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J. de Silentio

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    J. de Silentio reacted to Dook in Religião (#4)   
    Por que eu não sou um neo-ateu
     
    Por Renan Felipe
     
    Alguns ficam confusos com a minha posição quanto à religião. Alguns chegam a pensar que sou católico e quando digo que sou ateu se assustam. Isto porque não me engajo em militância ateísta, não me identifico com os “neo-ateus” e acho a antirreligião uma babaquice que vai contra os princípios de liberdade individual ao culto, à associação e à expressão.
    Sou um ateu despreocupado. Não me preocupo se as pessoas adoram Javé, Allah, ou Iansã. Isto não é relevante para mim. Deuses não são relevantes para mim. Eu os desconsidero em toda e qualquer atividade cotidiana da minha vida. Penso que a religião é um hábito, uma tradição da maioria das pessoas, embora hajam aqueles que de fato tenham e vivam a fé.
    Tive minha fase de contestação da religião e de “neo-ateísmo”, mas nunca tive uma oposição forte à “rebeldia” inicial por causa da educação que minha mãe, descrente, me deu. Por isso acho muito infantil o modo como se portam hoje ateus de mais de 20 anos na cara que parecem pré-adolescentes com oxiúros. Por isso listei dez razões para que você, ateu level 1, não seja um neo-ateu por muito tempo.
     
     
    1. Ateísmo não é diploma
     
    Descobriu que é ateu ontem? Ótimo. Não precisa usar as palavras “lógica”, “razão” e “argumento” cinco vezes por frase. O fato de ser ateu não te faz mais inteligente, melhor informado ou maior conhecedor da ciência. Na verdade, grandes gênios da humanidade foram crentes até o final de suas vidas e grandes nomes da ciência hoje continuam sendo crentes. Considere que ateísmo, apesar de não ser recente, é uma filosofia minoritária entre as pessoas. A maioria das pessoas é crente e não deixa de desenvolver habilidades fantásticas por causa disso.

    O grande problema dos neo-ateus é justamente o proselitismo. A maioria está recém se descobrindo como ateu e precisa se afirmar de um jeito ou de outro. O resultado é um púbere falando besteira e ofendendo os outros porque acha que é um iluminado que descobriu a verdade.
     
     
    2. Religião não é doença
     
    O neo-ateu acha que foi milagrosamente curado, e acredita que deve curar os outros “doentes”. Insiste que a religião é um mal no mundo e que ela precisa ser eliminada. Na sua cabeça, a religião é instrumento de poder, de dominação, de enganação, etc.
    Iludido pela novidade, embarca numa verdadeira pregação do Devangelho. É um dever moral fazer o maior número possível de desconversões.

    Não sabe portanto que a religião nunca foi o mal, e sim a repressão religiosa. Repressão religiosa é feita de religião para religião e de ideologias políticas para religiões em geral. Quando sustentamos que a religião é um mal a ser eliminado, estamos perpetuando justamente a repressão religiosa.
     
     
     
    3. Ignorância não é força
     
     
    Caindo na ilusão de que tudo que é contra a religião é “científico”, o neo-ateu pensa que crer em figuras do “ateísmo” é um tipo de ceticismo ou livre pensamento. Repete ipsis literis as besteiras de Sam Harris e Richard Dawkins sem considerar se estas pessoas estão habilitadas para discutir o assunto ou se o que dizem é lógico e faz sentido. Acreditar no que diz Dawkins sobre Teologia é como acreditar no que diz Craig sobre zoologia. Ambos podem emitir opinião sobre o assunto, mas nenhum está qualificado para discuti-lo com propriedade. Dawkins é um excelente zoólogo, e só isso.

     
    Para deixar o estado de credulidade do neo-ateu, é necessário que ele entenda que o ateísmo é uma postura filosófica como as outras, que precisa ser estudada se pretende levá-la à sério. Não se pode discutir religião sem entender religião. E entendê-las não através de esteriótipos desenhados por aqueles que as atacam. Sem conhecer os argumentos do outro lado, jamais se pode ter segurança e convicção da própria posição, mas sim uma opinião escorada na credulidade, como a de um crente fanático sem conhecimento da própria doutrina religiosa.
    É mais fácil ler críticas contundentes à religião em autores que escreveram há séculos como Locke, Paine e Mill, ou até religiosos como Erasmo de Roterdã, do que nos livros de comédia e ficção de nova seita antiteísta.
     
     
    4. Antiteísmo não é ateísmo
     
    Chame como quiser: neo-ateísmo, ateísmo militante, humanismo secular, fundamentalismo ateu, etc. Antiteísmo não é ateísmo. Ateísmo, com prefixo -a-, indica uma ausência: ausência de crença, de religião, de deus ou deuses. Um ateu não acredita que deuses existem (ou acredita que deuses não existem, dá na mesma), e não segue religião teísta alguma. É só isso. Ateísmo acaba aí.
    Hoje em dia pouca gente pensa nisso, mas um ateu poderia acreditar em espíritos, forças sobrenaturais e planos não-materiais. É suficiente para ser ateu que não se acredite em divindades. Nada impede a existência de um espiritismo ateu, por exemplo. De fato, existem até religiões ateístas como o positivismo (religião da humanidade), o humanismo, a cientologia, etc.
    Antiteísmo é oposição às religiões teístas e ao pensamento teísta. Na prática, significa que o antiteísta acredita que a religião e a crença em deuses são um mal a ser eliminado. O antiteísmo é portanto tão intrusivo quanto uma religião expansionista, já que busca a conversão. Ou, neste caso, a “desconversão”.
     
     
    5. Se fosse para pregar, eu seria crente
     
    O antiteísta não se contenta em pregar que a religião é nociva e (des)converter os outros para a sua seita. O neo-ateu também se congrega em igrejas, virtuais ou não. Eles se juntam em congregações como a ATEA, a Liga Humanista Secular, etc.
    Se fosse para pregar, ter liturgia, ir numa congregação e ter discurso oficial, eu seria crente. Qual o sentido de se congregar em torno de uma descrença? É como juntar pessoas num clube de não-torcedores do Flamengo, ou numa associação de não-moradores da Vila Cruzeiro. É óbvio que as associações se dão em razão de características comuns e positivas: torcedores do Flamengo e moradores da Vila Cruzeiro. Anticomunistas se associam, antifascistas se associam, anticapitalistas se associam. No caso dos neo-ateus, são antiteístas e antirreligiosos se associando em prol de uma doutrina política antirreligiosa.

    O que não falta é religião ateísta. Desde as mais respeitáveis e milenares como Budismo, Taoísmo e Confucianismo às mais recentes e cientificistas Religião da Humanidade, Culto da Razão, Cientologia, etc. É inevitável: quanto mais ateus dogmatizam o próprio pensamento para combater religiões e quanto mais incentivam o “ateísmo organizado”, mais os “ateus” entram em esquemas prontos que formatam seu pensamento numa doutrina religiosa. Se religião fosse um problema, antiteísmo não teria virado uma.
     
     
    6. O antiteísmo tem um passado imundo (e um presente também)
     
    Toda perseguição religiosa trouxe efeitos devastadores quando tomou o poder político. Da Guerra Cristera provocada por Plutarco Elías Calles no México aos verdadeiros massacres cometidos na União Soviética, na China, na Albânia e em todo lugar onde o comunismo se instalou ou tentou se instalar, podemos tirar a lição de que o sectarismo ateu não é menos nocivo que o religioso.
    Se neo-ateus acham que podem julgar cristãos por causa das Cruzadas ou da Inquisição, desconhecem que a militância ateísta fez coisa semelhante em lugares onde crentes foram fuzilados e a religião, proibida.

    Palden Choetso, monja budista, suicida-se por auto-imolação em protesto contra a repressão religiosa e a ocupação chinesa no Tibet. Protestos deste tipo são frequentes, mas pouco reportados pela mídia.
    É difícil calcular quantas foram as mortes decorrentes da repressão à religião. Mas podemos citar alguns eventos desagradáveis decorrentes dela:
    A Guerra Cristera provocada por Plutarco Elías Calles, que matou mais de 30 mil cristeros e 50 mil soldados federais.
    O massacre de religiosos pelos republicanos espanhóis durante a Guerra Civil Espanhola que totaliza umas 6,8 mil pessoas.
    Campanhas de “reeducação” e campanhas “anti-reacionárias” do Partido Comunista Chinês durante o governo de Mao Zedong. Um exemplo é a Revolução Cultural que matou cerca de 500 mil pessoas, o que inclui muitos religiosos já que a China era e é um Estado Ateu.
    Os expurgos socialistas na Mongólia para erradicar o Lamaísmo, que custaram entre 30 mil e 35 mil vidas.
    A repressão religiosa do governo de Enver Hoxha na Albânia.
    A repressão comunista no Camboja, que mandou para os campos da morte Chams (cambojanos muçulmanos), cambojanos cristãos e monges budistas.
    As campanhas antirreligiosas da União Soviética de 1917-1921, de 1921-1928, 1928-1941, de 1958-1964, e de 1970-1990, cujo número de vítimas não é conhecido.
    A completa repressão religiosa na Coréia do Norte, que impôs o culto ateísta ao Estado (Juche).
    A repressão religiosa por Estados Ateus como a República Popular da China, o Laos, o Vietnã, e a Coréia do Norte, que resiste até hoje.

    7. O neo-ateísmo desrespeita a liberdade de pensamento
     
    Longe de ser um grupo aberto ao diálogo, os neo-ateus são combativos e desrespeitosos. Não admitem diálogo: para eles a religião é uma enganação, e um mal a ser extirpado.
    Nesta posição, sua reação é o fechamento ao debate. As verdades estão evidentes e as peças estão dispostas no tabuleiro: de um lado os religiosos fanáticos, do outro os iluminados defensores da razão e da ciência. Incapaz de um diálogo interreligioso, ele resume sua linguagem à mera afronta à doutrina religiosa que escarnece. Não dialoga: xinga; não argumenta: faz deboche; não aceita negociação: ou você está do lado da razão ou você é um crente que precisa ser desiludido.

    Não havendo espaço para diálogo, o objetivo dele é um só: calar a boca dos crentes. Ele quer que retirem as cruzes dos tribunais, que retirem a palavra “Deus” da Constituição e das notas de real, que se acabe com o ensino religioso, que se proíba os crentes de manifestar publicamente a fé ou divulgar as suas opiniões e a sua ideologia na mídia. Combatem, assim, não só a liberdade de culto como também a liberdade de expressão.
     
     
    8. Darwin não é deus e ciência não é religião
     
    A mentira mais repetida por e para neo-ateus é que religião é inimiga da ciência. É claro, se você fingir que a comunidade científica ocidental não nasceu dentro da Igreja Católica e que todo o sistema universitário ocidental não é baseado num modelo acadêmico estabelecido pela Igreja.
    Outra idiotice é militar pelo evolucionismo como se fosse a corporificação da ciência e da razão. Uma teoria científica, válida hoje, pode estar refutada amanhã. O que farão se o evolucionismo for posto em cheque? Admitirão que militavam por uma mentira ou vão cair na real, que não existem “fatos científicos”, verdades incontestáveis? Outra é atacar ad nauseam o criacionismo como se todo cristão fizesse interpretação literal do Gênesis, e esquecendo que quem formulou a teoria do Big Bang era um padre. Um indivíduo pode perfeitamente ser crente e lidar com ciências sem problemas.

    Típicos crentes anti-ciência: Pascal, Descartes, Newton, Mendel, Faraday, Lamaître e Schrödinger.
    O pior não é ver alguém militar pelo “evolucionismo”, mas ver que o mesmo sujeito não entende a Teoria da Evolução: diz que “animais passam por mutações” ou que “o homem descende do macaco”. Para piorar, louva este ou aquele cientista e sua teoria como se fossem santos e padroeiros da ciência. Darwin, Newton e Einstein foram importantes, mas fazer desta pessoas e de deturpações de suas teorias uma bandeira de militância é idiota, deturpa a visão das pessoas da ciência, tornando-a cada vez mais impopular entre crentes.
    Por fim, o cientificismo. A idéia idiota de derivar padrões morais da ciência. A ciência, assim como a filosofia e a religião, tem um escopo, um campo limitado de atuação. Ciência serve para descobrirmos coisas novas e acumular conhecimento, e não ditar como devemos empregar o conhecimento. Podemos usar energia nuclear para iluminar cidades inteiras ou para fazer armas de destruição em massa. O que determina o que fazer com os avanços científicos depende de um padrão moral extrínseco à ciência: vem de uma doutrina política, filosófica ou religiosa.
     
     
    9. O ateísmo não propõe coisa alguma
     
    Você propõe alguma coisa? Fale por si. O ateísmo não propõe coisa alguma. Ateísmo é não acreditar em deuses e religiões teístas. Ponto. Qualquer coisa além disso é parte de uma doutrina, ideologia e filosofia pessoal sua. Não existe medida científica para o bem e o mal e não vai ser você quem vai inventar.
    Se você defende a política X ou Y, você fala de um conjunto de idéias políticas suas. Ateísmo é outra coisa.
     
     
    10. O antiteísmo sabota a causa da razão.
     
    Qual o sentido de difamar algo que não existe? Que tipo de pessoa escreve livros, faz vídeos e dá palestras para criticar algo que não existe? Das duas uma: ou esta pessoa quer ganhar dinheiro de trouxas, ou ela está conduzindo uma cruzada contra a lógica. Você conhece alguém que escreve livros ou faz vídeos para contestar a existência de duendes, de fadas do dente, do coelhinho da páscoa ou do papai noel? Então porque seria menos ridículo alguém que escreve para contestar a existência de deuses ou espíritos?

    Dentre os males causados pelo neo-ateísmo, podemos mencionar:
    Emperra o diálogo interreligioso.
    Inculca nos crentes o ódio pela ciência, em vez de estimular a sua apreciação.
    Deturpa as ciências pela propagação de versões caricaturizadas de teorias científicas.
    Cria um tumulto em torno de um ente que não existe, provocando mais militância de ambos os lados.
    Desvia o foco do estudo das ciências de questões mais proveitosas para questões que tem pouca aplicação prática.
    Pseudoceticismo: fomenta a blindagem cerebral ao aceitar credulamente qualquer coisa com o rótulo de “científica” e ao rejeitar qualquer coisa com o rótulo de “religiosa”.
    Dogmafobia. O medo de ter princípios morais e fazer o julgamento da realidade com base em princípios, em vez de fins. O resultado é que o sujeito ataca qualquer coisa “moral” e defenderá qualquer coisa imoral que tenha a pecha de “científica”.
    Tornar-se um pé no saco. O sujeito começa a evitar igrejas, grupos de amigos, foge quando alguém reza antes do almoço, critica até a avó porque ela lê a Bíblia, quer discutir com pastor, etc.

    Conclusão:
     
    Se você ainda está na fase de contestar os dogmas, mitos e tradições religiosas da sua sociedade para afirmar-se, esqueça esta militância. O ateísmo não é um fenômeno novo, não apresenta nenhum tipo de avanço ou progresso da sociedade moderna. É mais provável que ele seja anterior a qualquer religião que tenha existido, e é portanto mais antigo do que qualquer tradição religiosa. Não se preocupe em desconverter as pessoas, preocupe-se em transmitir os valores que tornam a sociedade melhor: a tolerância, o diálogo, a liberdade individual, a liberdade de expressão. As verdades, “científicas” ou não, cedo ou tarde vão sendo descobertas.
     
     
    Fonte: http://direitasja.wo...ou-um-neo-ateu/
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    J. de Silentio reacted to Minduim in Blu Ray - Catálogo e Edições Especiais   
    Lançamentos nacionais
     

     

     

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    J. de Silentio reacted to Big One in The Dark Knight Rises (2012)   
    Aí sim hein..
     
     
    DVD/Blu-ray do último BATMAN podem incluir versão do diretor
     
     
    De acordo com o site Nuke The Fridge, o DVD e Blu-ray de Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge podem conter uma versão do diretor e também uma cena deletada, envolvendo a origem do vilão Bane.
     
    Cenas adicionais de Liam Neeson como Ra’s Al Ghu também podem ser colocadas na série de extras que a Warner Bros. planeja. Por enquanto, as informações carecem de confirmação.
     
    Se a versão para home vídeo do último Batman realmente apresentar material extra, será um fato inédito na franquia de Christopher Nolan. Tanto Batman Begins quanto O Cavaleiro das Trevas não possuem tais "mimos".
     
    Recentemente, a conclusão da trilogia ultrapassou a barreira de US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais.
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    J. de Silentio reacted to Lady Sicarius in The Dark Knight Rises (2012)   
    É um trecho de "Um conto de duas cidades" de Charles Dickens. "Vejo uma linda cidade e um povo brilhante surgindo do abismo[...]Vejo as vidas pelas quais doei a minha vida, serenas, úteis, prósperas e felizes[...] Vejo que tenho um santuário em seus corações, e nos corações de seus descendentes, por várias gerações.[...] O que faço hoje é muito, muito melhor do que tudo quanto já fiz. E a paz que tenho hoje é muito, muito maior do que a paz que jamais conheci.”
     
    A propósito, neste final de semana, o filme ultrapassou 1 bi de doletas mundialmente.
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    J. de Silentio reacted to Indiana Jones in The Dark Knight Rises (2012)   
    Calma lá. Eu vi De Volta para o Futuro nos anos 2000 e gostei dos filmes, sem nenhuma nostalgia. Tem uma diferença brutal entre gostar de uma obra com culto nerd, mas por seus méritos artísticos, e gostar só por causa das nerdices. É o que ocorre com aqueles fãs imbecis de Star Wars e Star Trek que se vestem como os personagens e só assistem a esses filmes. Se eu gosto de algum filme "nerd" é devido à sua qualidade como Cinema. Duvido que esses fãs que já viram Star Wars umas 500 vezes (e poucos filmes além desses) tenham reparado em técnicas de montagem e fotografia dos filmes, por exemplo. Filmes "nerds", como Jurassic Park, sobreviveram à minha maturidade por terem qualidade enquanto Cinema, não por serem meramente cool/nerd.
     
    Eu gostava de bobagens do naipe de Independence Day quando era pré-adolescente. Hoje eu posso até ver filmes como esse como diversão imbecil, sem maiores pretensões. Posso até gostar de ver o filme, mas dizer que ele tem qualidade é outra história. E é esse o problema dos ditos "nerds" e seus tops de melhores filmes incluindo Transformers, TDKR e The Avengers. Só uma dica aos nerds: vejam mais filmes antes de escreverem asneiras. Ou parem de se masturbar tanto, sei lá (sair à noite ajuda também pô... ).
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    J. de Silentio got a reaction from Big One in The Dark Knight Rises (2012)   
    Não faz esse tipo de comparação que vão soltar a pérola que o Atala é mais fast-food que o McDonalds porque este se assume como tal...
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    J. de Silentio reacted to Minduim in Blu-ray - Aquisições   
    Na CD Point em Pré-venda:
     

     
    Acredito que recebo na semana que vem !
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    J. de Silentio reacted to Indiana Jones in The Dark Knight Rises (2012)   
    Tenho consciência de que meu post pode parecer pretencioso, esnobe, elitista, arrogante, virgem, intelectualóide e os diabos, mas pelo menos leiam antes de falarem bobagens. E garanto que estou simplesmente expondo meu pensamento da melhor forma possível, sem me enquadrar em nenhum dos adjetivos que citei. Pelo menos é essa a minha intenção.
     
    Umberto Eco escreveu várias obras sobre a interpretação da arte. Em seus primeiros trabalhos, defendia que as interpretações são infinitas (estou resumindo seu pensamento de acordo com minhas memórias, se tiver algum erro me corrijam, mas sem fundamentos ctrl c + ctrl v da Wikipedia). A obra de arte se desprendia do autor e estava aberta a toda e qualquer intepretação que fosse possível extrair dela. Depois de alguns anos, um intelectual imbecil publicou sua interpretação de uma obra de Eco (O Nome da Rosa, salvo engano), que consistia em uma porcaria absurda, distorcendo de forma inacreditável TUDO que estava no livro. Eco, chocado, veio então aprimorar sua teoria, que não estava óbvia aos olhos (e mentes) de todos que a conheciam. As interpretações válidas são várias. A "A" seria a do autor, mas esta não é mais ou menos válida do que a "B", C, D ou E. O problema é quando ignoram o objetivo do artista de tal forma que a pessoa parece ter tido contato com outra obra, completamente distinta, tamanho é o excesso de masturbação intelectual. É a interpretação Z.
     
    Se preocupar com firulas e dizer que elas estragam um filme ou ignorar o todo de uma obra, analisando cenas isoladas e ignorando o que gosta (ou não gosta), são atitudes imbecis que se aproximam da tal interpretação Z (ou M , ou P, o que já é longe demais). Qual a dificuldade de analisar um filme como Os Vingadores e Ressurge? "Gostei mais de um que do outro, mas não quero expremer muito meu cérebro. Vou ignorar os erros ou os acertos de Os Vingadores ou Ressurge que me convirem e vou mandar um comentário escroto nerd-virgem cheio de ódio". Caceta, Os Vingadores são um filme vendido, cheio de propaganda e decisões nada arriscadas, para agradar a toda a família. Não tem como interpretar algo mais profundo nisso. Não gera nenhuma discussão mais profunda ou uso da área cinzenta do cérebro. Díficl ver isso?
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    J. de Silentio got a reaction from Dook in Religião (#4)   
    É igualmente uma tristeza ler um post assim.
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    J. de Silentio got a reaction from Indiana Jones in The Dark Knight Rises (2012)   
    "Se um livro e uma cabeça se chocam e um dos dois produz um som como se estivesse oco: é sempre o livro?"
     
    Pompa de cult, pretensão, blablablá são ideias pré-concebidas que já estavam com vocês antes mesmo de ver o filme. Isso tem a ver mais com sociologia ou psicologia da arte do que com Cinema.
     
    Basta lembrar do caso do dublê mais infantil e mais abicharado do REF que disse que o fato do Bane segurar seu casaco era um defeito do filme.
     
    Não, não é. É apenas uma viadagem sua se incomodar com isso; tem todo o direito, claro. Só não venha nos arrotar seu preconceito como uma verdade válida para todos.
     
    Basta lembrar do sujeitinho que disse que o Nolan era bom mesmo como produtor (porque no filme do seu herói amado essa é a função dele). Se não é recalque, é o quê?
     
    O Soto, por exemplo, disse que tem uma lista enorme de filmes mais interessantes para ver antes de perder tempo com TDKR. Pode ser verdade, sem dúvida. Mas por que perder tempo dando essa "satisfação" aos "fãzóides" do Batman na página dedicada ao seu filme? Isso não soa como provocação, bem infantil, aliás, bem "Avengers", se me permitem? E sendo provocação, não implica em má-vontade antes mesmo de ver TDKR? Vai ser com efeito realmente difícil ele apreciar a obra se for assistir com essa pré-disposição negativa.
     
    Assim, retomo a frase do início parafraseando-a um pouco: "Se um filme e uma cabeça se chocam e um dos dois produz um som como se estivesse oco: é sempre o filme?"
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    J. de Silentio got a reaction from Indiana Jones in The Dark Knight Rises (2012)   
    Não faz esse tipo de comparação que vão soltar a pérola que o Atala é mais fast-food que o McDonalds porque este se assume como tal...
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    J. de Silentio got a reaction from Dook in The Dark Knight Rises (2012)   
    Não faz esse tipo de comparação que vão soltar a pérola que o Atala é mais fast-food que o McDonalds porque este se assume como tal...
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    J. de Silentio got a reaction from Jorge Soto in The Dark Knight Rises (2012)   
    Não faz esse tipo de comparação que vão soltar a pérola que o Atala é mais fast-food que o McDonalds porque este se assume como tal...
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    J. de Silentio got a reaction from Big One in The Dark Knight Rises (2012)   
    "Se um livro e uma cabeça se chocam e um dos dois produz um som como se estivesse oco: é sempre o livro?"
     
    Pompa de cult, pretensão, blablablá são ideias pré-concebidas que já estavam com vocês antes mesmo de ver o filme. Isso tem a ver mais com sociologia ou psicologia da arte do que com Cinema.
     
    Basta lembrar do caso do dublê mais infantil e mais abicharado do REF que disse que o fato do Bane segurar seu casaco era um defeito do filme.
     
    Não, não é. É apenas uma viadagem sua se incomodar com isso; tem todo o direito, claro. Só não venha nos arrotar seu preconceito como uma verdade válida para todos.
     
    Basta lembrar do sujeitinho que disse que o Nolan era bom mesmo como produtor (porque no filme do seu herói amado essa é a função dele). Se não é recalque, é o quê?
     
    O Soto, por exemplo, disse que tem uma lista enorme de filmes mais interessantes para ver antes de perder tempo com TDKR. Pode ser verdade, sem dúvida. Mas por que perder tempo dando essa "satisfação" aos "fãzóides" do Batman na página dedicada ao seu filme? Isso não soa como provocação, bem infantil, aliás, bem "Avengers", se me permitem? E sendo provocação, não implica em má-vontade antes mesmo de ver TDKR? Vai ser com efeito realmente difícil ele apreciar a obra se for assistir com essa pré-disposição negativa.
     
    Assim, retomo a frase do início parafraseando-a um pouco: "Se um filme e uma cabeça se chocam e um dos dois produz um som como se estivesse oco: é sempre o filme?"
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    J. de Silentio reacted to Cremildo in Blu Ray - Lançamentos   
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    J. de Silentio reacted to Cremildo in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    FILHA DO MAL O sujeito que dirigiu esta fita de orçamento mínimo compreende algumas noções básicas para quem almeja amedrontar o público de imediato: o valor de imagens chocantes (corpos distorcidos, mutilações, olhos esbranquiçados), o aproveitamento espacial dos cenários (propiciando tensão entre o primeiro e o segundo planos) e o papel inquietante do silêncio (tanto como preâmbulo para um pulo quanto para dilatar o suspense). O domínio desses elementos, aliado ao emprego eficiente do estilo narrativo found footage/pseudo-documental, poderia justificar uma recomendação entusiástica para aficionados do gênero não fossem algumas aleijantes maldições a diluir o sucesso da empreitada: diálogos repetitivos canhestros, atores inconvincentes (Andrade nada demonstra por trás de seus olhos; Evan Helmuth atua como se participasse de uma farsa cômica), rombos de lógica comportamental estapafúrdios (tirar uma moça possuída do hospital, coloca-la num carro e seguir ao volante mesmo com ela atacando?) até no contexto já irracional do filme e uma conclusão ao mesmo tempo anticlimática e carente de sentido (por que o demônio faria aquilo com seu hospedeiro?). Prós admiráveis e contras vergonhosos se entrechocam e anulam parcialmente uns aos outros, deixando para trás um potencial que teria sido alcançado por um roteirista dotado de bom-senso. 3/5
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    J. de Silentio got a reaction from Indiana Jones in The Dark Knight Rises (2012)   
    Cada comparação...
     
    Vamos arriscar também.
     
    "Os Vingadores" tem que ser, na analogia, algo colorido, assumidamente infantil (by Mosna), popular, midiático e nada sério, ou seja, descompromissado.
     
    A meu ver, o que se encaixa é isto:
     
    Os Vingadores = Restart.
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    J. de Silentio got a reaction from Big One in The Dark Knight Rises (2012)   
    Cada comparação...
     
    Vamos arriscar também.
     
    "Os Vingadores" tem que ser, na analogia, algo colorido, assumidamente infantil (by Mosna), popular, midiático e nada sério, ou seja, descompromissado.
     
    A meu ver, o que se encaixa é isto:
     
    Os Vingadores = Restart.
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    J. de Silentio got a reaction from Dook in The Dark Knight Rises (2012)   
    Quem começou é o culpado.
     
    Veredicto:
     
    Death by Exile.
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    J. de Silentio got a reaction from Dook in The Dark Knight Rises (2012)   
    Cada comparação...
     
    Vamos arriscar também.
     
    "Os Vingadores" tem que ser, na analogia, algo colorido, assumidamente infantil (by Mosna), popular, midiático e nada sério, ou seja, descompromissado.
     
    A meu ver, o que se encaixa é isto:
     
    Os Vingadores = Restart.
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    J. de Silentio reacted to Indiana Jones in The Dark Knight Rises (2012)   
    Poutz... Não tem como negar que Os Vingadores foram feitos para crianças (também), ao contrário do novo Batman. Não é nenhum demérito ou mérito de nenhum dos filmes, mas a abordagem do Nolan é mais sóbria e criativa que o produto (bacana) criado com o único intuito de gerar MUITA grana para a Marvel. Enquanto os filmes de Nolan tem uma ambição artística que é satisfeita pelo talento do diretor, Whedon é um empregadinho que não se arrisca em nada, entregando um arroz com feijão delicioso, mas nada mais elaborado. Tem uma diferença brutal na concepção artística dos dois diretores (se é que alguém pode chamar Os Vingadores de arte ou Whedon de artista...), apesar do alto orçamento dos dois filmes (o que não quer dizer porra nenhuma, contanto que o profissional faça seu trabalho da mesma forma que faria um Cidadão Kane, sem distinção entre filme comercial e arte, o que é um problema sério na indústria atualmente). Os TDKs do Nolan cumprem a função de dar lucro ao estúdio, mas também são obras de arte elaboradíssimas. Agradam a gregos e troianos, algo que a Marvel parece não saber fazer, já que continua apostando em histórias infantis e NADA audaciosas (por favor, sem comentários sobre a qualificação dos filmes no RT mou MC).
     
    Sobre os clichês, é um típico argumento falho de quem está começando a se aventurar no mundo marvilhoso do Cinema, mas eu perdoo. O problema não são os clichês, mas a forma como são utilizados. Tire os clichês dos filme de Sergio Leone, por exemplo, e não vai sobrar nada. Simples assim. A questão é o cara saber utilizar ou não os lugares comuns e convenções que existem há mais de um século no Cinema. E Nolan, apesar de suas falhas menores, sabe utilizá-los muito bem.
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    J. de Silentio reacted to Plutão Orco in The Dark Knight Rises (2012)   
    Também não vejo problema em usar uma referência da HQ e fazer outra coisa isto é ter liberdade criativa. Mas tem gente que não gosta. Normalmente alguns fãs de HQ que querem muita fidelidade ou uma fidelidade exagerada.
     
    Eu não quero ver Mary Jane sendo morta jogada da ponte do Brooklyn, só porque na animação ou quadrinho com Gwen Stacy isto acontece. A mesma coisa é Batman não é porque na HQ sua coluna foi quebrada mesmo que aqui isto vai ser representado. Até porque um filme tem limitações como tempo de desenvolvimento. E tem a questão que o “Questão”, disse a suspensão de crença. Se aceitaram que o cara pode pular com um tanque de toneladas em telhado em telhado, que um cara com metade do corpo com queimaduras de 3 grau pode ser capaz de fazer justiça com as próprias mãos. Ou ainda um cara vestido de morcego é capaz de fazer uma grande diferença em uma cidade repleta de gângsteres e mafiosos. Qual o problema de um cara que recupera de uma grave lesão em pouco tempo?
     
    Iguais aqueles indivíduos que vão ver um filme de ação e começa a dizer que mentirada vai começar e repara em tudo. Porra! Não é um documentário é uma obra de ficção “capitão óbvio”. A realidade está lá fora já no cinema temos e muito mesmo ficção e coisas fora de coerência e realidade para ser um espetáculo. Mas isto vai depender como se posiciona o filme ou que se propõe a lógica abordada. Muitos dizem que Nolan é realístico. E ele não é. Ele quer passar uma idéia de um projeto sóbrio e não fantasioso e não uma realidade nua e crua. Percebe a diferença?
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    J. de Silentio reacted to Alexander Bell in The Dark Knight Rises (2012)   
    Cara... tão disputando a tapa aqui o prêmio "Rubens Ewald Filho".
     
    Eu assisti ao filme 2 vezes e não reparei nesse lance do Bane ficar segurando a gola. Não tem pra quê se incomodar com isso. Creio que seja mais uma composição do personagem. Uma mera característica que o Tom Hardy ou o Nolan inventaram para o Bane.
     
    E fala sério, né... dizer que a versão inicial da voz do Bane é melhor, é muita má vontade. Vi o vídeo comparativo que postaram na página anterior e realmente a melhora é absurda. O único problema é que a voz do Bane nesse prólogo é diferente da voz dele durante todo o resto do filme. Parece o som saído de um rádio antigo, meio sintetizado.
     
    Todas as falas do Bane durante a primeira luta com o Batman são fodásticas, tanto pelo conteúdo, como pela entonação de voz e a dicção do ator. Tem um "ar" de Darth Vader nas falas do Bane.
     
    E tem mais.... Christian Bale disse que todos os diálogos filmados com câmera Imax precisam ser redublados (não apenas o Bane) por causa do barulho que ela faz.
     
    Se é pra falar mal... falem da morte da Talia.... muito bem satirizada no site que postaram aí. Vi muitas pessoas rindo no cinema nessa hora.
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    J. de Silentio got a reaction from Indiana Jones in The Dark Knight Rises (2012)   
    É o mesmo Pablo que não entendeu a personagem do Adrien Brody em "A Vila"? Só para saber.
     
    Agora falando sério. Na verdade, o Pablo sabe que não é fantasia do Alfred; ele só está especulando (no que outros diriam tratar-se de um caso sério de masturbação mental) se o filme não ganharia se houvesse dubiedade na cena, a exemplo do que ocorreu no final de "A Origem".
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    J. de Silentio reacted to Tensor in BATMAN - Era Nolan   
    Mas eu tenho total conciência disso, J. Mas mesmo games, quadrinhos, etc, muitos deles estão utilizando em suas mídias particulares fortes elementos cinematográficos, e que podem ser utilizados na telona não perdendo o impacto e maestria que causaram no seu material original. Quando peço um filme que se assemelhe a esses dois jogos (em alguns elementos) é pq vejo que esses elementos são muito cinematográficos e imagino que se dariam muito bem em um filme, e claro que além disso quero outros elementos cinematográficos inéditos que façam um material único, já que a simples transposição idêntica também não tem sentido.
     
    Mas não é qualquer jogo que acho foda que gostaria de ver em um filme. São rarissímos. Os Arkham estão entre eles.
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