Jump to content
Forum Cinema em Cena

Gustavo Adler

Members
  • Posts

    2468
  • Joined

  • Last visited

  • Days Won

    15

Posts posted by Gustavo Adler

  1. On 3/19/2023 at 2:43 PM, Chiquinho said:

    Esse PEQUENA LACRÊIA é uma cópia malfeita, uma imitação barata do desenho clássico e "mágico" de décadas atrás.

    LOG.jpg

    É triste, trágico e patético que os lacradores não entendam que o hate é em cima disso. O desenho de 1989 praticamente reviveu a Disney, as canções foram tão boas que talvez arrisco a dizer que desde Mary Poppins na década de 1960 não havia saído algo semelhante.

    Foi um show da Broadway em animação. Uma heroína adorável, músicas cativantes, "bonecos" coadjuvantes carismáticos, uma vilã memorável, e um príncipe que não era um cone, pois se o mesmo desenho fosse feito hoje, seria ou vilão ou totalmente emasculado, bocó, burro, sem nenhum charme. Não era um estorvo que só estava lá de figurante pra beijar a protagonista no fim. Tinha alguma personalidade.

    Você tinha a sensação de que ARIEL e ele tinham alguma "conexão", química, como se diz. Enfim, a animação era ousada, bonita, o troço era quase perfeito, como era nessa época de ouro que se seguiu com obras-primas como O REI LEÃO.

    O que virou a PE-DISNEY hoje? A empresa dos clássicos recauchutados e zoados pra caralh0, pra atender agendas de wokes imundos. Tão mais pra "Caçadores da Arte Perdida". Só sabem degradar tudo aquilo que é deles, estragar todo o catálogo que possuem.

    Ninguém pediu por todos esses live-actions. E eu nem preciso elaborar o quão deplorável é enésimas sequências, reboots/remakes e reimaginações, pois o cinema nas últimas décadas foi infestado por isso, já que ser criativo/original é ser dissidente nesse meio.

    Alladin, O REI LEÃO, Peter Pan e Wendy, A PEQUENA LACRÉIA, Branca de Neve (e será branca mesmo? teremos os sete anões, ou é absurda a presença deles?)...

    Lembram do Pinóquio? Mais uma cópia barata, sem alma, sem brilho algum, porque tudo que essa empresa sabe fazer é estuprar cadáveres, é tipo um mercado negro de comércio de órgãos, ao invés de criar algo novo e original, eles fazem pilhagem (roubo, saque) do que possuem.

    Apenas cópias de algo que na época se mostrou original e criativo, mas hoje é tipo um Youtuber de carne e osso fazendo cosplay e querendo ser levado a sério num vídeo criado por ele (apesar que até esses seriam mais honestos que as grandes produções... na boa, não dá pra não respeitar material produzido por fãs, produtores independentes), a essência do que fazia esses desenhos clássicos bons foi perdida, nada de novo ou interessante foi inserido nesses live-actions.

    Me lembram os inúmeros filmes de RESIDENT EVIL (e chega a ser depressivo constatar que quem não faça ideia do que os jogos se tratam teve a opinião estragada deles, por conta de tranqueiras nada a ver), não porque de uma mídia pra outra seria impossível sair algo bom (o que é um desafio mesmo, pois pode funcionar num livro mas não num jogo, por exemplo), mas porque quem faz não está nem aí pro resultado, essa que é a verdade.

    Fazem de qualquer jeito, e partem pro próximo a ser detonado.

    O interesse da DISNEY e das outras é apenas ganhar dinheiro, dane-se qualquer apreciação pela arte...

    *****

    Aí alguém vai dizer: mas o original está lá pra quem quiser escolher!

    Er... não. É hilário que alguém diga isso e coloque a DISNEY na mesma frase. Os wokes não só seguem a cartilha de 1984 de Orwell que eu já postei outras vezes:

    "Todos os registros foram destruídos ou falsificados, todos os livros foram reescritos, todos os quadros foram repintados, todas as estátuas, todas as ruas, todos os edifícios foram renomeados, todas as datas foram alteradas. E o processo continua dia a dia, minuto a minuto. A história se interrompeu. Nada existe além de um presente interminável no qual o Partido sempre tem razão".

    Que equivale a "Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado".

    Todos querem censurar, editar, banir tudo de bom que foi feito antes. Basta lembrar das estátuas de "escravocratas" que virou moda arrancar, e agora virou estátua de qualquer personalidade antiga que seja branca. Daí pra evoluirmos não só pra "1984", como pra um "Fahrenheit 451", será um pulo.

    Voltamos para a época em que nazistas queimavam livros, se vc aí achou que o grupo terrorista ISIS estava sozinho no que fazia quando "conquistava" uma cidade (eles eliminam traços do que havia antes), se enganou...

    Vide as obras (livros clássicos) reeditado(a)s para "leitores sensíveis/audiência moderna", vide a Amazon (que detém monopólio do mercado editorial) banindo livro contrário a ideologia gayzista/trans ("When Harry Became Sally"), sob argumento falso, que prova que eles sequer leram a obra (e não é a única, eu poderia citar outras, como o da Esther Vilar, que por 5 décadas ninguém tirou de circulação).

    A moratória da Disney, de não disponibilizar no mercado de home vídeo o que é deles, que saem rapidamente de catálogo no mundo todo, é uma prática de muitos anos, antecede até essa onda WOKE.

    A mesma Disney que fez a oposição na Flórida (que os fez perder a autonomia de várias décadas lá) a um projeto de lei vetando que se imponha educação sexual a menores na escola (é obrigação de pais, não professores). Me lembro também na década de 1990 quando eles mexeram os pauzinhos (lobby...) pra lei de direitos autorais expirar além das 7 décadas, por conta de um desenho do MICKEY (o Congresso dos EUA aumentou + 20 anos).

    Sem contar notícias de que no streaming eles tiram de circulação, ou proíbem pessoas que tem cinemas menores de exibir clássicos da FOX (mesmo de forma contratual), algo que não ocorria até a Disney comprar essa última.

    Então, não venham com essa conversa de que o antigo estará lá. Não MESMO. A loucura chegou a tanto que pra tornar "family friendly" eles tiraram um pedaço de nudez de "Splash - Uma Sereia em Minha Vida", de 1984, do Disney+. Se vc tem alguma mídia física, se agarre à mesma, pois ao menos essa não conseguirão controlar de forma ditatorial.

    *****

    191115-one-time-use-the-little-mermaid-1

    Voltando a falar do live-action:

    Uma criança "moderna" dá de cara com esse live-action e o que ela vê?

    Essa imagem aí em cima?

    Não. Pelo contrário, uma parada escura, sombria, sinistra... de fato, lembra um desses filmes distópicos de super-herói. Mas não para por aí: o que é mais ridículo são ANIMAIS FALANDO COMO SE FOSSEM HUMANOS.

    No desenho animado isso funciona porque TODO ELE é IRREAL. Na live-action, não.

    Você tem um caranguejo realista, e dele saem vozes que parecem ter vindo do além. Isso é bizarro, fica tão tosco quanto aqueles filmes de cachorro, em que colocam dubladores para os animais.

    Comparem um A INCRÍVEL JORNADA, de 1963 (que é da Disney), que não tem esse expediente, com outros assim, com algum bicho antropomorfizado (com características humanas). Se 1 ou 2 prestaram, será muito.

    Pra mim é abuso infantil levar uma criança pra ver essa cópia barata. Assistir pela primeira vez por ela é que nem eu chegar e servir ração animal pra uma pessoa e depois oferecer comida de verdade.

    Não há nenhuma mágica nesse trailer. Pelo contrário, monótono, sem graça, sem atrativo algum.

    Se vc respeita a arte/cinema, boas histórias... se vc entende que a cultura se alimenta dessas formas de entretenimento, vc não vai achar bom remakes baratos.

    A política é relevante, e assuntos do mundo real também, mas precisamos nutrir nosso espírito com histórias maravilhosas manifestadas como no PEQUENA SEREIA de 1989. A vida não se resume a atividades mundanas e cotidianas, o ser humano também precisa sonhar e aspirar a algo além do que ele havia se acostumado.

    Algo raro como um grande clássico é um tesouro sem preço. Mas quando uma criança ingênua só é alimentada com cópias baratas, de algo original, essa experiência as estraga praquilo, pra vida toda.

    O elemento de surpresa se vai, a confusão se instala e o lixo tóxico se instala na mente delas. E isso ocorre mesmo, porque tudo que os jovens experimentam nessa idade é levado pra vida. Assistir na fase adulta não adianta, se lá atrás elas foram expostas a tudo de ruim. Se vc só consome o mesmo que os porcos, caviar terá um gosto horrível pro seu paladar.

    AHHHHHHHHHHHHH, VC NÃO GOSTA, PORQUE É RACISTA!!!!!

    Escalar negros no lugar de brancos é uma tática barata e gratuita de se esquivar de críticas. É uma forma de apropriação cultural, e o inverso jamais seria feito.

    A minha objeção a esse live-action não difere em nada dos outros, e de 98% dos remakes que estão por aí. Sempre ocorre a mesma coisa com a esmagadora maioria: degradação dos clássicos antigos e parasitismo em cima deles. Sem necessidade alguma, além de injetar $$$$$$ em empresas moralmente falidas, e incutir agendas políticas.

    Não é para te dar algo atemporal, apenas saem com esses objetivos acima. Basta ver que quase 4 décadas depois, todos lembramos de personagens de um CAÇA-FANTASMAS, mas nem 4 anos depois do remake de 2016, alguém falava ou se recordava de algo saído dele.

    E pior, se a pessoa assiste uma PEQUENA LACRÉIA para se ver na tela (como os wokes sugerem continuamente, que querem se ver "representados"), essa pessoa precisa de uma boa terapia e remedinhos tarja preta, além de um espelho em casa.

    ******

    Por fim, a canção "Part of Your World", do desenho, também foi estragada nesse live-action. Não tem nem comparação.

    Não percam tempo.

    tipico conteúdo incel heim (inclusive a tirinha)

    Temos um representante do submundo da internet aqui hahaha

  2. 3 hours ago, Questão said:

    Mas acho que não são situações equivalentes. Afinal, não é sempre que uma criança é indicada ao Oscar. Isso é exceção, não é a regra. E por mais que os pais tenham que ter uma boa conversa sobre o enorme reforço positivo que é esse tipo de indicação, se a criança se destacou, por que não? Mas no caso do Framboesa de Ouro, é um enorme reforço negativo pra uma atriz que tá começando e ainda aprendendo, e não precisa de um reforço negativo desse calibre, especialmente em tempos de internet. Fora que em uma atuação infantil, pro bem ou pro mal, o peso do diretor na condução do ator é muito maior. Nos exemplos do Oscar que citei, apenas LUA DE PAPEL não levou também uma indicação de melhor direção. Agora com esse framboesa de ouro, o diretor desse remake de CHAMAS DA VINGANÇA (que não assisti) não teve indicação, e se ele atuou mal, é muito mais culpa dele do que dela. Então foi bem escroto da parte do Framboesa, e que bom que retiraram essa indicaçao, e limitaram a idade dos indicados a 18 anos, que ai já tem mais estrutura pra segurar esse tipo de indicação.

    Puxa, perfeito, faz todo o sentido o que escreveu.

    meu sentimento em dar premios para atores mirims caia meio por ai, mas não tinha clareza, mas agora com o que aqui postou, é bem isso mesmo, principalmente quanto a roforçar negativamente!

  3. 3 hours ago, Questão said:

     

     Você assistiu o original, ADLER?

    nops, nunca tive interesse, (porque, na época que ele passava muito na globo, eu achava meio bestinha, aliás, acho o ator e os filmes desse ator meio bestinha, alias, filmes de comédia eu tendo a não assistir rs)

  4. eu só assistirei isso dai se for um deboche a branquitude policialesca, a policia e  uma denúncia de uma politica publica que por si já é nefasta. 

    Caso contrário, não tenho porque me entreter com algo que por si já é nefasta, já basta a experiência do bope

  5. On 11/10/2022 at 5:30 AM, primo said:

    Um que faz críticas com mais análises (e muito boas) é o PH Santos. Parece que ele destaca o lance emocional nesse novo, mas não gostou do filme, no geral.

    Pooo, eu vi a ritica do delagore, sei lá o nome do cara, me deixou um pouco desanimado.

    Mas vendo a critica do PH Santos (que, na verdade, não contradiz muito com a critica do cara de nome complicado, na verdade só fala mais de pontos que até o nome complicado tinha falado, e bem, mas não tinha falado tanto), me deu vontade de assistir o filme.

    Parece que vai ser aquilo né: a sensação de uma baita oportunidade de fazer um retrato-reflexão em um filme empolgante jogado (em parte) fora!

  6. On 11/8/2022 at 6:29 PM, Questão said:

    Mas em nenhum momento do primeiro filme, a Maxine vira psicopata. Como você bem colocou, os atos de violência que a Maxine comete são ou em auto-defesa, ou vingança coerente no calor do momento

    Exatamente, o que faz com que o segundo filme não seja exatamente a mesma coisa que o primeiro, e que um filme que aborde a sequencia da Maxine tem outros potênciais distintos da Pearl.

    Entende? você disse:

     

    Quote

    Mais ou menos,né? ambas são personagens que usam o estrelato pra fugir de pais repressores. Acho que se fizerem virar a Maxine virar "full psicopata" seria tanto "repetição" do PEARL quanto botar ela pra brigar com outro assassino seria repetição do X. Talvez a resposta esteja em algum lugar no meio.

    Aaaah, entendi, foi mal, o erro de interpretação foi todo meu. 

    Você está falando EXATAMENTE o que eu estou tentando dizer aqui: "SE a Maxine virar uma "full psicopata" seria tanto repetição do Pearl, uma vez que a Maxine  - "em nenhum momento do primeiro filme, a Maxine vira psicopata. Como você bem colocou, os atos de violência que a Maxine comete são ou em auto-defesa, ou vingança coerente no calor do momento".

    Perdão meu caro. 

    Eu tinha entendido que você tinha dito que um filme sequencia de Maxine seria repetição do Pearl, porque ambas usam o estrelato para fugir dos pais opressores foi o motivo real de ambas serem psicopatas e que uma hora ou outra a Maxine iria estourar psicologicamente como uma psicopata.

    Mas, na verdade, o que eu quis dizer é que justamente a dificuldade de criar um filme de slash com a maxine como protagonista e assassina ou que talvez cometa uma série de crimes como o dilema do filme em que estaria, como você disse, - "em algum lugar no meio."

    Talvez o filme não abarque exatamente o slash, mas sim um estudo do personagem e da psique do personagem da Maxine de como a busca pelo estrelato pra fugir das suas origens familiares, e como os eventos catastróficos do filme X, e o trauma que isso ocorreu afetou essa personalidade que já estava sobre esse grande dilema de fugir de um outro trauma buscando na crença "irracional" de que a fama a tiraria de lá.

    E, concordo que só o fato dela ter estado ali como agente central dos eventos catastróficos, tendo que matar pessoas para sobreviver a ataques, não seja fato suficiente para que ela naturalize o ato e passe a até mesmo a criar um certo envolvimento com esse tipo de ação, seja como estratégia pra escapar dos problemas, seja por descarga emocional, como tu disse aqui: 


     

    Quote

    Mas pelo menos nada no primeiro filme indica que Maxine vai se tornar alguém parecido com a Pearl, apesar dos paralelos obvios entre as personagens (pais repressores, desejo pela fama, insegurança disfarçada). Espero que não inventem que só por causa do que rolou no primeiro filme ela virou psicopata, pois seria bem raso. Se forem por esse caminho de tornar a Maxine uma vilã, teriam que dar um contexto maior.

    Mesmo porque, me parece, pelo personagem que se apresentou no filme X, os eventos do filme foram traumáticos pra ela, e não necessariamente um evento cartástico que ficou ali no tempo

    Acho que o filme seguinte precisará criar um contexto onde ela comece a ressignificar o trauma gerado por esse evento do filme X

  7. 5 hours ago, Questão said:

    Mais ou menos,né? ambas são personagens que usam o estrelato pra fugir de pais repressores. Acho que se fizerem virar a Maxine virar "full psicopata" seria tanto "repetição" do PEARL quanto botar ela pra brigar com outro assassino seria repetição do X. Talvez a resposta esteja em algum lugar no meio.

    não uai, no primeiro filme a protagonista vira psicopata pra se defender da veia psicopata, não porque quer o estrelato.

    Ela quer  estrelato pra fugir dos pais opressores, e essa é a semelhança do primeiro com o segundo filme, coma  Pearl.

    Mas a causa de que elas se tornem psicopatas são completamente diferentes, e isso é tão importante a ponto de definir que a Pearl é psicopata, já a X não, ela só saiu matando pra evitar de ser morta, consequentemente, não da para saber se ela banalizou o ato de matar (e isso pode ser um material bem interessante para uma sequencia, uma pessoa que não é tão tendente a cometer atos que para outras pessoas seria insensíveis, como é o caso da Pearl, porém, teve que cometer atos insensíveis sem pestanejar para sobreviver, a ponto, de no final, tomar certas atitudes como se já não tivesse mais a sensibilidade que a atormentaria só de pensar no ato)

  8. On 9/29/2022 at 2:52 PM, Questão said:

    A 20th Century Studios anunciou recentemente o título oficial, e o elenco, do novo filme da franquia Planeta dos Macacos.

    Kingdom of the Planet of the Apes (O Reino do Planeta dos Macacos, em tradução livre) terá direção de Wes Ball, e contará com as atuações de Owen Teague, Freya Allan e Peter Macon. O lançamento está previsto para 2024.

    O novo longa da franquia será uma sequência direta de Planeta dos Macacos: A Guerra, de 2017, se passando muitos anos após a história do último filme.

    “Planeta dos Macacos é uma das franquias de ficção científica mais icônicas e célebres da história do cinema, além de ser uma parte indelével do legado de nosso estúdio”, disse Steve Asbell, presidente da 20th Century Studios, em comunicado. “Com Kingdom of the Planet of the Apes, temos o privilégio de continuar a tradição da série de cinema imaginativo e instigante, e mal podemos esperar para compartilhar a visão extraordinária de Wes para este novo capítulo com o público em 2024”.

     
     
    FONTE:O VÍCIO
     
    A "trilogia Cesar" é ótima. Depois da fase do Matt Reeves a frente da série, novo diretor ficou com uma baita responsa.

    Poo, espero que o diretor esteja a altura da trilogia do Cesar

  9. On 9/30/2022 at 8:00 AM, Jorge Soto said:

     

    Mulher Rei é um bom épico histórico onde o problema é que foi visivelmente concebido pra lacrar em representatividade feminina negra. A estória é interessante (o exercito de elite femenino Daomé) e as poucas sequências de acão sao boas, assim como a foderosa interpretacão da Amanda Waller e da Capita Marvel. Parece um mix de Coracao Valente, Amistad e WW1984 (aquele trecho na ilha das amazonas com Olimpiadas do Faustao, etc). A estoria é bonitinha e tals, mas o roteiro escorrega vergonhosamente num plot twist digno de dramalhão mexicano além de entregar um romancezinho barato sem necessidade. Outra, a duracão excessiva depoe contra, meia hora a menos ajudaria. Mas enfim, vale apenas pela atuacão da Viola, da Lashana Linch e da pirralha.. o John Boyega continua inexpressivo como rei desse filme, que bem poderia ser prequel do prequel do prequel de Pantera Negra. 8-10

    Imagem

    AAah, então o filme é bão!

  10. On 9/17/2022 at 8:40 PM, Big One said:

    Filme nem saiu e já está gerando polêmica, a hashtag #boycottWomanKing está em alta nos EUA pois o filme conta a história de uma tribo africana que negociava ou traifcava escravos africanos.

    Alguns grupos, inclusive africanos estão defendendo o boicote ao filme  Assunto eapinhoso e com uma mulher preta como protagonista.  Aí já viu o barril de pólvora.  

     

     

     

    engraçado é que parece que o filme é justamente uma historia de bem contra o mal onde as mulheres guerreiras lutam justamente contra aqueles que estão escravizando e vendendo para os portugueses

  11. 15 hours ago, Jorge Soto said:

    Gustavao, coloca spoiler ja no comeco do texto pq vc ta entregando de cara gde "surpresa" da bodega..  em tempo, achei o filme marromenos apenas (ja tinha visto semanas atras)..arrastado demais, com meia hora fiinal eletrizante...sò..o diretor ja fez melhor. Pretensao demais em seus subtextos e metaforas..

    Oopa Soto, brigadão pela dica, tinha posto o alerta onde achava que era importante, mas realmente, acho prudente já começar alertando rs
    Aliás, a partir daqui tem spoiler:
    E realmente, é arrastado para quem não se entretem com os subtextos. 

    Mas ai é que está, o filme desde o começo é eletrizante, porque "as cenas de ação" ali são as metáforas, e já começa no início, com o surto do chimpanzé (será que é spoiler falar da cena que abre o filme e do qual é base citada e referênciada na obra inteira por ser justamente o assunto que o filme trata?).

    Engraçado notar que o evento do surto do chimpanzé é abordado tal qual uma tese de mestrado ou doutorado, parecia que eu tava vendo um artigo dizendo: "como no evento da gravação para a xx episódio da temporada y do seriado H, onde um chimpanzé passou a atacar o set de gravação e as pessoas ali, atores e assistentes, a partir do momento que certa ação perpetrada por aguém despertava reação agressíva no animal..." O filme é isso, uma tese sobre o tema, muitos filmes abordam temas igualmene complexos sem perder o dinamismo, sem ficar arrastado, mas, ao mesmo, perde a característica de ser uma tese, uma abordagem investigativa sobre o tema. Acredito que há espaço para esse tipo de abordagem do filme aborda, há pessoas que se entretem com esse tipo de conteúdo, que convida o espectador a ter uma experiência que o levará junto com o filme a se questionar o que é aquilo que o filme está propondo a questionar!


    Olha ai o Thiago Romariz teve uma sensação semelhante a minha 
     

     

  12. Uma obra prima, pro meu gosto. (com Spoillers)

    É o tipico filme que da para comparar com os filmes do Stanley Kubrick, não pela qualidade cinemática da obra, porque desconheço o assunto a fundo para poder fazer uma constatação dessa, mas comparável aos filmes de Kubrick no sentido do entretenimento do filme está não nas ações, no drama, no roteiro, e nem mesmo no segredo revelado, o entretenimento do filme está na experiência de indagar sobre o objeto do qual o filme se debruça, é o tipico filme experiência investigativo.

    Muita gente não vai gostar mesmo desse filme, assim como não é todo mundo que gosta dos filmes do Kubrick, porque para isso é preciso comprar a ideia do filme, imergir, se preocupar com os personagens, prestar atenção na história ali contada, embora o que está sendo contado ali não é bem a história.

    É é por isso que o filme, BRILHANTEMENTE, alguns momentos do filme (spoiler alerta), vai para o momento que o Chimpanzé surta e mata os atores na gravação de um epísodio de um seriado, porque o que está sendo contado ali diz muito a respeito de fazer filme: ora, você se aproveita dos sentidos de visão e audição da espécie humana e a nossa tendência a se motivar a prestar atenção no que outros tem a contar ou em situações-eventos-histórias que estão expostas a ela para passar uma mensagem, para atrair espectadores pro seu filme, e aqui a importância de entender a regra que todo o animal tem que muito bem espõe o tratador de cavalos.

    É importante notar que o filme, ao mesmo tempo que fala desses códigos de comunicar com os animais, apresenta cavalos treinados e cavalos não treinados, e isso pode passar despercebido, mas é elemento central da trama, do que extamente o filme está querendo abordar e explorar, esgarçar (que não é exatamente a trama).

    E ai vamos ao mistério, o mistério consegue discernir o que é gente do que é bandeiras de plástico, cavalos de cavalos de plástico, e em um momento importante do filme exita ao ver um boneco de plastico e a cena terá um desfecho, mas o segredo está ali, no mistério encarando o boneco inflável de plastico como que se em dúvida do que se trata aquilo.

    E voltando pros cavalos, um dos primeiros cavalos que é vitima do mistério é o cavalo que não aceitou ser treinado, e legal de perceber que o filme coloca o cavalo que aceitou o treinamento como cavalo que entendeu a lógica do perigo e se abrigando em algum local com que ofereça um teto que sirva de barreira pra o predador que vem de cima. 

    Juntando essa capacidade de aprender novos truques para resolver situações de risco quando passa por experiências em que teve que aprender truques com a capacidade de discernir o que é presa do que é objetos indesejados, de antever os movimentos da presa (há uma cena que o predador antecipa a ação do personagem principal, pegando um atalho e chegando ao ponto onde imaginou que o personagem iria, assim como na cena do chimpanzé surtando que ao ver um dos atores do seriado fugindo, também antecipou os seus movimentos indo para um local que futuramente a pessoa iria estar, sim os animais tem a capacidade de antever situações futuras), nota-se aqui que o filme diz que essas criaturas não está ali bestialmente, realizando coisas indiscriminadamente, mas sim, agem conforme aquilo que discrimina para tal do qual os seus sentimentos geram o impulso que o motiva para, com base nos códigos de relação com os demais e com o meio.

    E é aqui que o caso do surto do Chimpanzé e a cena do personagem principal, o adestrador de cavalos, preocupado com o seu cavalo em um set de filmagens no momento da gravação de uma cena, culminando num coice do cavalo porque, dentro desse momento de stress que o animal estava submetido, um código de conduta foi ultrapassado, que foi a sensação de estar sendo olhado por alguém, por algum rival ou predador, gerado por um aparelho de filmagem colocad a frente do animal por algum assistente de filmagem. 

    E dai se faz a conexão com o código de não olhar que normalmente os animais tem como regra que pode indicar ameaça ou alerta daqueles que o estão interagindo. É contado em uma parte do filme sobre o cavalo que não aceitava treinamento ser também o que não aceita ser encarado olho no olho, tratando isso como um desafio. E aqui o filme faz um link com a forma com que um de seus vizinhos, dono de um estabelecimento de entretenimento com temática de cowboy e que compra cavalos do protagonista, e que foi um ator mirim um dos que sobreviveu ao surto do chimpanzé, em que esse vizinho pegava os cavalos que ele comprava e os soltava ao campo livre para atrair o grande predador do céu como forma de entrentenimento para quem quisesse pagar e ver o espetáculo, e isso fez com que se estabelecesse um código entre o predador e a comunidade em que ali era sinonimo de alimento, que tinha alimento e, portanto, era uma área para se apoderar como território.

    Pode parecer que eu estou dando spoiler, mas o spoiler mesmo eu vou dar agora, porque não é essa a história do filme, a história do filme é que assim como os cavalos e o chimpanze foram explorados, utilzando suas percepções e códigos para treina-los a ser bonecos de espetáculos cinemáticos, o primeiro filme feito, a primeira imagem em movimento registrada (segundo o filme, não sei se isso tem alguma base com a realidade)foi de um homem negro montado em um cavalo, cujo os treinadores e donos do cavalo eram os homens negros, enquanto que a história do cinema estadunidense foi feita com a imagem de homens brancos sentados em cavalos como os conquistadores, e homens indígenas e negros como barbaros selvagens.

    Assim como você se aproveita da percepção e biologia do bicho para extrair a carne ou a imagem para um filme, o filme faz a mesma coisa com pessoas para criar novas tecnologias ou novas fronteiras de ação na realidade, e para passar mensagens, é o ser humano pegando a percepção e biologia do próprio humano para a construção do cinema e para a construção de uma imagem das pessoas não brancas, construção de uma ideia de nação, construção de histórias e narrativas que cativam e atraem multidões,....

    E aqui é interessante notar que, ao abordar  tecnologias recentes de cameras e internet, com tecnologias, o filme aborda que uma época eram cowboys sentados em cavalos, depois vieram as motos e os carros, e a juventude transviada, transgressora,...

    Foi com a exploração de corpos e mentes humanas que permitiu que uma maravilha da arte humana fosse possível de ser criada, que é o cinema, do qual o diretor, um representante desses corpos cujo o cinema corriqueiramente passou a imagem de ser um selvagem, tanto ama e dedica sua vida e carreira.

    A pessoa pode agir como agiu o cavalo que não quis ser domado, e é legal essa provocação que o filme faz, primeiro apresenta o personagem principal, e fala do cavalo indomável. A primeira instância a gente nem nota que o filme está fazendo ai um paralelo, não entre o animal e as pessoas, mas entre as impressões que temos de pessoas como a do personagem principal e a do cavalo indomável.

    Ao mostrar que o cavalo indomável não realizou que ficar em um abrigo com teto que gerasse um impecilio para a ameaça que vem do céu pode nos parecer que esse cavalo é burro, é pura besta, puro instinto, e não tem a capacidade de discernimento que o cavalo que aceitou o treinamento tem que o permitiu sacar que em locais com teto, diminui as chances da ameaça o pega-lo.

    Mas ai que está a pegadinha, ao apresentar um personagem timido, que não demonstra interesse em conhecer os modos de lidar com as coisas do mundo do qual está ai envolto do mundo dele, o que o filme tá dizendo é que podiamos muito bem não querer esse treinamento, em contrapartida, não teriamos tido a experiência que é importante para aprender a lidar com situações subjacentes a esse mundo do qual o cinema, o entretenimento com temática de cowboy do vizinho que sofreu um trauma na infância, justamente em uma situação em que se exploram os corpos para gerar entretenimento...

    Não é que o cavalo que não aceitou treinamento não soube se livrar da ameaça que vinha do céu por ser burro, não ter a capacidade de discernimento, de ser uma besta indomável, mas sim porque ao não aceitar lidar com o treinamento, e com as "regras de conduta" que envolve a relação com os humanos, o cavalo "indomável" simplesmente não teve a oportunidade de aprender as coisas que estão atreladas a esse convívio com os humanos que lhes poderia ser util na  sua defesa contra o predador do céu (é importante notar que uma parte do filme que fala da indomabilidade desse cavalo, fala justamente dele como um cavalo que fica mais tempo longe do estaleiro, ora, a falta de experiência de ficar constantemente dormindo, e aprendendo a gostar ou ver como natural, estar sob um abrigo, o impediu de conhecer a natureza desse abrigo, as suas características físicas, de modo que poderia lhe servir nesse momento que a ameaça vinha do céu e era gigante, como foi o caso do cavalo que aceitou o adestramento).

    Veja, o filme está dizendo que o fazer filme foi um "treinamento" das pessoas que sim, que explorou-as para extrair o que queria, uma reação e uma imagem das massas de forma geral, criar costumes e mercado, conquistar novas áreas de mercado a ser explorado, em outros continentes, disseminar ideias que subjulgavam umas pessoas enquanto veneravam outras, explorar o cinema como o próprio mercado, como entrentenimento, como circo, como coliseus, ...

    Mas foi sofrendo esse "adestramento" que as pessoas puderam adquirir também a oportunidade de conhecer a "física" de tudo que envolve isso, que pode ser criada essa maravilha da arte do qual o próprio Jordan Peele, e que é preciso tomar posse de forma madura dessa criação que foi feita de maneira coletiva. 

    O que o filme diz é que o cinema é uma obra coletiva, e tudo isso, que o cinema é um "adestramento" e um pdoruto de ações coletivas de diversos povos, é, de forma brilhante, colocado de forma expositiva no próprio filme, com todo dilema da trama não consistindo em eliminar o mistério, mas sim em gravar e revelar o mistério para todo o mundo como forma de documentário, servindo como arma de conquista da atenção do mundo todo para algo que iria quebrar os paradigmas do planeta, ganhando poder e perspectivas de relevância na história mundial.

    E é bem maneiro como o filme explora a tentativa de capturar a imagem desse mistério, fazendo uma alusão aos documentários de animais, semelhando-se muito com a forma com que os documentáristas exploram a percepção, os sentimentos, a consciencia, e biologia dos bichos para atraí-los para onde eles querem de forma que possa ser feita a filmagem (e aqui me vem a mente as cenas de gravação de documentários da Dian Fossey com os gorilas da montanha, não que os gorilas sejam predadores e ameaça, mas é que o código de apresentação deles é o costas pratiada ameaçando com um ritual de demonstração de força que se você não baixar a cabeça e ficar paradinho, queto, a coisa pode ficar feia, mas se você demonstra submissão total, você será bem vindo no grupo).

    E o filme frisa que o cinema é um resultado de ação coletiva da nossa espécie e que precisamos olhar para ele com um olhar maduro se realmente amamos essa arte, ao  justamente colocar um documentarista homem branco que é conhecido justamente por fazer essas cenas com animais, entregando sua vida para atrair o predador, estimula-lo a sair do seu esconderijo e mostrar-se pra as cameras. É uma mensagem sutil que diz que o cinema precisa ser explorado também em detrimento da vida e biologia de homens brancos, e não em favor deles, já que amamos tanto essa arte, que aceitemos estar susceptível a ter nossos corpos explorados em busca de uma grande história. 


     

  13. On 1/31/2022 at 4:40 PM, Jailcante said:

    Concordo.

    Por isso achei sem sal, sem graça. O filme era só isso de salvar a mocinha e com final feliz no fim.

    O começo até tem alguma coisa ali, quando a trama tá misteriosa, mas depois que salvam o Neo da Matrix, e gente vê o que tá rolando, cai tudo, não tem nada muito interessante depois disso.

    Eu acho que foi intencional isso, foi puro deboche!

×
×
  • Create New...