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  1. Parte da prolífica parceria entre Lina Wertmuller e Giancarlo Gianini, "Mimi Metalúrgico" é um filme que me surpreendeu. Digo surpresa porque confesso que não sou familiarizado com esta filmografia, portanto não esperava o tom satírico e jocoso quando li a sinopse. Mimi é um operário na Sicília que durante eleição local resolve votar no candidato do Partido Comunista em detrimento do candidato da Máfia. Ele é descoberto e resolve fugir para Turim. No entanto, ele também não escapa aos olhos dos capos no norte. Ele deixou sua mulher para trás e em Turim se apaixona por uma ativista meio trotskista, meio perdida e virgem. Esta sequência muito poderia ser parte de um drama, mas a condução é feita de maneira cômica, talvez porque a linha entre a comédia e a tragédia é genuinamente tênue. Inclusive, Gianini tem feições que me lembram muito o Carlitos de Chaplin, aquela cara meio cão-sem-dono, mas aqui sendo vivido pelo típico macho italiano. Algumas ideias e sequências são muito boas, como a maneira de marcar como são as mesmas pessoas que controlam a política, a polícia e a religião; a troca de gestos entre os dois enamorados em Turim no meio da rua; e a briga no sul, em que fica claro que não há convicções políticas ou morais quando se ganha um par de chifres.
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  2. Eu achei que a Abbie Cornish fosse se tornar alguém que frequentemente apareceria em filmes deste quilate, mas ela sumiu
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  3. 352) É pena, mas não encontrei dois dos curta-metragens de Jane Campion, feitos entre 1984 e 1985, então revi o lindo "Bright Star"/ "O Brilho de uma Paixão", de 2009, e foi muito bom vê-lo com a filmografia dela toda na cabeça, já que se trata do último longa dela. Conta a breve história de amor entre o poeta inglês John Keats - um ícone do Romantismo - e sua vizinha, antes de ele morrer de tuberculose. Em quase todos os filmes dela, os homens abusam das mulheres. Mas aqui o sofrimento da protagonista aparece em outro diapasão: involuntariamente. É que, como todos sabemos, "love hurts", baby! O filme é competente para sair da simples história de amor para algo maior, ilustrar como o Movimento Romântico se aproveitou da oportunidade histórica em que os movimentos do coração puderam ganhar importância, para se incorporarem definitivamente na Literatura, e outras artes, como um estilo. A jovem, vivida com graça por Abbie Cornish, era também nitidamente mais forte do que o poeta. Mais forte fisicamente, mas também mais determinada, confiante, direta. É ela quem toma a iniciativa amorosa, quem o procura. O que mostra mais uma vez um traço do feminismo de Campion, mas, como assinalei, com sutileza, com elegância, não é nada sublinhado, lacrador. A Fotografia é lindíssima, superromântica, de autoria do australiano Greig Fraser, que ganhará o Oscar por "Duna". Não dá pra acreditar como esse filme tão delicado foi esnobado em 2009, a troco de "Precious", "A Última Estação", e outros filmes vulgares. Sua única indicação a prêmios e ao Oscar foi para o lindo Figurino de Janet Patterson, que consegue lentamento mudar o estilo da protagonista, uma estudante de moda, tornando-a mais simples em suas vestes, ao se apaixonar pelo pobre poeta. É trabalho de quem sabe das coisas: Imitamos quem amamos. Então é isso, tendo visto tudo o que é disponível, meu ranking Jane Campion fica assim: 1) "O Piano"; 2) "Um Anjo em Minha Mesa"; 3) "Bright Star"; 4) "2 Friends"; 5) "Retratos de uma Mulher"
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  4. Só o Radiohead mesmo...que clipe!!!! Participação do Guy Pierce.
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