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O Cinéfilo


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Foras, eu postei lá no cCc, mas não sei se você viu: esses dias estava folheando Lavoura Arcaica, li uns trechos (umas 20 ou 30 páginas na livraria 06), e fiquei impressionadíssimo. É poético MESMO, às vezes até demais, o livro se aprofunda tanto na mente do protagonista, a reproduz de maneira tão fiel, por assim dizer, que vira um turbilhão caótico (no bom sentido) eventualmente, e é preciso parar de ler para respirar fundo. O Raduan Nassar consegue ser lírico até quando o personagem está batendo uma, no início do livro ("a mão colhendo a rosa branca do desespero", ou algo parecido). E é bem curtinho, ainda por cima.

 

Tenho algumas leituras acumuladas aqui, mas logo que me livrar delas, Lavoura será prioritário.
Noonan2007-06-07 12:04:08
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Eu acho que faltaram informações de quando seriam essas reuniões, eu participei de uma só e nem fiquei sabendo das outras....

 

 

 

não vejo como falha minha, se não recebi mp nenhuma avisando das reuniões, não tinha como eu estar presente....mas tudo bem...

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Segredos e Mentiras (Secrets and Lies, Inglaterra, 1996) Dir.: Mike Leigh. Com: Timothy Spall, Phyllis Logan, Brenda Blethyn, Claire Rushbrook, Marianne Jean-Baptiste, Elizabeth Berrington, Michele Austin, Lee Ross, Lesley Manville, Ron Cook. Incrivelmente complexo e com um final q não agradará muitos. Para falar a verdade, a frase final do ("É a vida") já simplificou tudo o que o filme pretendia. Além disso, o filme consegue atuações inesquecíveis, principalmente por parte de Blethyn (como sempre ótima) e Marianne Jean-Baptiste (q atualmente faz uma série q eu desprezo bastante: "Without a trace"). E finalmente, o êxito do filme INTEIRO deve ser conferido à direção e ao roteiro impecável de Mike Leigh, ambos brilhantes. Mas, como já disse, é um filme muito complexo e não posso falar mais sem dar uma revisada. 4,75/5

 

 

 

Já já vou aproveitar o feriado e ver a pré-estréia de "Shrek Terceiro".bern@rdo2007-06-07 13:16:59

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No último capítulo do livro Alex meio que amadurece' date=' por assim dizer, decide sair da vida de marginal, montar uma família, etc. Definitivamente não tem a cara do Kubrick.[/quote']

 

 

 

Concordo. Antes de "Laranja Mecânica", o único filme de Kubrick q vi foi "De Olhos Bem Fechados" (bizarro tb, só q nem tanto), onde ele deixou o final em aberto tb.

 

 

 

Sem falar q se fosse esse final mesmo, tiraria todo o impacto. Imagine se "Requiém Para Um Sonho" apelasse para um final feliz depois de TUDO o que vimos. Soaria extremamente falso, artificial. Bom, o mesmo resultado seria o de "Laranja...": o filme inteiro soaria artificial. Deus abençoe a Kubrick. 16.gifbern@rdo2007-06-07 13:29:01

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Foras' date=' eu postei lá no cCc, mas não sei se você viu: esses dias estava folheando Lavoura Arcaica, li uns trechos (umas 20 ou 30 páginas na livraria 06), e fiquei impressionadíssimo. É poético MESMO, às vezes até demais, o livro se aprofunda tanto na mente do protagonista, a reproduz de maneira tão fiel, por assim dizer, que vira um turbilhão caótico (no bom sentido) eventualmente, e é preciso parar de ler para respirar fundo. O Raduan Nassar consegue ser lírico até quando o personagem está batendo uma, no início do livro ("a mão colhendo a rosa branca do desespero", ou algo parecido). E é bem curtinho, ainda por cima.

 

Tenho algumas leituras acumuladas aqui, mas logo que me livrar delas, Lavoura será prioritário.
[/quote']

 

Eu vi. O maior mérito, partindo do que é exposto no filme, é que esta beleza textual nunca cai para o rebuscado em demasia, saindo do tom. Tenho a impressão de que é daqueles livros capazes de sustentar a leitura apenas pelo sabor que esta produz. O texto, a língua como matéria-prima está em primeiro lugar, é isto que Luis Fernando deixa claro em seu filme. Li por aí que o Raduan não escreveu mais nada além de Lavoura Arcaica. Nem antes, nem depois.
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No último capítulo do livro Alex meio que amadurece' date=' por assim dizer, decide sair da vida de marginal, montar uma família, etc. Definitivamente não tem a cara do Kubrick.[/quote']

Concordo. Antes de "Laranja Mecânica", o único filme de Kubrick q vi foi "De Olhos Bem Fechados" (bizarro tb, só q nem tanto), onde ele deixou o final em aberto tb.

Sem falar q se fosse esse final mesmo, tiraria todo o impacto. Imagine se "Requiém Para Um Sonho" apelasse para um final feliz depois de TUDO o que vimos. Soaria extremamente falso, artificial. Bom, o mesmo resultado seria o de "Laranja...": o filme inteiro soaria artificial. Deus abençoe a Kaubrick. 16.gif

 

Kubrick costuma terminar seus filmes em círculo. Acho que Full Metal Jacket é a exceção.
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Eu acho que faltaram informações de quando seriam essas reuniões' date=' eu participei de uma só e nem fiquei sabendo das outras....

 

 

 

não vejo como falha minha, se não recebi mp nenhuma avisando das reuniões, não tinha como eu estar presente....mas tudo bem...[/quote']

Cube, não concordo...se houve falha, então houve falha dos dois lados...uma coisa importante é ter INICIATIVA perante o grupo, apesar de não liderar as ações, afinal você está sendo avaliado. Se não ficou sabendo das outras reuniões e percebeu que o líder estava "ausente", deveria ter mandado para ele uma mp ou para os membros do grupo perguntando sobre o andamento da prova (básico).

Até porque, se todos estivessem percebendo tal ausência também, poderiam te ajudar a executar a prova e desenvolver um trabalho "autônomo" (afinal de contas, o líder estava também sendo avaliado). Seria inevitável no final sua compreensão de que, na verdade, todo mundo estava participando ativamente, como o que aconteceu...isso poderia dar a você, inclusive, muito mais argumentos para falar do assunto. Tanto que isso acabou refletindo na avaliação dos outros membros do grupo, conforme você pode ver na análise acima.

 

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Scofield' date=' ele ficou sabendo sim!! Nós tinhamos combinado (e ele estava presente inclusive) q todas as noites iríamos nos reunir para ver o andamento do trabalho.[/quote']

E não me surpreende ouvir isso, bern@rdo, visto que o comentário do Cube vai  de certa forma"contra" a percepção de todos os outros membros. 12

 

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Foras' date=' eu postei lá no cCc, mas não sei se você viu: esses dias estava folheando Lavoura Arcaica, li uns trechos (umas 20 ou 30 páginas na livraria 06), e fiquei impressionadíssimo. É poético MESMO, às vezes até demais, o livro se aprofunda tanto na mente do protagonista, a reproduz de maneira tão fiel, por assim dizer, que vira um turbilhão caótico (no bom sentido) eventualmente, e é preciso parar de ler para respirar fundo. O Raduan Nassar consegue ser lírico até quando o personagem está batendo uma, no início do livro ("a mão colhendo a rosa branca do desespero", ou algo parecido). E é bem curtinho, ainda por cima.

 

Tenho algumas leituras acumuladas aqui, mas logo que me livrar delas, Lavoura será prioritário.
[/quote']

 

(1) Eu vi. O maior mérito, partindo do que é exposto no filme, é que esta beleza textual nunca cai para o rebuscado em demasia, saindo do tom. Tenho a impressão de que é daqueles livros capazes de sustentar a leitura apenas pelo sabor que esta produz. O texto, a língua como matéria-prima está em primeiro lugar, é isto que Luis Fernando deixa claro em seu filme. (2) Li por aí que o Raduan não escreveu mais nada além de Lavoura Arcaica. Nem antes, nem depois.

 

1) É bem por aí mesmo, as páginas que li foram das mais agradáveis, pela beleza do texto - e a disposição dele ajuda muito nisso: cada capítulo é composto por um único parágrafo, e as frases são separadas apenas por ponto-e-vírgula, cheias de repetições, dá aquela impressão de fluxo de consciência.

 

E o Raduan Nassar uma vez ou outra surta e usa até mesmo aliterações. 13

 

2) Ele escreveu mais um livro, Um Copo de Cólera (que também foi adaptado, mas nunca assisti ao filme), e, se não me engano, publicou um livro de contos nos anos 90. Além disso, mais nada.
Noonan2007-06-07 14:09:02
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Foras' date=' eu postei lá no cCc, mas não sei se você viu: esses dias estava folheando Lavoura Arcaica, li uns trechos (umas 20 ou 30 páginas na livraria 06), e fiquei impressionadíssimo. É poético MESMO, às vezes até demais, o livro se aprofunda tanto na mente do protagonista, a reproduz de maneira tão fiel, por assim dizer, que vira um turbilhão caótico (no bom sentido) eventualmente, e é preciso parar de ler para respirar fundo. O Raduan Nassar consegue ser lírico até quando o personagem está batendo uma, no início do livro ("a mão colhendo a rosa branca do desespero", ou algo parecido). E é bem curtinho, ainda por cima.

 

Tenho algumas leituras acumuladas aqui, mas logo que me livrar delas, Lavoura será prioritário.
[/quote']

 

(1) Eu vi. O maior mérito, partindo do que é exposto no filme, é que esta beleza textual nunca cai para o rebuscado em demasia, saindo do tom. Tenho a impressão de que é daqueles livros capazes de sustentar a leitura apenas pelo sabor que esta produz. O texto, a língua como matéria-prima está em primeiro lugar, é isto que Luis Fernando deixa claro em seu filme. (2) Li por aí que o Raduan não escreveu mais nada além de Lavoura Arcaica. Nem antes, nem depois.

 

1) É bem por aí mesmo, as páginas que li foram das mais agradáveis, pela beleza do texto - e a disposição dele ajuda muito nisso: cada capítulo é composto por um único parágrafo, e as frases são separadas apenas por ponto-e-vírgula, cheias de repetições, dá aquela impressão de fluxo de consciência.

 

E o Raduan Nassar uma vez ou outra surta e usa até mesmo aliterações. 13

 

2) Ele escreveu mais um livro, Um Copo de Cólera (que também foi adaptado, mas nunca assisti ao filme), e, se não me engano, publicou um livro de contos nos anos 90. Além disso, mais nada.

 

Droga, mal posso esperar pra pôr as mãos no livro do cara, espero encontrá-lo em Erechim. E eu entendi errado então, mas li em algum lugar que ele tinha abandonado a literatura depois de Lavoura Arcaica, que a propósito, fora sua obra de estréia.
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Adoro o final de Laranja Mecânica.. quero dizer.... adoro cada segundo do filme!

 

Lavoura Arcaica

Não esperava que o filme fosse assim... é bem pesado de se assistir. A fotografia é belíssima' date=' as falas são fodas, de uma forma meio lírica, e a atuação do Selton Mello é muito boa. Porém, acho que faltou mais diálogos entre os personagens..... tem vezes que parece que você está assistindo a um monólogo de 3 horas.... ficou um pouco cansativo...

***

 

Ok.... podem jogar as pedras... 06
[/quote']

 

Entendo perfeitamente que você tenha achado pesado e difícil de assistir, mas essa justificativa dos diálogos é meio esquisita.06 Se for por isso, passe bem longe de A Liberdade é Azul. Por isso que eu não curto dar notas, você se sente na obrigação de construir uma argumentação em torno delas, montar defeitos, rastrear possíveis trincas, e no fim das contas, são apenas as tais estrelinhas que acabam importando (à imensa maioria dos leitores internautas). Não entendi, não entendi mesmo porquê o filme precisava de mais diálogos. Talvez você sentiu uma falta de dinamismo, estivesse quase dormindo, contando os minutos, sei lá. O texto me deixou maravilhado e preso em frente à tela durante as tais 3 horas. Já fui correndo atrás de Raduan Nassar, mas a biblioteca da minha faculdade não tinha. E a propósito, o Luis Fernando Carvalho volta à Globo com a minisséria A Pedra do Reino, da obra de ninguém mais ninguém menos que Ariano Suassuna! Imperdível.

 

Eu gostei de A Liberdade É Azul... acho que é o mais fraco entre a trilogia das Cores, mas eu gostei...

Sim... foi mais ou menos isso que você falou...0806

Sei lá... tava cansado no dia e ver três horas do Selton Mello falando me deixou mais cansado ainda, quase dormindo....
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Sync... o logotipo do grupo não foi o que eu fiz? 17

E eu pedi para o Sync adiantar a reunião de quarta para terça pois eu tenho curso de Inglês na quarta...

Eu ia comentar isso. Acho que ele se confundiu.

 

Hehe.... acho que ele se confundiu mesmo...
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Bom, vou esclarecer essa questão das reuniões do Grupo A.

Nós realizamos três encontros ao todo. O primeiro aconteceu no domingo retrasado, pela noite. Estávamos presentes o Cube, o Bernardo e eu. O fapreve não pode aparecer, mas deixou o msn aberto e consultou toda a conversa depois. Além da consulta, enviei um e-mail para ele resumindo todo o encontro. Inclusive tenho o e-mail salvo:

 

Fala, fapreve.

 

Então, ficaram definidos dois pontos. O nome do grupo e o logotipo. O nome será "Os Lavradores". É uma homenagem a Fernando Gonçalves Lavrador, um cinéfilo português que, no período pós-guerra, contribuiu para difundir o cinema em seu país através do Cineclube do Porto. O clube de cinéfilos mais famoso de Portugal, do qual Lavrador foi um dos fundadores. Dê uma olhada nessas duas matérias para saber mais.

 

 

O logotipo foi feito por um chegado meu. Está bem simples. Nenhum de nós sabia trabalhar com o photoshop, infelizmente. Dá um bizu.

 


Por último, combinei com o Sync de nos encontrarmos amanhã para dividirmos os oito países entre nós. Vou dar preferência para França, Ásia, Espanha e Inglaterra. Como dificilmente vou conseguir pegar todos para nós, fique esperto para ter que trabalhar em cima de qualquer um.

Amanhã, de noite, vou passar os países para vocês e veremos como a divisão ficará entre nós. Tudo certo?

 

Falou!

 

No dia seguinte, nos reunimos novamente para a divisão dos países. Todos estavam presentes. Foi um encontro rápido. Repartimos os países e combinamos de nos encontrarmos no próximo domingo para discutirmos o andamento dos nossos trabalhos.

 

Nesse último domingo, ocorreu o terceiro encontro que viria a ser o mais importante. Foi nesse dia que discutimos os filmes que resenharíamos. A conversa com o Bernardo e com fapreve foi fundamental na escolha do meu filme. Eu gostaria muito de resenhar uma produção da Nouvelle Vague, mas não achei nenhuma nas duas maiores locadoras daqui (isso me frustrou bastante). E estava muito inseguro quanto a resenhar um filme mais recente. Os dois me convenceram a resenhar Amelie Poulain, filme do qual gostei muito, mas confesso tê-lo resenhado de má vontade - poderia ter desenvolvido bem mais. Mas, enfim, foi uma reunião onde foram tomadas decisões pessoais importantes. Senti falta do Cube, sim.

 

Os demais encontros que ocorreram ao longo da semana passada, foram todos informais. Dei moral, sim, para quem veio me procurar. Mas não contei "pontos" em cima deles, pois nada havia sido combinado. Era uma questão de iniciativa, de interesse.

 

 

 

Veja bem, Cube, não te desconsidero por não ter aparecido. Sei que você levou o trabalho a sério, como todos nós. Mas o grande detalhe dessa prova, para mim, foi o trabalho em grupo. E você acabou sumindo no meio dele. Não tive outra escolha senão indicá-lo... Seria injusto desconsiderar a dedicação do Ber e do fapreve. Não me entenda mal.
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Foras' date=' eu postei lá no cCc, mas não sei se você viu: esses dias estava folheando Lavoura Arcaica, li uns trechos (umas 20 ou 30 páginas na livraria 06), e fiquei impressionadíssimo. É poético MESMO, às vezes até demais, o livro se aprofunda tanto na mente do protagonista, a reproduz de maneira tão fiel, por assim dizer, que vira um turbilhão caótico (no bom sentido) eventualmente, e é preciso parar de ler para respirar fundo. O Raduan Nassar consegue ser lírico até quando o personagem está batendo uma, no início do livro ("a mão colhendo a rosa branca do desespero", ou algo parecido). E é bem curtinho, ainda por cima.

 

Tenho algumas leituras acumuladas aqui, mas logo que me livrar delas, Lavoura será prioritário.
[/quote']

 

(1) Eu vi. O maior mérito, partindo do que é exposto no filme, é que esta beleza textual nunca cai para o rebuscado em demasia, saindo do tom. Tenho a impressão de que é daqueles livros capazes de sustentar a leitura apenas pelo sabor que esta produz. O texto, a língua como matéria-prima está em primeiro lugar, é isto que Luis Fernando deixa claro em seu filme. (2) Li por aí que o Raduan não escreveu mais nada além de Lavoura Arcaica. Nem antes, nem depois.

 

1) É bem por aí mesmo, as páginas que li foram das mais agradáveis, pela beleza do texto - e a disposição dele ajuda muito nisso: cada capítulo é composto por um único parágrafo, e as frases são separadas apenas por ponto-e-vírgula, cheias de repetições, dá aquela impressão de fluxo de consciência.

 

E o Raduan Nassar uma vez ou outra surta e usa até mesmo aliterações. 13

 

2) Ele escreveu mais um livro, Um Copo de Cólera (que também foi adaptado, mas nunca assisti ao filme), e, se não me engano, publicou um livro de contos nos anos 90. Além disso, mais nada.

Nonô, eu já vi o filme "Um Copo de Cólera"...sou um dos poucos que adoram. Dificílimo de digerir...há uma conexão interessantíssima e simbólica de uma crise de relação afetiva (deflagrada por um fator imbecil) entre os personagens de Julia Lemmertz e Alexandre Borges e um conteúdo político extremamente crítico que utiliza-se dos personagens para ganhar voz (especialmente o de Borges, reprimido, mas intensamente desenvolvido na trama). Os diálogos são muito pesados, poéticos, rebuscados e complexos (devido a politização inerente ao protagonista), seguem um mundo à parte da realidade e só adquirem identidade quando você percebe que representam muito mais que uma simples crise amorosa e que o ataque de cólera é apenas um veículo de exposição da retração violenta a que o personagem se vê frequentemente submetido, devido a seu contínuo processo de insatisfação e degradação. Dizem ser muito fiel ao livro (fonte inclusive de críticas por parecer inverossímil alguém manter um diálogo naquele nível).

 

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Hoje numa pré-estréia (cheia de pirralhos e fedelhos, diga-se de passagem):

 

 

 

Shrek Terceiro (Shrek The Third, EUA, 2007) Dir.: Chris Miller. Com: Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz, Antonio Banderas, Julie Andrews, John Cleese, Rupert Everett, Justin Timberlake, John Krasinski, Ian McShane. O pior da franquia. Aliás, o filme é acaba sendo pior do q o primeiro, ao aumentar em 10 vezes mais o erro do primeiro: parodia os clichês ao mesmo tempo em que utiliza-os para emocionar o espectador. Será q os realizadores não entendem q o q é mais divertido em Shrek são as piadas que parodiam os clichês dos contos-de-fadas? Pois bem, então o q dizer sobre o modo com q o filme soluciona o medo de Shrek em ter filhos? Ou do personagem Artie que tem a estranha mania de fazer discursos sempre quando lhe der na telha sem ter medo de ser vaiado ou qq outra coisa? Decepcionante. O filme utiliza vários e vários clichês para fazer a trama andar, o q torna a experiência fraca. Além disso, o filme claramente carece do timming cômico de Andrew Adamson pondo o amador Chris Miller (q anteriormente só fazia "bicos" nas outras produções da franquia) q joga de qq jeito as boas idéias da trama: em certo momento da narrativa, vemos as princesas se preparando para lutar após um "incentivo" da rainha, q depois é prontamente esquecido pela narrativa. E falando nas princesas, vale dizer q as poucas vezes q o filme consegue ser engraçado são nessa trama, q é posta de escanteio para uma trama com Shrek posta de escanteio. Como se não bastasse, as velhas tradições da trama são fracamente desenvolvidas, com destaque a parte final, q anteriormente era bastante tensa, mas q agora somente cria um vazio; e para o musical q sempre vemos no final dos outros filmes. Os realizadores parecem ter esquecido q o q era entusiasmante no musical era ver todos os personagens (não importa se eram bons ou ruins) juntos. Aqui, só vemos o Burro, o Gato de Botas e os filhos de Shrek (nem este aparece). Visualmente impecável, "Shrek Terceiro" é ocasionalmente engraçado, mas pessimamente dirigido e com um roteiro pouco criativo. 2,5/5

 

 

 

Ah, e antes q eu me esqueça, a dublagem brasileira está ótima sem o Bussunda, pena q veio no pior filme da franquia. 09.gif

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Scofield' date=' ele ficou sabendo sim!! Nós tinhamos combinado (e ele estava presente inclusive) q todas as noites iríamos nos reunir para ver o andamento do trabalho.[/quote']

 

 

 

então agente tinha combinado uma reunião, eu não sabia que teriam outras, foi as 18h de domingo, eu estive presente deixei de sair para participar...

 

 

 

até que um nem comentou nada só tava na conversa para ler depois

 

 

 

concodo com vc felipe, pelo que vc falou vc conversou mais com os outros 2 integrantes normal você ter ido para o lado deles, alias é bem justo.

 

 

 

Eu nem fiquei sabendo das outras reuniões entendeu, por isso não compareci...

 

 

 

Eu errei tambem eu deveria ter mandado MP perguntando e ai como é que andam, eu por exemplo só falei com o fernando, ele sim correu atras. Eu vi, porque falei com ele, isso é natural pois foi uma coisa que eu vi e acompanhei.

 

 

 

Ja o bernando também num vi ele muito no msn ai para mim foi ausente...

 

 

 

Porque não recebi e-mail com o resumo das conversas? eu passei meu e-mail para o fernando, vc tem meu msn, meu orkut, eu falei que poderiam deixar recado la que eu responderia...

 

 

 

Eu fiz minha parte do trabalho, errei em não ter corrido atras...acho justo as indicações não me viram presente, e eu errei achando que todos estavam meio que individuais. Mas só eu que estava de lado.The Cube2007-06-07 18:42:36

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