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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


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The Great Alligator (Il fiume del grande caimano' date=' Sergio Martino, 1979)


Rip-off italiano de Jaws que diverte e muito pela vagabundice. É interessante notar que esse martino não é um estúpido completo. Aparentemente ele tem nada de grana e apenas entrega o que dá pra fazer. Vale também pela Barbara Bach.

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Nem de longe, ele fez mais de uma centena (?!) de filmes - e esse é um produto da da fase "fazendo qualquer merda por um troco". Os giallos da sua fase "clássica" (início dos anos 70), porém, são fodas - principalmente "Your Vice is a Locked Room and only I Have the Key", "All The Colors of the Dark" (esses são OPs) e "Torso", que veio na garupa de "Bay Of Blood" do Mario Bava e é um dos precursores do slasher.
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The Great Alligator (Il fiume del grande caimano' date=' Sergio Martino, 1979)Rip-off italiano de Jaws que diverte e muito pela vagabundice. É interessante notar que esse martino não é um estúpido completo. Aparentemente ele tem nada de grana e apenas entrega o que dá pra fazer. Vale também pela Barbara Bach.[/quote']

 

Nem de longe, ele fez mais de uma centena (?!) de filmes - e esse é um produto da da fase "fazendo qualquer merda por um troco". Os giallos da sua fase "clássica" (início dos anos 70), porém, são fodas - principalmente "Your Vice is a Locked Room and only I Have the Key", "All The Colors of the Dark" (esses são OPs) e "Torso", que veio na garupa de "Bay Of Blood" do Mario Bava e é um dos precursores do slasher.

 

Putz, sempre quis ver esse.

 

 

 

Mas o Martino não é nem um pouco estúpido não. Ele consegue alternar a esperteza e a bagaceirice do exploitation (Torso) com um cinema do mais absoluto refinamento (como em Todas as Cores da Escuridão). Veja esse que o Schon citou, Teu Vício é um Quarto Fechado e só Eu Tenho a Chave (títulos de giallos 16.gif). É uma coisa indefinível de genial, um dos mais surtados de todos os tempos.

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O Extermínio (28 Days Later, Juan Carlos Fresnadillo, 2007) - Bom filme, mas infelizmente começa a ficar bobo com os militares. Até ali estava tudo perfeito, o clima apocalíptico da cidade evacuada e das criaturas que de fato criam um bom suspense, como elemento imprevisível e ameaçador (o que faltou em 'Eu sou a Lenda'). Os atores também ajudam. Gostei da direção e da forma que as criaturas aparecem, sem soar gratuito e obrigatório apenas para ter ação.

 


Esse filme é sensacional' date=' mas não acredito que você não tenha gostado pelo menos dos minutos iniciais...a camera passeando ao redor quando ela sai para o quintal da casa....a fuga....

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Foi logo no início que achei que o filme seria ruim... É a tradicional câmera mostrando os lugares da casa durante à noite e se aproximando lentamente da porta. Muito comum em vários filmes, assim como a fuga... Nada de mais. Quando ela sai para o quintal, o diretor já havia estragado tudo com aquela empolgação e pressa em querer mostrar algum ataque. Bem fraquinho.
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O Extermínio (28 Days Later' date=' Juan Carlos Fresnadillo, 2007) - Bom filme, mas infelizmente começa a ficar bobo com os militares. Até ali estava tudo perfeito, o clima apocalíptico da cidade evacuada e das criaturas que de fato criam um bom suspense, como elemento imprevisível e ameaçador (o que faltou em 'Eu sou a Lenda'). Os atores também ajudam. Gostei da direção e da forma que as criaturas aparecem, sem soar gratuito e obrigatório apenas para ter ação.

 
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Vc viu qual, afinal?06

 

28 DAYS later (de 2002, do Danny Boyle) ou 28 WEEKS later (esse sim de 2007, do Fresnadillo, continuação do de Boyle)?
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nomeiodomundo_05.jpg 

 

Fui ver este ontem, no Cinesesc. Não teria ido se tivesse lido a sinopse, mas foi bom. Em primeiro lugar, o fato de falarem português não justifica a ausência de legendas, os diálogos são ininteligíveis, é igualzinho conversa de porteiro.

Mas como o filme é muito bom, as imagens falam por si só, enfatizando a falta de perspectivas de uma população marginal, em um cenário nada promissor. É um tema bem explorado do cinema nacional, então o refresco vem da abordagem dos diretores, profunda, fluída e muito bem filmada. E a linha mal-traçada entre documentário e ficção.

 

No Meio do Mundo (Jean-Pierre Duret, Andrea Santana)
Stradivarius2010-06-14 15:08:38
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Em primeiro lugar' date=' o fato de falarem português não justifica a ausência de legendas, os diálogos são ininteligíveis, é igualzinho conversa de porteiro. 

 
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Aconteceu isso comigo na minha sessão de Aquele querido mês de agosto. Sai depois de 20 minutos, não entendia nada.

 

O estranho é que isso não ocorreu em outros filmes, como Singularidades de uma rapariga loura, que o Festival do Rio exibiu com legendas eletrônicas.
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Evil dead 2 (Sam Raimi)

 

Que beleza é esse filme. No humor e no horror, não possui estribeiras e frequentemente alcança em um mesmo momento tanto o medo quanto as risadas (o clímax é maravilhosamente tosco e surtado). Apesar de gostar muito de Um plano simples e Rápida e mortal, eu não me importaria nada se o Raimi passasse o resto de sua carreira dirigindo terrirs.
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Filhos do Paraíso <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Simples e emocionante. Uma história que podemos ver em qualquer país pobre: o dilema de se possuir apenas um par de sapatos e o que fazer caso o perdesse. Em cima dessa questão gira a saga do menino Ali (Amir Farrokh Hashemian) ao se dar conta que perdeu o único par de sapatos da irmã Zahra (Bahare Seddiqi). Uma questão que poderia ser facilmente compartilhada com os pais para encontrar uma solução é mantida em segredo entre os irmãos em uma cumplicidade linda. A bela relação entre os membros da família e a solidariedade entre os vizinhos em um sistema de reciprocidade encanta. A solução encontrada pelas crianças faz com que o filme ganhe ritmo ao mesmo tempo nos envolve e nos insere na trama. A luta para se conseguir um novo par de sapatos não tira das crianças o prazer pelo lúdico, à beleza da cena em que eles lavam o tênis nos mostra o prazer de ser criança e de por alguns momentos não ter preocupação com nada! O fim é belo, apesar de algumas pessoas acharem que é um desfecho simples, eu prefiro assim, a felicidade vista (sentida) nas entrelinhas de uma cena.

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Sex and The City 2 (Michael Patrick King, 2010) - 2


Bah... O mais legal do seriado era justamente a amizade das quatro, e nesse aqui isso parece tão distante, tão fraco e superficialmente explorado (poucas vezes realmente focam nisso de forma mais bacaninha, como a cena da foto). O filme praticamente foca em uns dramas pessoais bem bobildos, como o da Charlotte preocupada com a babá gostosona e a Carrie em uma TPM quase que eterna, e isso pq o cara decide relaxar no sofá. A mulher ta um porre, a Miranda não existe nesse, e a Samanta até que tenta salvar o dia, mas não é o suficiente. Incrível como tudo é praticamente bem mais desinteressante do que o apresentado no seriado. E falando em superficial, nossa, deprimente a execução do lance de "mulheres, libertem-se da tirania dos seus machos!" e como fazer isso? se entupindo de Dolce & Gabbana e Armani. Nada contra filmes fúteis, desde que eles não sejam apenas isso.


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Tudo Pode Dar Certo (Woody Allen, 2009) - 8,5


Baita Allen. Sei lá o que o pessoal tem contra os filmes do cara dessa década, pra mim ainda são ótimos, e esse aqui só confirma. O Allen reconstrói toda sua persona já exaustivamente encarnada e eleva o negativismo, o pessimismo e o rabugentismo pra um nível insuperável. O Larry David aqui é apenas o lado podre do Allen, o vômito dele, o cara colocando pra fora toda a mediocridade que ele enxerga na sociedade, a incoerência emocional, e etc. E o Allen fala pra platéia, apontando o dedo pra cara. Tem como não curtir um personagem assim? Nem tem.


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Tragam-me A Cabeça De Alfredo Garcia (Sam Peckinpah, 1974) - 10


Primeira metade o Peckinpah faz um road movie delicioso, do cara e sua garota partindo pela estrada em busca da cabeça que lhe fariam ricos, e a condução disso é sensacional. Ele cria um romance latino apaixonante por aqueles asfaltos, criando um questionamento bem razoável de que se realmente o destino da viagem é tão necessário e válido (daquele tipo se eles já não têm tudo do que precisam e blábláblás). E quando finalmente chegam, e a merda acontece, vira uma carnificina pra macho, um filme de vingança pra ser pego como exemplo. São muitos filmes e axplorarem esses dois sentimentos, amor e vingança, mas dos que assisti, esse é o que consegue ser o mais intenso em ambas as partes.


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A Centópeia Humana (Tom Six, 2010) - 7


Pra mim se saiu muito bem, já que conseguiu atingir a proposta: é revoltante e angustiante a maioria do tempo. E o mais legal é a personalidade totalmente surtada do doutor, um psicopa doentio que causa calafrios mesmo.


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Pagando Bem, Que Mal Tem? (Kevin Smith, 2008) - 5,5


Me decepcionou um pouco, principalmente sendo uma comédia de quem é. Começa muito bem, momentos engraçadissímos (star wars), mas depois que o filme descamba pro emocional, que o sentimento é envolvido... bah, cai muito, e fica por aí. Bacaninha, e só.


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Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (Michel Gondry, 2004) - 8,5


Melhorou ainda mais nessa revisada. É comovente mesmo ver as lembranças sendo destruídas na mesma proporção em que o arrependimento pelo ato vai crescendo, angusitante. E como reflexo disso um dos romances mais bonitos e espirituosos da década passada.


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Fuga de Nova York (John Carpenter, 1981) - 9,5


Não lembrava que era tão bom! eu sempre coloquei o L.A. muito na frente desse, mas agora ambos estão quase pau a pau (mas L.A. ainda tem uma pequena vantagem). Putz, a foto disso aqui é monstruosa, o Carpenter transforma aquela Nova York em um bueiro mesmo, e a cena das pessoas saindo do chão é pra soltar gozinhos.


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O Exterminador do Futuro 2 (James Cameron, 1991) - 10


Esse eu não vou enjoar nunca. O tio Schwarza cria o fodidão mais cool ever, e o mais legal é que ele pode colocar toda essa fodidozidade contra uma das ameaças mais fodas ever, que é o T1000. Não fica desproporcional, é o confronto de dois gigante detonando tudo pela cidade, é ogro demais isso aqui. E o que faz eu curtir bem mais esse do que o primeiro é uma coisa muito simples: o humor. No primeiro o Terminator é algo bem mais sério, bem mais focado, bem menos espirituoso, já nesse não, o governador sabe que é foda e faz questão de demonstrar isso o tempo todo. E que trilha, pqp.


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Madrugada dos Mortos (Zack Snyder, 2004) - 8,5


Só a abertura com o som do Cash já vale o filme, mas ainda tem também uma faceta bem bacana e não tão explorada no filme de 78: a numerosidade dos sobreviventes no shopping faz o cara criar uns draminhas bem bacanas no meio da selvageria. Se no filme do Romero ele concentra toda a carga nos personagens principais, aqui o Znyder prefere brincar com o estereotipo, tratando cada um de forma superficial até, e apostando todas as fichas que o ambiente (mundo atacado por zumbis) é que dite a força aos personagens. São pessoas comum, vivendo suas vidas comuns em um ambiente cercado por mortos-vivos, e a idéia por si só já é divertida, e no filme fica também. Claro que não tem toda a profundidade criada pelo original, esse aqui é bem mais leve e em tom de brincadeira, mas diverte muito também.
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O Extermínio 2 - (28 Weeks Later, Juan Carlos Fresnadillo, 2007) - Melhor que o primeiro. Embora tenha mudado de diretor, continua fiel ao primeiro, agora não está pessimista e tem mais cenas de ação. Não uma ação qualquer, mas no contexto trágico da trama. Por isso que achei melhor ainda, o diretor não cria apenas cenas de gritaria e correria para forçar algum impacto, tudo que é mostrado faz sentido na trama e flui naturalmente. Os ataques acontecem naquele estílo de câmera tremida com cortes rápidos, isso costuma atrapalhar em alguns filmes e às vezes deixa a impressão de que está sendo usado para maquiar as deficiências do diretor nesse tipo de cena. Mas aqui isso não acontece, gostei da forma como tudo é mostrado, ótimo filme.
-THX-2010-06-16 15:37:31
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