Members Administrator Posted May 24, 2007 Members Report Share Posted May 24, 2007 No filme "A era do Gelo 2", vimos que animais de espécies diferentes se adaptam para viver harmoniosamente entre si. As pessoas "especiais" tendem a se adaptar harmoniosamente entre os ditos normais. Se até os animais conseguem se adaptar uns aos outros, porque não seremos capazes de fazer o mesmo? É só querer Kikas2007-05-24 23:16:45 Quote Link to comment
Members LLUCH Posted May 24, 2007 Members Report Share Posted May 24, 2007 Não é tão simples assim... Você não pode utilizar uma ficção como exemplo. Em "A Era do Gelo 2" especies que se relacionavam diretamente na cadeia alimentar (relação presa x predador) se juntaram. Isto não acontece com os animais de verdade. Segundo, nunca ouvi falar em uma relação de ajuda no mundo animal em que os interesses fossem estreitamente coletivos. Um dos grade responsaveis pela exclusão scocial é o preconceito. E uma pessoa preconceituosa não é assim por que acha "legal", é quase como uma ideologia. Elas (nos) são (somos) muito ignorantes quando se trata de algum preconceito. Mas não estou descartando a utilidadde desse tópico não. è bom ver que alguem faz algo para mudar, mesmo que seja só um topico. Quote Link to comment
Members Kaká Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 ¬¬' que comparação medonha. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! O que vc considera como "especial" e "harmonioso"? Quote Link to comment
Members Ana Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Isto não acontece com os animais de verdade. Segundo' date=' nunca ouvi falar em uma relação de ajuda no mundo animal em que os interesses fossem estreitamente coletivos.[/quote'] Nunca ouviu falar em sociedade de insetos? Agora quanto à questão também acho o preconceito está muito enraizado na raça humana, digo isso, pois o preconceito existe em todos os povos e todas as culturas. E isso é muito difícil de mudar, porque desde que o mundo é mundo, existe o preconceito. Por isso que é muito importante todas as formas de inclusão social sim, é forçar uma atitude da sociedade. Agora quanto ao filme, não vi. Mas também acho que não dá pra comparar uma ficção total (já que são animais pré-históricos e ninguém sabe como era a "sociedade" entre eles) e a nossa sociedade. Quote Link to comment
Members King Edward Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Fez uma relação tosca Kikas, mas tudo bem. Antes de discutirmos sobre preconeito (que é coisa do outro tópico), que tal definirmos o que é inclusão social... Quote Link to comment
Members Administrator Posted May 25, 2007 Author Members Report Share Posted May 25, 2007 Sinceramente, é ridículo comparar um filme infantil, obviamente com tendência de trazer uma lição de moral, com a vida real. Pelo menos trouxesse um filme de carne-e-osso, mas filme infantil com liçãozinha de moral é demais!!! Quote Link to comment
Members HAL2000 Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Sinceramente' date=' é ridículo comparar um filme infantil, obviamente com tendência de trazer uma lição de moral, com a vida real. Pelo menos trouxesse um filme de carne-e-osso, mas filme infantil com liçãozinha de moral é demais!!![/quote'] Não vi ao filme... mas está dizendo isso envolvendo a todas as animações em geral? Quote Link to comment
Members Administrator Posted May 25, 2007 Author Members Report Share Posted May 25, 2007 Paraque as pessoas tomem conhecimento real do que significa Inclusão Social(e também para evitar que pessoas que só "ouviram o galo cantar, masnão sabem onde" fiquem falando abobrinhas que empobrecem o tópico).Esse é um assunto que deve ser muito discutido em toda e qualquer região e em todo e qualquer meio social. O que é inclusão social? Marta Gil Começando a conversa: quem são as PPD - Pessoas Portadoras de Deficiência? Há muitas maneiras de conceituar quem pode ser classificado como portador de deficiência; estes conceitos mudaram, ao longo da História, assim como as palavras utilizadas para exprimi-los. Termos como: retardado, doentinho, aleijado, surdo-mudo, surdinho, mudinho, excepcional, mongolóide, débil mental e outros não são mais aceitos, atualmente, pois carregam muitos preconceitos. E todos nós sabemos o quanto as palavras são poderosas... Atualmente, os termos adequados são: Pessoa Portadora de Deficiência, Pessoa com Deficiência ou Pessoa com Necessidades Especiais. Estes termos sinalizam que, em primeiro lugar, referimo-nos a uma PESSOA que, dentre outros atributos e características, tem uma deficiência, mas ela não É esta deficiência. O que importa, em primeiro lugar, é a pessoa. Estes termos também despertam controvérsias; cada um deles tem defensores, com argumentos próprios. Acreditamos que o fundamental é referir-se a estas pessoas ou conversar com elas de forma natural e respeitosa. Em termos gerais, podemos definir que "Pessoa Portadora de Deficiência" é a que apresenta, em comparação com a maioria das pessoas, significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos e/ou adquiridos, de caráter permanente e que acarretam dificuldades em sua interação com o meio físico e social. No Brasil, o Decreto n. 3.298 de 20 de dezembro de 1999 considera pessoa portadora de deficiência a que se enquadra em uma das seguintes categorias: Deficiência Física: "Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções"; Deficiência Auditiva: "Perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em graus e níveis" que vão de 25 decibéis (surdez leve) à anacusia (surdez profunda); Deficiência Visual: "Acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20 (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações"; Deficiência Mental: "Funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade"; Deficiência Múltipla: "É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam conseqüências no seu desenvolvimento global e na sua capacidade adaptativa". Uma das possibilidades de ocorrência de deficiência múltipla é a surdocegueira, na qual a pessoa tem uma perda substancial de visão e audição, de tal forma que a combinação das duas causa muita dificuldade no dia-a-dia, demandando o emprego de metodologias próprias para comunicação e aprendizagem. No outro extremo da escala das habilidades intelectuais estão as pessoas que são consideradas superdotadas ou com altas habilidades, que se caracterizam por um notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: Alta capacidade intelectual geral; Aptidão acadêmica específica; Pensamento criativo ou produtivo; Capacidade de liderança; Talento especial para artes; Capacidade psicomotora. Além destes quatro tipos de deficiência anteriormente citados, há um outro grupo de comportamentos e atitudes que se diferencia do padrão considerado normal e que recebe o nome de condutas típicas. Estas podem ser definidas como manifestações de comportamento típicas de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado. Vale a pena mencionar, ainda que brevemente, o autismo, que é uma síndrome definida por alterações presentes, em geral, por volta do 3º ano de vida e que se caracteriza pela presença de desvios nas relações interpessoais, linguagem/comunicação, jogos e comportamentos. Dentre os sinais mais característicos do autismo, podemos citar: Tendência ao isolamento; Movimentos repetitivos, aparentemente sem função e sem objetivo (esteriotipia); Dificuldade no relacionamento com outras pessoas (não mantém diálogo, mantém o olhar distante, rejeita contatos físicos); Faz uso de seu nome quando se refere a si próprio; Repete palavras ou frases constantemente (ecolalia); Ausência de noção de perigo; Permanência em situação de fantasia desvinculada da realidade; Hiperatividade intensa e permanente; Necessidade de manter rotinas obsessivas de comportamento, apresentando reação de pânico quando há alguma interferência. Quote Link to comment
Members Van Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Achei a iniciativa da discussão boa, Kikas! Provavelmente existem outros filmes que retratam o tema melhor... Mas o fato é que devemos aplicar essas lições no dia-a-dia, não deixar apenas na "telinha" Quote Link to comment
Members King Edward Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Ótimo, obrigado Veras. Agora podemos falar sobre o assunto de maneira mais específica: inclusão social voltada às PPD. Seria mais fácil resolver o problema fazendo uma lei que coloca todos os PPDs dentro da universidade e do mercado de trabalho, como nas malditas cotas. Seria um jeito de passar por cima do problema. Tapar o buraco com fita isolante. O que já se faz pelos PPDs é muito bom. Já visitei a AACD, e é realmente muito bom. O que precisa é de ampliação, mais apoio do governo. Se toda escola pública tivesse uma mini AACD, creio que chegaríamos à inclusão social das PPDs. E para os já adultos, projetos semelhantes, que ajudem as PDDs a terem funções dentro de suas limitações. O que o LUUCH muito antecipado falou também está certo. Deve partir de nós, que não temos nenhuma deficiência físico-mental, a compreensão e a aceitação dessas pessoas.Anakin2007-05-25 19:38:53 Quote Link to comment
Members jujuba Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Eu acho que mais ou menos entendo o que kikas quis colocar.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Anyway, não vamos “utopizar” a coisa, deficientes (com necessidades especiais, como queiram), tem as suas limitações sim, mas eles tentam superá-la superutilizando (?) o resto de suas outras habilidades. A tal da adaptação. Exemplo: Onde trabalho há uma menina de 10 anos,com tamanho de 5, com doenças nos ossos. Ela usa cadeira de rodas, daí tivemos uns 15 dias p/ adaptar toda escola, tipo colocar rampas. Achei ótimo, pq as cidades são construídas como se não houvessem deficientes. By the way, a menina é uma mala! Afff! Achei que ela se sentiria excluída, mas ela persegue os meninos com a cadeira de roda, usa gloss (demais) e mostra dedo do meio... afff! Isso me faz pensar que na cabecinha deles, eles não se vêem como incapazes e querem fazer coisas (pelo menos tentar) que os outros fazem... pq não ? Devido a inclusão há alguns deficientes em classes de alunos não-deficientes. É lógico que os demais alunos precisam ajudar sempre...mas não é isso a inclusão? O preconceito existe até entre os profissionais tb, tipo se o aluno é lento (muiiiito lento) não consegue aprender português e matemática, então tudo o mais que ele possa/saiba fazer é desprezado... afff! Tá, ficou longo a budega, sorry! Maria shy2007-05-25 19:39:34 Quote Link to comment
Members Administrator Posted May 25, 2007 Author Members Report Share Posted May 25, 2007 Sinceramente' date=' é ridículo comparar um filme infantil, obviamente com tendência de trazer uma lição de moral, com a vida real. Pelo menos trouxesse um filme de carne-e-osso, mas filme infantil com liçãozinha de moral é demais!!![/quote'] Não vi ao filme... mas está dizendo isso envolvendo a todas as animações em geral? Sim, todos os filmes de animação trazem uma lição de moral. Todos sem exceção. Se houver, alguém me dê um exemplo q eu alugarei o filme. Quote Link to comment
Members LLUCH Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Eu acho que mais ou menos entendo o que kikas quis colocar. Anyway' date=' não vamos “utopizar” a coisa, deficientes (com necessidades especiais, como queiram), tem as suas limitações sim, mas eles tentam superá-la superutilizando (?) o resto de suas outras habilidades. A tal da adaptação. Exemplo: Onde trabalho há uma menina de 10 anos,com tamanho de 5, com doenças nos ossos. Ela usa cadeira de rodas, daí tivemos uns 15 dias p/ adaptar toda escola, tipo colocar rampas. Achei ótimo, pq as cidades são construídas como se não houvessem deficientes. By the way, a menina é uma mala! Afff! Achei que ela se sentiria excluída, mas ela persegue os meninos com a cadeira de roda, usa gloss (demais) e mostra dedo do meio... afff! ( Desculpe Shy, mas isso é tragicamente cômico) Isso me faz pensar que na cabecinha deles, eles não se vêem como incapazes e querem fazer coisas (pelo menos tentar) que os outros fazem... pq não ? Devido a inclusão há alguns deficientes em classes de alunos não-deficientes. É lógico que os demais alunos precisam ajudar sempre...mas não é isso a inclusão? O preconceito existe até entre os profissionais tb, tipo se o aluno é lento (muiiiito lento) não consegue aprender português e matemática, então tudo o mais que ele possa/saiba fazer é desprezado... afff! Tá, ficou longo a budega, sorry! [/quote'] Entendi o que vc quis dizer, e concordo em partes. Agora, há ocasiões em que forçar uma inclusão é prejudicial à pessoa. O caso do menino lerdo: Se ele é muito lerdo, por mais que ele venha se sentir excluído, é necessario que ele estude em uma escola para crianças com dificuldade de aprendizagem, caso contrario, ele tomaria repetidas bombas e o que era para ser uma inclusão acaba por se tornar uma exclusão. Eu tenho um caso típico na família. Minha irmã é portadora de DAB (Disturbi Afetivo Bipolar) ou Bipolaridade, ou até mesmo a chamad "Doidera". Ela aparentemente é normal, devido as circunstancias impostas pela doença ela estuda em um colegio para pessoas especia, com dificuldade. Minha irmã que sempre foi inteligente (ou seja, em relação à materia em si, ela sempre foi muito bem e sempre aprendeu muito rapido), está tendo que dividir a sala com alunos que tem paralisia nos musculos, alunos com sindrome de Down, esquizofrenicos entre outros. Eu não me acostumeicom isso, me doi o coração ver minha irmã que sempre considerei super inteligente e capaz estudar na 8ª serie materia da 5ª serie e com pessoas que APARENTEMENTE (repito, APARENTEMENTE) estão abaixo da capacidade dela. (peço desculpas pelo insensibilidade, mas estou demonstrando meus sentimentos após a minha primeira impressão sobre os colegas dela. Não acho que hora de falso pudor por isso expresso meu sentimento de maneira crua, até por que acho qu muita gente ja se achou mais capaz que um deficiente). Em suma, mesmo tendo este sentimento sei que é necessario que minha irmã estude la, pois se a colocasse em uma escola "regular" ela tiraria notas boas, mas seu comportamento e suas atitudes poderiam tornar a vida dela um inferno. Resumo de tudo isso: muitas vezes para inclusão é necessario que voce, em um primeiro ato, exclua a pessoa da sociedade para que, posteriormente, ela possa ter condições de se incluir de forma concreta. Ahh.. Em relação aos colegas da minha irmã, venho conhecendo melhor eles, e vejo que realmente em alguns pontos eu tenho mais capacidade que eles, mas em outros eles têm melhor percepção e capacidade que eu. Exemplo: o proprio preconceito. (ou a falta dele) Quote Link to comment
Members HAL2000 Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Sinceramente' date=' é ridículo comparar um filme infantil, obviamente com tendência de trazer uma lição de moral, com a vida real. Pelo menos trouxesse um filme de carne-e-osso, mas filme infantil com liçãozinha de moral é demais!!![/quote'] Não vi ao filme... mas está dizendo isso envolvendo a todas as animações em geral? Sim, todos os filmes de animação trazem uma lição de moral. Todos sem exceção. Se houver, alguém me dê um exemplo q eu alugarei o filme. No caso dass animações mais conhecidas (principalmente Disneys), também concordo... Mas você as subestimou feio. Não acha que uma animação tem o mesmo potencial de abordar temáticas e lições de moral quanto um filme "carne-e-osso? Quote Link to comment
Members Administrator Posted May 25, 2007 Author Members Report Share Posted May 25, 2007 Lluch, isso que você está dizendo não é o que os estudos de casos mostraram até então. Uma criança que cresce num ambiente de pessoas sem deficiência desenvolve extremamente melhor suas capacidades do que uma que freqüenta espaços "separados". Não se trata simplesmente de transferir os alunos da escola especial para a escola regular, mas sim de remodelar e modificar a escola regular para que esta possa atender a uma mais ampla variedade de alunos. E quando falo de remodelar, falo não só do caráter físico, arquitetônico, mas também do esquema disciplinar da escola. No site da SALTO, encontrei uma resposta técnica às dúvidas de muitos: Por que incluir crianças com deficiência na escola regular? Em muitos países do mundo ocidental, os professores vêm fazendo esta pergunta, às vezes em voz alta, às vezes consigo mesmos, em diversas ocasiões. Para muitos, a integração escolar de alunos com deficiência é uma provocação ao profissionalismo do professor. A lógica da inclusão (veja-se a Declaração de Salamanca) constitui a essência do ideal democrático. Os benefícios da inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na escola regular são evidentes (apesar das dificuldades) e TODOS os autores desta integração "lucram" com ela. Vários estudos comparativos realizados principalmente nos EUA e nos países escandinavos, onde este movimento existe há mais tempo, revelam a seguinte situação: Benefícios para os alunos com deficiências Eles encontram modelos positivos nos colegas; Contam com assistência por parte dos colegas; A criança cresce e aprende a viver em ambientes integrados; Benefícios para os alunos que não são deficientes A melhor forma de aprenderem a lidar com as diferenças individuais; Oportunidade para praticar e partilhar as aprendizagens; Diminuição da ansiedade face aos fracassos ou insucessos. Benefícios para todos os alunos Compreensão e aceitação dos outros; Reconhecimento das necessidades e competências dos colegas; Respeito por todas as pessoas; Construção de uma sociedade solidária; Desenvolvimento de apoio e assistência mútua; Desenvolvimento de projetos de amizade; Preparação para uma comunidade de suporte e apoio.[/quote'] Quote Link to comment
Members Administrator Posted May 25, 2007 Author Members Report Share Posted May 25, 2007 Respondendo ao Hal2000. Não do mesmo modo. As animações no geral são muito artificiais no quesito drama. Peguemos como exemplo "a Era do Gelo" (1). Ao longo do filme, vemos uma criancinha sendo compartilhada por um mamute, uma preguiça e um tigre. Suponhamos q a criança seja uma saco de dinheiro e q o mamute seja uma pessoa comum, a preguiça um débil mental e o tigre um bandido super-perigoso. Vc não acha isso (no mínimo) forçado? E estou pegando o "espírito" desses personagens. Sendo assim, os filmes de carne-e-osso, tendem a ser mais verossímeis e convincentes, simplesmente graças ao fato deles não serem tão... surreais. Obviamente q não depende só disso. Deve haver um bom diretor, atuações ótimas, roteiro, etc. Quote Link to comment
Members LLUCH Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Lluch' date=' isso que você está dizendo não é o que osestudos de casos mostraram até então. Uma criança que cresce num ambiente de pessoas sem deficiência desenvolve extremamente melhor suas capacidades do que uma que freqüenta espaços "separados". 2 Não se trata simplesmente de transferir os alunos da escola especial para a escola regular, mas sim de remodelar e modificar a escola regular para que esta possa atender a uma mais ampla variedade de alunos. E quando falo de remodelar, falo não só do caráter físico, arquitetônico, mas também do esquema disciplinar da escola. No site da SALTO, encontrei uma resposta técnica às dúvidas de muitos: Por que incluir crianças com deficiência na escola regular? Em muitos países do mundo ocidental, os professores vêm fazendo esta pergunta, às vezes em voz alta, às vezes consigo mesmos, em diversas ocasiões. Para muitos, a integração escolar de alunos com deficiência é uma provocação ao profissionalismo do professor. A lógica da inclusão (veja-se a Declaração de Salamanca) constitui a essência do ideal democrático. Os benefícios da inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na escola regular são evidentes (apesar das dificuldades) e TODOS os autores desta integração "lucram" com ela. Vários estudos comparativos realizados principalmente nos EUA e nos países escandinavos, onde este movimento existe há mais tempo, revelam a seguinte situação: Benefícios para os alunos com deficiências 1 Eles encontram modelos positivos nos colegas; Contam com assistência por parte dos colegas; A criança cresce e aprende a viver em ambientes integrados; Benefícios para os alunos que não são deficientes A melhor forma de aprenderem a lidar com as diferenças individuais; Oportunidade para praticar e partilhar as aprendizagens; Diminuição da ansiedade face aos fracassos ou insucessos. Benefícios para todos os alunos Compreensão e aceitação dos outros; Reconhecimento das necessidades e competências dos colegas; Respeito por todas as pessoas; Construção de uma sociedade solidária; Desenvolvimento de apoio e assistência mútua; Desenvolvimento de projetos de amizade; Preparação para uma comunidade de suporte e apoio. Paises Escandinavos. Não se pode compara-los com o Brasil onde o nível de ignorancia é muito maior. A ignorancia depende da educação da familia e da educação no sentido escolar. A partir do momento em que você vive em um pais em que a escola não so qualifica mão-de-obra, mas tambem socializa e educa, estes metodos se tornam eficazes. Estamos no Brasil, onde a educação tem carater apenas economico para a maioria das famílias. Não há uma socialização primaria e nem secundaria de qualidade do Brasil. Por varios motivos as crianças aprendem a serem preconceituosas (mesmo que involuntariamente) e individualistas (vide " Por que ninguém pára - By Kikas). Qualquer um que saia do comportamento padrão é discriminado. Tenho uma prova disso em casa. Em resumo, a bipolaridade afeta o comportamento da pessoa de maneira repentina. As vezes deprimida, as vezes muita alegre, as vezes cheia de manias, as vezs irritadiça. Minha irmã foi expulsa de um colegio de freiras por causa destes comportamentos (que sempre são muitoooo exagerados). Era totalmente discrimanada pelas colegas dela, e pior, todos achavam que ela era super mimada pela minha mãe. Quando ela foi para um colégio especial sua atitude começou a melhorar e começou a interagir de maneira mais adequada em relação a sociedade. Clarou que isso não curou a DAB (até porque não tem cura), mas ajudou bastante. 1 Não entendi. Modelos positivos porquê? O deficiente aprende que o objetivo dele é ser como uma pessoa normal? Não seria ao contrario? Não é o normal que deveria enxergar o deficiente como um modelo positivo, de superação e luta? 2 Tambem deveria haver uma mudança nas escolas, mas em muitos paises essa mudança tem que ser feita no comportamento dos outros colegas. Sim, existe deficientes que têm condições de serem bruscamente integrados a uma escola regular (caso deficientes fisicos), mas outros não (caso: Bipolares, garotos com dificuldade de aprendizagem, surdos, mudos etc...), estes deveriam primeiro passar por uma escola especial para que, PELO MENOS, aprendam a lhe dar com a propria deficiencia. As palavras são fatais. Se você é gordo e não liga para isso, se alguem te chamar de "fofinho", "baleinha" etc... Vc encara numa boa, tanto faz como tanto fez. Agora, se vc tem um complexo com isso, vc pode ficar arrasado, se sentir mal, triste etc... LLUCH2007-05-25 22:22:49 Quote Link to comment
Members King Edward Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Exemplo: Onde trabalho há uma menina de 10 anos' date='com tamanho de 5, com doenças nos ossos. Ela usa cadeira de rodas, daí tivemos uns 15 dias p/ adaptar toda escola, tipo colocar rampas. Achei ótimo, pq as cidades são construídas como se não houvessem deficientes. By the way, a menina é uma mala! Afff! Achei que ela se sentiria excluída, mas ela persegue os meninos com a cadeira de roda, usa gloss (demais) e mostra dedo do meio... afff! [/quote'] Isso talvez seja consequência da exclusão social da menina, Shy. Lembre-se de que cada um reage diferente em uma mesma situação. Tenho um vizinho que é deficiente mental. Ele tem 13 anos (mais alto que eu) e não sabe ler nem escrever. ele tem assistência, mas não tem vontade de nada. Fica pedindo presentes para os outros, e passa o tempo todo na rua, jogando bola ou brincando de carrinho. Chega a ser irritante. Nesse caso, a reação do menino foi a acomodação. Já que todos tem dó dele por ser uma PPD, ele prefere ficar assim mesmo... Quote Link to comment
Members HAL2000 Posted May 25, 2007 Members Report Share Posted May 25, 2007 Respondendo ao Hal2000. Não do mesmo modo. As animações no geral são muito artificiais no quesito drama. Peguemos como exemplo "a Era do Gelo" (1). Ao longo do filme' date=' vemos uma criancinha sendo compartilhada por um mamute, uma preguiça e um tigre. Suponhamos q a criança seja uma saco de dinheiro e q o mamute seja uma pessoa comum, a preguiça um débil mental e o tigre um bandido super-perigoso. Vc não acha isso (no mínimo) forçado? E estou pegando o "espírito" desses personagens. Sendo assim, os filmes de carne-e-osso, tendem a ser mais verossímeis e convincentes, simplesmente graças ao fato deles não serem tão... surreais. Obviamente q não depende só disso. Deve haver um bom diretor, atuações ótimas, roteiro, etc.[/quote'] Muito artificiais em quesito drama? Já ouviu falar em Rei Leão? Acho que é o filme em que mais revi e nunca deixo de me emocionar. Depois procure perguntar a um guri qualquer (o ponto 'objetivo' a ser acertado na maioria das vezes, já que se trata de uma animação Disnets) sobre sua reação para com o filme... ...será 'legal' e nada mais.HAL20002007-05-26 00:02:53 Quote Link to comment
Members Investigador L Posted May 26, 2007 Members Report Share Posted May 26, 2007 Bernardo, duas palavras pra você: Akira e Bicicletas de Belleville. Ok, foram mais do que duas palavras, mas valeram muito mais tudo o que você já disse aqui. Quote Link to comment
Members Administrator Posted May 26, 2007 Author Members Report Share Posted May 26, 2007 Respondendo ao Hal2000. Não do mesmo modo. As animações no geral são muito artificiais no quesito drama. Peguemos como exemplo "a Era do Gelo" (1). Ao longo do filme' date=' vemos uma criancinha sendo compartilhada por um mamute, uma preguiça e um tigre. Suponhamos q a criança seja uma saco de dinheiro e q o mamute seja uma pessoa comum, a preguiça um débil mental e o tigre um bandido super-perigoso. Vc não acha isso (no mínimo) forçado? E estou pegando o "espírito" desses personagens. Sendo assim, os filmes de carne-e-osso, tendem a ser mais verossímeis e convincentes, simplesmente graças ao fato deles não serem tão... surreais. Obviamente q não depende só disso. Deve haver um bom diretor, atuações ótimas, roteiro, etc.[/quote'] Muito artificiais em quesito drama? Já ouviu falar em Rei Leão? Acho que é o filme em que mais revi e nunca deixo de me emocionar. Depois procure perguntar a um guri qualquer (o ponto 'objetivo' a ser acertado na maioria das vezes, já que se trata de uma animação Disnets) sobre sua reação para com o filme... ...será 'legal' e nada mais. Já eu não gostei de "O Rei Leão" tanto assim. Pra começar, o filme possui dois personagens muito forçados: Timão e Pumba. São fraquíssimos e q nunca chegaram a me encantar. Simba, pra mim, sempre foi um leãozinho mimado e Scar, bom, é o auge do clichê, junto com as hienas. Pra falar a verdade, acho q as únicas animações q já vi, q me emocionaram e q posso dizer q são excelentes são "A Bela e A Fera" e "Irmão Urso". bern@rdo2007-05-26 10:58:31 Quote Link to comment
Members Administrator Posted May 26, 2007 Author Members Report Share Posted May 26, 2007 Bernardo' date=' duas palavras pra você: Akira e Bicicletas de Belleville. Ok, foram mais do que duas palavras, mas valeram muito mais tudo o que você já disse aqui. [/quote'] Sim, Troy, mas me referia mais a animações infantis e creio q "Akira" e nem "As Biciletas de Belleville" não tentam esconder qq crueldade ou ato vil q sua história conta, mesmo não tendo visto. Se fosse assim, poderíamos citar toda a filmografia do diretor Haya Myiazaki. Mas mesmo assim obrigado pela dica. bern@rdo2007-05-26 11:01:04 Quote Link to comment
Members HAL2000 Posted May 26, 2007 Members Report Share Posted May 26, 2007 Respondendo ao Hal2000. Não do mesmo modo. As animações no geral são muito artificiais no quesito drama. Peguemos como exemplo "a Era do Gelo" (1). Ao longo do filme' date=' vemos uma criancinha sendo compartilhada por um mamute, uma preguiça e um tigre. Suponhamos q a criança seja uma saco de dinheiro e q o mamute seja uma pessoa comum, a preguiça um débil mental e o tigre um bandido super-perigoso. Vc não acha isso (no mínimo) forçado? E estou pegando o "espírito" desses personagens. Sendo assim, os filmes de carne-e-osso, tendem a ser mais verossímeis e convincentes, simplesmente graças ao fato deles não serem tão... surreais. Obviamente q não depende só disso. Deve haver um bom diretor, atuações ótimas, roteiro, etc.[/quote'] Muito artificiais em quesito drama? Já ouviu falar em Rei Leão? Acho que é o filme em que mais revi e nunca deixo de me emocionar. Depois procure perguntar a um guri qualquer (o ponto 'objetivo' a ser acertado na maioria das vezes, já que se trata de uma animação Disnets) sobre sua reação para com o filme... ...será 'legal' e nada mais. Já eu não gostei de "O Rei Leão" tanto assim. Pra começar, o filme possui dois personagens muito forçados: Timão e Pumba. São fraquíssimos e q nunca chegaram a me encantar. Simba, pra mim, sempre foi um leãozinho mimado e Scar, bom, é o auge do clichê, junto com as hienas. Pra falar a verdade, acho q as únicas animações q já vi, q me emocionaram e q posso dizer q são excelentes são "A Bela e A Fera" e "Irmão Urso". Cadê o bendito desenvolvimento, meu filho? Timão e Pumba são essenciais na trama, além de serem o 'ombro de apoio' para o leão contribuindo para momentaneos ensinamentos simbolizando amizade, são figuras que tornam diversidade (religião, política, cultura...) entre todos personagens do filme.Isso já tá cansando. Siga o exemplo do Troy e veja mais animações. São meios muuuito extensos onde não vejo limitação alguma para oferecerem qualquer temática que seja. Quote Link to comment
Members Administrator Posted May 26, 2007 Author Members Report Share Posted May 26, 2007 Mas, como já disse, os ensinamentos não são nada sutis, surgindo mais como uma aula de ética e bons valores. Além de ser forçado. E eu já vi várias animações meu caro. Praticamente toda a filmografia da disney e de Hayao Myiazaki, só acho sem cabimento comparar historinhas prontas como da Disney com histórias sensíveis e tocantes vindas dum diretor excepcional como Myiazaki. Tb não vejo limitações. Exceto pelo fato de já virem com uma bula, modo de usar e etc. Se passasse longe disso e investisse mais na história do q simplesmente em liçõezinhas de moral (como Myiazaki faz) se sairpia muuuuuuuuuito melhor. Veja por exemplo, uma história q tinha tudo pra dar certo, e acabou sendo decepcionante: "Tarzan". Apela pra músicas sentimentalóides e não cansa de mostrar seus personagens com cara de peixe morto.bern@rdo2007-05-26 11:18:10 Quote Link to comment
Members HAL2000 Posted May 26, 2007 Members Report Share Posted May 26, 2007 Mas' date=' como já disse, os ensinamentos não são nada sutis, surgindo mais como uma aula de ética e bons valores. Além de ser forçado. E eu já vi várias animações meu caro. Praticamente toda a filmografia da disney e de Hayao Myiazaki, só acho sem cabimento comparar historinhas prontas como da Disney com histórias sensíveis e tocantes vindas dum diretor excepcional como Myiazaki. Tb não vejo limitações. Exceto pelo fato de já virem com uma bula, modo de usar e etc. Se passasse longe disso e investisse mais na história do q simplesmente em liçõezinhas de moral (como Myiazaki faz) se sairpia muuuuuuuuuito melhor. Veja por exemplo, uma história q tinha tudo pra dar certo, e acabou sendo decepcionante: "Tarzan". Apela pra músicas sentimentalóides e não cansa de mostrar seus personagens com cara de peixe morto.[/quote'] OMG, os 'ensinamentos' podem ser mostrados de váárias maneiras causando a diversidade apartir da arte/direção. E aí que tá... Mesmo se para VOCÊ, esses ensinamentos sejam forçados e sutis, não deixou de ser mostrado apartir de cenas poéticas que me emocionaram (e emocionam até hoje) profundamente.Os dois lados apesar de se tratarem de animações, possuem as mesmas oportunidades. O que diferencia, é que são artes totalmente diferentes, provindo dos meios culturais etc... logo, a estratégia de marketing e intenção do diretor, sempre influencia.E quanto ao Tarzan, que não vi, creio que a cara de peixe morto' (santa ignorância, batman") vinda dos personagens, com certeza foram feitas apartir de algum embasamento e estudo. Enfim, tratando da característica das artes, é óbvio e extremamente necessário que haja variações.(Isso já cansou)HAL20002007-05-26 12:25:05 Quote Link to comment
Recommended Posts
Join the conversation
You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.