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Forum Cinema em Cena

conan

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Posts posted by conan

  1. 6 hours ago, Questão said:

    Por que pensa assim, CONAN?

     Não gostei de Deadpool. Não considero uma referência a ser seguida. Sem graça e forçado... 

    Não vejo como esses dois filmes podem ser referência para um filme sobre essencialmente o sobrenatural e o oculto. Me preocupo com a riqueza do universo a ser criado.

  2. Gosto da franquia. O primeiro é clássico. Mas tirando ele, os últimos foram melhores que os primeiros. E este daí passa um ar mais pé no chão.

    É mais divertido e se leva menos a sério que os Bourne da vida, e é mais atual que um James Bond da vida. James Bond está meio anacrônico. Ethan Hunt é fodão, mas apanha e sua a camisa para fazer acontecer, e leva uma vida mais outsider. E o elenco feminino não serve apenas de interesse romântico.

  3. 2 hours ago, Jorge Soto said:

    Pergunta básica aos foristas entendidos daqui: vale a pena assistir isso ai na telona? Pergunto pq a saga SW já não me empolga tanto como quando moleque. Vai ver última trilogia me broxou, e o último episodio sei lá..não achei essas coisas.:( Do contrário vou esperar sair torrent decente e assistir no conforto do meu lar, acompanhado da patroa e duas brejas..:D:rolleyes:

    Vale sim. O ideal seria assistir nas primeiras sessões, quando tinham mais fãs e o povo vibra na sala, eheh. É uma experiência legal essa reação coletiva.

    Além do mais, fuja dos spoilers. Será uma surpresa. Quanto ao 3D, não acho que é justificado.

  4. 11 hours ago, Big One said:

    Que doideira.esse grupo de direita colocando bots no Rotten Tomatoes ? pra baixar a nota dos usuários no Ep VIII porque o filme tem personagens feminino s fortes e os homens são idiotaa. . Além de dizerem que Luke e Poe são “perigosamente gays” kkkk.  Que idiotice. 

    http://www.indiewire.com/2017/12/star-wars-last-jedi-backlash-alt-right-female-characters-1201910095/

    Que povo chato, meu Deus do céu! Bando de a toa

    Mas irritar esta gente mostra que está indo para o caminho certo

  5. 4 minutes ago, Big One said:

    Xiiii. Prato cheio pros fans xiitas. 

     

    Agora o Hamil não deixa de falar o que pensa. Ele eh o ator e tem suas opiniões. 

    Ja no Ep VII ele falou meio que em tom de brincadeira, mas no fundo dando aquela alfinetada, que o Luke deveria ter pego aquele Sabre no final durante a luta na neve contra o Kylo Ren. 

    Enfim, ele tem que entender que a história agora eh sobre a Rey. O arco do Luke já havia se encerrado em O Retorno de Jedi. Eu particularmente gostei de como o Luke estava neste filme. 

    Eu achei que foi o final perfeito para o personagem dele. Foi belíssimo!

  6. On 19/12/2017 at 4:28 PM, Mozts said:

     

      Hide contents

    O design do lugar, Canto Bight, também me pareceu "off", como se fosse Harry Potter. A sequencia é meio longa e "super-produzida".

    Tenho a ligeira impressão que Rian Johnson estava tentando ser político da forma bem sutil no seu filme e acabou falhando. Além da óbvia coisa dos que lucram com a guerra, tem ali algo que posso ver como paralelo a situação bélica estadunidense e uma declaração "anti-intervencionista" desse filme. No filme, a Resistência essencialmente aprende que é melhor focar em "proteger os nossos" ao invés de "ataque é melhor defesa".

    Nota-se, quando Poe, Finn e Rose aprontam as deles em campo inimigo, eles só causam um ataque aos transportes menores da Resistência (não difere muito do ciclo vicioso de embates no oriente médio).

    Contudo, não sei se isso fica, de fato, no filme de forma coesa.

    (SPOILER)

    Também achei o design de Canto Bright destoa um pouco. Ficou meio 007.

    Mas acho que era a hora dele vestir a camisa do George Lucas e soltar a franga, kkkk. Ali pedia algo mais extravagante. Pedia algo da Nova Trilogia. Uma coisa meio Naboo (um dos pontos altos da nova trilogia). 

     

  7. Quando foi esta declaração??

    Acho que o filme alfineta um pouco o próprio Mark Hamill. Vejo um pouco de egocentrismo na maneira como ele vê o Luke. Como disse, a história não é mais sobre ele (se é que um dia foi). O pessoal se vê como perfeitos e intocáveis. Jedi erram também. Se não fosse assim, não teria os Sith. Não existia a tentação do lado negro. Isso que dá a graça. Ninguém gosta do Mickey, mas todos amam o Donald. É isso, ser o sr. certinho perfeito que salva o dia cansa um pouco. 

    Mas acho que o Mark Hamill é meio bipolar. eheh. Em outra entrevista, ele reconhece que não dava para o Luke ser um novo Obi Wan (e competir com o Alec Guinness). Tinha que ir por um caminho diferente.

    No fundo, vejo estas declarações como falas de alguém que um dia já foi uma estrela, mas que ficou longe dos holofotes por muito tempo e ficou sentido com isso. É uma pessoa que quer chamar a atenção e acha que a trilogia devia girar em torno dele. Meio Crepúsculo dos Deuses...

  8. (SPOILERS)

    Por incrível que pareça, a morte do Han Solo foi melhor trabalhada no ep. VIII. Achei genial quando o Snoke diz que Kylo Ren perdeu a luta de maneira vergonhosa para a Rey justamente por estar afetado com a morte do pai. Além de justificar uma cena absurda (como uma amadora pode dar uma sova em um sith já treinado), acaba dando maior profundidade ao personagem.

    Falando em paralelos, acho interessante ninguém explorar mais o papel da morte do Snoke. Por mim não é apenas uma reviravolta barata na trama. É o desfecho de um processo que já tinha começado no ep VII, quando o Kylo Ren mata o Han Solo. Ao matar o Snoke ele mata o seu "segundo pai". Olhando por este lado (e pelo discurso de deixar o passado morrer e criar algo novo), isso já era de certa forma esperado. O cara já tinha feito isso uma vez, por que não faria uma segunda vez?

    Além disso, a série já tem um histórico de vilões foderosos serem descartados de supetão (Darth Maul, Bobba Fett), o que não deixa de dar uma pitada de imprevisibilidade para a história. 

    Minha única questão é que a Primeira Ordem não apresenta vilões convicentes. Snoke era uma cópia barata do Imperador. Nunca me cativou enquanto vilão, seja pela sua concepção (muito clichê) seja pelo fato de ser captura digital. Não consegui comprar que ali tinha um ser de verdade. Mas tirando o Snoke, a Primeira Ordem é comandada por um bando de pateta. O general Hux é um bobalhão gozado por todos. Não duraria meio segundo com o Darth Vader. Kylo Ren enquanto personagem é fascinante. Mas não tem perfil de ser o vilão supremo e aquele que comanda um Império. Ele é muito instável e vacila bastante. Não passa um sentimento de liderança, imponência ou autoridade.

    Acho que este é um dos pontos fracos desta nova trilogia: os vilões não fazem jus ao embate épico/mitológico. 

     

     

  9. 2 hours ago, skellington said:

    Star Wars: The Last Jedi Early Reactions


    Lucasfilm premiered Star Wars: The Last Jedi in Los Angeles tonight, and the first wave of social media reactions have now flooded online. So far, critics are saying Johnson delivers an emotional, jaw-dropping sequel that lives up to the hype. We’ve compiled some of the SPOILER-FREE reactions below. Take a look:
     (...)

    :)

    Sempre rola este "melhor da série desde o Império Contra Ataca". Mas não tem como não ficar empolgado com as críticas. Especialmente por todas apontarem para a mesma direção: "é um filme intenso, emocional, e com surpresas"...

  10. Nesta altura, sabe-se lá se as pessoas realmente se lembram de Alien 3, o que dirá do Alien Ressurrection.

    Desconfio, mas é um palpite, que as pessoas têm muito mais familiaridade com Alien e Aliens. Continuar de um filme pouco lembrado pode ter o problema da falta de uma conexão emocional com aquela história. Seria quase que começar do nada.

    No meu caso mesmo. Tenho o primeiro e o segundo filme inteiro na cabeça. Uma continuação deles seria bem orgânica. Ao passo que lembro pouca coisa do terceiro (e não faço muita questão de rever), e do quarto lembro mais coisas (por ser bem trash), mas nada de especial. Para continuar daí, o filme teria que ter um esforço multiplicado para estabelecer uma identificação da audiência com a protagonista e o arco narrativo em si. 

  11. 52 minutes ago, primo said:

    Ótima observação, Gust! É isso.

    E faz sentido o q vc disse sobre atuação contida e impacto

    Faz sentido sim! Mas acho que seria mais interessante se a trilha fosse mais que apenas algo funcional.  Afinal, como disse o George Lucas, a trilha sonora é o "pó mágico"  que confere emoção aos filmes. Pensa nos grandes filmes sem a trilha sonora (Psicose, ET, Tubarão, Era uma Vez no Oeste, etc.). Tem até aquelas brincadeiras no youtube que pegam uma mesma cena e transforma em uma coisa completamente distinta com uma trilha sonora diferente. Claro que o silêncio pode ser igualmente poderoso! Mas uma boa trilha é fundamental também! Ainda mais este filme que mostra tanto cuidado na parte técnica, uma trilha sonora apenas funcional passa uma certa preguiça.

    Ainda mais que, olhando pelo histórico, parece que a elaboração da trilha sonora não foi lá tranquila. Parece que o compositor original, o Jóhannsson, entregou algo que não agradou o Villeneuve, e ele chamou outros dois compositores em cima da hora para consertar o que já tinha (o Zimmer e o Wallfisch). Nestas condições, é compreensível que a trilha não tenha sido mais marcante. Parece que o Villeneuve queria algo mais próximo da trilha original do Vangelis. Ele  pretendia algo mais que apenas um pano de fundo para os outros sons. Ele buscava recriar uma certa atmosfera da trilha original. O Villeneuve disse:

    “The thing I will say is that making movies is a laboratory. It’s an artistic process. You cannot plan things. Jóhann Jóhannsson is one of my favorite composers alive today. He’s a very strong artist,”  “But the movie needed something different, and I needed to go back to something closer to Vangelis. Jóhan and I decided that I will need to go in another direction — that’s what I will say. I hope I have the chance to work with him again because I think he’s really a fantastic composer.”

    “It’s hard to get to Vangelis’ angle,” Villeneuve explained. “We have Johann’s breathtaking atmospheric sounds, but I needed other things, and Hans helped us.” He also highlighted to Collider the importance of that “very specific sound” from the original; any worthy sequel needed to be “directly inspired by Vangelis’ work.”

     

  12. 5 hours ago, Big One said:

    Não terá mais lado definido. Será cinza. 50 tons de cinza. Kkkk

    Eu já acho que a Disney revelou o que queria revelar. Ela não entregou o ouro. Como Luke disse no trailer. “Isso não vai acontecer do jeito que você imagina”. 

    Trilha. alguém ? Achei que está toda. 

    Aquela cena onde Kyle Ren vascila com o dedo no botão pra mandar Léa pelos ares. Eu imagino ela neste momento falando com ele por telepatia. Seria louco. 

    Acho que este trailer é tipo uma pegadinha gigante. As coisas que dão a entender ali deverão ser bem diferentes no filme mesmo. Igual aqueles seriados bem antigões, que criavam certas expectativas ao final de cada episódio só para, no próximo, desmentir e mostrar que ocorreu de outra forma. 

    Sem contar que imagino que o trailer mostrou muito pouco do filme de fato. Ele explora basicamente dois espaços: a ilha do Luke e o deserto com os AT-AT's (e uma batalha no espaço que não dá para sacar muito). E o filme terá uma duração maior que os demais filmes. Então deve ter muita coisa mesmo para ser falada.

    Mas não dá para apostar em nada certo. Luke, Rey e Kylo Ren parecem estar bem incertos sobre o lugar que devem ocupar no mundo.

  13. 5 hours ago, Gustavo Adler said:

     

    O final do blade runner  pegando a neve com a frieza triste de quem sabe que é fake mas que vai superando isso e se resolvendo, finalmente encontrando a paz foi maravilhosa mas merecia umas palavras que explorassem o sentido lógico da poesia, como muito bem fez o Ridley no final do primeiro. Já na cena em que ele pega a neve achando que era o filho, achei perfeita, atuação magistral, deu pra ver que aquela recorríeis de sentir a neve em suas mãos como real (em contraste com a cena em que ele ta de namoro com a holograma na chuva em que a chuva não toca na holograma).

     

    Não precisava de umas palavras apontando isso. Bastava uma trilha sonora adequada no decorrer da trama mostrando a evolução, para no final explicitar esta dimensão de iluminação e redenção. Concordo com tudo o que você disse. A minha única questão é a escola Hans Zimmer (do modo mais recente) de fazer trilha sonora. 

    Ela exerce uma função de ambientação, mas não é rica. É o tempo todo o mesmo som que remete ao som do ambiente. Ou então é o silêncio. Mas não tem nuances. Tanto é assim que justamente nesta cena poética os compositores resgatam a mesma trilha que o Vangelis compôs para o monólogo do Roy Batty. A parte mais emocional funciona pois resgata justamente o que o primeiro tinha de diferencial. Aí a riqueza de uma trilha sonora que eleva o primeiro filme a outro patamar.

    O futuro de Blade Runner não é somente pessimismo. A trilha sonora do Vangelis aponta para estas nuances, de um aspecto mágico, maravilhoso (no sentido de assombroso) e onírico do futuro, mas que é, ao mesmo tempo, melancólico alternado com momentos de paixão, ressentimento e remorso. 

    A fotografia deste 2049 segue esta lógica riquíssima. Mas a trilha é o tempo inteiro martelando a mesma repetição. 

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