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Forum Cinema em Cena

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Contém SPOILERS

 

Jornada nas Estrelas (Star Trek) foi a primeira tentativa de fazer ficção científica séria com personagens fixos da história da televisão americana. Antes dela, uma outra série de ficção já fazia grande sucesso, "The Twilight Zone" (conhecida no Brasil como "Além da Imaginação"), mas era de natureza antológica -- uma coleção de histórias sem personagens fixos, exceto pelo apresentador (que era o próprio criador da série, Rod Serling).

 

http://www.sherylfranklin.com/images/trek/casttos3.jpg

 

A idéia básica por trás do seriado era bem simples: as aventuras da galante tripulação de uma nave espacial terrestre nos confins do espaço, em algum ponto do futuro (que acabou, posteriormente, sendo definido como meados do século 23). Os humanos estariam em situação muito melhor que a atual, e a Terra seria um paraíso, sem conflitos, guerras ou problemas sociais. Restaria aos terráqueos apenas a busca pelo desconhecido, novos mundos e civilizações, como forma de aprimorar ainda mais sua sociedade e seu conhecimento.

 

http://puvodni.startrek.cz/posadka/spock3.jpg

 

O conceito da série foi desenvolvido no início dos anos 60 por Gene Roddenberry, um homem que conhecia bem as piores facetas da humanidade, tendo sido ex-piloto de aviões (militar e depois civil) e ex-policial. Seu sonho sempre foi o de se tornar escritor, e começou a se realizar durante o período em que esteve no Departamento de Polícia de Los Angeles.

 

Gene começou a escrever alguns roteiros policiais para TV, usando sua experiência pessoal como fonte de histórias, e o sucesso acabou levando-o a deixar a polícia e a se tornar um conceituado escritor de televisão, eventualmente atingindo o status de potencial criador de pilotos para novas séries. Jornada foi a segunda série que Gene conseguiu vender (a primeira havia sido o seriado policial "The Lieutenant", que durou apenas uma temporada).

 

O projeto foi comprado pela Desilu, um estúdio então em fase de decadência depois do enorme sucesso obtido nos tempos de "I Love Lucy". O objetivo da empresa era usar Jornada como uma forma de recuperar o prestígio. Com um estúdio já convencido a trabalhar no projeto, Gene Roddenberry precisava vender a idéia a uma rede de televisão, que bancaria a empreitada e exibiria o programa. Acabou conseguindo convencer a NBC de que Jornada nas Estrelas era uma idéia realizável, o que levou à produção de um piloto, em 1964.

 

Esse primeiro episódio, chamado hoje de "The Cage" (embora o título da época fosse "The Menagerie", a Paramount decidiu chamá-lo de "The Cage" para não confundir com o episódio da Série Clássica que ganhou o nome original do piloto), tinha uma tripulação atualmente pouco conhecida, encabeçada pelo famoso ator Jeffrey Hunter (protagonista do filme "Rei dos Reis", interpretando Jesus Cristo) como o capitão Christopher Pike. Do elenco que acabaria se fixando na série, apenas Leonard Nimoy, como o alienígena Spock, estava presente.

 

http://img443.imageshack.us/img443/4093/originalft4.jpg

 

Os executivos da NBC gostaram do piloto, mas acabaram recusando-o, ao alegar que ele era inteligente demais para a supostamente medíocre audiência de televisão. Normalmente, quando um piloto é vetado pela rede, acaba o sonho de se realizar a série. Mas, num ato sem precedentes, a NBC, em vez de engavetar a idéia, decidiu encomendar um segundo piloto.

 

Uma nova história foi produzida em 1965: "Where No Man Has Gone Before". Jeffrey Hunter e seu Pike, um dos poucos personagens não vetados pela NBC, não quiseram retornar. William Shatner foi contratado para viver o novo capitão, James T. Kirk. Com mais ação, o segundo piloto foi capaz de convencer a rede a encomendar uma temporada.

 

O primeiro ano da série foi exibido em 1966-1967, destacando as aventuras de uma nave da Frota Estelar em pleno século 23, a USS Enterprise, e sua tripulação, composta por Kirk, Spock, o médico de bordo Leonard McCoy (DeForest Kelley), o engenheiro Montgomery Scott (James Doohan), o timoneiro Sulu (George Takei) e a oficial de comunicações Uhura (Nichelle Nichols). O navegador russo Pavel Chekov (Walter Koenig) só iria se juntar à trupe na temporada seguinte.

       

A série rapidamente recebeu aclamação nos círculos da ficção científica e reuniu um grupo de fãs fervorosos. Grandes escritores literários do gênero, como Harlan Ellison e Theodore Sturgeon, redigiram episódios para a série.

Mas o programa falhou em sua missão principal: arregimentar um público grande o suficiente para manter a exibição na NBC. Campanhas sucessivas de cartas dos fãs conseguiram sustentar a série por três temporadas, mas em 1969 a NBC estava decidida a cancelar o projeto.

 

Um ano depois, o instituto Nielsen, responsável pelas medições de audiência da TV americana, iria mudar sua metodologia de trabalho, classificando a audiência de acordo com o tipo de público que cada programa atingia. Com isso, a NBC fez a infeliz descoberta de que o cancelamento de Jornada havia sido um erro: o programa não tinha uma audiência estupenda, mas atingia exatamente o público que a rede queria - jovens adultos do sexo masculino, com bom poder aquisitivo.

 

Paralelamente, a Paramount Pictures (que havia comprado a Desilu em 1968 e dado continuidade à produção de Jornada) estava fazendo dinheiro vendendo os episódios da série para reprises em estações locais de TV em todos os EUA. Logo ficou claro que Jornada nas Estrelas estava se tornando uma mania. Convenções começaram a ser organizadas nos anos 1970, lotando auditórios com pessoas ávidas por rever seus episódios favoritos e ouvir as pessoas que fizeram parte da produção do programa.

 

A NBC começou a achar que precisava de algum modo reviver Jornada nas Estrelas. E foi o que eles fizeram, quando chamaram Gene Roddenberry para conversar. Discutiu-se rapidamente a possibilidade de restaurar o programa original, mas a decisão final foi de produzir uma série de desenhos animados -- mais barata e voltada para o público infantil.

 

http://img.verycd.com/posts/0612/post-425982-1166251886.jpg

 

A Série Animada decolou em 1973, produzido pelo estúdio Filmation, que mais tarde faria clássicos da animação televisiva como "He-Man" e "She-Ra", e exibido pela NBC aos sábados de manhã. Apesar das limitações técnicas e da redução do tempo dos episódios dos 51 minutos da época da série filmada para apenas 23 minutos, o programa mais uma vez se tornou sucesso de crítica.

 

E, mais uma vez, não teve público suficiente para mantê-lo no ar. Os episódios claramente eram muito desenvoltos para uma série infantil. O desenho resistiu por duas temporadas e 22 episódios, antes de ser cancelado.

 

Ainda assim, a Paramount viu em Jornada nas Estrelas um enorme potencial para ganhar dinheiro -- e estava decidida a explorar totalmente aquela recém-descoberta mina de ouro. Primeiro, os executivos pensaram em produzir um filme de baixo orçamento, mas nenhum roteiro adequado acabou aparecendo.

 

Depois decidiram recriar a série de televisão com o mesmo elenco, mas novos cenários e valores de produção, numa ousada tentativa de criar uma quarta rede nacional de televisão (na época só havia três, NBC, CBS e ABC).

 

Sob a batuta do criador Gene Roddenberry, em 1977 treze roteiros chegaram a ser escritos para a nova série, que se chamaria Jornada nas Estrelas: Fase II (Star Trek: Phase II), antes que a Paramount desistisse dos planos de criar uma rede de TV e transformasse o projeto em "Jornada nas Estrelas: O Filme" ("Star Trek: The Motion Picture").

 

A produção, também comandada por Gene Roddenberry, com direção do aclamado Robert Wise (o mesmo diretor de "A Noviça Rebelde" e "O Dia em que a Terra Parou"), estourou todos os orçamentos e quase não terminou no prazo. Mas logo que estreou, em 1979, tornou-se um enorme sucesso de bilheteria, levando o estúdio a imediatamente cogitar uma continuação.

 

http://content.answers.com/main/content/wp/en/thumb/2/25/300px-Star_Trek_II.jpg

 

Uma coisa entretanto estava clara: Roddenberry não era um bom produtor de cinema. Harve Bennett foi contratado para tomar as rédeas de "Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan" ("Star Trek II: The Wrath of Khan", de 1982), e o criador da série foi convertido em mero consultor. Bennett conseguiu economizar cada tostão, fazendo o filme mais lucrativo da história da franquia, e um dos mais aclamados pelo público e pela crítica. O único senão era a morte do personagem Spock, evento que causou inúmeros protestos entre os fãs.

 

Mas a Paramount se sentiu muito feliz quando esses mesmos fãs "clamaram" por "Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock" ("Star Trek III: The Search for Spock", de 1984) para reviver o personagem. Como novidades, o filme promovia a destruição da Enterprise e trazia Leonard Nimoy em sua estréia como diretor de cinema.

 

Nimoy fez um bom trabalho e foi chamado de volta para dirigir "Jornada nas Estrelas IV: A Volta Para Casa" ("Star Trek IV: The Voyage Home"), em que Kirk e cia. voltam ao século 20 para resgatar duas baleias para salvar a Terra de uma sonda alienígena que tentava fazer contato com os animais, já extintos no século 23. O filme simplesmente se tornou a maior bilheteria nos EUA da história dos filmes de Jornada, quando estreou, em 1986.

 

A esta altura, estava muito claro que Jornada nas Estrelas era uma mina de ouro praticamente inesgotável para a Paramount. O estúdio resolveu então inovar e aproveitar a comemoração dos 20 anos da série original para anunciar a produção de um novo programa de televisão: Jornada nas Estrelas: A Nova Geração (Star Trek: The Next Generation).

 

Com uma nova tripulação, encabeçada pelo capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart), o primeiro-oficial William Riker (Jonathan Frakes) e o andróide Data (Brent Spiner), e uma nova Enterprise, viajando um século depois das viagens de Kirk e cia., Roddenberry foi chamado de volta à cadeira de comando de uma série de TV.  

 

http://www.bbc.co.uk/cult/st/gallery/images/340/tngpicard03.jpg

 

A Nova Geração estreou nos EUA em 1987, com uma outra inovação: a exibição em caráter de syndication (a venda do programa diretamente às estações locais, sem uma rede nacional que o sustentasse). O sistema é bem comum para programas que já foram uma vez exibidos por uma rede, mas era totalmente inusitado produzir episódios inéditos de uma série para serem exibidos nesse sistema.

 

http://www.newstrekker.com/series_tng/pic_bios/data.jpg

 

Apesar disso, A Nova Geração foi um sucesso absoluto, arregimentando uma base de audiência bastante ampla e abrindo caminho para vários outros programas de ficção científica que surgiriam depois, como "Arquivo-X", "Babylon 5", "Terra: Conflito Final", "Farscape", "Andromeda" e outros.

 

Enquanto isso, no cinema as coisas continuavam bem. William Shatner teve sua chance de dirigir um filme com "Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira" ("Star Trek V: The Final Frontier"), em 1989, que, apesar do fraco resultado em termos de qualidade e bilheteria, levou à derradeira aventura da série original nas telonas, "Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida" ("Star Trek VI: The Undiscovered Country"), em 1991.

 

http://img177.imageshack.us/img177/4720/trzy2.jpg

 

No mundo da TV, A Nova Geração estava indo muito bem, mas não seu criador. Gene Roddenberry estava com a saúde cada vez mais debilitada, e o produtor começou a transferir suas responsabilidades para Rick Berman. Em 1991, com a morte de Roddenberry e o fim da série de filmes da série original, Berman assumiu o comando total da franquia, coordenando as produções de cinema e TV.

 

Preparando a transferência da tripulação de A Nova Geração para as telas de cinema, para assumir o lugar vago deixado pelos atores clássicos, Berman e a Paramount decidiram criar uma terceira série de TV, com uma nova tripulação.

 

Desta vez, entretanto, a ação iria se passar a bordo de uma estação espacial nos confins da galáxia e tudo aconteceria na mesma época em que a turma da Nova Geração vivia.

 

Berman convocou o escritor Michael Piller, responsável pela bem-sucedida criação de uma "cara" diferenciada para A Nova Geração com relação ao seriado original, para desenvolver a série com ele. Em 1993, o projeto chegaria às telinhas, com o nome de Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine (Star Trek: Deep Space Nine).

 

 

http://images1.wikia.nocookie.net/memoryalpha/en/images/6/64/DS9CrewSeason1.jpg

 

 

Pela primeira vez destacando um protagonista negro na história da franquia, Deep Space Nine estreou com índices arrebatadores de audiência (até hoje detém o recorde em Jornada nas Estrelas, obtido com o piloto "Emissary"), mas o fato de ter sido exibida enquanto A Nova Geração ainda estava no ar acabou iniciando um processo de erosão da audiência.

 

 

http://images3.wikia.nocookie.net/memoryalpha/en/images/c/cc/DS9_crew.jpg

 

Em 1994, A Nova Geração deixou as telinhas para imediatamente ter sua primeira aventura no cinema. O filme "Jornada nas Estrelas: Generations" (Star Trek: Generations) reuniu a tripulação de Picard a James T. Kirk, em sua derradeira aventura. Apesar do anticlímax do final, em que Kirk é morto, o filme foi bem-sucedido em pavimentar o caminho para mais uma continuação cinematográfica.

 

Enquanto isso, a Paramount resolveu tirar da gaveta aquele velho projeto de criar uma nova rede de televisão. Para tanto, o estúdio queria mais um seriado de Jornada como carro-chefe. Em 1995, nascia Jornada nas Estrelas: Voyager (Star Trek: Voyager), série também ambientada em época contemporânea à da Nova Geração e que contava a história de uma nave, capitaneada por uma mulher, atirada para o outro lado da galáxia por uma força desconhecida. Isolada, sua única missão passaria ser a de sobreviver e voltar para casa, o que deveria consumir mais de 70 anos de viagem.

 

http://images1.wikia.nocookie.net/memoryalpha/en/images/c/cd/VOYcrew7.jpg

 

Diferentemente de A Nova Geração e Deep Space Nine, que eram exibidas em regime de syndication, Voyager foi para essa nova rede da Paramount, a UPN. A fraca infraestrutura da instituição, entretanto, aliada ao desgaste da marca Jornada nas Estrelas, saturada pelos inúmeros produtos e spin-offs, fizeram com que Voyager mostrasse um sólido e constante declínio na popularidade da franquia.

 

No cinema, entretanto, as coisas ainda andavam bem. Em 1996, chegava às telonas a segunda aventura da Nova Geração, "Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato" ("Star Trek: First Contact").

 

O filme se tornou um espetacular sucesso de bilheteria, o que acabou conduzindo a "Jornada nas Estrelas: Insurreição" ("Star Trek: Insurrection"), em 1998. Mas naquele ponto a marca já estava desgastada demais para sustentar um grande público, e a qualidade também não ajudou, fazendo deste filme o menos lucrativo de todos.

 

Apesar da ladeira da franquia, tanto Deep Space Nine quanto Voyager atingiram a marca da Nova Geração, tendo sete temporadas produzidas. Em 2001, era hora de criar uma quinta série com atores para substituir Voyager na UPN.

 

 

http://img112.imageshack.us/img112/4789/wallpaperenterprisecrewxn5.jpg

 

Nascia Enterprise, uma prequel que contava as aventuras da primeira Enterprise, cem anos antes da nave de Kirk. Para comandar o elenco foi contratado Scott Bakula, ator já famoso por seu papel na série sci-fi "Quantum Leap".

 

Com Enterprise a todo vapor e centenas de episódios sendo reprisados todos os dias em todas as partes do mundo, fica claro que a longa história de Jornada nas Estrelas ainda está bem longe de acabar.

 

Nota: Enterprise teve apenas 4 temporadas, tendo sido cancelada no ano de 2005.

 

Fonte: http://www.arcadovelho.com.br/Trek/Star_trek_Historia.htm

Odo2008-01-30 11:20:43

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Off topic:

 

Eu agradeci a saída de Berman do comando da franquia, mas tremi ao saber que fariam um prequel... Pq não trazer a galera de Deep Space Nine para o cinema?
[/quote']Não é pra menos. Eu comecei a ver DS9 agora, e já imagino o porquê, os personagens são desinteressantes e as histórias não empolgam, não entendo como pôde ter ficado tanto tempo no ar (tem 178 episódios, mesmo número de A Nova Geração).

 

Quando comecei a ver A Nova Geração até torci o nariz, mas rapidamente senti que tinha futuro pela gama de atores carismáticos e histórias criativas/menos ridículas até que as da série clássica (a tripulação original da Enterprise esbanjava simpatia, mas dava pena dos locais mostrados nos episódios (a ação parecia se situar em um quintal, não em outros planetas/civilizações, tudo era bastante simples, sem a sofisticação de hoje)).

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  • 4 weeks later...
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CONCORDO COM O CAMARADA AI DE CIMA !!! HEHEHEHE......... A DS9 E RUIM PRA XUXU!!!HEHEHEH!!! SEM OFENÇAS E CRARO!!!!KKK

 

MAS A NOVA GERAÇÃO E MUITO MELHOR, SO NAO E MELHOR QUE A TRUPE DO Sr. SPOOKY - SE A GRAFIA TA ERRADA PACIENCIA!!!! MAS FAZER UM REMAKE DOS PERSONAGENS CLASSICOS E ATENTADO A MEMORIA DO GENE RONDENBERRY- SE A GRAFIA ESTIVER ERRADA LASTIMAVEL MINHA ATITUDE!!!! - HEHEHEHEHEH

 

 

VIDA LONGA E PROSPERA A TODOS!!!!!!!!! QUA A FORÇA ESTEJA CONTIGO CAPITAO KIRK!!!!!!!!HEHEHEHEH

 

 

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O CAMARADA MARKUS!!! SE LIGA CEARA!!!!!! COMO DIZIA MEU FINADO PAI!!!!HEHEHEHEH

 

AONDE EU DISSE ISSO O JACARÉ !!!!!!!!!HEHEHEHEH

 

 

MAS A NOVA GERAÇÃO E MUITO MELHOR, SO NAO E MELHOR QUE A TRUPE DO Sr. SPOOKY - SE A GRAFIA TA ERRADA PACIENCIA!!!!

 

 

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  • 1 month later...
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Vou

retirar o que disse sobre os episódios de Deep Space Nine serem

razoáveis, e os personagens fracos. Acho que a série (agora estou no

final da terceira temporada) está mantendo uma regularidade tão boa ou

até melhor que a da Nova Geração e a série clássica.

 

 

 

O que sei é que depois de sete temporadas já até enjoei dos personagens

da Nova Geração (e ter visto aquele filme horrível que foi o

sétimo, Generations, em que cometeram um sacrilégio (e que só poderia ter sido aprovado após a morte do criador da

série, três anos antes) me fez esquecer mais ainda).

 

 

 

No começo eu fiquei impaciente, mas depois de um tempo me

familiarizei com todos os personagens, que vez ou outra ganham

histórias e roteiros impecáveis, antológicos mesmo.

 

 

 

O Dook citou ali a terceira temporada, mas houve uma sequência de

episódios excelentes já na segunda mesmo. Também comecei a

assistir o seriado Voyager, e estou gostando até aqui.

 

 

 

Os melhores episódios de DS9 até agora:

 

 

 

Duet - Ep. 19 (obra-prima) 16

 

In the Hands of the Prophets - Ep. 20

 

Cardassians - Ep. 25

 

The Homecoming - Ep. 21

 

The Circle - Ep. 22

 

Necessary Evil - Ep. 28

 

Whispers - Ep. 34

 

Blood Oath - Ep. 39

 

The Maquis - Eps. 40/41

 

Crossover - Ep. 43

 

The Colaborator - Ep. 44

 

Tribunal - Ep. 45

 

The Jem'Hadar - Ep. 46

 

The House of Quark - Ep. 49

 

Civil Defense - Ep. 53

 

Defiant - Ep. 55

 

Past Tense, (parte um) - Ep. 57

 

Destiny - Ep. 61

 

Visionary - Ep. 63

 

Through the Looking Glass - Ep. 65

 

Improbable Cause - Ep. 66 (obra-prima) 16

 

The Die is Cast - Ep. 67 (obra-prima) 16

The Adversary - Ep. 72

The Way of the Warrior - Eps. 73-74

The Visitor - Ep. 75 (obra-prima) 16

Hippocratic Oath - Ep. 76

Little Green Men - Ep. 79

Our Man Bashir - Ep. 82

Homefront - Ep. 83

Paradise Lost - Ep. 84

The Sons of Mogh - Ep. 87

Hard Time - Ep. 91

For The Cause - Ep. 94

To The Death - Ep. 95

The Quickening - Ep. 96

Body Parts - Ep. 97

Broken Link - Ep. 98

Apocalypse Rising - Ep. 99

The Ship - Ep. 100

Nor the Battle to the Strong - Ep. 102

The Assignment - Ep. 103

Trials and Tribble-ations - Ep. 104 hug

The Begotten - Ep. 110

In Purgatory's Shadow - Ep. 112

Empok Nor - Ep. 122

In The Cards - Ep. 123

Call to Arms - Ep. 124

A Time to Stand - Ep. 125

Rocks and Shoals - Ep. 126

Behind the Lines - Ep. 128

Favor the Bold - Ep. 129

The Sacrifice of Angels - Ep. 130

Statistical Probabilities - Ep. 133

The Magnificent Ferengi - Ep. 134

Waltz - Ep. 135

Far Beyond the Stars - Ep. 137

One Little Ship - Ep. 138

Honor Among Thieves - Ep. 139

In The Pale Moonlight - Ep. 143 (obra-prima) 16

 

Total: 61 (176)

Cada episódio é contado de forma individual.

 

Episódios duplos contam como dois quando a duração for maior que a normal, mesmo não havendo interrupção durante o episódio.

 

 

Uma estatistica dos melhores da Nova Geração. Quem não conhece o

seriado, recomendo que assista tudo pela ordem (a primeira temporada

por exemplo, é bem fraca), mas não perca de jeito nenhum esses citados.

 

 

 

Alguns são sensacionais, e a maioria eu considero imperdível. Quem

falou que o seriado era ruim, certamente não viu esses episódios. 01

 

 

 

Where no One has Gone Before - Ep. 6

 

The Big Goodbye - Ep. 13

 

Datalore - Ep. 14

 

Heart of Glory - Ep. 20

 

Conspiracy - Ep. 25

 

Elementary, Dear Data - Ep. 29

 

A Matter of Honor - Ep. 34

 

The Measure of a Man - Ep. 35

 

The Best of Both Worlds - Eps. 74/75

 

Family - Ep. 76

 

Brothers - Ep. 77

 

Suddenly Human - Ep. 78

 

Reunion - Ep. 81

 

Future Imperfect - Ep. 82

 

Final Mission - Ep. 83

 

Data's Day - Ep. 85

 

The Wounded - Ep. 86

 

Clues - Ep. 88

 

First Contact - Ep. 89

 

Galaxy's Child - Ep. 90

 

Qpid - Ep. 94

 

The Drumhead - Ep. 95

 

Redemption - Eps. 100/101

Darmok - Ep. 102

 

Ensign Ro - Ep. 103

 

Unification - Eps. 107/108  hug

The Masterpiece Society - Ep. 113

 

Ethics - Ep. 116

 

Cause and Effect - Ep. 118

 

The First Duty - Ep. 119

 

I, Borg - Ep. 123

 

The Inner Light - Ep. 125 (obra-prima) 16

 

Time's Arrow (parte dois) - Ep. 127

 

Relics - Ep. 130  hug

Chain of Command - Eps. 136/137

Face of the Enemy - Ep. 140

 

Tapestry - Ep. 141

 

The Chase - Ep. 146

 

 

 

Total: 42 (176)

 

Cada episódio é contado de forma individual.

 

 

 

Episódios duplos contam como dois quando a duração for maior que a normal, mesmo não havendo interrupção durante o episódio.

 

Odo2007-12-01 23:57:51

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  • 3 weeks later...
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Nessa quinta temporada de DS9 tem um episódio muito legal, é a maior homenagem já feita ao seriado original, ao lado do episódio Relics da Nova Geração.

 

É uma volta ao tempo aos eventos do episódio "The Trouble With Tribbles". Em DS9, os cenários, figurinos e objetos da série clássica e a sua tripulação são reproduzidos em uma fidelidade de detalhes impressionante, um trabalho simplesmente sobrenatural da produção.

 

Os personagens de DS9 são inseridos no filme do episódio original através de desconcertantes técnicas ao estilo "Forrest Gump", chegando realmente a interagir com Kirk e companhia. Sem dúvida um dos (senão o maior) clássico da série, realmente emocionante, com vários momentos antológicos, cada cena tem algo a se elogiar (nos termos desse gigantesco senso de nostalgia evocado).

10

 

Sobre os seriados, é importante notar que os roteiristas não escrevem os personagens às cegas, pra que estes sejam apenas marionetes para transpor às telas uma coleção de ideologias e conceitos, eles desenvolvem os atores mesmo.

 

O processo que envolve a escolha de um elenco é assim. Não selecionam apenas alguém com boa atuação, que se encaixa numa condição física, ou que trabalha apenas pra ganhar uns trocados - os produtores selecionam um ator que encarne verdadeiramente aquele personagem que foi criado.

 

O ator de um seriado precisa, claro, dar vida ao personagem. Metade do que um personagem é, vem do que ele foi escrito pra ser, e a outra metade é como o ator lida com esse processo - como ele fala, olha, anda, e coisas mais sutis ainda (e já que citei DS9 observem que um dos melhores atores é um coadjuvante - Andrew Robinson (quem não lembra, é o vilão no primeiro filme da série policial Dirty Harry, com o Clint Eastwood). A forma como ele alterna caracterizações, é digna de um Oscar. O arsenal de inflexões e entonações dele parece ilimitado. O domínio dele sobre o personagem é incrível, até os olhos do ator tem vida própria.

 

O ponto de partida é não selecionar qualquer um. Os escritores tem uma idéia se o personagem pode vir a render mais na frente, e nesse processo de escolha se aquela pessoa pode ser o personagem hoje e amanhã, se moldar a ele, independente do que aconteça, mesmo que haja uma queda na qualidade.

 

A razão que os personagens são pouco desenvolvidos na primeira temporada é porque os roteiristas não pensam mais à frente.

 

Uma rede de TV cria um conceito por trás de um seriado, como "A Nova Geração", de uma espaçonave chamada Enterprise que tem como meta "seguir adiante pelo universo em missões de explorar novos mundos e conhecer novas civilizações".

 

Pegam esse conceito, e com ele pessoas (e diretores) individuais pra escrever/dirigir cada episódio. As redes gostam desse formato porque permite a eles tirar o plug da tomada no meio, ou extender enquanto for possível. É por isso que os personagens no começo são desinteressantes porque não há um maior senso de planejamento e cuidado num produto recente. 01

Odo2007-10-30 22:53:56

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  • 2 months later...
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Queria aproveitar pra indicar um podcast sobre a série clássica, e os 6 primeiros filmes, do site Jovem Nerd (que eu ouvi recentemente). 16

 

026_tit.jpg

O link direto:

 

http://jovemnerd.ig.com.br/wordpress/podpress_trac/web/256/0/nerdcast_026_startrek.mp3

 

http://jovemnerd.ig.com.br/wordpress/?p=256

 

Quanto à Star Trek, já estou vendo Enterprise, que é mais fraca de todas, mas ainda assim tem episódios bons de vez em quando. Aliás, todas as séries são boas, somente as últimas temporadas (de cada uma, sem exceção) é que tiveram episódios muito ruins, o resto dá pra assistir sem medo.

 

Acho que a única exceção vai ser Enterprise, que dizem que estava melhorando quando cancelaram. E o Jorge Soto falou da Nova Geração, mas foi a série de Jornada que terminou por cima, aí levaram o elenco pros cinemas, mas ninguém puxou o plugue não.

 

Aliás no começo de Deep Space Nine (a melhor série de Jornada) os episódios eram bem fracos, isso ainda eram os resquícios da Nova Geração (DS9 começou em Janeiro de 93 e NG acabou em 94), NG que se especializou em fazer episódios constrangedores. 06

 

DS9 só começou a piorar mesmo quando morreu um personagem principal no final da sexta temporada, daí pra frente só cozinharam mesmo, mas antes disso não. Sempre teve o roteiro mais foda (tirando aquela baboseira dos profetas, que eu já não aguentava mais em todo episódio).Odo2008-01-09 13:43:01

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Star Trek - 1x24 - Space Seed - *** (MVP: William Shatner; Leonard Nimoy)

 

 

 

Star Trek - 1x28 - The City On The Edge of Forever - *** (MVP: William Shatner)

 

 

 

Star Trek - 2x13 - The Trouble With Tribles - *

 

 

 

Humor completamente datado nesse aqui.

 

 

 

 

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 1x26 - The Neutral Zone - *** (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 2x09 - The Measure of a Man - ** (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 2x16 - Q Who - *** (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 3x13 - Deja Q - *** (MVP: John de Lancie)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 3x15 - Yesterday's Enterprise - *** (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 3x17 - Sins of the Father - *** (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 3x26 - The Best of Both Worlds, Part 1 - *** [quase ****] (MVP: Jonathan Frakes)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 4x01 - The Best of Both Worlds, Part 2 - *** (MVP: Jonathan Frakes)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 4x15 - First Contact - ***

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 4x26 - Redemption, Part 1 - ***

 

 

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 5x01 - Redemption, Part 2 - *** [quase **](MVP: Patrick Stewart, Brent Spiner)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 5x07 - Unification, Part 1 - ** (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 5x08 - Unification, Part 2 - ** [quase ***] (MVP: Leonard Nimoy)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 5x18 - Cause and Effect - ***

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 5x19 - The First Duty - *

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 5x23 - I, Borg - ** (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 5x25 - The Inner Light - **** (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 6x04 - Relics - ** (MVP: James Doohan)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 6x10 - Chain of Command, Part 1 - ***

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 6x11 - Chain of Command, Part 2 - ** [quase ***] (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 6x15 - Tapestry - *** (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 7x11 - Parallels - ***

 

 

 

Star Trek: The Next Generation - 7x25-26 - [series Finale] - All Good Things... - *** [quase ****] (MVP: Patrick Stewart)

 

 

 

 

 

Pra não dizer que o odo tá sempre errado, o 'Inner Light' é OP mesmo.

 

 

 

 

 

 

 

Star Trek: Deep Space Nine - 1x01-02 - Emissary - ** (MVP: Avery Brooks)

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Eu não acho que esteja sempre errado. 06

 

Os episódios que eu listei não são espetaculares, apenas bons pra cima. E o seu sistema de cotação dá pra enganar, porque você disse uma vez que 2 estrelas seria bom, 3 estrelas muito bom e 4 estrelas = OP ou ótimo.

 

Eu sempre achava que as notas 2 que você dava eram qualificando os episódios de fracos (porque um filme 2 estrelas é ruim, não tem meio termo). Tipo um Superman Returns, que o Pablo deu nota 2/5, ele achou ruim.

 

Mas essa nota aí "está na média", não cheira e nem fede, pelo seu sistema.

 

A NG tem muito episódio irregular e fraco, e só alguns realmente bons. Aqueles que eu listei, das duas séries, são os que você assiste, e não se decepciona, porque tem alguns aí que são pura perda de tempo, que se não existissem, não fariam falta, e esses eu não listei.

 

Em tempo, o SBT vai passar o décimo filme de Jornada, Nêmesis, sábado dia 12/01, às 22:30.

 

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Boa noite amigos,

 

 

 

Não preciso nem dizer que sou fãzoide da série, foi a minha primeira série e acredito a de muitos, agora, eu não entendi até hoje o motivo do cancelamento da "Enterprise". Na segunda temporada a série estava pegando um ritmo legal, era só mudar a abertura e criar algo mais "apoteótico"...

 

 

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Algumas informações que eu peguei sobre os cancelamentos:

 

 

 

- Enterprise saiu de linha pela falta de audiência, pela falta

de visão dos antas da televisão de hoje, que não perceberam que a

terceira e a quarta temporadas já tinham consertado os estragos da

primeira e da segunda. Saiu de linha por problemas comerciais.

 

 

 

- A duração das temporadas das outras séries foi, também, mera decisão

comercial. Fizeram a imbecilidade de encavalar o final da Nova

Geração com aquelas temporadas iniciais enjoativas de Deep Space

Nine e o final sombrio de DS9 com as temporadas iniciais

tolas de Voyager, o que se mostrou uma péssima estratégia.

 

 

 

- Na televisão Jornada cansou, precisa mesmo de uma renovação

profunda, por mais "classico" que seja um seriado ele precisa de

renovação, boas idéias e execução. Enterprise e Voyager,

os últimos exemplares na TV não tiveram nada disso.

 

 

 

- No "companion" da Nova Geração há a informação de que os

produtores e roteiristas já estavam pensando, na sexta temporada, na

possibilidade da série ter até onze temporadas. Porém o estúdio fez as

contas e descobriu que ganharia mais dinheiro fazendo filmes do que

dando continuidade à série... Foi por isso que a Nova Geração

teve "apenas" sete temporadas.

 

 

 

- Em relação à Deep Space Nine e Voyager, elas

acompanharam o "número mágico sete" por pura conveniência comercial,

pois se alguma delas tivesse seis temporadas (ou menos) seria vista

como um relativo fracasso. E elas não tiveram mais de sete temporadas

porque sua audiência era bem inferior à da Nova Geração.

 

 

 

- Quanto à Enterprise, o motivo foi a troca de comando da

Paramount, já que a baixa audiência por si só não explica o

cancelamento (Voyager teve números semelhantes a

Enterprise durante algumas de suas temporadas).

 

 

 

- A série clássica foi cancelada prematuramente porque na época

ainda não se fazia uso de audiência por faixas, eram usados apenas os

números absolutos. Ela com certeza teria sobrevida se não fosse isto.

Como foi, ela nunca foi encerrada, ela foi se encerrando, com o último

episódio disponível tendo a sua exibição adiada por meses a fio.

 

 

Curiosidades sobre audiência (e sobre o negócio das sete temporadas) vocês acham na internet.

 

 

Odo2008-01-31 06:58:40

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Como assim Deep Space Nine bateu de frente com a Nova

Geração?

06.gif

 

 

 

 

 

Quando DS9 começou a ser transmitido (Janeiro de 1993), A Nova

Geração ainda estava na sexta ou sétima temporada. Na verdade o que

aconteceu foi o contrário, A Nova Geração entrou em declínio

quando começaram a produzir DS9. Depois das primeiras temporadas, DS9

engrenou de vez e teve uma regularidade muitíssimo superior à da Nova

Geração e episódios sensacionais.

 

 

 

 

 

Isso é indiscutível!

 

 

 

 

 

E enquanto DS9 estava no ar é que surgiu Voyager, em 1995, que

não trouxe nada de inovador (o mesmo se pode dizer de

Enterprise).

 

 

 

 

 

Nesse período foram feitos quatro filmes com o elenco do seriado da Nova Geração:

 

 

 

 

 

Generations (1994)

 

 

 

 

 

Primeiro Contato (1996) - Esse é o melhor de todos, o resto é fraco

 

 

 

 

 

Insurreição (1998)

 

 

 

 

 

Nêmesis (2002), que foi um fracasso, pois custou US$ 60 milhões e

rendeu US$ 67. Deve ter sido também um dos motivos pro cancelamento de

Enterprise (já que todos os filmes anteriores tinham gerado no

mínimo o dobro de quanto custaram).

 

 

 

 

 

Mas em 2002 Jornada já estava em declínio, não tinha o mesmo apelo dos

tempos áureos. Na verdade, muitos acham que com a morte de um

personagem principal (naquele filme desnecessário de 1994), é que

começou a descer ladeira abaixo.

 

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Odo,

 

 

 

Eu usei "" quando me expressei, mesmo assim eu vou discordar de vc, em nenhum momento "Deep Space Nine" chegou a ter o mesmo nivel de "Nova Geração", em minha opinião, sempre achei que foi um erro começar no mesmo período que estaria terminando a "Nova Geração".

 

 

 

"NG" Começou em 87 e foi até 94, "DSN" começou em 93, "chocou" com "NG" em sua sexta temporada, muito boa, em minha opinião. Eu achei um erro, mas muitas séries do gênero estão derivando dessa forma, exemplo é Stargate Atlantis que derivou de uma temporada de Stargate SG-1.

 

 

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DS9 não chocou com NG. NG chocou-se com DS9 e já estava em declínio quando decidiram encerrar. E quantas temporadas você já viu de DS9? Todas? 06

 

Se falar que viu só um episódio ou outro, não vale (como crítica e a título de comparação). 01

 

 

Nenhuma série se "chocou" com outra. E o que você queria? Que as duas séries tivessem sido feitas ao mesmo tempo? 02

 

Ter sido feita quando a outra já estava no final não foi um erro, muito pelo contrário. Tanto é que todas as séries tiveram a mesma duração de 7 temporadas.

 

E já que não há um tópico sobre os filmes de Jornada, vou usar esse aqui pra colocar uma crítica sobre o último filme com o elenco da Nova Geração, Nêmesis.

 

Como é impossível falar sobre os seriados sem comentar os filmes, acho que o tópico pode ser usado pra falar deles também (com exceção do novo filme que está pra ser lançado, é claro).

 

Aí vai (contém spoilers):

 

ST Nêmesis (décimo filme/2002) - 2,5/5

 

Eu gostava da Nova Geração, e não tenho nada contra o seriado. Mas a derrocada que a franquia teve no cinema foi demais, e um filme baseado em TNG deveria trazer o que a série teve de melhor, sem considerar a audiência estúpida como o "B-4".

 

Motivos do porquê Nêmesis é ruim:

 

1) Re-utilização de roteiros antigos. Como é que Nêmesis, como Brent Spiner (co-roteirista) disse recentemente, que havia sido para os fãs, quando personagens bem populares como Lore são esquecidos e B-4 é tratado como o primeiro irmão do Data. Isso é mais um insulto aos fãs, isso sim.

 

- E a Terra em perigo mortal, de novo? A Enterprise tendo que salvar o dia? Já não vimos isso em Primeiro Contato, A Volta Para Casa e O Filme Original?

 

- Data aprendendo o que significa ser humano, ter humor, sentimentos. Peraê, Data já vinha aprendendo há pelo menos 12 anos enquanto servia na Enterprise. Ou ele precisa de um melhor condutor, ou largar disso. O chip de emoções em Generations, os Borgs em Primeiro Contato, o garotinho ensinando a rir em Insurreição, e agora usando o irmão retardado do B-4 pra ilustrar a mesma ladainha sobre humanidade.

 

2) Data e Picard. Todo mundo gosta deles, mas e o comandante Riker, Worf (que cada vez se tornou mais patético com o decorrer dos anos, sendo o personagem mais sub-utilizado), Beverly, Troi e Geordi?

 

Personagens que foram apreciados em 7 anos na TV. Por que relegar a eles papéis tão insignificantes? E por que fazer só desses dois os heróis na tela?

 

3) Roteiro confuso, ruim. Depois de tantos anos de um seriado de sucesso, eles poderiam ter trazido um material melhor em 2 horas. Que história boba, péssima, sem sentido.

 

O que aconteceu com a ficção científica em Star Trek? Clonagem? Material tão datado. Qual é o problema? Se você tem um clone, então esse clone não é humano? Ah, conformem-se com isso. E não fez sentido nenhum os Remanos escolherem o capitão Picard pra ser clonado, como eles saberiam que ele se tornaria capitão?

 

A história do B-4 foi tão babaca. Por que criar um personagem andróide-criança-retardado? O caso entre Picard e Shinzon se arrastando o tempo todo, que desperdício! Provavelmente o Rick Berman economizou muito dinheiro só filmando Picard falando e falando.

 

4) Vários buracos no roteiro e coisas estúpidas. Quando falhas como essas, especialmente em um filme-cabeça como Star Trek, acontecem, distraem você de todo o resto e torna o resultado ruim.

 

Por que Picard e seus oficiais superiores tem que se transportar num jipe pra encontrar as partes de B-4? Por que não transportar as peças direto da superfície? Por que eles tem que descer e fazer o serviço sujo em primeiro lugar? E os inimigos no planeta que ficam atirando tem um jipe EXATAMENTE parecido com o de Picard e Worf?

 

- Shinzon precisava do sangue de Picard, como ele conseguiu que a Frota Estelar fizesse com que Picard encontrasse com ele? Por que a Frota confiaria Shinzon após o suspeito assassino do Congresso inteiro?

 

- Por que a Frota Estelar não enviou ajuda pra assistir a Enterprise?

 

- A Enterprise sem armamento suficiente? Como? Levando paulada e ficando encalhada no meio do espaço? Com tecnologia do século 24? E contra apenas uma outra nave? PFFFFFFFFFFFFFF.....

 

Que saudades da Defiant. 12

 

- Shinzon precisava do sangue de Picard. OK. Então eles podem clonar Picard, por que não clonar o DNA dele? Meu pai! Esse filme foi feito na Idade da Pedra? Por que a Beverly Crusher não tirou uma amostra do DNA clonado dele e enviou pra Shinzon?

 

- Cadê o resto da tripulação da Enterprise-E ? Sério, às vezes eu me pergunto se uma nave dessas dimensões, capaz de acomodar confortavelmente centenas de oficiais, é vazia exceto por Picard e os oficiais superiores.

 

Por que o "Away Team" não foi buscar o B-4, e por que não se transportaram pra Scimitar e destruiram tudo?

 

- OK, a Enterprise está sem poder de fogo, sem escudos, e os transportes estão fora do ar. Que gênio que é o engenheiro-chefe da nave! Só gente do mais alto calibre nessa Frota Estelar.

 

Certamente não havia mais energia suficiente na nave pra abrir uma das portas pra nave auxiliar pra permitir a qualquer oficial competente pra usar uma das inúmeras naves auxiliares e ir até a Scimitar? Não, vamos deixar o Capitão da nave fazer o serviço sujo e seu braço direito, eles que se virem sozinhos!

 

- A tripulação da Scimitar tem tanta presença quanto a da Enterprise, ou seja, inútil.

 

- O Capitão Picard é um gênio da computação! Ele tem a habilidade de lidar com sistemas alienígenas, entender os programas, assim, com uma facilidade.

 

- OK, Data. Geordi esqueceu das naves que eu falei antes, então vá e pule pra fora da Enterprise! Putzgrilo! Como é que alguém pôde sequer aprovar algo tão estúpido?

 

- Data resgata Picard. Picard em uma missão de atirar e destruir, fica estranhamente emocional e parado depois de descobrir que seu inimigo Shinzon se matou acidentalmente. Tão confuso! O tempo está acabando e a arma Scimitar está ativada! Data vem pra salvar o dia! E usar o novo sistema de transporte emergencial, onde infelizmente só existe um!

 

5) Uma péssima² maneira de encerrar uma franquia.

 

TNG no começo não parecia que ia chegar a lugar algum, mas anos depois se tornou um grande sucesso permanecendo até 1994 e porque não, tendo a mesma competência nos cinemas. Até a chegada desse filme, que custou US$ 60 milhões e rendeu 67 nas bilheterias (ou seja, só deu pra se pagar), sendo que todos os anteriores haviam rendido no mínimo o dobro de quanto custaram.

 

O que refletiu, é claro, o descontentamento de todos. Não entendo como que puderam encerrar A Nova Geração de uma maneira tão infeliz, destrutiva, deprimente.

 

- Data já era. Finalmente descobriu o que é ser humano, então vamos explodi-lo?

 

- A grande nave Enterprise totalmente desabilitada, encalhada no espaço.

 

- Denna Troi violentada duas vezes;

 

- Picard imobilizado e incerto;

 

- A lua de mel de Denna e Riker estragada;

 

Por que não poderiam adaptar "All Good Things..." para a tela grande? Por que não terminar a saga da Nova Geração da mesma forma que o elenco da série clássica terminou, saindo por cima? Ter um roteiro com algo de relevância social, algo importante.

 

Ao invés dessa farsa?

 

Quem esteve por trás de Nêmesis teve alguma coisa a ver com o sétimo filme, Generations? É a única explicação!

 

E eu achei que já tinha visto de tudo!

 

Os fãs rejeitaram Nemesis porque a Paramount nem tentou. Eles reembalaram scripts velhos, chamaram os atore$ pra fazer de qualquer jeito, e contrataram um diretor completamente medíocre em todos os aspectos como é esse Stuart Baird, que nunca fez nada que preste na vida.

 

TNG já foi bom um dia, e a Paramount fez o elenco da TNG ser motivo de chacota. Eles deveriam ter vergonha, mas não tem.

 

A Paramount fodeu com Star Trek. E isso que eu nem comentei Voyager ou Enterprise. 04

Odo2008-01-22 04:16:48

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Mas é isso mesmo, ué. 06

 

Se você não assistiu todas as temporadas não vale dizer que a Nova Geração é melhor que DS9 (até porque não é mesmo). E as duas séries tiveram começos bem ruins.

 

Eu se não tivesse assistido a série clássica poderia muito bem ter deixado de acompanhar depois de alguns episódios tenebrosos de A Nova Geração. 01

 

Odo2008-01-22 09:30:59

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