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Oscar 2006


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Com MUNICH' date=' BROKEBACK MOUNTAIN e GOOD NIGHT, AND LUCK já virtualmente garantidos no Oscar - e JOHNNY E JUNE já não tão certo -, quais filmes voces acham que podem dá as caras no prêmio principal?

Hoje, acredito em MATCH POINT e THE NEW WORLD!

[/quote']

 

Minha opinião quanto à quinta vaga: a) King Kong (não é mais "a obra mais elogiada do ano"; será que a Universal consegue pôr dois filmes tão díspares em um ano?) B)Crash - No Limite (não se esquecendo do apoio anterior aos Globos; mas este realmente precisava de uma indicação ao Globo...) e c) Match Point (por razões óbvias; só enfraquece se Woody não for indicado ao DGA).

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Acho que imaginar Johnny e June fora e Novo Mundo dentro é loucurasmiley29.gifsmiley36.gif

Voce apenas acha, Guidon, sem razão alguma???

É muito precipitado descartar The New World da disputa tão facilmente!

Terrence Mallick é uma lenda e seu nome tem um enorme peso na AMPAS!

Que o diga Além da Linha Vermelha, esnobado pelos críticos e pelo Globo de Ouro, mas lembrado pelo Oscar em 7 categorias!

Com Brokeback Mountain prometendo papar tudo, e com seus proeminentes rivais perdendo força, não me surpreenderia se a Academia indicasse The New World a uma penca de prêmios para fazer frente ao épico de Ang Lee.

Acho que ainda pode sim vingar!

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Acho que imaginar Johnny e June fora e Novo Mundo dentro é loucurasmiley29.gifsmiley36.gif

Voce apenas acha' date=' Guidon, sem razão alguma???

É muito precipitado descartar The New World da disputa tão facilmente!

Terrence Mallick é uma lenda e seu nome tem um enorme peso na AMPAS!

Que o diga Além da Linha Vermelha, esnobado pelos críticos e pelo Globo de Ouro, mas lembrado pelo Oscar em 7 categorias!

Com Brokeback Mountain prometendo papar tudo, e com seus proeminentes rivais perdendo força, não me surpreenderia se a Academia indicasse The New World a uma penca de prêmios para fazer frente ao épico de Ang Lee.

Acho que ainda pode sim vingar!

[/quote']

Interessante essa tese,principalmente porque acho mesmo que a Academia pode estar querendo encontrar um filme prá ser o grande concorrente de BBM. Eles,conservadores como são,devem estar um pouco desconfortáveis com o super buzz que este está tendo. Com relação à The New World,estou achando morno demais prá cumprir esse papel,e tem o Colin Farrel...Ainda acho que este concorrente deve ser Munich,mesmo se pensando no conteúdo político do filme.

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Acho que imaginar Johnny e June fora e Novo Mundo dentro é loucurasmiley29.gifsmiley36.gif

Voce apenas acha' date=' Guidon, sem razão alguma???

É muito precipitado descartar The New World da disputa tão facilmente!

Terrence Mallick é uma lenda e seu nome tem um enorme peso na AMPAS!

Que o diga Além da Linha Vermelha, esnobado pelos críticos e pelo Globo de Ouro, mas lembrado pelo Oscar em 7 categorias!

Com Brokeback Mountain prometendo papar tudo, e com seus proeminentes rivais perdendo força, não me surpreenderia se a Academia indicasse The New World a uma penca de prêmios para fazer frente ao épico de Ang Lee.

Acho que ainda pode sim vingar!

[/quote']

Interessante essa tese,principalmente porque acho mesmo que a Academia pode estar querendo encontrar um filme prá ser o grande concorrente de BBM. Eles,conservadores como são,devem estar um pouco desconfortáveis com o super buzz que este está tendo. Com relação à The New World,estou achando morno demais prá cumprir esse papel,e tem o Colin Farrel...Ainda acho que este concorrente deve ser Munich,mesmo se pensando no conteúdo político do filme.

Esta não é a primeiar vez que afirmo isso, mas vc tem toda razão.

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É , também acho ..e estou também muito decepcionado com a recepção fria ao filme do Terrence Malick . Munique é um filme que parece ter força para enfrentar Brokeback Mountain . O tema do filme do Steven Spielberg interessa mais aos velhinhos judeus do que o do filme do Ang Lee , e também tem George Clooney , que vir a ter a sua noite de consagração total ...

 

Minhas atuais previsões :<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

1.Brokeback Mountain

2.Boa Noite , e Boa Sorte

3. Munique

4. King Kong

5. Match Point

6. O Jardineiro Fiel

7.Marcas da Violência

8. Johnny e June

9. Crash

10. A Lua e a Baleia , Memórias de Uma Gueixa , Syriana , Orgulho e Preconceito  ou Novo Mundo .  

Fernando38701.5774537037
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Com MUNICH' date=' BROKEBACK MOUNTAIN e GOOD NIGHT, AND

LUCK já virtualmente garantidos no Oscar - e JOHNNY E JUNE já não tão

certo -, quais filmes voces acham que podem dá as caras no prêmio

principal?

Hoje, acredito em MATCH POINT e THE NEW WORLD!

[/quote']

 

Minha opinião quanto à quinta vaga: a) King Kong (não é mais "a obra mais elogiada do ano"; será que a Universal consegue pôr dois filmes tão díspares em um ano?) B)Crash - No Limite (não se esquecendo do apoio anterior aos Globos; mas este realmente precisava de uma indicação ao Globo...) e c) Match Point (por razões óbvias; só enfraquece se Woody não for indicado ao DGA).

 

 

 

E acho que dificilmente não será. Woody Allen é um dos profissionais em

atividade com mais indicações ao Oscar. E já está a um tempinho sem ser

indicado. Acho que desde 98 com o roteiro de Desconstruindo Harry. A

academia não deve desperdiçar a oportunidade de indicá-lo novamente, e

acho ainda que Match Point tem tudo para ser indicado nas principais

categorias

 

 

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December 14, 2005<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

EW Gives Munich an A

 

This review by either Owen Gleiberman or Lisa Schwarzbaum sends some high praise Spielberg's way with this:

The thriller is a gloriously amoral form. We might be watching a heist artist, a cop, or an ice-blooded sniper — what counts, before anything, is the deftness of the action, the ruthless pleasure of pulse-pounding risk and reward. Munich, Steven Spielberg's spectacularly gripping and unsettling new movie, is a grave and haunted film, yet its power lies in its willingness to be a work of brutal excitement. It's a movie about killing that invites the audience to share the terror and the rush, the adrenaline of vengeance, only to leave us sliding into the horror on the other side.

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December 14' date=' 2005<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

EW Gives Munich an A

 

[/quote']

Ei , gostaria que alguém comentasse , se for possível ...

 

Ainda não se sabe se foi a Lisa ou o Owen, né?

 

Bem, a revista é respeitada, "pedaços" dos textos de ambos são colocados em FYC ads e capas de DVDs... Esse "A" vale bastante.

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Off topic sobre o título de BBM: ou ficava Brokeback Mountain mesmo' date='original,ou se é prá fazer a cagada,faz completa.Colocando "O Segredo de Brokeback Mountain" o título fica metade em inglês e metade em português.O correto então seria "O Segredo da Montanha Brokeback",já que Brokeback é o nome da montanha.[/quote']

O que não imperdiria uma tradução do nome tb, afinal Londres não se chama Londres, não é mesmo?

 

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as críticas agora "oficiais" que estão saindo de Munich continuam variadas, mas estão mais positivas do que negativas e tem um pessoal gostando mesmo do filme e talz. Ainda acho que o filme não tem patamar para ganhar mas deve sim ser indicado.

 

e vou dar uma de Ronny  e colocar aqui um texto, sobre Munich, tirado do blog Spoiler ( spoiler.blogger.com.br )

 

Spielberg no conflito Israel-palestinos


 

Filme sobre assassinatos cometidos pelo Mossad após massacre de israelenses na Olimpíada de 72 causa polêmica


MUNICH%202005.jpgDepois de passar anos apoiando causas democratas como um dos mais conhecidos progressistas de Hollywood, Steven Spielberg está cobrando velhos favores políticos enquanto se prepara para uma comoção em torno de sua primeira incursão cinematográfica no conflito israelense-palestino.

Semanas antes do lançamento de Munique, seu relato da resposta de Israel ao massacre de atletas israelenses nos Jogos Olímpicos de 1972, Spielberg consultou o ex-presidente americano Bill Clinton sobre a possível reação internacional a um filme já considerado forte candidato ao Oscar no ano que vem. Funcionários palestinos e israelenses manifestam preocupação com o tema do filme: o plano de Israel de caçar e assassinar os palestinos responsáveis pela morte de 11 atletas.

Clinton leu o roteiro e encorajou vários ex-assessores a ajudar Spielberg a se preparar para a reação política a um filme cujos astros incluem Daniel Craig, o ator britânico escolhido recentemente para ser o próximo James Bond.

Dennis Ross, ex-enviado de Clinton ao Oriente Médio, apresentou Spielberg a funcionários palestinos e israelenses. O diretor também está sendo aconselhado por Mike McCurry, ex-porta-voz da Casa Branca de Clinton e hoje um proeminente estrategista democrata.

"Munique" será lançado nos EUA no dia 23, a tempo para a premiação da Academia no ano que vem (no Brasil, a estréia está prevista para 27 de janeiro). Um trailer curto divulgado recentemente na internet alimentou especulações de que o filme poderia ter tanto sucesso quanto "A Lista de Schindler", o longa de 1993 sobre o Holocausto que ganhou sete Oscars, incluindo o de melhor diretor para Spielberg.

No mês passado, circularam notícias de que Kathleen Kennedy, produtora de longa data de Spielberg, afirmou a amigos que "Munique" 'pode ser o melhor' filme do diretor. No entanto, nem o prestígio de Spielberg, nem sua reputação de sensibilidade em assuntos difíceis evitaram uma troca de farpas antecipada entre facções em conflito no Oriente Médio.

O ataque em Munique foi lançado pelo grupo Setembro Negro, da Fatah, facção de Yasser Arafat. Spielberg já inspirou uma rara declaração pública de Abu Daoud, o ex-líder do Setembro Negro, que vive na clandestinidade desde 1999, quando afirmou ter concebido o ataque à delegação olímpica de Israel para divulgar a causa palestina. Daoud reclamou que Spielberg não o consultou: 'Se alguém realmente quisesse contar a verdade sobre o que aconteceu, falaria com as pessoas envolvidas, as pessoas que conhecem a verdade.' Daoud escapou por pouco de uma tentativa de assassinato na Polônia em 1981. Mais de dez palestinos do grupo foram mortos por assassinos israelenses.

Spielberg, que é judeu, é visto em grande parte do Oriente Médio como simpático a Israel. Mas os protestos mais veementes contra "Munique" vêm de israelenses preocupados com notícias de que os assassinos de Israel, no filme, questionam a moralidade de sua missão.

Entre as fontes que Spielberg diz ter consultado para o filme está o livro "A hora da vingança", que conta a história de um membro do esquadrão da morte. A versão do livro sobre uma equipe multinacional de assassinos - incluindo um britânico, interpretado por Craig - foi desmentida por muitos em Israel, onde Gad Shimron, exagente do Mossad, o serviço secreto, disse recentemente ao jornal Variety, de Hollywood: 'Não faz nenhum sentido. É totalmente infundado.' 'Este enredo atraente sobre um esquadrão épico formado por um alemão, um francês, um americano e um britânico soa como um bando de palhaços brincando de guerrilheiros atrás das linhas inimigas', acrescentou Shimron. 'Nunca aconteceu desse jeito.' Zvi Zamir, ex-chefe do Mossad, também se disse 'surpreso' com o fato de Spielberg recorrer ao livro. Outros agentes qualificaram de ficção a afirmação da obra segundo a qual Golda Meir, então primeira-ministra de Israel, aprovou pessoalmente uma missão de extermínio apelidada de 'Ira de Deus'.

Porta-vozes de Spielberg insistem que "A hora da vingança" foi apenas uma das muitas fontes do filme. E Ross, o ex-enviado americano, entrou em cena para garantir aos israelenses que a versão de Spielberg é 'uma narração responsável da história que usa licenças dramáticas, pois não tenta ser um documentário'.

Para Spielberg, a controvérsia pode ter efeitos positivos e negativos. Poucos diretores fogem da publicidade para seus filmes, mas uma disputa séria sobre a credibilidade de "Munique" poderia prejudicar o longa aos olhos dos jurados do Oscar.

Eles vão analisar, entre outros concorrentes, o filme "Syriana" - uma complicada história de fraudes envolvendo o petróleo no Oriente Médio estrelada por George Clooney. Syriana já garantiu resenhas entusiasmadas.

O forte contingente judeu da Academia também poderá se voltar contra Spielberg se a reação de Israel for hostil.

Buscando a ajuda de Clinton e seus assessores, o diretor parece tomar todas as precauções para evitar uma disputa prejudicial. Até agora, sua estratégia aparentemente funcionou. 'Se Munique tiver o nível de qualidade de "A Lista de Schindler", será o favorito', afirmou o jornal New York Daily News. 'Ninguém viu o filme', reconheceu Emmanuel Levy, autor de "Nos Bastidores do Oscar".'No entanto, pelo assunto e pelo diretor, é dele que as pessoas estão falando.'

Atentado inspirou outras ficções e documentário


Steven Spielberg não foi o primeiro - e, depois de "Munique", provavelmente não será o último - a se debruçar sobre o atentado do grupo palestino Setembro Negro contra a delegação israelense durante a Olimpíada de 1972, na antiga Alemanha Ocidental. Acostumado aos temas polêmicos, especialmente os que envolvem os judeus, ele sabe como promover seus filmes e lidar com o interesse da mídia, quase sempre mantendo distância dos jornalistas. Na única entrevista que concedeu sobre o filme, ao crítico Richard Schickel, da revista americana

Time, ele concordou que o filme fala sobre o custo humano desse verdadeiro 'atoleiro'. E acrescentou: 'Para mim, também é uma prece pela paz.' De certo modo, isso explica o crescente assédio em torno de um filme sobre o qual se conhecem apenas pouco mais de dois minutos, disponíveis em uma página da internet. No trailer, que começa com as imagens que se tornaram célebres na época, percebe-se que o acontecimento em si está fora do centro narrativo. O foco é a montagem de uma equipe multinacional de agentes ligados ao Mossad (serviço secreto de Israel), a caçada aos responsáveis pela morte dos atletas israelenses e os dramas emocionais dos envolvidos nessa missão.

Essa forma é dada pelo livro "A Hora da Vingança", de George Jonas, romance de espionagem inspirado no caso. O título, publicado no Brasil pela editora Record, já havia sido adaptado para a televisão, em 1986, pelo diretor inglês Michael Anderson, cujo maior sucesso foi Orca - A Baleia Assassina (1981). O telefilme homônimo reúne no elenco o ator Michael York no papel de um agente britânico; Rod Steiger no do chefe do Mossad, Mordechai Samuels; e o italiano Lino Ventura no de papa.
Lançado na época diretamente em vídeo, pode ser encontrado em sebos e nos saldões de inventário de pequenas locadoras.

A primeira ficção sobre esse assunto surgiu apenas cinco anos após o atentado. Produzido para a televisão e dirigido pelo americano William Graham,
""Pânico em Munique se aproveitou da proximidade do acontecimento para atrair a atenção de um público que estava começando a se acostumar com o imediatismo da televisão.

Também inspirado em um romance, "The Blood of Israel" (O Sangue de Israel), do francês Serge Groussard, coloca em perspectiva o que aconteceu durante as 21 horas entre o seqüestro na Vila Olímpica e a morte dos reféns israelenses, sob o ponto de vista do chefe de polícia de Munique, Manfred Schreiber, interpretado por William Holden.

Entre todos os filmes conhecidos sobre o atentado, no entanto, o premiado documentário de Kevin Macdonald, "Um Dia em Setembro" (1999), ainda é o melhor e mais equilibrado relato sobre o episódio. Premiado com o Oscar de melhor documentário em 2000, o filme reconstitui, por meio de imagens de arquivo e entrevistas com alguns dos protagonistas, tudo que aconteceu durante o seqüestro. Macdonald ouviu jornalistas que cobriram o atentado, autoridades alemãs, autoridades israelenses, parentes das vítimas e até aquele que é apontado como o líder do Setembro Negro e cérebro do ataque, Abu Daoud, que vive na clandestinidade e aparece em silhueta.

Macdonald trabalha com a tese de que o seqüestro e morte dos atletas foi resultado de uma sucessão de erros da polícia alemã e da falta de coordenação com as autoridades israelenses. Ele assume como verdadeira também a informação de que o Mossad teria de fato reunido um grupo para caçar e matar os autores do ataque. E, para manter o princípio jornalístico da isenção, escuta o outro lado: Daoud. Isso tudo, sem esquecer que está fazendo cinema.

Por Tony Allen-Mills (The Sunday Times) & Alessandro Giannini (Estado de São Paulo)

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