Porra
Parece que o filme vai abordar a temática da versão ruim nossa como nosso próprio terror.
E pelo que eu senti, parece que vai ser mais além, que não necessariamente é ruim por ser má, malévola, mas sim que as versões ruins são aquelas que poderiamos ser se fossemos entregues as traças, sem o reconhecimento e a oportunidade de explorar o melhor de nós, apenas tendo como chance de sobrevivência nossa própria degradação.
Eu tive essa sensação em algumas cenas, como a da versão ruim da personagem da Lupita Nyong'o não parecer exatamente ruim, mas sim uma mulher perdida, em sofrimento, e em estado desumanisável, contrastando com a personagem da versão boa, bem resoluta, segura de si e exalando sua serenidade.
Pareceu também que a versão da meninha ruim pareceu uma menina inquieta e bastante indissiplinada, angustiada. E engraçado é que parece que a versão do menino parece procurar conversar com o menino real, como que representando o momento de autodescobrimento, em que as duas versões se apresentando sugere que o desenrolar daquele período da vida dos garotos pode tanto levar pra versão boa como pra má.