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Forum Cinema em Cena

O Cinéfilo


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Quem vc acha que vencerá o jogo,se tornando O Cinéfilo?  

  1. 1. Quem vc acha que vencerá o jogo,se tornando O Cinéfilo?

    • Abelha
      16
    • Bart Scary
      17
    • Cavalca
      5
    • Engraxador!
      4
    • Forasteiro
      42
    • Garami
      42
    • Jack Bauer
      13
    • Lara Jolie
      51
    • Outro (no caso de substituição)
      13
    • Não me interessa!
      6
    • Pra mim nenhum desses deveria nem estar nesse fórum
      7
    • Esse tópico vai ter o mesmo fim da Casa 2
      15


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  • Members

Sinceramente' date=' acho muitoooo difícil (ou impossível) algum jurado dar nota máxima pra uma crítica que vá contra às suas opiniões, por mais que os argumentos sejam bons.

E nem adiantam negar! smiley36.gif

[/quote']

Cara, sei que vocês não vão acreditar , mas eu não tenho nenhum problema quanto a isso!!! Se a crítica merecer, eu darei nota máxima, sem pestanejar...

silva2006-7-12 17:3:6
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Sinceramente' date=' acho muitoooo difícil (ou impossível) algum jurado dar nota máxima pra uma crítica que vá contra às suas opiniões, por mais que os argumentos sejam bons.

 

E nem adiantam negar! smiley36.gif

 

[/quote']

 

Cara, sei que vocês não vão acreditar , mas eu não tenho nenhum problema quanto a isso!!! Se a crítica merecer, eu darei nota máxima, sem pestanejar...

 

Eu também não...aliás, se fosse assim poderiam falar mal tranquilamente de A Vila porque eu não gosto smiley36.gif

 

Como vocês podem ver nunca poderão agradar a gregos e troianos... Mr. Scofield2006-7-12 18:54:0

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Sinceramente' date=' acho muitoooo difícil (ou impossível) algum jurado

dar nota máxima pra uma crítica que vá contra às suas opiniões, por

mais que os argumentos sejam bons.

 

E nem adiantam negar! smiley36.gif

 

[/quote']

 

Cara, sei que vocês não vão acreditar , mas eu não tenho nenhum

problema quanto a isso!!! Se a crítica merecer, eu darei nota máxima,

sem pestanejar...

 

Eu também não...aliás, se fosse assim poderiam falar mal tranquilamente de A Vila porque eu não gosto smiley36.gif

Como vocês podem ver nunca poderão agradar a gregos e troianos...

 

Tá vendo???

 

Além disso, não se esqueçam que na comissão desse jogo temos várias

opiniões diferentes...E esse é um dos itens de uma boa comissão

julgadora, não é verdade?

 

 

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img433/5088/cinefilocecsemana21rc.jpg

#PROVA 3

Analisar a filmografia dos diretores Alfred Hitchcock,Steven Spielberg,Martin Scorcese,M.Night Shyamalan e P.T. Anderson,criticando no mínimo um filme de cada um deles,individualmente.

Grupo A:

Forasteiro (Líder)
Jeffs
Engraxador!

Grupo B:

Garami (Líder)
Bart Scary
Lara Jolie

 

A MP deverá conter (Só o LIDER de cada grupo deve enviar a MP com a prova):

 

5 análises da filmografia/estilo/perfil dos diretores propostos
+
5 críticas para 1 dos filmes de cada um dos diretores

 

* Na MP do líder (Forasteiro e Garami) deve haver além das tarefas acima,uma indicação para eliminação,do seu grupo,com a devida justificativa.

* Os demais participantes deve enviar uma MP contendo uma justificativa explicando porque eles não devem ser eliminados nesta prova.

 

 

O PRAZO PARA A ENTREGA DA MP COM A PROVA 3 SE ENCERRA ÀS 11:00 DA MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA,12/07 - VCS TEM MENOS DE 24 HRS!!! RUN,FORREST!!!).

Enxak2006-7-12 22:53:19
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  • Members

Silva!!!! Tudo bem se eu "chutar"? smiley36.gif mas acho que só sei "metade" do seu "enigma da semana"... o filme é Dr. Jivago... o diretor é David Lean e o ator da foto é Alec Guinness... agora' date=' a atriz eu não sei smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif [/quote']

Você tá bem de chute, hein???smiley36.gif

Acertou todas na mosca!!!!

Agora só sobrou para os outros participantes o nome da atriz...

Mas agora ficou fácil, o pessoal já sabe o nome do filme e de um dos atores principais...



Eu vi Dr. Jivago há uns três anos... nem lembro muita coisa... tenho que rever smiley19.gif

Não lembra muita coisa mas lembrou do nome do filme, do diretor e do ator principal apenas olhando para a foto do meu avatar...Tudo bem, teve as dicas, mas mesmo assim foi um chute muito bem dado...smiley36.gif.

Faz mais um esforço que você lembrará da atriz da foto...Ou então reveja "Dr. Jivago"...Não esqueça de posdtar a sua crítica aqui caso decida rever o filme...smiley2.gif



Eu vou rever, sim...

E o negócio é que eu tenho a mania de, depois de ver um filme, pesquisar sobre ele em sites como AdoroCinema e Imdb smiley36.gif Então acabo guardando informações como nome de diretor e alguns caras do elenco... mas, de Dr. Jivago eu não lembro quase nada =/ Eu vi o seu avatar e sabia que já inha visto aquela cena... só não lembrava onde smiley36.gifsmiley36.gif

Minha mãe me deu esse nome por causa desse filme, ela já me contou toda a história fiquei de ver mas não vi até hoje! Que vergonha! smiley36.gif Mas vou ver com certeza! smiley4.gif

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Sinceramente' date=' acho muitoooo difícil (ou impossível) algum jurado dar nota máxima pra uma crítica que vá contra às suas opiniões, por mais que os argumentos sejam bons.

E nem adiantam negar! smiley36.gif

[/quote']

por isso eu nem me atrevi a fazer a critica de A Vila.

Pois é. smiley36.gif

Eu falei desse filme e falaria denovo! smiley36.gif

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Aluguei o útlimo "Indiana Jones", logo acho que qualquer crítica do Spielberg que vocês façam, eu posso dar uma verificada melhor. A não ser que alguém resolva falar de "Tubarão"; "Amistad" ou "Jurassic Park", que são os "principais" dele que não terei visto.

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Aluguei o útlimo "Indiana Jones"' date=' logo acho que qualquer crítica do Spielberg que vocês façam, eu posso dar uma verificada melhor. A não ser que alguém resolva falar de "Tubarão"; "Amistad" ou "Jurassic Park", que são os "principais" dele que não terei visto.

[/quote']

Não viu Jurasic Park?! aah.gif Cara, não perde tempo... Um dos melhores do Spielba!

E sobre o último Indiana, considero esse o melhor. A parte inicial e final marcaram minha infância e fazem com que esse seja o meu preferido dos três.

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Silva!!!! Tudo bem se eu "chutar"? smiley36.gif

mas acho que só sei "metade" do seu "enigma da semana"... o filme é Dr.

Jivago... o diretor é David Lean e o ator da foto é Alec Guinness...

agora' date=' a atriz eu não sei smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif [/quote']

Você tá bem de chute, hein???smiley36.gif

Acertou todas na mosca!!!!

Agora só sobrou para os outros participantes o nome da atriz...

Mas agora ficou fácil, o pessoal já sabe o nome do filme e de um dos atores principais...

 

Eu vi Dr. Jivago há uns três anos... nem lembro muita coisa... tenho que rever smiley19.gif

Não lembra muita coisa mas lembrou do nome do filme, do diretor e do

ator principal apenas olhando para a foto do meu avatar...Tudo bem,

teve as dicas, mas mesmo assim foi um chute muito bem dado...smiley36.gif.

Faz mais um esforço que você lembrará da atriz da foto...Ou então

reveja "Dr. Jivago"...Não esqueça de posdtar a sua crítica aqui caso

decida rever o filme...smiley2.gif

 

Eu vou rever, sim...

 

E o negócio é que eu tenho a mania de, depois de ver um filme, pesquisar sobre ele em sites como AdoroCinema e Imdb smiley36.gif

Então acabo guardando informações como nome de diretor e alguns caras

do elenco... mas, de Dr. Jivago eu não lembro quase nada =/ Eu vi o seu

avatar e sabia que já inha visto aquela cena... só não lembrava onde smiley36.gifsmiley36.gif

Minha mãe me deu esse nome por causa desse filme, ela já me contou toda a história fiquei de ver mas não vi até hoje! Que vergonha! smiley36.gif Mas vou ver com certeza! smiley4.gif

 

 

 

Bem que eu imaginava que esse seu nome não me era estranho...E olha que coloquei esse avatar inconsientemente...

 

Mas, em todo o caso, veja esse filme o mais rápido possível, Lara!!! É

um dos melhorres do David Lean (a parte técnica - cenários, fotografia,

direção de arte - é uma das mais belas e competentes que eu já vi...)

 

silva2006-7-13 9:59:3

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Aliás, a quarta dica do filme do meu avatar já está na minha assinatura...

 

 

Só para refrescar a memória de vocês:

 

 

 

P.S.: Temos uma nova brincadeira para vocês participantes:

Uma vez por semana colocarei uma foto no meu avatar e

vocês terão que advinhar o nome do(s) ator(es)/atriz(es)' date=' o nome do(s)

personagem(ns) e o nome do filme...As dicas estarão na minha assinatura

(1 dica por dia). A resposta será dada sempre na sexta - feira...

A foto dessa semana já está no meu avatar, portanto, divirtam - se....

[/quote']

 

 

 

O Garami já acretou o nome do filme (Dr. Jivago), o

diretor (David Lean) e o ator da foto (Alec Guiness). Falta apenas o

nome da atriz...

 

 

 

Como estou benevolente hoje vou dar uma dica extra: A atriz da foto faz

a personagem principal (que, por coincidência, o nome da personagem é

Lara!!!!)

 

 

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Mr. "Silvio" Scofield' date=' dê as caras um pouco via MP à um conterrâneo que anda querendo fazer umas perguntinhas sobre o filme "Running Scared" entre outras coisas, pô!! smiley2.gif

 

Catzo, ultimamente você só frequenta essas bandas de cá!! smiley7.gifsmiley36.gif

 

 

[/quote']

 

I'm right on my way, Master "Ricardo" Deadman smiley1.gifsmiley36.gif

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Houston, We Have a Problem...

"Houston,We have a problem..."

smiley36.gif

Pessoal,o Garami fez uma mer...Ops,olha a linguagem,esse é um programa que quer manter o alto nível do fórum após a era das trevas pós-Lordshake e Sentais.De novo:

Pessoal,o Garami,líder do Grupo B teve problemas de contato com os demais membros de sua equipe e não conseguiu me enviar a MP com a PROVA 3 concluída.Analisamos o caso (Mr. Scofield e eu) conversando com ele,e decidimos dar-lhes uma chance,vendo que estavam se esforçando para fazer uma boa prova,dando-lhes mais algumas horas para entregar a prova.Até amanhã,às 06:00 Hrs,a MP deverá ser entregue,ou teremos que nos basear apenas no que o Garami me enviou (uma parcial da prova,com as suas análises apenas),prejudicando o grupo.

Portanto,Bart e Lara,mandem seus trabalhos para o Garami HOJE,sem falta.Aliás,Bart,vc foi o único que não me enviou a justificativa do porque não deve ser eliminado.Não deixe de mandá-la também.

Estamos sendo bonzinhos demais...Não abusem ou o jogo será prejudicado (como já está sendo com todo esse atraso),e teremos que pegar pesado da próxima vez,TOLERANCIA ZERO!

Já já posto a MP do Forasteiro,com a PROVA 3 executada pelo Grupo A,seu indicado para eliminação caso o grupo perca,e as imploraç...Digo,e as justificativas do pessoal do porque não devem ser eliminados do jogo.

 

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img433/5088/cinefilocecsemana21rc.jpg

#PROVA 3

Segue a PROVA 3,enviada pelo Forasteiro,líder do Grupo A,mais o seu indicado para eliminação,caso sua equipe seja derrotada pelo Grupo B*:


*Não foi feito nenhum tipo de edição na MP como o Forasteiro a enviou.Ele,como líder,tem a liberdade de organizar a prova como quiser na MP.

 <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

PROVA 3 - GRUPO A

 #GRUPO  A

 

Avatar
Forasteiro (Líder)

 

 

Avatar
Jeffs

 

 

Avatar 
Engraxador!

 

Indicado: Engraxador!

 

A impressão que eu tenho é de que o Graxa não se esforça, pelo menos não tanto quanto o Jeffs. Dói pensar em tê-lo deixado falar sobre o Spielberg, e ver uma análise tão pobre. “A câmera roda todo o ambiente” foi o mais próximo que ele chegou de resenhar sobre o estilo do Steven. Além disso, foi causador (ele não se defendeu, por tanto, causador) de uma confusão aqui dentro do grupo, quando não avisou o Jeffs de que ia falar sobre o Hitchcock. Também escreveu uma crítica sobre O Terminal, que eu não incluo aqui, na qual apenas se vangloria de ter escolhido um filme que não gosta pra resenhar. Com o (único) objetivo de “surpreendê-los”. Acho que o Jeffs tem mais munição pra continuar.

 

 

 

 

 

A Vila – M. Night Shyamalan

 

 

O diretor e roteirista indiano M. Night Shyamalan possui o invejável dom da discórdia. Indiscutivelmente talentoso, consegue praticar o “ame-o ou deixe-o” em suas obras de maneira totalmente favorável. A Vila, lançado em 2004, acabou por consagrá-lo nesta linha.

 

 

A vila em questão é um povoado ambientado em 1897, abraçado por uma densa floresta outonal e imersa no temor latente às criaturas que habitam tal floresta. Estas criaturas, “chamadas” de “aqueles-que-não-mencionamos”, possuem uma espécie de acordo com os líderes do vilarejo: ninguém invade os territórios um do outro. O conflito só incorpora o filme quando o jovem Lucius Hunt (Joaquin Phoenix) questiona os anciões da vila para atravessar a floresta e buscar remédios, observando que a estória começa com o funeral de uma criança.

 

 

O elenco é exigido, e corresponde à altura. Shyamalan utiliza takes longos, cenas que transcorrem por até mais de um minuto sem nenhum corte (a cena da declaração de Lucius, por exemplo). O que representa um desafio superior para seus talentosos atores, especialmente porque seus personagens são repletos de mistérios e sofrimentos passados. Joaquin Phoenix, como já dito, interpreta Lucius Hunt. O perfil introvertido do personagem é explorado por longos silêncios, nos quais as expressões de seus olhos desferem cargas emocionais com as quais o espectador só pode lidar em termos de hipóteses, o que gera um efeito único. A visão de Lucius na tela desenha uma sensação de incômodo, de insuportável. Seu personagem não dá sequer sinal de algum possível sorriso durante todo filme.

 

 

A jovem Bryce Dallas Howard, filha do diretor Ron Howard, demonstra propensão suficiente para abandonar o aposto ante-citado. Sua personagem é a cega (ou quase que totalmente) Ivy Walker, filha do “prefeito” do vilarejo. Ivy é uma “menina” (sua inocência me impede de chamá-la de mulher) que descobre no amor a coragem para ultrapassar seus próprios limites, dentre eles, a capacidade de ousar, de tomar decisões, de liderar. Bryce concede a sua personagem uma imagem que reflete do espectador um sentimento de pena, independente de sua deficiência visual, o que é mais importante. Seus olhos (claros, como de todos os principais personagens) aparecem freqüentemente marejados, e emitem um misto de dor e força. Aliás, Ivy pode ser definida desta forma. Ela transpira, ao mesmo tempo, coragem e vulnerabilidade. Força e fraqueza. Melancolia e uma breve alegria.

 

 

O pai de Ivy e líder do povoado é Edward Walker, interpretado de forma correta por William Hurt. Edward é o grande mentor daquilo que viria a possibilitar a sobrevivência do modo de vida do lugar (quando falar do tal “aquilo”, avisarei). Seu personagem é de uma profundidade oceânica, equiparada pelos tristes segredos de seu passado, que o levaram a se isolar. O fato de nunca tocar determinada personagem faz com que se crie uma aura arcana, que o envolve e preenche as cenas das quais integra. Mas diferentemente do que acontece com Lucius, Edward tem seus momentos de carga emocional elevada. Como quando conta sua decisão aos demais anciões da vila, momentos antes de certo personagem romper os limites da floresta.

 

 

Fechando o quadrado do qual se extrai o suco dramático do filme, está Adrien Brody (Oscar de melhor ator por O Pianista), que vive Noah Percy, deficiente mental do vilarejo. Noah começa como um personagem estereotipado, passa por uma transformação, e acaba aflorando uma mente rica <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><?:NAMESPACE PREFIX = ST1 />em complexidade. Desafia nossa sensibilidade ao nos mergulhar em um coquetel de dois opostos sentimentos: raiva e pena. E estes não seguem ordem alguma. Não é a partir de certa revelação que você vai mudar totalmente sua maneira de ver o personagem. Noah consegue nos fazer indecisos, consegue transpirar inocência mesmo quando pratica o ato que o condena. O interessante é que o mérito real para tal conflito de sentimentos em nenhum momento pertence à Adrien Brody, e sim ao diretor e roteirista Shyamalan. Brody faz uma boa atuação, sem dúvida, mas não alcança a fuga dos estereótipos. Seu personagem, assim como os três citados anteriormente, é maior que sua interpretação.

 

 

Quando disse, lá em cima, que o elenco corresponde à altura, falei literalmente. Os quatro supracitados têm, sim, muito talento, o demonstram no filme, mas não conseguem destaque. É onde a genialidade de M. Night Shyamalan aparece pela primeira vez. Sua capacidade para criar personagens arrombou todos os limites em A Vila (sem desmerecer suas três obras de destaque anteriores, que também possuíam humanos fantásticos). Shyamalan tem controle absoluto sobre Lucius, Ivy, Edward e Noah. Sua construção dos próprios e sua direção fazem com que seus atores saiam diminuídos. Mas de forma alguma isto deve ser visto como uma possível falha. O diretor consegue ser o protagonista de seu filme. Os horizontes de Shyamalan para entalhar as personalidades de seus personagens parecem límpidos e ilimitados.

 

 

Falha, talvez, possa ser interpretada quanto ao sub-aproveitamento, principalmente, da atriz Sigourney Weaver, que interpreta a viúva Alice Hunt, mãe de Lucius Hunt. Seu entrelinhado romance com Edward Walker é mencionado no início, e se perde com os acontecimentos torrenciais que viriam posteriormente. Aliás, o papel de conselheira de Lucius é desempenhado superficialmente, por duas escassas vezes. Lucius parece não precisar do apoio da mãe, que também não faria a menor falta se ali não estivesse.

 

 

Adentrando de vez na estória d’A Vila (portanto, caso não tenha visto o filme, tenha cuidado a partir de agora). M. Night Shyamalan é um prisioneiro. Vitimado pelo sucesso de O Sexto Sentido, seus roteiros precisam de um final surpreendente (cuja intensidade é menor a cada trabalho do diretor). Com isso, Shyamalan acabou acomodando seus espectadores. Subestimando todo seu trabalho, este espectador assiste ao filme apenas pra ver qual será a surpresa da vez. Não importa com quanta ideologia, filosofia e metáfora Shyamalan infle sua obra, a maioria do público passará por cima de tudo, e morrerá sentado esperando as surpresas aterradoras do final de A Vila. Utopia e inocência por parte dos que esperam ser surpreendidos sempre, e cada vez com mais força.

 

 

(PARE POR AQUI, se não quiser se decepcionar precipitadamente)

 

 

Diferentemente de seus outros sucessos, Shyamalan NÃO aposta em uma revelação única e brilhante. O fato de as criaturas não existirem pode ser imaginada lendo a sinopse do filme. E a suspeita se intensifica durante o decorrer da trama de tal forma, que você começa desconfiar de tamanha obviedade. Você pensa “Não, isso tá na cara, não pode acontecer”. Quem já viu Jogos Mortais, por exemplo, acaba esperando uma reviravolta depois da reviravolta, da decepção do evidente, o que não acontece. Faz parte desta decepção, também, a revelação de quem estava esfolando os animais (igualmente óbvia).

 

 

E-n-t-r-e-t-a-n-t-o, não há apenas esta revelação, como dito acima. “Detalhes”, revelados da maneira mais sutil possível, resgatam Shyamalan do inferno após a reviravolta decepcionante. Em primeiro lugar, o protagonista do filme não era Lucius Hunt, como se supunha, mas sim Ivy Walker. Em segundo lugar, a época na qual A Vila era ambientada integrava parte da farsa composta pelos anciões do lugar. O tempo, na verdade, é contemporâneo. O fato do sobrenome de Ivy batizar a reserva onde na verdade estava também é interessante. “Seu avô era um homem importante”, diz Edward, pai de Ivy, certa altura do filme. Há também, para Ivy, a surpresa de encontrar a bondade inesperada do lado de fora da vila. “Há bondade em sua voz, eu não esperava isso”, diz ela se dirigindo a Kevin, o guarda que encontra do outro lado do muro. O contraste entre sua inocência e a, digamos assim, “malandragem” do nosso mundo também é colocada quando Kevin pergunta “você não tá tentando me enganar, né?”, e recebe um “eu não entendo” como resposta.

 

 

Falando em termos de direção, M. Night Shyamalan é nada menos que brilhante. Além de sua habilidade ímpar para criar uma atmosfera de suspense, seu talento também é demonstrado em cenas isoladas. O momento em que Noah fere Lucius consegue ser, acredite, bonito. Não há o som de uma facada, de um grito, não há a visão do exagerado desespero. Lucius se vira (tudo em silêncio), e os olhos vermelhos de Noah, à sua frente, são mostrados. Depois disso, os olhos de Lucius aparecem. Só então ele olha para baixo e vemos o que aconteceu. É inquietante esperar o desfecho daquela cena atravessada pelo silêncio. Outra cena fantástica é quando Ivy está na porta, com a vila invadida por uma criatura. Seu braço para o lado de fora é mostrado em primeiro plano, quando, ao fundo, é possível ver a tal criatura se aproximando. A música que vem a seguir torna o ambiente épico. Só por efeito de sutileza, vou citar a cena da declaração de Lucius para Ivy. A cadeira de balanço muda de direção, sugerindo um espião, alguém que os tenha observado. Just shining.

 

 

Finalmente, os fundamentos incluídos no filme que passam despercebidos (ou diminuídos) para o espectador que espera sempre, na surpresa, o epicentro das obras de Shyamalan. A Vila é muito mais que “Oh! Os monstros não existiam! Grande merda...”. É um prato frio, recheado com metáforas e filosofia, que deve ser degustado lentamente. A mais evidente é sobre a cultura do medo. O isolacionismo, que não é um assombro exclusivo dos ianques. Os habitantes do vilarejo vivem sob a ameaça artificial de uma tragédia iminente, fabricada pelos líderes do lugar. Houve um tempo, inclusive, em que George W. Bush chamou Osama Bin Laden de “aquele-de-quem-não-devemos-falar”. Além disso, existe o vermelho, chamado de “a cor ruim”. Ora, todos sabem que de fato o vermelho era uma cor péssima para vestir a América em tempos de Guerra Fria. E já que entramos no mérito do comunismo, basta dizer que a vila não passa de uma das aldeiazinhas bucólicas representantes da quimera que infectava os pensadores do regime vermelho. É a personificação de uma sociedade perfeita. Sem dinheiro, cada um tem seu papel na distribuição dos deveres. Algo que, claro, só funciona em pequena escala.

 

 

A crítica maior, no entanto, se refere à incapacidade do ser humano de se livrar daquilo que lhe é intrínseco: a violência. Os pioneiros da vila ali estão por volta de 30 anos. Resolveram criar a sociedade alternativa porque, todos sem exceção, perderam alguém importante de forma muito violenta. Construíram a farsa das criaturas para impedir que seus descendentes saíssem dali e fossem para o lugar que os traumatizou. Infelizmente, a violência se manifesta de várias formas. No caso d’A Vila, o ciúme de Noah por Ivy faz com que ele tente matar Lucius. A violência exposta no filme é gerada a partir do amor de Noah por Ivy. Recurso usado por Shyamalan para intensificar a idéia de que a violência faz parte do ser humano, e que não é possível fugir dela, apenas administrá-la. Afinal, mostrar que um sentimento tão bonito é capaz de gerar a morte de todos os princípios cultivados na vila é, no mínimo, intrigante.

 

 

O roteiro de A Vila, porém, de forma alguma está impecável. Ver Alice Hunt, logo depois de aparecer o primeiro animal esfolado, dizer que aquilo foi ato de um coiote, e que este possa “sofrer de loucura”, é constrangedor. Um coiote esfola animais (habilmente, aliás) porque sofre de “loucura”?! Tudo bem, eles ainda não sabiam quem estava esfolando animais, mas a mediocridade deste texto é que irrita. Em outro diálogo, depois da vila ser invadia e marcada por uma das criaturas, Alice diz a Edward (os dois sozinhos) que “as marcas são altas demais, coiotes não alcançam esta altura”. O que demonstra que na verdade o teatro que acabara de ser armado não era responsabilidade dos líderes. Acontece que os líderes tinham todos os motivos do mundo para organizar a invasão, a fim de intimidar Lucius (ou qualquer outro), que insistia em atravessar a floresta. A reunião pela manhã, com uma confissão de Lucius, confirmaria o plano. Mas aquele diálogo entre Alice e Edward acaba jogando toda a culpa sobre Noah. Por que Noah faria marcas nas casas a fim de dar um “aviso”? E, afinal, qual era o seu propósito em esfolar animais? Nenhum, já que “sofria de loucura”? Ponto fraco do filme. A propósito, só temos certeza de que era Noah que esfolava os animais porque, quando seus pais entram na cabana onde ele estava de castigo e vêem que ele encontrou uma das roupas, sua mãe, de forma quase imperceptível, diz “Os animais...”.

 

 

Existe também, na parte final do filme, um comentado erro de edição. Há quem defenda que Shyamalan quer nos confundir, nos fazer duvidar da revelação feita por Edward a sua filha. Tal defesa procederia se a dúvida procedesse, se de fato as criaturas existissem, se Edward tivesse mentido para sua filha. Só assim, este recurso teria espaço na trama. Quando Ivy está na floresta, já sabendo que as criaturas não existem, ela lembra do seu pai falando que se inspirou em livros de história que falavam sobre monstros na floresta. Assim, de uma hora para outra, Ivy passa a desconfiar que de fato elas possam existir, e tenta limpar rapidamente o manto da cor segura, para que o amarelo encoberto pela lama voltasse a aparecer. Seria interessante, serviria como uma menção à dificuldade que temos de nos desprender das mentiras, teria inclusive relação com O Mito da Caverna. Afinal, Ivy acreditou em algo irreal a sua vida toda. Infelizmente, a cena da perseguição não tem o mesmo efeito que teria se Shyamalan tivesse colocado a revelação só depois dela. Dá pra ver as pernas da pessoa que veste a fantasia claramente. Sem falar que Ivy aparece, antes da perseguição, rodeada de frutas vermelhas, sugerindo que as criaturas estariam próximas, que ela estaria em perigo. Repito: tudo teria funcionado muito bem se ainda não soubéssemos a verdade (apesar de desconfiarmos, claro).

 

 

Porém, insisto que a genialidade de Shyamalan na criação dos personagens, na habilidade para falar a língua das imagens, e na filosofia que injeta em seu filme simplesmente diminuem qualquer erro que possa ter cometido. Diminuem, mas não apagam, que fique bem claro. Na verdade, Shyamalan deveria ir pra sala de edição, consertar seu filme, e lançar uma espécie de “versão do diretor” (algo que soaria irônico). A Vila é um ótimo desafio para o discernimento dos fãs de M. Night Shyamalan. Aqueles que esperavam a surpresinha do final, sairão desapontados. Aqueles que não, com o perdão do clichê, desligaram o cérebro durante a sessão, sairão intrigados. Sem a relevância dos problemas técnicos, este é o melhor filme de Shyamalan desde O Sexto Sentido (que contou com um roteiro perfeito, e o final que acabaria por amaldiçoá-lo). Há os que idolatram, há os que odeiam. Mas que ele incomoda, incomoda.

 

 

M. Night Shyamalan

 

 

Manoj Nelliyattu Shyamalan nasceu em 06/08/70, na Índia. Ainda na infância se mudou para Filadélfia, nos Estados Unidos, onde descobriu a paixão pelo cinema.

 

 

Dono de um talento em expansão, o diretor e roteirista M. Night Shyamalan (que trocou o nome do meio durante a adolescência) explodiu na carreira em 99, quando lançou aquele que é considerado por muitos como seu melhor trabalho: O Sexto Sentido, que lhe rendeu o Oscar de melhor roteiro original (o filme concorreu em seis categorias). Depois disso viriam mais 3 lançamentos (Corpo Fechado, Sinais e A Vila, nesta ordem) e o título de diretor mais promissor da atualidade, além de um dos mais talentosos de sua geração.

 

 

Shyamalan possui uma sensibilidade impressionante. Sua questionada carreira de roteirista parece mais sólida do que se julga por aí, basta ver sua gama de personagens fascinantes. Desde o psiquiatra infantil e o garoto atormentado de O Sexto Sentido, passando pelo fã de quadrinhos de O Corpo Fechado, o ex-padre de Sinais, até o clímax desta sua capacidade com os personagens de A Vila.

 

 

A fé e religião, a propósito, estão presentes em personagens de dois de seus grandes sucessos (excluindo assim Olhos Abertos): O Sexto Sentido e Sinais. Neste primeiro, o garoto interpretado por Hael Joel Osment vê espíritos. Em Sinais, um ex-padre tem sua fé testada e recuperada devido a certa revelação ao fim do filme, que acaba por colocar tal conflito do homem com sua fé no epicentro da estória.

 

 

No entanto, o que marca de fato os filmes de Shyamalan são seus finais. Diz-se, inclusive, que o diretor armou uma armadilha para si mesmo. Devido ao desfecho brilhante de O Sexto Sentido, no qual uma revelação incrível é feita, criou-se uma expectativa icorrespondível (neologismo maldito!) para com o jovem diretor. Todos os seus filmes têm uma certa reviravolta ao final, que a partir de Sinais, veio se tornando cada vez mais fraca. Isto acabou estigmatizando Shyamalan. Seus filmes agora apenas rodam em torno da grande revelação, perante a visão do espectador (sem generalizar). Shyamalan criou fãs de suas surpresas. As pessoas simplesmente ficaram mal-acostumadas e passaram a ver cada lançamento do diretor em busca pela reviravolta de O Sexto Sentido (ou, no mínimo, Corpo Fechado). Esquecem-se, portanto, de seus vários outros talentos.

 

 

Um deles é sua inquestionável habilidade em criar climas de suspense. Salvo, talvez, Corpo Fechado, seus filmes desempenham a notável função de causar dores de coluna aos seus curvos espectadores, que discretamente olham para trás procurando um fôlego daquela imersão total em tão fascinante atmosfera. O Sexto Sentido é o que provoca mais sustos, mas sem dúvida o efeito da aura de suspense é mais intenso em Sinais e A Vila, devido, principalmente, ao isolamento dos seus personagens. No primeiro pela plantação, e no segundo pela floresta.

 

 

M. Night Shyamalan tem novo projeto, A Dama na Água, anunciado para 2006. Ao se dirigirem ao cinema, caros amigos, não esperem outro O Sexto Sentido. É uma lição (intencional ou não) que o diretor nos dá em A Vila. É possível, e talvez saudável, que sua cota de finais-surpresa tenha acabado. O importante é que Shyamalan continue levando a polêmica por onde passa. Há os que o consideram um gênio que ainda será reconhecido, e os que acham que a maturidade é o detalhe da perfeição. Que Shy ainda nos surpreenda como novo mestre do suspense, e que não precise viver sob a densa sombra de si mesmo pra isso.

 

 

Taxi Driver – Martin Scorsese

 

 

Taxi Driver foi um estopim, em todos os sentidos. Lançou às estrelas o diretor Martin Scorsese, e os atores Robert DeNiro e Jodie Foster. Explodiu com o orgulho ianque por sua falsa glamourosa noite nova-iorquina. Levou abaixo os alicerces do falso moralismo americano ao mostrar uma prostituta de 12 anos, e heroicizar um assassino.

 

 

A estória gira em torno da insanidade e gradativa demência de Travis Bickle (DeNiro), um solitário veterano do Vietnã que vê na profissão de taxista uma fuga para a insônia que o atormenta. Fazendo jornada dupla de trabalho, ele vê e sente na noite de Nova Iorque toda a escória, “os animais”, como diria. Fala que um dia ainda cairá uma chuva que limpará as ruas. Neste meio tempo se apaixona por Betsy (Cybill Shepherd) e conhece Íris (Jodie Foster), uma prostituta de 12 anos e meio que acaba o revoltando por completo.

 

 

O elenco, aliás, é ponto fortíssimo do filme. Começando, obviamente, pela atuação absolutamente brilhante de Robert DeNiro. Fora óbvia cena clássica do espelho, “are you talking to me?!”, Travis tem em seus longos silêncios um ar de superioridade para com o ambiente no qual está. É profundo, especialmente porque não se sabe ao certo o que aconteceu anos antes no Vietnã. A narração em off é extremamente reveladora quanto à personalidade de Travis, e nela também residem frases marcantes sobre o seu nojo perante à escória, fora as longas pausas nas quais se supõe Travis escrevendo em seu “diário”. Os demais coadjuvantes tornam-se meros peões frente à interpretação de DeNiro, mas merecem reconhecimento. Jodie Foster surge como um talento precoce, percebido nitidamente pela cena da lanchonete na qual Íris conta um pouco de sua história a Travis. Aliás, o fato de Sport dizer que Íris tem 12 anos E MEIO evidencia sua infantilidade. As frações de nossas idades só são mencionadas quando fazem diferença, ou seja, quando somos crianças. Cybill Shepherd não consegue destaque, devido à sua personagem que na verdade acaba pouco representando para o próprio Travis, conforme este vai se transformando. Hervey Keitel passaria despercebido como o meramente convincente cafetão Sport, no entanto, há a cena de uma dança com Jodie Foster que acaba exaltando seu talento, e confundindo maravilhosamente o espectador.

 

 

Taxi Driver é um filme sobre a relação da violência com um cara que “não agüenta mais”, e sente-se no dever de fazer alguma coisa. Travis Bickle nada mais é que o retrato frio de uma sociedade congelada pela banalização, pela passividade, mas que ao contrário desta, evolui para sua redenção. Mostrar que só um homem como Travis, alienado, sem nenhuma meta e com traumas de guerra, que lhe causam uma interminável insônia, pudesse se rebelar com a violência que o envolvia é uma crítica pesada ao perfeccionismo faz de conta do “way of life”. Travis é idealizado como a lucidez em um mundo perdido. Ele está isolado da ignorância do resto de sua sociedade. Apesar de parecer louco, é o único que se sensibiliza com a selva na qual vive. Scorsese coloca a sanidade de personagens comuns em contraste com a loucura de Bickle, a fim de evidenciar que a verdadeira loucura reside na postura passiva adotada pelas “pessoas normais”.

 

 

A propósito, a evolução do quadro de demência de Travis é um espetáculo a parte. Suas “fases” são marcadas pelos cortes de cabelo do personagem. Primeiro suficientemente cumprido para que pudesse ser penteado para o lado, quando ainda está passivo, “tendo idéias”, segundo o próprio. Depois com um corte militar, quando, devidamente armado e se esforçando para entrar em forma, faz seu primeiro ato de justiça com as próprias mãos. E finalmente o corte moicano, o “punk”, que aparece como um choque para o espectador momentos antes de iniciar o resultado de toda sua indignação. No entanto, só começamos a nos dar conta do estado de alienação de Travis quando ele leva Betsy ao um cinema pornô, no primeiro encontro. Um Travis desajeitado surge desta situação. Um Travis talvez incapaz de viver naquela sociedade, entre as “pessoas normais”. Seu romance com Betsy acaba perdendo a importância para Travis conforme ele vê sua meta com mais clareza, o que acaba mais que confirmado na cena final.

 

 

 

Quando Taxi Driver acabar, você estará com dor nos olhos, sua camiseta branca vai pro lixo, e sua percepção do que acontece a sua volta terá mudado. Mesmo que queira, talvez não consiga mais assistir ao jornal da mesma forma. Será possível que só um louco como Travis ousaria tentar mudar o que vê? É preciso ser um louco para isso? Ou será que se é considerado louco apenas por tentar? Ora, não responda, faça!

 

 

Martin Scorsese

 

 

Prezando pela sinceridade, vou analisar o Scorsese apenas por seu desempenho em Taxi Driver.

 

 

Nascido em 17 de novembro de 1942 no bairro de Queens, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, Martin Scorsese interessou-se por cinema durante o seminário. Freqüentava salas no bairro de imigrantes italianos Litle Italy, onde deixou para trás a idéia de ser padre, formando-se em cinema pela Universidade de Nova Iorque, aos 22 anos de idade.

 

 

Scorsese trabalha muito habilmente os movimentos de câmera. O término da cena-clímax de Taxi Driver evidencia isso. Como se quisesse nos acalmar após o banho de sangue, a GRUA nos faz levitar sobre os ambientes, até sair do prédio, para que, talvez, possamos refletir sobre o que acabara de acontecer. Que, aliás, é o resultado do brilhantismo cru da violência combatida com violência pelo protagonista Travis Bickle. A frieza de Travis nesta cena, a propósito, apenas demonstra o tamanho desprezo que sentia pela “escória”. Outra cena na qual Scorsese abusa da criatividade é quando Travis tenta se reconciliar com Cybill, pelo telefone. Enquanto Cybill vai dilacerando a esperança de Travis em reconquistá-la, a câmera vai se afastando até mostrar apenas um corredor vazio. Scorsese nos retira do lugar, tamanho o nível de constrangimento atingido. É como se o espectador virasse o rosto, como se ficasse com vergonha do papel que Travis estava fazendo.

 

 

O retrato de Travis, aliás, desenhado por Scorsese, é da mais absoluta e fascinante solidão. Só pra se ter uma idéia: vivendo uma insônia infernal, ele passa as noites num cinema pornô, até começar a trabalhar como taxista. “Os dias duram uma eternidade”, diz ele, já em completo estado de alienação. Travis também é emblemático por guardar as palavras para si. Como na cena em que conhece Sport, por exemplo, seus longos silêncios podem ser interpretados apenas por suas expressões. Resultado da confiança que Scorsese depositava em Robert DeNiro. Travis não é apenas um ex-fuzileiro lunático, Scorsese o mostra como um grande messias. Aquele que salva a garota de seus exploradores. Aquele que faz algo para, em parte, exterminar a violência. Travis é louco, é demente, é assassino, mas acima de tudo, é um herói.

 

 

Scorsese também transborda talento na cena em que Sport dança com Íris. Imaginando o inferno no qual a menina vive, o espectador é mergulhado em uma aterradora surpresa. Íris é dependente de Sport, sentindo sua falta. Sport, seu cafetão, põe uma música lenta e dança abraçado a Íris. O modo como à toca nos confunde e nos desafia a ver aquela menina como sua mulher. A impressão nítida que se tem, o que é mais brilhante, é a de que Íris é filha de Sport. O carinho dele para com ela, e a segurança que ela aparenta sentir nos braços daquele à quem demonstra amor, jogam o espectador a extremos diferentes.

 

 

Taxi Driver é até hoje, 30 anos depois do seu lançamento, considerado o melhor filme já feito por Scorsese. Muitos dizem que sua capacidade para criar tipos enigmáticos como Travis Bickle nunca mais se repetiu. O fato é que Martin Scorsese tem, com certeza, seu próprio capítulo na história do cinema, devido a sua genialidade demonstrada numa respeitada filmografia, que vão de obras absolutas como Taxi Driver, Touro Indomável, Os Bons Companheiros e Cabo do Medo, passando pela polêmica com Gangues de Nova Iorque e O Aviador, até monumentais fracassos como O Rei da Comédia. Como nem todo dia é domingo, se Scorsese, daqui para frente, nos brindar com metade do talento que demonstrou em Taxi Driver, seus filmes já valerão a pena.

 

Engraxador!

Steven Spielberg

 

São muitos os bons diretores da atualidade, mas poucos são tão ecléticos como Spielberg. É muito raro de se encontrar, diretores que conseguem transmitir tensão (como em Jurassic Park) da mesma forma como conseguem fazer rir (como em Prenda-me se for Capaz). Talvez este não seja o melhor diretor do presente, mas sem dúvidas é o diretor vivo com o maior número de clássicos (fato, não opinião).

 

Mas é inevitável, repararmos que pequenos detalhes em seu modo de filmar sejam tantas vezes reaproveitados por si próprio. Nota-se uma grande semelhança entre certas cenas de Guerra dos Mundos e outras de Jurassic Park (a câmera roda o ambiente onde se encontram os personagens e encara o vilão).

 

Mas analisando a filmografia do diretor, não podemos deixar de notar que o melhor está para trás. Atualmente andamos tendo alguns filmes indignos de Spielberg, mas que infelizmente existem.

 

Festim Diabólico – Alfred Hitchcock

 

Fui assistir a Festim Diabólico tremendo de medo. Se Hitchcock era realmente o rei do macabro, na certa eu estava prestes a presenciar uma série de cenas repletas de violência. Para o meu espanto, eu estava completamente enganado. Alfred Hitchcock é capaz de fazer-nos abraçar uma almofada, com um filme inteiramente ambientado em um sala de um apartamento.

 

O filme conta com uma história simples, porém genial: dois amigos estrangulam um colega de classe para experimentar novas emoções e organizam uma festa para os amigos e familiares da vítima, utilizando o baú onde se encontra o corpo como mesa. Aos poucos, percebemos que o que é excitante para um, é assustador para outro.

 

E só torna-se possível mergulharmos nos curiosos e complexos personagens principais, graças as brilhantes interpretações de Farley Granger como rapaz inseguro que aos poucos enlouquece e de John Dall como perfeccionista obcecado pelo homicídio perfeito e cheio de idéias sobre assassinato implantadas por seu ex-professor, algo que torna-se muito interessante mais tarde.

 

O mais atraente no entanto, são as pequenas indiretas lançadas por Brandon e as frases proferidas por alguns convidados que de alguma forma tem alguma ligação com o assassinato, mesmo que estes não tenham idéia de que tal coisa ocorrera, como: “Seu senso de humor chega a ser malévolo”  e “Estou ficando sem corda” (a arma do crime foi uma corda).

 

Assim, devo admitir que Hitchcock merece o título de rei do horror, por conseguir causar tensão em um ambiente tão agradável, fazendo uso apenas de longas tomadas que combinadas com boas interpretações e ótimos diálogos fazem-nos murmurar: “É agora! É agora!” ou “Ele vai ceder! Ele vai ceder!”

 

Alfred Hitchcock

 

Assim que vi o “grande mestre do terror” em ação, percebi que todos os diretores de terror e suspense da atualidade, nada mais são do que aprendizes de Hitchcock. Este, é o único diretor que causa tensão e falta de ar sem a habitual violência muito presente nos filmes do gênero.

 

Algumas de suas diversas características inesquecíveis são longas tomadas e ângulos de câmeras completamente inesperados que devo advertir, podem causar enjôo, mal-estar e falta de ar em excesso.

 

É impressionante o modo como Hitchcock é capaz de transmitir os mais profundos sentimentos de suas personagens de forma tão clara, sem fazer uso de recursos simples como falas, trilha sonora ou narradores.

 

Porém, o que mais me atrai em Hitchcock é o modo como finaliza seus filmes, sem precisar de finais surpreendentes para nos surpreender. Seja em silêncio, mergulhando-nos em pensamentos como em Festim Diabólico, seja lançando uma dose de tensão como em Os Pássaros ou abruptamente como em Um Corpo Que Cai.

 

A partir de ontem, dia em que vi Um Corpo Que Cai e Festim Diabólico, Alfred Hitchcock tornou-se um de meus cinco diretores prediletos, mesmo eu não sabendo quais são os outros quatro.

 

Jeffs

 

Guerra dos Mundos – Steven Spielberg

 

Repete-se mais uma vez em Guerra dos Mundos a dobradinha Spielberg–Alienígenas, mas dessa vez com uma história um tanto diferente de suas anteriores – ao invés de simples E.T.s bonzinhos e inocentes, como os vistos em E.T. – O Extraterrestre e Contatos Imediatos de Terceiro Grau, agora a Terra (ou melhor, os EUA) é invadido por tripods que tem como objetivo destruir toda raça humana.

 

 

Acompanhamos a nova guerra através de Ray Ferrier (Tom Cruise), um pai divorciado que, justamente no dia do ataque, tem como responsabilidade tomar conta de seus dois filhos. O principal problema dessa situação reside no tipo de relacionamento que Ray tem com as crianças – o que é retratado desde a primeira cena em que a família aparece. Se por um lado o pai mostra-se ausente da vida particular de cada um (ele desconhece, por exemplo, que sua filha não gosta de pasta de amendoim desde que nasceu!), seus filhos, em especial o menino mais velho, não fazem o menor esforço de melhorar a convivência (não procuram manter um diálogo, fecham-se para si, ou ao menos o desobedece).

 

 

Eis que o espetáculo de efeitos especiais tem início quando ocorre a chegada dos nossos visitantes, logo em poucos minutos de filme. Há aí uma boa sacada do diretor: após ter desenvolvido suficientemente os personagens principais da história sem se preocupar com enrolações, Spielberg trata-se logo de mostrar sua eficiência na direção nesse momento ápice dos efeitos visuais, assim conquistando de imediato a atenção do espectador - e ainda nos presenteando com uma seqüência memorável.

 

 

Mas o atrativo do filme não se limita apenas aos efeitos especiais – aqui eles são o recheio do biscoito, digamos. O longa é interessante pela ótima história que é desenvolvida durante suas duas horas. Enquanto acompanhamos a fuga de Ray e seus filhos dos tripods, vemos as transformações ocorridas nesse relacionamento. De início, sua filha, interpretada histericamente (mas não ruim) por Dakota Fanning (linda!), despreza-o totalmente e toda sua confiança é depositada em seu irmão mais velho (uma pena que esse não tenha sido morto logo no início do filme por um tripod). Ela não hesita num momento de sofrimento abraçar seu irmão e deixar seu pai de lado. Até que num certo momento do filme, devido a sua ávida vontade em ajudar o exército no combate aos alienígenas, o menino abandona sua família. Esse é o momento de Ray conquistar sua filha e revelar-se um pai que nunca tinha sido até então, o que acabaria com o frio relacionamento entre eles. É esse conflito que impulsiona e dá força para Guerra dos Mundos seguir interessante.

 

 

Sobre Tom Cruise, arrisco-me em dizer que nunca o vi tão bem em um trabalho desde De olhos bem fechados. Quando o roteiro foge do superficial, de nada adianta se a interpretação do ator não corresponde a essa fuga - em Guerra dos Mundos, o trabalho é mútuo. Cruise dá realismo e profundidade à sua personagem. Tiramos como exemplo a cena em que Ray volta para casa após fugir do primeiro ataque-alienígena: sem pronunciar uma palavra, percebemos o quanto estarrecido se encontra; seu silêncio e principalmente sua expressão é capaz de revelar toda sua sensação de medo e pavor. Sem dúvida, o filme não seria o mesmo sem a atuação de Tom.

A direção de Steven Spielberg é como de costume excelente. Eficiente nas cenas de ação, é também capaz de criar um ideal clima de suspense, como visto em algumas seqüências espelhadas pelo longa. Revela-se criativo desde a escolha da forma dos tripods matar a população até ao dirigir uma cena passada dentro de um carro em movimento, onde realiza movimentos de câmera bastante interessante, o que resulta numa bonita tomada.

 

 

Sinceramente, não entendo o ‘por que’ de Guerra dos Mundos ser criticado por tantas pessoas. Apesar do final bastante sentimentalóide, o filme é ótimo. Cenas de tirar de fôlego, personagens interessantes, história bem desenvolvida, direção eficaz... São desses blockbusters que não fazem mal a ninguém.

 

 

Magnólia – Paul Thomas Anderson

 

Magnólia, o terceiro filme comercial de Paul Thomas Anderson, é simplesmente uma viagem inesquecível ao excitante e singular universo do jovem diretor. Afinal, foi o filme que de fato apresentou P. T. Anderson ao mundo (já que Boogie Nights foi injustamente ignorado pela maior parte do público), e é o que deixará sua digital na história do cinema.

 

Dispensando o fio condutor com o qual estamos acostumados, PTA nos mergulha na vida de 9 pessoas, na cidade de Los Angeles, durante 24 horas. Sem deixar a peteca cair, PTA torna as mais de 3 horas de duração do filme um rastro de pólvora.

 

Earl Partridge (Jason Robards) é um senhor por volta dos 60 anos, produtor de TV, que está em estado terminal por causa de um câncer. Ele é casado com Linda (Julianne Moore), bem mais jovem que ele, que casou por interesse financeiro, mas que, descobre que o ama. Earl tem ao seu lado o enfermeiro Phil Parma (Philip Seymour Hoffman), que sensibiliza com seus problemas, e tenta reaproxima-lo de seu filho, Frank Mackey (Tom Cruise), antes que seja tarde. Este dá aulas de como seduzir uma mulher. Paralelamente, Jimmy Gator (Philip Baker Hall) é um âncora de um programa de perguntas e respostas, produzido por Earl, e que é exibido há mais de 30 anos. E ele também está com câncer, também em estado terminal. Do ponto de vista pessoal, Jimmy tem problemas de relacionamento com sua filha Claudia (Melora Walters), rebelde, viciada em drogas pesadas, e que mantém relacionamentos sexuais com qualquer um. Ela encontra no policial de rua, Jim Kurring (John C. Reilly), uma oportunidade para reconstruir sua vida. Jimmy, por sua vez, começa a ter sérios problemas para tocar se programa e começa a prejudicar os candidatos. Um deles é o garoto Stanley  Spector (Jeremy Blackman),que está prestes a bater o record, e de ganhar um prêmio em dinheiro, muito ambicionado por seu pai. Enquanto isso, Donnie Smith (William H. Macy), ex-detentor do record, agora está arruinado, lutando para manter-se no emprego de favor, e tentando conquistar um jovem barman.

 

Os entrelaçamentos das histórias e a maneira como são contadas fazem de Magnólia um dos melhores filmes da década de 90 e, acredito ainda com mais mérito, do excelente ano de 99. A verdade crua e complexa mostrada por P. T. Anderson fará com que o assistamos várias vezes, apenas para degustar seus personagens com a paciência que merecem.

 

Magnólia é “filme de cabeceira”. Emocionante das maneiras mais diversas possíveis. Não basta ver, ele deve ser sentido.

 

 

Paul Thomas Anderson

 

Definitivamente, quantidade não é qualidade. A filmografia do diretor Paul Thomas Anderson faz da citação uma verdade absoluta. Com apenas 4 filmes em seu currículo, o diretor ganhou espaço na indústria cinematográfica e a admiração de grande parte das pessoas que admiram o cinema como arte, além de inúmeras indicações a prêmios e troféus conquistados.

 

Em 1996, o diretor americano, lança seu primeiro longa-metragem, Jogada de Risco, pois até então havia apenas dirigido dois curtas. No ano seguinte, ao dirigir Boogie Nights, PTA ganha destaque no meio do cinema e passa a ter uma maior notoriedade no meio.

 

Mas é com Magnólia (1999) que o diretor se firma e deixa sua marca na história da 7ª arte. Com seu terceiro trabalho, PTA já realiza sua obra-prima. Contando uma história complexa, sua segura direção dá ritmo e sensibilidade ao filme, mostrada desde a primeira seqüência, contada de uma forma diferenciada e dinâmica, até o último corte, onde a sutiliza é lançada através da tela. E é com uma chuva de sapos que cria uma das cenas mais belas do cinema.

 

Só em 2002, assume novamente o comando da direção. O filme da vez chama-se Embriagado de Amor. O (provável) problema: o papel principal fica para Adam Sandler, ator especializado em comédias bobocas sem conteúdo. Mas Anderson realiza um milagre: arranca de Sandler uma atuação excepcional, repleta de sutilezas, o que resulta num personagem com conteúdo e de uma excêntrica e encantadora personalidade.

 

O talento de PTA não se limita apenas no comando da direção, mas alcança também a escrita. Foi ele quem escreveu o roteiro de todos os seus filmes. Além disso, sempre acerta ao escolher uma trilha sonora que dá ainda mais leveza às suas obras.

 

No momento, resta esperar que PTA nos presenteie com mais um excelente filme, repleta daquelas belas tomadas que realiza e muito provavelmente com Philip Seymour Hoffman no elenco, já que gosta muito do ator e é figura certa em seus filmes. Com certeza, Paul Thomas Anderson é um dos maiores destaques do cinema da década passada e um dos melhores diretores/roteiristas do cinema atual.

 

Srs membros do conselho,façam as suas avaliações o mais rápido possível,na Batcaverna.Amanhã,será postada a PROVA 3 elaborada pelo grupo B,e tentaremos ainda amanhã expor o resultado desta prova.Devido aos atrasos ocorridos com esta prova,a PROVA 4 será proposta somente no SÁBADO.

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JUSTIFICATIVAS DOS MEMBROS DOS GRUPOS A E B,PARA NÃO SEREM ELIMINADOS NA PROVA 3:

 

Amanhã,ao se conhecer o grupo perdedor desta prova,o líder da mesma + o indicado pelo líder para eliminação irão para um "paredão".Os membros do conselho analisarão o desempenho dos 2,e apenas 1 deles será eliminado.<?:NAMESPACE PREFIX = O />

 

"Pq não querem sair do jogo?"

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Jeffs
GRUPO A
 

 

"Não quero sair do jogo porque ele é muito legal".

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Engraxador!
GRUPO A

 

"Eu não sou o jogador que mais entende de cinema, mas tampouco sou o que menos entende. Diria que estou um pouquinho acima da média, somente. E se o objetivo do jogo é formar um super-cinéfilo, acho que tenho tudo para vencê-lo, pois aprendo rápido e sou um aluno dedicado e atencioso.salute.gif Tenho muita vontade de permanecer até o fim do jogo, pois estou me divertindo bastante com as inúmeras provas propostas, mesmo achando-as bastante trabalhosas ...

Além do mais, eu sou legal, engraçado, divertido, honesto, inteligente, bonito, sincero, sensual e agora chega de mentir. smiley36.gif

Abraços".

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Lara Jolie
GRUPO B

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"Porque não devo sair do jogo: Porque sou a unica mulher no jogo, quer justificativa melhor! smiley36.gif Falando sério, não devo sair do jogo pois acho que tenho muito mais para aprender aqui, já aprendi muito com todos vcs e também estou me divertindo muito, o jogo está ótimo, cada vez melhor e não quero estar fora desse crescimento. Estou me esforçando muito para não sair do jogo, mas se isso acontecer, paciência, vou continuar a me meter e a falar de filmes que a maioria gosta! smiley36.gif (menos eu). Então é isso, não me tirem tenho muito a acrescentar nesse jogo e que graça teria para os outros vendo um jogo que só tem marmanjos? smiley36.gif (a audiência iria cair)smiley36.gif. Estou brincando, vcs que sabem, e como diz o foraste Seja o que vcs quizerem..."

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Bart Scary
GRUPO B
 

 

"Eu, assim como os demais membros do meu grupo, suei muito pra terminar esta prova. O filme “Prenda-me se for Capaz” eu tenho aqui em casa, não precisei alugar, vi ele no sábado de manhã cedo, depois de ter chego do show do Jota Quest, eu nem dormi pra ver o filme, aliás, eu estava sem sono mesmo. Já “O Aviador” eu precisei emprestar de uma amiga, daí revi na terça de manhã, porém ambos os filmes eu já havia visto antes no cinema, mas decidi rever para fazer uma boa analise. Eu acho que eu devo ficar, porquê além de eu ter me esforçado, acho que me sai bem !!! É bom falar daquilo que agente conhece e gosta, eu curto muito o Spielberg, acho ele o melhor diretor da atualidade, achei que minha analise sobre ele ficou muito boa !! É isso ai, eu quero ficar, seria muito ruim sair depois de ter chego até aqui !!"

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Lara Jolie
GRUPO B

"Porque não devo sair do jogo: Porque sou a unica mulher no jogo, quer justificativa melhor! smiley36.gif Falando sério, não devo sair do jogo pois acho que tenho muito mais para aprender aqui, já aprendi muito com todos vcs e também estou me divertindo muito, o jogo está ótimo, cada vez melhor e não quero estar fora desse crescimento. Estou me esforçando muito para não sair do jogo, mas se isso acontecer, paciência, vou continuar a me meter e a falar de filmes que a maioria gosta! smiley36.gif (menos eu). Então é isso, não me tirem tenho muito a acrescentar nesse jogo e que graça teria para os outros vendo um jogo que só tem marmanjos? smiley36.gif (a audiência iria cair)smiley36.gif. Estou brincando, vcs que sabem, e como diz o foraste Seja o que vcs quizerem..."

Enxak2006-7-13 12:44:46
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A justificativa do Jeffs é uma piada né? Tenta outra cara pálida... smiley36.gif

É! smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

Por que você acha que eu justifiquei daquela forma?
a) Estava acordado em plena 1:20 da madrugada (motivo: prova 3) tendo que acordar 5:40 no dia seguinte para fazer duas provas (mesmo não tendo estudado nada).
B) Algo me dizia que eu não seria indicado.
c) Meus olhos estavam ardendo e só queria ir dormir.
d) Não conseguia escrever mais uma frase coerente - se é que já havia escrito alguma até então.
e) TODAS as anteriores.

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Sim Jeffs eu entendi, mas não é a mim que você tem que convencer... smiley36.gif by the way... essa crítica do Pato sobre A Vila tem partes felinianas: "Fechando o quadrado do qual se extrai o suco dramático do filme" o que diabos é isso Pato? smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

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A justificativa do Jeffs é uma piada né? Tenta outra cara pálida... smiley36.gif

É! smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

Por que você acha que eu justifiquei daquela forma?
a) Estava acordado em plena 1:20 da madrugada (motivo: prova 3) tendo que acordar 5:40 no dia seguinte para fazer duas provas (mesmo não tendo estudado nada).
B) Algo me dizia que eu não seria indicado.
c) Meus olhos estavam ardendo e só queria ir dormir.
d) Não conseguia escrever mais uma frase coerente - se é que já havia escrito alguma até então.
e) TODAS as anteriores.

smiley36.gif

Logo, não levem em consideração o raza justificativa "Não quero sair do jogo porque ele é muito legal". A minha imensa vontade de continuar não se limita a isso. smiley2.gif

Jeffs2006-7-13 13:29:36
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Sim Jeffs eu entendi' date=' mas não é a mim que você tem que convencer... smiley36.gif by the way... essa crítica do Pato sobre A Vila tem partes felinianas: "Fechando o quadrado do qual se extrai o suco dramático do filme" o que diabos é isso Pato? smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

[/quote']

A crítica é do Foras. smiley2.gif Aliás, o cara é um monsssstro! Olha a quantidade de coisa que ele escreveu! Oh my!

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img433/5088/cinefilocecsemana21rc.jpg

TAREFA PARALELA - Parte II

Lembram que durante a semana pedi para que cada um de vcs indicassem 5 filmes que consideram os piores que vcs já viram,certo? Eis as respostas de vcs:

Listar os 5 piores filmes que vcs já viram.

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Forasteiro:

Titanic

Piranhas 3 (da clássica chamada "agora elas voam!")

Senhor dos Anéis

A Reconquista

Striptease
 

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Jeffs:

Jesus Cristo Superstar (A merda da merda)

A Sogra

Espírito do Mal

Mulher-Gato

Kung-Pow

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Garami

Kung Pow

Cruzeiro das Loucas

Blade 2 - O Caçador de Vampiros

Supergirl

O Albergue

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Engraxador!

O Filho do Máskara

Todo Mundo em Panico 2

Anaconda 2 - A Caçada Pela Orquidea Sangrenta

Van Helsing - O Caçador de Monstros

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Glitter - O Brilho de Uma Estrela

Garganta do Diabo

Elektra

Garfield

O Senhor dos Anéis

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Bart Scary

Triplo - xXx

Reencarnação

Matadores de Velhinhas

Armageddon

A Feiticeira

Muito bem...

Vou propor agora a segunda e última parte dessa tarefa paralela (que apesar de "paralela",não é facultativa,deve ser cumprida por todos os integrantes do jogo):

DOS 7 FILMES EXPOSTOS ABAIXO,QUAL O PIOR?*
(*Identifiquem aqueles que vcs já assistiram).

mulher_gato.jpg
MULHER GATO;

van_helsing_396.jpg
VAN HELSING - O CAÇADOR DE MONSTROS;

alone.jpg
ALONE IN THE DARK;

americanpie4.jpg
AMERICAN PIE 4 - TOCANDO A MAIOR ZONA;


Pearl%20Harbor.jpg
PEARL HARBOR;

00495.jpg
AS LOUCAS AVENTURAS DE JAMES WEST;

cartaz_aliens_vs_predador.jpg
ALIEN VS. PREDADOR.

 

ORDENEM ESSES 7 FILMES (OU O NÚMERO DE FILMES DA LISTA QUE JÁ VIRAM) EM UMA LISTA DE "PREFERENCIA",DO PIOR ATÉ O MENOS-PIOR.

NÃO DEIXEM DE OPINAR...smiley2.gif

(Não só os integrantes,os "espectadores" em geral tbm podem opinar,ok?).

Enxak2006-7-13 14:14:36
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Sim Jeffs eu entendi' date=' mas não é a mim que você tem que convencer... smiley36.gif by the way... essa crítica do Pato sobre A Vila tem partes felinianas: "Fechando o quadrado do qual se extrai o suco dramático do filme" o que diabos é isso Pato? smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

[/quote']

A crítica é do Foras. smiley2.gif Aliás, o cara é um monsssstro! Olha a quantidade de coisa que ele escreveu! Oh my!

Do Forastes é? Piorou... smiley36.gif

 

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