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Forum Cinema em Cena

conan

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Posts posted by conan

  1. 7 minutes ago, Big One said:

    Gostaria de destacar aqui a atriz Sylvia Hoek que interpreta a Luv. Toda cena em que avisa aprece ela toma conta. Ela tem um quê da Rachel no visual. 

     

     

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     (SPOILER)

    Acho que o arco dela poderia ter sido explorado um pouco mais. No começo, prometia bastante. Era uma personagem bastante instigante. Mas da metade para frente, ela incorpora ares vilanescos de James Bond, e fica bem unidimensional. A parte em que ela pisa em determinado aparelho ficou bem "ó, como sou malvada! muahua" 

  2. 14 hours ago, Big One said:

    Blade Runner 2049 conseguiu a proeza de pegar um clássico cult e expandir seu universo. Embalado num visual e som espetaculares..

    Fiquei impressionado especialmente com o som e fotografia do filme  

    Com ritmo lento Blade Runner eh um filme a ser contemplado em cada passo, nota e fotograma. 

    Apesar de ter feito aquelas observações no post anterior. Gostei bastante também. Muito foda!!!

  3. Assisti! Muito bom! Mas alguns comentários negativos que a galera não apontou:

    - Trilha sonora muito pobre! Ao ponto de ser irritante com temas comuns (à la transformers em alguns momentos). E é intercalada por longos períodos silêncio. Isso é mais grave levando em consideração o trabalho magistral do Vangelis, presente durante todo o filme de 1982, sem ser cansativo e dando alma ao filme. Sem uma trilha sonora adequada, perde muito a ambientação.

    - Diálogos poderiam ser mais objetivos e menos monótonos. O mais irritante é todos falando no mesmo tom, quase sussurrando. O primeiro conseguiu expôr muito com diálogos mais certeiros. E algumas falas (e a forma como foram expressas pelos atores) entraram para a história do cinema. Não há o mesmo impacto aqui. O personagem do Jared Leto tenta esboçar alguma coisa, mas fica no nhé. 

    - Vilões fracos e desinteressantes. O primeiro filme era conduzido pela tensão entre protagonista e antagonista. E, na verdade, o verdadeiro gigante do filme era o personagem do Rutger Hauer, o Roy Batty. O arco dele complementava o arco do Deckard e Rachel. Neste novo, os vilões são caricatos e exercem uma função de fundo para a narrativa. 

    - O protagonista também não me prendeu. Eu não cheguei a me importar tanto com o destino do personagem

    - A premissa é interessante, mas não avança muito. Está certo que é mais um filme de investigação de que o primeiro foi, mas perde, com isso, um pouco da poesia e da tragédia do primeiro.

    Mas visualmente é uma das coisas mais belas que eu já vi no cinema. Sério. É talvez a visão de futuro mais palpável e crível já construída. A beleza das imagens pedia uma beleza igualmente arrebatadora da trilha. Mas não foi o que aconteceu. Mas tirando estes detalhes, é um grande filme. 

  4. Não diria que é a Hora do Pesadelo com os Goonies. Mas uma mistura de Stand By Me e Monster Squad.

    Acho que o terror podia ter sido mais assertivo em algumas partes. Me diverti muito mais com a sensação de comédia e aventura que com terror propriamente dito. As cenas de terror foram muito corridas na criação da tensão e desfecho (tirando a primeira envolvendo o Georgie). Podia explorar mais. 

    Mas bom que o filme de vez em quando dá umas surtadas, como a cena do cartaz do New Order atrás da porta e o slow motion da guerra de pedras. Ri pra caramba!! 

  5. Não é um filme assustador, mas é um filme delicioso. E o mais importante, tem alma e muita personalidade!

    Quero dizer, tem lá seus momentos de tensão. Mas a lembrança que fica depois é dos momentos de descontração. Diria que é mais uma refilmagem "espiritual" do Conta Comigo. A premissa é basicamente a mesma: um grupo de garotos que se une em busca do corpo de um menino desaparecido, enquanto isso eles têm que lidar com jovens brigões mais velhos e fugir dos adultos. Pennywise é só um detalhe ao fundo, representando (de modo mais palpável) os medos e inseguranças dos meninos (e menina).

    No livro e no seriado, o centro da narrativa era o Pennywise. A partir dele que o passado e o presente se conectavam. Mas como este filme optou por contar só a parte da infância, o paralelo se perde. E um pouco da narrativa se perde também.  Dá a sensação que ela não avança. Mas, tal qual o Conta Comigo, não é sobre o desenvolvimento da trama, mas mais das pequenas coisas, dos momentos vividos.

    O Pennywise está interessante e serve bem à proposta. Mas é exposto em demasia, de forma que, lá pelo final, parte da tensão se perde. Ele já não causa mais incômodo, apesar de ainda ser uma figura ameaçadora. (spoiler) Sobretudo na parte em que ele negocia com os meninos na troca dele levar um e deixa o resto ir embora. Isso passa um ar de trivialidade e banalidade que não condiz com uma criatura tão além da nossa compreensão. E em algumas partes em que ele brinca com as vítimas parece "humano" demais. A sensação que passa é que é um psicopata fantasiado. Mas não quer dizer que o ator não dá conta. Dá sim! Mas alguma coisa ali faltou do magnetismo e o carisma que o Tim Curry (em sua performance exagerada) conferia ao personagem.

    Cabe perguntar se o filme será capaz de "traumatizar" uma nova geração (apesar da censura mais alta) assim como a série, com todos os seus problemas, fez.

     

  6. O problema do Trevorrow é que o histórico dele não é lá grandes coisas. Jurassic World é legal, ok, mas nada surpreendente. E Star Wars precisa de alguém bem criativo, capaz de conceber um universo fantástico rico. Jurassic World não inova

    E além do mais não gostei do desenvolvimento que ele deu aos personagens no Jurassic World. Não acho que ele daria um final satisfatório ao arco envolvendo a Rey. 

     

  7. Verdade. Até a Disney já aprendeu. Se tem diversidade, tem maior apelo para um público mais diverso e amplo, e mais retorno.

    Muita gente ficou surpreendida com o retorno financeiro do Mulher Maravilha. Mas é algo óbvio. Passa décadas ignorando a outra metade do púbico e fica com cara de bobo quando descobre que até agora os filmes só apelam para uma parcela muito restrita da população.

    O mundo é muito mais amplo que homem branco ocidental. Quer ganhar mais dinheiro, aposta na diversidade. Não é política de mimimi, é estratégia. 

    O mercado oriental é gigantesco para continuar ficar reproduzindo um modelo ultrapassado sobre o mundo. 

  8. Não é explicação didática do funcionamento e tal. Mas explorar a simbologia mesmo. Na Trilogia Original fica claro que azul era jedi, e vermelho dos siths. Luz e trevas. Dois pontos opostos. Mesmo que a escolha do verde fosse por razões práticas, destoa da oposição. E o simbolismo é reforçado pela própria vestimenta preta do Luke. 

    Sei lá... seria legal explorar esta "terceira via"

    E esta explicação do canon é realmente horrível!

  9. Acho válido. Uma sacada interessante...

    Mas nada tira da minha cabeça o absurdo de um Deus da destruição de todo o universo infinito, a antítese e rival do demiurgo criador da realidade espaço-temporal, que surgiu antes do mundo existir, vir se fantasiar de palhaço, morar num bueiro no interior do Maine e comer criancinhas de 30 em 30 anos, e ser derrotada por elas.

    O King forçou a barra ao dar ares épicos a criatura :D

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