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Forum Cinema em Cena

Jorge Soto

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Everything posted by Jorge Soto

  1. Pablito tb nao gostou...deu apenas duas estrelinhas..de cinco. “Kick-Ass se passa num universo essencialmente fantasioso e tem o bom humor como centro fundamental de sua narrativa – e, assim, o excesso de sangue e vísceras poderia facilmente neutralizar os esforços satíricos do filme, que ficaria preso entre a comédia e a ação sem concessões, falhando em ambos. Assim, é admirável que [o diretor Vince] Vaughn encontre um equilíbrio perfeito entre a leveza de seu herói e o peso das consequências da violência” - foi isso que escrevi há três anos, ao manifestar minha admiração por Kick-Ass. Infelizmente, as principais virtudes que eu apontava naquele texto como as responsáveis pelo sucesso do filme estão ausentes na maior parte desta continuação, que parece não querer mais ser fantasioso e nem consegue alcançar o equilíbrio entre a leveza da farsa e a violência gráfica. Adaptado e dirigido por Jeff Wadlow (cujos trabalhos anteriores são tão insípidos que até havia me esquecido ter escrito sobre um deles) a partir dos quadrinhos de Mark Millar e John Romita Jr., Kick-Ass 2 volta a acompanhar o adolescente Dave Lizewski (Taylor-Johnson), que, depois de aposentar o uniforme de super-heróis, sente-se entediado e convence a agora amiga Mindy Macready (Moretz) a treiná-lo para que volte à ativa. O timing do rapaz, aliás, é perfeito, já que o vilão Red Mist (Mintz-Plasse), agora com uma nova identidade, decide vingar a morte do pai ao convocar bandidos de todo o mundo para sua quadrilha do mal, que logo se vê diante da liga de heróis encabeçada por Kick-Ass e pelo Coronel Estrelas (Carrey). Sem jamais conseguir fazer jus à direção inventiva de Matthew Vaughn no original, que trazia transições elegantes, referências gráficas inspiradas ao universo dos quadrinhos e momentos divertidos de metalinguagem, Wadlow se limita a reproduzir os balões de diálogos para incluir legendas e os letreiros que indicam elipses ou mudanças de local. No entanto, seu erro mais grave reside no esforço de afastar a narrativa do tom farsesco que conferia liberdade para queKick-Ass retratasse a violência de forma gráfica, insistindo, em vez disso, para estabelecer a seriedade dos acontecimentos ao frequentemente trazer alguém dizendo que aquilo “é vida real” ou que “não estão numa história em quadrinhos”. Com isso, ao vermos um personagem sendo torturado e enforcado em uma cela, acabamos sentindo o peso da tragédia em vez de a encararmos apenas como um incidente motivador da narrativa. O curioso, porém, é que o filme e seu diretor não parecem perceber esta diferença, continuando a enxergar incidentes como aquele de forma casual – e, assim, ao retratar o massacre de um grupo de policiais, Kick-Ass 2 busca claramente despertar o riso a partir de uma sequência que soa apenas pesada – e não é surpresa quando, mais ou menos no mesmo ponto da projeção, o roteiro tenta fazer graça com uma tentativa de estupro. Esta dissociação problemática entre o humor e a violência pode ser resumida, diga-se de passagem, pelo próprio vilão: por um lado, ele é vivido pelo divertido Christopher Mintz-Plasse, que, com sua língua presa e seu físico de adolescente, nada tem de ameaçador; por outro, o rapaz comanda atos pavorosos que tornam difícil enxergá-lo como uma figura engraçada. Sim, pontualmente Kick-Ass 2 desperta o riso – como ao enfocar o absurdo de um vilão que é levado por seu motorista particular até uma humilde loja de conveniências a fim de assaltá-la ou ao explicar que o bandido já tem “mil seguidores no Twitter” -, mas estes momentos são poucos em meio a uma narrativa que parece mais interessada em levar o espectador a celebrar a insanidade perigosa de seus personagens. De maneira similar, é divertido ver os uniformes improvisados dos heróis (que me fizeram lembrar do curioso documentárioSuperheroes e do livro “The Amazing Adventures of Phoenix Jones”, de Joe Ronson), mas isto tampouco torna suas atitudes menos alarmantes – ao contrário do que ocorria no original. Prejudicado por um protagonista sem personalidade ou carisma (algo que, de novo, se contrapõe ao filme anterior), Kick-Ass 2 torna-se mais interessante graças à (pequena) participação de Jim Carrey como o Coronel Estrelas, que, composto como uma figura que (aí, sim) parece sair diretamente de um mundo fabulesco com suas feições estilizadas, resulta num equilíbrio perfeito entre insanidade, dignidade e violência – e o mesmo se aplica à estreante Olga Kurkulina, que transforma a vilã Mãe Rússia num dos grandes destaques do projeto. O que nos traz à Hit-Girl de Chloë Grace Moretz, que catapultou a carreira de sua intérprete em 2010, mas que, embora continue a ser uma personagem interessante, aqui é vitimada por um problema inevitável: o fato de a atriz ter... crescido. Ora, se antes Hit-Girl era “a Noiva deKill Bill no corpo da Pequena Miss Sunshine” (como descrevi em 2010), agora é uma adolescente visivelmente amadurecida – e, assim, ao vê-la agir como justiceira na lanchonete da escola, o espectador fica entre a catarse de sua vingança e a incômoda sensação de experimentar flashbacks de tantos tiroteios promovidos por jovens em escolas norte-americanas. Num mundo no qual muitos celebram em redes sociais o fato de um assaltante ser baleado no meio da rua (percebam a diferença: não comemoram o salvamento da vítima, mas o sofrimento do bandido e sua quase execução sumária), Kick-Ass 2 acaba se apresentando como uma ode ao vigilantismo, deixando de estabelecer, no processo, a diferença que fazia o original tão eficiente: o fato de que, na fantasia, os atos de violência não trazem consequências reais.
  2. mas essa ai é mto pirralha pra interpretar a cavalona Amazona... vao afzer o mesmo q no reboot do Quarteto...chamar pivetada..
  3. pra geracao Crepusculo...ou Turma da Monica Teen..
  4. quicá saibam que seja icone oitentista mas nunca viram de fato.. Sim, Robocop vai alem da violencia grafica mais foi justamente isso q causou impacto qdo assisti grudado - numa saudosa pre estreia do Colegio Objetivo, na Paulista, meados de 87 - logo, nao vejo como vao fazer pra ao menos chegar no dedo mindinho do filme do Verhoevn...com algo politicamente correto...PG 13.. Dreed funcionou pq foi bem alem do filme original, tanto na violencia qto na classificacao etaria, coisa q nao era mto dificil tendo como parametro o filme do Stallone...ja o sentido contrario é realmetne coisa de se duvidar.. Se for pra se contentar com qq coisa, entao vc deve ter gostado do remake do Conan... que eu consegui ver somente ate a metade.. PS - James Bond é outra seara, Questao...dois pesos duas medidas..
  5. acredite, eu tb torco muito por isso... mas a bomba caira somente, no caso, dos fas do filme original... pra nova geracao nao vai fazer mta diferenca pq, acredite, mtos nem sabem quem é o policial do futuro.. e é nestes q a producao ta focando como target..
  6. enfim, Vi Diesel achou sua verdadeira vocacao... interpretar vegetais..
  7. eu sempre quis a Jé - se liga na intimidade - pra Maravilhosa.... adollloooon!
  8. desenha ai, Primao..to por fora dessa parada..
  9. em tempo, Feliz Dia das Criancas.. atrasado..
  10. tem mais gente...so q com nick mudado...mas a maioria mesmo vazou
  11. em tempo, Feliz Dia das Criancas..
  12. F Meu, este suspense inglês é foda e lembra muito “Assalto no 13 DP”, o recente “Tower Block” ou qq filme de “invasão domiciliar” tipo “Os Estranhos” ou “Reféns”, so q se passa numa escola estadual. Enredo? Aluno recebe a humilhante nota mínima (q encabeça o titulo da pelicula) dum profe “fracassado”, despiroca e sai matando td mundo q ta na unidade de ensino, atrás dele. O baixíssimo orçamento soube camuflar bem os defeito da produção com mta criatividade, deixando a obra tensa o tempo todo com vários recursos batidos, porém funcionais. A ótima direção e enxuta duração so peca pelas atuações das quais se destaca o teacher alcoólatra de David Schofield, q num olhar já diz tudo! Pra variar, o desfecho é justamente sua maior deficiencia, pq foi súbito, ficou em aberto e não explicou nada. Mas tem quem goste desse tipo de final, q apresenta uma decisão foda, no naipe da “Escolha de Sofia”. 8/10
  13. F Meu, este suspense inglês é foda e lembra muito “Assalto no 13 DP”, o recente “Tower Block” ou qq filme de “invasão domiciliar” tipo “Os Estranhos” ou “Reféns”, so q se passa numa escola estadual. Enredo? Aluno recebe a humilhante nota mínima (q encabeça o titulo da pelicula) dum profe “fracassado”, despiroca e sai matando td mundo q ta na unidade de ensino, atrás dele. O baixíssimo orçamento soube camuflar bem os defeito da produção com mta criatividade, deixando a obra tensa o tempo todo com vários recursos batidos, porém funcionais. A ótima direção e enxuta duração so peca pelas atuações das quais se destaca o teacher alcoólatra de David Schofield, q num olhar já diz tudo! Pra variar, o desfecho é justamente sua maior deficiencia, pq foi súbito, ficou em aberto e não explicou nada. Mas tem quem goste desse tipo de final, q apresenta uma decisão foda, no naipe da “Escolha de Sofia”. 8/10
  14. Ainda bem q existe o cinema independente e alternativo, onde sim é possivel sair das amarras impostas pelo cinemao comercial e viajar na maionese de forma criativa e ate original. Diferente do Questao, odeio remakes pq particularmente detesto ver a mesma coisa duas vezes. É simples assim. Cinema é uma experiencia impar e unica, mas a partir do mmomento em q ja sei de cor e de antemao o q vou assistir broxo completamente. Vez ou outra até vai, como qdo se revê um filme q se gosta, mas olhar o jornal e SÓ ter opcao de remakes como unica opcao é foda..e é isso q o cinemao ta dando de bandeja ultimamente. Logo,passo.
  15. enton deleta o q eu disse... temos ja um Batman a altura do Bale..
  16. eu nao.. kd novas estorias e novos roteiros? parece q o cinemao virou filao so pra pivetada nascida apos os 90..
  17. Mas Affleck não é Ledger.... só tem esse porém. Comparacaozinha mais sem nocão... Ledger, na epoca, tinha a indicacao pelo cowboy biba, o q lhe garantia certo respaldo, E Affleck tem o q? Daredevil? Dogma? Armageddon? Gigli? Pearl Harbor?
  18. Mulher Gato, The Spirit e Hancock tinham traillers e campanhas fodasticas tb... E convenhamos, melhorar Judge Dredd nao era coisa tao dificil tendo em vista a merda do original do Stallone, pois o trailer red band ja deixava claro que viria coisa bem diferente da fonte. Robocop, por sua vez, é um clássico por si so. Na boa, tenho pena do Padilha pelo trampo ingrato q aceitou. Em tempo, essa onda de remakes, reboots, etc ja ta dando mesmo no saco! Pq? Pq vc ja sabe de antemao o q vai ver. Diferente de muitos aqui, prefiro estorias e enredos novos... coisa nova.
  19. termina obvio e generico demais, por assim dizer.. vai, sejamos francos mesmo e menos nacionalistas!
  20. pela idade dos envolvidos sera uma versao teen do Quarteto... logo, algo voltado pro publico fast-food...sera q é bom sinal?
  21. mas Questâo, a propria producao ta se encarregando de dar esses indicios! Estreia aqui, PG-13, menos violencia..sem falar das declaracoes descontentes do proprio Padilha..sao fatores q nao da pra ignorar! Espero assistir algo totalment contrario e decente..mas pelas migalhas q ate agora nos deram nao deve ser por ai...Td indica q será um Robocop pras novas geracoes, adocicado, pasteurizado e generico, q nao vai chegar sequer no dedo mindinho do filme que lhe deu origem.
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