Members jujuba Posted January 12, 2007 Members Report Share Posted January 12, 2007 Insensatez eu navegoem tio desejo insanoque persegueanos a fio.nas águas perigosasdo teu cioeu me deixaria afogarde vez. Ademir Antonio Bacca Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moviolavídeo Posted January 13, 2007 Members Report Share Posted January 13, 2007 As flô de PuxinanãTrês muié ou três irmã, três cachôrra da mulesta, eu vi num dia de festa, no lugar Puxinanã. A mais véia, a mais ribusta era mermo uma tentação! mimosa flô do sertão que o povo chamava Ogusta. A segunda, a Guléimina, tinha uns ói qui ô! mardição! Matava quarqué critão os oiá déssa minina. Os ói dela paricia duas istrêla tremendo, se apagando e se acendendo em noite de ventania. A tercêra, era Maroca. Cum um cóipo muito má feito. Mas porém, tinha nos peito dois cuscús de mandioca. Dois cuscús, qui, prú capricho, quando ela passou pru eu, minhas venta se acendeu cum o chêro vindo dos bicho. Eu inté, me atrapaiava, sem sabê das três irmã qui ei vi im Puxinanã, qual era a qui mi agradava. Inscuiendo a minha cruz prá sair desse imbaraço, desejei, morrê nos braços, da dona dos dois cuscús! Zé da Luz Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted January 18, 2007 Members Report Share Posted January 18, 2007 Finá de ato Dispóis de tanto amorde tanto cheiro cheirosode tanto beijo gostoso, nós briguemosFoi uma briga fatá Eu disse : cabou-se ! Ele disse: cabou-se ! E nós fiquemos mudo, sem vontade de falá.Xinguemos, sim, nóis se xinguemos Onti, nóis si encontremusNenhum tentó disfarçáEu parti para riba deleCum fogo aceso nu oiá Foi tanto cheiro cheiroso Foi tanto beijo gostoso... Antonce nóis si alembremos O Brasil é tão pequenoNem pode nos separá ! Afff!! Movio! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moviolavídeo Posted January 18, 2007 Members Report Share Posted January 18, 2007 Nossa!, Shy. Brigar assim, de vez em quando, para depois uma trégua "caliente" destas até que vale a pena ! De quem é a autoria?Moviolavideo2007-01-18 19:05:04 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moviolavídeo Posted January 18, 2007 Members Report Share Posted January 18, 2007 Poema da b***** cabeluda A b***** da minha amadatem pêlos barrocos, lúdicos, profanos. É faminta como o polígono-das-secas e cheia de ritmos como o recôncavo-baiano. A b***** da minha amada é cabeluda como um tapete persa. É um buraco-negro bem no meio do púbis do Universo. A b***** da minha amada é cabeluda, misteriosa, sonâmbula. É bela como uma letra grega: é o alfa-e-ômega dos meus segredos, é um delta ardente sob os meus dedos e na minha língua é lambda. A b***** da minha amada é um tesouro é o Tosão de Ouro é um tesão. É cabeluda, e cabe, linda, em minha mão. A b***** da minha amada me aperta dentro, de um tal jeito que quase me morde; e só não é mais cabeluda do que as coisas que ela geme quando a gente f***. Braúlio Tavares Os asteriscos são por minha conta, para não encabular os castos de plantão nem os falsos moralistas. Todavia, o poema encontra-se completo, sem censura prévia, no site poesia erótica. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted January 18, 2007 Members Report Share Posted January 18, 2007 Movio, não sei o autor. Tu é insuperável nessa arte de poesias eróticas... afff! Só mesmo a poesia pode se esdrúxula e lírica a oa mesmo tempo... afff!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members shop_girl123 Posted January 18, 2007 Members Report Share Posted January 18, 2007 Ainda (por mim mesma) As coisas são tão complicadas E é tão mais simples fugir Eu adoraria fugir com você, mas não sei qual dos vocês escolher. Não consigo me conter E nesse mundo eu me encontro Adoraria poder ver felicidade cor de rosa Aquela mesmo que disse que não viria Do tempo eu desconheço Ainda vago procurando Um pouco de mim em você Meu sentimento ainda crê Não querem buscar Não querem arriscar O tempo não muda as pessoas Porque o relogio marcou mais vinte minutos E ontem eu disse eu te amo Mas desconheço o que significa Ainda te clamo Ainda te chamo. x~ Não é pra entender, são só frases soltas. Tipo música de Engenheiros do Hawaii. xDD Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted January 19, 2007 Members Report Share Posted January 19, 2007 Epigrama Amar, transar: uma uniãoDe prazeres que não separo.A volúpia e os prazeres sãoO que a alma possui de mais raro. Falo, cona e coraçõesJuntam-se em doces efusõesQue os crentes censuram, os loucos. Reflete nisso, oh minha amada:Amar sem transar é bem pouco,Transar sem amar não é nada. La Fontaine Maria shy2007-01-19 20:02:47 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted January 20, 2007 Members Report Share Posted January 20, 2007 Da arte de bem cavalgar Faz de conta que és tronco que a maré rejeita, deitado e imóvel no liso areal, com uma pernada altiva que espreita o purpúreo mistério, a boca corporal. De joelhos se ponha a mulher eleita, assente nas canelas, o tronco vertical, com as pernas abertas, simetria perfeita sobre a ponta da verga dura como metal. Que te monte depois como um jockey de classe sugando dentro dela o ávido arção, num rápido crescendo, como se procurasse vencer distanciada o derby da tesão. E tu, dócil cavalo que os colhões tens por sela, partilha o seu triunfo - geme e vem-te com ela. Fernando Correia Pina Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members shop_girl123 Posted January 21, 2007 Members Report Share Posted January 21, 2007 Flor dos sonhos (eu) eu não posso amar.quando eu amo eu perco o controle.eu capoto.eu quebro todos os vidros e espelhos.corto todo o meu corpo.e eu pego fogo.e isso dói.dói em mim e dói em você. --------------------- =] Vejam só que eu-lírico mais criativo o meu!! *balança os dedinhos* - Alguém me dá um doce?Quero chocolate! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted January 23, 2007 Members Report Share Posted January 23, 2007 Amor de Mel Amor de Mel (Marici Bross) Meu corpo dourado Tem a cor do mel Dourado e gostoso Para te amar. Um amor gostoso Doce e melado! Um amar de dengos e abraços Gostoso como o mel. Um amor que escorrega. Deslizando por nossos corpos Um roçar gostoso Que nos traz tesão! Um roçar de mel Tal qual a abelha rainha Espero você Meu amado rei Para nos amarmos Nesta doçura, Que é o nosso reino. Nosso paraíso de amor. Seja dia, ou seja, noite, Amando-nos estaremos Neste chegar gostoso De nosso mel de amor. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members shop_girl123 Posted January 26, 2007 Members Report Share Posted January 26, 2007 Poesia Científica (eu mesma) Solicitado pelo corpo docenteNa elaboração de um projeto decenteQuestionado do assunto em questãoPreferi a inexatidão:Cientificamente, sabotei a ciênciaSolidifiquei o amor em experiênciaColetei uma estrela formosaCruzei o cravo e a rosaPsicologicamente, Freud pousou no meu egoEle disse: “Se cair, eu pego!”Falou. Falou. Falou até cuasparedeElas respoderam: “Ok Freud, hora da rede”Fora isso, tenho projetos pendentes:Dirigir um sonho com atores decadentesNave espacial, mocinho e uma bela atriz“Capitão, qual o botão para ser feliz?” Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted January 27, 2007 Members Report Share Posted January 27, 2007 Andava a lua nos céus Andava a lua nos céus Com o seu bando de estrelas Na minha alcova Ardiam velas Em candelabros de bronza Pelo chão em desalinho Os veludos pareciam Ondas de sangue e ondas de vinho Ele, olhava-me cismando; E eu, Plácidamente, fumava, Vendo a lua branca e nua Que pelos céus caminhava. Aproximou-se; e em delírio Procurou avidamente E avidamente beijou A minha boca de cravo Que a beijar se recusou. Arrastou-me para ele, E encostado ao meu hombro Falou-me de um pagem loiro Que morrera de saudade À beira-mar, a cantar... Olhei o céu! Agora, a lua, fugia, Entre nuvens que tornavam A inda noite sombria. Deram-se as bocas num beijo, Um beijo nervoso e lento... O homem cede ao desejo Como a nuvem cede ao vento Vinha longe a madrugada. Por fim, Largando esse corpo Que adormecera cansado E que eu beijara, loucamente, Sem sentir, Bebia vinho, perdidamente Bebia vinha..., até cair. Antônio Botto Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted January 30, 2007 Members Report Share Posted January 30, 2007 FAZENDO AMOR COM UM FETICHISTA Nesta noite de chuva, te dei o meu corpo, te amei com toda a minha alma. Entreguei-me a ti sem pudor. Tive sede dos teus beijos, fome dos teus abraços, Você beijou meus seios, mas antes pediu para eu dançar para ti. Rolamos na cama, amamos no chuveiro, você chupou meus seios, cheirou meus cabelos, teus beijos embriagaram-me como vinho, Perdemos a vergonha... viramos dois sacanas. No meu ouvido tu falavas palavras obscenas. Fui menina inocente, e também uma puta indecente, amei te ver sorridente, tua boca explorou o meu corpo, Beijastes os meus pés, pedisti-me para calçar sapatos altos, desfilei nua apenas com os pés calçados, Fizemos loucuras, eu realizei tuas fantasias. Foi uma noite de amor e magia. quase não amanhecia. acordamos abraçados, nus e suados, Você me olhou, me beijou intensamente, sorriu e se despediu, mas antes me pediu: posso levar tua calcinha? Kikas2007-01-30 16:22:42 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted January 30, 2007 Members Report Share Posted January 30, 2007 Maria shy2007-01-30 17:24:22 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Pat Bateman Posted January 30, 2007 Members Report Share Posted January 30, 2007 Tradução de Machado de Assis do poema "The Raven" de Edgar Alan Poe. Em certo dia, à hora, à horaDa meia-noite que apavora,Eu, caindo de sono e exausto de fadiga,Ao pé de muita lauda antiga,De uma velha doutrina agora morta,Ia pensando, quando ouvi à portaDo meu quarto um soar devagarinhoE disse estas palavras tais:"É alguém que me bate à porta de mansinho;Há de ser isso e nada mais." Ah! bem me lembro! bem me lembro!Era no glacial dezembro;Cada brasa do lar sobre o colchão refletiaA sua última agonia.Eu ansioso pelo Sol, buscavaSacar daqueles livros que estudavaRepouso (em vão!) à dor esmagadoraDestas saudades imortaisPela que ora nos céus anjos chamam Lenora,E que ninguém chamará mais. E o rumor triste, vago, brandoDas cortinas ia acordandoDentro em meu coração um rumor não sabido,Nunca por ele padecido.Enfim, por aplacá-lo aqui, no peito,Levantei-me de pronto, e "Com efeito,(Disse) é visita amiga e retardadaQue bate a estas horas tais.É visita que pede à minha porta entrada:Há de ser isso e nada mais." Minh'alma então sentiu-se forte;Não mais vacilo, e desta sorteFalo: "Imploro de vós - ou senhor ou senhora,Me desculpeis tanta demora.Mas como eu, precisando de descansoJá cochilava, e tão de manso e manso,Batestes, não fui logo, prestemente,Certificar-me que aí estais."Disse; a porta escancaro, acho a noite somente,somente a noite, e nada mais. Com longo olhar escruto a sombraQue me amedronta, que me assombra.E sonho o que nenhum mortal há já sonhado,Mas o silêncio amplo e calado,Calado fica; a quietação quieta;Só tu, palavra única e dileta,Lenora, tu, como um suspiro escasso,Da minha triste boca sais;E o eco, que te ouviu, murmurou-te no espaço;Foi isso apenas, nada mais. Entro co'a alma incendiada.Logo depois outra pancadaSoa um pouco mais forte; eu, voltando-me a ela:"Seguramente, há na janelaAlguma coisa que sussurra. Abramos,Eia, fora o temor, eia, vejamosA explicação do caso misteriosoDessas duas pancadas tais,Devolvamos a paz ao coração medroso,Obra do vento, e nada mais." Abro a janela, e de repente,Vejo tumultuosamenteUm nobre corvo entrar, digno de antigos dias.Não despendeu em cortesiasUm minuto, um instante. Tinha o aspectode um lord ou de uma lady. E pronto e reto,Movendo no ar as suas negras alas,Acima voa dos portais,Trepa, no alto da porta em um busto de Palas:Trepado fica, e nada mais. Diante da ave feia e escura,Naquela rígida postura,Com o gosto severo, - o triste pensamentoSorriu-me ali por um momento,E eu disse: "Ó tu que das noturnas plagasVens, embora a cabeça nua tragas,Sem topete, não és ave medrosa,Dize os teus nomes senhoriais;Como te chamas tu na grande noite umbrosa?"E o corvo disse: "Nunca mais." Vendo que o pássaro entendiaA pergunta que eu lhe fazia,Fico atônito, embora a resposta que deraDificilmente lha entendera.Na verdade, jamais homem há vistoCoisa na terra semelhante a isto:Uma ave negra, friamente postaNum busto, acima dos portais,Ouvir uma pergunta a dizer em respostaQue este é seu nome: "Nunca mais." No entanto, o corvo solitárioNão teve outro vocabulário.Como se essa palavra escassa que ali disseToda sua alma resumisse,Nenhuma outra proferiu, nenhuma.Não chegou a mexer uma só pluma,Até que eu murmurei: "Perdi outrora"Tantos amigos tão leais!"Perderei também este em regressando a aurora."E o corvo disse: "Nunca mais." Estremeço. A resposta ouvidaÉ tão exata! é tão cabida!"Certamente, digo eu, essa é toda a ciênciaQue ele trouxe da convivênciaDe algum mestre infeliz e acabrunhadoQue o implacável destino há castigadoTão tenaz, tão sem pausa, nem fadiga,Que dos seus cantos usuaisSó lhe ficou, na amarga e última cantiga,Esse estribilho: "Nunca mais." Segunda vez nesse momentoSorriu-me o triste pensamento;Vou sentar-me defronte ao corvo magro e rudo;E, mergulhando no veludoDa poltrona que eu mesmo ali trouxera,Achar procuro a lúgubre quimera,A alma, o sentido, o pávido segredoDaquelas sílabas fatais,Entender o que quis dizer a ave do medoGrasnando a frase: "Nunca mais." Assim posto, devaneando,Meditando, conjeturando,Não lhe falava mais; mas, se lhe não falava,Sentia o olhar que me abrasava.Conjeturando fui, tranqüilo, a gosto,Com a cabeça no macio encostoOnde os raios da lâmpada caíam,Onde as tranças angelicaisDe outra cabeça outrora ali se desparziamE agora não se esparzem mais. Supus então que o ar, mais denso,Todo se enchia de um incenso,Obra de serafins que, pelo chão roçandoDo quarto, estavam meneandoUm ligeiro turíbulo invisível:E eu exclamei então: "Um Deus sensívelManda repouso à dor que te devoraDestas saudades imortais.Eia, esquece, eia, olvida essa extinta Lenora."E o corvo disse: "Nunca mais." "Profeta, ou o que quer que sejas!Ave ou demônio que negrejas!Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do infernoOnde reside o mal eterno,Ou simplesmente náufrago escapadoVenhas do temporal que te há lançadoNesta casa onde o Horror, o Horror profundoTem os seus lares triunfais,Dize-me: existe acaso um bálsamo no mundo?"E o corvo disse: "Nunca mais." "Profeta, ou o que quer que sejas!Ave ou demônio que negrejas!Profeta sempre, escuta, atende, escuta, atende!Por esse céu que além se estende,Pelo Deus que ambos adoramos, fala,Dize a esta alma se é dado inda escutá-laNo Éden celeste a virgem que ela choraNestes retiros sepulcrais,"Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!"E o corvo disse: "Nunca mais." "Ave ou demônio que negrejas!Profeta, ou o que quer que sejas!Cessa, ai, cessa! (clamei, levantando-me) cessa!Regressando ao temporal, regressaÀ tua noite, deixa-me comigo...Vai-te, não fique no meu casto abrigoPluma que lembre essa mentira tua.Tira-me ao peito essas fataisGarras que abrindo vão a minha dor já crua."E o corvo disse: "Nunca mais." E o corvo aí fica; ei-lo trepadoNo branco mármore lavradoDa antiga Palas; ei-lo imutável, ferrenho.Parece, ao ver-lhe o duro cenho,Um demônio sonhando. A luz caídaDo lampião sobre a ave aborrecidaNo chão espraia a triste sombra; e foraDaquelas linhas funeraisQue flutuam no chão, a minha alma que choraNão sai mais, nunca, nunca mais! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted January 30, 2007 Members Report Share Posted January 30, 2007 Te perturba esse amor? Amor de juventude Meu amor é amor de virtude Te perturba esse amor? Sem máscaras por trás Meu amor é uma arte de paz Te perturba esse amor? Amor de humanidade Meu amor é amor de verdade Te perturba esse amor? Com todos ao redor Meu amor é uma arte maior Meu amor, minha prenda encantada Minha eterna morada Meu espaço sem fim Meu amor não aceita fronteira Como a primavera Não escolhe jardim Meu amor, não é amor de mercado Esse amor tão sangrado Não se tem pra lucrar Meu amor é tudo quanto tenho E se eu vendo ou empenho Para que respirar ¿Te molesta mi amor? Mi amor de juventud Y mi amor es un arte en virtud ¿Te molesta mi amor? Mi amor sin antifaz Y mi amor es un arte de paz. ¿Te molesta mi amor? Mi amor de humanidad Y mi amor es un arte en su edad ¿te molesta mi amor? Mi amor de surtidor Y mi amor es un arte mayor Meu amor, alivia e acalma É o remédio da alma Pra quem quer se curar Meu amor é humilde é singelo E o destino mais belo É torná-lo maior Meu amor, o mais apaixonado Pelo injustiçado Pelo mais sofredor Meu amor abre o peito pra morte E se entrega pra sorte Por um tempo melhor Meu amor, esse amor destemido Arde em fogo infinito Por quem merece amor... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted January 30, 2007 Members Report Share Posted January 30, 2007 Desilusão A dor adorna e adormece o desejoO corpo cala e se espreguiçaO afeto fogeO coração passeia na noiteReinstala a memóriaDe afagos sedutoresO estridente som da cuíca anuncia:Não se deve caçar homens na primaveraO sexo explode insaciável e fecundoAmores devassos não tecem laços Maria Suely de Oliveria Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moviolavídeo Posted January 30, 2007 Members Report Share Posted January 30, 2007 Proserpina Quero perder-me em teu abraço forte,aquecer a alma e o corpo em teu regaçoe encontrar o ígneo sonho que comportetoda a paixão em que hoje me desfaço.Hei de seguir-te, qual fiel consorte,por todos os caminhos, passo a passo;quero, custe-me embora dor e morte,viver com fúria o nosso amor devasso.Serei dos teus demônios mais um réue entre tormentos te amarei, contente,que, onde estiveres, aí terei meu céu.Felicidade, então, será o inferno!,pois em teu ventre encontro a sarça ardenteonde me queimarei num gozo eterno! Evandro Moreira Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members BillY Posted January 31, 2007 Members Report Share Posted January 31, 2007 Velho Tema (Vicente de Carvalho) Só a leve esperança em toda a vida Disfarça a pena de viver, mais nada; Nem é mais a existência, resumida, Que uma grande esperança malograda. O eterno sonho da alma desterrada, Sonho que a traz ansiosa e embevecida, É uma hora feliz, sempre adiada E que não chega nunca em toda a vida. Essa felicidade que supomos, Árvore milagrosa que sonhamos Toda arreada de dourados pomos, Existe, sim: mas nós não a alcançamos Porque está sempre apenas onde a pomos E nunca a pomos onde nós estamos. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted January 31, 2007 Members Report Share Posted January 31, 2007 Acredite. Você precisa ter sonhos, para que possa se levantar, todas as vezes que cair. Acreditar que a toda hora, acontecerá coisas boas e mudar o rumo da sua vida. Você precisa ter sonhos grandes e pequenos, os pequenos, são as felicidades mais rápidas, os grandes, lhe darão força para suportar o fracasso dos sonhos pequenos. Você tem que regar os teus sonhos todos os dias, assim como se rega uma planta para que cresça... Você precisa dizer sempre à você mesmo: - Vou conseguir! - Vou superar! - Vou chegar no meu sonho! Fazendo isso, você estará cultivando sua luz, a luz de sempre ter esperanças, que nunca poderá se apagar, pois ela é a imagem que você pode passar para as outras pessoas, e através dessa luz que todos vão lhe admirar, acreditar em você e te seguir. Mire na Lua, pois se você não puder atingi-la, com certeza irá conhecer grandes estrelas... ou quem sabe, poder ser uma delas! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted February 2, 2007 Members Report Share Posted February 2, 2007 METADE Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que tristeza.Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada, mesmo que distante.Porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade. Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos.Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo. Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço,E que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada.Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão. Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportávelQue o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância.Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei... Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito. E que o teu silêncio me fale cada vez mais. Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço. Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba, e que ninguém a tenteComplicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.Porque metade de mim é platéia e a outra metade, é canção. E que minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade... também... By Oswaldo Montenegro P/ curar coração partidoMaria shy2007-02-06 07:44:01 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moviolavídeo Posted February 13, 2007 Members Report Share Posted February 13, 2007 Menina, mulher amante Menina, mulher amante,com seus olhos brilhantes,quero ter você por um instante,e beber teu prazer constante...Beijar o teu corpo gostoso,lamber seu pescoço,e ser grudento aos poucos...Se te quero tanto assim,nesta ilusão tão ruim,é porque para mim,és um castigo sem fim...Na minha serra querida,tu és a minha guia,te quero nua de dia,nem que seja por fantasia... Adolfo Capella Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted February 13, 2007 Members Report Share Posted February 13, 2007 ABRE AS TUAS PORTAS Abre as tuas portas Solta o campo de tua fantasia A tua nudez para mim não é mais vaga Incendeia meus sonhos e minha vida... Sinto toda essa emoção Quando me deparo com teus montes Quero meu, o gozo dentro de tua gruta E tua gruta explodindo como um vulcão... É o amor como também paixão Neste vales ruivos Onde me perco em ti Sem me perceber... Deus ao te fazer Deu- te um espírito brando Uma inteligência ajustada Por isso, por mim és amada... Mauricio Moretti Barreto Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members **N@!r@** Posted February 14, 2007 Members Report Share Posted February 14, 2007 q saudade desse forum!!!!!!! eita Maria Shy...Metade de novo? hauahauahu...eh lindu msm... Anseios (Florbela Espanca) Meu doido coração aonde vais,No teu imenso anseio de liberdade?Toma cautela com a realidade;Meu pobre coração olha que cais!Deixa-te estar quietinho! Não amaisA doce quietação da soledade?Tuas lindas quimeras irreais,Não valem o prazer duma saudade!Tu chamas ao meu seio, negra prisão!Ai, vê lá bem, ó doido coração,Não te deslumbres o brilho do luar!...Não 'stendas tuas asas para o longe...Deixa-te estar quietinho, triste monge,Na paz da tua cela, a soluçar... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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