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Forum Cinema em Cena

Tron 2


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E ai, ninguém viu ainda? Acho que já tá na hora de tranferir o tópico não?

 

Buenas, o filme é bom pra fraco. Entretem por duas horas e é isso.

 

Em um filme com uma fotografia toda diferente, palhetas de cores ousadas, figurinhos originais, personagens manipulando veículos fantásticos... e disso tudo, apenas 2 ou três cenas são aquelas que realmente você vai lembrar 2 meses depois... E elas não contém corridas de motos fantásticas...

 

 

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Verei amanhã. Que trilha é essa?Será esnobada em prêmios' date=' como o Oscar, e nunca entenderei porque, pois é incrível![/quote']

 

Podia ser nomeada pelo menos, seria demais aparecer no tapete vermelho do Oscar, no meio de todos aqueles "Deuses con carne" dois caras usando capacetes saidos do seriado do Jaspion

 

daft_punk.jpg

 

Mas Oscar já é uma premiação manjada, cara, é só ver o novo filme do Vampiro luminoso, Robert Pattinson, água para Elefantes, a coisa foi feita para concorrer ao prêmio.

O Oscar praticamente inventou o seu próprio gênero.

 

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Não, se você pode ver em 3D, não deixe de ver, a distância entre este e The Last é gritante.

 

 

 

É aquela coisa, o filme é fraco, a história forçada, "tosca", e meio confusa, e não consegui - como no de 82 - levar a sério uma guerra dentro de um videogame, poderiam ter tentado outra coisa; como foram fiéis ao original, e não sei porque tanta preocupação, pois o fã base de Tron ou algo do tipo é irrisório, a maioria das pessoas que vão ver este novo nem sabem que o outro existiu.

 

 

 

Mas é incrivelmente bem executado, é muito bem feito, a trilha sonora se encaixa perfeitamente ao filme, é impressionante (como fã do Daft de longa data, já esperava alga legal mesmo ^=^), e é realmente uma das melhores coisas da produção - se não a melhor acho. As cenas que mais gostei foram as da luta com discos, a corrida com as motos - que tem bastante no original, e foi uma das primeiras passagens a ganhar um vídeo na internet, logo no começo da divulgação do filme, quando nem trailer existia - liberaram uma sequencia que esperei no filme e não existe - , sempre fiquei ansioso pra ver essa parte - e toda a sequencia dentro da casa de Flynn, em um cenário com arte clássica, em inspiração direta e clara a 2001, com o chão em quadrados luminosos e os objetos meio barrocos e clássicos. Lembra Star Wars um pouco, sim, as vezes, pelo capuz, pelo cenário visivelmente "fake" - mas igualmente real. Eu gostei, apesar de achar que devam continuar e tentar melhorar a história, mas não sei se isso é possível, se é exigir demais. Se no próximo entregarem essa excelência em efeitos visuais e trilha sonora, e direção de arte, e atores - todos estão bem -, já acho um avanço. Mas não seria de todo ruim ter tudo isso e ainda uma história que possa empolgar, ser crível e original. pantalaimon2010-12-20 08:01:35

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Ah, e pode parecer "tosco" e engraçado, mas achei o filme uma mistura de vários outros, até "Querida, encolhi as crianças" me lembrei, apenas pela máquina que transporta ele pro mundo de Tron. A cena em que Bridges explica o que aconteceu lembra a do início de Senhor dos Anéis, e é nestes momentos que o filme peca, se torna forçado. Mas o início, e o próprio figurino, além da trilha, remetem muito a uma aura anos 80, completamente, e apesar de ter nascido na década - 85 - e não vivê-la propriamente, é uma fase que gosto bastante, então tudo isso me fez gostar mais do filme. Ele agrada, sem erro, pela excelência técnica, mas comigo teve um efeito um pouco maior e "melhor" por causa destes elementos todos.

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A moderação não vai mover o tópico?

 

 

 

 

 

 

 

Anyway... assisti ontem.

 

 

 

Aviso: spoilers abaixo.

 

 

 

A história é fraca e mal explicada. A espécie da Qora era relevante por algum motivo. Mas eu não entendi qual. O vilão não se mostra ameaçador o suficiente. O que tira o sentido dos heróis passarem a maior parte do tempo fugindo. O Zuse é apresentado e revelado como traidor rápido demais. Não dá tempo de estabelecer algum laço com ele e isso tira o peso da traição. O Tron muda de corrompido para aliado dos mocinhos repentinamente para logo em seguida encontrar uma morte rápida, estúpida e irrelevante. Sem qualquer explicação anterior. Simples assim. Num minuto ele é peão do vilão, no outro é herói e no seguinte ele morre sem causar qualquer alteração no rumo da história. Em geral o filme é todo assim: muito corrido. Os personagens são jogados na tela, mudam de lado em seguida e morrem. Não dá nem para sentir as mortes deles. Parece que editaram o filme verdadeiro e aquilo ali é só um resumo.

 

 

 

Como já disseram, o Hedlund é péssimo. Mas ele não é inexpressivo. Ele tem várias expressões. Elas apenas não tem nada a ver com as situações pelas quais o personagem dele passa. A emoção de reencontrar o pai parece mais com uma dor de barriga, por exemplo. 06.gif E a atuação dele parece limitada ao rosto. O corpo não acompanha. Um exemplo disso é o constante andar de "machão confiante" dele. Se ele está triste, anda feito modelo em comercial de perfume. Se está feliz, também. Se está confuso, idem.

 

 

 

Os demais atores fizeram um bom trabalho, na minha opinião. Pelo menos dentro do possível dessa história fraca e mal contada.

 

 

 

A trilha sonora é ótima. Mas achei que foi mal utilizada. Em muitos momentos ela se destaca muito mais que as cenas. Além de haver cenas em que se usa 2 ou 3 músicas diferentes. Parece que eles fizeram um filme para uma trilha sonora e não o contrário. Como se tivessem obrigação de enfiar um monte de músicas no filme a qualquer custo.

 

 

 

Os efeitos visuais são muito bons também. Teve gente dizendo que o CLU não ficou realista. O que é verdade. Mas não ficou tão artificial assim também. Dá para relevar. E os efeitos sonoros são bastante variados e todos bem legais. Menos o som que o Tron faz, que é bastante irritante.

 

 

 

O visual é lindo. As luzes, as superfícies espelhadas, a mistura de moderno e antigo em cenários como a caverna do Flyn. O figurino deforma um pouco o corpo dos atores. Mas ainda assim ficou bonito.

 

 

 

E quanto ao 3D... desnecessário. Até agora vi Avatar e Tron em 3D e sinceramente não vejo graça nisso. Depois de uns 10 minutos eu nem me dou conta do efeito. Os filmes ficam escuros demais com aqueles óculos. E incomoda ter as hastes no meu campo de visão. Além dos reflexos das lentes dos óculos. A partir de agora só faço questão de 3D se o filme fizer algum uso fora do comum dessa tecnologia. Se for só para dar profundidade e jogar coisas na nossa cara, eu dispenso.

 

 

 

Resumindo: O filme é puro visual e trilha sonora. Parece um videoclip de música eletrônica. Se eu fosse dar uma nota de 0 a 10, seria 5.

 

 

 

 

 

 

 

PS.: Tem alguma cena depois dos créditos?

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Respondendo ao Nostromo, spoilers galera:

 

Bom, vamos primeiro para os atores... Ok, o Hedlund na melhor das suas cenas foi medíocre... enquanto parte da culpa é dele sim, o personagem que ganhou não ajuda, Sam não ganhou uma jornada para desenvolvimento, ele não aprendeu nada com a sua ida na grade além de um suposto sentimento de responsabilidade que saiu meio do nada... Mas também Olivia Wilde não fez muita coisa além de ser inacreditavelmente linda, e ela supostamente deveria ser um personagem chave da história.

 

Na verdade, apenas dois atores atuaram de veradade no filme inteiro, Jeff Bridges e Michael Sheen. O primeiro porque fez uma combinação de Obi-wan Kenobi com "The Dude" Lebowski, que só ele poderia tirar. E também conseguiu passar a idéia de um pai arrependido tanto por Clu quanto pela impossibilidade de retornar ao filho. E com Clu uma criatura confusa com seu própria existência, bem como o conflito criatura criador único que o filme proporciona.

E Sheen fez a personalidade maluca que todo mundo gosta, sem problemas ai. E também com apenas 15 minutos de tela, ele teve liberdade de ir totalmente maluco e cheio de trejeitos, já que ele não tem história para suportar o personagem.

 

Realmente a tecnologia de FX fotorealista ainda está um bom caminho da perfeição, mas deu para enganar.

 

E ai vem a discussão do Tron. Bom, obviamente a Disney quer uma sequencia de filmes, e fazer o Tron desaparecer dessa forma é deixar uma ponta solta o próximo longa, bem como alguns outros personagens que aparecerem rapidadamente, como aquele jovem criador do OS no início do filme, que por sinal é o filho do vilão do primeiro filme.

 

 

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Tron: O Legado (2010)

 

Foi muito bacana entrar no cinema ontem para ter uma experiência que não me foi possível ter quando lançado Tron: Uma Odisseia Eletrônica. Lançado no longíquo de 1982 (é, já se vão 28 anos, e o mundo naquela época era completamente diferente), o primeiro Tron foi algo de extraordinário, um filme de vanguarda, a frente do seu tempo, e pagou um alto preço por isso, sendo um desastre de bilheteria. Mas, ganhou os corações de um pequeno grupo de fãs, que esperaram ardorosos por verem continuações das histórias de Tron, Kevin, Alan, Lori. E como demorou essa continuação. E a demora trouxe uma perda.

 

Tron: O Legado, começa em 1989, com Kevin Flynn (Jeff Bridges, rejuvenescido pela tecnologia digital - que ainda tem muito a avançar, mas já engana) contando para seu filho, Sam (interpretado por Owen Best quando este tem sete anos) as aventuras de Tron e Clu na "Grade". Aquela foi a última vez que Sam viu seu pai, que desapareceu de forma misteriosa dias mais tarde. Depois dessa rápida passagem, somos apresentados a um "flashback", mostrando os eventos ocorridos pouco após o primeiro filme até o desaparecimento de Kevin Flynn. Passado isso, somos jogados para os tempos atuais e vemos Sam Flynn (Garret Hedlund), aos 27 anos, um hacker rebelde que tem tendências auto-destrutivas e o costume de uma vez por ano invadir a sua própria empresa (da qual ele não faz parte da diretoria) e aprontar alguma, fazer uma escapada mirabolante e depois ser preso. Ao que parece, é assim todo ano, e já tem tempo (dado que ele conhece o vigia da delegacia pelo nome). Após mais uma de suas invasões ele é abordado por Alan Bradley (Bruce Boxleitner, o mesmo ator do primeiro Tron) e informado que foi bipado por Kevin Flynn de um terminal dentro do "Flynn's". Curioso, Sam vai até lá e aí vemos o primeiro toque de mestre do filme. Para quem já viu o primeiro filme, foi impossível não perceber a diferença entre o "Flynn's" de 1982 e o de 2010. Totalmente abandonado, vazia e cheio de poeira e teias de aranha o local mostra que não tem mais a mesma aura de antigamente. Sam liga a energia dos fliperamas e a música domina o ambiente (década de 80 total!). Em meio aos fliperamas Sam encontra uma passagem secreta que leva ao escritório particular do Kevin Flynn e então, encontra o computador principal. Senta-se em frente dele e é transportado para dentro da Grade. E aí a ação e a história começa a se desenvolver em definitivo e somos apresentados a uma Grade reconstruída, em versão 2.0, dominada por Clu. É então que entendemos o sumiço de Kevin Flynn, sequestrado por sua própria criação e impondo-se um auto-exílio, como uma forma de evitar que Clu se fortaleça, uma vez que Clu está intimamente ligado a ele.

 

Deixando um pouco da história de lado e falando mais sobre o filme em si, é nítido que temos uma evolução em relação ao filme anterior em algumas questões. A história está melhor desenvolvida, menos confusa que a do primeiro. Agora tudo faz mais sentido (mesmo que as vezes ainda pareça confuso) e a evolução do personagem de Kevin Flynn, que nesse segundo filme assume o posto de "Criador", é algo mais que incrível. E sua atuação, sendo uma espécie de "The Dude" (de Grande Lebowski) cibernético deixa tudo ainda mais interessante e divertido ("Você atrapalhou o meu momento zen"). A trilha sonora do Daft Punk é um caso a parte, tão a parte que fica um pouco deslocada as vezes, mostrando-se grandiosa em excesso e até tirando a atenção do espectador para o que acontece em cena. Mas, o filme não trouxe só melhoras, infelizmente. Como eu disse no primeiro parágrafo, a demora trouxe uma perda. A tecnologia de Tron: O Legado, já não impressiona tanto quanto a de Tron: Uma Odisséia Eletrônica. Enquanto o primeiro filme era visionário, a frente de seu tempo, o segundo está inserido no tempo e os teclados e as telas sensíveis ao toque já são coisas mais que comuns. Mas, mesmo assim, a piada do wi-fi ainda tem seu peso.

 

Somando-se tudo isso, Tron: O Legado, é divertido e vale o ingresso, sem dúvida alguma. É uma experência nostálgica fantástica e a espera pela continuação é grande.

 

Cotação: 4 (0-5)
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Gostei o suficiente para querer outros filmes, espero mais obra-prima do Daft e mais feitos de embasbacar, mas claro, queria uma história melhor, espero que melhorem. Ainda é cedo para falar de continuação, a bilheteria foi boa, mas não arrasadora para anunciarem de imediato o próximo; acho que fará dinheiro o suficiente para garantir a trilogia.

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Se houver continuação' date=' eu espero que façam algo bem melhor. Porque se for no mesmo nível desse, não quero nem saber.[/quote']

 

 

 

 

 

SPOILERS ABAIXO!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A grande questão é que Tron é um filme de nicho... Ele até atende algumas coisas do público em geral, mas ele é destinado a um público muito específico, que são justamente os fãs do primeiro filme... Tem muita coisa que não tem como mudar ou deixar de lado...

 

Tron Legacy tem muita coisa para dar continuidade... Explicar melhor a história dos ISO's... A questão da "morte" do Tron e, pra mim, a questão mais pesada do filme, que é a incorporaçaõ de Clu por Kevin Flynn...
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Que é isso? É filme de nicho estilo Avatar.

 

O Jeff Bridges deve ter se divertido muito fazendo, deram bastante liberdade pra ele (o mesmo vale pro Frost que fez uma mistura bem divertida de ícones pop). O visual é a melhor coisa mesmo (vi em 2D). Bastante impressionante como eles conseguiram um look totalmente etéreo. É tanta luzinha que parece uma árvore de natal.
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É impressionante como Tron está indo mal... A bilheteria ainda nem cobriu o custo da produção.

 

 

 

Achei que ia ser como Transformers: fraco com boa bilheteria. Mas parece que Tron não está mesmo chamando a atenção do público.

 

 

 

E nem dos críticos. Está com 48% no RT e 49% no Metacritic...

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Assisti no feriado.

 

 

 

E é uma grande bobagem. Nada faz o menor sentido, a história não empolga.

 

 

 

Mas, que visual maravilhoso! Direção de arte e efeitos visuais lindíssimos. Se o filme fosse mudo ele seria impecável. 06.gif

 

 

 

Mas a trilha sonora, do DAFT PUNK, é perfeita. Eu cheguei meio atrasado no cinema e quando entrei o filme já havia começado e enquanto procurava lugar para sentar eu só tava escutando a trilha e já tava achando ótima. 06.gif

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