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  1. Já foi feito.
    1 point
  2. Questão

    Dom Quixote

    Entrevista bem legal do Gillian falando de todos os percalços do filme, e um pouco de sua própria história 1 de junho de 2018 Thiago Meister Carneiro Compartilhar Twittar Terry Gilliam Contou a Frase que Quer em seu Túmulo Ontem, o jornal espanhol El País publicou uma entrevista com Terry Gilliam, onde ele falou sobre humor atual, os AVCs que sofreu e, principalmente, de seu mais recente filme “O Homem Que Matou Dom Quixote”. Acompanhe: O término da produção do filme é uma vitória dos quixotes sobre os sanchos? “É uma vitória dos quixotes sobre as pessoas prudentes e más. Quando o projeto saiu do papel há 20 anos, o mercado se assustou. Me disseram que era uma ideia velha. São muito rápidos em desestimular o que fazem” Acabou se referindo ao projeto como uma doença a que tinha que se livrar. “Era um tumor cerebral. Era como uma mulher que um dia se encontra grávida e, 25 anos depois, continua grávida. Tem que dar à luz!” Parece curioso que o cineasta, no filme, seja Sancho. Onde você se encaixa? “Quixote é o filme, não eu. Eu sou Sancho, o pragmático que tem que fazer o filme e que acaba um pouco louco também” Negar-se a aceitar os limites da realidade, como Dom Quixote, é próprio do artista? “Sim. O mundo é o que é, mas os quixotes o veem de outra maneira. Os livros e os filmes te convertem em outra pessoa. Se te limita a aceitar a realidade, te convertem em um banqueiro” Essa é a chave para a criatividade? “Tem algo de arrogância também, acreditar que tem algo que vale a pena dizer [risos]. Esse é o problema. Quando fazemos um monte de filmes que as pessoas gostaram, ficamos um pouquinho arrogante. Sempre lutei pelos meus projetos em Hollywood, mesmo que fossem erros, porque acredito que meus erros são mais interessantes que os erros dos executivos dos estúdios” Parece que seus velhos filmes seguem atuais? “Desde sempre. A vida de Brian, por exemplo, cada dia é mais atual. Me pergunto se existe um nível subconsciente no que eu trabalho que absorve muitos detalhes do mundo real, e eu os uso sem saber. Eu só sou a mão que escreve, o filme está se produzindo por si mesmo” E o AVC que sofreu depois de terminar a produção de Dom Quixote? “Tive dois” Verdade? “O mais recente foi muito preocupante. O primeiro foi quando o produtor Paulo Branco não conseguiu o dinheiro necessário para terminar o filme depois de quatro meses de trabalho. Não sabíamos o que fazer. Então sofri um derrame. Perdi um quarto de visão periférica do lado esquerdo. E perder visão é uma merda para um diretor visionário [risos]. Uma manhã, me levantei para escrever em meu computador e não podia ver minha mão esquerda. Então, faz algumas semanas, quando tinha que estar me preparando para ir a Cannes, meu genro veio em a casa e viu que eu tinha algo de estranho no rosto. Não era realmente um derrame, era algo mais raro. Uma obstrução da artéria espinhal perfurante, ou algo assim, que tinha obstruído determinadas partes do meu cérebro. Sigo vivo, mas com alguns sinais alarmantes” O que te fez seguir com o projeto Quixote todo esse tempo? “É uma doença, não sei como explicar. É como o Everest. Se é um alpinista, deve escalar o Everest. É muito útil ter uma missão. Eu começo, fracasso, logo faço outra coisa, e a missão segue pedindo a termine” E o que vai fazer agora que o tumor Quixote já foi extirpado? “Agora existe um grande buraco negro na minha frente [risos]. Cairei em uma depressão. Cannes me manterá ocupado, depois as estreias mundiais. Mas estou perdido, de verdade. Não sei o que vou fazer, é como a depresão pós-parto” Poderia existir Monty Python hoje? “Hoje ninguém quer debater. Tudo é branco ou preto, está comigo ou contra mim. É horrível. As pessoas tem medo de dizer o que pensam” O humor do Monty Python não tinha limites? “Podíamos rir de tudo. Temos que ser capazes de rir das coisas. Tenho grandes amigos na comédia que agora tem medo de dizer demais. É horrível, a comédia é muito importante! Derruba o autoritarismo, permite às pessoas rirem das vacas sagradas, faz as pessoas pensarem. Como gostaria de ser lembrado? “Não me importa tanto como vou ser lembrado, mas me importa mais os meus filmes. Gosto quando as pessoas me dizem que Brazil – O Filme mudou sua vida. Esqueçam-se de mim, esqueçam-se do velho com o corte de cabelo absurdo e pensem nos filmes. Já sei o que quero no meu túmulo. Quando estava divulgando Brazil – O Filme em algum lugar do Texas, participei de um programa de rádio que atendiam ouvintes. Um ligou e disse: ‘Vi seu filme e ri de espanto’. É isso que colocarei em meu tpumulo: ‘Ri de espanto’ [risos] FONTE: ANDAR TOLO
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  3. Melhor filme de 2018!!! História dos trabalhadores brasileiros. Emocionante, delicado, inteligente, lindíssimo. Segurei as lágrimas. O filme é objetivo: história do trabalho. Por isso quero dizer: Objetos, carregar coisas, descarregar, dinheiro, hora de acordar, hora de dormir...Não há psicologia, nem proselitismo. O íntimo é o despertador. Inclusive sobra pouquíssimo espaço mental para o amor e para o sexo. E os primeiros 4 minutos do filme - que poderiam ser quase algo de um filme do Selton Mello - são o contrário existencial do filme que realmente começa - lá pelos 20 minutos - assim com o letreiro "Arábia". Um contrário existencial pois simplesmente o filme tem um falso protagonista, com outro modo de vida, com outra origem, outra cor, outra educação, outro tudo. Que Roteiro é esse?! Um dos maiores acertos dos milhares da direção dupla do Affonso Uchoa e do João Dumans é recusar a assim chamada "estética da pobreza", ou algo do Cinema Novo. Pelo menos não como sempre os conhecemos. Eles deram um salto ao abraçar os limites da autoficção e da literatura. É um trabalho magnífico, profundamente artístico, grandemente iluminado por dentro, de um modo que "Casa Grande", " Que Horas ela Volta?", e outros bons filmes com temática social não conseguiram ser. É outro nível. A parte técnica também é excelente, com destaque para as escolhas musicais, a montagem perfeitamente encaixada para o off, e para o Figurino (que soa até uma palavra pomposa para tanto realismo), mas o que "ator" (baita ator), ex-presidiário, multitrabalhador, Aristides de Sousa, faz aqui é brincadeira. Temos que cumprimentar esse cara. Um banho de atuação/narração/vida vivida e vida sonhada. Estou embasbacado. Assistam! É o filme certo para o momento do país.
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  4. Pelo menos deixa uma pressão em cima do J.J. para ter que apresentar algo novo. Ele não é um cara ruim de serviço, ele deve ter aprendido algo com os reviews do ep. VII
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  5. Melhores frases do Seo Madruga: "Eu sabia que você era idiota, mas não a nível executivo!" "Não existe trabalho ruim. O ruim é ter que trabalhar." "Sabe como é, todo esse tipo de porcarias: papéis, lixo,.. Florinda..." "O quê? Na escola nunca te ensinaram botânica? Bogotá é um país!" "Esta caveira representa 'prerigo','PRE- RI- GO'." "Com ousa me acordar às 10 da madrugada, Chaves?! "Tem uma coisa que não inventaram, e que eu estou a ponto de inventar, são as bolas feitas com bochechas de moleque aloprado!" "A virtude de bem viver está nos princípios morais, minha filha." "As pessoas boas devem amar seus inimigos." "Estou falando com a mula, não com seus carrapatos!" "Somente as pessoas ruins sentem prazer em ver o sofrimento alheio." "Eu, mesmo sem um centavo no bolso, sempre trago no rosto um sorriso franco e espontâneo. Ó, veja!" "Quando a fome aperta, a vergonha afrouxa..." "Sou pobre, porém honrado!" "São todas assim: começam ficando com o chapéu e acabam ficando com a carteira!" "Isto é uma caliúnia! Uma caliúnia! Você sabe o que é uma caliúnia?" "Não é uma coisa que se diga: Minha nossa, mas que bom trabalho! Mas..." "Por 100 mangos eu posso até ser a madrinha do casamento!" "Como pode existir uma bela alma num corpo tão... tão... digo..." "Com um colaborador como o Chaves, o êxito da venda de balões está totalmente assegurado!" "Me acorde as 11 horas e me traga o café na cama." "Como dizia meu velho avô: Se quiser vir a ser alguma coisa, que devore os livros!'" "Na hora do aperto se aprende..." "Uma licencinha pro Madruguinha que vai tomar um cafezinho!" "Com a licencinha dos amiguinhos, eu vou comprar uns preguinhos..." "Sou um cidadão consciente, não fanático!" "Chapéu, sapato ou roupa usada, quem tem! "Puxa, repuxa, recontrapuxa!" "A mulher de quem?" "Minha senhora, se acha que pode me comprar com alguns presentinhos, eu vou lhe dizer uma coisa... eu aceito!" "Aprenda comigo, que nunca meto o nariz onde não devo." "É isso que eu digo: não há nada como dever." "Eu tomo banho todos os dias!" "Estou juntando para te dar tudo de uma vez, um montão no fim do ano." "Sabe o que eu faço quando gritam comigo? Eu vou prá minha casa..." "Vá até a esquina e veja se meu burro está bem amarrado." "Vá ver que horas são na Catedral de Londres." "Mas é de enlouquecer!" Fran Pierri2010-02-05 20:30:32
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  6. Nine

    Troca de Família

    Isso aí passa de que horas?
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  7. Renato

    Pânico na Band

    Ah, isso sim... poderiam ser simpáticos pelo menos. Mas muitos torcem o nariz para o Pânico no meio artístico... geralmente os mais zoados
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  8. Plutão, eu jogava muito StarCraft. Adorava mesmo esse jogo, não jogava online, mas sempre curti como ele era: Site do StarCraft 2 que ainda não teve lançamento: http://www.starcraft2.com/
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