Members Jon Posted December 9, 2005 Members Report Share Posted December 9, 2005 Refletindo um pouco mais acho difícil Naomi Watts entrar na lista dos indicados ao Oscar. Acho provável no globo de ouro' date=' já no Oscar difícil... A academia não é muito fã das atuações em filmes de aventura-fantasia. Como aconteceu com Uma Thurman ano passado... acho q Naomi está fora.[/quote'] Se Kate Winslet foi lembrada por Titanic e Ian McKellen por SDA, tudo é possível. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members FabrícioVA Posted December 9, 2005 Members Report Share Posted December 9, 2005 Algumas previsoes para o oscar 2006, até o momento: Melhor filme: Crash é o favorito no momento pela otima bilheteria e pelas boas criticas. Walk the Line tambem segue o mesmo percusso. Já A Lula e a Baleia e Brokeback Mountain representam o cinema independente que a academia adora. Os filmes Monique, Capote, Good Night, and Good Lucky têm um conteudo politizado que pode surpreender. É uma pena que O Jardineiro Fiel dificilmente entre nessa lista, vai fazer falta. Melhor ator: Jeff Daniels(A Lula e a Baleia); Bill Murray (Flores Partidas); Phillip Seymour Hoffman (Capote); David Strathairn (Good night, and good lucky); Heath Ledger (brokeback mountain); Joaquin Phoenix (Walk The Line) Melhor atriz: Laura Linney (A lula e a baleia); Felicity Huffman (Transamerica); Reese Witherspoon (Walk the line); Rachel Weisz (Jardineiro Fiel); Gwyneth Paltrow (Proof) Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members throdo Posted December 9, 2005 Members Report Share Posted December 9, 2005 Refletindo um pouco mais acho difícil Naomi Watts entrar na lista dos indicados ao Oscar. Acho provável no globo de ouro' date=' já no Oscar difícil... A academia não é muito fã das atuações em filmes de aventura-fantasia. Como aconteceu com Uma Thurman ano passado... acho q Naomi está fora.[/quote'] Se Kate Winslet foi lembrada por Titanic e Ian McKellen por SDA, tudo é possível. Ian faz um trabalho memorável no filme. A personalidade confiável de Gandalf é um alicerce a que Frodo precisa se apoiar para estar onde está. E isso é fácil de entender com Ian! Não vi Naomi ainda, por isso não opino como gostaria, mas adoro os trabalhos dela! Pelas frases que li nesse fórum sobre ela, acho que ela entra. E torço mais por ela que por Reese, pois naum vi o filme ainda e nenhum trabalho dela que realmente me tenha feito gostar dela. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Sync Posted December 9, 2005 Author Members Report Share Posted December 9, 2005 Para o Munique, mais uma negativa e outra positiva.... Positiva: "A thought-provoking, highly charged inquiry into the political, moral and historical ramifications of terrorism and the effort to combat this scourge." Hollywood Reporter Negativa: "It's rare for such a popular entertainer as Spielberg to fail to provide a rooting interest or, in its absence, a point of entry to one of his films." Variety Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Christopher_P Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Continuo dizendo que Munich NÃO vai GANHAR Melhor Filme. A maioria das críticas que vi do filme até o momento em algum momento fala algo do tipo "não é um filme ruim, mas...). Acho que o filme não receberá críticas boas o suficiente para garantir uma vitória. Mas a indicação acho que pode e deve acontecer, inclusive até já o coloquei entre os 5 nas minhas previsões. Eu acho que ainda é meio cedo para falarem que Novo Mundo não vai conseguir nenhuma indicação nas categorias principais. Não sabe ainda ao certo qual será a reação da crítica ou dos votantes em relação ao filme. Acho que temos que esperar um pouco mais para fazer uma afirmação concreta sobre o filme. Esse ano está muito interessante.... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members -felipe- Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Continuo dizendo que Munich NÃO vai GANHAR Melhor Filme. A maioria das críticas que vi do filme até o momento em algum momento fala algo do tipo "não é um filme ruim' date=' mas...). Acho que o filme não receberá críticas boas o suficiente para garantir uma vitória. Mas a indicação acho que pode e deve acontecer, inclusive até já o coloquei entre os 5 nas minhas previsões. Eu acho que ainda é meio cedo para falarem que Novo Mundo não vai conseguir nenhuma indicação nas categorias principais. Não sabe ainda ao certo qual será a reação da crítica ou dos votantes em relação ao filme. Acho que temos que esperar um pouco mais para fazer uma afirmação concreta sobre o filme. Esse ano está muito interessante....[/quote']E quem vc acha que leva melhor filme? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members guidon Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Acho que BBM leva filme, direção, roteiro adaptado e ator. Reese como protagonista e Keaton como coadjuvante, só ator coadjuvante me parece muito confusa, Hoskins se entrar leva, mas parece que está perdendo um pouco do buzz. E atento mais uma vez para o buzz em cima de 2 Filhos, afinal, Meirelles e Salles estão participando ativamente da campanha e eles têm uma presença importante e influência considerável na Academia. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members throdo Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 BBM promete realmente ser o filme do ano. Ang Lee é um ótimo diretor (adorei o seu "Hulk")! Mas não aposto muito em Keaton esse ano, talvez poque eu queria ver Uma Thurman ganhar um Oscar, mas como não aprece ser o caso minha torcida é com a Rachel Weisz! Quanto a Ledger, se ganhar vai ser tb pelo buzz do filme, pois parece-me que Hoffman é o melhor do ano (e Huffman tb :] ). Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fernando Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Hoffman e Huffman , que dupla ! Fernando38696.0386111111 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members FeCamargo Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Munich não agradou a importante Variety...vem recebendo críticas bem mistas...recepção morna...enfim...acho que a pressa de Spielberg assassinou as chances de seu filme. Com a saída de Munich da disputa franca a vitória, eu pergunto, quem é o favorito? Memoirs decepcionou, The New Wolrd, assim como Munich, vem sendo recebido morna e friamente. Será que o romance gay pode ser o favorito? King Kong vem com tudo? Começo a acreditar, para desespero de alguns, que Jackson vai papar de novo o homezinho dourado, ou os homenzinhos... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Sophie Aubrey Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Pessoal, aqui estão as primeiras indicações a prêmios feitas por um grupo de criticos dos Estados Unidos, the Washington Area Film Critics Awards Nominations, de acordo com o MovieCity News, e cujos prêmios serão concedidos em 12 de Dezembro: http://www.moviecitynews.com/awards/2006/cirtics_awards/wafc .htm Best Actor -- Phillip Seymor Hoffman Capote -- David Strathairn Good Night, and Good Luck -- Terrence Howard Hustle & Flow -- Joaquin Phoenix Walk the Line -- Heath Ledger Brokeback Mountain Best Actress -- Joan Allen Upside of Anger -- Felicity Huffman Transamerica -- Reese Witherspoon Walk the Line -- Keira Knightley Pride and Prejudice -- Charlize Theron North Country Best Supporting Actor -- Paul Giamatti - Cinderella Man -- Peter Sarsgaard - Jarhead -- Matt Dillon - Crash -- Geoffrey Rush - Munich -- Terrence Howard - Crash Best Supporting Actress -- Catherine Keener Capote -- Michelle Williams Brokeback Mountain -- Brenda Blethyn Pride & Prejudice -- Taraji Henson Hustle & Flow -- Amy Adams Junebug Best Director -- George Clooney Good Night, and Good Luck -- Fernandeo Meirelles The Constant Gardener -- Steven Spielberg Munich -- Ang Lee Brokeback Mountain -- Ron Howard Cinderella Man Best Original Screenplay -- Paul Haggis and Bobby Moresco - Crash -- Noah Baumbach - The Squid and the Whale -- George Clooney and Grant Heslov - Good Night, and Good Luck -- Craig Brewer - Hustle & Flow -- Angus MacLachlan - Junebug Best Adapted Screenplay -- Dan Futterman - Capote -- Larry McMurty and Diana Ossana - Brokeback Mountain -- Arthur Golden, Robin Swicord and Doug Wright - Memoirs of a Geisha -- Deborah Moggach - Pride & Prejudice -- Tony Kushner - Munich Best Film -- Crash/Lions Gate -- Good Night and Good Luck/Warner Bros. -- Capote/Sony Pictures Classic -- Munich/Universal -- Brokeback Mountain/Focus Features Best Foreign Film -- Kung Fu Hustle/Sony Pictures Classic -- Paradise Now/Warner Independent Pictures -- Turtles Can Fly/IFC Films -- Schultze Gets the Blues/Paramount Classics -- Innocent Voices/Slowhand Cinema Releasing Best Animated Feature -- Chicken Little/Buena Vista -- Madagascar/DreamWorks -- Robots/Twentieth Century Fox -- Corpse Bride/Warner Bros. -- Wallace & Gromit in The Curse of the Were-Rabbit/DreamWorks Best Documentary -- March of the Penguins/National Geographic -- Grizzly Man/Discovery Channel -- Mad Hot Ballroom/Nickelodeon Movies -- Murderball/MTV Films -- Enron: The Smartest Guys in the Room/Magnolia Pictures Best Breakthrough Performance -- Terrence Howard - Hustle & Flow -- Amy Adams - Junebug -- QOrianka Kilcher - The New World -- Taryn Manning - Hustle & Flow -- Aishwarya Rai - Bride & Prejudice Best Ensemble -- Good Night and Good Luck/Warner Bros. -- Pride & Prejudice/Focus Features -- Sin City/Dimension Films -- Crash/Lions Gate -- Rent/Columbia Best Art Direction -- Memoirs of A Geisha/Columbia -- Charlie and the Chocolate Factory/Warner Bros. -- Harry Potter and the Goblet of Fire/Warner Bros. -- Star Wars: Episode III-Revenge of the Sith/Twentieth Century Fox -- The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe/Buena Vista Coloco aqui também uma lista atualizada das datas e links dos principais prêmios da indústria e dos criticos: Dec 09, Washington Area Film Critics Awards Nominations Dec 10, LAFCA AWARDS Dec 11, New York Film Critics Online Awards Dec 11, BFCA noms Dec 11, AFI AWARDS honorees announced Dec 12, New York Film Critics Awards, Dec 12, NBR noms Dec 12, Washington Area Film Critics Awards Dec 13, GG noms Dec 17, Satellite Awards Dec 17, Los Angeles Film Critics Awards Dec 19, LVFCS, Las Vegas Film Critics Society Awards/The Sierra Awards Dec 20, Phoenix Film Critics Society Awards Jan 3, Kansas City Film Critics Circle Awards/The Loutzenhiser Awards Jan 4, PGA and WGA noms Jan 5, SAG noms Jan 5, DGA noms Jan 9, BFCA awards Jan 9, VES noms Jan 9, OFCS noms Jan 10, NBR awards Jan 13, ADG noms Jan 13, AFI AWARDS 2005 luncheon Jan 13, Eddie Awards noms Jan 16, OFCS Award winners Jan 16, GG Awards Jan 18, BAFTA noms Jan 22, PGA awards Jan 26, CAS noms Jan 28, DGA Awards Jan 29, SAG awards Jan 31, Oscar noms Feb 4, WGA awards Feb 11, ADG awards Feb 15, VES awards Feb 19, Eddie Awards Feb 19, BAFTA awards Feb 25, CAS awards Feb 25, CDG awards Feb 26, ASC Awards Mar 4, Independent Spirit Awards Mar 5, Oscar awards Movie Industry Awards ACE, Eddie Awards, American Cinema Editors www.ace-filmeditors.org/n...eHome.html DGA, Directors Guild of America www.dga.org/index2.php3?chg=GA SAGA, The Screen Actors Guild Awards www.sagawards.org/ BAFTA, British Academy of Film and Television Arts Awards www.bafta.org/ Oscars, Academy Awards www.oscar.com/ AFI Awards, American Film Institute www.afi.com/tvevents/afia...fault.aspx ADG, Art Directors Guild www.artdirectors.org/awards.php PGA, Producers Guild of America www.producersguild.org/ ASC, American Society of Cinematographers www.theasc.com/ WGA, Writers Guild of America www.wga.org/ CAS, Cinema Audio Society www.cinemaaudiosociety.org/html/cas2005.html CDG, Costume Designers Guild www.costumedesignersguild.com/ VES, Visual Effects Society www.vesawards.com/ Critics Film Awards Satellite Awards – The International Press Academy Awards www.pressacademy.com/ NBR, National Board of Review www.nbrmp.org/ BFCA, Broadcast Film Critics Association www.bfca.org/ Golden Globes, Hollywood Foreign Press Association Awards www.hfpa.org/ Phoenix Film Critics Society Awards www.cinemaclips.com/PFCS.htm Boston Society of Film Critics Awards (Still looking for the addy at Internet, who knows please, help) Chicago Films Critics Associaton Awards www.chicagofilmcritics.org/ No dates announced yet Dallas-Forth Worth Film Critics Association Awards www.dfwfilmcritics.com/ No dates announced yet Florida Film Critics Circle Awards www.floridafilmcriticscircle.org/main.html The International Cinema Society Announces Awards I don´t have the link, need some help in this one too! INOCA, The International Online Cinema Awards I don´t have the link, need some help in this one too! Kansas City Film Critics Circle Awards The Loutzenhiser Awards www.kcfilmcritics.com/ LAFCA, Los Angeles Film Critics Association Awards www.lafca.net/ London Critics Circle Film Awards criticscircle.org.uk/ No dates announced yet. LVFCS, Las Vegas Film Critics Society Awards/The Sierra Awards www.themovieguys.com/lvfcs/ No dates announced yet. National Society of Film Critics Awards No addy yet, so also no dates to inform! New York Film Critics Circle Awards nyfcc.com/ No dates announced yet! OFCS, Online Film Critics Society Awards ofcs.rottentomatoes.com/ San Diego Film Critics Society Awards sdfilmcritics.cinephiles.net/ No dates announced yet! Seattle Film Critics Awards Still don´t have the addy! Southeastern Film Critics Association Awards Still don´t have the addy! WAFCA, WASHINGTON (D.C.) AREA FILM CRITICS ASSOCIATION Still don´t have the addy Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Sync Posted December 10, 2005 Author Members Report Share Posted December 10, 2005 Munique parece não disparou! Tá naquele período de definição... veremos nos próximos dias, as reais chances do filme. BBM não me convece. A aprovação não é alta o suficiente para passar por cima do preconceito. Pelo que parece, o vencedor estrerá no Brasil muito antes do que nós imaginávamos. Dia 16.Sync38696.0655324074 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Christopher_P Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Continuo dizendo que Munich NÃO vai GANHAR Melhor Filme. A maioria das críticas que vi do filme até o momento em algum momento fala algo do tipo "não é um filme ruim' date=' mas...). Acho que o filme não receberá críticas boas o suficiente para garantir uma vitória. Mas a indicação acho que pode e deve acontecer, inclusive até já o coloquei entre os 5 nas minhas previsões. Eu acho que ainda é meio cedo para falarem que Novo Mundo não vai conseguir nenhuma indicação nas categorias principais. Não sabe ainda ao certo qual será a reação da crítica ou dos votantes em relação ao filme. Acho que temos que esperar um pouco mais para fazer uma afirmação concreta sobre o filme. Esse ano está muito interessante.... [/quote']E quem vc acha que leva melhor filme? É difícil dizer. Desde o começo do ano venho apostando em Novo Mundo, então é nele que estou apostando, mas ainda não dá pra dizer que o filme vai ganhar de certeza ou algo parecido. Mas tem potencial para isso. Hoje quem parece ter mais chances é Brokeback Mountain mesmo, que só tem contra si o preconceito. BBM tem mais chances que Munich. Mas, do jeito que o ano está indo, eu não me surpreenderia de ver um Peter Jackson ou um Woody Allen levando o prêmio principal. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fernando Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Coloco aqui também uma lista atualizada das datas e links dos principais prêmios da indústria e dos criticos: Dec 09' date=' Washington Area Film Critics Awards Nominations Dec 10, LAFCA AWARDS Dec 11, New York Film Critics Online Awards Dec 11, BFCA noms Dec 11, AFI AWARDS honorees announced Dec 12, New York Film Critics Awards, Dec 12, NBR noms Dec 12, Washington Area Film Critics Awards Dec 13, GG noms Dec 17, Satellite Awards Dec 17, Los Angeles Film Critics Awards Dec 19, LVFCS, Las Vegas Film Critics Society Awards/The Sierra Awards Dec 20, Phoenix Film Critics Society Awards Jan 3, Kansas City Film Critics Circle Awards/The Loutzenhiser Awards Jan 4, PGA and WGA noms Jan 5, SAG noms Jan 5, DGA noms Jan 9, BFCA awards Jan 9, VES noms Jan 9, OFCS noms Jan 10, NBR awards Jan 13, ADG noms Jan 13, AFI AWARDS 2005 luncheon Jan 13, Eddie Awards noms Jan 16, OFCS Award winners Jan 16, GG Awards Jan 18, BAFTA noms Jan 22, PGA awards Jan 26, CAS noms Jan 28, DGA Awards Jan 29, SAG awards Jan 31, Oscar noms Feb 4, WGA awards Feb 11, ADG awards Feb 15, VES awards Feb 19, Eddie Awards Feb 19, BAFTA awards Feb 25, CAS awards Feb 25, CDG awards Feb 26, ASC Awards Mar 4, Independent Spirit Awards Mar 5, Oscar awards [/quote'] Valeu pela lista , Sophie ! Alguém havia perguntado pela data das premiações , então aqui está a lista para nós termos um parâmetro . Eu coloquei em negrito aqueles que são os mais importantes da temporada .Fernando38696.1346064815 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Cavalca Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Munich não agradou a importante Variety...vem recebendo críticas bem mistas...recepção morna...enfim...acho que a pressa de Spielberg assassinou as chances de seu filme. Com a saída de Munich da disputa franca a vitória' date=' eu pergunto, quem é o favorito? Memoirs decepcionou, The New Wolrd, assim como Munich, vem sendo recebido morna e friamente. Será que o romance gay pode ser o favorito? King Kong vem com tudo? Começo a acreditar, para desespero de alguns, que Jackson vai papar de novo o homezinho dourado, ou os homenzinhos... [/quote'] Conheço alguém que não gosta nada dessa idéia... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Eu sou um deles. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fernando Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Pois é , se o gorila gigante ultrapassar a bilheteria do filme do naufrágio , aí que uma certa pessoa vai adorar !Fernando38696.1988657407 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Ronny Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Um monstro de filme Com King Kong, o neozelandêsPeter Jackson prova que é umcineasta de capacidade aindamais titânica do que se imaginava Isabela Boscov Kong protege Ann do ataque de um T-Rex: homenagem ao original de 1933 e uma belíssima história de amor que serve de centro para três horas de ação incessante Quando se anunciou que o diretor neozelandês Peter Jackson receberia o recorde de 20 milhões de dólares do estúdio Universal para escrever, produzir e dirigir sua própria versão de King Kong, a notícia foi recebida com um quê de surpresa: ainda que a folha corrida de Jackson (dezessete Oscar e quase 3 bilhões de dólares em bilheteria com a trilogia O Senhor dos Anéis) o credenciasse, mais do que qualquer outro, a ganhar esse tipo de dinheiro, parecia estranho que a ocasião escolhida fosse a refilmagem de um clássico meio perdido no tempo, ao qual quase ninguém mais assiste nos dias de hoje. Visto o filme, porém, a única surpresa que permanece é acerca da capacidade de Jackson como cineasta: ela é ainda mais titânica do que se imaginava. O novo King Kong (Estados Unidos/ Nova Zelândia, 2005), que estréia nesta sexta-feira no país, é um casamento eletrizante de aventura com fantasia e de drama com romance. Mais auspicioso ainda é o grau em que Jackson aplica competência, imaginação e frescor a um megaempreendimento comercial. Desde o Steven Spielberg de Tubarão e Caçadores da Arca Perdida, um cineasta não solicitava o dinheiro de um ingresso com tanta classe, e oferecia tanto em troca do seu preço. Para prosseguir na comparação, entretanto, é preciso frisar que, aos 44 anos, o neozelandês demonstra um domínio de certos aspectos do seu ofício que ainda derrotavam o jovem Spielberg (e, não raro, derrotam também o Spielberg da maturidade): além de ser um excelente diretor de atores, ele é um homem que não tem medo de examinar os recantos menos fotogênicos de seus personagens e perturbar ao mesmo tempo que entretém. É sobretudo essa qualidade, evidente na muito bem correspondida atração sexual entre o gorila Kong e a jovem loira por quem ele se apaixona, que torna seu filme tão especial. King Kong ganhou, em 1976, uma refeitura horrenda, em que um sujeito vestido de gorila corria atrás de Jessica Lange e em que todos os elementos originais da história eram modernizados. Jackson, corretamente, reconduz a trama ao início dos anos 30, quando a imaginação popular ainda podia ser facilmente persuadida da existência de criaturas fantásticas – e quando a noção do respeito devido aos seres vivos era um bocado mais tênue do que hoje. É da Nova York da Grande Depressão, portanto, que o produtor de cinema Carl Denham (Jack Black) embarca rumo a uma ilha perdida da Ásia, onde pretende filmar uma aventura assombrosa, estrelada por criaturas pré-históricas e por Ann Darrow (Naomi Watts), uma atriz cômica desempregada que ele recrutou no último momento. Todos no navio são, em alguma medida, aventureiros ou oportunistas, e é claro que sua simples presença na ilha bastará para corromper o equilíbrio primitivo em que esta subsiste: insetos gigantes e dinossauros atacarão sem descanso a equipe e a tripulação, enquanto Ann será oferecida em sacrifício a Kong. Se ela se salva, é porque o gorila nunca viu uma imagem tão completa de formosura e graça (palavra que assume sentido pleno numa curiosa cena de vaudeville na selva), e porque Ann, que a vida toda tomou rasteiras do destino, se comove ao ser objeto de um amor cheio de abandono e aprecia a experiência de ser literalmente arrebatada – algo que seu outro par romântico, o dramaturgo vivido pelo ator Adrien Brody, não consegue fazer nem de forma figurada. Naomi Watts como Ann, num momento de paixão com Kong: 200 milhões de dólares e um roteiro que não tem preço O tema da Bela e da Fera é antigo, mas sustentá-lo nesta versão particular sem derrapar no ridículo não é nem um pouco fácil. Jackson consegue, apoiado não só na convicção de que essa é, sim, uma grande história de amor, como também na escolha de seus protagonistas – Naomi, sempre linda e sincera, e o inglês Andy Serkis, cuja atuação serviu de base ao Gollum de O Senhor dos Anéis e aqui é a fundação sobre a qual se construiu (com uma excelência absolutamente sem rival) o Kong digital. Mais: o diretor consegue fazer desse núcleo romântico o centro estável de uma aventura alucinada, em que a ação não cessa nunca e oferece desde um congestionamento de brontossauros – numa citação bem-humorada da famosa cena do rochedo rolante de Caçadores da Arca Perdida – até uma batalha violentíssima entre Kong e um tiranossauro. Quando o gorila e os sobreviventes das peripécias na ilha finalmente retornam a Nova York, no último terço do filme, Jackson já engatou sua poderosa marcha dramática, a que em última análise fez de O Senhor dos Anéis um sucesso tão sólido. No famoso desfecho, conhecido até de quem nunca assistiu na íntegra ao filme de 1933, Kong, enlouquecido de sofrimento, se refugia no alto do Empire State Building e ataca os aviões que tentam caçá-lo como se fossem moscas. O diretor homenageia essa belíssima composição do original, mas seu Kong não é mais a besta furiosa do original: é uma figura trágica, derrotada pela intolerância e condenada por um amor impróprio. Quando assinou o contrato para fazer King Kong, há dois anos, Jackson disse que não tinha a menor pretensão de que este saísse vitorioso nas inevitáveis comparações com O Senhor dos Anéis – ao contrário, explicou, sua única intenção era fazer um entretenimento que se bastasse em si mesmo e defletisse as expectativas sobre sua carreira pós-Tolkien. O resultado, porém, é um filme ainda mais coeso do que os anteriores (em parte, graças à retaguarda incansável do diretor, formada por sua mulher, Fran Walsh, e pela co-roteirista Phillipa Boyens), que estabelece um patamar técnico e artístico para o cinema comercial que mesmo o Spielberg dos melhores momentos não teria facilidade em igualar. Diante desse saldo, os 200 milhões de dólares investidos na produção e o cachê recorde de 20 milhões não parecem apenas módicos: são uma verdadeira pechincha. OS ENCANTOS DE UM PEITO PELUDO O mais curioso em King Kong é que o filme tem um herói – o escritor Jack Driscoll, interpretado por Adrien Brody – que faz pela mocinha Ann Darrow tudo aquilo que um herói tem de fazer: atravessa a selva, enfrenta perigos e até sobe ao Empire State Building para salvá-la. Mas não há dúvida de que o coração de Ann pertence, no fundo, ao monstro de peito peludo que dá nome ao filme, como atesta o olhar de enlevo com que ela se deixa carregar por ele. O que Kong tem que falta a Driscoll? Na verdade, um arquétipo poderoso, cujas origens podem ser traçadas até o mito grego de Eros e Psiquê, e que hoje sobrevive como o conto de fadas A Bela e a Fera (de que King Kong assim como o Drácula de Bram Stoker não são mais do que variantes). Em sua forma infantil ou em suas arquiteturas mais ousadas, a história da virginal Bela, aprisionada pela medonha Fera até aprender a amá-la (e domá-la), tem na superfície um ensinamento moral, o de que a verdadeira beleza está no interior do indivíduo. Logo abaixo, porém, ela carrega as coordenadas para uma visão recôndita da sexualidade – a de que a masculina é ameaçadora e predatória, e a feminina, vulnerável, mas forte o suficiente para submetê-la. Fica ao gosto do freguês ressaltar um ou outro aspecto do enredo. O desenho da Disney, claro, favorece a mensagem censura livre. Já Jean Cocteau, diretor do A Bela e a Fera clássico de 1946, e o neozelandês Peter Jackson não deixam dúvida sobre a sua preferência: a mais puramente freudiana. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fernando Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Brokeback Mountain vai ser lançado por aqui pela Europa Filmes . Então esperem por um DVD pior do que a de Menina de Ouro , cuja edição vem rendendo polêmica entre os colecionadores . Uma pena que a Universal não vá lançar o filme por aqui , tal como fez com outros filmes da Focus Features (21 Gramas , Encontros e Desencontros , Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças e O Jardineiro Fiel ) .<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Fernando38696.2014699074 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fernando Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Só para competir com o Ronny , . Novo King Kong mescla velha história de amor com nova tecnologia http://cinema.uol.com.br/ultnot/2005/12/09/ult26u20408.jhtm Que bom que a rabugenta da Isabela Boscov gostou do filme .Um outro rabugento , o REF , também gostou do filme . Fernando38696.2077083333 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Ronny Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 King Kong recriadoO diretor Peter Jackson e os atores Naomi Watts e Adrien Brody falam com exclusividade a Gente sobre a maior produção de 2005, uma refilmagem do clássico da década de 30 texto mariane morisawa, de nova york e de Wellington (Nova Zelândia) • • • Times Square literalmente parou na noite de segunda-feira 5. Oito mil pessoas foram convidadas para assistir, em dois cinemas de Nova York, à pré-estréia mundial de King Kong, o filme mais aguardado do ano, estrelado por Naomi Watts, Adrien Brody e um gorila digital. Era o sonho de infância de Peter Jackson, que se tornou cineasta por causa da versão original, de 1933 (leia à página 50). O diretor, que viu o filme quando menino, diz que o longa “tinha tudo o que um garoto de 9 anos poderia querer: ilha perdida, navio, dinossauros, aeroplanos atacando no topo do Empire State Building e um gorila gigante que rapta Fay Wray e vai parar em Nova York”. Peter quis passar essa sensação para os meninos de hoje, cuja única referência de Kong é o filme de 1976, que o cineasta detesta. A magia do primeiro King Kong, que atravessa décadas, também passa pela emoção – ele chorou quando o gorila foi morto. Na verdade, queria salvá-lo. Não porque fosse bonzinho. “Ele não é bom nem mau. Ele é o que é. Isso que é interessante sobre Kong”, afirma o cineasta. A pré-estréia é parte da etapa final de uma jornada que começou logo depois do lançamento de A Sociedade do Anel, primeira parte da trilogia O Senhor dos Anéis, que rendeu US$ 3 bilhões e ganhou 17 Oscars. Com orçamento de US$ 207 milhões e três horas de duração, King Kong chega às telas do Brasil dia 16. A diferença mais evidente entre este King Kong e os outros é que o gorila deixou de ser um boneco para tornar-se uma realista animação feita por computadores. O mérito é da WETA Digital e da WETA Workshops, duas empresas criadas por Peter Jackson, na Nova Zelândia – lá também foram realizados os efeitos de O Senhor dos Anéis. Ainda que o diretor desejasse ser fiel ao filme de 1933, muitas modernizações foram feitas. Agora Kong anda sobre quatro patas. “Muito pouco se sabia sobre os gorilas nos anos 30. Eles eram considerados meio humanos, meio bestas e sempre eram empalhados em pé”, diz o ator Andy Serkis, que pesquisou meses a vida dos gorilas para servir de modelo para o Kong digital. Nova York foi recriada virtualmente, com a ajuda de 5 mil computadores, que reproduziram 90 mil prédios, tal qual eram em 1933. A floresta da ilha perdida teve suas folhas coladas uma a uma. O pêlo do gorila levou um ano para ficar pronto. Os personagens sofreram alterações, tornando-se mais complexos, o que certamente teria ajudado os atores a aceitar os convites, caso tivessem lido o roteiro antes. “Fui jantar com Peter, cujo trabalho eu admirava. Gostei da idéia da refilmagem e sabia que ele, Fran Walsh e Philippa Boyens fariam um grande roteiro. Aceitei sem ler”, conta Naomi Watts, que interpreta a atriz Ann Darrow. O mesmo aconteceu com Adrien Brody e Jack Black, que fazem o herói Jack Driscoll e o ambicioso cineasta Carl Denham. Não faz nenhum mal ser o homem mais poderoso da indústria cinematográfica hoje. Os atores que fizeram teste tiveram o roteiro nas mãos – ainda que por poucos minutos. Jamie Bell, que vive o garoto Jimmy, teve de ir à sua agência em Londres, onde o roteiro estava guardado dentro de um cofre. Colin Hanks, filho de Tom Hanks, não pôde mostrá-lo nem para o pai. A operação se estendeu à estratégia de divulgação, que começou nas filmagens. Jackson fazia boletins semanais, em vídeo, para o site. Em dezembro do ano passado, um primeiro teaser foi para os cinemas. Na feira de quadrinhos ComicCon, trechos foram exibidos para fãs. “Faço os filmes para mim mesmo. É um erro tentar adivinhar o que o público quer”, diz. Mas isso não impede que o cineasta de maior sucesso dos últimos anos não o tenha em mente. Ou não teria feito acordo com a Universal para receber 20% da bilheteria. Só tem um sonho de infância que Peter Jackson não conseguiu realizar: mudar o final. Mas no game, quem jogar muito bem pode salvar Kong, como queria o pequeno Pete. Naomi Watts no topo do mundo texto MARIANE MORISAWA, DE NOVA YORK “Eu tenho que me beliscar para acreditar. Isso que está acontecendo são 4, 5 anos da minha vida. Eu lutei por 10 anos’, diz’ Naomi Watts • • • Ao ver Naomi Watts no papel principal de King Kong, imortalizado por Fay Wray no filme de 1933, pode-se pensar que, por ser linda, loira e talentosa, seu caminho tenha sido fácil. Mas, como sua personagem Ann Darrow, atriz que embarca num navio rumo a uma ilha misteriosa por estar sem trabalho e passando fome, Naomi atravessou momentos difíceis. Pensou em desistir. “Sempre que eu achava que as coisas iam acontecer, algo vinha e atrapalhava. Me identifiquei com a personagem por conhecer essa luta e o que é a descrença em si mesma”, diz a atriz, nascida na Inglaterra e criada na Austrália, desde os 14 anos, pela mãe, depois que seu pai morreu quando ela tinha 7. Durante muito tempo, Naomi fez filmes-bomba como Tank Girl e Colheita Maldita 4. Sua melhor amiga, Nicole Kidman, que a conhece desde que dividiram um táxi na volta de um teste para comercial de biquíni, na Austrália, e que chegou a abrigá-la em momentos mais difíceis, sempre falava: basta um filme. “E foi o caso”, diz Naomi. Ao ser aceita para o papel de Betty/Diane em Cidade dos Sonhos, de David Lynch, tudo mudou. A atriz tinha 33 anos. Por isso, na semana anterior à pré-estréia de King Kong, ela mandou um e-mail convidando o diretor. “Tenho consciência de que foi David o homem que transformou a minha carreira”, diz Naomi, que tenta não se deslumbrar. “Isso que está acontecendo são 4, 5 anos da minha vida. E eu lutei por dez anos. Isso aqui é o desconhecido. Eu aprecio porque sei o que precisei para chegar aqui. Mas sempre vou reconhecer as pessoas que me ajudaram.” Depois de Cidade dos Sonhos, Naomi engatou bons projetos independentes, como 21 Gramas (pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar). Por isso, ficou surpresa com o convite de Peter Jackson. “Estava convencida de que fui escolhida por causa dos gritos de O Chamado”, ri a atriz, referindo-se ao único filme mais comercial que havia feito. “Tenho certeza de que estou muito velha para o papel. Mas Peter disse que tinha se esquecido de que eu gritava em O Chamado”, conta ela. A surpresa continua. “Eu tenho que me beliscar para acreditar. Nem consegui me ver no filme.” Isso inclui também os inúmeros closes. “Mas tenho certeza de que o pessoal dos efeitos especiais fez um ótimo trabalho”, brinca a atriz de 37 anos. Naomi recupera o tempo perdido – A Passagem estréia no fim do ano no Brasil, e ela acaba de rodar The Painted Veil, no qual iniciou um romance com o ator e diretor Liev Schreiber. Como passou por maus bocados, a atriz se diz preparada para tudo. “Nada dura para sempre, sejam as coisas boas ou más. É preciso ficar atenta aos sinais”, afirma. Certeza mesmo, só a de que vai passar o Natal em Sydney, na Austrália. Adrien Brody na figura do herói texto MARIANE MORISAWA DE NOVA YORK “Eu sempre quis fazer um herói que não era estereotipado, machão, mas era capaz de atos heróicos”, diz o ator de 32 anos • • • Alguém tem objeções a que minha mãe assista à entrevista e tire algumas fotos?”, pergunta Adrien Brody ao entrar na sala do Regency Hotel, em Nova York. A doçura do ator é mais um motivo que pode fazer parecer um erro a sua escolha para ser Jack Driscoll, o herói de King Kong que disputa Ann Darrow com o gorila gigante. Afinal, o Jack Driscoll de 1933 era um marinheiro bronco, imagem que não combina com a cara meio sofredora do ator vencedor do Oscar por O Pianista. O personagem, no entanto, mudou muito. Jack Driscoll agora é um dramaturgo sensível, à la Arthur Miller ou Eugene O’Neill. Kong encontrou um rival à altura. “Ele é um primata, eu sou um pouquinho mais desenvolvido, espero”, brinca o ator. “Por Jack ser um intelectual, ele entende Kong.” E Adrien achou o papel que procurava. “Sempre quis fazer um herói que não era estereotipado, machão, mas era capaz de atos heróicos”, diz ele, 32 anos, que afirma já ter feito coisas incomuns na luta por uma amada e corta logo o assunto. Outra dificuldade para o ator em sua estréia nesse tipo de filme foi interpretar quase sempre tendo a tela azul ao fundo. “É muito difícil interagir com criaturas que não estão lá e entender se você fez bem o seu trabalho. Mas foi como um truque de mágica e, quando vai assistir, ainda assim é enganado”, diz ele. Quando era criança, apresentava-se como O Incrível Adrien, o mágico. Antes de filmar com Peter Jackson, o nova-iorquino trabalhou com outros grandes diretores, como Terrence Malick (Além da Linha Vermelha), Ken Loach (Pão e Rosas) e Roman Polanski (O Pianista). “Ele é um homem com um espírito inquebrantável”, diz o ator, que se inspirou em Polanski para viver o pianista judeu Wladyslaw Szpilman, que lhe deu o Oscar. A proximidade com tão bons diretores faz com que Adrien deseje dirigir um dia. “Adoraria. Cresci vendo minha mãe, que é uma grande artista. Mas vou esperar mais um pouco”, diz ele, que estrelou sua primeira peça aos 13 anos. Costumava acompanhar sua mãe, a fotógrafa húngara Sylvia Plachy, em suas reportagens para o Village Voice. O pai, Elliot Brody, é um professor de história que perdeu parte da família no Holocausto. Além das pretensões como cineasta, também é músico. Nos seis meses que passou na Nova Zelândia, levou equipamentos para compor. “É uma chance de permanecer criativo em outra área”, diz ele, que pretende lançar sua música inspirada no hip hop. Difícil é ter tempo. No começo do ano, o ator roda Manolete, a história de um famoso toureiro espanhol, envolvido com uma atriz (Penelope Cruz). Para isso, enfrentará touros de verdade. “Infelizmente, Andy Serkis não estava disponível para fazer o touro”, brinca. Peter Jackson o senhor dos anéis texto Mariane Morisawa, de Wellington (Nova Zelândia) • • • Era uma noite de sexta-feira. O menino Peter Jackson, de 9 anos, assistia fascinado a um filme preto-e-branco, rodado em 1933. “Ali eu decidi que queria ser cineasta”, diz o diretor, hoje com 44 anos. A paixão foi tão arrebatadora que o garoto nascido em Pukerua Bay, arredores de Wellington, na Nova Zelândia, tentou fazer sua primeira versão de King Kong aos 12 anos. Construiu um Empire State Building de cartolina e um gorila cuja pele veio de uma estola de sua mãe. “Sempre fiquei maravilhado com aquela cabeça de raposa pendurada no guarda-roupa. Pedi, e ela me deu”, conta ele, que rodou alguns segundos até perceber que era ambição demais. Jackson fez vários filmes, sempre de baixo orçamento, até chamar a atenção com Almas Gêmeas, de 1994. Um ano depois, ele teve sua segunda chance de fazer King Kong. O diretor escreveu um roteiro com a mulher, Fran Walsh, e a produção foi cancelada pela Universal. “Fiquei arrasado”, diz ele. “A sorte é que já estávamos trabalhando em O Senhor dos Anéis”, completa. Logo depois do lançamento da primeira parte da trilogia, A Sociedade do Anel, a Universal correu para propor ao cineasta o projeto que ele desejasse. Peter escolheu King Kong. “Foi ótimo não ter que ficar pensando no que eu ia filmar depois de O Senhor dos Anéis”, diz ele. Já com o título de homem mais poderoso da indústria, fez King Kong do jeito que quis, recebendo salário de US$ 20 milhões mais 20% da bilheteria. A fama não mudou tudo. Jackson pode ter perdido a cara de hobbit, depois de operar a miopia e perder 30 quilos, porém vive recluso em Wellington, com Fran, que evita aparecer – ela nem compareceu às entrevistas de King Kong, apesar de ser roteirista –, e os filhos, Billy e Katie. E que ninguém espere tão cedo outro filme-evento: o próximo projeto é baseado no livro Uma Vida Interrompida, de Alice Sebold, sobre uma garota assassinada. Menos sexo, mais densidade mariane morisawa • • • Nunca King Kong foi tão adorável. Na versão do diretor Peter Jackson para o clássico de 1933, ele interage com a Ann Darrow da ótima Naomi Watts de forma nunca vista, ganhando expressões faciais variadas, graças a técnicas de animação avançadíssimas. É o melhor personagem virtual já criado – mais real do que muito ator por aí. Ao mesmo tempo, Kong nunca foi tão animal: não anda mais sobre duas patas e tem reações imprevisíveis e violentas. Depois de igualar o recorde de onze Oscars de Ben-Hur e Titanic com O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, fica claro que Peter Jackson almeja mais estatuetas douradas. O longa-metragem não é somente uma produção escapista, como seu original de 1933, mesmo que tenha cenas de ação incríveis, como a briga do gorila com um dinossauro. Este King Kong tem a marca de seu diretor: personagens mais elaborados e relacionamentos mais densos, como deve ser um bom filme do século 21. Ann Darrow modernizou-se e foi à luta, deixando de ser a mocinha em perigo que só fazia gritar no longa de 1933 ou a garota ingênua e sexy do filme de 1976. Aliás, este King Kong que estréia na sexta 16 quase eliminou o subtexto sexual, focando no desenvolvimento da cumplicidade entre o gorila e a loira, numa boa tacada para conquistar também as mulheres, ainda que pesem alguns momentos melosos demais. É, portanto, um filme ambicioso, e isso se reflete nas desnecessárias três horas de duração. Mas Peter Jackson, mais uma vez, criou cenas memoráveis, como a da dança de Kong e Ann no lago congelado do Central Park e a recriação do final do filme de 1933, no topo do Empire State. Um filme para a todos agradar O que tu ainda tens ai, Fernando? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fernando Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Eu tenho esse texto aqui ... 09/12/2005 - 17h17<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Novo King Kong mescla velha história de amor com nova tecnologia <?:namespace prefix = v ns = "urn:schemas-microsoft-com:vml" /> Por Daniel Trotta NOVA YORK (Reuters) - Uma nova versão de "King Kong", o melhor filme já feito usando a história de "A Bela e a Fera", deve assustar e inspirar a platéia, desta vez com efeitos especiais modernos, um gorila mais realista e mais olhares apaixonados trocados entre o animal e a garota. O diretor de "O Senhor dos Anéis", Peter Jackson, muda sua atenção dos pequenos hobbits da Terra Média para uma refilmagem de 200 milhões de dólares do clássico de 1933 sobre o gorila gigante e seu amor pela loira que cabe na palma da sua mão. O filme estréia na quarta-feira e já está gerando frenesi em Hollywood sobre o Oscar, com alguns especialistas chegando a prever que ele poderia desafiar "Titanic", sendo o filme mais premiado em toda a história. A trama continua ambientada nos anos 1930, mas Jackson atualizou a história com o tipo de tecnologia cinematográfica do século 21 que ele mostrou em sua trilogia de "O Senhor dos Anéis". Ele também conseguiu fazer o King Kong parecer e se comportar como um verdadeiro gorila, exceto pelo tamanho, e ele baseou a atração de Kong pela personagem Ann Darrow (interpretada por Naomi Watts) em uma verdadeira necessidade do gorila por companhia, e não nos mimos e na cobiça do original e de seu remake, em 1976. "Ele é o homem derradeiro", disse Watts, referindo-se à alma e à força de King Kong. O resultado é um filme de três horas com o qual a Universal Pictures, uma unidade da General Electric, espera eletrizar a platéia e colocar Jackson como o diretor mais bem-sucedido desde Steven Spielberg. Jackson, de 44 anos, sempre quis refilmar King Kong, desde que tinha 9 anos de idade, e viu o original na televisão em sua Nova Zelândia natal. "Teve um efeito tão grande em mim quando tinha nove anos que me fez desejar fazer filmes. No dia seguinte eu ganhei dos meus pais uma câmera de filmar Super 8 e comecei a fazer animação com um dinossauro de argila", disse Jackson sobre recriar a cena na qual King Kong luta contra um tiranossauro. "Como um fã de cinema e um fã de King Kong, eu realmente queria ver como o filme ficaria com a tecnologia que temos agora", disse Jackson a jornalistas em uma entrevista coletiva para promover o filme. O Kong original, dirigido por Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack, surpreendeu a platéia com efeitos especiais que hoje podem parecer rudimentares, mas que eram revolucionários na época. A versão de Jackson também deixa de lado a suposta atração sexual do macaco por Ann, como é mostrado nas versões de 1933 e de 1976, criando em vez disso uma relação mais atraente e possível. "EM BOAS MÃOS" Watts diz ter consciência de que recriava "um papel ícone" ao interpretar a personagem que ficou famosa na pele de Fay Wray há mais de 70 anos. Ela se encontrou com Wray alguns meses antes da morte da mesma, em 2004, aos 96 anos, e se lembra do momento em que Jackson apresentou as duas atrizes durante um jantar. "Ela (Wray) olhou para mim e disse, 'Você não é Ann Darrow. Eu sou!' No final da noite, ela cochichou no meu ouvido 'Ann Darrow está em boas mãos'. Essas foram grandes palavras", disse Watts de seu único encontro com Wray. Watts diz que Andy Serkis, o ator por trás de Kong, é o responsável por tornar possível uma relação entre um macaco solitário e uma mulher, que ele salva várias vezes da morte. Os dois se encontram na ilha Skull, e o grande gorila -- o último de sua espécie -- é trazido de volta para Nova York e para o topo do Empire State Building, em uma cena que recria a Nova York dos anos 1930 nos mínimos detalhes. A versão de 1976 terminava nas Torres Gêmeas do World Trade Center. Para se preparar para o papel, Serkis estudou os gorilas em Ruanda e no zoológico de Londres. O ator já havia trabalhado com Jackson, quando ajudou na criação do personagem Gollum em "O Senhor dos Anéis". "King Kong é um personagem emocionalmente descomplicado. Ele tem um coração puro. E Ann Darrow é uma pessoa inacreditavelmente complicada", disse Serkis. "Tudo tem a ver com o instinto do gorila de ter uma companheira. Ele não é um assassino psicótico que destroça mulheres como uma espécie de frustração sexual." A história também é um triângulo amoroso, já que a personagem de Darrow começa a se apaixonar pelo escritor Jack Driscoll, que é interpretado pelo ator Adrien Brody (que ganhou um Oscar por "O Pianista"). "Se esses dois personagens (Kong e Driscoll) fossem colocados em um só, isso com certeza faria o homem perfeito", disse Watts. "Adrien Brody interpreta o escritor. Ele tem todas as palavras. Kong tem a alma, e a força." Fernando38696.2347222222 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Elessar77 Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Match Point tem uma pontuação de 66/100 na National Society of Film Critics, o que pode-se dizer que não é queridinho dos criticos... Nas indicações, achei estranho a ausencia de Walk The Line. Hoje sai os indicados do LAFCA. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dado Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Munich não agradou a importante Variety...vem recebendo críticas bem mistas...recepção morna...enfim...acho que a pressa de Spielberg assassinou as chances de seu filme. Com a saída de Munich da disputa franca a vitória' date=' eu pergunto, quem é o favorito? Memoirs decepcionou, The New Wolrd, assim como Munich, vem sendo recebido morna e friamente. Será que o romance gay pode ser o favorito? King Kong vem com tudo? Começo a acreditar, para desespero de alguns, que Jackson vai papar de novo o homezinho dourado, ou os homenzinhos... [/quote'] O favorito prá mim jamais deixou de ser Brokeback Mountain,mas não acredito que Munich esteja fora da briga.Pouquíssimas pessoas viram o filme até agora,a recepção morna,por enquanto,tem um parâmetro muito baixo,diferente de Memoirs e New World que já foram muito vistos.Não acredito em King Kong.Acho que vai ser um grande espetáculo,grandioso mesmo,talvez até algumas indicações,principalmente técnicas,mas não creio em muitos homenzinhos dourados prá KK.Dado38696.4371759259 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dado Posted December 10, 2005 Members Report Share Posted December 10, 2005 Gostei muito das indicações do WAFC,só me chamou a atenção a falta da Judi Dench.Mas não é a primeira vez que temos estes indicativos,tanto que já existem boatos de que se ela perder força mesmo como atriz principal,a Focus pode cair matando de última hora na promoção dela como coadjuvante por Pride and Prejudice.No mais,parabéns pela presença da Joan Allen,super merecida e por um filme lançado no início do ano. Nos diretores achei 10 a lembrança do Fernando Meirelles,mas achei absurda a presença do Ron Howard,esse cara não me convence.Cinderella Man,dos filmes comentados para premiações este ano e que eu vi,é sem dúvida o pior. Outra coisa que gostei foi a lembrança de Good Night...em algumas categorias principais,inclusive melhor diretor para o Clooney,merecidíssima! Good Night...é o tipo de filme que dificilmente vence,mas é muito bem realizado e emocionante. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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