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Fim dos Tempos (The Happening)


Nacka
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Não acho válido dizer isso agora. Quando um filme que estimamos não é bem recebido pelos críticos logo o taxamos de "mal humorados" ou "o público é quem julgará o filme" e coisas assim.

Independentemente da importância que você dê para a opinião da crítica' date=' tal importância deve ser rigorosamente a mesma quando a crítica elogia um filme que você espera e quando ela xinga um filme que você espera.
[/quote']

Não entendi nada.

Simples:

Quando a crítica fala bem do novo Indy, ficamos felizes e aliviados por constatar que os chamados "especialistas" aprovaram o filme.

Já quando a crítica fala mal de (vou citar um filme que todos nós esperamos muito) The Dark Knight, taxamos os críticos de cineastas frustrados, mal profissinais, que eles têm birra com sei lá quem....

Entende? Se ele são cineastas frustrados, mal profissionais e tudo mais....pq ficamos felizes quando eles elogiam um filme que esperamos muito? Acho que o tratamento tem quer ser igual! Se damos importância a opinião deles quando ela é positiva, também temos que dar quando ela é negativa.

 

O Sync tem razão. Existe esse tipo de comportamento mesmo ... de algumas pessoas ... se o crítico elogia um filme que a pessoa gosta, ele é "amigo" ... se o crítico fala mal é pq ele é um frustrado sexual, um profissional medíocre, entre outras coisas ... ossos do ofício ... 06
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Mais uma crítica (positiva, vale ressaltar) ao novo do Shyamalan... Ao contrário de "Dama...", esse quero conferir. Não perdi toda a minha fé no indiano. 01 

 

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11/06/2008 - 20h19
"Fim dos Tempos", novo de M. Night Shyamalan, é "ame-o ou deixe-o"

ALESSANDRO GIANNINI
Editor de UOL Cinema
Quando se trata de M. Night Shyamalan, o diretor indiano radicado nos Estados Unidos cuja carreira ganhou impulso com o sucesso de "O Sexto Sentido" (1999), não há meios termos. Pode-se amá-lo ou odiá-lo, na mesma intensidade, com todas as forças. É justo, no entanto, dizer que estamos diante de um autor de verdade, como há muito Hollywood não vê circular pelos seus estúdios. E um autor com direito a disputas públicas para ter controle total sobre seus filmes. Assim foi com o fracassado "A Dama na Água" (2007) e, em menor escala, com "Fim dos Tempos", que estréia mundialmente na sexta (13).

Com exceção dos trailers e de material promocional divulgados pela Fox, "Fim dos Tempos" não teve muitas informações sobre sinopse divulgadas e as exibições para jornalistas foram restritas - UOL Cinema assistiu ao filme na quarta (11) apenas, o que é incomum para produções dessa grandeza. Tudo isso remete à disputa de Shyamalan com os executivos da Disney, sua saída para a Warner, o fracasso de "A Dama na Água" e uma série de outros pequenos incidentes. O fato é que, mais uma vez, o cineasta será prejudicado pelo seu preciosismo e soberba, embora suas intenções sejam as mais nobres como se verá.

"Fim dos Tempos" tem o sabor de um protesto ecológico, um alerta no formato de filme, um "gênero" adequado aos tempos modernos. Logo nas primeiras seqüências, Elliot Moore (Mark Wahlberg), um professor de ciências, provoca seus alunos com a suposta afirmação de Einstein de que a humanidade não duraria quatro anos se as abelhas desaparecessem da face da Terra. Alguns alunos sugerem razões para o possível desaparecimento dos insetos, inclusive o famigerado "aquecimento global". Mas só um deles dá a resposta cientificamente mais adequada: "Não é possível saber exatamente o por quê".

Moore, assim como todos os habitantes do nordeste dos Estados Unidos, onde fica a Filadélfia, será afetado por um desastre de proporções catastróficas. Uma substância tóxica que surge não se sabe de onde impede que as defesas naturais do ser humano atuem e as pessoas começam a cometer suicídios em massa. Com a mulher Alma (Zooey Deschannel, o elo mais fraco do filme) e Jess (a menina Ashlyn Sanchez), filha de um amigo, ele tenta fugir desse inimigo invisível, onipresente e fatal. O homem comum protege a célula que mantém a sociedade em pé - a família.

Shyamalan retoma novamente temas e questões que percorrem quase todos os seus filmes desde "Praying With Anger" (1992), sobre um estudante indiano de intercâmbio nos Estados Unidos que volta para sua terra natal e se sente um estranho. Entre as mais fortes estão a oposição entre a razão e o espírito, entre o certo e o incerto, entre o planejado e o aleatório. No caso de "Fim dos Tempos", a paranóia aponta para o inimigo da vez, os "terroristas". Faz sentido, afinal, estamos nos Estados Unidos, centro oficial do medo e da paranóia.

Quando finalmente descobre-se o verdadeiro inimigo, nada menos do que a natureza cobrando seu preço, fica claro o objetivo de Shyamalan: a sociedade moderna não está acabando apenas com as tradições, está pondo fim também ao meio onde vivemos e, conseqüentemente, à natureza humana. É um preço alto demais a pagar pela modernização a qualquer custo, pela institucionalização do individualismo como princípio e pela quebra do tabu da violência como último recurso a ser utilizado para resolver as coisas.
The Deadman2008-06-12 13:30:02
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Ou seja' date=' deve realmente ser uma bosta.

[/quote']

 

Eu já penso o contrário: deve ser ótimo. Estou farto de ver bons filmes sendo tratados com essa "unanimidade" pelos críticos.

 

E, ao menos, numa coisa FDT surpreendeu: está levando mais cacetada que A Dama, algo que julgava ser impossível. 12

 

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14%... 1313

 

Impressionante... só Alexandre conseguiu cotação tão baixa... 06

 

 E adivinhe o porquê de "Alexandre" ter conseguido cotação tão baixa? 17 19 (na verdade a Peruca Saltitante já respondeu: deve ser uma bosta!)

 

 Mas, ainda assim, vou me arriscar. O clima do trailer já me fisgou...  

 

 Goddamned!! 06

 
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Ou seja' date=' deve realmente ser uma bosta. [/quote']

Eu já penso o contrário: deve ser ótimo. Estou farto de ver bons filmes sendo tratados com essa "unanimidade" pelos críticos.

E, ao menos, numa coisa FDT surpreendeu: está levando mais cacetada que A Dama, algo que julgava ser impossível. 12

 

Tipo quais, por exemplo ?

E bom que até o rt tá sabotando o filme, antes tinham 3 reviews positivos e agora tem 2 06
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Ou seja' date=' deve realmente ser uma bosta. [/quote']

 

Eu já penso o contrário: deve ser ótimo. Estou farto de ver bons filmes sendo tratados com essa "unanimidade" pelos críticos.

 

E, ao menos, numa coisa FDT surpreendeu: está levando mais cacetada que A Dama, algo que julgava ser impossível. 12

 

Tipo quais, por exemplo ?

 

Não vale a pena citar exemplos porque é algo pessoal e seria fácil discordar.

Gusmão_Raimundo2008-06-12 17:29:13

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"Fim dos Tempos", novo de M. Night Shyamalan, é "ame-o ou deixe-o"

 

ALESSANDRO GIANNINI
Editor de UOL Cinema

Quando se trata de M. Night Shyamalan, o diretor indiano radicado nos Estados Unidos cuja carreira ganhou impulso com o sucesso de "O Sexto Sentido" (1999), não há meios termos. Pode-se amá-lo ou odiá-lo, na mesma intensidade, com todas as forças. É justo, no entanto, dizer que estamos diante de um autor de verdade, como há muito Hollywood não vê circular pelos seus estúdios. E um autor com direito a disputas públicas para ter controle total sobre seus filmes. Assim foi com o fracassado "A Dama na Água" (2007) e, em menor escala, com "Fim dos Tempos", que estréia mundialmente na sexta (13).

Com exceção dos trailers e de material promocional divulgados pela Fox, "Fim dos Tempos" não teve muitas informações sobre sinopse divulgadas e as exibições para jornalistas foram restritas - UOL Cinema assistiu ao filme na quarta (11) apenas, o que é incomum para produções dessa grandeza. Tudo isso remete à disputa de Shyamalan com os executivos da Disney, sua saída para a Warner, o fracasso de "A Dama na Água" e uma série de outros pequenos incidentes. O fato é que, mais uma vez, o cineasta será prejudicado pelo seu preciosismo e soberba, embora suas intenções sejam as mais nobres como se verá.

"Fim dos Tempos" tem o sabor de um protesto ecológico, um alerta no formato de filme, um "gênero" adequado aos tempos modernos. Logo nas primeiras seqüências, Elliot Moore (Mark Wahlberg), um professor de ciências, provoca seus alunos com a suposta afirmação de Einstein de que a humanidade não duraria quatro anos se as abelhas desaparecessem da face da Terra. Alguns alunos sugerem razões para o possível desaparecimento dos insetos, inclusive o famigerado "aquecimento global". Mas só um deles dá a resposta cientificamente mais adequada: "Não é possível saber exatamente o por quê".

Moore, assim como todos os habitantes do nordeste dos Estados Unidos, onde fica a Filadélfia, será afetado por um desastre de proporções catastróficas. Uma substância tóxica que surge não se sabe de onde impede que as defesas naturais do ser humano atuem e as pessoas começam a cometer suicídios em massa. Com a mulher Alma (Zooey Deschannel, o elo mais fraco do filme) e Jess (a menina Ashlyn Sanchez), filha de um amigo, ele tenta fugir desse inimigo invisível, onipresente e fatal. O homem comum protege a célula que mantém a sociedade em pé - a família.

Shyamalan retoma novamente temas e questões que percorrem quase todos os seus filmes desde "Praying With Anger" (1992), sobre um estudante indiano de intercâmbio nos Estados Unidos que volta para sua terra natal e se sente um estranho. Entre as mais fortes estão a oposição entre a razão e o espírito, entre o certo e o incerto, entre o planejado e o aleatório. No caso de "Fim dos Tempos", a paranóia aponta para o inimigo da vez, os "terroristas". Faz sentido, afinal, estamos nos Estados Unidos, centro oficial do medo e da paranóia.

Quando finalmente descobre-se o verdadeiro inimigo, nada menos do que a natureza cobrando seu preço, o que não revela nenhum detalhe sobre a trama do filme, fica claro o objetivo de Shyamalan: a sociedade moderna não está acabando apenas com as tradições, está pondo fim também ao meio onde vivemos e, conseqüentemente, à natureza humana. É um preço alto demais a pagar pela modernização a qualquer custo, pela institucionalização do individualismo como princípio e pela quebra do tabu da violência como último recurso a ser utilizado para resolver as coisas.
Angelo Voorhees2008-06-12 18:42:23
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Realmente parece que é outro filme do Shyalaman que vai se dar mal nas bilheterias' date=' pelo trailer parecia mto bom pelo menos. Só gostei de dois filmes dele até agora, O sexto sentido e Sinais, acho que o povo dá mto crédito pra ele, não o acho um grande cineasta.

 
[/quote']

 

Pq ?17
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Não acho que ele é um GRANDE cineastra. Acho que ele tem MUITA personalidade e isso faz com que eu sinta uma incrível atração pelos filmes dele. Porque você sabe que vai ver algo diferente... Mesmo que seja um diferente ruim, como A Dama na Água.

 

Melhor uma bomba com personalidade, do que uma bomba igual a todas as outras.  rs

 

Agora é uma pena... 6º Sentido, Sinais, Corpo Fechado e A Vila são ótimos. Estou esperando o próximo ótimo dele. rs Por enquanto eu fico me contentando com as bombas cults. rs 06
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