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Fim dos Tempos (The Happening)


Nacka
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O Pablo? Tá com cara que ele vai simplesmente ignorar a existência do filme e não fazer crítica.

 

Acho que ele vai ver (teve até ter visto), mas pelo jeito só vai fazer um comentário rápido no blog. Já crítica completa, se ele não fez até agora, é porque não vai fazer mesmo (acho).
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Deadhoney' date=' o que você não entendeu?

 

Vou assistir o filme esperando algo assim:

 

Sinais >>> Fim dos Tempos >>> A Dama na Água

 

Já estou ficando com peso na consicência.. tudo o que eu digo teh assusta. Vou parar de comentar.
[/quote']

 

Verashoney, não pare de comentar... Se a cada post seu, vc assusta o Deadman, ao final de 15 posts o Dead terá entrado em óbito... Keep it up!!

 

06
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Agora sim Shyamalan fez um filme que não agrada, e até envergonha...

 

Sou dos fãs de A vila, e que gostaram da aura fantasiosa de A dama na água.

 

Mas Fim dos tempos tem vários pontos negativos, a começar pela escalação do elenco (como fiquei com vergonha pela Deschanel, em muitos momentos péssima) e pela falta de envolvimento com os personagens; nem a trilha do sempre bom James Newton Howard empolgou muito (mas aqui confesso que o problema reside em que material está vindo junto com o som, e aí é culpa do Shyamalan)...

 

Agora sim posso dizer que saí de um filme dele decepcionado...
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Não ir ver um filme porque o Omelete não gostou?09090909

 

Ai! Essa doeu!

 

06

 

 Por enquanto, e pra sua surpresa, sim. 06 Tava até pensando seriamente em ir conferi-lo antes de "O Incrível Hulk", mas os argumentos na crítica de Marcelo Hessel me pareceram muito embasadas e me deixaram seriamente desmotivado...

 Quem sabe daqui a uma semana após ler os comentários que certamente aparecerão aqui (defendendo ou acabando por jogar a pá de cal no filme) eu até mude de idéia

 Putz! Deixar de conferir um filme por conta de comentários de usuários de um fórum de cinema deve ser mais idiota ainda... 06 09    
The Deadman2008-06-13 17:24:12
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Pessoal. Acabo de voltar do cinema. E trago, para vocês, a minha impressão.

 

 

 

Fim dos Tempos, em sua essência, é uma alegoria. Uma alegoria muito bem construída, por sinal. Entretanto, como toda abordagem desta conjuntura, a produção se torna suscteível a uma subjetividade, conventendo-nos para uma discussão hermenêutica, sobre interpretação. Então, quero deixar claro que aqui há toda uma relação de espectatorialidade, e que foi a forma a qual compreendi a produção.

 

Este novo filme do Shyamalan é bom, mas, é inegável que o seu primeiro ato é infinitamente superior ao outros dois. E a impressão que fica é a de que falta feeling, o que o torna completamente apático. Talvez, a apatia seja justificada por dois pontos: as atuações e o desenvolvimento dramático do relacionamento das personagens. Mark Wahlberg não corresponde às expectativas, me aparentando que o ator não estava tão animado em rodar o filme: suas expressões faciais são vazias, assim como reações. Zooey, por sua vez, não faz muita coisa, a não ser manter uma cara chorosa. Todavia, o que mais me surpreende, são algumas falhas no roteiro. Se há uma coisa que Shyamalan sempre desenvolveu bem em seus roteiros, é, justamente, o desenvolvimento dramático e psicológico das personagens. Tudo se torna superficial, mal desenvolvido. O curioso é que ele tinha espaço para desenvolver, mas o evita. As relações nunca são desenvolvidas a fundo. E como o filme propõe algo inexplicável e improvável, ele teria que ter focado, justamente, nas relações, como Hitchcock fez em "Os Pássaros". O resultado? Não nos importamos muito com os personagens, só ficamos curiosos em saber se serão afetados ou não. Outro fator que me incomodou foi a inclusão de personagens secundários, que apenas surgem como pretexto de uma cena de morte trágica.

 

Apesar de todas as ressalvas, é imprescindível afirmar que a direção de Shyamalan continua excelente. Ele sabe segurar uma câmera e constrói planos brilhantes e passagens marcantes. O clímax, acompanhado da trilha de James Newton Howard é, de fato, incrível. Uma cena belíssima. E todos estes planos irão submeter a "Sinais". Fim dos Tempos lembra, e muito, principalmente em termos estéticos. Outro ponto forte de sua direção são os suicídios: originais e criativos. Todas as suas técnicas autorais estão lá. E, neste ponto, quem gosta do cinema que o Shyamalan propõe não irá se decepcionar. É, em si, uma estética bastante hitchcockiana. Narrativamente, o filme resgata alguns elementos de outras produções famosas, como o já dito "Os Pássaros", "Guerra dos Mundos" e "A Vila". Muitos devem se perguntar o porque afirmei que lembra A Vila, mas deixarei vocês assistirem ao filme primeiro para ver se conseguem estabelecer uma relação.

 

É curioso verificar que há um contra-ponto em termos narrativos e estéticos. Discordo de quem afirmar que a produção é senseless, pelo contrário, achei a teoria para o acontecimento bastante convincente. Não concordo, também, com o Omelete, o qual afirmou que o filme se torna estúpido para o espectador ao sempre relatar o evento através da Mídia, Oras, é assim que acontece nos dias de hoje! Tudo bem que está em excesso e se torna até moralista, mas não prejudicou. Enfim, gostei muito da provável explicação para o acontecimento (provável pois Shyamalan deixa bem claro que o ser humano tenta atribuir um significado para tudo, mas que, no fundo, são apenas teorias) e foi um erro absurdo da Fox ter pedido para Shyamalan modificar o nome do filme. The Green Effect, é muito mais apropriado e deixaria bem claro que toda a conjuntura da produção se volta para um alerta. Acredito que a Fox tenha mexido em uns pauzinhos: há muitas perguntas sem respostas, o que confere um caráter de contradição e incoerência.

 

Fim dos Tempos se revela como um bom filme, apesar de muitas ressalvas. Entretém (contudo, não esperem algo ágil), e toda a estética do autor está presente, o que deve agradar aos fãs do diretor. O roteiro, de fato, apresenta falhas e não deve satisfazer os mais exigentes. O desfecho não aproxima o espectador dos personagens, justamente devido ao mal desenvolvimento das relações durante o desenrolar. A produçao acaba se revelando apática demais, sofrendo com a falta de feeling que todos os outros textos do diretor apresentam. Ainda assim, propõe uma discussão interessante e que deve ser debatida. Indispensável para quem gosta de Manoj Nellitattu Shyamalan.

 

Pontos fortes

Estética

Direção

Trilha Sonora

A Provavél explicação para o inexplicável

Cenas marcantes

 

Pontos fracos

Atuações

Desenvolvimento falho das relações dos personagens

Algumas incoerências

 

Termomêtro (Escala de 0°C a 100°C): 70°C

 

 

Peço perdão se a crítica está desconexa. Estou com o filme matutando na minha cabeça. Exige digestão. 03
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O Shy (olha a intimidade) é Joey, um cara que conversa com a Zooey pelo celular. Pelo menos não tem mais uma atuação canastríssima do indiano.

 

E, sim, eu gostei do filme. O final ficou terrível, mas os os outros 80 minutos de filme se salvam tranqüilamente. Em certo momento achei que estava vendo a obra máxima do diretor, até receber um desfecho ameno que em nada acrescenta a tudo ocorrido anteriormente. Pareceu Spielberg num dia ruim, com a diferença de que este trabalha bem melhor o conceito "medo" (vide Guerra dos Mundos, semelhante ao novo filme de Shy) e a tensão crescente do que seu discípulo indiano.

 

Mas a melhor coisa do filme é a maravilhosa Zooey Deschanel, cada vez mais linda. 2thumbs

 

Fim dos Tempos = 7,5

 

 

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O Shy (olha a intimidade) é Joey' date=' um cara que conversa com a Zooey pelo celular. Pelo menos não tem mais uma atuação canastríssima do indiano.

[/quote']

 

Ah bom, pensei que ele passaria em branco. 06

Ei. Não foi essa a aparição dele. 06

 

Ele está sentado ao lado da Zoey no trem. 03

Se não é ele, é o filho dele. Porque parece muito. 06
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Eu também pensei que fosse o cara no trem, é bem parecido. Mas ele é creditado como Joey nos créditos finais. Até pode ser ele, já que nunca vemos a cara de Joey no filme. Seria uma aparição dupla do diretor (a voz de Joey e o cara no trem).

 

Uma aparição ao estilo A Vila, em que Shy aparece no reflexo a porta da geladeira, do fim do filme. é quase imperceptível. Pelo menos não é algo no nível do escritor de A Dama na Água.

 

PS: Ok, o filme merece um 8,0. É só o fim que decepcionou mesmo.

 

 

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Ahhh. Eu não vi os créditos por inteiro! Valeu pela informação, Indiana.

 

Eu acredito que o filme deva subir com uma revisada. E já que já tem um pessoal que viu, queria deixar umas questões, as quais revelam certa incoerência.

 

SPOILERS.

 

1) Por que que, na cena de abertura e na do término, todos são afetados, menos a garota, no caso da primeira cena, e o cara, no caso do desfecho? Eles tinham alguma resistência?

 

2) O filme oferece a explicação de que era um processo que atingia mais pessoas ao início, e depois ia atingindo um a um. Por que Julian e as pessoas no carro morrem, se a toxina, naquele estágio, só atingia grupos maiores?

 

3) Se a toxina afetou apenas por passar por aquela frestra do carro que Julian estava, ela deveria afetar também passando pelas frestras das portas e janelas das casas, não?

 

4) Se uma dos estágios era desorientação física, como as pessoas conseguiam visualizar uma arma, apanhá-las e atirar?

 

 

Não estou pensando o filme. Só são questões que fiquei interessado em obter uma resposta.
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Novo filme de M. Shyamalan erra ao se levar a sério demais

Desconfortável e artificial, Mark Wahlberg protagoniza longa decepcionante

LEONARDO CRUZ
EM PARIS

Súbito, sem motivo aparente, homens e mulheres perdem a consciência e se matam, numa onda que se espalha pelo nordeste norte-americano, provocando desespero e fugas em massa. O ponto de partida do novo filme de M. Night Shyamalan é tão assustador quanto interessante, e a primeira cena de "Fim dos Tempos", um suicídio coletivo no Central Park nova-iorquino, aponta para uma obra-prima do suspense e do horror. Mas, como nas obras anteriores do cineasta, nem tudo é o que parece.
Em seu oitavo longa-metragem, o diretor indiano radicado nos Estados Unidos retoma um tema que lhe é caro: a decadência do mundo, corrompido pelo egoísmo, pela futilidade e pela violência crescente.
Em "A Vila" (2004), seu melhor filme, Shyamalan propunha a criação de um paraíso terrestre como alternativa à ruína social. Agora, é o planeta que reage aos abusos do homem contemporâneo e libera, por meio das plantas, uma toxina que induz ao suicídio.
Essa revolta verde é contada ao longo de pouco mais de um dia, pela perspectiva de Elliot (Mark Wahlberg), um metódico professor de ciências da Filadélfia. Cabe a ele superar um duplo desafio, resistir ao acontecimento inexplicável da natureza e salvar da crise seu casamento com Alma (Zooey Deschanel).

Protagonista artificial
Em Mark Walhberg surgem os primeiros problemas de "Fim dos Tempos" -este bom ator de "Os Infiltrados" (2006) e "Boogie Nights" (1997) parece desconfortável no papel de protagonista, artificial demais, como se não acreditasse nas falas e nas situações do roteiro de Shyamalan. E Deschanel acompanha essa mesma balada.
Talvez esse desconforto de Walhberg se explique pela mensagem espiritual, em tom de auto-ajuda, que permeia o filme e se sobrepõe na parte final. Para Shyamalan, Elliot é o símbolo do homem à procura da redenção, e, para ter êxito em sua jornada, o professor de ciências terá de abandonar a razão e se entregar sem medo aos sentimentos "verdadeiros", ao "amor puro".
O tom artificial do casal também poderia indicar que o diretor optou por uma sátira aos filmes-catástrofe. E algumas cenas da segunda metade do longa seguem nesse caminho, em uma estética de ficção B. Mas "Fim dos Tempos" se leva a sério demais, preso a uma grandiloqüência que o impede de virar "O Ataque das Samambaias Assassinas". E, sem o tom paródico, o que poderia ser inteligente e intencionalmente ruim se torna apenas ruim.


FIM DOS TEMPOS
Produção:
EUA/Índia, 2008
Direção: M. Night Shyamalan
Com: Mark Wahlberg, Zooey Deschanel e John Leguizamo
Onde: estréia hoje nos cines Anália Franco, Bristol, Espaço Unibanco Pompéia, Iguatemi Cinemark, Jardim Sul e circuito; 16 anos
Avaliação: ruim

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Acabei de ver....é um filme dentro da média, o que em se tratando de Shyamalan é ruim....ele tem boas idéias, mas ultimamente não está sabendo como construí-las na tela grande (Sinais foi o último bom trabalho dele)...a impressão que dá é que Shyamalan se esforça, se esforça mas as pessoas ao seu redor estão querendo apenas receber o contra-cheque no fim das contas.....bom....este Fim dos Tempos empata com A Vila....espero que não seja o fim dos tempos para Shyamalan, é um bom diretor mas ultimamente está burocrático demais...crazy2008-06-13 19:00:39

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(Resposta ao GrackCold): Oi, como vi o filme e acho que entendi tudo direitinho, vou tentar ajudar (não sei se as respostas estão corretas). MUITOS SPOILERS.

1) sobre a primeira e a última cena, a moça e o rapaz serão afetados. Eles só não foram afetados imediatamente, o que quer dizer que sua resistência é maior, ou o metabolismo é mais demorado, vai saber.

2) Julian e as pessoas no carro entram num território em que as toxinas já foram liberadas. Tá no ar. Eles serão afetados.

3) a fresta no teto do carro era bem grandinha. Maior que as frestas das portas e janelas.

4) um dos estágios é a desorientação física, sem dúvida, mas a gente não sabe até que ponto a pessoa fica desorientada (ela anda pra trás, mas ainda consegue ligar trator, pegar numa arma). Isso eu até acho convincente. Quero ver alguém me explicar como um grupo de pessoas se enforca do alto de um poste, isso sim! Eles não se ajudam uns aos outros no suicídio. Não havia cadeiras por perto nem nada. Como esse pessoal se enforcou?

Ah, e o filme não tem nada de final feliz. O mundo vai acabar, ué.

Espero ter ajudado um pouquinho. Leiam minha crítica (sem spoilers) no www.escrevalolaescreva.blogspot.com

(Lola)

 

Taranta2008-06-13 19:08:39

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Eu li na crítica americana especializada que o Shya NÃO aparece no filme. Ele é só o Joey, a paquera da mulher. O que é bastante ridículo e pretensioso, não? O cara não tem voz nem rosto. "Joey" não era nem pra aparecer nos créditos. Imagino que foi uma brincadeirinha do Shya, mas achei forçada.

(Lola)

 

 

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