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Pit Bulls


The Undertaker
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Sou totalmente favorável à esterilização da raça. Não estamos falando da eliminação de uma espécie' date=' apenas de uma raça (artificial e "produzida" pelo homem).[/quote']e qual raça não é?

 

 

 

Boa pergunta! Segundo as teorias majoritárias, é provável que pouquíssimas (como o Malamute do Alasca). Mas não falei nesse sentido, só falei aquilo para reforçar que, do ponto de vista conservacionista e ambiental, não é necessário preservar uma raça artificial.

 

 

 

Veja, não estou dizendo que raças artificiais podem ser eliminadas a torto e a direita (afinal, se forem raças úteis ou inofensivas, não haveria motivo); mas se uma raça deu errado ou perdeu sua utilidade, então acho que pode ser eliminada sem problemas. Essa raça já teve sua "serventia" (que eu saiba, foi criada especificamente para participar de rinhas... grande utilidade...), mas perdeu o sentido hoje em dia (ainda bem).

 

 

 

Só estou falando o que seria melhor. Mas não se preocupem, amantes de pit bulls. Certamente, a raça não vai ser eliminada. Sempre vai ter um aficionado criando no fundo do quintal. Mas diminuir seu número já seria uma boa.RAZIEL2009-11-08 17:38:38

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Pit Bull é uma raça potencialmente perigosa sim. Estudos sobre a raça afirmam que ela é deficiente na produção de serotonina' date=' um neurotransmissor responsável (entre outras coisas) pelo auto-controle e o bem-estar; quando cães de outra raça entram em confronto, se um dos cães desiste e fica de barriga pra cima, o vencedor interrompe o ataque; afinal, ele já provou seu ponto e sua superioridade hierárquica no grupo (o objetivo da briga não é matar o perdedor, embora possa acontecer). No caso dos pit bulls é diferente: mesmo que o perdedor desista, o pit bull continua atacando até matar. Sei que existem muitos pit bulls mansos, já precisei lidar com vários, mas sempre me mantive alerta. Nunca fui atacado, mas sei que o potencial de ataque existe. Sou totalmente favorável à esterilização da raça. Não estamos falando da eliminação de uma espécie, apenas de uma raça (artificial e "produzida" pelo homem). A quantidade de casos de ataques não deixa dúvidas: acabem com a raça antes que mais desastres aconteçam. Obs. Torcendo para ninguém fazer "paralelos" com as diferentes raças humanas. Isso seria bobagem.[/quote']

 

 

 

 

 

 

Cara desculpe mas você tá equivocado...a informação que te foi passada está incorreta, eles produzem serotonina como qualquer animal.... mas eles precisam, por serem atletas, de muitos exercícios, comida e água. Carinho, amor também sao necessários para que o cão não veja o ser humano como ameaça e que devem respeitar o dono como líder da matilha, é essa a receita , não tem mistério.

 

Ah, o cão ser de uma boa linhagem, ou seja, de pais que não têm histórico agressivo e boa estrutura física. Adestramento também ajuda.

 

 

 

 

 

 

 

Sinto muito, mas acho que o equivocado é você:

 

 

 

http://www.angelfire.com/ky2/lilih2/agressividade.html

 

 

 

http://pt.shvoong.com/exact-sciences/zoology/1865098-c%C3%A3es-pitbull-um-cap%C3%ADtulo-%C3%A1/

 

 

 

http://super.abril.com.br/cotidiano/natureza-fera-437918.shtml

 

 

 

http://www.scb.org.br/inspiracao/naturezaviva/2k21003.asp

 

 

 

É claro que esses fatores que você citou também são influência; mas o pit bull já tem uma predisposição maior para a agressividade. Portanto, pra que arriscar? Pela simples preferência pessoal de algumas pessoas pela raça? Acho que esse é um caso específico em que a segurança das pessoas deve ter prioridade.

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Cara, continuo dizendo que está equivocado...

Essa fama de agressivo é produto da mídia...

Muita coisa é dita que criadores e veterinários desmentem.

Cão é cão...independente da raça...é o reflexo do dono...

Tenho mais medo de ser atacado pelos cães pequenos, pois se assustam fácil e ficam agressivos, consequentemente, com mais facilidade.
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Muita coisa é dita que criadores e veterinários desmentem.

 

 

 

...

 

 

 

Tenho mais medo de ser atacado pelos cães pequenos' date=' pois se assustam fácil e ficam agressivos, consequentemente, com mais facilidade.

[/quote']

 

 

 

Bem, eu sou veterinário, e minha opinião é essa. Sei que muitos colegas discordam, mas minha opinião pessoal e profissional é essa. Note que não quero assumir a postura de dono da verdade. Só porque um profissional de alguma área emite um parecer, não é certeza que ele tenha razão, visto que outros terão opiniões diferentes. É o tal negócio, cada um acredita naquilo que quer acreditar. Mas eu fui atrás de informações antes de formar minha opinião.

 

 

 

Ah, os criadores desmentem também? Convenhamos, isso é muito conveniente.

 

 

 

Esse seu "maior medo de cães pequenos" não faz sentido para mim. Embora o risco de ataque seja maior, um cão pequeno não vai te matar ou aleijar, e você se livra do ataque com facilidade.RAZIEL2009-11-08 17:40:01

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Sou totalmente favorável à esterilização da raça. Não estamos falando da eliminação de uma espécie' date=' apenas de uma raça (artificial e "produzida" pelo homem).[/quote']e qual raça não é?

 

 

 

Boa pergunta! Segundo as teorias majoritárias, é provável que pouquíssimas (como o Malamute do Alasca). Mas não falei nesse sentido, só falei aquilo para reforçar que, do ponto de vista conservacionista e ambiental, não é necessário preservar uma raça artificial.

 

 

 

Veja, não estou dizendo que raças artificiais podem ser eliminadas a torto e a direita (afinal, se forem raças úteis ou inofensivas, não haveria motivo); mas se uma raça deu errado ou perdeu sua utilidade, então acho que pode ser eliminada sem problemas. Essa raça já teve sua "serventia" (que eu saiba, foi criada especificamente para participar de rinhas... grande utilidade...), mas perdeu o sentido hoje em dia (ainda bem).

 

 

 

Só estou falando o que seria melhor. Mas não se preocupem, amantes de pit bulls. Certamente, a raça não vai ser eliminada. Sempre vai ter um aficionado criando no fundo do quintal. Mas diminuir seu número já seria uma boa.

 

Não precisa esterelizar, e sim selecionar ninhadas com personalidades mais dóceis e acima de tudo uma reformulação no tratamento e cuidado com o animal tendo como base os conhecimentos do comportamento e da natureza da raça e da espécie Canis lupus domesticus.

 

Quanto a serotonina, desconheço a falta do neurotransmissor nesses cães, uma vez que ela não só serve para ajudar no auto-controle, uma vez que não é a serotonina em si que faz o auto-controle, mas a sinapse, ou seja, a serotonina não é a sinapse, mas sim parte dela. Quem é responsável pela mensagem e excitação são os neurônios, e como já falei, o cérebro é o orgão mais flexível de um animal(humano ou não)!

Gustavo Adler2009-11-19 01:08:43

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Não precisa esterelizar' date=' e sim selecionar ninhadas com personalidades mais dóceis e acima de tudo uma reformulação no tratamento e cuidado com o animal tendo como base os conhecimentos do comportamento e da natureza da raça e da espécie Canis lupus domesticus. [/quote']

 

 

 

Pois é... tudo que você fala é muito bonito em teoria, mas a prática demonstra que tais argumentos não são infalíveis.

 

 

 

Genética não é matemática, diversas raças apresentam problemas insolúveis em razão das seleções que sofreram(como a predisposição à displasia coxo-femoral nos rotweillers, por exemplo). Talvez a agressividade dos Pitt Bulls seja um desses problemas insolúveis, e talvez não baste cruzar indivíduos "pouco agressivos". A raça foi criada - entre outras coisas - para a luta até a morte, e até que provem o contrário, sua agressividade potencial é um problema inerente. E em vista do perigo que a raça representa, minha opinião é que simplesmente não vale à pena.

 

 

 

"Reformulação no tratamento e cuidado". Pois é, todo animal deveria ser tratado sem violência e outras atitudes que aumentam a agressividade (lembrar que "carinho" demais, tratar bicho igual bebê, também pode aumentar a agressividade). Tratar o animal da maneira correta é básico. O problema é que, independente do tratamento, TODO animal tem um certo potencial violento, que é maior em uns do que em outros; e no Pitt Bull, o potencial é grande.

 

 

 

Eu adoro animais, sou do tipo que sente vontade de brincar com qualquer bicho que vê pela frente (e muitas vezes faço isso, de maneira temerária); mas eu sei do risco e assumo o risco. Mesmo um animal manso, que sempre foi bem tratado e nunca atacou ninguém, pode resolver atacar sem motivo aparente algum dia. Por que isso acontece? Porque, por mais que tentemos, ainda não compreendemos os animais totalmente, nem as razões que levam a tal comportamento (mas muitas pessoas parecem pensar que bichos são autômatos previsíveis... grande erro).

 

 

 

Quem tem um animal (com características físicas que possibilitam uma agressão) está assumindo um risco, mesmo que mínimo. Ter um Collie, por exemplo, é um risco pequeno; ter um Pastor-Alemão já é um risco maior; ter um Pitt Bull, pra mim, é um risco que passa do limite. Mas nós amamos animais e assumimos o risco (para nós e para nossas famílias). Pode ser que os bichos nunca ataquem? Sim, há muito mais chance de que um animal dócil nunca ataque... Mas sempre existe uma mínima possibilidade de que aconteça (no caso do Pitt Bull, não tão "mínima"). Quem quer ter determinado animal deve tomar os cuidados necessários, principalmente em relação às pessoas inocentes.

 

 

 

Se mais proprietários de Pitt Bulls fossem cuidadosos, talvez eu não defendesse a eliminação da raça (mas eliminar donos irresponsáveis, infelizmente, está fora de questão). Ao invés de compreenderem o perigo de seus animais, e na ânsia de "provar que os bichos são mansos", muitos donos de Pitt Bulls (não todos) insistem em passear com eles sem focinheira, ou até mesmo soltos; mesmo sabendo que os bichos conseguem até subir em árvores, deixam os cães em quintais com muros relativamente baixos; deixam os filhos brincarem sozinhos com os animais (o mesmo que deixá-los brincando com bombinhas ou revólveres); "pitt boys" usam seus bichinhos para intimidar os transeuntes, etc. Acho que a tal "reformulação" não poderia descuidar desses aspectos, pois enquanto isso não acontecer, os ataques continuarão.

 

 

 

Mas ainda acho que não vale à pena se apegar a uma raça "defeituosa". Essa é a essência do meu pensamento: se há raças que oferecem menos risco, pra que insistir no Pitt Bull?

 

 

 

Quanto a serotonina' date=' desconheço a falta do neurotransmissor nesses cães, uma vez que ela não só serve para ajudar no auto-controle, uma vez que não é a serotonina em si que faz o auto-controle, mas a sinapse, ou seja, a serotonina não é a sinapse, mas sim parte dela. Quem é responsável pela mensagem e excitação são os neurônios, e como já falei, o cérebro é o orgão mais flexível de um animal(humano ou não)![/quote']

 

 

 

Se você desconhece, já passei os links para que passe a conhecer, ok? Mas sim, a serotonina é "parte da sinapse". Falando em termos simplistas, é como uma peça importante de um motor. E o que acontece quando falta uma peça importante em um motor, e essa peça não pode ser substituída? Das duas uma, ou o motor não funciona, ou funciona de maneira defeituosa.

 

 

 

É claro que, teoricamente, poderia-se descobrir uma forma de "fornecer" serotonina aos animais (estou supondo, não li nenhum estudo sobre o assunto). Mas pra mim é atraso de vida, não valeria à pena devido ao imenso risco potencial, que iria existir sempre.

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Não precisa esterelizar' date=' e sim selecionar ninhadas com personalidades mais dóceis e acima de tudo uma reformulação no tratamento e cuidado com o animal tendo como base os conhecimentos do comportamento e da natureza da raça e da espécie Canis lupus domesticus. [/quote']

 

 

 

Pois é... tudo que você fala é muito bonito em teoria, mas a prática demonstra que tais argumentos não são infalíveis.

 

 

 

Genética não é matemática, diversas raças apresentam problemas insolúveis em razão das seleções que sofreram(como a predisposição à displasia coxo-femoral nos rotweillers, por exemplo). Talvez a agressividade dos Pitt Bulls seja um desses problemas insolúveis, e talvez não baste cruzar indivíduos "pouco agressivos". A raça foi criada - entre outras coisas - para a luta até a morte, e até que provem o contrário, sua agressividade potencial é um problema inerente. E em vista do perigo que a raça representa, minha opinião é que simplesmente não vale à pena.

 

 

 

"Reformulação no tratamento e cuidado". Pois é, todo animal deveria ser tratado sem violência e outras atitudes que aumentam a agressividade (lembrar que "carinho" demais, tratar bicho igual bebê, também pode aumentar a agressividade). Tratar o animal da maneira correta é básico. O problema é que, independente do tratamento, TODO animal tem um certo potencial violento, que é maior em uns do que em outros; e no Pitt Bull, o potencial é grande.

 

 

 

Eu adoro animais, sou do tipo que sente vontade de brincar com qualquer bicho que vê pela frente (e muitas vezes faço isso, de maneira temerária); mas eu sei do risco e assumo o risco. Mesmo um animal manso, que sempre foi bem tratado e nunca atacou ninguém, pode resolver atacar sem motivo aparente algum dia. Por que isso acontece? Porque, por mais que tentemos, ainda não compreendemos os animais totalmente, nem as razões que levam a tal comportamento (mas muitas pessoas parecem pensar que bichos são autômatos previsíveis... grande erro).

 

 

 

Quem tem um animal (com características físicas que possibilitam uma agressão) está assumindo um risco, mesmo que mínimo. Ter um Collie, por exemplo, é um risco pequeno; ter um Pastor-Alemão já é um risco maior; ter um Pitt Bull, pra mim, é um risco que passa do limite. Mas nós amamos animais e assumimos o risco (para nós e para nossas famílias). Pode ser que os bichos nunca ataquem? Sim, há muito mais chance de que um animal dócil nunca ataque... Mas sempre existe uma mínima possibilidade de que aconteça (no caso do Pitt Bull, não tão "mínima"). Quem quer ter determinado animal deve tomar os cuidados necessários, principalmente em relação às pessoas inocentes.

 

 

 

Se mais proprietários de Pitt Bulls fossem cuidadosos, talvez eu não defendesse a eliminação da raça (mas eliminar donos irresponsáveis, infelizmente, está fora de questão). Ao invés de compreenderem o perigo de seus animais, e na ânsia de "provar que os bichos são mansos", muitos donos de Pitt Bulls (não todos) insistem em passear com eles sem focinheira, ou até mesmo soltos; mesmo sabendo que os bichos conseguem até subir em árvores, deixam os cães em quintais com muros relativamente baixos; deixam os filhos brincarem sozinhos com os animais (o mesmo que deixá-los brincando com bombinhas ou revólveres); "pitt boys" usam seus bichinhos para intimidar os transeuntes, etc. Acho que a tal "reformulação" não poderia descuidar desses aspectos, pois enquanto isso não acontecer, os ataques continuarão.

 

 

 

Mas ainda acho que não vale à pena se apegar a uma raça "defeituosa". Essa é a essência do meu pensamento: se há raças que oferecem menos risco, pra que insistir no Pitt Bull?

 

 

 

Quanto a serotonina' date=' desconheço a falta do neurotransmissor nesses cães, uma vez que ela não só serve para ajudar no auto-controle, uma vez que não é a serotonina em si que faz o auto-controle, mas a sinapse, ou seja, a serotonina não é a sinapse, mas sim parte dela. Quem é responsável pela mensagem e excitação são os neurônios, e como já falei, o cérebro é o orgão mais flexível de um animal(humano ou não)![/quote']

 

 

 

Se você desconhece, já passei os links para que passe a conhecer, ok? Mas sim, a serotonina é "parte da sinapse". Falando em termos simplistas, é como uma peça importante de um motor. E o que acontece quando falta uma peça importante em um motor, e essa peça não pode ser substituída? Das duas uma, ou o motor não funciona, ou funciona de maneira defeituosa.

 

 

 

É claro que, teoricamente, poderia-se descobrir uma forma de "fornecer" serotonina aos animais (estou supondo, não li nenhum estudo sobre o assunto). Mas pra mim é atraso de vida, não valeria à pena devido ao imenso risco potencial, que iria existir sempre.

 

os problemas insolúveis disso já estou ciente!

 

mas não da para comparar um problema fisiologico-morfologico, com um "problema" comportamental. Um é uma predisposição estrutural, o outro é uma caracteristica natural comportamental. Como disse, o cérebro é a parte mais flexível do animal, aprendendo com as experiências e formulando sua personalidade, como já fora provado em experiências de proles de mesma ninhada que parte cuidados por pais bravos e descuidados, e parte por pais calmos e cuidadosos.

 

Sobre tratar bem o animal, justamente dai reside o conhecimento, cada lobu e assim cão, tem uma personalidade de preferencia, uns nascem dispostos a serem os lideres, outros a serem os abatedores, outros os exploradores, e isso não é diferença de raça. Saber identificar a personalidade do cão e suas necessidades é de suma importância, e mais, o homem sempre tem que estar em situação de lider. Quanto a tratar como bebê e bla bla bla isso é óbvio que não entra na discussão(uma vez que já bem expressei isto em outro comentário)

 

Sobre escolher a prole mais dócil, justamente reside também em fazer reproduções de animais mais dóceis, aumentando a possibilidade de formar decendentes dóceis, foi isto um dos fatores que amansaram o bulldog. E isto pode solucionar qualquer problema insolúvel, principalmente anatomico, pois estes problemas residem justamente no fato da restrição em raças, ou seja, o gene cada vez mais é transmitido em vias restritas, causando o problema de baixa variabilidade genética, aumentando assim a representancia de genes defeituosos. Esse é um dos problemas que enfrentam vários animais, não só domésticos, como selvagens também. A diferença é que o homem seleciona os domésticos para ficar como eles querem, especializando cada vez mais as raças e trazendo a tona cada vez mais genes específicos.

 

mas eu sei do risco e assumo o risco. Mesmo um animal

manso' date=' que sempre foi bem tratado e nunca atacou ninguém, pode resolver

atacar sem motivo aparente algum dia. Por que isso acontece? Porque,

por mais que tentemos, ainda não compreendemos os animais totalmente,

nem as razões que levam a tal comportamento (mas muitas pessoas parecem

pensar que bichos são autômatos previsíveis... grande erro[/quote']

 

Isto é óbvio, não estou aqui dizendo que animais são seres autômatos, muito pelo contrário.

 

Quanto a serotonina, não desminto-te, mas as fontes, super interessante sendo a melhorzinha, ainda para mim é muito pouco para ser confiável. Eu não desacredito na informação, pode ser que o neurotransimissor esteja em falta, mas como já disse, o cérebro de um mamífero é de extrema plasticidade, a ponto de ser capaz de ao colocar um gene do pigmento no olho de um rato(dicromáta) fazer o roedor enxergar tres ondas(tricromáta), a mudança fora só no olho, o pigmento, já o cérebro faz um circuito específico para essas novas ondas por experiências novas ao acréssimo desses pigmentos. Ou seja, já não precisa ser inato a capacidade de discernir a terceira faixa de ondas, e sim a presença de um pigmento visual no olho capaz de captar essa faixa. Portanto, acho difícil um animal através de um estímulo ambiental propício, ser indiferente as experiências do meio, a serotonina possivelmente seria substituida por outro neurotransmissor em outras áreas do cérebro, basta ver que a perda de uma área do cérebro pode ser compensada por outras áreas que "tentam recompensar" a perdida. Os animais com sistema nervoso central desenvolvido(peixes, anfíbios, répteis,  e, principalmente, aves, e mamíferos) estão longe de serem máquinas programadas.

 

Uma amiga minha tem um quati em casa(Nasua nasua), com genes bem selvagens, ou seja, um comportamento bem arredio(típico de um animal selvagem que precisa temer e se defender de ameaças e atacar para posicionar-se no grupo e lutar pelas posses dos recursos). E através de treinamentos positivos e cuidado adequado ela está conseguindo deixa-lo bem dócil.

 

E para quem gosta de super interessante: Eles são bravos porque foram programados para brigar até vencer. “Pit

bulls tendem a morder sem avisar e não soltam a vítima sozinhos”, disse

à SUPER a veterinária Ilana Reisner, da Universidade de Cornell.

 

programados para brigar? nenhum animal é programado, porque nenhum animal é uma máquina, um robô. Um animal de gene dócil pode se tornar bem mais bravo do que um pitbull bravo. E o pior, a infundamentação do argumento, eles são bravos porque brigam até vencer? isso não necessariamente os tornam bravos, mas sim persistentes. Sem avisar? isso não é prova da sua fúria, e sim ausência de comunicação(para nossos olhos), não necessariamente sendo uma característica de um animal agressivo, mas de um animal que não avisa quando ataca, se ele nunca receber motivos(estimulos) para atacar, isso é indiferente. Talvez ele não tenha um código genético que  suprima o aviso de ataque, e sendo de uma raiva explosiva, não quer dizer que seja de uma raiva permanente.

Gustavo Adler2009-11-19 11:54:22

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