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Deixe Ela Entrar (Let the right one in)


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Ok, inconformismo foi um termo muito forte... mas eu também não concordo com esses índicios, acho que só serve para desviar a atenção ... enfim...

[/quote']

 

 

Desviar a atenção de quê? Do filme?

 

E qual é a diferença dessa teoria para a da "manipulação"? Porque essa última foi discutida aqui numa boa e sem protestos.
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da parte que me cabe... não é uma teoria que eu tenha, eu simplesmente vi isso no filme a partir do momento que ela manda ele revidar os ataques, a partir dali fiquei com uma orelha em pé, depois fui juntando tudo que ia vendo, o ex companheiro dela, a necessidade dele de cia aliado a necessidade dela de um "servo" entre outras. a questão é, eu não enxerguei nada que desse indício de que a Eli era um menino, como já disse, é válido as pessoas interpretarem as coisas da sua forma, mostra até que o filme é rico, mas isso não significa que alguém tenha razão ou deixe de ter.

 

não protestei, apenas discordei, em tom de debate mesmo.

 

 

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Ok, inconformismo foi um termo muito forte... mas eu também não concordo com esses índicios, acho que só serve para desviar a atenção ... enfim...

[/quote']

 

 

Desviar a atenção de quê? Do filme?

 

E qual é a diferença dessa teoria para a da "manipulação"? Porque essa última foi discutida aqui numa boa e sem protestos.

 

Só acho que esse ponto especificamente é irrelevante dentro da análise do filme. Não o torna melhor, nem pior, mas nesse caso preferia ficar indiferente embora seja algo que se dê crédito, cada qual com suas impressões. Mas ok, a vampira é um menino e foi castrada. Ponto.
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da parte que me cabe... não é uma teoria que eu tenha' date=' eu simplesmente vi isso no filme a partir do momento que ela manda ele revidar os ataques, a partir dali fiquei com uma orelha em pé, depois fui juntando tudo que ia vendo, o ex companheiro dela, a necessidade dele de cia aliado a necessidade dela de um "servo" entre outras. a questão é, eu não enxerguei nada que desse indício de que a Eli era um menino, como já disse, é válido as pessoas interpretarem as coisas da sua forma, mostra até que o filme é rico, mas isso não significa que alguém tenha razão ou deixe de ter.

não protestei, apenas discordei, em tom de debate mesmo.


[/quote']

 

Como comentei até entendo que se dê mérito pra isso, afinal o diretor faz questão de mostrar a cena em que ela troca de roupa, a cicatriz, enfim, mas esse ponto é irrelevante. E é claro que a intenção não é dizer quem está certo ou errado...

 

Ok, peço desculpas se tomei partido errado dos seus comentários... não foi inconformismo, nem protesto, apenas debate. Ok.
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06

 

Eu não gosto de ficar discutindo discussões aqui no fórum por isso vou ser rápido: eu não acho que ninguém aqui esteja tentando transformar o tópico em um exercício detetivesco barra filosófico. O que aconteceu objetivamente foi que o Thiago estava com uma dúvida sobre outra teoria que anda sendo falada por aí. Eu mostrei o que era exatamente e disse que concordo e o Bat disse que pra ele não faz sentido, yada yada... Ou seja, um parêntese em um contexto de discussão onde obviamente as experiências sensoriais de cada um são mais bem-vindas ainda.
Jonny Greenwood2009-11-12 23:06:39
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Revi o filme e ele continua lindo. Engraçado como tudo estava lá, todas as pistas diante dos nossos olhos e à primeira vista não notamos. Thomas Alfredson realiza um trabalho belíssimo, poesia pura, frame a frame. O roteiro é maravlhoso justamente por não mostrar tudo mastigadinho e ele riquíssimo em sua ambiguidade. Há cenas de tirar o fôlego (o que é aquele clímax na piscina, meu Deus?????) e outras maravilhosas e de extrema sensibilidade (note como o servo informa sutilmente à Eli que não pode chamá-la para entrar no quarto do hospital e ele mesmo se entrega a ela aquele que era o seu destino trágico). Um filme lindo em sua tristeza e melancolia. Apaixonante e que acerta em cheio o coração!!!!!

Thiago Lucio2009-11-14 14:56:46
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The Cinematography of "Let The Right One In," Part 1

 

 

lettheright_049.jpgIllustrating

a visual motif without being overt and obvious is not a simple task.

Director Tomas Alfredson and his cinematographer Hoyte van Hoytema

achieve this delicate balance in "Let The Right One In," the excellent Swedish thriller from 2008.

 

We'll

present two posts on the cinematography of "Let The Right One In." In

this post, we'll examine the geometric shapes formed within the images,

and illustrating how the camerawork and production design work together

to give the film a distinctive look. In the second post, we'll feature

a few, simply cool images.

 

49_lines.jpgHoytema

frequently frames his shots with long lenses, allowing vertical and

horizontal lines to remain parallel to the edges of the frame, giving

the feeling of the shapes within the frame existing as subsets of the

theater screen. Contrast this with, say, the wide-angle photography of

Christopher Nolan's "The Dark Knight" (which we examined here: "Converging Lines and 'The Dark Knight'").

The production design and cinematography of "The Dark Knight" worked

together to impart a sense of dread, a feeling of the decaying world

collapsing around the characters. In addition, "The Dark Knight" was

filmed with anamorphic lenses, which bow and bend straight lines giving

even long lens shots a fish eye, distorted and abstract feel, while

Hoytema chose to film "Let The Right One In" with spherical lenses (in

Super35 for a 2.35 to 1 composition), minimizing distortion. Hoytema's

images have straight lines that are parallel to the edges of the frame,

emphasizing, coldness and geometric precision.

 

Alfredson,

Hoytema and production designer Eva Noren use everyday objects to

highlight this geometric precision. The window frames of Oskar's

apartment building is used to great effect, along with the tiny jungle

gym in the building's snowy yard (where we meet the mysterious Eli for

the first time). Even props like the Rubik's Cube Oskar gives to Eli

help drive home the visual theme.

 

lettheright_057.jpglettheright_038.jpgFor

"Let The Right One In," the use of long lenses significantly reduces

the impact of converging lines; wide lenses exaggerate perspective,

while longer lenses compress perspective. When a zoom lens is framed on

characters, it isolates and focuses the subject. Using longer lenses

also reduces depth of field, so extreme foregrounds and backgrounds

drift in and out of clarity, further isolating our characters.

 

American Cinematographer Online has a short article about the film here, called "An Unusual Romance," from December 2008.

 

Images may contain minor spoilers.

 

lettheright_035.jpglettheright_043.jpglettheright_054.jpglettheright_055.jpglettheright_039.jpglettheright_050.jpglettheright_046.jpglettheright_041.jpglettheright_056.jpglettheright_059.jpglettheright_074.jpglettheright_075.jpgIn Part 2, we'll look at some simply cool images from the film.

 

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  • 4 weeks later...
  • 3 weeks later...
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Quando Eli disse pela primeira vez que não era uma menina pensei como a maioria das pessoas que ela estava se referindo ao fato de ser vampira. Quando ela disse novamente eu já fiquei com uma pulga atrás da orelha. Afinal é possível ser vampira e menina ao mesmo tempo, ou não? Depois surgiu a imagem em que Oskar observa Eli trocando de roupa. O que se vê é uma cicatriz de alguém que teve o pênis amputado ou uma vagina? Tire suas dúvidas:

 

deixael0000.jpg
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Eu acho que havia um pênis ali.

 

Ok que isso provavelmente nunca vá ser respondido, mas é o que mais faz sentido pra mim.  Sabe, no universo do filme, colocar uma imagem dessas sem sugestionar nada é completamente desnecessário. Entendo quem ache que o filme não dê margens pra isso, mas eu acho que da mais pra isso do que pra qualquer outra suposição. Vampiros são assexuados? Mas quando no filme chegaram perto de qualquer sugestionamento sobre o assunto? Ou então, fizeram sadismo com aquele xexeca? Idem, em parte alguma do filme isso é posto em discussão. Esse tipo de coisa sim não tem pq pensar, já que em momento algum o filme te abre alguma margem pra isso. Daí tem essa de ela ser capada... Alguma hora no filme a garota sugestiona que não é uma garota? Apenas nesse momento em que fala "eu não sou uma garota", ok, pode estar se referindo que é uma vampira, ou não. Mas nesse caso existe algo no ar, algo que foi posto no filme que deixou essa possibilidade aberta. Todos os outros casos eu não vejo como, é mais ou menos por eliminação. Pra mim esse ser teve seu piu piu arrancado sim.
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Sobre a sexualidade da Eli...
O filme é adaptação de um livro homônimo. Nele é contado que Eli é um garoto foi castrado por não lembro qual motivo, haha.

O diretor do filme ia filmar a cena mostrando pele e sangue, com a câmera próxima. Mas o pessoal de efeitos especiais avisou que daria pra perceber que seria "pele sintética", então resolveram castrar um porco, mas na hora de filmar, o diretor ficou com pena do porco e desistiu de filmar. Por isso ficou a deixa no filme

A propósito, oi. Primeiro post.

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deixando o livro de fora da conversa, acho que no universo do filme tem várias coisas que reforçam a idéia. e como o tensor disse, não faria sentido elas estarem ali se não signicassem nada.

 

e eu li que filmaram a cena do porco mas decidiram excluir. Ia aparecer durante aquela parte lindíssima do "seja eu um pouco".
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Ok, ela era um menino. Ok, o diretor não iria usar aquela imagem se não quisesse insinuar isso. Ok, ele poderia até insinuar uma certa homossexualidade "inconsciente" já que o pai do menino é. Ok, ok, ok.

 

Mas, honestamente. Isso não faz a menor diferença. Com piu-piu ou sem piu-piu, o filme continua formidável.
Thiago Lucio2010-01-04 21:54:46
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