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Forum Cinema em Cena

Mozts

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  1. O primeiro é tão... Homoerótico mas "no armário", afinal nos anos 80 não ia colar bem para um filme desse, até por que a "don't ask, don't tell" ainda era regra.

     

    Aposto que agora, décadas depois, algum personagem recorrente assumiu, vai ser que nem LeFou no Beauty and The Beast.

  2. Isso aí é uma tentativa da Sony de reforçar a própria posição na negociação com a Marvel.

     

    Quando acabar o contrato, ambas empresas voltam pra mesa de negociação. A percepção agora é de que a Marvel salvou o personagem e a empresa nipônica. Mas se Venom for um hit, eles falam para Marvel "Nos não precisamos de você, mas vamos negociar" ao invés de "por favor conserte o Spider-Man".

  3. Ví o filme. Queria muito ter visto no cinema, ainda mais agora que ví em casa, com sonzinho miado para não acordar ninguém. No cinema, com o som forte e telona, deve ter sido massa. Animado para ver o que vai acontecer com esse Monter-verso. O filme cai no pecado de querer apresentar vários demográficos, incluindo a Tian Jing pro mercado Chinês, isso faz com que o filme fique espalhado, somente na superfície, Brie Larson tem uma câmera e só nisso se estende a sua pessoa. Impressão que tenho é que o roteiro tinha metade dos personagens, aí veio o estúdio e adicionou o resto para tentar valorizar bilheteria. Isso dito nenhum deles é irritante e vão bem com o fluxo do filme, que é de fato do Kong.

    Visualmente é muito bom. Jogo de câmera legal, edição as vezes atrapalha um pouco - mas nunca na ação. CGI também é massa, mesmo com a grande quantidade nunca me tirou do filme.

    Meu maior negativo mesmo é com a terrível aberração cromática, sempre presente. Estragou a fotografia. E pior que isso foi provavelmente adicionado na pós-produção, pois duvido muito que veio de fato das câmeras.

    Animado pro Godzilla 2 e Godzilla vs King Kong.

  4. Ví ontem e gostei bastante. LEGO Batman é um longa cheio de nostalgia e saudosismo armado e preparado.

     

    Falta aquele passo saudável e narrativa legal do Lego Movie, ou de outras grandes animações Pixar/Disney, mas é um filme muito engraçado. Tem número de referências por minuto que o Capitão perderia a cabeça. Elas vão além do Batman ou DC e atingem até outros cantos do cinema. A mais estranha foi uma referência a um filme B cult dado como um dos piores já feitos. Devo ter perdido boa parte dos easter eggs pois eles vêm em enorme abundância e velocidade.

     

    O passo do filme é totalmente ultra-mega-turbo rápido. As coisas se atropelam bastante especialmente no começo. O filme merecia ter sido 2 horas com exatamente mesmo roteiro e estrutura. Ouso dizer que o LEGO Batman se comporta como um episódio de desenho animado de televisão para molecada, apenas modificado ao formato longo. As "pontas" são introduzidas rapidamente e com clareza infantil, desprovidas de sutileza, e resolvidas da mesma forma.

     

    É um tanto corajoso como interpretam Batman aqui. Digam o que quiser do Bat-affleck do Snyder e como ele é "dark" e o escambau, ele jamais descuidaria ou desvalorizaria o Alfred, e cacete de agulha, Lego Bats faz isso. Se tem uma coisa que esse filme acerta em cheio - e diria que tem várias - é arrogância do Bruce Wayne.

     

    Meu pior e mais grave negativo é que o filme não é, de fato, no universo "LEGO". Toda aquela "mitologia" do LEGO Movie, os Master-Builders, os "reinos" (que poderiam muito ter sido os universos paralelos dos quadrinhos...), estão ausentes e são substituídas por cross-overs com outros materiais da Warner, para ser mais específico, Godzilla e King Kong, Lord of The Rings e Harry Potter. Como se não bastasse se distanciar do LEGO Movie, LEGO Batman também quebra a quarta parede ativamente, algo que seu predecessor não fez.

     

    A animação é de cair o queixo, ainda que ocasionalmente poluída por "efeitos visuais".

     

    Adendo que o filme é totalmente apaixonado pelo Adam West e isso se torna um tanto mais forte agora que o Bright Knight faleceu.

  5. Pessoalmente eu teria feito um negócio bem "sisudo".

     

    Ares seria um grandalhão de armadura. Armadura prática, talvez com uma pincelada CGI para facilitar os stunts. Imagina o Montanha do Game of Thrones com uma armadura digna de um deus. Ele e Wonder Woman brigariam na porrada, na mão, no chão, com arte marcial, Ares brigaria com jeitão bastante "de perto", chegando no agarre, jogando no chão, quase um judô ou luta grego-romana, tentando subjugar com o tamanho e força. Nada de kamehameha, raio laser, briga de cavaleiros do zodíaco ou seja lá o que estava acontecendo.

  6. Poxa vida, um talento desse merecia fazer mais 200 filmes...

     

    Sempre ví o Day Lewis como um sujeito peculiar tanto quanto é extraordinário, mas por que anunciar o abandono completamente assim? Não quer atuar, não atua ué... Qual propósito de um anúncio?

  7. ... E filme perdeu os diretores. Lord & Miller saíram do projeto.

     

    Kathleen Kennedy, presidente da LucasFilm:

     

    "Phil Lord and Christopher Miller are talented filmmakers who have assembled an incredible cast and crew, but it’s become clear that we had different creative visions on this film, and we’ve decided to part ways. A new director will be announced soon.” 

     

    http://www.starwars.com/news/a-message-from-lucasfilm-regarding-the-untitled-han-solo-film

     

    giphy.gif

  8. Nota-se também que o filme custou menos que MoS ou BvS, bem menos. Wonder Woman custou "somente" 149 milhões, BvS custou 100 milhões a mais que isso (250Mi) e MoS 220Mi. Venho falando isso faz tempo. Warner (ou o Zack Snyder) precisava aprender a fazer filmes com menor orçamento, abaixo de 200 milhões e não acima.

     

    Na verdade não é só Warner, acho que blockbusters no geral estão ficando muito caros. Por consequência, as bilheterias precisam ser maiores e estúdios tem forçado mais dinheiro dos cinemas (diminuindo sua parcela da bilheteria), o que causa o aumenta no preço dos ingressos acima da inflação e o surgimento de cinemas "gourmet" estilo IMAX, XD, 3D, D-Box e etc para justificar ingressos de 60 reais...

     

    Espero que continue nesse "regime". Filmes não precisam custar 250 milhões.

  9. Especulação curiosa que o Jeremy Jahns (do YT) comentou:

     

     

    E se o gás da Dr. Poison - que Danny Houston usa até para brigar com Wonder Woman - for a base do venom usado pelo Bane ou do programa meta-soldado do Deathstroke??

     

  10. Visto. Na verdade fui ontem tentar ver, a sala estava lotada, o que me deixou feliz pois o cineco daqui precisa do empurrãozinho, acabei vendo hoje.

    Gostei. A coisa mais distinta desse filme em relação ao seu universo, coisa que o Feige entende bem e que de fato torna este melhor filme da DC, é que nossa protagonista tem um arco muito bem definido ao invés do constante Superman de MoS, da quimera estranha do BvS ou da galinha sem cabeça que é SS.

    A Princesa de Themyscira vai muito alem das referências e acaba se parecendo bastante com um certo Clark Kent. Não sei se isso se amarra no final de forma decente, qual foi o "ponto" ou a conclusão dessa ideia, mas tudo bem...

    Patty Jenkins faz um ótimo malabarismo tonal. O super-herói estilo Richard Donner com uma situação dura e madura. O filme não tem medo de mostrar sua versão PG-13 da guerra, merdas acontecem e Wonder Woman está lá. Este ponto em particular sinto falta em diversos filmes do gênero.

    Gadot tropeça aqui e acolá, consegue levar o filme no carisma no final das contas. O elenco em volta dela é muito bom, Chris Pine muito bem e não fica perdido, é um personagem com muito propósito, eu só queria mais Robin Wright e das Amazonas detonando exércitos.

    Ação interessante, seguindo um pouco aquela escola do slow motion, sem ficar demais. Exceção disso é o último set-piece, de CGI horrível e entorpecente, nada a ver com o resto do longa, chatisse sem tamanho, só faltou o raio azul apontando pro céu.

    Gostei muito do passo. Comumente acho os novos blockbusters corridos e mal cadenciados, novamente Patty Jenkins, a diretora sabe quando esperar, quando acelerar. São 2h21min e não ví passar.

    Sem piadas inapropriadas, mas notei uma edição falha nos momentos cômicos. Sei lá, timing tava fora.

    Gostei muito do figurino, dos cenários/locais, Themyscira, Londres, a trincheira, tudo muito natural. Novamente, exceto é pelo último set-piece renderizado no PS3.

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