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Forum Cinema em Cena

Palmeiras #2


Jack_Bauer

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Djalma Santos 80 anos: uma relação com o futebol que o tempo não apaga

Aniversariante desta sexta, bicampeão mundial mantém boa forma que marcou carreira. Manhãs de domingo reservadas para partidas com amigos

Marcelo Monteiro Rio de Janeiro

Djalma Santos com uma relíquia: a camisa azul 4 que usou na final da Copa de 58

O sonho de todo jogador de futebol é disputar uma Copa do Mundo. Mas somente alguns profissionais conseguem concretizar este desejo. Jogar uma final de Mundial, então, é um privilégio para poucos. Ser campeão, nem se fala. E ser convocado para uma Copa, participar da decisão, conquistar o título e ser eleito o melhor do torneio na posição? E isso disputando apenas uma partida - exatamente a final? Impossível? Quase. Essa honra cabe a apenas um atleta, que completa 80 anos nesta sexta-feira, 27 de fevereiro. O nome deste craque está inscrito para sempre entre os melhores jogadores de futebol de todos os tempos: Djalma Santos.

E nem a idade consegue afastar o agora octagenário da atividade que o consagrou. Semanalmente, nas manhãs de domingo, o bicampeão mundial em 1958 e 62 bate a sua bolinha com os amigos no Country Clube de Uberaba, cidade mineira onde vive.

- Ainda jogo um pouco. Para não enferrujar. Se não, fica ruim, não é? - brinca, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.

 

A boa forma física, ainda presente no senhor nascido no dia 27 de fevereiro de 1929, em São Paulo, foi uma característica marcante do profissional. Que encerrou a carreira somente aos 41 anos, no Atlético-PR. O Rubro-Negro do Paraná foi apenas o terceiro clube da trajetória de 22 anos do lateral-direito nos gramados. Durante dez (de 48 a 58), vestiu a camisa da Portuguesa. Em seguida, também por uma década (58-68), defendeu as cores do Palmeiras.

 

Títulos foram uma constante. Deu voltas olímpicas nos três clubes.

 

Portuguesa (1948-58)

- Campeão do Torneio Rio-São Paulo em 52 e 54

Palmeiras (1958-1968)

- Campeão paulista em 1959, 63 e 66

- Campeão da Taça Brasil em 1960 e 67

- Campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1965

- Campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1967

Atlético-PR (1969 e 70)

- Campeão paranaense em 1970

 Seleção brasileira (1952-68)

- Bicampeão mundial (1958 e 62)

 

Mas Djalma Santos marcou seu nome na história do futebol mundial com as atuações com a camisa da seleção brasileira. Que fizeram seu nome figurar em diversas listas de selecionados dos melhores de todos os tempos. 

O lateral-direito participou das quatro Copas do Mundo realizadas entre 1954 e 66. E vestiu a camisa do Brasil em 98 partidas oficiais, um recorde na época. Durante 16 anos (52 a 68).

No Mundial disputado na Suíça, foi titular e teve a responsabilidade de cobrar o pênalti favorável ao Brasil nas quartas-de-final contra a Hungria. Converteu a penalidade, o que acabou sendo insuficiente para a equipe sair vitoriosa da "Batalha de Berna" (4 a 2 para os húngaros). 

 

Quatro anos depois, desembarcou na Suécia como reserva do são-paulino De Sordi. Assim permaneceu até dois dias antes da decisão contra os donos da casa. Quando foi avisado que o titular não teria condições de disputar a final. E que ele entraria em campo.

- Logicamente, (que houve) impacto no primeiro aviso. Fiquei meio indeciso. Conversei com o De Sordi. Ele me disse que não tinha jeito mesmo de jogar - lembra.

A surpresa logo se transformou em tranquilidade. E em uma excelente atuação na goleada de 5 a 2 sobre os suecos. Que valeu a inclusão do seu nome na seleção da Copa, formada por jornalistas que cobriram o Mundial.

- Para mim, foi um surpresa. Só disputei uma partida só. À noite, saiu a escalação. Estava lá: Djalma Santos. Quem escolheu foram os meus amigos - afirma, com humildade.   

Ampliar%20Foto Agência/ReproduçãoAgência/Reprodução

Djalma Santos representou o Brasil na seleção da Fifa, que enfrentou a Inglaterra em 63

Em 62, com 33 anos, não deu chance para os outros laterais-direitos do país e foi titular do início ao fim da Copa realizada no Chile. Um ano depois, a sua qualidade técnica foi reconhecida com uma convocação para seleção da Fifa que enfrentou a Inglaterra em um amistoso em Wembley. Apenas ele e Pelé foram os brasileiros chamados para compor o time que contava com craques como Di Stefano, Eusébio, Yashin, Puskas, Masopust, Gento. Machucado, Pelé não pôde atuar. E Djalma Santos foi o único representante do país a entrar em campo.

Quatro anos depois, voltou à Inglaterra para disputar o Mundial de 1966. Mas, aos 37 anos, nem mesmo o jogador que virou sinônimo de boa forma física conseguiu superar os efeitos do tempo.

- Já estava com uma idade avançada. Não era nem para eu ter ido. Existiam jogadores que poderiam render mais do que eu - reconhece.

Aos 39 anos, despediu-se da seleção em 9 de junho de 1968, na vitória brasileira sobre o Uruguai por 2 a 0, pela Copa Rio Branco. Uma homenagem ao craque, que antes do intervalo, entregou sua camisa a Carlos Alberto Torres, que ocuparia sua posição na Copa de 70.

Aquele foi o último capítulo do 'velho' lateral na seleção. Mas a relação de Djalma Santos com o futebol já estava eternizada na história. Um relacionamento que permanece mesmo com a chegada dos 80 anos.

Rafael Araujo2009-02-27 13:49:08
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Mesmo com reservas, Palmeiras vence o Guarani e segue na liderança do Paulistão

Marquinhos ainda desperdiçou um pênalti, no primeiro tempo, mas o Verdão manteve a invencibilidade na competição estadual

 

Com titulares ou reservas, o Palmeiras segue irresistível no Paulistão, onde está invicto e segue na liderança da competição, agora com 28 pontos. Apesar de atuar com um time misto, o Verdão derrotou o Guarani por 1 a 0, neste sábado, no Palestra itália, e segue tranquilo na ponta da tabela. Marquinhos ainda perdeu um pênalti no final do primeiro tempo. Deyvid Sacconi, que entrou no segundo tempo, foi o autor do gol, o seu primeiro com a camisa alviverde (Assista ao vídeo ao lado)

Não foi a primeira vez que o mistão do Palmeiras mostrou o seu valor. Com a maioria de jogadores considerados reservas, a equipe já havia derrotado o Marília (3 a 0, no palestra Itália), a Ponte Preta (3 a 2, em Campinas) e o Paulista (1 a 0, no Pacaembu).

Já o Guarani, que estreou o técnico Guilherme Macuglia, está em situação delicada na tabela de classificação. Com apenas 9 pontos em 11 jogos, a equipe está na zona do rebaixamento e não esboça poder de reação.

O Palmeiras volta a campo pelo Campeonato Paulista, pela 12ª rodada, apenas no próximo domingo, às 16h, em Presidente Prudente, quando encara o rival Corinthians. Mas, na terça-feira, às 20h, no Palestra Itália, o Verdão terá pela frente o Colo Colo, do Chile, pela segunda rodada do Grupo 1 da Libertadores. 

Já o Guarani, que garantiu antecipadamente a classificação à segunda fase da Copa do Brasil, folga no meio de semana e só voltará a campo no próximo sábado, às 18h30m, em Campinas, quando enfrentará o lanterninha Noroeste.

Partindo para o ataque 

Mesmo jogando com o time reserva, o Palmeiras partiu com tudo para o ataque e acuou o Guarani na defesa. Logo no primeiro minuto, Lenny entrou em velocidade dentro da área, mas preferiu se jogar ao receber a marcação e não concluiu para o gol. O juiz mandou a jogada prosseguir

O Guarani ficou assustado com a volúpia ofensiva do Verdão, priorizou a marcação e apareceu pouco no ataque. O Palmeiras, com mais qualidade técnica, trocou passes, procurou fazer jogadas pelos lados do campo e arriscou várias tabelas entre o meio-campo e o ataque. Aos 15 minutos, na principal tabelinha, Lenny tocou a bola em Evandro, recebeu belo passe e quase fez um golaço. (Assista ao vídeo acima).

O Bugre se lançou ao ataque somente aos 21 minutos, quando o atacante Fernando Gaúcho arriscou chute, de fora da área, a bola quicou no gramado, e o goleiro Marcos espalmou para escanteio. (Assista ao vídeo ao lado).

A partir dos 25 minutos, o jogo ficou aberto. O Guarani tentou tirar proveito do desentrosamento do Palmeiras, adiantou um pouco a marcação, e as duas equipes passaram a criar chances para abrir o placar. Aos 32, Bruni exigiu grande defesa de Marcos. Porém, aos 36, Marquinhos, após receber passe de Lenny, quase deixou a sua marca na rede.

A melhor chance de gol aconteceu aos 45 minutos, quando o atacante Lenny, o melhor em campo, sofreu pênalti de Danilo. Lenny pegou a bola para fazer a cobrança, mas o técnico Vanderlei Luxemburgo correu à beira do gramado e exigiu que Marquinhos, que estava sendo vaiado pela torcida, fizesse a cobrança para balançar a rede pela primeira vez com a camisa alviverde. Aos 46, o ex-jogador do Vitória cobrou e mandou a bola para fora. Incrível! Os palmeirenses ficaram ainda mais irritados. (Assista ao vídeo ao lado).

Segundo tempo

Marcos, com dores musculares, foi preservado e Bruno voltou no gol. Mas o Palmeiras partiu novamente para o ataque desde o início da etapa final. E logo no primeiro minuto, Evandro chutou e Douglas praticou boa defesa. Apesar da pressão, o Verdão continuou com dificuldades para abrir o placar.

Aos 13 minutos, o técnico Vanderlei Luxemburgo percebeu que o Guarani estava ainda mais recuado, sacou o zagueiro Maurício e promoveu a estreia do atacante paraguaio Ortigoza, passando a atuar no 4-3-3. Mas o Verdão seguiu sem conseguir furar a retranca do Bugre.

O treinador do Palmeiras sacou Marquinhos, que vinha sendo impiedosamente vaiado pela torcida, aos 22 minutos, e colocou o meia Deyvid em campo.

A jogada mais polêmica da partida aconteceu aos 32 minutos. Deyvid lançou Lenny, que driblou o goleiro e fez o gol. Mas o árbitro anulou alegando impedimento, que, aparentemente, não estava.

De tanto pressionar, o Palmeiras merecidamente abriu o placar. Aos 34 minutos, Ortigoza deu um passe açucarado para Deyvid Sacconi, que driblou o goleiro e, com categoria, marcou o seu primeiro gol com a camisa alviverde.

Ficha técnica: 

 

PALMEIRAS 1 x 0 GUARANI

Marcos (Bruno); Danilo, Jeci e Maurício (Ortigoza); Wendel, Sandro Silva, Jumar, Evandro e Armero; Lenny e Marquinhos (Deyvid Sacconi).

Douglas; Eder Baiano (Rafael Fefo), Danilo e Wálter; Maranhão, Gláuber, Claudiney Rincón, Bruno (Chiquinho) e João Paulo (Henrique); Dairo e Fernando Gaúcho.

Técnico: V. Luxemburgo.

Técnico: G. Macuglia.

Gol: Deyvid Sacconi, aos 34 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Jumar e Deyvid Sacconi (Palmeiras) e Wálter, Rafael Fefo e Eder Baiano (Guarani).

Estádio: Palestra Itália. Data: 28/02/2009. Árbitro:  Marcelo Rogério. Auxiliares: Reinaldo Rodrigues dos Santos e Alexandre Basílio Vasconcellos.
Rafael Araujo2009-02-28 18:59:14
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Valdivia avisa: 'Palmeiras ganha do Corinthians'

Ex-meia do Verdão faz previsão exclusiva ao LANCENET!: Alviverde ganha as duas 'decisões' desta semana

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Mago aposta no Verdão contra o Colo Colo e o Timão (Foto: Gustavo Tílio)

LANCEPRESS!

O chileno Valdivia vai viver uma emoção diferente nesta terça-feira. Ídolo das torcidas de Palmeiras e Colo Colo (CHI), o jogador está com o coração dividido para a partida de terça, no Palestra Itália, pela Libertadores.

Em entrevista ao LANCENET! por telefone, Valdivia falou sobre a partida e também sobre o clássico do dia 8, contra o Corinthians. Para ele, o Verdão está “deitando” na temporada de 2009. Confira a entrevista com o Mago:

LANCENET!: Palmeiras e Colo Colo jogam hoje, pela Libertadores. Está com o seu coração dividido?
Valdivia: São os dois times onde conquistei os dois únicos títulos da carreira. Fiz muitas amizades nos dois. Levo eles no meu coração.

L!: Alguém te ligou para pedir algumas dicas sobre o adversário?
V.: Eu falei com o Bruno, goleiro do Palmeiras, esses dias. Ele perguntou sobre o Colo Colo, a gente brincou, mas não falei muito. Estou há um tempão fora da internet.

L!:Uma de suas metas era disputar a Libertadores. Está arrependido de ter saído do Palmeiras?
V.: Sempre que tive a oportunidade de disputar a Libertadores, nunca joguei, porque sempre ia embora antes de começar o torneio. Mas não me arrependo. Desejo de todo coração que o Palmeiras possa conquistar a Libertadores. Tenho mais amigos no Palmeiras do que no Colo Colo. Não fico triste por não estar disputando. Tenho certeza de que vou disputar até o fim da carreira.

L!: Tem visto o Palmeiras? O que está achando das atuações do time?
V.: O Palmeiras está deitando no Campeonato Paulista. No começo, recebeu críticas. Mas, até agora, não perdeu na competição. Ganhou do Santos fácil. Tomara que possa conquistar o Paulista, Brasileiro e a Libertadores. O Palmeiras está deitando no Brasil. Já vi alguns jogos do São Paulo, do Corinthians, do Santos e não vejo equipe que possa tirar o caneco do Palmeiras.

L!: Domingo, o Palmeiras enfrenta o Corinthians, no Campeonato Paulista. Quais lembranças você tem o clássico? Ano passado, marcou o gol da vitória...
V.: Guardo as melhores lembranças daquele jogo. Foi meu primeiro gol em clássico. Nosso torcedor queria muito que a gente ganhasse aquele jogo pelo fato de o Corinthians estar na Segunda Divisão. Foi importante pelo gol, pela vitória. Confio na equipe. Não vejo time que possa ganhar do Palmeiras. Empatar pode até empatar, mas ganhar, não.

L!: Você guarda alguma mágoa do técnico Vanderlei Luxemburgo?
V.: Ouvi muitas pessoas falando que ele permitiu a minha saída. Ou até que foi ele quem disse que eu tinha de sair. Mas não sei se isso realmente é verdade. Eu fico um pouco magoado, sim, pelo fato de não terem brigado muito pela minha permanência. Mas futebol é assim, a vida continua. Fico agradecido pelas pessoas que me ajudaram. O próprio Vanderlei, o Caio (Júnior), as pessoas do clube... Foi o Palmeiras que me deu a oportunidade de ser ainda mais conhecido. Se foi ele ou não quem pediu a minha saída, isso não me interessa. Isso é passado. Algum dia, tenho certeza de que vou voltar para o Palmeiras.

L!: Atualmente, do que você sente mais falta do Palmeiras?
V.: Não tenho do que reclamar do clube (Al-Ain). É muito bom. Mas as pessoas não convivem muito como faz o brasileiro. A alegria, a paixão pelo futebol, os campos lotados, as amizades... As pessoas são tranquilas, mais reservadas. Mas estou muito bem aqui, é agradável, não me preocupo com muita coisa. Tenho mais tempo livre, vou ao cinema. No Brasil, passava muito tempo concentrado. Aqui, não.

L!: Nos Emirados Árabes, as pessoas te reconhecem na rua?
V.: Conhecem. A gente mora em Al-Ain, uma cidade pequena, que só tem esse clube. Mas a paixão é totalmente diferente do Brasil.

L!: O que pensa para o futuro?
V.: Fiz um contrato de quatro anos aqui. Tenho treinado duro para me manter em forma. Cada vez que eu jogar pela seleção, as pessoas vão me olhar. Agora, mais do que nunca, porque a seleção está muito bem. Quem sabe, algum dia voltar à Europa... Mas pelo que as pessoas estão me dando aqui, eu fico grato.

L!: Quando você estava no Palmeiras, contra quem a rivalidade era maior: São Paulo ou Corinthians?
V.: Os dois têm uma importância muito grande. Mas, pelo que eu pude ver de perto, falando de torcida, acho que era o Corinthians. Mas a rivalidade entre as diretorias de São Paulo e Palmeiras era muito maior. Para mim, os dois clássicos são importantes, sempre.

L!: Mas contra o São Paulo, algum diretor chegava em você e cobrava a vitória a qualquer custo?
V.: Depois do que aconteceu no negócio do gás de pimenta, a relação entre as diretorias ficou nervosa. Mas nunca nenhum diretor veio falar para mim “Vamos lá ganhar do São Paulo” ou alguma coisa parecida.

L!: Já são dois anos sem o Palmeiras levar gols e perder para o Corinthians. Com a contratação de Ronaldo, a freguesia vai acabar ?
V.: Primeiro, ninguém sabe se Ronaldo está pronto para jogar. Ele não jogou até agora. Acho que não é o momento certo estrear em um jogo tão grande. Ele está sem ritmo, sem saber o que significa jogar esse clássico. Tudo bem que ele tem experiência, mas um clássico como este tem de ter um pouco mais de tudo. Se ele jogar, tenho certeza de que ele não vai fazer gol, porque o Palmeiras tem o melhor goleiro do Brasil, que é o Marcão. E, se o Marcão não jogar, tem o Bruno, que eu conheço e confio muito. Sei que o Fenômeno não vai fazer gol. E tenho certeza de que o Palmeiras vai ganhar de novo do Corinthians.

L!: Quais eram seus melhores amigos no Palmeiras? O que você guarda do Paulistão de 2008?
V.: Eu tinha muitos amigos. Martinez, Alex Mineiro, Pierre, Diego Cavalieri, Marcão... A lembrança do Paulista foi o título, marcar gol em clássico, eliminar o São Paulo na semifinal... Não é sempre que se elimina o São Paulo numa semifinal, com o Palestra lotado. Ainda mais depois de tudo o que ocorreu: o gol de mão do Adriano, o que falavam... Foi muita coisa boa. Fazer gol nesse clássico, fazer cinco na Ponte (na final)... E o que o Marcos falou antes de entrar em campo na final... São coisas que nunca vou esquecer.

L!: Antes de você sair do Palmeiras, você foi procurado pelo São Paulo? Você jogaria nos rivais?
V.: Ninguém do São Paulo me ligou. Se tivesse alguém para me ligar, seria o Marco Aurélio Cunha (superintendente de futebol). Sempre que a gente se encontrava, ele falava que gostava de mim, do meu futebol, me aconselhava... Mas ele e nem ninguém do São Paulo nunca me ligou, nem me procurou. Isso não passa de um boato. É difícil falar se algum dia vou jogar no São Paulo ou no Corinthians. Me sinto muito identificado com o Palmeiras, sinto um carinho pelo clube e pela torcida. Ganhar o coração de outro torcedor não seria problema.

L!: Quem pode ser o novo Mago do Palmeiras? E onde encerraria a carreira: no Palmeiras ou Colo Colo?
V.: Falar quem pode ser o novo ídolo do Palmeiras é difícil, porque não estou no dia-a-dia do clube. Sei que o Keirrison é o cara. Sei que dentro de campo tem muitos feras. Keirrison, Diego Souza, Marcos, Edmílson, Pierre, Cleiton Xavier...

L!: Onde você encerraria a carreira: no Palmeiras ou Colo Colo?
V.: Acredito que algum dia voltarei a vestir a camisa palmeirense, mas não para encerrar a carreira e sim para fazer o meu melhor, lutar por títulos. O Palaia dizia que eu era o cara e todos iam ao estádio para ver o Mago. Acredito que vou voltar para encerrar uma história linda, que deixei aberta. Quando saí, deixei uma carta dizendo que voltaria algum dia para encerrar a minha carreira no clube.

L!: Qual seu palpite para o jogo desta terça e para o clássico?
V.: Seis pontos!

L!: E o placar?
V.: Pelo o que eu vi na imprensa chilena, o Colo Colo está em um mau momento. A torcida está xingando os jogadores, que estão pressionados. Já o Palmeiras está numa boa com a torcida, ganhando. Vai ser difícil aguentar a pressão da torcida e dos jogadores. O Palmeiras ganha, talvez 2 a 0 ou 3 a 1. Já no Palmeiras contra Corinthians, não sei. Clássico é clássico. Se der 1 a 0, já está bom.

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Verdão luta para alcançar marca histórica na Libertadores

Caso vença o Colo Colo, na terça-feira, Palmeiras alcançará a vitória número 70 na competição sul-americana

Felipe Zito
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Guilherme Cardoso SÃO PAULO
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Sim, o técnico Vanderlei Luxemburgo está certo. A partida de terça-feira, às 20h, contra o Colo Colo (CHI) é realmente o jogo mais importante do ano para o Palmeiras. Mais do que manter a equipe viva na Copa Libertadores, uma vitória pode representar um recorde. Caso saia de campo vitorioso, o Verdão vai alcançar o seu 70 triunfo na competição sul-americana.

Ao lado do São Paulo, o Alviverde é o clube brasileiro com mais participações no torneio. Cada um esteve na disputa pelo título em 14 oportunidades. No entanto, nenhum time do Brasil teve mais vitórias do que os palmeirenses: até agora, são 69. O rival da capital ganhou “apenas” 66 vezes.

O Palmeiras estreou na Libertadores em 1961. Antes disso, apenas o Bahia já tinha representado o Brasil na competição. Os baianos participaram do torneio em 1960. Naquela época, o atual observador técnico do time Valdir Joaquim de Moraes era goleiro palmeirense.

– O Palmeiras tinha um timaço naquela época. Infelizmente, deixamos de ganhar a taça nos detalhes. Em 1961, pecamos nos últimos minutos na decisão contra o Peñarol (URU) – afirmou Valdir, que também disputou o torneio em 1968.

Se o atual observador técnico cuidou do gol na estreia, o atual goleiro Marcos era o titular na única conquista da equipe, em 1999.

– Agora estou mais velhinho (risos), mas a experiência é muito maior. Voltar a disputar a Libertadores era um desejo muito grande que eu tinha. A carreira está acabando e espero que essa participação também entre para a história – afirmou o Santo, que é dúvida para partida de hoje (leia mais na página 8).

Essa é a quinta participação do camisa 12 como titular no torneio.

Recuperação
Após a derrota para a LDU (EQU), no primeiro jogo da segunda fase, o Verdão luta para se recuperar. A equipe está na terceira colocação do Grupo 1, atrás dos equatorianos e do Sport. Por isso, Luxemburgo considera a vitória tão importante.

– É o grupo mais difícil. Por isso, esse jogo vai dar uma noção exata do que a gente vai ter pela frente – afirmou o comandante do Alviverde.

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Verdão faz mistério: Marcos é relacionado para o jogo

Com edema na coxa esquerda, o titular do gol palmeirense se concentra com o restante da equipe

LANCEPRESS!

O goleiro palmeirense Marcos, substituído no intervalo da partida contra o Guarani (vitória por 1 a 0, no Palestra Itália), no último sábado, treinou separado do grupo que enfrenta o Colo Colo, nesta terça-feira, pela Libertadores. Apesar disso, foi relacionado para a partida.

O camisa 12 do Verdão deu apenas algumas voltas ao redor do gramado e será reavaliado no dia da partida. Ele e o restante da delegação já estão concentrados.

Mas o mistério não é só no gol. O técnico Vanderlei Luxemburgo resolveu comandar um treino fechado à imprensa. A atividade começou às 16h, mas os jornalistas só foram permitidos a entrar no local às 17h30.

O lateral/zagueiro Marcão, após o treinamento, procurou passar de forma discreta o que Luxa testou.

– Foram treinadas duas situações diferentes. Nada está definido ainda. O que eu posso falar é que estamos prontos para jogar com as duas formações (3-5-2 e 4-4-2) – afirmou.

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20 mil ingressos vendidos para Palmeiras x Colo Colo

Vitória sobre os chilenos, nesta terça-feira, é fundamental para as pretensões do Verdão na Libertadores

LANCEPRESS!

A torcida do Palmeiras segue animada para o jogo desta terça-feira, no Palestra Itália, contra o Colo Colo, pela segunda rodada da Libertadores. Cerca de 20 mil ingressos já foram vendidos antecipadamente para o jogo. A carga total é de 27.640.

O Verdão perdeu a primeira partida da competição, contra a LDU. Uma vitória em casa é fundamental para as pretensões da equipe na competição, já que o Grupo 1, chave do Alviverde, Sport, Colo Colo e LDU, é considerada a mais difícil.

O pacote com os ingressos para os três primeiros jogos da Libertadores impulsionou as vendas e, para os interessados, ainda podem ser adquiridos.

Locais de venda (até segunda das 10h às 17h, na terça-feira das 10h até o intervalo da partida)

Bilheterias do próprio Palestra Itália e nos estádios do Pacaembu [exceto em dias de jogos dos adversários], Canindé [exceto em dias de jogos dos adversários] e Bruno José Daniel, em Santo André; no Ginásio do Ibirapuera; na Loja Pitta Sports, no bairro do Ipiranga, e no Ginásio de Esportes José Corrêa, em Barueri.

Ingressos individuais para os jogos da primeira Fase Libertadores:

Arquibancada - R$40 (R$20 meia-entrada)
Numerada Descoberta - R$80 (R$40 meia-entrada)
Numerada Coberta - R$120 (R$60 meia-entrada)

Pacote especial para os três jogos da primeira Fase Libertadores:

Arquibancada - R$90 (R$45 meia-entrada)
Numerada Descoberta - R$210 (R$105 meia-entrada)
Numerada Coberta - R$300 (R$150 meia-entrada)

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Polêmicas
- Torcida mostrou insatisfação com a má campanha do Palmeiras neste início de Libertadores e não poupou vaias à equipe, principalmente após o apito final. No time que atuou, apenas o volante Pierre foi poupado e teve o seu nome gritado nas arquibancadas, já aos 40min do segundo tempo
- Em meio aos protestos, os palmeirenses ainda dirigiram suas críticas ao elenco. "Não é mole não. Ganhar no domingo virou obrigação", cantavam os torcedores, em referência ao clássico contra o Corinthians, em Presidente Prudente. Além disto, os fãs reclamaram do trabalho do técnico Vanderlei Luxemburgo. "Chega de historinha, o Luxemburgo só ganha o Paulistinha", lembrando também dos fracassos na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro do ano passado

 

Público
23.285 pagantes

 

E depois falam da torcida do São Paulo...

 

Torcida é tudo igual... apoia quando tah bem e vaia quando tá mal...

 

A diferença é q nós colocamos 35 mil torcedores no nosso jogo no Morumbi ;p

 

35 > 23
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é o que sempre digo, estadual não é parâmetro pra porra nenhuma, o bauer que é um doente em ficar feliz empilhando vitória nesses "campeonatos"06 - estaduais são treinos pro resto do ano, sempre. a única coisa boa é vencer clássicos (disso não posso falar muito tbm 06).

batgody2009-03-04 13:15:26

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Polêmicas
- Torcida mostrou insatisfação com a má campanha do Palmeiras neste início de Libertadores e não poupou vaias à equipe' date=' principalmente após o apito final. No time que atuou, apenas o volante Pierre foi poupado e teve o seu nome gritado nas arquibancadas, já aos 40min do segundo tempo
- Em meio aos protestos, os palmeirenses ainda dirigiram suas críticas ao elenco. "Não é mole não. Ganhar no domingo virou obrigação", cantavam os torcedores, em referência ao clássico contra o Corinthians, em Presidente Prudente. Além disto, os fãs reclamaram do trabalho do técnico Vanderlei Luxemburgo. "Chega de historinha, o Luxemburgo só ganha o Paulistinha", lembrando também dos fracassos na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro do ano passado

 

Público
23.285 pagantes

 

E depois falam da torcida do São Paulo...

 

Torcida é tudo igual... apoia quando tah bem e vaia quando tá mal...

 

A diferença é q nós colocamos 35 mil torcedores no nosso jogo no Morumbi ;p

 

35 > 23
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Tinha por volta de 25 mil ingressos disponibilizados, vendeu 23.285.

vocês tinham quantos diponivel? 55 mil talvez? e venderam 35 mil.

 

Um classico SP e Santos teve 11 mil pagantes.
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Mais o engraçado de ontem foi eu lá na faculdade fazendo trabalho pra nota, dai meu celular toca, e é uma msg. Então olhei a MSG e era um corinthiano falando "chupa Porca, u é Colo COlo, u é COlo colo" 06. Eu ri, pq o cara mando a msg pela internet sem nome e sem o numero do celular dele, só com o nick Corinthians.06

.

Mais fazer uq, corintianos em libertadores é isso, só serve pra torce para os outros times.
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