Members -felipe- Posted May 5, 2009 Members Report Share Posted May 5, 2009 Sinopse: Em 1819, o poeta John Keats inicia um romance com Fanny Brawne. O relacionamento dura apenas três anos, sendo subitamente interrompido pela morte prematura de Keats, aos 25 anos. Com Abbie Cornish (Stop-Loss) e Ben Whishaw (Perfume). Vai ser exibido no Festival de Cannes desse ano. -felipe-2009-05-05 23:50:39 Quote Link to comment
Members pantalaimon Posted May 6, 2009 Members Report Share Posted May 6, 2009 Adoro a Campion, e realmente quero que dê certo, torço para ser um filme bom, as fotos estão legais, verei. Quote Link to comment
Members -felipe- Posted May 25, 2009 Author Members Report Share Posted May 25, 2009 Confira dois clipes do novo romance de Jane Campion - 25/05/2009 16:30 http://www.cinemaemcena.com.br/Ficha_filme.aspx?id_noticia=28822&id_filme=5388&aba=cinenews -felipe-2009-05-25 23:58:09 Quote Link to comment
Members pantalaimon Posted May 26, 2009 Members Report Share Posted May 26, 2009 Vi, e gostei muito, sou suspeito, gosto bastante de dois filmes dela, "O Piano" e "Retrato De Uma Dama". Quote Link to comment
Members -felipe- Posted July 20, 2009 Author Members Report Share Posted July 20, 2009 O poster: Quote Link to comment
Members Administrator Posted July 20, 2009 Members Report Share Posted July 20, 2009 Não vou com a cara desse Whishaw. E ainda por cima tem aquele garotinho irritante de Simplesmente Amor e Nanny McPhee. Mas gosto da Cornish e os comentários positivos me deixaram curioso, so let's see... Quote Link to comment
Members MacGruber Posted July 22, 2009 Members Report Share Posted July 22, 2009 Saiu o trailer. Convencional, romântico, poético... não parece acrescentar nada de novo mas parece ótimo mesmo assim. http://www.youtube.com/watch?vrettu= Quote Link to comment
Members Administrator Posted July 22, 2009 Members Report Share Posted July 22, 2009 O trailer é lindo, os diálogos magníficos. Quote Link to comment
Members pantalaimon Posted July 22, 2009 Members Report Share Posted July 22, 2009 É lindo sim, adorei a cena quase final, onde o nome do filme aparece, enquanto a Abbie deita na cama. Quote Link to comment
Members MacGruber Posted August 26, 2009 Members Report Share Posted August 26, 2009 Os tesouros da juventude de Jane Campion Lá pelo meio das loooooongaaaaas duas horas de Bright Star, a "balada romântica" de Jane Campion, começo a pensar que os chiliques e aflições da juventude são os mesmos desde, provavelmente, Édipo, mas, com sorte e a conjunção correta de fatores alguns se tornam Mozarts e, a ver pelo filme, Keats. Outros são simplesmente aqueles vizinhos que não se suporta. Sucesso em Cannes onde Campion tem carteira de platina no Club Croisette,indo agora para Toronto, com lançamento comercial nos EUA em setembro, Bright Star segue (mais pela intuição que pelo rigor) o brevíssimo e casto romance entre a costureira e pré-fashionista Fanny Brawe e seu vizinho, o poeta John Keats. Brawne tinha 18 anos e Keats, 24, quando se conheceram. Em outro século que não as décadas românticas do início do 19, ela seria uma designer dessas que dá ataque e faz beicinho e ele, provavelmente, um rockstar emo/shoegazer. Nos dois cenários ele morreria cedo (não é um spoiler, por favor - olhem na sua Wikipedia e verão que o rapaz se foi aos 25 anos, tísico, na Itália) e o trágico amor entre eles assumiria proporções épicas, registradas em obras muitas vezes repetidas - plylists ou volumes de poesia e correspondência. O que torna o filme de Campion lindo é a mesma coisa que, para mim, o torna irritante - uma estilização tão intensa que me desconecta do aspecto humano desses dois jovens prematuramente lidando com os temas abissais de amor e perda. Quando as pessoas começam a chorar em ângulos estranhos só para captar a luz, eu desconfio...e desligo. Mas a direção de arte e os figurinos - da mesma Janet Patterson - já podem ir para as listas de indicáveis. Bom ver a aparição de uma possível nova estrela brilhante, a australiana Abbie Cornish, como Fanny; e a evolução muito interessante de Ben Whishaw, que foi o protagnista de Perfume, um dos Bob Dylans de Não Estou Lá e o Keith Richards de Stoned e agora traz uma sensibilidade trágico- rock n roll para seu Keats. Olho nele! E Bright Star contem, sem dúvida, o Melhor Desempenho de um Felino Num Filme de Época. O nome dele é Topper e não deu para descobrir , pelo sotaque, se é australiano ou ingles. Mas só por uma cenacena, digamos, literária, com Abbie Cornish ele merece uma lata de atum. De ouro,. http://anamariabahiana.blog.uol.com.br/ Quote Link to comment
Members Administrator Posted September 28, 2009 Members Report Share Posted September 28, 2009 É diferente dos filmes de época que aparecem por aí. A Campion cria um filme belo e forte, mas sem jamais apelar para trucagens baratas. Exemplo máximo é a cena que se anuncia a morte de Keats: ela poderia ter criado algo meloso e piegas, mas ao invés disso, optou pela discrição e pela elegância. E é assim por todo o filme. Me lembrou bastante Moça com Brinco de Pérola, do Peter Webber, onde teve gente que confundiu essa discrição com vazio narrativo (que não existe nem aqui nem lá). A intensidade da paixão vista em ambos os filmes é passada de maneira extremamente envolvente, utilizando o amor pela arte como fio condutor. Tem um ritmo lento, mas as horas passam voando. As atuações são realmente muito boas (Cornish, em especial). A trilha, longe do chororô de uma Rachel Portman ou Alexander Desplat, mantém-se fiel a proposta da diretora. Foi uma grata surpresa. Quote Link to comment
Members Administrator Posted July 2, 2010 Members Report Share Posted July 2, 2010 Estreou. Quote Link to comment
Members pantalaimon Posted July 2, 2010 Members Report Share Posted July 2, 2010 Boscov gostou. Quote Link to comment
Members jujuba Posted July 2, 2010 Members Report Share Posted July 2, 2010 Exemplo máximo é a cena que se anuncia a morte de Keats: ela poderia ter criado algo meloso e piegas' date=' mas ao invés disso, optou pela discrição e pela elegância. [/quote'] Muito triste esta cena... aff!! Qd ela diz "mom... I can't breathe" chorei. Mas o filme todo é muito bonito. Incrivel como nessa época eles davam tanta importância a literatura! MariaShy2010-07-02 17:15:26 Quote Link to comment
Members Stradivarius Posted July 5, 2010 Members Report Share Posted July 5, 2010 Eu gostei, é muito denso e a história te consome e draga emocionalmente. Poucas vezes tive tanto medo do inverno em um filme. Quote Link to comment
Members Bob Harris Posted July 8, 2010 Members Report Share Posted July 8, 2010 Para mim, um dos melhores do ano (passado e deste). É um ode à poesia e à literatura. Quote Link to comment
Members Alexei Posted August 7, 2010 Members Report Share Posted August 7, 2010 Mas que filme bonito. Estética, estrutura de roteiro (atentem para as elipses!), elenco, trilha sonora, tudo é de muito bom gosto e funciona. Tem a argúcia habitual da Jane Campion e umas sacadas geniais sobre gênero e condição social, dessas que só um diretor realmente inteligente sabe fazer sem parecer panfletário. Esse filme é o mais belo casamento entre a imagem e a palavra que eu vi nos cinemas em muito tempo, e também o melhor filme em cartaz. Não deixem de conferir. Mas penso que não tem nada a ver com Moça com Brinco de Pérola não. É infinitamente melhor, a propósito. Quote Link to comment
Members Administrator Posted August 7, 2010 Members Report Share Posted August 7, 2010 Eu achei parecido pelo que eu disse, ambos são filmes onde o amor que os personagens nutrem um pelo outro é expresso através de sua paixão pela arte. Lá, víamos Griet e Vermeer mexendo com tintas e pintando telas; cá, temos Franny e Keats discutindo e recitando poesias. Quote Link to comment
Members jujuba Posted August 7, 2010 Members Report Share Posted August 7, 2010 Mas que filme bonito. Estética' date=' estrutura de roteiro (atentem para as elipses!), elenco, trilha sonora, tudo é de muito bom gosto e funciona. Tem a argúcia habitual da Jane Campion e umas sacadas geniais sobre gênero e condição social, dessas que só um diretor realmente inteligente sabe fazer sem parecer panfletário. Esse filme é o mais belo casamento entre a imagem e a palavra que eu vi nos cinemas em muito tempo, e também o melhor filme em cartaz. Não deixem de conferir.[/quote'] Nunca vou entender como filmes de época tão caprichados assim não fazem muito sucesso. O enredo é estupendo, ams confesso que o que me arrebatou foi a fotografia. A foto acima parece um Monet!MariaShy2010-08-07 13:59:14 Quote Link to comment
Members Alexei Posted August 7, 2010 Members Report Share Posted August 7, 2010 Tem spoilers. Tenho a forte impressão, Shy, de que lá pelo começo do próximo ano, estarei indicando Brilho de uma Paixão em um monte de categorias no Prêmio CeC: Atriz, Fotografia, Trilha Sonora, Direção de Arte, Roteiro, Edição e, muito provavelmente, Filme e Diretor também. Durante boa parte do filme, tive vontade de sacudir Keats e dizer pra ele deixar de ser mané e agarrar a felicidade dele, que estava ali ao lado. Mas é óbvio que, naquela época, os valores eram outros e isso o consumiu, por mais que Fanny tentasse quebrar as convenções (de certa forma, ela até consegue isso, com uma tenacidade admirável). Ambos, Fanny e Keats, são personagens muito bonitos, cada um à sua maneira. Acerca do filme do Peter Webber, eu entendi o que você quis dizer, Lumière. É que eu acho os filmes similares só na casca mesmo, pois esse aqui verticaliza muito mais os temas. Até por ser feito por um diretor (a) muito melhor. Quote Link to comment
Members Sall Posted August 7, 2010 Members Report Share Posted August 7, 2010 Quanto elogios... Eu gosto muito de Moça com Brinco de Pérola. Se estão dizendo que esse é bem melhor, vou conferir então. Pelas fotos, no mínimo já vale pelo deleite visual que deve ser. Sall2010-08-07 14:53:49 Quote Link to comment
Members Administrator Posted August 7, 2010 Members Report Share Posted August 7, 2010 Eu também gosto muito, mas esse é superior mesmo. Quote Link to comment
Beckin Posted August 7, 2010 Report Share Posted August 7, 2010 Tem spoilers. Tenho a forte impressão' date=' Shy, de que lá pelo começo do próximo ano, estarei indicando Brilho de uma Paixão em um monte de categorias no Prêmio CeC: Atriz, Fotografia, Trilha Sonora, Direção de Arte, Roteiro, Edição e, muito provavelmente, Filme e Diretor também. Durante boa parte do filme, tive vontade de sacudir Keats e dizer pra ele deixar de ser mané e agarrar a felicidade dele, que estava ali ao lado. Mas é óbvio que, naquela época, os valores eram outros e isso o consumiu, por mais que Fanny tentasse quebrar as convenções (de certa forma, ela até consegue isso, com uma tenacidade admirável). Ambos, Fanny e Keats, são personagens muito bonitos, cada um à sua maneira. [/quote'] Também devo Alexei, gosto muito desse filme da Campion, diria inclusive que é o meu favorito dela (se bem que só vi uns 3). Uma pena que tenha passado tão despercebido. Fanny e o Keats são provavelmente os personagens com os quais eu me identifiquei mais em um bom tempo em filmes do gênero (o que acontece sem que eu precise apreciar poesia ou algo do tipo), especialmente ela, representada de forma tão bonita pela Abbie Cornish, que tem uma maneira tão dócil de se comunicar com o rosto, e que rosto, sendo possível acompanhar a trajetória da Fanny e entendê-la sem que a mesma necessite soltar uma palavra pra isso (vou sempre me lembrar da cena final). O romance se desenvolve tão naturalmente, e é refrescante ver algo dessa espécie retratado de forma tão pura assim no cinema, sem certos adendos desnecessários. Quote Link to comment
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