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Plutão Orco

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    Plutão Orco got a reaction from Jorge Soto in Robocop (2013 dir Jose Padilha)   
    A armadura não me convenceu, para mim não parece metálica em nenhuma das versões que vi no trailer. Parece uma roupa plástica que simula metal. E sei lá... não parece que vai ter a brutal violência como no clássico. Não fiquei animado pelo que vi.
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    Plutão Orco got a reaction from Cir-El in Batman V Superman: Dawn of Justice   
    O filme já não está com bons atores em papéis chaves, para continuação como Ben Affleck e sem o Bryan Cranston e com perigo de Strong como Lex Luthor. Agora sugere tirar uma das poucas coisas boas nas escolhas como a foda trilha sonora do Hans Zimmer em Man of Steel? A música foi um dos pontos positivos que boa parte das pessoas elogiaram esse novo universo do Superman. Sem ela só reduz as chances de ter um bom filme cada vez mais. 
     
    Para mim não tem essa conversa mole de que trilha sonora boa é aquela que se ai do cinema assobiando. Têm varias porcarias musicais por ai que se pode assobiar e ai? No entanto tem obras musicais incríveis que nem saberia por onde assobiar como Abertura do Réquiem de Mozart, Glória de Vivaldi entre tantas outras que poderia citar aqui. Para dizer que trabalho do Hans é inócuo certamente não ouviu ou viu Além da linha Vermelha, O Rei Leão, Gladiador, O Código Da Vinci e até o novo Sherlock Holmes tem uma harmonia certa em cenas para aquele universo apresentado do século XIX. Uma música do John Williams é foda sem sombras de duvida, mas foi feita para aquele universo de herói clássico, "que salva gatinhos de árvores". Ele fez uma nova releitura e foi condizente. Afinal é uma trilha sonora que evoca o lado Sci-fi e ação e não o tema heroico e aventureiro, para mim foi mais do que acertado e emocionante.
     
    Um dos melhores trabalhos do Hans Zimmer estava até em um dos primeiros trailers do Man of Steel:
     

     
    A música e composição das cenas de ação do novo Superman:
     

     
    Para mim é fantástico e cai como um luva no ritmo. Se colocar o tema do Super clássico aqui ficaria tosco. Seria como colocar uma ópera em uma apresentação de escola de samba. Não seria condizente, pois não teria o ritmo harmônico com apresentado em tela.
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    Plutão Orco got a reaction from Big One in Batman V Superman: Dawn of Justice   
    O filme já não está com bons atores em papéis chaves, para continuação como Ben Affleck e sem o Bryan Cranston e com perigo de Strong como Lex Luthor. Agora sugere tirar uma das poucas coisas boas nas escolhas como a foda trilha sonora do Hans Zimmer em Man of Steel? A música foi um dos pontos positivos que boa parte das pessoas elogiaram esse novo universo do Superman. Sem ela só reduz as chances de ter um bom filme cada vez mais. 
     
    Para mim não tem essa conversa mole de que trilha sonora boa é aquela que se ai do cinema assobiando. Têm varias porcarias musicais por ai que se pode assobiar e ai? No entanto tem obras musicais incríveis que nem saberia por onde assobiar como Abertura do Réquiem de Mozart, Glória de Vivaldi entre tantas outras que poderia citar aqui. Para dizer que trabalho do Hans é inócuo certamente não ouviu ou viu Além da linha Vermelha, O Rei Leão, Gladiador, O Código Da Vinci e até o novo Sherlock Holmes tem uma harmonia certa em cenas para aquele universo apresentado do século XIX. Uma música do John Williams é foda sem sombras de duvida, mas foi feita para aquele universo de herói clássico, "que salva gatinhos de árvores". Ele fez uma nova releitura e foi condizente. Afinal é uma trilha sonora que evoca o lado Sci-fi e ação e não o tema heroico e aventureiro, para mim foi mais do que acertado e emocionante.
     
    Um dos melhores trabalhos do Hans Zimmer estava até em um dos primeiros trailers do Man of Steel:
     

     
    A música e composição das cenas de ação do novo Superman:
     

     
    Para mim é fantástico e cai como um luva no ritmo. Se colocar o tema do Super clássico aqui ficaria tosco. Seria como colocar uma ópera em uma apresentação de escola de samba. Não seria condizente, pois não teria o ritmo harmônico com apresentado em tela.
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    Plutão Orco reacted to Cir-El in Batman V Superman: Dawn of Justice   
    Eu gosto do Hans Zimmer...acho que ele consegue buscar a essência do personagem sem cair no senso comum.
     
    Quando você vê no Extra de O Cavaleiro das Trevas a forma que ele criou o tema do Coringa, é maravilhoso...ele achou o ponto exato...e gostei do ar "Ficção cientifica" que ele deu pro Homem de Aço.
     
    Bom...pra mim que sou músico, sou suspeito pra falar...rsrsrs
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    Plutão Orco reacted to Big One in Batman V Superman: Dawn of Justice   
    Alto lá, criança não, somos adultos e estamos debatendo a escolha do ator, se vc gostou do Affleck, parabéns e seja feliz eu não gostei e vou defender até o fim. Não vou engolir qualquer porcaria só porque já esta escolhido. Entendam uma coisa, não é questão do Bale, e sim o Bem Queixada Affleck, existem N atores que na frente dele.
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    Plutão Orco got a reaction from jujuba in Central de Notícias   
    Programa nº 2133
    >>Caluda! Os cubanos vêm aí
    >>Orgulho e preconceito
    Por Luciano Martins Costa em 22/08/2013 no programa nº 2133 | 0 comentários
     
    Caluda! Os cubanos vêm aí
     
    Os jornais foram surpreendidos pela decisão do governo de importar de Cuba 4 mil médicos para ocupar postos em lugares críticos, onde não há serviço público ou particular de saúde.
     
    Os primeiros 400 deverão chegar já na próxima semana e serão enviados para cidades ou bairros que não despertaram interesse de profissionais brasileiros ou do exterior na primeira fase das inscrições no programa Mais Médicos, 84% dos quais no Norte e Nordeste.
     
    O noticiário dá conta de que, ao todo, 3511 municípios se inscreveram no programa, o que revela uma demanda de 15460 vagas.
    Apenas 15% desse total havia sido completado até quarta-feira (21).
     
    Cada médico contratado custará aos cofres públicos R$ 10 mil de salários mensais, mais os custos da mudança e pagamento de moradia e alimentação.
     
    O convênio que permitirá a contratação de médicos cubanos foi feito pelo governo brasileiro com a Organização Pan-americana de Saúde, que tem um acordo com governos de vários países, inclusive Cuba, para atender casos de emergência e carência crítica.
     
    Os jornais desta quinta-feira (22) explicam que 84% dos profissionais que virão de Cuba têm mais de 16 anos de experiência, 30% são pós-graduados, muitos trabalharam em países onde se fala a língua portuguesa, principalmente na África, e  todos são especialistas em saúde da família.
     
    Ainda assim, dirigentes de entidades médicas do Brasil fazem declarações à imprensa condenando a iniciativa.
     
    Representantes do Conselho Federal de Medicina e da Associação Médica Brasileira dão a volta nas informações oficiais sobre o convênio firmado com a OPAS e declaram que o programa é apenas uma jogada eleitoral.
     
    Um desses dirigentes chegou a afirmar que o contrato para trazer médicos cubanos tem "características de trabalho escravo".
     
    No extremo do destempero, o presidente do Conselho Federal de Medicina opinou que a iniciativa do governo "poderá causar um genocídio".
     
    Como se pode observar, um diploma de médico, uma carreira bem sucedida e o acesso a um importante posto de representação profissional não asseguram clareza de raciocínio e honestidade intelectual, e dirigentes das principais entidades médicas do País podem resvalar rapidamente para um discurso irracional e preconceituoso quando os interesses corporativos falam mais alto do que a função social supostamente inerente à sua atividade.
     
    Orgulho e preconceito
     
    Mas há muito mais por trás dessa discussão.
     
    Nas redes sociais e nas correntes de mensagens que se seguem a cada novo movimento do governo nessa área, na tentativa de suprir a carência de médicos fora dos grandes centros, proliferam manifestações exageradas como a do presidente do Conselho Federal de Medicina.
     
    Na opinião de alguns de seus seguidores, o governo brasileiro não estaria  apenas "promovendo um genocídio", mas articulando um exército de cubanos para levar o comunismo aos rincões do Brasil, onde supostamente vivem cidadãos mais simplórios e, portanto, vulneráveis à pregação ideológica.
     
    Uma leitura transversal de tais manifestações demonstra o nível de estupidez que a radicalidade política pode provocar, até mesmo entre indivíduos cujo nível de educação formal supõe alguma racionalidade.
     
    Ao atacar o programa brasileiro, essas entidades atingem diretamente um dos projetos mais bem sucedidos da ONU, que, através de suas entidades de saúde, promove assistência em lugares remotos por todo o mundo e reduz os danos de conflitos e desastres naturais.
     
    A imprensa tem que cumprir, pelo menos formalmente, seu papel de ouvir os diversos lados de uma questão.
     
    Essa é a justificativa para os leitores de jornais serem apresentados a destemperos desse tipo.
     
    No entanto, também é papel dos jornalistas pontuar eventualmente os casos em que o debate resvala para fora do razoável.
     
    Uma das alternativas seria mostrar o trabalho feito por médicos engajados em programas desse tipo pelo mundo afora.
     
    Mas a imprensa só enxerga, por exemplo, ações de entidades como o Médicos sem Fronteiras, e parece desconhecer as missões humanitárias da ONU.
     
    Talvez essa visão seja ainda um resíduo do preconceito com políticas que a imprensa costumava chamar de "terceiro-mundistas".
    Por outro lado, as reações corporativistas dos médicos brasileiros revelam que o País formou uma geração de profissionais aos quais falta a mais básica consciência social.
     
    A falta de educação cívica não poupa os bem nascidos ou bem sucedidos, que certamente se orgulham de suas carreiras, e os embates provocados pelas entidades médicas nas redes sociais mostram como se pode ir do orgulho ao preconceito em poucos caracteres.
     
    Ouça aqui: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/radios/view/gt_gt_caluda_os_cubanos_vem_ai_lt_br_gt_gt_gt_orgulho_e_preconceito
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    Plutão Orco got a reaction from Big One in Batman V Superman: Dawn of Justice   
    Opinião de alguns nerds da internet brasileira sobre o novo Batman:
     
    O pessoal do Jovem Nerd detonou e com gosto Ben Affleck (estou com eles) e Stephenie Meyer de quebra.
     

     
    Já os caras do MRG (Matando Robôs Gigantes) meio que ficaram em cima do muro.
     

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    Plutão Orco got a reaction from Cir-El in Batman V Superman: Dawn of Justice   
    Acho que não.
     
    E quem não chora chupa. Se estragar o filme do Superman estraga o novo Superman, estraga o Batman e por fim estraga os filmes da Liga da Justiça a DC e seus fãs vão perder muito. Ele põe muito a perder nesta aposta, que já mostra um problema os fãs em legiões com raiva.  
     
    Fizeram merda nas decisões. Agora que suportem o carma de legiões de fãs chatos por toda a eternidade.
     
    Se a repercussão é tão negativa como se imaginava. Acha que existe alguma esperança para um bom filme? Ver um filme com perspectivas negativas ou de má vontade é um desastre. Um exemplo disso recente foi o novo Homem Aranha.
     
    E muitos vão assim com ódio nos olhos e nas veias. É uma grande perda para o filme desde o começo. E o filme não quer um público minúsculo, pois é um blockbuster. Não é uma produção independente.
     
    E Ben Affleck não precisa nem estragar o filme atuando. Só essa repercussão já o fez.  Se fosse à bolsa de valores teria quebra. Seria a “Quinta Feira Negra de 1929”.
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    Plutão Orco got a reaction from Big One in Batman V Superman: Dawn of Justice   
    Acho que não.
     
    E quem não chora chupa. Se estragar o filme do Superman estraga o novo Superman, estraga o Batman e por fim estraga os filmes da Liga da Justiça a DC e seus fãs vão perder muito. Ele põe muito a perder nesta aposta, que já mostra um problema os fãs em legiões com raiva.  
     
    Fizeram merda nas decisões. Agora que suportem o carma de legiões de fãs chatos por toda a eternidade.
     
    Se a repercussão é tão negativa como se imaginava. Acha que existe alguma esperança para um bom filme? Ver um filme com perspectivas negativas ou de má vontade é um desastre. Um exemplo disso recente foi o novo Homem Aranha.
     
    E muitos vão assim com ódio nos olhos e nas veias. É uma grande perda para o filme desde o começo. E o filme não quer um público minúsculo, pois é um blockbuster. Não é uma produção independente.
     
    E Ben Affleck não precisa nem estragar o filme atuando. Só essa repercussão já o fez.  Se fosse à bolsa de valores teria quebra. Seria a “Quinta Feira Negra de 1929”.
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    Plutão Orco got a reaction from Jorge Soto in Batman V Superman: Dawn of Justice   
    Eu desejo errar no meu julgamento lógico. Espero morder minha língua, mas a matemática é certa. As probabilidades de ser um fracasso são bem grandes agora. Heheheheh!
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    Plutão Orco got a reaction from jujuba in Central de Notícias   
    Cabo morta em chacina em Brasilândia denunciou colegas, diz ex-chefe
     
    Coronel revela que Andreia Pesseghini acusou policiais de envolvimento no roubo de caixas eletrônicos e diz não acreditar que filho dela seja o assassino
     

     
    Estado de Minas
     
    Publicação: 08/08/2013 08:46 Atualização: 08/08/2013 08:57
     
    O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar de São Paulo, coronel Wagner Dimas, afirmou na quarta-feira (7/8) que a cabo da PM Andreia Regina Pesseghini, de 36 anos, havia denunciado colegas policiais por envolvimento com roubo a caixas eletrônicos. Ela e quatro familiares foram encontrados mortos com tiros na cabeça na segunda-feira dentro de casa, em Brasilândia, Zona Norte da cidade. O coronel, que era chefe de Andreia, diz que apenas um grupo restrito de policiais sabia da acusação feita pela policial.

    Dimas não descartou a possibilidade de o crime estar relacionado com a denúncia feita pela policial e disse não "estar convencido" da versão apresentada até agora pela polícia de que o filho de Andreia, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, tenha matado toda a família e depois se suicidado. Os corpos foram achados em casa, todos com tiros na cabeça. Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, era sargento da Rota. A mulher era cabo do 18º Batalhão. As outras vítimas moravam na casa nos fundos: a mãe dela, Benedita Bovo, de 65 anos, e a tia, Bernadete Silva, de 55.

    Leia mais notícias em Cidades

    O comandante diz que a cabo nunca relatou à PM que estava sofrendo qualquer tipo de ameaça. Ainda segundo o coronel, a investigação não chegou a nenhuma conclusão, mas alguns policiais foram transferidos para o setor administrativo ou transferidos.

    O delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Itagiba Franco, disse ontem que estão praticamente descartados outros suspeitos para a chacina que não seja o estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. "Respeitamos a família, mas vamos trabalhar e, se comprovarmos que foi o menino, paciência", disse. Na madrugada de ontem, policiais acharam na casa três armas que estavam guardadas. "Se alguém de fora da família tivesse entrado, certamente teria levado as armas", argumentou. Ele também confirmou que havia sangue na roupa do garoto. "As roupas das vítimas estavam ensanguentadas, mas não havia nada no chão, nem pegadas. As manchas estavam resumidas às vítimas, colchões e travesseiros. Nada nas paredes, no chão", acrescentou.
     
      Sepultamento da família aconteceu em cerimônia fechada em Rio Claro, em SP
    Segundo Franco, o menino usava uma camiseta branca, com sangue dele. Não haveria sangue de outras vítimas. Seria a mesma camiseta que o rapaz usava sob a jaqueta que ele veste no vídeo que o mostra chegando a sua escola. O delegado afirmou que a família já estava morta quando o menino dormiu no carro. "O menino tinha una doença (fibrose cística), tomava remédios. Você acha que os pais deixariam a criança passar a noite toda fora, sendo que não eram desleixados? Ele (Marcelo) sabia que eles estavam mortos. Isso é evidente", afirmou.
     
    Link.: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,12/2013/08/08/interna_brasil,381344/cabo-morta-em-chacina-em-brasilandia-denunciou-colegas-diz-ex-chefe.shtml
     
     
    Plutão:
     
    Pontos de incoerência não respondidos ainda:
     
    1º Criança não sabia dirigir o carro pelo que familiares e vizinhos sabiam ou nunca o viram dirigir. Como que ele foi para escola dirigindo?
     
    2 º Se ele matou sua família em casa dormindo. Como ninguém acordou no primeiro disparo. Tá certo que um ou outro teria um sono forte e não poderia ter acordado, mas todos ficaram dormindo em sono profundo? Quais as chances?
     
    3 º Era uma casa de policiais, que em nenhum momento evitaram de serem mortos pelas evidências encontradas. Mãe ficou inclusive de joelhos. Muito estranho.
     
    4 º  Não se tinha histórico de violência. Não tinha problemas psicológicos ou era vítima de abuso em casa e escola. Tio e outros familiares e vizinhos relataram o mesmo um histórico de uma criança dócil.
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    Plutão Orco got a reaction from jujuba in A Casa da Mãe Joana   
    Tudo é política. Disso não tenho dúvidas. Especialmente se tratando de mídias.
     
    Programa nº 2113
     
    >>Tudo é política, estúpido!
    >>Distorcendo os fatos
     
    Por Luciano Martins Costa em 25/07/2013 no programa nº 2113 | 0 comentários
     
    Ouça aqui : http://www.observatoriodaimprensa.com.br/radios/view/gt_gt_tudo_e_politica_estupido_lt_br_gt_gt_gt_distorcendo_os_fatos
     
    O leitor ou leitora atenta de jornais e revistas pode achar que as notícias são uma espécie de carrossel que gira continuamente, trazendo a cada ciclo novas informações sobre indicadores econômicos, competições esportivas, dados sobre saúde e educação e declarações de políticos.
     
    Tudo parece seguir um curso fiel à realidade objetiva.

    No entanto, quando essa observação é respaldada por pesquisas sobre jornalismo, o olhar pode ir mais longe e a compreensão dos processos midiáticos tradicionais se torna mais acurada.
     
    Note-se, por exemplo, o que se pode apurar com a leitura do livro intitulado "Liberalismo autoritário", publicado em 2011 pelo cientista social e historiador Francisco Fonseca, professor da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo.

    Com base em amplo estudo, que em sua forma final comporta mais de 300 páginas, Fonseca demonstra como a imprensa brasileira contribuiu ativamente para a criação do atual sistema político-partidário, que agora procura demonizar.

    Fonseca destrincha o discurso homogêneo e manipulador da mídia tradicional, mostrando como um conceito especial de moralidade pública é usado pelo jornalismo brasileiro para influenciar as instituições da República.
     
    Embora seja tarefa difícil e sujeita a riscos resumir as conclusões de um trabalho acadêmico que envolveu consultas a milhares de páginas de jornais e revistas durante anos, pode-se afirmar que o livro demonstra com fartura de provas como a imprensa se move continuamente numa mesma direção, mesmo que eventualmente esse trajeto aponte num sentido contrário ao interesse da sociedade.

    Essa visão é sempre pautada por um complexo de ideias e convicções que repetem os valores definidos como "liberalismo".

    Tudo que se opõe a esse conjunto de crenças passa a ser demonizado.
     
    A construção desse discurso pode ser percebida em qualquer edição de qualquer um dos principais jornais brasileiros.

    Nesta quinta-feira (25), por exemplo, os três diários de circulação nacional destacam em suas seções de economia o aumento de 5,9% para 6% no índice de desemprego no Brasil, no mês de junho passado, em relação ao mesmo mês de 2012.

    Títulos de reportagens e colunas tentam convencer o leitor de que ingressamos numa crise de desemprego. O Globofaz blague: "Jovens na rua. No olho da rua". O Estado de S. Paulo destaca em página inteira: "Desemprego sobe para 6% em junho". A Folha de S. Paulo publica infográfico para afirmar que "mercado de trabalho perde fôlego".

    Trata-se, observe, de uma variação de 0,1 ponto porcentual em um ano, num contexto considerado de pleno emprego.
     
    Distorcendo os fatos
     
    No mesmo dia, o principal jornal de economia e negócios do País, o Valor Econômico, traz como manchete: "Multinacionais elevam captação via empréstimo". Na análise de conjuntura, que é onde a informação sobre desemprego pode ser contextualizada, observa-se que a oferta de emprego caiu porque a indústria reduziu o número de postos de trabalho.

    Em outras fontes se observa que a indústria cortou postos, em parte, por causa do clima de pessimismo (criado pela imprensa).

    A questão inclui ainda o aumento da população ativa, ou seja, do número de brasileiros que, completando os estudos, passam a aparecer nas estatísticas dos que procuram trabalho.

    Além disso, não há estudos atualizados sobre o verdadeiro potencial do mercado de trabalho no Brasil.
     
    Mas os jornais que pautam a agenda institucional do Brasil desprezam o contexto quando um dado isolado vem a calhar para sua versão da realidade.

    Jornalistas sabem que há profecias que se auto-realizam.

    Há um interesse explícito em convencer o leitor, e em especial aquele leitor que toma decisões importantes em empresas e outras instituições, de que o País está mergulhado numa crise.

    Para esse interesse específico, é importante convencer a sociedade de que os principais trunfos da política econômica inaugurada há dez anos, a oferta de emprego e o aumento da renda do trabalhador, estão se esgotando.

    Martelar continuamente a tese de que vivemos uma crise é uma forma sempre eficiente de produzir alguma crise.
     
    No entanto, embora pareça que a imprensa tradicional atua como partido político de oposição ao atual governo, essa não é uma afirmação que vale para todas as circunstâncias: na verdade, conforme se pode apreender da leitura dos jornais e com respaldo no trabalho do professor Francisco Fonseca, o que se conclui é que a imprensa atua sempre em favor da ideologia com a qual ela se identifica. Seja qual for o partido no governo.

    Torna-se oposição a qualquer governo que ouse sair dos dogmas do chamado liberalismo econômico e da visão de mundo segundo a qual a sociedade deve ser dirigida por uma elite econômica e intelectual de perfil conservador.
     
    Portanto, é preciso rever a famosa frase do consultor James Carville, que serviu ao ex-presidente americano Bill Clinton. Ao explicar a vitória de Clinton, nas eleições de 1992, ele escreveu num quadro de avisos: "É a economia, estúpido!"

    No caso brasileiro, é preciso corrigir: "Na imprensa tudo é política, estúpido!".
     
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    Plutão Orco:
     
    Isto me lembra Bertolt Brecht:
     
    O Analfabeto Político
     
     
     
     
     

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    Plutão Orco got a reaction from jujuba in A Casa da Mãe Joana   
    O relatório anual da anistia internacional expondo os problemas do Brasil. Vale apena conferir:
     
    Brasil
    Chefe de Estado e de governo
    Dilma Rousseff
    Informações gerais Impunidade Segurança pública Tortura e condições cruéis, desumanas e degradantes Direito à terra Defensoras e defensores dos direitos humanos Direito à moradia Direitos das mulheres Visitas da Anistia Internacional A incidência de crimes violentos permaneceu alta. Muitas vezes, a resposta das autoridades envolveu força excessiva e torturas. Jovens negros ainda constituíam uma parte desproporcional das vítimas de homicídio. Houve denúncias de torturas e maus-tratos no sistema carcerário, que se caracterizou por condições cruéis, desumanas e degradantes. Trabalhadores rurais, povos indígenas e comunidades quilombolas (descendentes de escravos fugitivos) sofreram intimidações e ataques. Remoções forçadas em áreas rurais e urbanas continuaram sendo motivo de grave preocupação.
     
     
    Informações gerais
     
    A situação socioeconômica continuou a melhorar, com mais pessoas saindo da pobreza extrema. Entretanto, as moradias e as fontes de subsistência dos povos indígenas, dos trabalhadores rurais sem terras, das comunidades de pescadores e dos moradores de favelas em áreas urbanas continuaram sendo ameaçadas por projetos de desenvolvimento.
    Em novembro, o Brasil foi reeleito para o Conselho de Direitos Humanos da ONU. Embora tenha criticado as violações ocorridas no conflito armado da Síria, o país absteve-se em uma resolução da Assembleia Geral que manifestava preocupação com a situação dos direitos humanos no Irã.
     
    Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou uma emenda constitucional que permite o confisco de terras nas quais se comprove o uso de trabalho escravo. No fim do ano, a reforma ainda aguardava aprovação do Senado.
     
    Topo da Página
    Impunidade
     
    Em maio de 2012, a presidente Dilma Rousseff criou a Comissão Nacional da Verdade, com mandato para investigar violações dos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. No decorrer do ano, foram realizadas investigações com base em registros, bem como audiências para colher testemunhos. Entretanto, o fato de algumas audiências terem transcorrido em segredo suscitou preocupações. O estabelecimento da Comissão Nacional da Verdade levou à criação de diversas comissões da verdade em âmbito estadual, como nos estados de Pernambuco, do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Contudo, persistiram os temores sobre a capacidade do Brasil enfrentar a impunidade por crimes contra a humanidade enquanto a Lei da Anistia de 1979 estiver em vigor. Em 2010, a Corte Interamericana de Direitos Humanos considerou que a Lei da Anistia brasileira não tinha validade jurídica.
     
    Procuradores federais iniciaram ações penais contra integrantes dos serviços de segurança acusados de sequestro durante os governos militares (1964-1985). Os procuradores argumentaram que tais crimes são "contínuos", ou seja, ainda perduram; portanto, não estão cobertos pela Lei da Anistia.
     
    Topo da Página
     
    Segurança pública
     
    Os estados continuaram a adotar práticas policiais repressivas e discriminatórias para enfrentar a violência criminal armada, que matou dezenas de milhares de pessoas. Jovens negros do sexo masculino constituíam um número desproporcional dessas vítimas, sobretudo no Norte e Nordeste do país.
     
    Em alguns estados, houve queda no número de mortes, geralmente decorrente de ações de segurança pública locais. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a política de implementação das Unidades de Polícia Pacificadora foi estendida para novas favelas, contribuindo para a redução dos índices de homicídio.
     
    Em janeiro, o governo federal reduziu em quase 50 por cento o financiamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI). Apesar de o governo ter prometido implementar algumas políticas importantes para assegurar maior proteção, como, por exemplo, o Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra, denominado “Juventude Viva”, temia-se que essas políticas carecessem de financiamento adequado.
     
    Nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, os homicídios cometidos por policiais continuaram a ser registrados como "autos de resistência" ou "resistência seguida de morte". Apesar das evidências de que esses casos envolviam o uso de força excessiva e de que, possivelmente, seriam execuções extrajudiciais, poucos foram efetivamente investigados. Em novembro, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana aprovou uma resolução pedindo que todos os estados parassem de registrar homicídios cometidos por policiais como "autos de resistência" ou "resistência seguida de morte". A resolução pedia ainda que todos os homicídios cometidos por policiais fossem investigados, que as provas periciais fossem resguardadas e que as estatísticas sobre homicídios policiais fossem publicadas regularmente. No fim do ano, a resolução estava sob análise do governo do estado de São Paulo, com vistas a introduzir, em 2013, alterações sobre como denominar os homicídios cometidos por policiais, bem como adotar medidas de preservação das cenas de crimes.
     
    No estado de São Paulo, o número de homicídios aumentou de forma significativa, revertendo a redução alcançada nos oito anos anteriores. Entre janeiro e setembro, foram registrados 3.539 homicídios – um aumento de 9,7 por cento com relação ao mesmo período do ano anterior. O número de homicídios cometidos por policiais também aumentou de forma acentuada: mais de 90 pessoas foram mortas somente no mês de novembro. Na visão da própria polícia, de especialistas acadêmicos e dos meios de comunicação, esse aumento deveu-se à intensificação dos confrontos entre policiais e a principal organização criminosa do estado, o Primeiro Comando da Capital (PCC). Para combater essa violência, anunciou-se uma iniciativa conjunta dos poderes federal e estadual, sob o comando do recém-designado Secretário Estadual de Segurança Pública.
    Em maio, três integrantes da tropa de choque da Polícia Militar de São Paulo (ROTA) foram presos. Eles foram acusados de executar extrajudicialmente um suposto membro do PCC durante uma operação policial na Penha, zona oeste de São Paulo, nesse mesmo mês. Uma testemunha descreveu como os policiais detiveram um dos suspeitos e, depois, o espancaram e o mataram a tiros dentro de uma viatura policial. Membros da polícia continuaram envolvidos com atividades corruptas e criminosas. No Rio de Janeiro, apesar de alguns avanços no provimento da segurança pública, as milícias (grupos criminosos formados, em parte, por agentes da lei ainda ativos ou que já deixaram a função) continuaram a dominar muitas favelas da cidade.
    Em outubro, integrantes da milícia Liga da Justiça teriam feito ameaças de morte contra os proprietários de uma das empresas de vans da capital, advertindo-os que parassem de operar em quatro áreas da cidade. A suspensão deixou cerca de 210 mil pessoas sem conexão de transporte. As ameaças foram parte das tentativas do grupo de obter o controle dos serviços de transporte na zona oeste da cidade. Topo da Página
     
    Tortura e condições cruéis, desumanas e degradantes
     
    Em julho, o Subcomitê da ONU para Prevenção da Tortura manifestou preocupação com a prática generalizada da tortura e com o fato de as autoridades não assegurarem a realização de investigações e de processos judiciais efetivos. A fim de combater e prevenir a tortura, as autoridades federais e algumas autoridades estaduais recorreram a iniciativas como o Plano de Ações Integradas de Prevenção e Combate à Tortura. Para que essas iniciativas tenham êxito, é fundamental a aprovação da legislação federal que criará um Mecanismo Preventivo Nacional, conforme estabelecido no Protocolo Facultativo à Convenção da ONU contra a Tortura. No entanto, grupos de direitos humanos manifestaram preocupação com uma alteração feita na lei para permitir que a Presidência da República tenha exclusividade na seleção dos integrantes do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Considera-se que tal disposição possa estar em conflito com o Protocolo Facultativo da ONU e com os Princípios relativos ao Estatuto das Instituições Nacionais para a Promoção e Proteção dos Direitos Humanos ('Princípios de Paris').
     
    O Subcomitê da ONU para a Prevenção da Tortura elogiou o mecanismo estadual do Rio de Janeiro pela independência de sua estrutura e por seus critérios de seleção, bem como por seu mandato. Temia-se, porém, que o mecanismo não estivesse recebendo integralmente seus recursos.
     
    O número de pessoas encarceradas continuou a aumentar. Um déficit de mais de 200 mil vagas no sistema carcerário implica em condições cruéis, desumanas e degradantes serem extremamente frequentes. No estado do Amazonas, uma visita da Anistia Internacional constatou que os detentos eram mantidos em celas fétidas, superlotadas e inseguras. Mulheres e menores eram detidos nas mesmas unidades que os homens. Houve vários relatos de tortura, tais como sufocamento com sacola plástica, espancamentos e choques elétricos. A maioria dessas denúncias envolvia policiais militares do estado.
     
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    Direito à terra
     
    Centenas de comunidades foram condenadas a viver em condições deploráveis porque as autoridades não garantiram seu direito à terra. Ativistas rurais e líderes comunitários foram ameaçados, atacados e assassinados. Comunidades indígenas e quilombolas corriam maiores riscos, geralmente por causa de projetos de desenvolvimento.
     
    A publicação, em julho, pela Advocacia Geral da União, da polêmica Portaria 303 provocou protestos de povos indígenas e de ONGs em todo o Brasil. A portaria permitiria que mineradoras, projetos hidrelétricos e instalações militares se estabelecessem em terras indígenas sem o consentimento livre, prévio e informado das comunidades afetadas. No fim do ano, a portaria estava suspensa até uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
     
    No fim de 2012, tramitava no Congresso uma proposta de emenda constitucional, a PEC 215, que transferiria a responsabilidade pela demarcação de terras indígenas e quilombolas dos órgãos oficias para o Congresso Nacional. Temia-se que, se aprovada, a emenda politizasse o processo e ameaçasse proteções constitucionais.
    Grandes obras de infraestrutura continuaram provocando impactos danosos sobre os povos indígenas. As iniciativas que há muito vêm sendo empreendidas para identificar e demarcar terras indígenas continuaram paralisadas.
    Apesar de uma série de protestos e contestações judiciais, a construção da hidrelétrica de Belo Monte foi levada adiante. Em agosto, os trabalhos foram suspensos após um tribunal federal ter concluído que os povos indígenas não haviam sido devidamente consultados; porém, a decisão foi revogada pelo Supremo Tribunal Federal. No estado do Mato Grosso do Sul, comunidades indígenas Guarani-Kaiowá continuaram a sofrer intimidações, violências e ameaças de remoção forçada de suas terras tradicionais.
    Em agosto, depois de reocupar suas terras tradicionais no Mato Grosso do Sul, a comunidade Guarani-Kaiowá de Arroio-Korá foi atacada por pistoleiros que atearam fogo às plantações, gritaram insultos e dispararam tiros. Segundo testemunhas, os atiradores sequestraram o indígena Eduardo Pires. No fim do ano, seu paradeiro ainda era desconhecido. Em outubro, confrontada com uma ordem de despejo, a comunidade de Pyelito Kue/Mbarakay, no Mato Grosso do Sul, divulgou uma Carta Aberta ao governo e ao judiciário brasileiros, na qual denunciava estar vivendo praticamente sob sítio, cercada por pistoleiros e sem o devido acesso a alimentos e a cuidados de saúde. Nesse mesmo mês, uma indígena da comunidade de Pyelito Kue/Mbarakay foi estuprada diversas vezes por oito pistoleiros que, logo após, interrogaram-na a respeito da comunidade. Na semana seguinte, um tribunal federal suspendeu a ordem de despejo até a conclusão de um relatório antropológico que identificaria oficialmente as terras indígenas. Comunidades quilombolas que lutam por seus direitos constitucionais à terra continuaram a sofrer violências e ameaças de remoção forçada da parte de pistoleiros contratados por proprietários de terras. A situação continuou crítica no Maranhão, onde ao menos nove comunidades foram submetidas a intimidações violentas, e dezenas de líderes comunitários foram ameaçados de morte.
    Em novembro, a comunidade de Santa Maria dos Moreiras, no município de Codó, estado do Maranhão, foi invadida por pistoleiros que atiraram contra o assentamento. O ataque foi uma das tentativas sistemáticas dos proprietários de terras locais de expulsar a comunidade, recorrendo a métodos como a destruição de plantações e ameaças de morte contra líderes comunitários. Topo da Página
     
    Defensoras e defensores dos direitos humanos
     
    Defensoras e defensores dos direitos humanos foram submetidos a ameaças e intimidações em consequência direta de seu trabalho. Os que desafiavam interesses econômicos e políticos escusos corriam maior perigo. Uma vez que o Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos ainda apresentava problemas em sua implementação, a proteção aos defensores era inconsistente.
    Nilcilene Miguel de Lima, uma ativista rural do município de Lábrea, no estado do Amazonas, foi ameaçada, espancada e expulsa de sua casa em maio, depois de denunciar a extração ilegal de madeira na região. Embora tenha recebido proteção armada por meio do Programa Nacional de Proteção, Nilcilene teve que ser retirada da região quando as ameaças contra ela se intensificaram. Desde 2007, pelo menos seis trabalhadores rurais foram mortos naquela área em razão de conflitos por terra. A ativista ambiental Laísa Santos Sampaio, do assentamento Praia Alta Piranheira, em Nova Ipixuna, no estado do Pará, continuou a receber ameaças de morte. As ameaças começaram após o assassinato de sua irmã, Maria do Espírito Santo da Silva, e de seu cunhado, José Cláudio Ribeiro da Silva, por matadores de aluguel em maio de 2011. No fim de 2012, ela ainda não havia recebido proteção, pois o Programa de Proteção não estava operante no estado. Em Magé, no estado do Rio de Janeiro, o presidente da organização local dos pescadores, a Associação Homens e Mulheres do Mar (Ahomar), Alexandre Anderson de Souza, e sua esposa, Daize Menezes, receberam uma série de ameaças de morte. A Ahomar vem realizando uma campanha contra a construção de um complexo petroquímico na Baía da Guanabara, no estado do Rio de Janeiro. Ao fim de junho de 2012, os corpos de dois pescadores membros ativos da Ahomar, Almir Nogueira de Amorim e João Luiz Telles Penetra, foram encontrados na baía. Ambos estavam amarrados. Topo da Página
     
    Direito à moradia
     
    Em 2012, projetos de infraestrutura urbana, muitos deles em preparação para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, resultaram na remoção forçada de diversas comunidades em todo o Brasil. As remoções foram realizadas sem que os moradores fossem informados de modo completo e oportuno sobre as propostas governamentais que afetariam suas comunidades. As autoridades tampouco estabeleceram um processo genuíno de negociação com as comunidades para estudar alternativas à remoção e, quando necessário, para oferecer a devida indenização compensatória ou moradias alternativas adequadas na mesma área. Em vez disso, as famílias foram levadas para áreas distantes em moradias inadequadas, geralmente com limitação de acesso a serviços básicos, em locais com graves problemas de segurança.
    No Morro da Providência, no centro do Rio de Janeiro, 140 casas haviam sido demolidas até o fim do ano como parte de um projeto de revitalização urbana da zona portuária da capital, onde cerca de 800 casas foram selecionadas para remoção. Algumas das comunidades removidas foram transferidas para locais distantes na zona oeste do Rio, onde muitas áreas são dominadas por milícias. Famílias que vivem em conjuntos habitacionais nos bairros do Cosmos, Realengo e Campo Grande relataram ter sido ameaçadas e hostilizadas por integrantes de milícias, sendo que muitas foram forçadas com violência a abandonar seus apartamentos.
    Em janeiro, mais de seis mil pessoas foram despejadas da área conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos, no estado de São Paulo. Essas pessoas residiam no local desde 2004. Durante a ação, a polícia utilizou balas de borracha, gás lacrimogênio e cães treinados. O despejo foi executado mesmo com uma ordem judicial para que a ação fosse suspensa, enquanto o governo federal ainda negociava para encontrar uma solução que possibilitasse a permanência dos moradores. Os residentes não foram notificados com antecedência, nem tiveram tempo suficiente para retirar seus pertences de casa. As autoridades não ofereceram acomodações alternativas adequadas para os moradores e, no fim do ano, a maioria estava vivendo em condições degradantes em abrigos improvisados e em outros assentamentos irregulares. Uma Comissão Parlamentar Municipal de Inquérito foi aberta em São Paulo para investigar os numerosos incêndios que destruíram diversas favelas, muitas delas localizadas em áreas nobres da capital. Em setembro, 1.100 pessoas ficaram desabrigadas devido a um incêndio na favela do Morro do Piolho. Em novembro, 600 moradores perderam suas casas em consequência de um incêndio que destruiu a favela de Aracati. Em julho, cerca de 400 pessoas ficaram sem teto por causa de um incêndio na favela de Humaitá. Em setembro, moradores da favela do Moinho queixaram-se de ter sido impedidos pela polícia de reconstruir suas casas depois que um incêndio destruiu a maioria das residências da comunidade.
     
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    Direitos das mulheres
     
    Os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres continuaram ameaçados.
     
    Em março, o Superior Tribunal de Justiça absolveu um homem acusado de estuprar três meninas de 12 anos, argumentando que elas seriam "trabalhadoras do sexo". A decisão, que suscitou condenação nacional e internacional, foi anulada, em agosto, pelo mesmo tribunal.
     
     
    Link: http://amnesty.org/pt-br/region/brazil/report-2013#section-9-2
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    Plutão Orco got a reaction from jujuba in A Casa da Mãe Joana   
    História como inimiga, enquanto ‘brilhantes’ operações de guerra psicológica viram notícia
     
    por John Pilger
     
    A História como inimiga, enquanto ‘brilhantes’ operações de guerra psicológica viram notícia





    Por: John Pilger
    Fonte:johnpilger.com
    Tradução: Mario S. Mieli


    Ao chegar num vilarejo do Vietnã do Sul, avistei duas crianças que testemunharam a guerra mais longa do século XX. Suas terríveis deformidades eram familiares. Ao longo de todo o rio Mekong, onde as florestas estavam petrificadas e silenciosas, pequenas mutações humanas viviam como melhor podiam.





    Hoje, no hospital pediátrico Tu Du de Saigon, um teatro de operações previamente conhecido como “sala de coleta” e, não oficialmente, como a “sala dos horrores”. Ele tem prateleiras com grandes garrafas contendo grotescos fetos. Durante a invasão do Vietnã, os Estados Unidos pulverizaram um herbicida desfolhante sobre a vegetação e os vilarejos para negar “cobertura ao inimigo”. Tratava-se do Agente Laranja, contendo dioxina, venenos de tal maneira poderosos que causavam morte fetal, aborto espontâneo, dano cromossômico e câncer.



     
    Em 1970, um relatório do Senado revelou “que os EUA despejaram [no Vietnã do Sul] uma quantidade de substâncias químicas tóxicas equivalente a seis libras per capita, incluindo mulheres e crianças”. O nome de código para essa arma de destruição em massa, Operação Hades, foi mudado para Operation Ranch Hand. Hoje, estima-se que 4,8 milhões de vítimas do Agente Laranja sejam crianças.







    Len Aldis, secretário da Sociedade para a Amizade entre a Grã-Bretanha e o Vietnã, voltou recentemente do Vietnã com uma carta do Sindicato de Mulheres do Vietnã endereçada ao Comitê Olímpico Internacional. A presidente do sindicato, Nguyen Thi Thanh Hoa, descreveu “as graves deformidades congênitas [causadas pelo Agente Laranja] de geração em geração”. Ela pediu ao COI para reconsiderar sua decisão de aceitar o patrocínio da Dow Chemical Corporation para as Olimpíadas de Londres; a Dow era uma das empresas que fabricava o veneno e se recusou a compensar as vítimas.



     
    Aldis entregou a carta em mãos no escritório de Lord Coe, presidente da Comissão de Organização de Londres. Ele não obteve qualquer resposta. Quando a Anistia Internacional salientou que em 2001 a Dow adquiriu “a empresa responsável pelo vazamento de gás em Bhopal [na Índia, em 1984], que matou de 7 mil a 10 mil pessoas imediatamente e 15 mil pessoas no curso dos vinte anos sucessivos”, David Cameron descreveu a Dow como uma “empresa respeitável”. “Saúde!”, então, enquanto as câmaras de TV registram a cobertura de 7 milhões de libras que reveste o estádio olímpico: produto de um “negócio” de 10 anos entre o COI e essa respeitável destruidora.





    A História está enterrada junto com os mortos e os deformados do Vietnã e de Bhopal. E a história é o novo inimigo. Em 28 de maio, o presidente Obama lançou uma campanha para falsificar a história da guerra do Vietnã. Para Obama, não houve Agente Laranja, nem zonas de fogo livre, nem matanças indiscriminadas, nem encobrimentos de massacres, nem racismo rampante, nem suicídios (já que o número de estadunidenses que se suicidaram iguala o número de estadunidenses que morreram na guerra), nem derrota causada por um exército de resistência formado por uma sociedade empobrecida. Foi, segundo o Mister Mudança-Esperança, “umas das mais extraordinárias histórias de bravura e integridade nos anais da história militar [dos EUA]”.





    No dia seguinte, o New York Times publicou um longo artigo documentando como Obama pessoalmente seleciona as vítimas de seus ataques de drones (aeronaves teleguiadas sem piloto) pelo mundo. Ele faz isso nas “terror Tuesdays” (Terças-feiras do terror), quando ele dá uma espiada nas “kill lists” (listas de assassinatos) alguns dos quais são adolescentes, como uma garota que parecia ter bem menos que seus 17 anos”. Muitos são desconhecidos ou simplesmente estão na idade de alistamento militar. Teleguiados por “pilotos” sentados em frente a telas de computador em Las Vegas, os drones lançam mísseis Hellfire que sugam o ar dos pulmões e detonam as pessoas em pedacinhos. No último mês de setembro, Obama matou um cidadão estadunidense, Anwar al-Awlaki, simplesmente com base no ouvi-dizer que ele incitava ao terrorismo. “Esse é fácil”, afirmou ele, segundo auxiliares, enquanto assinava o decreto de morte do homem. Em 6 de junho, um drone matou 18 pessoas num vilarejo do Afeganistão, incluindo mulheres, crianças e idosos, que estavam celebrando um casamento.


    O artigo do New York Times não era um vazamento ou uma exposição dos fatos. Era uma peça de relações públicas concebidas para o governo Obama mostrar como o “commander-in-chief” é um cara durão, num ano de eleição. Se reeleito, a Marca Obama continuará a servir os ricos, a perseguir quem diz a verdade, a ameaçar países, a espalhar vírus de computador e a assassinar pessoas cada terça-feira.


    As ameaças contra a Síria, coordenadas em Washington e Londres, alcançam novos picos de hipocrisia. Ao contrário da propaganda crua apresentada nas notícias, o jornalismo investigativo do quotidiano alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung identifica aqueles responsáveis pelo massacre de Houla como ‘rebeldes’ apoiados por Obama e Cameron. As fontes do jornal incluem os próprios rebeldes. Isso não tem sido completamente ignorado na Grã-Bretanha. Em seu blog pessoal, mesmo que de forma discreta, Job Williams, o editor de notícias internacionais da BBC efetivamente escreve sua própria “cobertura” dos eventos, citando oficiais ocidentais que descrevem as operações de “guerra psicológica” contra a Síria como “brilhantes”. Tão brilhantes quanto a destruição da Líbia, do Iraque e do Afeganistão.


    E tão brilhante como as operações de guerra psicológica da última promoção pelo The Guardian, de Alastair Campbell, o principal colaborador de Tony Blair na invasão criminosa do Iraque. Em seus “diários”, Campbell tenta borrifar sangue iraquiano no demônio Murdoch. Há sangue suficiente para encharcá-los a todos. Mas o reconhecimento de que a mídia liberal, respeitável e aduladora do Blair foi um acessório vital para tal crime épico é omitido e permanece um teste único da honestidade intelectual e moral na Grã-Bretanha.


    Por quanto tempo ainda precisaremos nos sujeitar a um tal “governo invisível”? Esse termo para a propaganda insidiosa, usado pela primeira vez por Edward Bernays, sobrinho de Sigmund Freud e inventor das relações públicas modernas, nunca foi mais apto. “Falsa realidade” requer amnésia histórica, mentir por omissão e transferência de significado ao insignificante. Desse modo, os sistemas políticos que prometem segurança e justiça social foram substituídos pela pirataria, “austeridade” e “guerra perpétua”: um extremismo dedicado a derrubar a democracia. Se aplicado a um indivíduo, isso o identificaria como psicopata. Por que aceitamos isso?



     
     
    http://johnpilger.com/articles/history-is-the-enemy-as-brilliant-psy-ops-become-the-news
     
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    Plutão Orco got a reaction from Cremildo in Religião (#4)   
    Se for uma Jornada Mundial sim.
     
    Essa é para o Dook:
     

     
     
     

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    Plutão Orco reacted to crazy in The Legend Of Conan   
    PAUL VERHOEVEN QUER DIRIGIR NOVO FILME DO CONAN
     
    Paul Verhoeven gostaria de dirigir " A Lenda de Conan". Ele e Arnold Schwarnegger já trabalharam juntos no Primeiro Total Recall.

    Palavras de Verhoeven:

    "Se eles me perguntaram, eu certamente adoraria - vamos colocar dessa maneira. Mas eu não sei sobre do que se trata o script . Eu não sei o que Arnold quer. Eu sou um grande fã de fato de Conan, é um grande filme e eu achei que o compositor, Basil Poledouris, basicamente, inspirou muitos dos meus filmes [a trilha sonora] como Arnold, Robocop, Tropas Estelares e O Vingador do Futuro. O estilo de edição que John Milius usou era muito bonito, e Arnold faz um ótimo trabalho. Ele era realmente a escolha perfeita."

    Sou um grande fã de Conan, e como eu não curti nem um pouco desse último filme estou aguardando ansiosamente a volta do Brucutu original.
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    Plutão Orco reacted to Dook in Manifestações pelo Brasil   
    Analisando superficialmente essa questão do plebiscito, achei a iniciativa ótima. O povo não vive reclamando que não participa das questões importantes envolvendo o país, só paga impostos? Está aí a grande oportunidade de fazer a diferença. 
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    Plutão Orco reacted to Gust84 in Manifestações pelo Brasil   
    Exato.
    No papel de chefe de estado dela, achei que surpreendeu.
    Pelo menos por enquanto.
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    Plutão Orco reacted to Saga S. in Manifestações pelo Brasil   
    Ela não tem como agir por conta própria, ela não é ditadora...
     
    Quem resolve na canetada é ditador...
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    Plutão Orco reacted to Saga S. in Manifestações pelo Brasil   
    E a Dilma mandou bem com a proposta do plebiscito...
     
    Deu uma de Pôncio Pilatos, lavou as mãos bonito e jogou na mão do povo a decisão...
     
    Acho que foi a decisão mais sensata e correta no momento, já que ela sozinha não pode fazer nada mesmo, exceto se fosse ditadora...
     
    Ela depende muito mais do congresso do que o congresso dela...
     
    Nego viaja muito pedindo impeachment de qualquer candidato eleito que seja, e ainda viajam colocando que derrubando os 599 sucessores quem assume é o Barbosa, sobre o qual tenho minhas sérias dúvidas...
     
    O que a Dilma podia fazer, ela fez... Demorou, mas fez...
     
    Agora vamos ver pra onde vai...
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    Plutão Orco got a reaction from graci in A Casa da Mãe Joana   
    Do You Hear The People Sing?
    Do you hear the people sing?
    Singing a song of angry men?
    It is the music of a people
    Who will not be slaves again!
     
    When the beating of your heart
    Echoes the beating of the drums
    There is a life about to start
    When tomorrow comes!
     
    Will you join in our crusade?
    Who will be strong and stand with me?
    Beyond the barricade
    Is there a world you long to see?
    Then join in the fight
    That will give you the right to be free!
     
    Do you hear the people sing?
    Singing a song of angry men?
    It is the music of a people
    Who will not be slaves again!
     
    When the beating of your heart
    Echoes the beating of the drums
    There is a life about to start
    When tomorrow comes!
     
    Will you give all you can give
    So that our banner may advance
    Some will fall and some will live
    Will you stand up and take your chance?
    The blood of the martyrs
    Will water the meadows of France!
     
    Do you hear the people sing?
    Singing a song of angry men?
    It is the music of a people
    Who will not be slaves again!
     
    When the beating of your heart
    Echoes the beating of the drums
    There is a life about to start
    When tomorrow comes!
     
    Você Ouve As Pessoas Cantarem?
    Você ouve as pessoas cantarem?
    Cantando a canção dos homens furiosos
    Essa é a música de um povo
    Que não será escravo novamente
     
    Quando a batida do seu coração
    Echoa na batida dos tambores
    Há uma vida prestes a se iniciar
    Quando a manhã chegar
     
    Você vai se unir a nossa cruzada?
    Você será forte e ficará comigo?
    Além da barricada
    Há um mundo para se ver por muito tempo?
    Então junte-se à luta
    E você ganhará o direito de ser livre
     
    Você ouve as pessoas cantarem?
    Cantando a canção dos homens furiosos
    Essa é a música de um povo
    Que não será escravo novamente
     
    Quando a batida do seu coração
    Echoa na batida dos tambores
    Há uma vida prestes a se iniciar
    Quando a manhã chegar
     
    Você dará tudo que pode dar
    Para que nosso estandarte possa avançar?
    Alguns vão morrer e alguns vão viver
    Você vai se erguer e agarrar sua chance?
    O sangue dos mártires
    Vai regar os prados da França!
     
    Você ouve as pessoas cantarem?
    Cantando a canção dos homens furiosos
    Essa é a música de um povo
    Que não será escravo novamente
     
    Quando a batida do seu coração
    Echoa na batida dos tambores
    Há uma vida prestes a se iniciar
    Quando a manhã chegar
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

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    Plutão Orco got a reaction from graci in Manifestações pelo Brasil   
    "Cole no seu mural!! Não compartilhe, mas cole e publique. Vamos fazer a maior parte das pessoas entender a situação atual.

    1) PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO VETA EMENDA CONSTITUCIONAL. Sendo assim, não é para a Dilma que temos que pedir a não aprovação da PEC 37 (ah, para quem não sabe, PEC significa Proposta de Emenda Constitucional), mas, sim, ao Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal).

    2) PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO TEM O PODER DE DETERMINAR A PRISÃO DE NINGUÉM Por esse motivo, caso vocês queiram ver os "mensaleiros" na cadeia, terão que pedir isso ao Ministro Joaquim Barbosa, pois é o Poder Judiciário (no caso dos mensaleiros, o STF) que tem competência para fazê-lo.

    3) NÃO É O PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUE ELEGE O PRESIDENTE DO SENADO. É o próprio Senado que escolhe o seu presidente. Assim, a Dilma não pode chegar lá no Senado e gritar: "Fora, Renan Calheiros".

    4) TRANSPORTE PÚBLICO MUNICIPAL É DA COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS. Então, a pessoa mais indicada para resolver esse problema, a princípio, é o prefeito de cada cidade, e não a Dilma.

    5) TAMBÉM NÃO É ATRIBUIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA INSTAURAR CPI. Quem instaura CPI é o Poder Legislativo (no âmbito federal, a Câmara dos Deputados e/ou o Senado Federal).

    É hora de colocar cada exigência endereçada para as pessoas corretas!"
     
     
    Plutão:
     
    Olhando vários amigos e conhecidos no facebook. Muitos deles que estão hoje em BH pelos protestos fica minha indignação. A qual não participaria, pois não ajudo lá já que não sou passivo ao receber violência. Todos que li e conversei a história é a mesma e condizente.
     
    Bem diferente da história feita pela mesma mídia oportunista, que no início chamou isso de baderna. A repressão veio pelo aparato do estado mais uma vez assim. Refletindo um pouco sobre as últimas informações. Eu penso o seguinte:
     
     
     
    Como assim as pessoas não podem protestar nos estádios? Ou próximos deles? A escala de violência se dá de cima para baixo e não de baixo para cima.
     
     O estado cria toda uma atmosfera hostil. Cria limitações do direito de ir e vir em ruas e protestar. Onde está liberdade ai me respondam?
     
    SOU CONTRA VANDALISMO e VIOLÊNCIA, mas proibir as pessoas de ir e vir. O estado delimitar o que você faz? E onde se faz protesto? E depois vai ser em casa calado ou com toque de recolher?  Onde está a suposta liberdade e democracia ai?
     
     Você não pode cruzar esta linha de uma rua pública?
     
    Como assim? Oras isto provoca mais indignação ainda da multidão. E pelo jeito isto não ajuda a acabar com os protestos que todos querem. E ao aumentar ainda mais insatisfação criando barreiras idiotas nos estádios a mando da porcaria do estado e da mimada e criminosa Fifa. Deste modo, se criar uma escalada da violência gerando o risco real de uma guerra civil.
     
    Por isto lanço uma ideia básica de Henry David Thoreau, que não usa violência e básico no marco da Desobediência Civil. É um ataque forte aos poderosos onde mais dói:
    Outra forma de ferrar o estado que ferra com a gente e abusada do poder bélico não é lhe dar poder financeiro algum.
    Não são pelos votos que o estado fortalece democrático ou não e sim seus impostos, que é a espinha dorsal de todas as nações.
    Se os impostos forem sonegados estados são insustentáveis em sua infraestrutura.
    Se o estado não tem arrecadação como vai pagar seus policiais ou sustentar suas forças armadas? Como eles vão ser fieis? O poder bélico vem dos impostos dos mesmos que depois é usado contra multidão ou humanidade que luta por seus direitos.
     
    A FIFA está acima do estado, acima do BEM e do MAL? Ela não é um Deus não é nada. Todo poder tem sua fraqueza o da FIFA assim como os estádios também é o dinheiro. Sem público e sem retorno financeiro o sistema vai falência.
    Aqui o link de quem quiser saber mais sobre a Desobediência Civil. Boa leitura:
     
    http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000019.pdf
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    Plutão Orco got a reaction from jujuba in Central de Notícias   
    Veja outro lado da história, quem sabota quem nessas manifestações SP  RJ o povo ou as autoridades?
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Minha indignação. Somos escravos dos estados nacionais e pátrias que não representam o espírito humano. Não decidimos nada por conta nossa, eles que decidem por nós quando e onde agir normalmente em uma urna. E ai de quem desobedecer.

    Quando a população não protesta ela é omissa, mas quando questiona ela é baderneira? Decidam. Qual a diferença das populações da Turquia, Tunísia, A Praça Tahrir no Egito e o abuso de autoridade aqui? Sempre beiramos a um estado totalitário, qualquer exigência de melhoria na qualidade de vida é vista como baderna reprimida com toda truculência policial. Todo direito de reunião em si é negado em grandes manifestações na esmagadora maioria no Mundo e aqui não é diferente. Especialmente no Brasil. Dizemos que não são legitimas ou democráticas? População em milhares ou peso em massa nas ruas não é próprio povo? Queriam o que bilhões? Espere e verão os bilhões com tochas e forcados.

    E aqueles que criticam o direito de ir e vir por causa dos protestos esquecem que com o aumento dos transportes o direito de ir e vir fica em cheque. Afinal nem todos podem usar um transporte no dia a dia. Isto tudo não são pressões sociais legitimas como em qualquer outro lugar no mundo? Por favor, quer enganar quem?

    Tão criminosos é quem forja crimes. Usa isto para ter a desculpa de não legitimar os protestos. Nem todos são baderneiros, vândalos, porém o estado ou os líderes engravatados o são por forjar crimes, continuar a não ouvir, não negociar, ignorar a população que já paga um significativo aumento de preço na qualidade de vida. DESCASO com os transportes do povo. Em nações onde a qualidade de vida é insuportável tivemos relações semelhantes nas revoluções. Aqui beira uma por uma mesma omissão de ouvir seu povo. “Vão comer brioches dizem as Marias Antonietas do mundo”.

    E como disseram não é só por causa dos transportes, mas vai muito além. Temos ai insatisfação da corrupção, descaso que gera violência tanto de policiais como de bandidos, péssimo transportes, saúde precária etc. Tudo isto por décadas e esperam que isto não exploda na cara deles? Toda população tem o seu limite de tolerância contra os abusos do poder. Quebra esse limite e nem forças do estado como policiais exército ou o próprio Deus segura a multidão raivosa.
     
     
     
    Uma virada na cobertura
    Por Luciano Martins Costa em 14/06/2013 na edição 750

    Comentário para o programa radiofônico do Observatório , 14/6/2013
     
    De repente, não mais que de repente, o noticiário sobre as manifestações que paralisam grandes cidades brasileiras há uma semana sofre uma reviravolta: agora os jornais começam a enxergar os excessos da polícia e mostrar que no meio da tropa há agentes provocadores e grupos predispostos à violência.
     
    Um dos relatos mais esclarecedores sobre o momento em que a passeata realizada na capital paulista na quinta-feira (13/06) deixou de ser pacífica é feito pelo colunista Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo e no Globo (ver " A PM começou a batalha na Maria Antônia "). Ele descreve como uma equipe da tropa de choque se posicionou e agiu deliberadamente para provocar o tumulto.
    Há também, na rede social digital, um vídeo mostrando um PM, aparentemente por orientação de um oficial, quebrando o vidro da viatura. A imagem, cuja autenticidade só pode ser confirmada pela própria Polícia Militar, .
     
    No Facebook, registro para a legenda colocada sob cenas dos conflitos, no noticiário da GloboNews durantea noite: “Polícia fecha a Avenida Paulista para evitar que manifestantes fechem a Avenida Paulista”. Nessa linha de raciocínio, pode-se imaginar também a seguinte manchete: “Polícia usa violência para evitar violência de manifestantes”.
     
    Truculência e irresponsabilidade
     
    Foi preciso mais do que evidências para a imprensa cair na real: os repórteres testemunharam dezenas de ações abusivas de policiais, como a retirada e o espancamento de um casal que tomava cerveja num bar, alheio à passeata, ou o lançamento de granadas de gás em meio aos carros travados nos congestionamentos.
     
    Claramente, não se trata de bolsões descontrolados, mas de uma ação organizada dentro da corporação policial, o que mostra o esgarçamento da disciplina e do controle na Polícia Militar. A única possibilidade de desmentir tal observação é a ação imediata do comando, identificando e afastando das ruas os oficiais responsáveis por esses grupos.
     
    A violência gratuita e excessiva ficou registrada nas páginas dos jornais, entre outras razões, porque desta vez houve mais jornalistas entre as vítimas de agressões. Sete deles são repórteres da Folha de S. Paulo . Isso talvez explique a mudança de tom nas reportagens, mas o relato da violência não esgota o assunto, apenas instala algum equilíbrio na visão dos fatos por parte da imprensa.
     
    Para ampliar sua compreensão do que realmente se passa nas ruas da cidade por estes dias, o leitor tem que se valer de outras fontes além dos jornais e do noticiário da TV. Por exemplo, o vereador Ricardo Young, que acompanhou o indiciamento de alguns manifestantes detidos, registrou no Facebook um fato preocupante: policiais fizeram a revista de mochilas e bolsas longe de testemunhas, trocando conteúdos e inserindo em algumas delas materiais estranhos, como pedras e pacotes com maconha. Assessores do vereador denunciam que houve tentativa de “plantar” provas contra alguns dos manifestantes detidos.
     
    É notória a má vontade da polícia, como instituição, contra jovens em geral, talvez ainda um resquício da ideologia de segurança pública que se consolidou durante a ditadura militar e que ainda orienta a formação nas academias. Os indicadores de agressões cometidas por agentes públicos contra homens jovens são um dos aspectos mais evidentes nos estudos sobre a violência nas grandes cidades brasileiras. O encontro dessa mentalidade com a irresponsabilidade de grupos de manifestantes que se julgam autores de uma revolução política pode resultar em tragédia.
     
    Ações ilegais
     
    Se algum fato mais grave vier a ocorrer em futuras manifestações, pode-se contar como grande a probabilidade de haver alguns desses policiais envolvidos. Portanto, a responsabilidade pelo que virá a partir de segunda-feira (17/6), quando nova manifestação está marcada para o Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo, tem um peso maior na Secretaria de Segurança Pública.
     
    Isso não quer dizer que a prefeitura e os líderes do Movimento Passe Livre, bem como os dirigentes dos partidos cujas bandeiras são agitadas por alguns ativistas, estejam isentos de arcar com sua parte na tarefa de prevenir o desastre.
     
    A imprensa, que finalmente despertou para o fato de que há vândalos em ambos os lados do conflito, pode ajudar a identificar os comandantes dessas ações ilegais, assim como tem sabido apontar os autores de depredações durante os protestos.
     
    Foi preciso que alguns jornalistas sofressem a violência no próprio corpo para que os jornais se dessem conta de que nem tudo é o que parece.
     
    Leia também
     
    A cidade fora dos eixos – L.M.C.
     
    Rebeldes sem causa – L.M.C.
     
    O que querem os manifestantes  – L.M.C.
     
    Link.: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/uma_virada_na_cobertura
     
  24. Like
    Plutão Orco reacted to jujuba in Manifestações pelo Brasil   
    No primeiro vieo, Jabor fala como se a democracia só devesse ser exercida, reinvindicada qd o cidadão fosse atingido...afff!
    Invés de enaltecer tais jovens solidários (ou de repente tb se sentiram atingidos, não pelos 0,20, mas por ser esse mais uma gota ao copo cheio)
     

  25. Like
    Plutão Orco got a reaction from jujuba in Manifestações pelo Brasil   
    Legal disso tudo é vê os caras de pau quebrando a cara. Como esse aqui e tem outros eu vão amargar.
     
    Antes :
     
     
     
     
     
     
     
     
    http://www.youtube.com/watch?v=StHDTaTHENU
     
     
     
     
     
     
     
    Depois:
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    http://www.youtube.com/watch?v=bZPiqbjo_AY
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Uma coisa é certa conversando com todos que conheço de diferentes pensamentos e valores é certa:
    Cada vez com mais informações da internet. Ninguém mais dá crédito para o que está na TV.
     
    O poder e sua influência já eram fracos hoje eu arrisco dizer que é quase zero. Só meia dúzia de idiotas compra o peixe deles.  Quando os poderes perdem o poder de influência como igreja na idade média e as revoluções do século XVIII é um golpe fatal no poder aristocrático.
     
    A juventude mesmo de hoje só usa a internet. Existem outras fontes de informação além da TV convencional, acomodada e de pouca diversidade informativa.  E as mudanças vêm quando as mentes mudam. Foi uma serie de fatores que levou a esta consciência coletiva.
     
    Os 20 centavos foi o estopim. De Renan Calheiros no senado, Pec 37, Marco Feliciano na presidência da comissão de direitos humanos, os diversos escândalos de corrupção, a violência do dia a dia, descaso do dinheiro público etc. Troca de governo de ideologia X e y e alguns problemas graves permanecem.
     
    Votar certo é boa? Votar em quem? Com direita se tem mais truculência e descaso. Alô Alckmin?
     
    Com a esquerda também.  Alô Haddad?
     
    Vale lembra que isto se repete na França de Nicolas Sarkozy e agora com François Hollande na crise e fica a mesma merda. Repetiu na Espanha, Portugal com governos de direita e esquerda se revezando com a mesmice de medidas de austeridade econômica.
     
    Não é exclusividade daqui rivalidade de ideologias são mesmice. Alias o mesmo vale para os EUA, que tivemos os escândalos dos grampos do suposto governo “Democratas”, mas com toda e mais atitude autoritária de um governo republicano.
     
    Não é uma questão de localidades o mundo está sofrendo mudanças na maneira de pensar e ver que os governos de diversas ideologias e valores tem o mesmo espectro. Governos e informações da mídia pertencem aos mesmos grupinhos cheios de privilégios.
     
    E vejo que talvez seja sim possível em um futuro o povo ou as massas se autogovernarem.  Se podem se reunir, protestar e lutar pode se fazer muito mais.
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