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Forum Cinema em Cena

Big One

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    Big One reacted to Jorge Soto in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    O Estudante
    Simpática produção inglesa q poderia facilmente ser remake da comédia teen oitentista “De Volta ás Aulas” não fosse seu contexto neo-colonialista e racista. Á diferença do filme do Rodney Dangerfield, este filme da BBC toca com sensibilidade (e nenhuma vulgaridade) a história (real) dum velhinho octagenário q resolve aprender a ler e escrever numa escola primaria dos cafundós do Quênia. O problema é q ele foi, na juventude, um rebelde q perdeu td na luta contra os ingleses e isso reabrirá velhas feridas com seus conterrâneos, a mídia e o pessoal docente. Elenco redondinho (em especial o ancião Oliver Litondo) e roteiro bem-feitinho, num filme ideal pruma matinê edificante de sábado q, basicamente, é uma ode ao ensino. Repare p/ agoniante cena de tortura com um lápis graffite. 9/10
     
     

     
     
     
     
     
    A Centelha da Vida
    Filmaço espanhol q revisita os clássicos do B. Wilder, “A Montanha dos Sete Abutres” com “Rede de Intrigas” , do S. Lumet. Nesta tragicomédia assumida, acompanhamos como a vida dum pai-de-familia desempregado vira um circo televisivo em rede nacional qdo este se depara num infeliz acidente (bem estúpido!) q põe em risco de vida. Dali tds, sem excessão, estão dispostos a tirar uma ca$quinha de sua desventura, inclusive ele mesmo, marketeiro criador do slogan do refri q nomina a pelicula. José Mota carrega o filme nas costas na pele do desafortunado personagem, e até a Salma Hayek tá boazinha (e bem boazuda!) como sua comprenssiva esposa. Criticas ácidas aos abutres da mídia mórbida sensacionalista ou pra crise européia numa sátira social pouco original, mas contundente neste caso. Minha única ressalva é pro excessivo maniqueísmo e atuações quase cartunescas do resto do elenco. 9,5/10
     
     
     
     
     



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    Big One reacted to CACO/CAMPOS in The Dark Knight Rises (2012)   
    Nolan, Bale e elenco falam sobre último BATMAN em vídeos
    16/08 - 17h0A Warner Bros. disponibilizou uma série de vídeos de breves entrevistas sobre Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge com o diretor Christopher Nolan e os atores Christian Bale, Anne Hathaway, Michael Caine, Morgan Freeman, Joseph Gordon-Levitt e Gary Oldman. E o melhor: está tudo legendado. Confira:




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    Big One reacted to adam_jones_1 in The Dark Knight Rises (2012)   
    the raid é muito legal, mas a comparação é totalmente fora, como que alguém pode querer acreditar que executivos vão topar por aquele tipo de coreografia (com cenas de luta extensas, difíceis de ensaiar e que custaram no mínimo alguns ossos em um filme onde o FOCO é a luta) num filme 250 vezes mais caro?
     
    por exemplo imagine transformar a luta entre homem de ferro, thor e capitão américa naquela luta final de the raid, metade do cinema iria embora porque ia ficar entediado, porque não se interessa por esse tipo de diversão, porque não ia ver graça alguma, porque o foco de ambos os filmes são diferentes, a graça da luta em os vingadores pra mim (e acho que pra muita gente) foi a batalha de egos, e a graça da luta pra mim em tdkr foi ver a dificuldade do batman perante um adversário melhor.
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    Big One reacted to Questão in Corações Sujos   
    Otimo filme de samurai de Vicente Amorim situado em pleno interior de São Paulo da década de 40. Conta a saga de uma colônia japonesa que é assolada por uma serie de assassinatos cometidos por um grupo de japoneses que se recusava a acreditar que seu país perdeu a II Guerra, e matavam todos os japoneses que acreditavam na tal derrota, os chamados corações sujos.
     
    Excelente drama, com boas atuações, belissima fotografia e trilha sonora. Um excelente exemplo do nosso cinema. Vale a conferida. O pessoal talvez se assuste por ser um filme nacional todo falado em japones, mas a realização é sim tupiniquim. Recomendado.
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    Big One reacted to Questão in The Dark Knight Rises (2012)   
    Concordo em gênero, numero e gráu.
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    Big One got a reaction from Indiana Jones in The Dark Knight Rises (2012)   
    O pessoal ta reclamando que ele quebrou o Batman e ele voltou, ou que o Bane quebra paredes com socos, fala serio, eh um filme com approach realista, no final eh um filme de super heroi e as cenas ficaram legais e funcionaram no filme... reclamavam do ditadismo do Nolan em Begins agora agora quer achar pelo em ovo em filme de super heroi...weird stuff..
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    Big One reacted to Gustavo Adler in The Dark Knight Rises (2012)   
    Esse tipo de argumento posso colocar em todos os vilões e heróis!
     
    Querendo, qualquer um pode ter argumento pra qualquer coisa.
     
    O fato é que a Talia era uma pessoa que veio em busca de vingança e completar o objetivo do pai. Bane era um cara que acreditava na filosofia da Liga das Sombras e julgava ser necessário justamente dar ao povo de Gotham o que ele teve na prisão dos infernos, a esperança. Foi lá e fez Gotham entrar em um "socialismo" permitindo que Talia cumpra sua missão.
     
     
    Ou você não viu o filme ou não sei!
     
    O Batman na segunda luta não derrota físicamente o Bane, ele destrói o tubo que conecta a máscara ao suprimento do analgésico, só por isso o Batman vence o Bane.
     
    Quanto ao Bruce ter se recuperado, implicância sua, sorry!
     
    E " era um emaranhado de socos sobrenaturais e chutes." pois é, cada um tem sua impressão do filme.
     
    Vi Raid redemption, é um filmão realmente. Mas é outro estilo de luta, mais acrobática, mais visual. O diretor preferiu apresentar uma experiência visual do que visceral. Houve ali muitos golpes que pareciam fracos (aqueles golpes de antebraço batendo no peito do cara armado por exemplo). Até o cara lá fodão, o vilão de cabelo grande, quando luta com os dois irmãos, os golpes são pouco sentidos, se valendo mais do visual.
     
    O Bane x Batman não, o visual é justamente o impacto de cada golpe, e sinceramente, não houve NADA de fantasmagórico. Deu pra ver cada movimento. Apenas que o filme fora menos acrobático mas muito mais impactante para cada personagem. Para mim, Bane x Batman superou de longe qualquer luta dos Vingadores assim como muitas lutas acrobáticas de tantos outros filmes do gênero.
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    Big One got a reaction from Alexander Bell in Demolidor 2   
    Tanto o Demolidor qto a Elektra sao fodas e podem render otimos filmes.
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    Big One reacted to Gustavo Adler in The Dark Knight Rises (2012)   
    Não, porque Bane não teria quebrado a alma do Bruce, e Bruce não teria porque desistir de lutar.
     
    Com a coluna supostamente quebrada, Bruce tinha todos os motivos de desistir e aceitar o destino de Gotham ir pros ares, mas ele foi persistente e tentou fazer flexões em um ato desesperado mesmo sem conseguir mover o corpo.
     
     
     
    Pera lá, o caso amoroso da Talia com o Bruce não tem nada de importante,
     
    E que a Talia era importante eu concordo e inclusive com o fato de dar mais dimensão ao Bane, porém ela foi mal utilizada, como um falso elemento surpresa.
     
     
    O que percebi na crítica do pessoal com relação a quebra da coluna, é que para eles pareceu forçada, ficou meio desnecessário. Deu a sensação de uma cena só para causar impacto.
     
    O que para mim foi justamente o contrário, deu a dimensão da intensão do Bane, e a profundidade dramática do Bruce voltar a entender o sentido do Batman e a necessidade de voltar, não apenas por uma questão de fuga.
     
    Para mim foi orgânico, apesar de no início da cena ao ver o Bruce sendo curado ter tido uma sensação de "voltar atrás" do diretor. Como eu disse, toda a cena na prisão tendo o Bruce assistindo impotente Gotham lutar por um Sol ilusório para entrar em ruínas me fez entender tanto a jogada de Bane quanto força de retornar a ser o Batman de Bruce.
     
    Quanto ao fato do Bane quebrar os blocos, ai faça-me o favor. O pessoal reclama de cada besteira, vou te dizer. Esses que reclamam devem ter odiado Superman - O Filme, então.
     
    Parece que na verdade o pessoal não gostou e quer procurar justificativas. Mas ao invés de ser sincero e afirmar que o filme não cumpriu com um filme de heróis que eles imaginavam, ficam procurando cenas que nem falhas são!
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    Big One reacted to LeoGal83 in The Dark Knight Rises (2012)   
    Passado algum tempo, já posso dizer que Rises é o meu favorito da trilogia. =)
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    Big One reacted to Gustavo Adler in The Dark Knight Rises (2012)   
    Pois eu achei bobinha a discussão.
     
    E posso resumir em uma reclamação: "O Batman pouco aparece".
     
    Eles afirmam que a partir de uma certa idade quando se é adulto, reconhece que HQ é besta. Só que eles tomam a mesma atitude besta de um infantil que entra em frenesi vendo seu herói, querendo ver seu personagem de noites de sonho. Eles querem ver o Batman no filme, não um filme do Batman.
     
    Ora, a HQ é besta, mas isso não quer dizer que não possa fazer uma boa obra. Todo e qualquer fato pode ser argamassa para construir algo. Até fezes pode ser massa para construir arte, ou para adubo, ou para qualquer outro fim, basta ter criatividade e visão.
     
    Kubrick já dizia que livros medíocres geram grandes obras.
     
     
    A discussão poderia ter sido muito melhor se confrontasse a grande qualidade dos Vingadores em fazer um encaixe perfeito, dinâmico e divertidíssimo, criando cenas envolventes e ágeis, mas todas elas girando em torno dos heróis, e não ofuscando-os (perceba que nós mais nos lembramos dos heróis que fizeram a ação do que a ação em que os heróis estavam contidos. As brigas entre os heróis foi mais memorável a resposta dos heróis, as suas reações e tal do que a luta propriamente dita). E tudo isso sem perder o pique, muito pelo contrário, DANDO O PIQUE. E mesmo a dinâmica das cenas, o seu sincronismo entremeando várias cenas, vários personagens que se tornam emblemáticos. É de fato um filme empolgante.
     
    Já o Batman perde muitas vezes o pique, e tem um encaixe razoável, e muitas vezes lento e rápido. O TDKR se vale da tensão que a história e as complexidades nela contido dá ao filme para divertir. Não são as cenas de ação que nos levaram ao ápice, mas sim ao que aquilo significava para a história, o caos e a destruição de Gotham, a decadência do herói, o prazer em ser o Batman, a derrota e sua humilhação, como isso reflete no que Alfred falou, a volta do Batman a uma Gotham anárquica como resultado de uma luta interna do Bruce pra voltar a ativa...
     
    Mas em compensação, para mim, a primeira luta entre Batman e Bane supera de LONGE TODAS as lutas dos Vingadores. Não há luta no filme da Marvel que tem a densidade envolvendo Bane e Batman, os diálogos, o som, e o peso dos golpes dado pelos dois. Sinceramente, para mim, essa luta ficou marcada como uma das melhores que vi.
     
    Mas uma coisa eu concordo. Essa vontade de querer encontrar genialidade nos dias de hoje é ridículo.
     
    Tá, Nolan é gênio, em RELAÇÃO AO QUE? porque o cabra faz um filme cheio de erros técnicos no roteiro, e usa de artifícios para ganhar o publico que com um olhar mais crítico se percebe o fantoche.
     
    E a discussão que ele procura promover em seus filmes é fechada e determinada, é mais uma ferramenta para discutir a estória do que para gerar discussões ou sentimentos mais profundos.
     
    E com relação a quem? se for compara-lo aos melhores diretores do cinema como gênero de arte, ele está longe, muito longe. Nem acho que ele seja o melhor diretor da atividade. Talvez ele seja o melhor diretor de filmes pipoca, o que também é discutível.
     
    Considero um Nolan um palestrante, não um gênio.
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    Big One reacted to CACO/CAMPOS in A Viagem :Dir Andy e Lana Waschowsky   
    TRAILER DE 5 MINUTOS:
     


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    Big One reacted to TNT_Karmas in A Casa da Mãe Joana   
    Muito boa essa nova roupagem do fórum.
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    Big One reacted to Liv A. in Watchmen   
    Só assisti Watchmen nesta semana, acreditam?
     
    E como disse por aqui antes da estréia, minha impressão se concretizou, é o filme poser do ano!
     
    O visual é bacana, mas não há nada ali de inovador, nada de "visionário", é um filme super pretensioso, que só deve ter funcionado pra quem leu a graphic novel, e olhe lá. As atuações foram de corretas (Jack Earle Harley) à constrangedoras (Malin Ackerman).
     
    Achei a trilha sem propósito. Saber encaixar música pop em filmes é quase um dom, parece fácil, mas não é. Só quiseram parecer cool, e optaram por obviedades sem o menor estilo (o encaixe, não a música em si), só ficou estranho, nada mais que isso.
     
    Tudo isso, é claro, é só minha opinião, não me esculachem fãs! Assisti sim achando que poderia ser bem legal!
     

     
     
  15. Like
    Big One reacted to Giordanno in Liga da Justiça   
    Eu votaria no Brad Bird, gostei do último MI e acho que ele seguraria a barra de uma equipe, principalmente em explorar o trabalho em grupo com poderes diferente (Os incríveis). Eu não espero um filme com o mesmo nível de profundidade atuações e roteiros dos Batmans, do nível de Vingadores já tá ótimo!
  16. Like
    Big One reacted to skellington in 007 - Operação Skyfall   
    Saiu o trailer. Mas acho que tem um spoiler aí, hein?
     

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    Big One got a reaction from Cir-El in The Dark Knight Rises (2012)   
    Nossa, que comparacao mais nonsense, ve-se que vc forcou a barra e nao tem familariedade com a musica. A guitarra dos Vingadores ta mais pra Bon Jov com rock comercial,'alegre meio MTV., enquanto TDKR ta mais pra heavy metal com suas batidas pesadas e soms graves.
     
    A musica Gothams Reckonig eh metal puro, comeca climatica, emenda um coro tribal e segue numa crescente com uma batidas e termina numa porradaria sonora.
     
    E Hendrix, please, nao cometa esta heresia.
  18. Like
    Big One reacted to J. de Silentio in The Dark Knight Rises (2012)   
    Cada comparação...
     
    Vamos arriscar também.
     
    "Os Vingadores" tem que ser, na analogia, algo colorido, assumidamente infantil (by Mosna), popular, midiático e nada sério, ou seja, descompromissado.
     
    A meu ver, o que se encaixa é isto:
     
    Os Vingadores = Restart.
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    Big One reacted to Cir-El in The Dark Knight Rises (2012)   
    Texto de Omer M. Mozaffa.
    É grande, mas vale a pena ler...tem SPOILLERS pra quem ainda não assistiu...
     
    Da pra ler aqui também: http://interney.net/blogs2/melhoresdomundo/2012/08/07/o-iconoclasta-batman-e-os-vingadores-da-creche/#more-11721
     
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    Eu amo a trilogia The Dark Knight por um motivo simples: ele me deu a permissão que eu não sabia que eu estava procurando para não gostar de todo o resto dos filmes de super-heróis .
    O ponto alto da minha antipatia veio nos altamente ambiciosos The Avengers deste Verão passado. Não tenha a idéia errada: medindo-o como filme de super-heróis que é, é um dos melhores, ou pelo menos é um dos maiores. Mas algo estava errado. Ele sofre da mesma coisa que todo o gênero sofreu. Em primeiro lugar, estamos vendo um monte de adultos fantasiados que fingem que são crianças em uma cara creche suburbana. Em segundo lugar, o gênero está de outra forma esgotado do seu ritual de excitação. Em terceiro lugar, os filmes da Trilogia Cavaleiro das Trevas são entretenimento sólido e inteligente (embora não sem suas falhas).
    Imagine isso para si mesmo. Você é um garoto sentado em um daqueles cercadinhos anti-sépticos das empresas que os pais culpados despejar seus filhos em antes de se dirigir ao trabalho para pagar por esses mesmos serviços de creche. E, lá vem esse garoto malcriado Loki , cujos pais já planejaram a sua educação escolar superfaturada, focando-a em um aprendizado de três línguas. Mas isso não é suficiente para Loki, ele quer controlar a sala de jogos. Ele quer ter todos os brinquedos. Ele quer seus brinquedos porque esse é o sentido de direito de vitimização que seus pais promoveram nele.
    Então, para detê-lo, uma série de outras crianças na creche se unem entre si, cada um vítimas do mesmo estilo de parentalidade ausente . Um garoto ( o Hulk ) tem um temperamento ruim e é enviado para fora o tempo todo. Um garoto é o inocente bonzinho ( Capitão América ). Um deles é o nerd que gosta de mexer com as coisas ( Homem de Ferro ). Então, há a menina bonita ( Viúva Negra ), que assiste muitos programas de TV e quer ser na realidade parecida com a sua irmã mais velha, jogando de lado o cabelo como uma menina aspirante a capa de revista. O resultado é o caos que é limpo, enquanto todo mundo está tirando cochilos vespertinos.
     
     
    Pense nisso ainda. Não há atuação em filmes de super-heróis . Não é apenas exagero. Quando os adultos exageram, soam como pré-escolares. Foi divertido em assistir Ned Beatty e Valerie Perine (a dupla de comparsas do Lex Luthor) no original “Superman”. Foi divertido assistir o editor de Peter Parker, Jameson (J. K. Simmons), na trilogia “Spider-Man”. Mas, eventualmente, ele fica chato.
    Mas a trilha emocional de quase todos os personagens de todos esses super-heróis é a trilha simples e também emocional de crianças zumbis em uma creche . O programa de televisão “Arrested Development” (Caindo na Real) caracteriza meia dúzia de personagens adultos, indivíduos cujo desenvolvimento emocional ficou preso em determinadas idades, embora fisiologicamente eles continuaram a crescer até a idade adulta. Tal é o caso aqui: nossos heróis e vilões estão emocionalmente idade pré-escolar. Em uma nota lateral, segue-se então, que os fanboys que aspiram em sua imaginação para se tornar super-heróis, abraçam essa imaturidade assim com o travesseiro ou mesmo pijama.
    Esta foi a primeira alegria de Batman Begins . Eu estava assistindo a um filme sério, que admitiu que levava a sério. Concentre-se no super-herói, e vemos um homem em formação para lutar contra o medo. Retire o super-herói, e estamos assistindo a uma interessante distopia em um filme sobre o crime. Os outros filmes de super-heróis da década passada fingem que não se levam a sério . Mas um investimento de cem milhões de dólares com a esperança de um retorno de bilhões de dólares é algo que cada pessoa em cada quadro de crédito leva muito a sério. Portanto, quando os outros super-heróis fingem que não se levam muito a sério, elas são um insulto a sua audiência.
     
     
    Houve uma exceção recente. O original “Hulk”, filme (2003) por Ang Lee recebeu elogios da crítica, mas foi descartada pelos detratores como essencialmente chato. Era um filme sério com temas sérios sobre a raiva e a guerra. E, sabemos que Ang Lee, como Quentin Tarantino é um Gênero-Iconoclasta .
    Lee faz filmes de gênero, mas desafia as suas convenções , geralmente sobre questões de gênero, sexualidade, e autoridade. Quentin Tarantino, em contrapartida, faz as versões Quentin Tarantino de filmes de gênero, guiando-nos através do diálogo inteligente, personagens maravilhosamente completas e violência excessiva: o filme de máfia Pulp Fiction , o filme de assalto Jackie Brown , o filme de artes marciais Kill Bill e mais recentemente o filme de guerra Inglorious Basterds (Bastardos Inglórios) . Seu western está a caminho, e eu estou tentando imaginar o inevitável filme do super-herói de Quentin Tarantino . Robert Altman tem seus próprios métodos de iconoclastia de gênero . O ponto é que “Hulk” de Ang Lee, conseguiu apresentar uma história de fundo que enfrenta um pouco as convenções do gênero super-herói americano no filme, mas não conseguiu torná-la interessante para o resto de nós.
    E cada gênero também atravessa seus próprios processos iconoclastas, onde alguém vem e quebra as normas rituais do gênero tão completamente, que o resto do mundo esquece deles. Esta é, na linguagem da religião popular, a mudança de “religião” a “espiritualidade”, ou de “forma” a “consciência”. Muitas vezes o desespero de crença das restrições aparentemente irrelevantes de ritual, os levam a saltar de um ritual sem vida de identidade e consciência em uma denominação sectária diferente. No caso dos filmes de gênero relevantes, eles mudaram de hinos americanos para elogios revisionistas sobre quebras complicadas, traições a humanidade.
    Nós mudamos a partir de histórias sobre heróis em busca de justiça (ou seja, o Modo de Vida Americano ) para vigilantes em um mundo de corte de arame farpado emaranhado em nossos ideais de sangue quente. Vimo-lo no Western, no filme de guerra, e estamos vendo no filme de super-herói.
    Mesmo quando os corações, corpos e sociedades foram feridos, havia um sentimento de esperança, coragem e honra. Com a mudança de um mundo de claros limites morais, os filmes mais recentes refletem um mundo sem honra . Os filmes mais recentes preferiram mostrar a corrupção nos heróis tradicionais . Considere os grandes iconoclastas desses gêneros. No Western , tivemos o sombrio McCabe and Mrs. Miller (Onde os Homem São Homens, 1971) de Altman seguido logo pelo escuro e ameaçador High Plains Drifter (O Estranho Sem Nome, 1973) de Clint Eastwood.
    No gênero Guerra , nós testemunhamos o cinismo de Kubrick, Dr. Strangelove (Dr. Fantástico, 1964) e MASH (1970) também por Altman, e depois tivemos Apocalypse Now (1979) de um maníaco Coppola. O ponto comum aqui, tanto quanto nós estamos preocupados, é que esses filmes inverteram os gêneros, escolhendo complexidade e humanidade sobre formalismo aparentemente antiquado. Considere até mesmo A Última Tentação de Cristo de Scorcese, que removeu a vocalização robótica hiper-enunciada das figuras religiosas em muitos filmes de Hollywood, e substituiu-a por mais conversa comum, misturada com dúvida e confusão.
     
     
    Cristo de Scorsese tornou-se muito mais como os profetas hebraicos, e não a exceção bíblica para eles. Mais do que isso, os gêneros próprios deixaram de ser a forma da narrativa, para ser a consciência da paisagem. Classificamos a trilogia Cavaleiro das Trevas como uma série de filmes de super-herói, embora possa considerar-se uma série de filmes de crime filosóficas . Afinal, os filmes de super-heróis são, essencialmente, variações sobre polícia e ladrão.
     
    Nos últimos anos, houve outra tentativa de iconoclastia nos super-heróis: Watchmen (2009) do revoltado e mofado Zack Snyder. Foi novamente um sucesso de crítica, mas sua combinação de moralidade torcida, filosofia complexa, e super-heróis desconhecidos nunca iria gerar um filme que atraísse o grande público.
     
    Se todos esses gêneros são, essencialmente, sobre os heróis, a seguir, a iconoclastia seria remover todos os heróis.
    Mas, Batman, como sabemos, já é o Super-Herói Noir . Ele está, por definição, já contrariando o resto do género, tanto quanto Superman o incorpora . A Iconoclastia de Nolan no próprio gênero não era para fazer de Batman alguém complicado e depravado. Em vez disso, o trabalho de Batman era para inspirar alguém a se tornar um verdadeiro herói, e então ele poderia deixar de sê-lo. Da mesma forma, os vilões eram comparativamente altruístas. Essa é a grandeza desta trilogia, mas é também a sua grande fraqueza .
    No primeiro filme, Batman Begins (2005), Bruce Wayne dá uma resposta à epidemia de medo paralisante, através da apresentação de um antídoto. A Liga das Sombras, em contraste, tinha um objetivo: destruir a moralmente corrupta Gotham City, a fim de forçá-la a se reconstruir das cinzas. Antídoto de Batman era prático: ele deu uma cura química para parar o alucinógeno da Liga. O antídoto foi também figurativo: ele era o antídoto para viver sem medo . O problema é que ele tinha que manter o anonimato . Em parte para proteger seus entes queridos de prejuízos, em parte para inspirar toda a Gotham ao heroísmo. Ambas as intenções parecem falhar em cada um dos filmes.
     
    No segundo filme, O Cavaleiro das Trevas (2008) , Bruce Wayne já havia inspirado alguns vigilantes vestidos de Batmen, muitos dos quais eram impostores mais do que heróis. Mas em Harvey Dent ele pensou que finalmente encontrou o homem de integridade que ele estava esperando para inspirar. No Coringa , no entanto, enfrentou um vilão sem um objetivo, exceto explorar o desespero em todos. Ele rapidamente provou que os mafiosos eram egoístas (em busca do lucro na cultura do desespero), mas ele não conseguiu provar que os cidadãos ou até mesmo os condenados eram iguais. Os cidadãos e os condenados não podiam pôr-se a ceder ou a desistir.
     
    Mas em Harvey Dent o Coringa conseguiu. Apesar de assisti-lo repetidas vezes, eu não entendia as escolhas finais neste filme até que vi a trilogia completa: Batman e o Comissário Gordon quebraram suas próprias regras imaginárias de estrita moralidade, por mentir para elevar a Dent tardiamente como um mártir, enquanto difamavam Batman como um vigilante sem coração. A realidade é que Batman tinha sido levado a quebrar suas regras o tempo todo. Mesmo quando ele não matou, ele não parou por impedir bandidos de serem mortos. Na busca de criminosos, ele não teve escrúpulo em destruir Gotham. Ele também torturou vigaristas, e interceptou todos os telefones celulares de Gotham. Isto em si é uma forma de desespero: usar a imoralidade por causa de alguns ideais de justiça . De certa forma, mesmo que o Coringa foi preso, ele ainda cumpriu seu objetivo: ele quebrou o Batman . Apenas ninguém percebeu isso.
    No terceiro filme passamos do medo, ao desespero, e à esperança. O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012) é todo sobre o poderoso – e ilusório as vezes – papel da esperança em um mundo de escuridão . Gotham agora está livre do crime na maior parte do tempo, salvo por alguns criminosos menores, como a Mulher-Gato . Mas há um descontentamento crescente subjacente. O crime pode ter acabado, mas o abuso legalizado ainda persiste . Até que nos encontremos o irrefreável Bane , que a princípio parece estar capitalizando o descontentamento contra os capitalistas . Descobrimos, no entanto, que o papel de Bane é completar o trabalho da Liga das Sombras. E, o que vem daí? Batman e Bane destroem tanto de Gotham, mesmo sem uma bomba nuclear.
    Enquanto isso, entre os cidadãos, muitos se levantam contra os vilões. Um policial especial eleva-se, no entanto, como o herói indestrutível. Ao contrário de Dent, quando este policial Blake (Joseph Gordon-Levitt) vê seus ideais se quebrarem, aprendendo sobre as mentiras do Comissário Gordon em torno de Harvey Dent, ele não perde a esperança . Batman realiza seu objetivo de ver que a esperança está nascendo das cinzas de Gotham City. Mas, considerando que Gotham está tão em chamas, parece que talvez a Liga das Sombras ainda alcançou seus objetivos quase tão bem quanto Batman o fez.
     
    Todos os heróis da trilogia são criados essencialmente como altruístas , que procuram salvar o povo de Gotham. E, desta forma, estes filmes são consistentes com o resto dos filmes de Super-heróis. Primeiramente, eu estou falando é claro de Batman, mas também daqueles que estão apoiando ele, incluindo Gordon, Blake (Joseph Gordon-Levitt), ou mesmo Rachel Dawes, Alfred e Lucius Fox (Morgan Freeman).
    Mas, curiosamente, todos os vilões principais são comparavelmente ​​ “altruístas” , e é aqui que a trilogia O Cavaleiro das Trevas é a peça que não se encaixa no resto dos filmes de super-heróis. Exceto pelos os bandidos de nível inferior, como os Falcones, Lau ou os policiais corruptos, você pode citar qualquer criminoso nesses filmes que esteja buscando qualquer tipo de ganho pessoal, seja poder, lucro, ou prestígio? Ra’s al Ghul e a Liga das Sombras são, em suas mentes, os avatares da ordem . Eles estão, em suas mentes, procurando salvar Gotham . Até o final da trilogia, Ra’s al Ghul é revelado como um homem com uma consciência imperfeita, mas ainda uma consciência. Mesmo Bane derrama uma lágrima .
    Quanto à cena final do TDKR, no começo eu esperava que Nolan levaria as fileiras do cinema a girarem como na cena final de seu Inception (A Origem) . Alfred sentava-se no café, e veria alguém, mas não haveria o corte para se descobrir que eram Bruce Wayne e Selina Kyle (anteriormente a Mulher-Gato). Esse fim seria bonito, e geraria conversa e tweets. Mas esta terminação não seria adequado para esta série. Desde o início a série teve a convicção de que o medo pode ser curado, que as pessoas eram inerentemente boas, e que a esperança pode vencer. Era necessário não só para Alfred ver Bruce, mas era ainda mais necessário para Bruce ficar com Selina , pois ela estava abrangendo a linha entre a esperança e o desespero, e no final escolheu a esperança . E, no final, Bruce finalmente encontrou sua companheira.
     
    Mas aquela cena final também resume o problema com a trilogia. Como é o caso recente com filmes de M. Night Shyamalan, a filosofia da trilogia Dark Knight começou a superar o drama. Eu tive que explicar – primeiro a mim mesmo – por que aquela cena final trabalhou em TDKR. Mas dramaticamente, isso era irrelevante e previsível. Quando Alfred senta-se no café, e percebe o casal, aquele momento era tão previsível, que eu estava colado a poltrona à espera de ver algo inesperado, somente para testemunhar o esperado. Antes dessa cena, grande parte do que o terceiro filme revela era quase tudo previsível. Essencialmente, o clímax do filme foi montado por momentos de grande emoção, misturado com momentos de revelações previsíveis. Que a criança que fugiu da prisão foi Miranda (e não Bane), e que ela era filha de Ras al Ghul , era óbvio. Que Blake ia ser Robin, era ainda mais óbvio. Que Bruce Wayne acabaria por escapar da prisão inescapável era, naturalmente, o mais óbvio. Mesmo um político seria capaz de descobrir esses pontos da trama.
     
    Todos os três filmes sofrem de um problema repetido nos filmes de Nolan: a ação – especificamente a luta – não tem sentido de coreografia . O “Morcego” helicóptero tem elegância em seu vôo. O Tumbler Batmóvel tem a qualidade reclamante de um punho enfraquecida na musculatura pronto para perfurar uma parede. Mas, os socos parecem desajeitados e de má qualidade. A maioria das tomadas de câmera são tiros médios, que nos impedem de apreciar qualquer senso de graça. Tudo isto se aplica mais no terceiro filme, porque estamos falando do melhor da Liga das Sombras: Bane e Batman não são apenas ninjas, eles são Superninjas , mas eles brigam como um casal de boxeadores toscos em um ginásio de escolar vazio. Mesmo quando a Mulher-Gato faria uma de suas cambalhotas, a câmera prefere cortar, cortando também a alegria do momento.
     
     
    Outros queixam-se que a exposição de Nolan é muito verbal. Eu não me importo. Há uma noção que os filmes devem ser mostrados, não falados. Eu tendo a pensar que os filmes que são falados muitas vezes concedem muito mais satisfação em visões múltiplas , assumindo que pode ser assistido novamente, em primeiro lugar. Levei algumas assistidas para entender o enredo em TDK e eu ainda não entendi tudo até TDKR. Eu suspeito que vou entender o que parece ser a trama complicada de TDKR após mais algumas assistidas. Ainda assim, eu tendo a queixar-me que cada vez que um aliado pede a Batman que revele sua identidade real, ele não diz “Eu sou Bruce Wayne.” Em vez disso, ele diz algo abstrato , e bem coxo.
    Isso não é para tirar a expressão não-verbal dos filmes. Bane era um vilão assustador até o momento em que se ouviu sua voz. Em sua quietude, lenta e deliberada, achei-o muito mais assustador do que o gênio errático do Coringa. Mas se a forma simples de enfraquecê-lo era para desconectar os cabos em seu nebulizador – que deveria ter sido óbvio -, em seguida, Batman deveria ter atirado algum gancho morcego em seu rosto. Mas, ao invés disso, ele decidiu dar um soco. E pelo jeito, eu esperava acreditar que o resto da nação permaneceu impotente contra Bane? Isso lembra o grande buraco no original Red Dawn (Amanhecer Violento) , onde os soviéticos invadem uma pequena cidade, mas parece ser ignorado pelo resto do país. E, uma vez que estamos sobre este assunto, eu esperava acreditar que os funcionários da Wayne Enterprises, que reuniu todos os brinquedos do patrão (o Tumbler, a coisa do vôo, o terno, a capa) não reconheceram a sua utilização nas ruas de Gotham? Talvez a construção tenha sido terceirizada para algumas pessoas que não têm acesso à Internet.
    E, ao assistir TDKR, senti a maneira que eu senti ao assistir O Retorno de Jedi , bem como Toy Story 3 (que teve lugar em uma creche , por sinal). O sentido da conclusão nestas trilogias muitas vezes parece mecânico , senão forçado. O Retorno de Jedi , em particular, teve seus momentos divertidos com o Imperador, ainda que também tiveram os Ewoks e seu final com X-Wing Fighters disparando fogos de artifício chineses. Tal foi o caso com O Cavaleiro das Trevas Ressurge . Não tinha Ewoks, mas teve a Bomba Nuclear e Pulso Eletromagnético que aparecem aparecer no enredo de filmes de ação a cada década ou algo assim. Tem que haver outras maneiras de se desmantelar as armas nucleares.
    Então, vai a Trilogia Cavaleiro das Trevas com sucesso sacudir o pó do gênero? Eu não sei. Espero que sim. Como metade do mundo, eu assisti todos os filmes de super-heróis mais importantes dos últimos trinta anos passados mais ou menos. Essencialmente, a principal coisa que eu estou pedindo é uma substância sobre a infantilidade . Lembremo-nos de que o contador de histórias por trás de Os Vingadores é Joss Whedon , que tem seus próprios dons da narrativa. Se essa substância é dada, então eu vou tolerar os adultos pulando como loucos estúpidos na festa de uma criança de pijama.
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    Big One reacted to Plutão Orco in The Dark Knight Rises (2012)   
    “Eu sabia”. Hehehehe!
     
    Eu gosto e muito da dublagem do Guilherme Briggs, mas prefiro nas animações. Cosmo (Padrinhos Mágicos), Superman e por ai vai.
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    Big One reacted to Alexander Bell in The Dark Knight Rises (2012)   
    Não tinha muito o que fazer nesse domingão (ôh lôco, meu!), então fui conferir o filme pela terceira vez, agora dublado (só pra variar e conferir o trabalho do Guilherme Briggs dublando o Bane).
     

     
    Gosto muito do trabalho desse dublador e geralmente ele empata ou até mesmo melhora a performance do ator com a sua dublagem. Mas infelizmente não foi esse o caso com o Bane. O trabalho do Tom Hardy se mostra superior em cada inflexão de voz. E para piorar, ouvir o Briggs com a voz "darthvaderizada" remete diretamente ao Optimus Prime (também dublado por ele). E isso me distraiu muito durante o filme.
     
    Acho que o dublador perfeito para o Bane seria o Júlio César, que dubla o Harrison Ford em Indiana Jones. Enfim, nada melhor do que a voz original dos atores, mas eu não abomino a dublagem nacional (quando põe em campo seu time de elite), como o Pablo Villaça abomina.
     
    Agora dói ouvir algumas coisas do tipo: "The fire rises" = "Tá pegando fogo".
     
    Ah.... e o defeito da vez foi perceber que depois de 5 meses nos esgotos, os policiais estavam de barba feita.
     
    Mesmo assim, depois dessas 3 conferidas, o filme não caiu no meu conceito e ainda saio do cinema com os olhos marejados.
     

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    Big One got a reaction from Tica in Vingadores   
    Vingadores com cheiro...
     
     
     
    Filme "Os Vingadores" reestreia em novo cinema 4D, com movimento, água e vento
    DE SÃO PAULO
     
    O filme "Os Vingadores" retorna às telonas nesta sexta-feira (3), no exclusivo cinema 4DX do complexo Cinépolis do novo shopping JK Iguatemi (zona sul de São Paulo).
    Nesta sala, inédita na capital, as instalações especiais são capazes de gerar 20 efeitos e sensações durante as exibições, como movimento, água, cheiro, vento e iluminação. Os ingressos custam R$ 68.
    A superprodução ficará em cartaz por, pelo menos, duas semanas (outro local que irá exibir o filme é o shopping Bela Vista, de Salvador).
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    Big One reacted to LeoGal83 in The Dark Knight Rises (2012)   
    Só por curiosidade, as críticas que saíram até agora ano Brasil (pelo menos as que eu li):
     
    *Muito positivas:
     
    Omelete
     
    http://omelete.uol.c...ssurge-critica/
     
    http://omelete.uol.c...-da-frigideira/
     
    Ana Maria Bahiana
     
    http://anamariabahia...s-chega-ao-fim/
     
    O Capacitor
     
    http://ocapacitor.uo...mente-6864.html
     
    VIP
     
    http://vip.abril.com...=redesabril_VIP
     
    Adorocinema
     
    http://www.adorocine...as-adorocinema/
     
    CineLogin
     
    http://www.cinelogin...essurge-critica
     
    Portal PS
     
    http://portalps.virg...s-ressurge.html
     
    Estadão
     
    http://www.estadao.c...em,906096,0.htm
     
    Gizmodo Brasil / io9.com
     
    http://www.gizmodo.c...rucao-de-mitos/
     
    Cine Pop
     
    http://www.cinepop.c...essurge_101.htm
     
    Blogs Pop Cinema
     
    http://blogs.pop.com...revas-ressurge/
     
    Resenha Digital
     
    http://resenhadigita...oses-de-emocao/
     
    4Zap
     
    http://www.4zap.com....revas-ressurge/
     
    Diário da Nordeste
     
    http://blogs.diariod...a-apenas-o-fim/
     
    Portal Band (Cinema)
     
    http://www.band.com....id=100000519238
     
    Pílula Pop
     
    http://www.pilulapop...revas-ressurge/
     
    Isabela Boscov
     
    http://veja.abril.co...trevas-ressurge
     
    Maurício Saldanha
     

    http://www.youtube.com/watch?v=EyRiuUUs5Ds
     
    Octavio Caruso (Cinema.com.br)
     
    http://www.cinema.co...s-ressurge.html
     
    ClicRBS Volume
     
    http://wp.clicrbs.co...ogia-de-batman/
     
    Frango Fino
     
    http://frangofino.co...-homem-morcego/
     
    Corto (Melhores do Mundo)
     
    http://interney.net/...urge-por-corto/
     
    Paraiba.com.br
     
    http://www.paraiba.c...-em-wall-street
     
    Update Or Die
     
    http://www.updateord...revas-ressurge/
     
    *Positivas
     
    Páprica
     
    http://paprica.org/2...ssurge-critica/
     
    Pipoca e Nanquim
     
    http://pipocaenanqui...ssurge-critica/
     
    Rubens Ewald Filho
     
    http://noticias.r7.c...revas-ressurge/
     
    Pablo Villaça (Cinema Em Cena)
     
    http://www.cinemaemc...hp?cdfilme=7616
     
    Lumi7
     
    http://www.lumi7.com...s-ressurge.html
     
    Cinema com Rapadura
     
    http://cinemacomrapa...onclusao-epica/
     
    Cinemista
     
    http://www.cinemista...ssurge-critica/
     
    CinePlayers
     
    http://www.cineplaye...ica.php?id=2449
     
    Judão
     
    http://www.judao.com...fim-de-uma-era/
     
    Paraná Online
     
    http://www.parana-on...EIXARA SAUDADES
     
    *Regulares
     
    Roberto Sadovski
     
    http://cinema.uol.co...tisfatorio.jhtm
     
    Último Segundo
     
    http://ultimosegundo...anto-antes.html
     
    D24am
     
    http://blogs.d24am.c...istopher-nolan/
     
    O Esquema - Trabalho Sujo
     
    http://www.oesquema....o-do-batman.htm
     
    *Negativas
     
    Pedro Martins Freire
     
    http://diariodonorde...?codigo=1164461
     
    Jornal de Hoje
     
    http://www.opovo.com...io-batman.shtml
     
    Lam
     
    http://eleaemedemari...ah-bah-sah-rah/
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    Big One reacted to Gustavo Adler in The Dark Knight Rises (2012)   
    Bem, não consigo entender certas críticas negativas, outras entendo perfeitamente.
     
    Primeiro, dizer que o roubo das digitais fora inútil é meio non sense porque foi através dela que a Tale
     
     
    A alteração de ritmo. Desde quando existe uma regra que filme não pode alterar seu ritmo? os ritmos foram alterados por motivos ÓBVIOS. O primeiro ato porque a cidade vivia em uma falsa paz. O segundo porque Batman estava preso. Mas as cenas ocorreram sem o Batman (e isso eu acho o ponto mais positivo, porque o diretor ousou em um filme de herói contar uma grande parte do filme sem o herói presente, e funcionou, porque me senti envolvido com a história de Gotham porque a cidade faz parte do Batman).
     
    Para mim, a alteração de ritmo, a quebra do ritmo, só é danosa quando é apelativa, quando o roteiro não caminha até essa quebra, quando não há auto explicação. O filme caminha para essas rupturas, não há nada pra que ele não quebre o ritmo, se não quebrasse ficaria até estranho. Se não quebrasse soaria até ao contrário, soaria forçado.
     
    E eu não fui ao cinema para ver Batman, fui ao cinema para ver UM FILME que tem o Batman, ou que fala sobre o Batman...
     
    Senti todo o peso do Bruce acabado, de muleta no começo. Achei muito massa, deu o drama perfeito a uma vida dedicada a um ideal.
     
    E não vejo como furo o Bruce ter ficado no limbo ao mesmo tempo que o Batman, e 8 anos de ausência de Batman. Alguém poderia duvidar, mas isso é uma especulação ainda. O nível de descrença é muito mais baixo do que outros filmes do gênero, e sinceramente, o Bruce pode ter adotado N estratégias para dissipar essa dúvida durante os 8 anos. Reclamar disso é querer procurar pelo em ovo.
     
    Alfred SENSACIONAL, chorei com ele. E quanto ao sumiço, ora, o sumiço do Alfred está PERFEITAMENTE explicado, foi demitido, sumiu da cidade, viajou, porque simplesmente não quis se envolver mais com a coisa, simples assim. Isso não precisa ser explicado, TA NA CARA.
     
    O plano do vilão me pareceu fodástico, apesar de previsível (e aqui vai minha resposta ao Questão que não é a surpresa que faz um filme bom ou ruim). Não precisa ser um plano surpreendente para ser fodástico. Achei fantástica a
     
     
    Não vi problema algum em o plano ser contado pelo vilão. Ora, era essa a intenção,
    . Isso faz parte do golpe. E contar para o herói, ora, também fazia parte do interesse do Bane. Há outro grandessíssimo problema inerente geneticamente na forma de fazer filme do Nolan, mas irei abordar nos pontos negativos.
     
     
     
     
    A Talia foi uma vilã que cumpriu seu papel perfeitamente. E até senti a grande ligação que ela tem com toda a trilogia,
     
     
    A Mulher-Gato gostei muito, e a achei essencial a trama. Principalmente a química entre ela e o Batman. E a relação dos dois gostei muito, me pareceu que ela já guardava uma pequena empatia pelo Batman (
     
     
    Blake, esse pra mim foi um dos melhores personagens (excetuando o Coringa) da trilogia. Quão forte foi sua integridade e valor, me senti-me apegado realmente a ele.
     
    E sim, as viradas do filme eram perfeitamente previsíveis, mas e dai? isso em nada atrapalhou a história.
     
    E as subtramas me pareceu encaixar no tom do filme de criar uma ligação de Gotham, seu povo, sua história, com o Batman, seu símbolo, sua luta. O orfanato, a crise financeira da empresa..
     
    As duas lutas do Bane x Batman estão muito boas, mas a primeira luta está ESTUPENDA, com o som ambiente, sem trilha sonora, fantástico.
     
    Agora aos pontos negativos.
     
    De fato o Romance do Batman com a Tale é inútil, não ajuda em nada, e só põe mais uma sequencia a uma história que já tem muitas.
     
    O empresário competidor do Bruce foi WTF totalmente, o que tinha haver? até gostei da cena que ele pensando que tem poder e o Bane demonstra claramente a verdade (tirando a frase horrorosa "você é um demonio" proclamada pelo empresário). Mas o filme é complicado, e ficar colocando histórias inúteis só atrapalha, e essa história não é só inútil, mas faz parte da linha principal, logo atrapalhou um pouco mais.
     
    Algumas cenas importantes me pareceram apressadas realmente.
     
    E mais uma vez o problema genético da forma Nolan de fazer filme, contando e explicando detalhe por detalhe. E dessa vez foi pior porque repetiu 3 ou 4 vezes o procedimento da arma do Bane,
    . O próprio plano de por Gotham pro chão foi muito detalhado, tudo pareceu-me um pouco detalhado.
     
    bem, não é uma obra prima dos filmes pipocas (coisa que o TDK foi), e MUITO MENOS merece concorrer ao oscar. Mas, ao meu ver, é um ótimo filme, onde o Drama é a ação do filme. Não vou dizer que o filme é drama, porque a linha dorsal do filme ainda é a aventura/ação de um herói, mas a drama é quem sustenta, cria, e da intensidade a ação, a espinha dorsal. Achei que muitos foram com implicância querendo ver furos no filme.
     
    E para mim, a trilogia Batman de Nolan concorre sim as trilogias do cinema do gênero pipoca, como Star Wars, Indiana Jones, é superior a trilogia Xmen e Spider Man...
     
    Não, não chega NEM AOS PÉS da trilogia do Poderoso Chefão, ai o pessoal tá querendo apelar né. Nenhum filme do Nolan chega aos pés do Poderoso Chefão.
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    Big One reacted to Gustavo Adler in The Dark Knight Rises (2012)   
    E desde quando o climax ser previsível é um defeito?
     
    Ilha do Medo do Scorsese é previsível e nem por isso deixou de ser um excelente filme.
     
    O Climáx é previsível, mas funciona. É sensacional ver o povo tendo controle, toda a referência de um falso poder, e da real manipulação. Sim, sabíamos a função desde o início do equipamento lá, mas o plano teve uma dimensão crucial, pois era justamente Gothan, a cidade e o povo que Bruce voltou do exterior pra defender e lutar, que voltou do limbo e teve a coluna avariada por ela.
     
    Foi Gotham quem gerou o trauma em Bruce, e essa mesma Gotham estava cercada e deixada a morte.
     
    Sim, foi forte a cena de Gotham sendo explodida para prender os policiais e anular o meio de defesa dos políticos, empresários e funcionários.. Tendo o poder e com o poder nas mãos jogando todas as correntes que carregou a vida inteira em cima dos ditos exploradores, gerando um poder tão autoritário e explorador quanto. Mas quem estava no poder?
     
    A questão não é a previsibilidade ou não, mas o valor da vida de Gotham sendo usada como peças. Batman era o Juiz de Gotham, e Bane deu ao espantalho essa função.. Pois, não importava, o fim era o mesmo. E Batman se dedicou a um ideal inutilmente.
     
    Aqui é um pequeno movimento cíclico onde um povo que nasce tendo seu ser humano sendo roubado almejam o poder para reverter, e se tornar a cima da tábua. Essa é a história de Bruce, uma criança que perdeu seus pais, quis o poder de ser a tábua.
     
    O Batman de muleta é fundamental para entender o quão doloroso é a entrega a um ideal. Bruce Wayne se aposentou do Batman e de Gotham, porque já estava exaurido. Tanto é que aceitou uma emenda de captura de pessoas passando pela lei e tirando o direito civil. E tudo com base em uma mentira. O Bruce de muleta foi um fator dramático necessário para perceber o nível de entrega do homem a um ideal, a uma luta, luta essa que é interna. Exorcizar seus demônios.
     
    Sinceramente, Batman aparecer pouco em certos momentos ou não aparecer num 2º ato, depende do desenvolvimento da trama. E para a trama é perfeito, porque é a ausência do Batman que sentimos o seu peso para o Bruce no início, e é a ausência do Batman que sentimos a sua força sobre o Bruce no meio.
     
     
    Pois é, parece que existe uma regra embutida na genética de filmes de herói: "Gene AAB - filmes de herói não podem ter momentos longos sem o herói e dramáticos"
     
    Oxi, qual é o erro do filme por o drama como ferramenta para dar a dimensão do que é o herói para o personagem? e para Gotham? e para nós?
     
    Qual é o erro narrativo em um personagem estar mental e fisicamente debilitado, ou enferrujado, voltar a ativa com algum tratamento, depois ser gravemente machucado, mas pela força e devoção ao Batman e sua Gotham, treinar e treinar, e mesmo falhando, treinar porque aquela ideia é analgésico de sua dor e adrenalina de sua motivação?
     
    O ressurge do filme não é "opa, eu voltei, olha como sou fodão, vou me vingar". Batman em nenhum momento se mostra fodão, o Foda é a devoção, é a ideia que faz o Bruce se morder como cachorro raivoso no buraco infernal.
     
    Não vejo incoerência narrativa nisso.
     
    sim, vejo incoerência em personagens sem mais nem porque, como o empresário concorrente, partes desenhadinhas, e algumas cenas apressadas.
     
     
    A Talia fez sim, fez o Bane destruir Gotham, fez o Bane pegar a bomba, quase fez o seu pai ter a vingança que queria. A Talia foi o elo emocional-origem entre o vilão do primeiro filme e o terceiro.
     
    Até acho que ela poderia ser melhor explorada, mas a presença dela não me pareceu forçada (diferentemente do Venon do Spiderman 3 do Sam Rami por exemplo).
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