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Dexter


Bruno Carvalho
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DEXTER: John Lithgow retornará como Trinity Killer no revival da série

 
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Trinity-Killer.jpg

Em 2021, os fãs do serial killer mais querido da televisão finalmente vão poder matar suas saudades com o novo revival de Dexter, uma continuação da série original da Showtime que promete consertar o tão polêmico final. E, além disso, foi divulgado recentemente que John Lithgow também irá fazer seu retorno.

Lithgow, que interpretou Arthur Mitchell, também conhecido como “Trinity Killer”, na quarta temporada da série, fará uma “pequena mas importante aparição” na nova produção, de acordo com a reportagem da Deadline.

A reportagem continua, explicando como seria possível que o personagem retornasse à vida: “Detalhes são vagos, mas existem rumores que a série de 10 episódios de Clyde Phillips conseguiu conectar um caminho para que o retorno do Trinity Killer possa funcionar em uma escala maior na narrativa de Dexter. Sendo assim, Lithgow deve gravar apenas um dia ou dois em Los Angeles.”

Lithgow ganhou um Emmy por seu trabalho em Dexter no ano de 2010.

Após 10 anos do desaparecimento de Dexter Morgan durante o furacão Laura, o revival da série observa o personagem vivendo sob um novo nome e a um mundo de distância de Miami.

Clyde Phillips (Showrunner das quatro primeiras temporadas) está de volta como showrunner para os 10 episódios do revival, que devem chegar ainda em 2021.

Dexter teve um total de oito temporadas, sendo exibidas entre 2006 e 2013.

 

 

FONTE: BOCA DO INFERNO

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Nem lembrava que o Trinity tinha sobrevivido pra voltar a agora...

 

E a irmã do Dexter vai voltar também, mas essa deve ser só nos flashbacks, ou será vão fingir que aquele final lá não existiu e foi tudo imaginação do Dexter (nem duvido que façam isso)?

 

 

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  • 2 weeks later...
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On 7/14/2021 at 10:27 AM, Jailcante said:

Nem lembrava que o Trinity tinha sobrevivido pra voltar a agora...

 

E a irmã do Dexter vai voltar também, mas essa deve ser só nos flashbacks, ou será vão fingir que aquele final lá não existiu e foi tudo imaginação do Dexter (nem duvido que façam isso)?

 

 

 

 Trinity não sobreviveu. Devem voltar tudo como "fantasma" pra assombrar o Dexter, creio eu.

 

 E o Showrunner desse revival (que foi o mesmo das quatro primeiras) disse que não é Soft Reboot. não. É continuação mesmo. O que aconteceu, bom ou ruim, aconteceu. 

 

Em tempo, trailer da Comic Con

 

 

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  • 1 month later...
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On 9/9/2021 at 3:45 PM, Jailcante said:

Novo trailer:

 

Parece que a irmã vai ficar no lugar do pai, na imaginação dele.

 

 Uma coisa que acho interessante nesse revival é a mudança brusca de cenário. Sai ambiente tropical, entra climão de inverno. Sai o ambiente de cidade grande, pra entrar o isolamento de uma cidade pequena. Se bem usado, esse contraste com as primeiras temporadas pode ser muito legal.

 

E esse rearranjo do tema de abertura ficou bem legal.

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Visto os primeiros dois episódios desta nova temporada de Dexter New Blood. Posso dizer que mesmo sem vários elementos da série original, desde vários personagens interessantes que davam vida a série, e até aquele famosa abertura, está nova temporada consegue trazer novos ares, com um Dexter fazendo o que ele.faz de.melhor, se fingir de bom moço e tentar conter seus impulsos. Aqui Deb faz a vez do Dark Passenger. Até a introdução do filho ficou interessante e deu mais conflitos a série. 

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On 11/22/2021 at 9:10 AM, Big One said:

Visto os primeiros dois episódios desta nova temporada de Dexter New Blood. Posso dizer que mesmo sem vários elementos da série original, desde vários personagens interessantes que davam vida a série, e até aquele famosa abertura, está nova temporada consegue trazer novos ares, com um Dexter fazendo o que ele.faz de.melhor, se fingir de bom moço e tentar conter seus impulsos. Aqui Deb faz a vez do Dark Passenger. Até a introdução do filho ficou interessante e deu mais conflitos a série. 

Também vi os dois primeiros episódios. Achei o primeiro ep muito bom, ilustrando o Dexter tentando conter os impulsos (até com a ausência da narração em Off), e a Debra como uma versão mais agressiva do que era o Harry na série. O segundo já não curti tanto, mas serviu pra configurar como vai ser a relação do Dexter com o filho.

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 Visto DEXTER: NEW BLOOD

 

dexter.jpeg

 

 Exibida entre 2006 e 2013 ao longo de oito temporadas, DEXTER teve grande influência na televisão americana, não só por colocar a figura do serial killer no centro da narrativa, influenciando programas como BATES MOTEL, YOU e tantos outros, como também fazendo o movimento inicial (ainda que tímido) de trazer o terror para a televisão fora do universo teen que havia ocupado em anos anteriores, ainda que articulado com o thriller policial. A série sobre o serial killer que dá título ao programa, que tinha como alvo assassinos e outros serial killers que fugiram da lei, conquistou o mundo por seu texto inteligente, boa direção, personagens cativantes, e um protagonista moralmente ambiguo, mas altamente carismático, defendido com perfeição pela atuação certeira de Michael C. Hall. Mas se a série foi altamente aclamada em suas quatro primeiras temporadas, após a saida de Clide Philips, o showrunner original,  as quatro temporadas seguintes não alcançaram a mesma aclamação, levando ao altamente críticado desfecho da oitava temporada, que via Dexter forjando a própria morte após sobreviver a um furacão, traumatizado pela morte da irmã Debra nas mãos do vilão Neurocirurgião, isolando-se em uma pequena aldeia de lenhadores.

Oito anos após o fim da série, o Showrunner original Clyde Phillips, e o protatonista Michael C. Hall, após declararem publicamente que também não estavam satisfeitos com o desfecho do personagem ao fim da série, resolveram reunir-se novamente para entregar uma minissérie que daria um desfecho, na sua visão, mais adequado para Dexter Morgan, ou ao menos, tentar dar um desfecho que não fosse listado como um dos piores da TV. O resultado é DEXTER: NEW BLOOD.

  Na trama, reencontramos Dexter Morgan (Michael C. Hall) dez anos após ter forjado a própria morte, vivendo na pequena cidade de Iron Lake, no estado de Nova York. Usando o nome falso de Jim Lindsay (sobrenome que homenageia o criador do personagem), Dexter tem levado uma vida pacata, onde trabalha na loja de caça e pesca da cidade, e até namora a chefe de polícia da cidade, Angela Bishop (Julia Jones). Dexter tem conseguido manter o seu "passageiro sombrio" sob controle, não tendo matado ninguém desde que deixou Miami há uma década, para o orgulho de Debra (Jennifer Carpenter), a irmã morta de Dexter, que segue aparecendo para ele em alucinações. Mas quando o filho de um rico empresário local acaba reacendendo os instintos assassinos de Dexter, o ex-perito da polícia de Miami entra em uma corrida contra o tempo pra tentar preservar a vida que criou em Iron Lake. Para complicar ainda mais a situação, Harrison (Jack Alcott), o filho que Dexter deixou para trás na tentativa de protege-lo de sua influência o rastreia até a pequena cidade, ao mesmo tempo em que um serial killer que tem como alvo jovens mulheres começa uma nova matança em Iron Lake.

  DEXTER NEW BLOOD chama a atenção inicialmente pela interessante mudança de cenário. Se a série original era marcada por sua ação principal se passar em uma ensolarada cidade grande, NEW BLOOD move a trama para uma fria e isolada cidade pequena, onde todo mundo se conhece. Mas apesar da mudança, a série não está simplesmente interessada em recriar a série original em um novo cenário, ainda que haja uma ou outra brincadeira com isso (o número de vítimas de Dexter é naturalmente menor). Sim, existe um apelo nostalgico, vide a pequena participação em flashback do Trindade (John Lithgow) provavelmente o melhor vilão da série mas a minissérie parece interessada em desconstruir alguns dos tropos do programa, desconstrução que foi até arranhada pela série original algumas vezes, mas nunca aprofundada.

 O primeiro episódio é interessante por excluir o típico Off do personagem até o momento em que ele enfim mata outra vez, uma idéia que Phillips resgata do final original da série, e expande. O uso de Debra como o novo "fantasma camarada" de Dexter, substituindo Harry (James Remar) também foi uma jogada inteligente, especialmente por que Debra se mostra como uma consciência muito mais incisiva do que o seu pai jamais foi, jogando a verdade na cara de Dexter sem dó (o que tem tudo a ver com o tipo de personagem que Debra era).

  A introdução de um Harrison agora adolescente foi uma jogada interessante da minissérie por colocar o protagonista para lidar com uma fase extremamente difícil da paternidade (especialmente se você abandonou o seu filho por dez anos). O rapaz, vivido com competência por Jack Alcott em seu primeiro papel de expressão, é um poço de problemas, o que é absolutamente compreensível, vide o seu histórico. E que só piora, já que ele teria passado anos vivendo em abrigos após a madrasta Hanna (Yvonne Stravovsky) morrer de cancêr. A série constantemente nos provoca em saber se Harrison teria ou não um "passageiro sombrio" como o seu pai, e de forma acertada, deixa claro que essa não é uma pergunta de resposta simples do tipo "sim ou não".

  E como Dexter age diante dessa possibilidade é uma das desconstruções que a minissérie propõe. Supondo que Harrison seja como o pai, treina-lo para ser um serial killer é a melhor opção? Dessa forma, a série ataca diretamente a memória de Harry, colocando de forma mais acusatória do que nunca, que Dexter não é apenas um monstro que veio como fruto de seus traumas e disturbios, mas também é o monstro que o pai fez dele. Paternidade, naturalmente, é um dos principais temas da temporada, bastando ver como a primeira vítima de Dexter culpa o pai por suas ações, problemas de paternidade que também estão por trás do principal antagonista da minissérie.

 Falando nele, ainda que fique longe do patamar dos grandes vilões de DEXTER, como o Assassino do Caminhão de Gelo e o citado Trindade, o feminícida de Iron Lake surge como um antagonista bastante apropriado para este momento específico da vida de Dexter, e bastante sinistro também. Ainda que os primeiros episódios possuam um desnecessário mistério em torno da identidade do vilão (basta somar um mais um pra saber quem é), a partir do momento em que esse mistério é abandonado, temos bons momentos de tensão e confronto do assassino com Dexter, cujo ator consegue ficar no mesmo nível de Hall nas cenas em que dividem.

 Mas é na desconsrução do próprio Dexter que a minissérie esta mais interessada. De volta a primeira temporada, Brian Moser, o Assassino do Caminhão de Gelo, dizia ao recém descoberto irmão que "não se pode ser um herói e um serial killer; não funciona assim". Ao longo da série original, tanto Phillips como seus sucessores foram aos poucos humanizando o protagonista, o que era a unica forma de desenvolvimento possível naquele momento, especialmente para um personagem que não reconhecia emoção nenhuma a não ser o prazer de matar em seus primórdios. A série várias vezes ensaiou momentos em que Dexter precisava encarar o dilema apresentado por seu primeiro grande antagonista, mas uma solução alternativa sempre surgia. Se Dexter era um personagem moralmente ambíguo em 2006 quando surgiu, mesmo aquele Dexter sem emoção e que dizia pouco se importar com as vítimas de suas vítimas não parece mais tão amoral assim em um mundo televiso povoado por figuras como Walter White de BREAKING BAD, Frank Underwood, de HOUSE OF CARDS, ou mesmo o colega serial killer Hannibal Lecter de HANNIBAL.

 Phillips e Hall trazem essa ambiguidade moral de volta, sem desrespeitar nada do que foi construído nas oito temporadas anteriores (inclusive o polêmico final), em uma construção que revela o lado mais egoista e iludido do Serial Killer. Não é nada que fosse propriamente inédito na série, mas que nunca havia sido colocado de forma tão incisiva e sem consessões quanto é posto aqui. Isso significa que NEW BLOOD é a grande temporada final que DEXTER merecia? Bem, é melhor que a temporada final, e com um final muito mais coerente, ao reconhecer as contradições de seu protagonista. Tenho alguns problemas com a forma que o desfecho foi feito (não com o desfecho em si), mas foi uma conclusão apropriada e corajosa. A minissérie se revelou um revival interessante, que mesmo com uma barriga em seu terço inicial, e uma situação ou outra meio apressada no final, foi um bom retorno do "serial killer favorito da TV" reconhecendo e respeitando o legado da série, mas não temendo ir a fundo em suas desconstruções da mesma de forma direta. Vale a conferida.

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