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Forum Cinema em Cena

Gago

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Everything posted by Gago

  1. É uma espécie de remake de Borat. O lado bom é que o Sacha ficou mais atrevido. O ruim, além da sensação de ser meio bagunçado demais, é que foi uma experiência muito menos engraçada. Não é ruim, mas vocês sabem.
  2. Que eu saiba, gosto de cinema desde sempre. Mas só com Pulp fiction, há 6 ou 7 anos, é que eu fui notar de verdade que filmes advinham de um processo criativo, fruto de vários fatores. Anotei o nome do Tarantino e fui atrás de seus outros filmes. Depois descobri Kubrick. E assim por diante. Foi um processo gostoso: aos poucos fui percebendo que o cinema poderia ser muito divertido, extremamente sensorial e, acima de tudo, que era capaz de se conectar comigo de uma maneira que antes eu não imaginava ser possível. Bom demais. Inclusive bateu uma certa saudade desse tempo, no qual praticamente tudo era novidade. E olha que nem faz tanto tempo assim, de lá pra cá foi um pulo. O que me deixa muito satisfeito é saber que mesmo depois de ter assistido a um bocado de coisas, ainda não cheguei nem em 1/10 do que eu gostaria. Ainda tenho um longo caminho pela frente, sem pressa. E vamo que vamo!
  3. Marcas da violência e Onde os fracos não têm vez, cada um três vezes, uma quantidade que nunca ultrapassei. O bonito da coisa é que continuo gostando de ambos com a mesma força de antes. Dois dos melhores filmes dos últimos dez anos. E sim, nesse tempo apareceram filmes que eu gostaria de ter assistido muitas e muitas vezes mais na telona. Guerra dos mundos mesmo foi um que se não fosse a minha situação apertada na época provavelmente teria me proporcionado umas três ou quatro idas a mais ao cinema.
  4. Há um diálogo, no meio do filme, que é um dos meus preferidos: TONY: So, you're not gonna go to law school? What you wanna do then? MIKE: I wanna dance! Em menos de um minuto ele capta toda a alegria, esperança, melancolia e ingenuidade dessa fase da vida. Um negócio muito bacana de ver.
  5. Gago

    Grêmio #2

    Não tinha captado esse detalhe, Travis. Mas enfim.
  6. Gago

    Grêmio #2

    Aliás, rankings em geral é um negócio meio bisonho, não? A julgar pelos critérios dessa IFFHS, se, digamos, a LDU e o Boca fizerem, durante três anos seguidos a final da Libertadores com tricampeonato do Boca, eles terão, ao final desse período, a mesma pontuação. Ou é apenas impressão minha? E se, no quarto ano, o Boca cair na semi-final e a LDU vencer a copa, então os equatorianos passam a frente dos argentinos, mesmo com a surra na comparanão entre títulos recentes. (não estou querendo provocar nada, só levando adiante o que o Peruca comentou)
  7. Gago

    Grêmio #2

    Discutir futebol sempre cai numa bobagem dessas. É divertido, no fim das contas. Não há fatos nisso, a não ser o de que o Grêmio - que é um ótimo clube e que tem montado bons times ultimamente - tem mandado bem nos últimos tempos. Porque, de resto, é fato que ele não é o melhor time do Brasil. Sério, isso não é nem discutível.
  8. Na verdade, esse tópico me fez lembrar de uma idéia proposta por mim há mais de dois anos, na época injustamente metralhada. Mas os tempos são outros e as necessidades mais urgentes, por isso, claro, não posso esconder toda a minha felicidade e o desejo de parabenizar o Scofa pela iniciativa. Minhas sinceras congratulações! Quanto a Jovens, loucos e rebeldes, eu tenho pra dizer que sou completamente apaixonado pelo filme e que o enxergo de maneira um pouco menos literal que o Tensor. Pra mim, o filme é menos sobre aqueles momentos em si e mais a respeito da alegria de viver daquelas pessoas. É, na realidade, sobre observar seres humanos aproveitando intensamente suas vidas, se divertindo muito e, por mais que eventualmente idiotas, sendo felizes. Há uma paixão e empolgação pela vida no meio disso tudo que eu considero linda, inspiradora mesmo. E a narrativa leve do Linklater, junto com a maneira nostálgica como embrulha seu conteúdo, deixa o negócio todo bem agradável e gostoso de se assistir. Mas, no fim das contas, fica um gostinho amargo na boca mesmo: não porque aqueles tempos se foram, mas sim pela tendência natural que as pessoas têm de perder aquele espírito, aquela energia.
  9. Gago

    Grêmio #2

    Há boatos de que o Leandro pode pintar no Olímpico. Na minha opinião, foi a maior perda sofrida pelo São Paulo nos últimos anos. Joga muito.
  10. O pouco que vi desse Oldoni foi realmente ruim.
  11. É, eu também acho Miami vice um negócio fora de série. Meu mann preferido as well.
  12. Mais ou menos nessa linha que o Dook levantou sobre Indy 4, a melhor que eu ouvi foi numa conversa sobre Beleza americana: "Pra começar, como eu vou levar a sério um filme que começa narrado por um cara morto? Não tem lógica, rapz! Vê se tem cabimento um troço desse". Hilariante, né? Mas ao mesmo tempo triste, porque o sujeito realmente acreditava nisso. É o caso de ficar quieto, lamentando por ele só conseguir enxergar as coisas por uma fresta. Nada contra pensar diferente, mas esse é o tipo de critério que desanima qualquer um. Gago2009-07-29 14:44:16
  13. Eu acho a posição algo que pode fazer a diferença nesses casos, mas não necessariamente. O Xavi, por exemplo, é volante e facilmente um dos dez melhores do mundo. A verdade é que o Anderson não é tão bom quando se imaginava que ele seria. Ou que ele, pelo menos até agora, não evoluiu o suficiente para tudo que se esperava dele.
  14. Eu também prefiro tudo de Rachel getting married em relação a The reader, incluindo, claro, as atuações. Entre as indicadas, Hathaway foi, pra mim, a melhor.
  15. É do caralho. Mann transcendendo os acontecimentos em favor de imagens e sentimentos. Little Bohemia e Saída do Biograph Theater falam por si, mas há, a partir de um certo momento, uma sensação de que o Dillinger não é apenas uma representação ao mesmo tempo realista e glamourosa de um mito, mas um homem em face de uma dura consequência de sua escolha. É doído, mas de uma maneira bem bonita. E fico cada vez mais interessado nos romances do Mann. Agora foi o caso de um cara que precisa proteger uma garota dos perigos causados pelo simples fato dela ser a sua mulher. É a troca de todo casamento, só que moldado pelas curvas de um filme de gângster: Billie necessita (provavelmente porque quer) de alguém que remedie sua vulnerabilidade, enquanto Dillinger precisa de alguém para proteger. Lindo. Gago2009-07-26 00:00:50
  16. Nunca comprei e não sei porque o faria algum dia.
  17. Também não curto A fantástica fábrica de chocolates, mas por motivos totalmente alheios ao visual. Minha curiosidade veio daí: não imaginava haver uma diferenciação dessas, pra mim é tudo tipicamente burtoniano. De todo modo, meus receios são de outra ordem: costumo preferir quando o Burton se justifica pela fantasia (Ed wood, Peixe grande) a quando ele simplesmente narra fábulas propriamente ditas (A fantástica fábrica de chocolates).
  18. Há realmente algum elemento nesse teaser que dê a entender que se trata de porcaria, de uma bomba em potencial? Digo, é claro, do ponto de vista de um admirador do trabalho do Burton. Afinal de contas o visual é puramente burtoniano, não? E basicamente nada além disso foi mostrado.
  19. Bacana reler esses meus comentários mais antigos (os edits de agora pouco foram para reparar dois errinhos; o conteúdo é o mesmo), pois me fazem relembrar a sensação gostosa de quando descobri Buñuel, um sujeito cujos filmes sempre me deixaram satisfeito ao máximo. E hoje, com o peso do tempo, sinto que os valorizo na proporção que merecem. São filmes individualmente inteligentíssimos e que, juntos, elucidam uma visão de mundo coerente e muito consistente. Um verdadeiro autor, esse Luís Buñuel.
  20. Ele começou bem, com aquele Amores brutos. Mas depois fez um escalonamento da idéia, maximizando algumas de suas características de tal modo que, no fim das contas, não funcionou comigo. Fico com medo do que pode vir a seguir. Babel já foi um negócio tolo pra dedéu. Gago2009-07-21 21:29:06
  21. Eu, apesar de concordar com quem diz que o filme não é isso tudo, não sofro dessa síndrome simplesmente porque não o considero bom, apenas mediano. Nem tanto por este motivo é que descarto uma outra revisão, e sim devido aos porquês: são detalhes que, em geral, não curto. Acho difícil, mas quem sabe um dia?
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