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Meu Tio Matou Um Cara


Eduardo

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PRÉ-ESTRÉIAS NO RIO DE JANEIRO

MEU TIO MATOU UM CARA De Jorge Furtado (Brasil, 2004). Com Lázaro Ramos, Dira Paes e Deborah Secco.

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Comédia. Um garoto de 15 anos recebe a ajuda de seus amigos para provar a inocência de seu tio no assassinato de um homem. 10 anos.

Zona Sul: Estação Ipanema 1: sáb, 21h20m. Cinemark Botafogo 4: sáb, à 0h30m. São Luiz 4: sáb e dom, às 21h.

Barra: Espaço Rio Design 2: sáb e dom, às 21h50m. UCI New York 7: sáb e dom, às 17h25m. Cinemark Downtown 5: sáb, à meia-noite. Via Parque 1: sáb e dom, às 21h.

Zona Norte: Cinemark Carioca 7: sáb, às 22h40m. Iguatemi 5: sáb e dom, às 21h30m.

Niterói: Box Cinemas São Gonçalo 8: sáb e dom, às 21h55m. Cinemark Plaza Shopping 5: sáb, às 20h30m.





Redondezas: Top Cine ABC 1: sáb e dom, às 20h30m.

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Com um pequeno spoiler– (*)Desde o trailer, já dava pra perceber quem matou quem no filme, devido à fragilidade da trama policial. A divulgação em torno de alguns jornais e sites já entregava ainda mais o “mistério”. Não dá pra acreditar simplesmente que os adolescentes banquem o super detetive (e, sendo assim, seria inútil contratar um, que não acrescenta nada na trama). Também não tem sentido os personagens jovens acharem “o máximo” o tio de um deles ter cometido um crime (a cara de feliz aniversário da menina, ao receber a notícia, chega a ser patética, assim como a forma como ele dá a notícia). Pra tentar disfarçar essa fragilidade, são inseridos romances chatos (tipo o insuportável “Cidade dos Homens”) que de nada acrescentam a história, piadas fracas e uma tentativa inútil de se fazer suspense em torno do amante de Soraya (quando este é revelado, o filme chega mesmo a implorar para não ser levado a sério, piorando ainda mais quando Eder chega a casa da amada e tem uma briga com um cara, que o roteiro de repente revela que é o irmão dela, sem função na história. E não há como não concordar com a personagem de Deborah Secco quando ela afirma que as fotos não provam nada, sendo a explicação que Darlan Cunha dá para isso soa por demais artificial). A confusão em torno de uma caneta e em torno de possíveis bandidos que queriam assaltar o casal é o típico caso de cenas que poderiam ficar de fora. A direção de Jorge Furtado, competindo com a mediocridade do roteiro, consegue ser pior do que em “O Homem Que Copiava”, arrancando desempenhos lamentáveis dos atores (excetuando Dira Paes) e não utilizando o campo e o contracampo. Pra piorar tudo, o filme simplesmente se encerra de uma forma abrupta demais, parecendo que não tinham verba para concluí-lo.

 

Obs: essa é a minha opinião que, como disseram antes, não é nem um pouco profissional, afinal eu ainda não me formei como jornalista, sou apenas um cinéfilo. Realmente, como crítico, eu sou engraçado, então espero contar com críticas ilustres aqui nesse tópico.

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"Soraia queimada' date=' pq Soraia me queimoooou".

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Essa música é uma comédia.. O pior é q fica na cabeça smiley36.gif

Zéu Brito é o cara mais pirado. Decorei aquela música dele do Lisbela e o prisioneiro e nunca mais esqueci. "Dama de ouro, pega o Rei de espadas dê essa cartada depois venha me buscar/ solta esse valete, venha desmarcada, o meu amor estará sempre a lhe esperar"
Pior que eu sempre canto nas rodinhas de buracos, presidente, truco, burro e afins e ninguém entende nada.

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 A direção de Jorge Furtado' date=' competindo com a mediocridade do roteiro, consegue ser pior do que em “O Homem Que Copiava”. [/quote']

 

Não vou entrar na discussão sobre Meu Tio Matou Um Cara, pq eu ainda não assisti, mas a julgar por essa sua opinião sobre O Homem Que Copiava, eu devo discordar. Acho que vc  citou também Cidade dos Homens. A primeira leva de episódios foi sensacional, depois saíram a maioria dos roteiristas, entre eles o Jorge Furtado, e a qualidade decaiu, com exceção de alguns episódios. Mas pode ser que vc tenha razão sobre Meu Tio...., é esperar para ver.smiley2.gif

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Mesmo com a saída de roteiristas' date=' Cidade dos homens ainda é um dos melhores programas da TV, na minha opnião, o melhor. Contanto que a Regina Casé dirija de vez em qdo, tá salvo.

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A qualidade decaiu, mas o programa continua sendo bom. Porém, os primeiros episódios foram sensacionais, fora de série. Lembra daquele em que houve uma comparação entre o menino da favela e o menino de classe média??? Sensacional!!!

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smiley10.gifsmiley10.gif - MEU TIO MATOU UM CARA

Aos poucos o diretor Jorge Furtado vêm se tornando um importante nome do cinema nacional ( assim como Beto Brant ) ao se dedicar a produções de cárater escapista, mas inteligentes e de qualidade. Assim foi com "O Homem Que Copiava" que costurava uma trama cheia de reviravoltas ao drama intimista do personagem principal ( ele também dirigiu "Houve Uma Vez Dois Verões" ). Com "Meu Tio Matou Um Cara", o diretor gaúcho aposta mais uma vez no gênero da comédia romântica aliando ao enredo uma trama policial, porém com pouca criatividade.

Duca ( Darlan Cunha ) é um jovem que recebe repentinamente a visita do tio Éder ( Lázaro Ramos ) que diz ter matado o ex-marido da sua atual namorada Soraya ( Deborah Secco ). Alarmados, os pais de Duca ( Dira Paes e Aílton Graça, se divertindo ) decidem ajudá-lo, mas ele acaba indo preso. A partir dessa trama, o diretor e também roteirista ( ao lado de Guel Arraes ) decide traçar um paralelo da história policial envolvendo o tio com o drama adolescente de Duca vivendo as desilusões do amor não correspondido pela melhor amiga ( Sophia Reis ).

O maior trunfo do filme é a dupla Darlan Cunha e Sophia Reis. Dois jovens atores ( ela debutando ) que irradiam carisma e sensibilidade em sua atuações fazendo do conflito amoroso entre os dois personagem o melhor momento da trama tamanha a honestidade que os dois transparecem em cena. Darlan demonstra uma maturidade e uma simpatia contagiante enquanto Sophia alia doçura e meiguice ao seu belo rosto, mostrando extrema confiança mesmo sendo sua estréia como atriz.

É uma pena que "Meu Tio Matou Um Cara" acaba perdendo valiosos pontos com a fraca trama policial que pontua boa parte do filme. A história é rasa e desinteressante e o roteiro ainda acaba enfraquecendo as reviravoltas da trama ao soltar pistas fáceis ao longo do filme ( o fato de Éder não ser réu primário é o principal deles ). Além disso, o roteiro acaba sendo muito mal aproveitado ao investir em diálogos que os personagens repetem certas falas a todo momento e que acabam sendo inseridos em momentos inoportunos tornando o recurso cômico um verdadeiro fardo, sem a menor graça. Esteticamente, Jorge Furtado acaba sendo pouco criativo e até mesmo se perde ao tentar colocar a visão de Duca embalada por aquilo que seria um jogo de vídeo-game, mas que logo em seguida é descartada, mostrando que o intuito foi vazio e gratuito. Ainda há algumas ressalvas com a extrema participação dos jovens ao tentar desvendar o mistério envolvendo o assassinato onde alguns momentos mostram-se verossímeis ( as boas "sacadas" de Duca com relação ao cenário do crime ), outras nem tanto ( Duca contratar um detetive ), ou seja, são considerações que acabam enfraquecendo a trama policial dentro do filme, pesando contra o mesmo.

"Meu Tio Matou Um Cara" acaba se valendo mais pela relação amorosa entre os jovens interpretados por Darlan e Sophia, mas que acabam sendo um "sopro" de qualidade em meio aos recursos nada inteligentes que Furtado utilizou-se ao longo do filme.

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OK, vamos ao filme:

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Para mim, qualquer trabalho encabeçado pelo diretor e roteirista Jorge Furtado é sinônimo de criatividade e carisma. Desde seu famoso curta Ilha das Flores, até as participações na tv, o que torna seu trabalho especial é a originalidade tanto dos roteiros quanto da estética das produções.

Neste Meu Tio Matou Um Cara, algo infelizmente se perdeu pelo caminho. A história de um guri que se desdobra entre o problema do tio com a polícia e sua paixão não correspondida pela melhor amiga não se sustenta. O problema é que muito se passa e nada acontece. A história policial do tio pode ser resumida em duas ou três cenas, e claramente só serve para solucionar a vida pessoal do garoto (ou seja, para descartar o triângulo amoroso adolescente).

Outro problema são as atuações. Não que Darlan Cunha seja um mal ator, mas ele consegue sempre soar igual, assim como Sophia Reis. Eles possuem carisma, mas poderiam render muito mais, na minha opinião.

A produção musical, realizada por Caetano Veloso, se revela inconstante. Se era para ser um filme adolescente, porque colocar looooongas cenas com suas músicas atuais (melosas e irritantemente agudas)???? Por que não manter o estilo das músicas do Nando Reis e do Zé Brito (?!)????

Apesar de não ter gostado de várias coisas, o filme se sustenta pelas ótimas atuações do elenco adulto, exceto a Deborah Secco que como sempre é esteriotipada como gostosona (não que ela não seja, mas a personagem poderia se chamar Daiane e ninguém notaria a diferença), e ótimos diálogos e narrações em off de Darlan Cunha.

Afinal, eu gostaria de saber se outros tiveram impressões diferentes. O Thiago Lucio gostou das atuações dos jovens, por exemplo.

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Assisti o filme ontem e achei bom!

Confesso que achei esse filme inferior ao HOMEM QUE COPIAVA, mas não chega a decepcionar.

Gostei do roteiro, de alguns atores e destaque para a trilha sonora. Ficou muito pertinente com as cenas dos filmes!

É uma pena que a Debora Secco apareça tão poucosmiley9.gif 

Nota do filme (0 a 5): smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif

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Maravilhoso, sensível, sutil e sincero... É curioso ver todo mundo aqui dando extremo destaque à trama policial envolvendo o assassinato do cara quando parece que o óbvio não foi percebido: toda a trama envolvendo o Lázaro Ramos é um tremendo McGuffin... O cerne do filme é a história de Duca e Isa e seus encontros e desencontros... E Jorge Furtado não poderia ter sido mais feliz nessa opção já que os relacionamentos entre os jovens são o pilar de sustentação de todos os seus filmes (do simpático Era Uma Vez Dois Verões ao excepcional O Homem que Copiava).

E aqui, ele não faz feio... A química entre os dois jovens protagonistas é ótima, embora no começo do filme suas atuações remetam à mecanidade vista no mesmo núcleo jovem de Era Uma Vez Dois Verões... Entretanto, aqui, ambos vão se soltando mais embora eu ache que Sophia Reis foi quem mais se deu bem nesse processo... Jorge Furtado aproveita a deixa para permear o filme com momentos engraçados sem ser apelativo e diálogos inspirados, como já é a sua marca registrada...

Cotação - ****

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Maravilhoso' date=' sensível, sutil e sincero... É curioso ver todo mundo aqui dando extremo destaque à trama policial envolvendo o assassinato do cara quando parece que o óbvio não foi percebido: toda a trama envolvendo o Lázaro Ramos é um tremendo McGuffin... O cerne do filme é a história de Duca e Isa e seus encontros e desencontros... E Jorge Furtado não poderia ter sido mais feliz nessa opção já que os relacionamentos entre os jovens são o pilar de sustentação de todos os seus filmes (do simpático Era Uma Vez Dois Verões ao excepcional O Homem que Copiava).

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Concordo com vc, Dookan. Eu não considero a trama policial um McGuffin tradicional, mas diria que é o 2º plano do filme, não é o principal. O problema é que Jorge Furtado acaba dando muita atenção a isso sendo que é um aspecto frágil da trama ( por mais McGuffin que fossem, nos filmes do mestre eles eram mais consistentes ). E sem dúvida nenhuma o relacionamento entre os jovens sustenta o filme.

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Não senti isso... pra mim a atenção maior do diretor foi o relacionamento entre os jovens... Com um McGuffin desses, em determinado momento, é óbvio que Furtado deveria destinar alguma atenção à trama policial... Mas 70% do filme é calcado nos encontros e desencontros de Duca e Isa e não em quem é de fato o assassino... Inclusive, até nesses momentos (como no lance de Duca contratar o detetive), Furtado nos mantém presos ao plot do relacionamento dos dois... Teria sido muito pior se pouca atenção fosse dada a Duca e Isa e todo o foco fosse em cima do Lázaro e Déborah Secco (que aliás, já tá enchendo com essa pose de mulher gostosa... saudades do 'Confissões de Adolescente')

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Não senti isso... pra mim a atenção maior do diretor foi o relacionamento entre os jovens... Com um McGuffin desses' date=' em determinado momento, é óbvio que Furtado deveria destinar alguma atenção à trama policial... Mas 70% do filme é calcado nos encontros e desencontros de Duca e Isa e não em quem é de fato o assassino... Inclusive, até nesses momentos (como no lance de Duca contratar o detetive), Furtado nos mantém presos ao plot do relacionamento dos dois... Teria sido muito pior se pouca atenção fosse dada a Duca e Isa e todo o foco fosse em cima do Lázaro e Déborah Secco (que aliás, já tá enchendo com essa pose de mulher gostosa... saudades do 'Confissões de Adolescente')[/quote']

Bom ... eu reconheço que o MELHOR em "Meu Tio Matou Um Cara" é a relação entre o Duca e a Isa revelando momento de extrema sensibilidade e muito bem sacados pelo Jorge Furtado, mas a trama policial "quebra" o clima e o ritmo da produção revelando-se o grande fardo da mesma.

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