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Separados Pelo Casamento


Thiago Lucio
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smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif - SEPARADOS PELO CASAMENTO

Relacionamentos são sempre complicados, por isso a comunicação e a cumplicidade entre o casal são duas ferramentas essenciais para estabelecer a harmonia e é exatamente sobre isso que "Separados Pelo Casamento" procura dialogar em seus melhores momentos. É uma pena constatar que o "recheio" do filme seja preenchido com uma bobinha e juvenil guerra de sexos que por mais que traga à tona os sentimentos de orgulho e imaturidade que foram responsáveis pelo rompimento só serve para promover uma série de gags cômicas que não funcionam em sua maioria. E é por essas e outras que o casal Jennifer Aniston e Vince Vaughn fazem toda a diferença, pois "defendem" seus papéis com louvor e dedicação do início ao fim, o que torna tudo mais convincente.

Gary ( Vaughn ) e Brooke ( Aniston ) conheceram-se casualmente, se apaixonaram e há dois anos moram no mesmo apartamento como se vivessem um casamento oficial. Ele é um entusiástico guia turístico da compania que montou com seus outros dois irmãos e ela é uma dedicada funcionária de uma galeria de artes e de maneira geral fazem valer a tônica de que os opostos se atraem, porém durante uma discussão casual que toma dimensões assustadores, os dois rompem a relação embora ainda permaneçam dividindo o mesmo teto já que nenhum deles quer abrir mão do investimento que fizeram no imóvel. Este momento-chave da trama de "Separados Pelo Casamento" é justamente o momento alto do filme, pois os atores, o diretor Peyton Reed ( "Abaixo O Amor" ) e o roteiro encontram equilíbrio e "timing" perfeitos para mostrar ao espectador a angústia e a fragilidade de Brooke diante da apatia do companheiro assim como a completa incompreensão dele diante das exigências dela resultando em uma situação onde os dois demonstram a total falta de sintonia que há entre o casal e que gradativamente acaba levando-os a dizer coisas que nenhum dos dois gostaria de ouvir. É uma sequência absurdamente bem-realizada onde o bom senso e a generosidade dos realizadores extrapolam as esferas do cinema tamanho o senso de honestidade com a qual a conduzem.

A partir daí o filme entra em uma já manjado esquema das comédias românticas onde Gary e Brooke começam a criar situações com o único intuito de provocar qualquer reação do companheiro ( a ). Então ela começa a ter novos encontros fazendo questão que os escolhidos venham buscá-la em casa assim como ele decide fazer as suas vontades no seu território dentro do apartamento. É uma provocação até natural, afinal muitas das brigas dentro de um relacionamento ocorrem justamente porque uma das partes não quer "dar o braço a torcer" e ambos se acham certos dentro de sua lógica, mas o roteiro acaba insistindo em uma série de situações que no decorrer do filme mostram-se demasiadamente repetitivas, ou seja, no começo até há a nossa cumplicidade, mas depois isso acaba atrapalhando o filme. E para isso os personagem de Jon Favreau e Joey Lauren Adams acabam só servindo para estimular essa guerrinha entre o casal o que torna suas participações bastante burocráticas ( o filme fica assim: ele conversa com o amigo, ele faz alguma coisa; ela conversa com a amiga, ela faz alguma coisa ... ).

Seguindo toda aquela lógica que conhecemos muito bem no gênero há um momento destinado a redenção, mas eis que o roteiro novamente toma as rédeas da trama e promove um outro momento igualmente maduro e relevante onde Gary passa a ter ciência de toda a sua estupidez, mas serve exatamente para que o casal perceba que a situação de fato fugiu do controle e se perdoem pelo que fizeram um ao outro, o que não necessariamente lhes garantirá um final feliz, mas lhes permitirão o tempo necessário para que eles amadureçam e busquem a paz que até então, "juntos", não estava acontecendo. Particularmente ficaria mais contente com um desfecho mais ácido, mas a saída adotada pelo roteiro se não correta, pelo menos é lúcida.

"Separados Pelo Casamento" merece pontos pela abordagem madura e honesta acerca de um relacionamento que está prestes a chegar ao fim e pela ótima atuação do casal de protagonistas ( seria muito bom revê-los trabalhando juntos novamente ... ). Seria melhor se não excedesse nos seus momentos de besteirol, mas é uma opção válida e acima da média para quem aprecia o gênero e uma bela de uma terapia para qualquer casal. Por que não ?

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O review me chamou a atenção porque eu havia acabado de ler uma do Kleber Mendonça malhando o filme, por isso quando vi as 3 estrelas do Thiago eu quis ler um contraponto.

 

 

Critica / "Separados Pelo Casamento"

 

 

 

Gente fútil, lidando com problemas sérios de maneira imbecil. Comédia romântica sem humor ou romance.

 

KMF

 

 

 

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O review me chamou a atenção porque eu havia acabado de ler uma do Kleber Mendonça malhando o filme' date=' por isso quando vi as 3 estrelas do Thiago eu quis ler um contraponto.

Critica / "Separados Pelo Casamento"
Gente fútil, lidando com problemas sérios de maneira imbecil. Comédia romântica sem humor ou romance.

KMF


[/quote']

Digamos que ele valorizou demais aquilo que há de ruim no filme ... ele não está errado ( embora não queira entrar no mérito da discussão entre o certo e errado, pq não é pertinente qdo se trata de crítica e comentários ), mas acho que ele não quis comentar sobre o que há de bom no filme ... se eu for analisar apenas o que está no "recheio" do filme poderia muito escrever o que ele escreveu, mas não é só isso que está em discussão ... o filme tem seus méritos e ele não quis considerá-los.

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Sim eu li que vc criticou certos aspectos que ele também criticou, por outro lado vc levantou pontos que considerou positivo, aliás muito mais positivos do que negativos. Não é nem questão de comparar críticas e sim de ver uma opinião contrária.

 

No final vc diria que o filme é bom, o saldo é positivo?

 

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Sim eu li que vc criticou certos aspectos que ele também criticou' date=' por outro lado vc levantou pontos que considerou positivo, aliás muito mais positivos do que negativos. Não é nem questão de comparar críticas e sim de ver uma opinião contrária.

No final vc diria que o filme é bom, o saldo é positivo?
[/quote']

O saldo é positivo, mas podia ter sido muito melhor ... smiley2.gif

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Eu quero bastante assistir, principalmente pela Aniston que eu adoro, mas gostei do trailer. Pena que insistem em vender como comédia escrachada porque pelas críticas que eu li a maioria diz que na verdade tem até mais cenas dramáticas e um final não  comum entre as comédias romanticas

Ah, tem a critica do Pablo, ele deu **** :

http://www.cinemaemcena.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=116 60&PN=1

Enfim, fez bastante sucesso nos EUA, bem mais que o esperado. Gostei da crítica do Thiago porque destacou bem a importancia das performânces dos dois no filme

 

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Sabe qual é o "ruin" desse filme?Ele foge ao clichê...quer dizer,no final ele ficam separados mesmo e etc.....

Era isso que sempre esperei!!!quer dizer,um filme onde as coisas não davam 100% certo....Esse filme mostra a realidade dos relacionamentos e acho que é por isso que o filme acaba pecando....no cinema,mesmo que não percebamos,queremos ver a fantasia...."e viveram felizes para sempre"...

A maioria das pessoas reclama dos clichês dos filmes,mas quando um filme toma a iniciativa e não possuí clichê,ele nos mostra que clichê é um mal necessário.....

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Uma curiosidade minha: Na pasta Em Cartaz Nos Cinemas, os spoilers são totalmente permitidos, né? Não preciso colocar nada em azul ou em outra cor difícil de ler, né? Ok, vamos a avaliação.

Ah... perdoem se o texto ficar massante. É a primeira vez que faço uma avaliação do filme desse tamanho. Bem... segunda na verdade pois fiz um texto IMENSO sobre Quase Famosos em outro fórum. A diferença é que quando eu penso no meu querido Quase Famosos - Versão Do Diretor eu fico todo elétrico e escrevo como um maníaco. Com The Break Up eu não mantenho esse amor todo.

 

poster.jpg

 

Separados Pelo Casamento (2006)

- Primeiramente, achei o poster bem legal. A primeira vez que vi, achei bobinho, mas revendo até que achei bem legal. Se for esse poster que for para as locadoras, posso até pedir para o dono e ver se ele dá, quando for deixar de usar.

- Bem, o filme foi vendido como uma comédia romântica. O Pablo disse que o filme era um drama com toques de humor. Discordo de ambos. O filme é uma comédia (bem divertida por sinal) que tem bons momentos de drama. Mas é uma comédia. Não tenho dúvidas disso.  Se tivesse de compará-la, diria que é uma mistura de alguns bons momentos de Penetras Bons de Bico com um episódio mediano de Friends e com a carga dramática de um bom episódio de Scrubs.

- Pelamordedeus... porque chamaram de Separados Pelo Casamento? Não é mencionado casamento em nenhum momento do filme. Seria muito melhor se fosse chamado de A Separação. Ou melhor... não. Acabei de notar que A Separação parece nome de novela mexicana. Putz... pensando bem, Separados Pelo Casamento é até que um título ok.

- Não gostei da direção desse filme. Ela não consegue impedir que fique estranha as passagens das partes cômicas para as dramáticas e vice-versa. Uma pena. Se bem que ganha pontos por uma condução de cameras suaves e por boas atuações de atores, caso seja responsável por elas.

- John Favreau rouba cada cena que aparece como o melhor amigo de Gary. O Pablo gostou do Vincent D'Onofrio. Eu não gosto desse ator, e tb não será após esse filme que começarei a gostar. Todos os outros coadjuvantes estão ótimos, se bem que o recepcionista gay soou forçado demais. Se bem que na minha opinião o ator conseguiu controlar o personagem. Se não ficou perfeito as cenas com o personagem, poderia ter ficado MUUUUUUUIITO pior. O irmão gay enrustido da Brooke foi uma boa idéia. Teria sido bem melhor se ele fosse o único personagem gay do filme.

- Vaughn e Anniston tem uma química ótima. Mesmo ela não sendo nenhuma grande atriz cômica, ela consegue pelo menos fazer que sua Brooke soe um pouco diferente da Rachel. Mas seu destaque mesmo é sua maravilhosa intereção com Vaughn. Na minha opinião, o casal merece uma indicação ao premio de Melhor Casal no MTV Award. Não digo que mereça vencer, pois ainda não tenho a mínima idéia de quem serão os competidores, mas que merecem uma indicação, merecem.

- Vaughn continua ótimo. Cada vez mais se confirma como um de meus atores cômicos favoritos.

- Alias, voltando a Anniston, mesmo não endeusando ela nem nada, eu gostei bastante de sua Brooke.

- De volta aos coadjuvantes, vale destacar que além de John Favreau estar hilário nesse filme, um ator do qual eu não gosto muito (que é) Jason Bateman também está ótimo, como o controlado agente imobiliário, alem de Judy Davis, impecável como a excêntrica chefe de Brooke. Sim, eu sei que já havia elogiado o elenco coadjuvante antes, mas a escolha de elenco foi tão bom que tive de dedicar um segundo parágrafo para isso. Bem... tem o D'Onofrio, mas como suas cenas são tão poucas e ele tem enormes fãs, além da crítica AMAR ele, sua presença soa mais como um atrativo econômico(para os fãs dele irem ver o filme e para os seus fãs críticos darem mais pontos ao filme só por causa dele, aumentando assim o público e a arrecadação) do que como uma escolha por qualldade de ator. Logo, vou perdoar esse erro no casting (sim, eu sei que vou apanhar por ter dito) porque ele foi realizado para aumentar a arrecadação do filme, e eu gosto que filmes que eu gosto sejam sucessos. Esse em especial, pois a idéia do filme veio do próprio Vaughn e se o filme foi um sucesso, suas idéias serão mais ouvidas daqui para a frente e isso pode gerar bons filmes. Logo, eu perdoo a presença do D'Onofrio no filme. 

- Musicas bonitas, visual bonito, etc.

- Acho que poderia haver uma parte mais explícita onde Broke percebe que não ama Gary. Tudo bem que foi para nos pegar de surpresa, mas mesmo assim soou meio ... estranho. Sorte que os atores interpretaram a cena também que não permitiram que essa parte fosse notada.

- E teve alguns outros pontos de que não gostei, mas estes são menores.

- O que matou mesmo foi que o filme faz uma má transição de momentos cômicos para dramáticos. Se querem ver como se faz uma boa transição eu recomendo que vejam a genial comédia Scrubs. E, sim, este foi o ponto central que mesmo com todos esses elogios me fez dar essa nota para o filme. E que nota é essa?

- 7 de 10. Se tivesse de dizer em estrelas, daria 4 estrelas. Filme muito bom. Fiquei na dúvida se via ou não via. Fiquei muito feliz de ter decidido ver. Com certeza alugarei para ver em DVD. Alias, quase que fiquei com vontade de rever no cinema. Eu disse quase. Se encontrar um dia numa promoção das Lojas Americanas da vida, talvez compre. Bah... duvido. Acho que o que farei mesmo é esperar o Universal Channel ou outro canal (se bem que esse filme tem MUITA cara de Universal Channel) exibir na TV e verei de vez em quando, quando exibirem e reprisarem. Sendo que reprisar é tudo que os canais de TV a cabo sabem fazer.

 

Yoh Asakura2006-7-12 21:57:45
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THE BREAK-UP (Separados Pelo Casamento) é uma das comédias românticas mais tristes que eu já vi na vida. Fui assistir ao filme ao lado de uma grande amiga que havia acabado de terminar uma relação e nós dois ficamos bastante machucados com certas coisas que foram mostradas na tela. Isso não é um review sobre o filme nem nada, é simplesmente uma opinião pessoal e admito que minha percepção final foi influenciada por minha identificação com a história.

Quem já viveu alguma relação séria onde chega o mometo em que você perde o controle (se é que algum dia ele esteve em suas mãos) é capaz de se identificar com a situação do casal da tela', e para tanto cabe lembrar que a química entre Jennifer Aniston e Vince Vaughn é excelente. E o mais engraçado, eles tem química mesmo não ficando juntos basicamente durante todo o filme. Mas as situaçòes são retratadas com extrema sinceridade (palmas para Peyton Reed), soam verossímeis; eu mesmo vi um tanto de atitudes minhas refletidas ali. E como é triste ver duas pessoas que se amam deixar a situação seguir por um caminho que talvez não tenha volta.

Por várias vezes as pessoas no cinema estavam rindo, gargalhando...e a única coisa que eu conseguia imaginar é que aquilo ali não era engraçado (ainda que viesse um alívio cômico depois de uma situação mais densa), na verdade era tudo muito trsite e por vezes angustiante. A cena em que Brooke chora no quarto...está em uma comédia romântica, mas tem carga dramática e cabe a análise emocional de qualquer drama denso que queira dissecar o sofrimento humano. As coisas são assim mesmo, você erra, vê que erra e continua errando. É triste.

Enfim, o filme tem seus deslizes mas o resultado final foi bastante satisfatório pra mim, ainda que eu tenha saído meio choroso do cinema. E a cena final é interessantíssima e possivelmente a mais acertada. Na vida é assim também, nunca se sabe o que vem a seguir...

smiley1.gifsmiley1.gifsmiley1.gifsmiley1.gif

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É uma comédia (não uma comédia romântica' date=' uma comédia mesmo) com bons toques de drama. É tipo um episódio da Telesérie SCRUBS, só que sem os efeitos especiais e o nonsense. [/quote']

Me aponte os pontos que fazem desse filme ser uma "comédia".....

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É uma comédia (não uma comédia romântica' date=' uma comédia mesmo) com bons toques de drama. É tipo um episódio da Telesérie SCRUBS, só que sem os efeitos especiais e o nonsense. [/quote']

Me aponte os pontos que fazem desse filme ser uma "comédia".....

O fato de vc rir em boa parte das cenas. smiley2.gif

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smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif - SEPARADOS PELO CASAMENTO

Relacionamentos são sempre complicados, por isso a comunicação e a cumplicidade entre o casal são duas ferramentas essenciais para estabelecer a harmonia e é exatamente sobre isso que "Separados Pelo Casamento" procura dialogar em seus melhores momentos. É uma pena constatar que o "recheio" do filme seja preenchido com uma bobinha e juvenil guerra de sexos que por mais que traga à tona os sentimentos de orgulho e imaturidade que foram responsáveis pelo rompimento só serve para promover uma série de gags cômicas que não funcionam em sua maioria. E é por essas e outras que o casal Jennifer Aniston e Vince Vaughn fazem toda a diferença, pois "defendem" seus papéis com louvor e dedicação do início ao fim, o que torna tudo mais convincente.

Gary ( Vaughn ) e Brooke ( Aniston ) conheceram-se casualmente, se apaixonaram e há dois anos moram no mesmo apartamento como se vivessem um casamento oficial. Ele é um entusiástico guia turístico da compania que montou com seus outros dois irmãos e ela é uma dedicada funcionária de uma galeria de artes e de maneira geral fazem valer a tônica de que os opostos se atraem, porém durante uma discussão casual que toma dimensões assustadores, os dois rompem a relação embora ainda permaneçam dividindo o mesmo teto já que nenhum deles quer abrir mão do investimento que fizeram no imóvel. Este momento-chave da trama de "Separados Pelo Casamento" é justamente o momento alto do filme, pois os atores, o diretor Peyton Reed ( "Abaixo O Amor" ) e o roteiro encontram equilíbrio e "timing" perfeitos para mostrar ao espectador a angústia e a fragilidade de Brooke diante da apatia do companheiro assim como a completa incompreensão dele diante das exigências dela resultando em uma situação onde os dois demonstram a total falta de sintonia que há entre o casal e que gradativamente acaba levando-os a dizer coisas que nenhum dos dois gostaria de ouvir. É uma sequência absurdamente bem-realizada onde o bom senso e a generosidade dos realizadores extrapolam as esferas do cinema tamanho o senso de honestidade com a qual a conduzem.

A partir daí o filme entra em uma já manjado esquema das comédias românticas onde Gary e Brooke começam a criar situações com o único intuito de provocar qualquer reação do companheiro ( a ). Então ela começa a ter novos encontros fazendo questão que os escolhidos venham buscá-la em casa assim como ele decide fazer as suas vontades no seu território dentro do apartamento. É uma provocação até natural, afinal muitas das brigas dentro de um relacionamento ocorrem justamente porque uma das partes não quer "dar o braço a torcer" e ambos se acham certos dentro de sua lógica, mas o roteiro acaba insistindo em uma série de situações que no decorrer do filme mostram-se demasiadamente repetitivas, ou seja, no começo até há a nossa cumplicidade, mas depois isso acaba atrapalhando o filme. E para isso os personagem de Jon Favreau e Joey Lauren Adams acabam só servindo para estimular essa guerrinha entre o casal o que torna suas participações bastante burocráticas ( o filme fica assim: ele conversa com o amigo, ele faz alguma coisa; ela conversa com a amiga, ela faz alguma coisa ... ).

Seguindo toda aquela lógica que conhecemos muito bem no gênero há um momento destinado a redenção, mas eis que o roteiro novamente toma as rédeas da trama e promove um outro momento igualmente maduro e relevante onde Gary passa a ter ciência de toda a sua estupidez, mas serve exatamente para que o casal perceba que a situação de fato fugiu do controle e se perdoem pelo que fizeram um ao outro, o que não necessariamente lhes garantirá um final feliz, mas lhes permitirão o tempo necessário para que eles amadureçam e busquem a paz que até então, "juntos", não estava acontecendo. Particularmente ficaria mais contente com um desfecho mais ácido, mas a saída adotada pelo roteiro se não correta, pelo menos é lúcida.

"Separados Pelo Casamento" merece pontos pela abordagem madura e honesta acerca de um relacionamento que está prestes a chegar ao fim e pela ótima atuação do casal de protagonistas ( seria muito bom revê-los trabalhando juntos novamente ... ). Seria melhor se não excedesse nos seus momentos de besteirol, mas é uma opção válida e acima da média para quem aprecia o gênero e uma bela de uma terapia para qualquer casal. Por que não ?

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Achei que vc tinha parado com os "textões" depois do protesto do Nacka, Thiaguitosmiley36.gif

Brincadeirinhasmiley9.gif

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Que nada !!!!!! Quando algo precisa ser dito, porque devemos nos preocupar com a qtd de palavras ??????? O que importa é que elas te satisfaçam, que elas possam traduzir a sua compreensão, entendimento e sentimento com relação ao filme ... poderia dizer tudo isso em algumas simples palavras, mas pq fazer assim se eu posso fazer dessa forma ? Estou à vontade ... smiley2.gif

Pô, Paolinha ... tô com saudade de vc !!!!!!!!!!!!!!!!! smiley9.gif ( pra esse tipo de coisa não preciso de muitas palavras ... smiley2.gif )

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Eu gostei do filme... como ja disseram antes, nao é aquele pra vc rolar de rir enquanto assiste... mas a sutilidade na comedia é ótima! A ideia do filme, no meu ponto de vista, é mostrar que com "joguinhos" nao chegamos a lugar nenhum... Se eles tivessem sentado e conversado talvez tivesse sido mto diferente...

A fuga do clichÊ foi ótima! A cena em q eles finalmente expõem o q sentem me fez chorar! E mto!!! (acho q vi mta coisa ali q vivo na minha vida real...)

Sim, eles exageram na infantilidade dos personagens... mas sei la... ja vi tanta gente que age dessa forma... sem contar que, se nao exagerassem, nao seria um filme de comedia...

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Também achei que não dá pra definir bem se é comédia ou drama, pois o filme oscila bastante entre os dois (o que pode até lembrar a tese de Melinda e Melinda hehe). Mas confesso que gostei muito do filme, apesar de reconhecer que é a dupla principal que o empurra pra frente e dá o tom correto do filme. De Vincent Vaugh eu já esperava uma ótima atuação, mas admito que esperava menos de Jennifer Aninston. Achei que ela iria tender para a personagem maluquinha de Friends, mas ela se conteve e se envolveu no tom certo, criando uma personagem real.

 

E o final foi exatamente como deveria ser. smiley32.gif

 

 

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