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Algumas pessoas não entendem que a língua acompanha a história. Olhem pro latim e vejam as palavras que são meras adaptações do grego. Será que eles foram contra a entrada do grego no latim? O Brasil é um país de várias influências. E como consequência temos uma língua muito diferente do português de Portugal. A entrada de palavras em inglês (como show, e-mail, out-door, notebook, stress, etc) são o resultado da influência global da potência americana. É claro que os ultranacionalistas e anti-americanos (Ahmadinejad, Fidel e Chávez) vão ser totalmente contra as palavras inglesas no português. Mas o que podemos fazer?

 

 

 

Do tópico: não gosto muito do internetês. Você não tem certeza se quem tá do outro lado vai entender as suas abreviações. A menos que seja uma abreviação de entendimento geral, como o p/ ou vc.

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O Olorin e o Rei estão certos.

 

Sobre o antiamericanismo:

Taí uma coisa q eu detesto. Faz, entre outras coisas, com q as pessoas se sintam culpadas por consumir a arte americana, e mesmo q não fiquem com a consciência pesada, podem ser julgadas e condenadas por isso. Escutar música americana virou uma afronta à música brasileira. Dizer q odeia inglês se tornou uma opinião nobre. Se alguém disser q adora o japonês por ser uma língua lindérrima, ninguém se incomoda, mas se disser o mesmo sobre o inglês, provavelmente vai ter q encarar alguém fazendo cara feia, ou mesmo defendendo a honra da língua portuguesa.

 

 

Lucy in the Sky2008-02-25 20:47:42

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Algumas palavras já fazem parte de nosso idioma e não tem como substituir. Como seria a tradução para pizza?

 

Para o professor Pasquale seria algo como: "disco de massa com queijo e molho de tomate"06

 

Encontrei uma entrevista interessante do professor Pasquale sobre palavras estrangeiras no nosso idioma.

 

 

Educação - Na opinião do senhor, palavras como "hot dog", "scanear" ou "deletar" devem ser traduzidas para o português?

 

Pasquale - É uma questão delicada. Em tese, não sou contrário ao estrangeirismo desde que seja uma novidade e venha preencher uma lacuna, um termo que falte na língua. O que me incomoda é o estrangeirismo usado de forma tola, para manifestação de poder e coisas do gênero. Usa-se o estrangeirismo só a título de tolice, para mostrar uma determinada "erudição". Quanto a isso, não há lei que possa combater. Eu acho que esse tipo de estrangeirismo tem de ser ridicularizado.

Educação - O senhor poderia citar um?

 

Pasquale - O cidadão que diz na TV que tivemos um pequeno "delay na transmissão", por exemplo, é um imbecil. O telespectador não entende o que é um pequeno "delay". Outro exemplo é o "approach da curva" repetido em narrações da corrida de Fórmula 1. O que é o "approach" da curva? Esse tipo de estrangeirismo que as pessoas não entendem é tonto.

 

Educação - A incorporação de termos faz parte do processo evolutivo da língua?

Pasquale - Claro que sim, isso é normal em qualquer idioma do mundo. Na prática, não existem línguas puras, é algo que se idealizou, mas que não existe. Todas as línguas sofreram influências de outras, com trocas e penetrações. No tempo do império romano era chique saber grego, era a língua da cultura clássica.

Educação - A importação de cultura estrangeira, músicas, costumes, moda, tudo isso não acaba trazendo mais termos importados?

 

Pasquale - Certamente, mas existe um abuso. Na Barra da Tijuca (RJ) existe uma espécie de mini Miami. Lá, o povo adotou uma espécie de "maiamês way of life". Chegaram até a colocar uma estátua da liberdade em exposição (fora de lugar porque, que eu saiba, ela não fica em Miami). Essa importação de cultura descontrolada, de ideologia, de modo de vida, é fruto de um estágio mental inferior. E depois, na Copa do Mundo, essas mesmas pessoas balançam a bandeira do Brasil e dizem que são brasileiras. Na verdade, elas não têm idéia do que seja o Brasil e não conhecem nada da cultura local.

 

Educação - Qual é, então, o limite entre o exagero e o aceitável no uso de termos estrangeiros?

 

Pasquale - O limite é o bom senso e o bom senso não tem medida. É a necessidade, é o uso natural, espontâneo, aquele que vem para preencher espaços ociosos. Isso é natural em qualquer língua do mundo. O exagero está na loja que escreve numa tabuleta "sale" ou "50% off". Eu não entro numa loja dessas não porque sou professor de português, mas porque minha inteligência é ofendida.

 

 

Educação - O projeto do deputado Aldo Rebelo prevê a restrição do uso de palavras e expressões de outros idiomas. Qual a opinião do senhor a respeito?

 

Pasquale - Acho que o grande mérito do projeto é colocar o assunto em discussão e talvez resolver um dos únicos problemas que a lei possa resolver, que é a grafia. A grafia no Brasil é uma babel monumental. O vocabulário ortográfico, quando trata de termos estrangeiros, não tem um procedimento padrão, alguns termos são aportuguesados, outros não. Falta critério. Esse mérito o projeto tem, traz à tona um problema. Daí a imaginar que lei resolva uso de estrangeirismo, acho que não resolve.

 

Educação - O deputado argumenta que a língua portuguesa é madura e que, por isso, deve impedir o estrangeirismo. O que o senhor acha disso?

 

Pasquale - Isso é natural, a língua faz isso sozinha, nós sofremos um ataque monumental no fim do século passado e começo deste século - eu faço questão de lembrar que o século ainda não mudou, a virada é agora, 31 de dezembro deste ano - nos anos 20, 30 do francês. No Rio de Janeiro, por exemplo, as famílias chiques - chique é uma palavra francesa - só falavam em português com os criados. A comunicação entre as pessoas da família era feita em francês, o português era língua para se falar com peão. Incorporamos muitos termos como: gripe, camelô, garagem, vitrine e não aconteceu nada, não houve abalo, a estrutura da língua foi mantida.

Educação - A cultura é uma maneira eficaz de se preservar uma língua?

 

Pasquale - A cultura e a educação. O povo lê muito pouco, as escolas não funcionam bem e as pessoas não tem amor à tradição cultural. Para preservar a língua é preciso instituir um sistema educacional que fortaleça isso. Quantos brasileiros já leram Machado de Assis? Guimarães Rosa? Graciliano Ramos? São poucas pessoas que tem acesso a uma educação de qualidade.

 

Educação - Como o senhor avalia a situação do ensino fundamental no Brasil?

 

Pasquale - Infelizmente não posso falar bem, a começar pela estrutura da escola, pelo salário e despreparo do professor. Está tudo muito ruim e por mais que se faça, por mais que se tenha feito nos últimos anos, não mudou grande coisa. O pior é saber que o professor ganha o que ganha e ainda tem de ser policial. A escola pública se transformou num campo de batalha. O traficante invade, o professor tem que tourear. Vamos ficar aqui brincando de educação? A situação é terrível, o país está à beira da guerra civil. O competente jornalista Clóvis Rossi escreve há muito tempo que o Brasil é a Colômbia amanhã. No começo, as pessoas diziam que ele era maluco, mas está aí, o que está acontecendo no Brasil hoje? Enquanto isso, fazemos de conta que as coisas vão bem.

 

Educação - A globalização permite um intercâmbio entre pessoas de idiomas e culturas diferentes. Mas, até o momento, de poucas pessoas. Isso reforça a desigualdade?

 

Pasquale - Sim, mas isso tem um efeito contrário: o feitiço se volta contra o feiticeiro. A exclusão social é tão grande que o Brasil não consegue mais profissionais em determinadas áreas porque a estrutura é tão canalha que não cria condições para que as pessoas estudem e se formem competentes. Moral da história: ficam lacunas e o Brasil precisa buscar pessoas fora do país. Aqui se privilegia mais a estupidez, a burrice, a bossalidade. Com isso, perdem-se muitos talentos.

 

Educação - O lingüista David Crystal afirma que as línguas estão ameaçadas de extinção e que, ao mesmo tempo, o inglês dominará o mundo.

 

Pasquale - Não acredito que as línguas estejam ameaçadas. Talvez como segunda língua o inglês realmente reine. No mundo ocidental sim, no oriental não. Na China, por exemplo, há um bilhão de pessoas que não falam inglês. Mas que o inglês domina como língua universal numa parte do mundo, isso é inegável. Daí a supor que as línguas venham a morrer, é uma outra história, totalmente diferente. Na Itália, em cidades pequenas, mas ao mesmo tempo modernas, as pessoas continuam falando o dialeto local, que é conhecidíssimo. As pessoas são bilíngües, falam o italiano e o dialeto local, e vai tudo bem, obrigado.

 

Educação - Em Portugal, o mouse do computador é rato. Isso também não é o outro lado do exagero?

 

Pasquale - Lá, em geral, a população começa usando o português. Se pegar, melhor. Os portugueses tiveram uma influência brutal dos franceses em determinado período da história. Há quem diga até que o fato de eles terem travado a língua se deve ao francês. Tanto que os portugueses de hoje tem dificuldade para ler Camões, os brasileiros lêem bem melhor.

Educação - Afinal, somos vítimas ou culpados pela invasão desses termos importados?

 

Pasquale - Em certo ponto somos culpados porque falta uma resistência natural ao abuso. Mas não confunda, eu já disse e repito, não há língua pura. O exagero é típico de periferia, de um país como o Brasil. A partir do momento em que uma pessoa usa um termo estrangeiro e não se faz entender, ela é burra.

 

 

 

 

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Educação - Na opinião do senhor, palavras como "hot dog", "scanear" ou "deletar" devem ser traduzidas para o português?

Pasquale - É uma questão delicada. Em tese, não sou

contrário ao estrangeirismo desde que seja uma novidade e venha

preencher uma lacuna, um termo que falte na língua. O que me incomoda é

o estrangeirismo usado de forma tola, para manifestação de poder e

coisas do gênero. Usa-se o estrangeirismo só a título de tolice, para

mostrar uma determinada "erudição". Quanto a isso, não há lei que possa

combater. Eu acho que esse tipo de estrangeirismo tem de ser

ridicularizado

 

Educação - O senhor poderia citar um?

 

Pasquale

- O cidadão que diz na TV que tivemos um pequeno "delay na

transmissão", por exemplo, é um imbecil. O telespectador não entende o

que é um pequeno "delay". Outro exemplo é o "approach da curva"

repetido em narrações da corrida de Fórmula 1. O que é o "approach" da

curva? Esse tipo de estrangeirismo que as pessoas não entendem é tonto.

Concordo. Isso é o q eu já disse na página anterior. Serviço de delivery, estacionamento free, remake e Mentos Grape são exemplos de exageros. Estrangeirismo desnecessário, q as pessoas usam pq acham chique.

 

 

Educação - A importação de cultura estrangeira, músicas, costumes, moda, tudo isso não acaba trazendo mais termos importados?

 

Pasquale

- Certamente, mas existe um abuso. Na Barra da Tijuca (RJ) existe uma

espécie de mini Miami. Lá, o povo adotou uma espécie de "maiamês way of

life". Chegaram até a colocar uma estátua da liberdade em exposição

(fora de lugar porque, que eu saiba, ela não fica em Miami). Essa

importação de cultura descontrolada, de ideologia, de modo de vida, é

fruto de um estágio mental inferior. E depois, na Copa do Mundo, essas

mesmas pessoas balançam a bandeira do Brasil e dizem que são

brasileiras. Na verdade, elas não têm idéia do que seja o Brasil e não

conhecem nada da cultura local.

Gente fazendo papel de idiota. smiley8

 

----------------

Outra coisa q eu acho boba: os pais escolherem para seus filhos nomes como Wendel Max, Wandel Max, Thathyenne e outros menos ruins, como Karlla, Rachel, Jackson...

 

Lucy in the Sky2008-02-25 21:15:30

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O Olorin e o Rei estão certos.

 

 

 

Sobre o antiamericanismo: Taí uma coisa q eu detesto. Faz' date=' entre outras coisas, com q as pessoas se sintam culpadas por consumir a arte americana, e mesmo q não fiquem com a consciência pesada, podem ser julgadas e condenadas por isso. Escutar música americana virou uma afronta à música brasileira. Dizer q odeia inglês se tornou uma opinião nobre. Se alguém disser q adora o japonês por ser uma língua lindérrima, ninguém se incomoda, mas se disser o mesmo sobre o inglês, provavelmente vai ter q encarar alguém fazendo cara feia, ou mesmo defendendo a honra da língua portuguesa.

 

[/quote']

 

 

 

É porque os States são poderosos e influentes, Lucy. Como tem que haver os do contra, aqueles que falam não para tudo que os outros dizem sim, os anti-americanos condenam tudo que venha de lá. Ou seja: quase tudo.

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O Olorin e o Rei estão certos.

Sobre o antiamericanismo:
Taí uma coisa q eu detesto. Faz' date=' entre outras coisas, com q as pessoas se sintam culpadas por consumir a arte americana, e mesmo q não fiquem com a consciência pesada, podem ser julgadas e condenadas por isso. Escutar música americana virou uma afronta à música brasileira. Dizer q odeia inglês se tornou uma opinião nobre. Se alguém disser q adora o japonês por ser uma língua lindérrima, ninguém se incomoda, mas se disser o mesmo sobre o inglês, provavelmente vai ter q encarar alguém fazendo cara feia, ou mesmo defendendo a honra da língua portuguesa.

 
[/quote']

 

Não é nem uma questão de antiamericanismo . Eu sempre considerei o inglês como uma ferramenta . Nada mais que isso . Se eu viajo , me esforço para falar o idioma local . Prefiro campengar na lígua local do que antipaticamente sair falando inglês .

Todo mundo reclama que o francês é mal educado e não gosta de falar inglês . Mentira . Francês não gosta ( e com razão ) que você chegue no país dele já soltando um inglês como se ele fosse obrigado a falar . Experimenta fazer uma forcinha para falar francês e mesmo não conseguindo peça desculpas e pergunte se ele se incomoda de falar inglês . Você será muito bem tratado .

 

 
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Anti-americanos' date=' ou seja, esquerdistas.

De que partido é o Aldo Rebello, mesmo?

Vejam, pelo link abaixo, que o Chávez tenta fazer o mesmo na Venezuela:


http://news.yahoo.com/s/ap/20080226/ap_on_fe_st/venezuela_avoiding_english

 

[/quote']

 

Não apenas a extrema esquerda é anti-americana . E extrema direita também . Vide a cartilha do Prona .

 

 
Marko Ramius2008-02-26 18:57:30
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Exato' date=' mas a tendência é que os esquerdistas sejam os anti-americanos. Mesmo pessoas que não se vêem integralmente como de esquerda, mas têm por ela simpatia, manifestam essa repulsa aos EUA que caracteriza os militantes dessa ideologia. Já os mais conservadores certamente não.[/quote']

 

Certo , mas a ultra direita nacionalista se comporta bem parecido nesse ponto

 
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Exato' date=' mas a tendência é que os esquerdistas sejam os anti-americanos. Mesmo pessoas que não se vêem integralmente como de esquerda, mas têm por ela simpatia, manifestam essa repulsa aos EUA que caracteriza os militantes dessa ideologia. Já os mais conservadores certamente não.[/quote']

 

 

 

Certo , mas a ultra direita nacionalista se comporta bem parecido nesse ponto

 

 

 

Creio que sim. Basta ver como se parecem os ditadores de esquerda e de direita, quase como se não houvesse diferença ideológica profunda entre eles. Tal como se fosse um círculo, a extrema direita dele toca a extremidade esquerda.

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O Olorin e o Rei estão certos.

 

Sobre o antiamericanismo:

Taí uma coisa q eu detesto. Faz' date=' entre outras coisas, com q as pessoas se sintam culpadas por consumir a arte americana, e mesmo q não fiquem com a consciência pesada, podem ser julgadas e condenadas por isso. Escutar música americana virou uma afronta à música brasileira. Dizer q odeia inglês se tornou uma opinião nobre. Se alguém disser q adora o japonês por ser uma língua lindérrima, ninguém se incomoda, mas se disser o mesmo sobre o inglês, provavelmente vai ter q encarar alguém fazendo cara feia, ou mesmo defendendo a honra da língua portuguesa.

[/quote']

 

 

Não é nem uma questão de antiamericanismo . Eu sempre considerei o inglês como uma ferramenta . Nada mais que isso . Se eu viajo ' date=' me esforço para falar o idioma local . Prefiro campengar na lígua local do que antipaticamente sair falando inglês .

 

 

Todo mundo reclama que o francês é mal educado e não gosta de falar inglês . Mentira . Francês não gosta ( e com razão ) que você chegue no país dele já soltando um inglês como se ele fosse obrigado a falar . Experimenta fazer uma forcinha para falar francês e mesmo não conseguindo peça desculpas e pergunte se ele se incomoda de falar inglês . Você será muito bem tratado .[/quote']

09

 

É lógico q é certo querer falar sua própria língua em seu próprio país (eu não critiquei essa idéia). E é normal q os franceses se irritem qnd alguém fala inglês achando q eles são obrigados a falar tbm. Eu me irritaria se acontecesse comigo, ou seja, eu não critiquei esse tipo de indignação. Minha crítica foi direcionada às pessoas q têm raiva da língua inglesa pelo simples fato de ser falada pelos americanos, e eu não imaginei isso (icon_rolleyes 06), essas pessoas realmente existem (icon_rolleyes).

 

Lucy in the Sky2008-02-26 20:10:19

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Algumas pessoas não entendem que a língua acompanha a história. Olhem pro latim e vejam as palavras que são meras adaptações do grego. Será que eles foram contra a entrada do grego no latim? O Brasil é um país de várias influências. E como consequência temos uma língua muito diferente do português de Portugal. A entrada de palavras em inglês (como show' date=' e-mail, out-door, notebook, stress, etc) são o resultado da influência global da potência americana. É claro que os ultranacionalistas e anti-americanos (Ahmadinejad, Fidel e Chávez) vão ser totalmente contra as palavras inglesas na língua. Mas o que podemos fazer?

 

[/quote']

 

 

 

Olha aí o que eu falei se concretizando

 

 

 

Campanha de Chávez quer abolir o inglês na Venezuela

 

 

 

Presidente venezuelano afirma que tenta evitar dominação cultural dos Estados Unidos no país

 

 

 

CARACAS - O governo do presidente Hugo Chávez está promovendo uma batalha contra o "imperialismo" americano nos dicionários venezuelanos, pedindo para que companhias telefônicas estaduais evitem termos em inglês na linguagem técnica e de negócios. Com a campanha lançada da segunda-feira, 25, os funcionários deverão evitar o uso de palavras como "staff" (equipe), "marketing" (mercadologia) e "password" (senha).

 

Faixas e cartazes foram impressos pela empresa de telecomunicações estatal venezuelana CANTV incentivando os trabalhadores a adotarem a medida. "Diga em espanhol. Diga com orgulho". O Ministério de Comunicações e Informações afirmou em nota que os venezuelanos devem recuperar as palavras espanholas que "ameaçam os setores em que foi iniciada a batalha pela dominação cultural do nosso país".

 

Outras palavras em inglês também deverão ser substituídas, como o "mouse", usado em computadores, (que deverá ser chamado como rato), "meeting" (reunião) e "sponsor" (patrocinador) - todas usadas normalmente em países latino-americanos no idioma local.

 

O presidente esquerdista quer conter o que chama de imperialismo cultural americano em todas as frentes, financiando o cinema venezuelano como uma alternativa para a "ditadura de Hollywood" e forçando emissoras de rádios a tocarem mais músicas venezuelanas.

 

O inglês ainda é ensinado em escolas, assim como outras línguas. E o próprio Chávez às vezes arrisca algumas palavras no idioma durante os seus discursos, como quando cumprimenta o ex-presidente cubano Fidel Castro.

 

 

 

06.gif

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 Estamos trabalhando isso nesse primeiro mês na escola.

 Essa é uma das músicas que elucidam bem a coisa:

 

 Estrangeirismo

Composição: Desconhecido

Outro dia me convidaram pra ir ao Mc'Donalds comermos X burger
O salao estava lotado fizemos os pedidos atraves de um tal de ,
drive tru
Os colegas percebendo a minha irritação disseram:Se tu estiver com pressa eles tem um sistema de delivery maravilhoso
Desacustumado com esse linguajar chamei os 'cabras': vamos s'imbora.

 

Seguimos pela avenida Henrique Shaumann, onde pude observar um outdor , que estava escrito China in box e uma seta indicativa parking , nós nao paramos por lá nao.
Seguimos mais adiante avistamos um restaurante bonito e luxuoso e na porta de entrada uma luz neon piscando escrita : open.
Quando olhei pro chão pude ver um capacho abandonado com a bandeira americana me convidando : welcome
Ao adentrar á aquele recinto pude observar na decoraçao
e nas paredes estavam escritas assim: ice cake, x egg, x burger e fast food.

Eu pensei comigo: Food na Bahia agente usa numa outra situação.

Do meu lado direito uma loira bonita, peituda falava pro cabra com uma voz sensual assim: eu trabalho numa relax for men .
E ele pergunta pra ela :

 - Fica proximo do motel my flowers ?
 E ela disse :

 - Nao baby , fica junto a night clube wonderful penetration

A fome aumentava juntamente com a raiva
E eu não sabia seu eu pedia um hot dog ou um simples cachorro quente.

 Emputecido' mais uma vez com aquela situação chamei os caboclos : vamos s'imbora
 Na saída o manobrista nos recebe e nos entraga a chave do nosso possante veículo um Fusca 68 fabricado em Volta Redonda na época do presidente Jucelino Kubitcheck ele olha pra mim e me diz :Thank you sur and have good night

E eu usando toda minha simplicidade e educaçao que aprendi no sertão da Bahia, eu olhei pra ele e lhe disse :

 - '' Vá pra puta que lhe pariu ''

Eu gostaria de falar com presidente pra cuidar melhor da gente que vive nesse país nossa gramatica esta tão dividida tem gente falando happy , pensando que é feliz

Acabaria com esse tal de estrangeirismo que pertuba nossa lígua e muda tudo de vez e os mendigos que hoje vivem nas calçadas ensinaria ao  brasileiro que aqui se fala o português

Lá no centro da cidade quase que morri de fome
tanta coisa ,tanto nome sem eu saber pronunciar é :
Fast Food , Delivery , Self Service , Hot Dog , Catchup

Eu só queria almoçar

Meu Deus onde é que eu vim parar
'' Oxente problem''

 

 

 Ouvir Zé Ramalho recitando isso com sotaque capixaba...  Aff! 101010

 

Chica2008-02-27 19:42:14
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vc como piadista e muitiu di very good di boa! hehehehehehehhe

 

 

aposto como vc de tomar um breakfast antes de ir work na scool that you only you work´s  for money qui e good nois no have!    torn on the cerebration on the top of your neck!!!!!!!!  em resumo simancol e remedio ou droga? heheheheh

 

 

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