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Amor nos Tempos do Cólera


Nacka
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Acho que comparar o filme ao livro é injustiça, pq todos dizem que é dificilimo transpor em imagens e sons a obra de Marquez.

 

 

 
[/quote']

 

É verdade, nem o filho dele ousa fazer isso e com razão.

 

Aliás, o filho dele, o diretor Rodrigo Garcia é um dos mais promissores dessa nova geração. "Coisas Que Você Pode Dizer Só de Olhar Para Ela" foi apenas um pequeno aperitivo, mas mostra que ele tem talento. Tem um segundo filme dele ... me fugiu o nome agora ... que parecia ser bem bacana ... nem sei se chegou às locadoras.
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 Tu citou um diretor que poderia dirigir esse filme com mais competência, Salles ( 10).

 

 Uai, será que filmes latinos só são bem dirigidos por latinos??

 

 Esse filme que tu diz aí não seria "Coisas que perdemos pelo Caminho".

 

 É com o amado,  idolatrado, salve, salve  Benicio Del Toro 10.

 

 
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O Pablo deu 5 estrelas?

Que surpresa!

 

Talvez ele tenha conseguido mergulhar na história, mesmo com as possíveis falhas (eu ainda não assisti).

 

Mas eu digo uma coisa: Minha paixão pelo livro é tão grande que se eu, que não sou ninguém, dirigisse o filme, ele seria excelente! Talvez tenha faltado amor do diretor pela história, ou mesmo  tenha rolado uma interpretação diferente dela... Ou talvez o filme devesse ter sido dirigido por um latino e ter sido na lingua hispânica mesmo para conseguir ingressar inteiramente no universo da história.

 

Talvez a "americanização" da história não tenha dado certo. Quando eu soube que o filme seria feito e Fernanda Montenegro estava nele, realmente pensei que seria um filme latino. Uma pna que não foi.

 

Um coisa que eu gostaria de dizer sobre a história... é que ela é linda por ser incrivelmente real. Não sei como isso foi tratado no filme, mas seria uma pena se isso perdesse.

 

 

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 Tu citou um diretor que poderia dirigir esse filme com mais competência, Salles ( 10).

 

 Uai, será que filmes latinos só são bem dirigidos por latinos??

 

 Esse filme que tu diz aí não seria "Coisas que perdemos pelo Caminho".

 

 É com o amado,  idolatrado, salve, salve  Benicio Del Toro 10.

 

 
[/quote']

 

Mas esse filme "Coisas que Perdemos pelo Caminho" é dirigido pela Susanne Bier ... a mesma de "Brothers" e "Depois do Casamento" ...

 

Eu não sei se filmes latinos só são bem dirigidos por latinos ... não consigo me lembrar de algum nesse momento e talvez só possa lhe dizer quando algum for feito ... 09
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 Achei que "Diários de uma Motorcicleta' se encaixasse aí, mas tem produção mista.

 

 Comparado a outros filmes romanticos "Amor nos Tempos do Cólera" está bem acima da média. Talvez tenha-se feito muito siriguidum em cima do filme.

 Daí qd tu assiste espera demais dele e se dececpciona.

 

 Acho que ele está sendo julgado com muita dureza... afff!

 Estão desconsiderando as partes boas dele.

 É um bom filme, tem imagens lindas e tem humor tb.

 

 

 

 

 

 

 

 
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Segundo a Folha, "Diários de Motocicleta" é um co-produção Argentina-EUA-Alemanha-Inglaterra.

Aí é que tá Chica. Expectativas sempre vão existir em maior ou menor escala. No caso de adaptações de livros, sempre que leu a obra vai ter alguma expectativa maior que o público comum. Eu não li o livro, mas sempre tive "O Amor nos Tempos do Cólera" como uma obra universal. Uma espécie de "O Morro dos Ventos Uivantes" latino, sabe? Você pode não ter lido o livro, mas a obra se garante por si só.

 

Uma adaptação cinematográfica de uma obra universal de um autor renomado no mundo inteiro sempre irá gerar expectativas.

 

O filme tem partes boas sim. O dinâmica do jovem casal é muito bem ensaiada, a atuação do Javier Bardem é muito boa e o terceiro ato, mesmo com alguns "poréns", tb tem seus méritos. Tecnicamente eu destaco a trilha sonora. Ainda sim, muito pouco para um filme que tinha muito mais potencial por ser a história de um amor incondicional que sobrevive ao passar dos anos e tudo mais.
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Acho que comparar o filme ao livro é injustiça, pq todos dizem que é dificilimo transpor em imagens e sons a obra de Marquez.

 

 

 
[/quote']

 

É verdade, nem o filho dele ousa fazer isso e com razão.

 

Aliás, o filho dele, o diretor Rodrigo Garcia é um dos mais promissores dessa nova geração. "Coisas Que Você Pode Dizer Só de Olhar Para Ela" foi apenas um pequeno aperitivo, mas mostra que ele tem talento. Tem um segundo filme dele ... me fugiu o nome agora ... que parecia ser bem bacana ... nem sei se chegou às locadoras.

 

Nine Lives, ainda não vi, foi bem elogiado e já chegou às locadoras .
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By T.L. :

 Uma adaptação cinematográfica de uma obra universal de um autor renomado no mundo inteiro sempre irá gerar expectativas.

  Acho isso um saco !

 Parece que o diretor tem sempre que se manter fiel a obra. Ai dele se ousar fazer uma releitura diferente, é considerado um herege.

 

 Me lembro que eu e Rike, discutimos até por causa da versão americana de "Orgulho e Preconceito" pq havia um beijo no final.

 Parece que é  heresia, em se tratando das obras de Jane Austen.

 

  

By Veras:

 ...realmente pensei que seria um filme latino. Uma pna que não foi....

Achei o filme é bem latino sim.  Se tu tá falando qto a eles falarem inglês... aff! Aí é que eles são latinos p/ caramba! Eles falam inglês num sotaque carregado que, qd exibido nos EUA, alguns usarão legendas do mesmo jeito giggle.gif.

 

Um coisa que eu gostaria de dizer sobre a história... é que ela é linda por ser incrivelmente real...

 Ela não é muito real.

 Qtos tu conhece que esperariam 53 anos  pela sua amada, após ela disser que o que eles tiveram fora ilusão?

 

 Anyway, se vc, durante esse tempo, puder contar com 622 mulheres, aí fica mais fácil... 03

 

 TL, seu último post talvez fosse o que Be, quisesse ler desde o principio... aff!10

 

 
Chica2007-12-31 10:02:40
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By T.L. :

 

 

 Uma adaptação cinematográfica de uma obra universal de um autor renomado no mundo inteiro sempre irá gerar expectativas.
Acho isso um saco! Parece que o diretor tem sempre que se manter fiel a obra. Ai dele se ousar fazer uma releitura diferente' date=' é considerado um herege.

 

 

 

[/quote'] ai que esta o problema, as pessoas não queriam ver a reeleitura da obra, queriam ver a obra em si, por isso que muitas pessoas não gostaram, acharam tosca

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Deve ser Kika. Por isso eu achei A Bússola de Ouro uma coisa horrorosa. Faltou sentimentos naquele filme' date=' coisa que não falta nesse. Aquele filme não tem razão de ser a não ser arrancar dinheiro do público.

 

 

 

[/quote']pois é Bernardo, a propaganda do filme tb foi bem expressiva, o que não estou vendo nesse filmeA Bússola de Ouro

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Chica, eu não sou um especialista <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em Jane Austen, mas se se propõe a adaptar "Orgulho e Preconceito" e faz com que os protagonistas dêem um beijo no final, no mínimo vc não conseguiu captar a essência da sua obra e acha que se trata apenas de uma comédia romântica de época. A essência da obra de Austen é cínica, se vc coloca os protagonistas se beijando no filme, vc está reduzindo todo esse cinismo em mero "charme" por parte da protagonista.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

"O Amor nos Tempos do Cólera" não é um filme latino, ou melhor, é, mas trata-se da visão esteriotipada do latino. Eu me lembro que li uma entrevista do Newell em que ele diz que teve essa preocupação já que se cercou de "latinidade" pra fazer o filme, pois bem, o resultado mostrou de que isso em nada serviu se a “alma” e o “coração” do filme não fazem jus a isso. Ou seja, ficou no discurso.

 

E sem dúvida ... fica muito mais fácil vc esperar pelo grande amor da sua vida se vc tiver 622 mulheres para passar o tempo e se distrair. Quem é que não sonha com um amor assim ???

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 Discordo de ti (como discordei de Rike giggle.gif).

 

 Beijo é uma demonstração de amor. O beijo foi no final,onde todos os joguinhos de sedução que poderia haver entre o casal já haviam sido brincados. Tipo assim, "está consumado", sabe ?

 

 "Amor nos..."  se parece com um filme latino, tem cenário latino, atores latinos que  gesticulam, riem e até falam inglês com sotaque  latinos (mesmo!!!)... masnão élatino... tá...

 

 Sobre as 6222 mulheres, eu não entedi qual a dele de catalogá-las, daquela maneira... afff!

 

 
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 Acho que não era nem pelas memórias nem por diversão, não.

 

 Florentino  era um romantico... sei lá, eu achava que fosse a descoberta do sexo ...ou  que o sexo pode ser um anestésico incrivel p/ dor de amor.

 

 Ele tb  parecia estar deslumbrado ao descobrir que cada mulher podia ser diferente.   Tanto é que ao catalogá-las ele sempre colocava um adjetivo p/ cada uma.

 

 Mas daí, eu acho que era as diferente maneiras de amar e não as mulheres em si, que ele catalogava.

 

 Tipo, a viúva, embora ela transasse com Florentino era no marido que ela falava enqto transava (... afff!) 

 
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Quando me referi à "Latinidade" que gostaria que o filme tivesse era que tudo fosse realmente uma produção latina, sem toques americanos que poderiam vir a interferir negativamente na obra.

 

Bem...

Assisti ao filme há alguns dias.

 

Devo dizer que, na minha humilde opinião, escolheram um jeito completamente errado de contar a história, valorizando certos aspectos e detrimento de outros, tornando a coisa realmente novelesca e criando diálogos realmente cafonas que não apareciam muito na história original. Alguns eram idênticos ou bem parecidos, mas muitos foram criados e tornaram certas cenas bem piores do que poderiam ter sido.

 

Focalizaram muito pouco os sentimentos e reações da Fermina, o que é uma das coisas mais interessantes da história original. E realmente não achei legal essa narrativa em 1ª pessoa que surgia de vez em quando na figura do Florentino.

 

Eu me lembrei do filme "Como Água para Chocolate" (adaptação do livro de mesmo nome), onde eles optaram acertadamente por manter a mesma narrativa da história original, como sendo alguém contando uma história que foi contada anteriormente por várias outras pessoas... E era exatamente o que deveria ter ocorrido em "Amor nos Tempos do Cólera".

 

Com esses acessos múltiplos à mente de Florentino fomos obrigados a ouvir pensamentos repetitivos e ... sim, bregas... como um esforço do roteirista de deixar a coisa toda a mais novelesca possível. Não só pelos diálogos, mas pelo próprio posicionamento das câmeras ou mesmo a direção em si, que não se importou muito em criar climas envolventes de caráter cinematográfico, mas somemente aquele teor apelativo das novelas (o que deve ter sido o que ele chamou de envolver-se com o mundo latino, fazendo um filme parecido com as novelas colombianas... deve ser).

 

O envelhecimento dos atores foi muito ruim. Dava pena de ver a Fermina envelhecida... onde na maioria das cenas eles sequer se deram o trabalho de maquiar as mãos, só na cena de nudez que ela faz velha se deram o trabalho de maquiar algo além do rosto... e uma maquiagem péssima por sinal. Outro ponto ruim sobre idades nos filmes foi a "inocência" do diretor de achar que as pessoas acreditariam que Fermina tivesse 16 anos no início da história. A cena em que mostram Fermina na escola... ao lado de meninas que realmente pareciam ter 16... foi triste.

 

Os dois pontos realmente incrivelmente perfeitos do filme foram a trilha sonora e a atuação de Fernanda Montenegro. Perfeitas.

 

Enfim, quase tudo o que diz respeito a técnica no filme foi ruim, o que inclui, direção, roteiro, maquiagem...

 

Mas não julgo as pessoas que gostaram do filme. Afinal de contas, apesar de tantos equívocos, continua sendo uma história muito bonita interpretada por bons atores, embaladas por uma bela trilha.

Infelizmente, não é somente isso que faz um filme.

 

 

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By Veras:

 Focalizaram muito pouco os sentimentos e reações da Fermina, o que é uma das coisas mais interessantes da história original. E realmente não achei legal essa narrativa em 1ª pessoa que surgia de vez em quando na figura do Florentino.

 

 Concordo plenamente.

 Ficou meio estranho, numa época ela até coloca uma faca no pprio pescoço por conta desse amor e na outra ela diz a Florentino que tudo não passou de ilusão.... aff!

 Ficou alguma coisa perdida nesse meio aí... sei lá

 

 Parecia que  Fermina era realmente apaixonada pelo marido.

 Vide a cena de suspeita de cólera, qd ele a examina...aff! A maledeta realmente pareceu abalada em ser tocada pelo cara 17.

 

 
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Bacaninha, bonito, mas o discurso não me convenceu. A direção do Newell possui alguns toques interessantes contudo, principalmente no que diz respeito às cenas de sexo. Um diretor latino poderia muito bem cair na vulgaridade em referidas cenas.

 

3/5 
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Deve ser Kika. Por isso eu achei A Bússola de Ouro uma coisa horrorosa. Faltou sentimentos naquele filme' date=' coisa que não falta nesse. Aquele filme não tem razão de ser a não ser arrancar dinheiro do público.[/quote']

 

Esse aqui, em compensação, te diz que se vc quiser esperar a sua vida inteira pelo grande amor pode esperar que seu coração 'será recompensado'...

 

070707
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O filme tem partes boas sim. O dinâmica do jovem casal é muito bem ensaiada' date=' a atuação do Javier Bardem é muito boa e o terceiro ato, mesmo com alguns "poréns", tb tem seus méritos. Tecnicamente eu destaco a trilha sonora. Ainda sim, muito pouco para um filme que tinha muito mais potencial por ser a história de um amor incondicional que sobrevive ao passar dos anos e tudo mais.
[/quote']

 

Eu já acho que é justamente essa história do amor incondicional que sobrevive ao passar dos anos que atira no próprio pé do filme e acaba sendo o seu próprio sabotador. Não sei como é no livro já que não o li, mas aqui pareceu-me bem indigesto.
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 Não achei o amor tãoo incondicional assim.

 Ele se consola com 622 mulheres e ela com um bom casamento.

 

 O fato dele nunca ter se casado pode ser um acidente, pq ele se confessa apaixonado pela moça da pomba, que é morta passionalmente pelo marido, qd estedescobre ser chifrudo.

 

 Anyway, mais de meio século com uma mulher na cabeça... aff!

 Prova viva de que o tempo não paga tudo.

 

 
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Primeiro que acho que ela NUNCA o amou... Que razão ela teve para, sem mais nem menos, dizer a ele que tudo 'não passou de uma ilusão'?

 

Segundo que o consolo dele com 622 mulheres não preencheu a lacuna deixada pela moça. Aliás, essa é uma das sacadas interessantes do filme: o sexo não preencheu a lacuna, mas paradoxalmente foi o que o manteve vivo.

 

E ficar com uma mulher na cabeça é prova viva de BURRICE não de que o tempo não apaga tudo. Hoje estou muito bem, obrigado, prentendo me casar no ano que vem, mas não me esqueço dos bons momentos que vivi com as ex... Apenas me mantenho focado no presente.
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 Concordo que ela nunca o tenha amado, talvez se deslimbrado na adolescencia.

 

 Pensar em alguém durante meio século não é burrice, não.

 E se ele amopu 622 mulheres foi pq nenhuma delas preencheriam o vazio deixado por Fermina.

 

 
"By D :

 Hoje estou muito bem, obrigado, prentendo me casar no ano que vem, mas não me esqueço dos bons momentos que vivi com as ex... Apenas me mantenho focado no presente".

 

 Tu só pode responder por vc.

 

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Pra mim é burrice Shy e te garanto que não estou sozinho. Além de outros concordarem, estou apoiado por psicólogos e qualquer entendido sobre as nuances emocionais do ser humano. A vida não é somente o amor que vc pode sentir por outra pessoa. A vida é muito mais que isso, é uma profusão de experiências que vão além do amor por outra pessoa. Qualquer um que tome a decisão de ficar esperando a pessoa que ama, sem saber se ela efetivamente o ama, está reduzindo tudo o que a vida significa. Só pode ser idiota pois estará perdendo a oportunidade de viver várias outras experiências na vida por causa de UMA só pessoa.

 

É lindo, é maravilhoso pensar nessa coisa de amor incondicional. Mas isso funciona só no nosso imaginário. A vida real é diferente e todo aquele que a vive como ela tem que ser vivida vai concordar comigo. Meus lamentos aos que idealizam sobremaneira a questão do amor em relação a uma outra pessoa. Ame a si mesmo antes. Do contrário, ninguém vai amar você. É assim que a vida é.
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