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Forum Cinema em Cena

Religião (#2)


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Uma mensagem espírita ae...polêmica?

 

Como não tenho ciência das religiões de cada um' date=' envio esta mensagem a

todos os meu amigos, pedindo desculpas aos que professam outras religiões

diferentes da minha, na intenção de enviar uma mensagem de paz e consolo, que só

a certeza de um outro mundo nos traz. Não que isso signifique que tenhamos que

cruzar os braços, mas apenas enxergar o problema por TODAS as óticas existentes!

Daí poderemos obter a verdadeira solução! Paz de Deus

a todos!!!

 

Nasci na Gália no ano de 22 da era cristã. Fui oficial da

legião dos leões que estava na Líbia, Núbia.

 

Como governador de Al Katrim, me

comprazia atrelar na minha biga, puxada por dois cavalos velozes, crianças,

homens, mulheres, novos e velhos que eram puxados através da estrada seca e

pedregrosa daquela região da África. Os corpos se despedaçavam e eu era

exaltado pelos meus pares... Morri em combate com tropas egípcias e me

deparei em uma região de treva profunda, talvez uma caverna. Muitos gritos

e rostos aterradores me esperavam. Fui levado a um estado de total

animalidade por mil e quinhentos anos, quando os servos de Maria me resgataram.

 

 

Sendo levado a outro plano, fui aos poucos tendo meu perispírito reajustado,

minha mente normalizada e meus pensamentos corrigidos. E compreendi os

horrores que cometi. Que tristeza, DEUS. Por trezentos anos permaneci em preparo

para reencarnação e pedia a graça de receber para desencarne o mesmo destino

dado por mim a outros.

 

No ano do Senhor de 2001, após busca incessante

por quem me recebesse como filho, um casal tiranizado por mim aceitou.

Reencarnei.

 

Agora em comoção generalizada, como irmão Joãozinho, desencarnei

e agradeço ao Pai ter me atendido dando destino nem igual ao que dei às

minhas vítimas. Estou em paz, estou na luz. Resgatei um pouco do meu passado,

outros momentos virão.

Confio em Deus 

Titus

Aelius

 

(*) Mensagem psicografada de João Hélio no Centro Espírita Leon

Dennis, que ele freqüentava com os pais

 

[/quote']

 

Renato, você acabou de mexer num vespeiro maior ainda...06

 

Se essa mensagem for verdadeira mesmo, coisa que os espíritas sempre devem questionar, se o cara fez isso tudo mesmo, e ainda ficou mil e quinhentos anos em estado de perturbação e com o perispírito deformado, então ele ainda tem muito a fazer para reparar os seus erros.

 

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Sim' date=' os espíritas acreditam no Deus da Bíblia e seguem os ensinamentos de Jesus, que segundo o espiritismo foi um espírito muito evoluindo. Porém não é um Deus, mas um mestre.

 

A questão da reencarnação também é aceita no espiritismo, inclusive com embasamento Bíblico. Um erro comum dos Cristãos, apontado pelos espíritas, é condenar a comunicação com os espíritos com trechos de livros como Deuteronômio.

 

Para os espíritas, o Deuteronômio foi escrito por Moisés no Sinai para os Hebreus. E não tem sentido extrair um trecho desse livro escrito a tanto tempo (para os Hebreus), para condenar...
[/quote']

 

Você acabou de mexer num vespeiro. Falar de reencarnação e comunicação com os espíitos com base na bíblia em um lugar frequentado predominantemente por evangélicos é igual mexer em casa de marimbondo...06

 

Tá arriscado isso aqui ficar mais movimentado que a CMJ depois dessa.

 

Pois é, quando discutimos sobre o livre-arbítrio então.. 06

 

Sobre a reencarnação, muitos espíritas falam sobre a volta de Elias reencarnado em João Batista.

 

 

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Uma mensagem espírita ae...polêmica?

 

Como não tenho ciência das religiões de cada um' date=' envio esta mensagem a

todos os meu amigos, pedindo desculpas aos que professam outras religiões

diferentes da minha, na intenção de enviar uma mensagem de paz e consolo, que só

a certeza de um outro mundo nos traz. Não que isso signifique que tenhamos que

cruzar os braços, mas apenas enxergar o problema por TODAS as óticas existentes!

Daí poderemos obter a verdadeira solução! Paz de Deus

a todos!!!

 

Nasci na Gália no ano de 22 da era cristã. Fui oficial da

legião dos leões que estava na Líbia, Núbia.

 

Como governador de Al Katrim, me

comprazia atrelar na minha biga, puxada por dois cavalos velozes, crianças,

homens, mulheres, novos e velhos que eram puxados através da estrada seca e

pedregrosa daquela região da África. Os corpos se despedaçavam e eu era

exaltado pelos meus pares... Morri em combate com tropas egípcias e me

deparei em uma região de treva profunda, talvez uma caverna. Muitos gritos

e rostos aterradores me esperavam. Fui levado a um estado de total

animalidade por mil e quinhentos anos, quando os servos de Maria me resgataram.

 

 

Sendo levado a outro plano, fui aos poucos tendo meu perispírito reajustado,

minha mente normalizada e meus pensamentos corrigidos. E compreendi os

horrores que cometi. Que tristeza, DEUS. Por trezentos anos permaneci em preparo

para reencarnação e pedia a graça de receber para desencarne o mesmo destino

dado por mim a outros.

 

No ano do Senhor de 2001, após busca incessante

por quem me recebesse como filho, um casal tiranizado por mim aceitou.

Reencarnei.

 

Agora em comoção generalizada, como irmão Joãozinho, desencarnei

e agradeço ao Pai ter me atendido dando destino nem igual ao que dei às

minhas vítimas. Estou em paz, estou na luz. Resgatei um pouco do meu passado,

outros momentos virão.

Confio em Deus 

Titus

Aelius

 

(*) Mensagem psicografada de João Hélio no Centro Espírita Leon

Dennis, que ele freqüentava com os pais

 

[/quote']

 

 

 

- Líbia e Núbia são dois territórios distintos separados por uma distância considerável.

 

 

 

- Em 22 d.C não pode ter havido guerra entre romanos e egipicios porque nessa época o Egito já fazia parte do Império Romano.

 

 

 

- Dificilmente um romano asinaria um carta como Titua Aelius. Os nomes

romanos eram formados por pré-nome, nomens gentile e congnomen. O

pré-nome raramente era usado e eu tenho bastante certeza de que pelo

menos o Titus é um pré-nome.

 

 

 

Blá.

 

 

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Entendo' date=' mas não concordo obviamente. Eu até acredito que haja um propósito espiritual, mas não esse que o Cristianismo prega.[/quote']

 

Claro... vc é espírita. Me espantaria se vc dissesse 'concordo que Cristo morreu pelos nossos pecados'.


Será mesmo? Não é possível que alguém que tenha se tornado autenticamente um cristão em algum ponto de sua vida se decepcione com o Cristianismo e torne-se ateu?

 

Vamos colocar da seguinte forma: que existe a possibilidade de um cristão genuíno se descontentar com o cristianismo isso é verdade' date=' mas pelo que tenho visto é uma possibilidade para lá de ínfima. Não entra na minha cabeça um cristão regenerado, nova criatura, lavado pelo sangue de Cristo, se decepcionar com a verdade que ele assumiu para ele. Pode no máximo se decepcionar com os rumos que a sua igreja toma e tudo o mais... Mas daí a apostasiar a fé? Duvido muito. E falo por mim mesmo! Eu ACHAVA que conhecia o cristianismo, mas na verdade o que eu conhecia era religião. O cristianismo vivo, o bacana, o show de bola (que vc não vai encontrar em 90% das igrejas ditas cristãs) estou descobrindo agora. E estou impressionado pq nunca pensei que fosse desse jeito.

Você vai dizer que não, que quem faz isso nunca foi cristão de verdade. O raciocínio é valido, mas eu tenho as minhas dúvidas pois já vi cristãos abnegadíssimos tornando-ser incrédulos após sofrerem grandes desilusões, como a perda prematura de um ente querido por exemplo.

 

Como vc pode embasar isso utilizando-se como parâmetro o que vc pensa que sabe sobre o caráter desses cristãos? O que mais tem hoje é pseudo-cristão que faz pose dentro da igreja mas fora dela parece um bandido.

 

E se a desilusão que fez esses 'cristãos' abandonarem a fé foi a perda de um ente querido a coisa complica ainda mais, já que o verdadeiro cristão tem fé genuína de que um ente querido falecido que se converteu está nos lares celestiais. A morte não pára o verdadeiro cristão, o verdadeiro cristão não se abala com a morte, pelo contrário, para o verdadeiro cristão, a morte é lucro.

 

Nota pessoal: nunca fui muito amigo da morte... Nunca lidei bem com ela. Só agora, quando comecei a descobrir sobre o quê o cristianismo realmente versa é que estou aprendendo a conviver com ela. Se eu morrer hoje, ótimo. Se continuar vivo e morrer daqui a 50 anos, melhor ainda. Para o verdadeiro cristão, não tem tempo fechado com relação à morte.

 
Não acredito que uma pessoa seja vil e corrupta em seu interior. E nem poderia pois essa teoria só seria válida considerando-se apenas uma única existência' date=' e isso entra em contradição com a teoria da reencarnação.[/quote']

 

Ok, então paramos por aqui neste assunto.

 

Deus me deu a razão. Não creio que somente a razão deva ser usada' date=' mas mesmo questões de fé para mim tem que fazer sentido e eu não consigo acreditar nessas afirmações cristãs porque não existe nada que me leve a acreditar que elas estão corretas.[/quote']

 

Talvez pq, como eu, vc nunca teve contato com o verdadeiro cristianismo, mas como a maioria esmagadora dos cristãos hoje vc teve contato com religiosidade cristã que é algo indigesto.

 

Há 3 anos atrás eu era como você, com a diferença de que todo esse papo de reencarnação e etc. era ainda mais absurdo pra mim. Mas hoje as coisas mudaram pra mim.

Você provavelmente vê essas razões' date=' mas como eu não vejo, não consigo aceitar algo cegamente.[/quote']

 

Sim, eu vejo essas razões que era algo que eu não via, seja pq talvez eu não era salvo naquela época ou pq me ensinaram tudo errado... E eu tb não consigo aceitar nada cegamente. Aliás, na minha igreja acho que só o meu pastor me atura pq eu vivo enchendo o saco dos mais velhos com perguntinhas bem capiciosas como 'de onde veio essa de que para expiar os pecados os judeus tinham que matar animais?' ou então 'se Jesus era 100% homem, então em sua carnalidade era possível que ele pecasse?'

 

Os mais velhos não tem paciência para responder (até pq não creio que alguns deles saibam as respostas), mas meu pastor é ávido por responder questões delicadas como essas.



Ainda bem que o único inferno que eu creio é o espiritual.

 

Não existe inferno físico... Existe uma dimensão espiritual chamada Hades' date=' no grego, para onde são mandados todos aqueles que morrem sem aceitarem a Cristo. No Velho Testamento o equivalente a Hades é Sheol.

Foi justamente essa visão fechada e presunçosa dos cristãos de se acharem donos absolutos da verdade a ponto de achar que todos os que não compartilham de sua crença estão condenados erternamente que me afastou do Cristianismo.

 

Não posso fazer nada se vc acha que a teologia da graça é presunçosa. Do meu ponto de vista, se vc crê que o homem tem condições de se salvar (seja por obras ou por aperfeiçoamento espiritual) vc tira Deus da equação.


Repetindo o que eu já disse. Eu queria então ser esse budista' date=' pois esse pode fazer o que quiser da vida que terá o seu lugar garantido no paraíso. A partir do momento em que Deus me colocou em um lugar onde eu posso escolher ser cristão ou não, e colocou outra pessoa em um lugar onde não há escolha a fazer, então Deus está sendo injusto comigo, pois está dispensando tratamento diferente, e Deus não faz distinção de pessoas, como diz a Bíblia.[/quote']

 

Discordo. Vc está forçando o axioma da não acepção de pessoas para atender à sua argumentação de que vc se sente injustiçado. Ademais, a partir do momento que vc está vivo, tem saúde e pode desfrutar de tudo o que a vida te oferece, vc JAMAIS pode falar que Deus foi injusto contigo. É como culpar os pais por vc ter nascido pobre.

 



Claro que não. Estou querendo somente entender a visão do Cristianismo e estou me aproveitando de você para isso pois parece ser um dos único s cristãos nesse fórum que sabe conversar e argumentar de forma inteligente.

 

Dica: vc nunca vai entender a visão do Cristianismo enquanto vc continuar racionalizando a questão como vc está fazendo. O cristianismo é como o cinema' date=' vc precisa SENTÍ-LO antes de qualquer coisa.


Mas eu acredito que a maior parte do planeta saiba quem foi Jesus sim.

 

Também acredito nisto. E acho que as pessoas só não aceitam Cristo por duas razões:

 

a) Cristo não lhes é apresentado como deve, o que gera essa idéia de presunção;

 

B) as pessoas simplesmente não querem aceitar.

 

Creio serem ambas as alternativas correntes de tal forma que fica impossível distinguir qual ocorre com mais frequência.


Nada disso meu caro. O Espiritismo não possui verdades absolutas' date=' pois o Espiritismo é fruto de um estudo feito por espíritos imperfeitos, sejam eles encarnados ou não, portanto, falíveis, e a possibilidade de algum postulado espírita estar errado sempre é cogitada.[/quote']

 

Então vcs se revêem sempre? Como posso ter uma fé assim que 'muda' conforme o meu humor? Aquele trecho do seu post anterior onde vc disse algo como 'Kardec nos ensina que se a ciência desmente algum preceito espírita, abandonem o preceito e fiquem com a ciência' me deixou assustado. Meu, até os ateus não mudam suas convicções, mas vcs mudam conforme o ritmo da dança. Não consigo viver numa fé que hoje eu acredito em A e amanhã por força da ciência ou outra coisa eu tenho que acreditar em B. 

Os espíritas são livres-pensadores e por conta disso não aceitam cegamente o que alguém diz sem antes passar pelo crivo da razão e da observação. Ou seja' date=' o oposto das religiões constituidas.[/quote']

 

Neste caso então que bom que vcs tem a reencarnação. Já pensou se, pra efeito de hipótese, temos um espírita que sempre foi educado que a salvação só se dá por obras e vive dentro dessa filosofia, para morrer e anos depois o Espiritismo muda o discurso e agora fala que a salvação se dá pela graça... Se para o espiritismo houvesse só uma chance de redenção, esse espírita já tinha ido pro saco. Perigoso isso...



1 - Eu não acho que aquilo que eu posso ver é o suficiente para eu  desvendar todos os mistérios do Universo de forma absoluta. Acho simplesmente que o que eu posso ver é uma pista' date=' um bom começo, mas muito longe da verdade absoluta.[/quote']

 

Mas o que parece é que vc tece conclusões a partir dessa pista, desse 'bom começo'. Não seria melhor problematizar essa pista para ver até onde ela te leva? É o que eu faço cada vez que leio a Bíblia ou observo o mundo à minha volta. Começo com uma alternativa 'a', mas daí eu problematizo e surge a possibilidade de uma alternativa 'b', 'c'...


Mas eu li o livro todo. Você fala como se eu nunca tivesse lido a Bíblia.

 

Freak' date=' vc pode ter lido. Mas compreendido é outra história. Quer um exemplo? Pq Deus fez o Seu povo zanzar 40 anos no deserto?

Aliás, ler todo o livro de Tiago corrobora ainda mais o meu contexto.

 

Só se vc quiser abalizar a doutrina espírita de salvação por obras. Aliás a Bíblia é tão fantástica que causa exatamente isto: quer achar machismo, procura na Bíblia com esse animus que vc vai achar; quer achar o rei Tutancâmon, idem; quer achar a sereia dos sete mares, a mesma coisa... E por aí vai. A Bíblia é fonte de benção... Mas se vc quiser ela pode virar maldição com um piscar de olhos.
 

Por "Quem ouve a minha palavra"' date=' eu entendo: "Quem segue os meus ensinamentos e exemplos", que nada mais são do que caridade e boas obras, que foi o que Jesus mais fez em sua vida. [/quote']

 

E o resto do texto, incluindo o 'crê naquele que me enviou', o que vc tem a dizer?


Pode até ser' date=' mas se encaixa perfeitamente.[/quote']

 

Se ele não está falando de Salvação ali, vc há de concordar que é uma tremenda desonestidade usar o texto para 'encaixar com perfeição'.

 

 

Aliás' date=' eu fiz isso quando eu não era espírita, quando eu nunca tinha ouvido falar de Espiritismo para dizer a verdade. E foi justamente por ler e não concordar com a visão cristã que eu me afastei das religiões cristãs, passando a desenvolver o meu próprio raciocínio.[/quote']

 

Engraçado... eu sou cristão e tenho meu próprio raciocínio.



Então qualquer teólogo que não aceite isso não é sério?

 

Sim. Fazendo uma analogia escrota vc levaria a sério um médico que te dissesse que o cigarro não mata' date=' não causa câncer, etc?

 

O ponto aqui é que vc está utilizando partes da Bíblia para fundamentar o raciocínio espírita e estou dizendo que a Bíblia não se presta a esse serviço. Ou vc a utiliza inteira ou não a utiliza. E qualquer cristão que segue a Bíblia na íntegra, de Genesis a Apocalipse, vai te dizer que a Bíblia fala de Deus buscando o homem e não o contrário, que é Deus quem salva pela sua graça e não as boas obras do homem.

 

Um teólogo analisa o contexto INTEIRO do livro, a bíblia se auto explica, é hermética, não é aberta a divagações humanisticas. Podem haver divergências com relação a costumes, determinados tipos de comportamento (algumas igrejas permitem dança nos cultos, outras não), mas a essência é padrão. Jesus morreu pelos nossos pecados e a salvação se dá pela graça de Deus e não por obras.  

 

Veja eu e o Anakin por exemplo... Sou batista e ele é presbiteriano. Os batistas entendem que o batismo deve ser feito por imersão (pq é assim que a Bíblia relata) mas os presbiterianos acreditam que o verbo bastisihsihasuhushdusdh (Ani, help me here, pleeeease) pode ser tanto imersão quanto aspersão. Resultado? Os presbiterianos praticam batismo por aspersão. O restante é tudo igual, basta ver que dificilmente a gente diverge doutrinariamente aqui.



Não estou usando a Bíblia para fundamentar o meu ponto de vista. Estou usando porque neste tópico predominam pessoas que usam somente a Bíblia para fundamentar suas crenças, logo, eu tenho que falar a língua delas, e também pelo falo de eu não ver nela contradição com o que eu estou dizendo.

 

Isso me parece bem weird... Quer dizer que se eu for discutir com um adepto da Wicca, tenho que falar a língua dele e utilizar sei lá que livro eles usam para poder me fazer entender?



Não precisa usar as minhas palavras pois aqui elas não se aplicam' date=' pois a grande maioria esmagadora dos espíritas, como eu por exemplo, vieram de religiões cristãs, o que mostra que eles não julgaram o Cristianismo, apenas ficaram descontentes com ele. [/quote']

 

Se vc ficou descontente é pq houve um momento em que vc ponderou o que estava testemunhando em sua igreja cristã... Neste instante, vc a julgou. Simples assim. No mais, baseado no que eu já vivi e no que vi tantos outros viverem em relação à abandono de fé, há indícios muito fortes de que vcs só mudaram de religião pq o cristianismo nunca foi decentemente apresentado a vocês. Mas quando isso ocorre, é amor à primeira vista, é como super bonder, gruda e não sai mais.




Entendi' date=' eu só não consigo encontrar razões para acreditar nisso.[/quote']

 

Se for procurar 'razões' pelo meio tradicional, ou seja, racionalizando, vc não vai encontrar nunca. Sinta.


Então' date=' deixe-me tentar compreender mais uma coisa. Quando uma pessoa, segundo o Cristianismo, consegue a salvação, e vai para o Paraíso, lá ela obtém a felicidade completa, suprema?
[/quote']

 

Sim. Isso não deve impedir a pessoa de ser feliz aqui também. A única diferença é que lá ela não terá os empecilhos que tem aqui.
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No século XIX havia um movimento cultural bem definido. A Filosofia estabelecera-se como o ramo da reflexão humana, buscando as conseqüências dos fenômenos e, por análises sucessivas, remontar às causas. A Ciência tinha surgido inicialmente com Galileu ao propor um método de observações, repetições e, acima de tudo, interpretação matemática dos fenômenos. Mais tarde, muitos pensadores, "cientifizaram" diversas áreas do conhecimento, tornando-as de interpretação quantitativa. O Positivismo, uma corrente filosófica do século XIX, mostrara-se como uma "crença" de que todos os problemas humanos (sociais e morais) podem ser resolvidos apenas pela ciência e que as religiões, ainda grosseiramente não-racionais, deveria abandonar sua função consoladora para as ciências.

 

 

 

Os positivistas, porém, em sua maioria, eram bastante orgulhosos para mudar radicalmente seu padrão de idéias (paradigmas). Mas algo, no século XIX, abalou todos pilares conceituais da Ciência. Em 1848, enquanto a Europa estava em guerras nacionalistas internas, os Estados Unidos da América estavam em euforia. Nesse ano, foi descoberto ouro na Califórnia, acentuando o movimento migratório de pessoas de diversas áreas para o Oeste, além da imigração de estrangeiros. A família metodista Fox, John D. Fox (pai), Margareth (mãe), descolando-se do Canadá, mudara-se para a cidade de Hydisville, em busca de prosperidade. Ficaram em uma casa conhecidamente "mal-assombrada" pelos moradores locais. Pancadas e ruídos nos móveis, movimentos espontâneos de objetos, arremessos, tremores e trepidações eram freqüentes pela casa. Então, em 1848, as filhas do casal citado, as irmãs Margareth e Catherine, "desafiaram" a causa da perturbação, travando um diálogo codificado pelas pancadas. O inteligência identificando-se concordou em reproduzir suas pancadas em público. Mais tarde, toda a sociedade pensante nos Estados Unidos estavam investigando o fenômeno.

 

 

 

Alguns europeus interessados, mesmo sem presenciar o fenômeno, negaram a explicação oriunda da América de que as almas dos mortos eram a causa dos movimentos inteligentes espontâneos. Tentaram reproduzir o "espetáculo" da América com sucesso. Irradiando da França e da Alemanha, o estranho fato das "mesas girantes" ou "dança das mesas" tornou-se uma "febre" nos salões da Europa. Entreteve, por algum tempo, a curiosidade dos frívolos, até estes descobrirem outra moda. Contudo, as demonstrações desafiavam profundamente os positivistas. Como um corpo pesado poderia mover-se de tal forma, sem sequer alguém tocá-lo? Como soar batidas de dentro do móvel quando não há suspeita de fraude alguma? Como conceber pancadas combinando-se e produzindo respostas inteligentes, estranhas, desconhecidas e contraditória às idéias dos pesquisadores? Como aceitar que um corpo sólido atravessa outro? Como acreditar em aparições tangíveis de pessoas mortas formadas por "concentrações" de uma substância fluídica secretada de determinadas pessoas? E, o que mais confundia a negação dos positivistas, era a reprodução desses fenômenos diversos em diferentes lares e instituições, de diferentes países, de diferentes continentes, sob a sombra do Positivismo e da Ciência do século XIX racionalista.

 

 

 

Muitas explicações superficiais semi-racionais foram formuladas para negar a imortalidade da alma e a comunicação dos mortos, mas todas elas falharam e desapareceram devido a contradições intrínsecas e por não explicarem todos os fatos. Mesmo assim, até hoje, em pleno século XXI, materialistas, orgulhosos, pseudo-sábios "homens da ciência", amedrontados diante da inegável imortalidade da alma, reforçam que a comunicação com desencarnados, tão comum em todos os tempos, seria um fato maravilhoso e sobrenatural, por afastarem-se das leis naturais. Dessa forma, estamos ansiosos para que nos contem quais são elas, já que nós, pelo menos, não conhecemos todas as leis do Universo. Pelo contrário, houve um pensador no século XIX, no meio da explosão fenomênica exposta, disposto a estudá-la racionalmente, cientificamente (interpretações matemáticas), sem idéias pré-concebidas.

 

 

 

O professor pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), natural da França, Lyon e de formação acadêmica em Yverdun, Suíça, com o célebre professor Pestalozzi, discípulo de Jean Jacques Rousseau, fazia parte da comunidade pensante de Paris, participando ativamente de diversos institutos científicos, notadamente da Academia Real d’Arras. Tendo conhecimento do fenômeno, longe de ser um entusiasta dessas manifestações e absorvido por outras preocupações, esteve a ponto de as abandonar, o que talvez tivesse feito se não fossem as solicitações dos Srs. Carlotti, René Taillandier, membro da Academia das Ciências, Tiedeman-Manthèse, Sardou, pai e filho, e Diddier, editor. Entretanto, o convite do Sr. Pâtier, seu amigo sério e objetivo, levou-o a conhecer, em 1855, as mesas responderem inteligentemente a perguntas formuladas na casa da Sra. Plainemaison, às terças-feiras, à noite. Anota o professor:

 

 

 

"Foi aí, pela primeira vez, que testemunhei o fenômeno das mesas girantes, que saltavam e corriam, e isso em condições tais que a dúvida não era possível.

 

 

 

"Aí vi também alguns ensaios muito imperfeitos de escrita mediúnica em uma ardósia com o auxílio de uma cesta. Minhas idéias estavam longe de se haver modificado, mas naquilo havia um fato que devia ter uma causa. Entrevi, sob essas aparentes futilidades e a espécie de divertimento que com esses fenômenos se fazia, alguma coisa de sério e como que a revelação de uma nova lei, que a mim mesmo prometi aprofundar.(...)"

 

 

 

Uma das primeiras observações e conclusões do emérito enciclopedista prof. Rivail foi a necessidade da presença de determinadas pessoas ("sensitivos") para facilitarem e intensificarem qualquer dos tipos de manifestações. Quanto à causa dos fenômenos:

 

 

 

"Apliquei a essa nova ciência, como até então o tinha feito, o método da experimentação; nunca formulei teorias preconcebidas; observava atentamente, comparava, deduzia as conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas pela dedução, pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo como válida uma explicação, senão quando ela podia resolver todas as dificuldades da questão.(...)

 

 

 

"Entrevi nesses fenômenos a chave do problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro, a solução do que havia procurado toda a minha vida; era, em uma palavra, uma completa revolução nas idéias e nas crenças; preciso, portanto, se fazia agir com circunspeção e não levianamente, ser positivista e não idealista, para me não deixar arrastar pelas ilusões."

 

 

 

E, desse modo, rejeitou a hipótese causal puramente material e espontânea, a hipótese dos gases invisíveis. "Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente". Pelas observações ficou claro a presença viva de inteligências invisíveis (algumas vezes bem visíveis) independentes (Espíritos). Os materiais e métodos eram inicialmente baseados nas pancadas das mesas. A seguir, adaptou-se um lápis em uma mesa em miniatura para facilitar a escrita. Trocaram-se as mesinhas por cestinhas, pranchetas e, mais tarde, notou-se que esses instrumentos eram apenas apêndices dos sensitivos e estes poderiam escrever mecanicamente com a própria mão, servindo de instrumento dos desencarnados.

 

 

 

Aplicando os métodos científicos tradicionais postulados por Galileu (vistos no estudo anterior), o Prof. Rivail "cientifizou" mais um ramo do conhecimento humano, até agora de domínio religioso. Os sensitivos, agora denominadas médiuns (intermediários), longe de serem pessoas predestinadas, endemoniadas, santificadas ou privilegiadas, são pessoas absolutamente normais. A interpretação quantitativa do problema é elegantemente simples: a mediunidade é uma faculdade humana orgânica, neurofisiológica, que possibilita a percepção de Espíritos (desencarnados). Todos temos essa faculdade conhecida de todos os tempos, mas ela varia quantitativamente na população humana por fatores genéticos, ambientais e culturais, de modo que somos todos mais ou menos médiuns, variando apenas em graus, e não em qualidade. Apenas pelo costume, chamam-se médiuns aqueles que expressam a faculdade por manifestações nas quais a comunicação dos Espíritos é mais claramente perceptível. A mediunidade, como objeto de estudos dessa nova Ciência, serviu de base para o Espiritismo, neologismo criado pelo Prof. Rivail para "A ciência que estuda a natureza, a origem e o destino dos Espíritos, bem como as suas relações com a matéria" (ver O que é o Espiritismo?). Reflete o pedagogo:

 

 

 

"Um dos primeiros resultados das minhas observações foi que os Espíritos, não sendo senão as almas dos homens, não tinham nem a soberana sabedoria, nem a soberana ciência; que o seu saber era limitado ao grau do seu adiantamento, e que a sua opinião não tinha senão o valor de uma opinião pessoal. Esta verdade, reconhecida desde o começo, evitou-me o grave escolho de crer na sua infalibilidade e preservou-me de formular teorias prematuras sobre a opinião de um só ou de alguns."

 

 

 

E essa é a diferença fundamental entre as religiões tradicionais e essa nova Ciência. Se recordarmos o processo histórico-cultural da formação das religiões, todas elas dependeram da comunicações com os mortos. Porém, usava-se o método da submissão à revelação dos Espíritos e os médiuns eram considerados enviados dos deuses para a salvação da humanidade ou, se a mensagem dos Espíritos desagradava o poder terreno, os médiuns eram massacrados por serem enviados dos demônios. O positivista Prof. Rivail, como se vê, tem outra opinião, adotando uma postura absolutamente natural: "Eu, pois, agi com os Espíritos como teria feito com os homens: eles foram, para mim, desde o menor até o mais elevado, meios de colher informações e não reveladores predestinados."

 

 

 

De fato, para a formulação dos ensaios, das leis e teorias da Ciência Espírita presente em O Livro dos Médiuns, houve uma equipe de cientistas composta de encarnados e desencarnados pesquisadores, chefiados pelo Prof. Rivail. Um desencarnado, denominando-se sr. Z., informa-lhe que o conhecia o conhecia em outra encanação, nas Gálias, época quando o professor chamava-se Allan Kardec. Muitos outros Espíritos ajudavam ativamente Kardec, dentre eles, São Luís.

 

 

 

As primeiras hipóteses para explicar como os desencarnados podem fazer as mesas dançarem foram exemplos expressivos dessa parceria científica. Kardec e colaboradores encarnados sugeriram que os desencarnados agissem mecanicamente sobre a matéria. Já que o corpo fluídico perispírito é semi-material e pode tornar-se tangível, é razoável pensar que eles próprios empurrassem as mesas com as mãos. Porém, qual seria, então, o papel dos médiuns? Os desencarnados apresentaram uma teoria completamente diferente, muito mais simples e explicativa (ver O Livro dos Médiuns, item 72 e seguintes), aceita por Kardec por ser mais racional. No entanto, houve vários casos em que comentários de desencarnados "de renome" foram rejeitados. O Espírito Lázaro, muito conhecido no Espiritismo por sua explicação sobre a sublimação dos instintos, sensações e sentimentos em Amor, escreveu comunicações contestáveis a respeito do mesmo assunto.

 

 

 

E essa parceria desdobrou-se numa nova Ciência. Porém, era impossível conceber a novidade apenas pela ciência material mais grosseira. Uma vez que esses estudos criaram um método controlado de conversar com desencarnados, foi aberto um novo campo para reflexões profundamente filosóficas, com o potencial de responder perguntas fundamentais da criatura humana. Relata o codificador:

 

 

 

"Só o fato da comunicação com os Espíritos, o que quer que eles pudessem dizer, provava a existência de um mundo invisível ambiente; era já um ponto capital, um imenso campo franqueado às nossas explorações, a chave de uma multidão de fenômenos inexplicados. O segundo ponto, não menos importante, era conhecer o estado desse mundo e seus costumes, se assim nos podemos exprimir. Cedo, observei que cada Espírito, em razão de sua posição pessoal e de seus conhecimentos, desvendava-me uma fase desse mundo, exatamente como se chega a conhecer o estado de um país interrogando os habitantes de todas as classes e condições, podendo cada qual nos ensinar alguma coisa e nenhum deles podendo, individualmente, ensinar-nos tudo. Cumpre ao observador formar o conjunto, com o auxílio dos documentos recolhidos de diferentes lados, colecionados, coordenados e confrontados entre si."

 

 

 

Essas reflexões reunidas tornaram-se um corpo de doutrina filosófica baseada em princípios fundamentais da agora chamada Filosofia Espírita:

 

 

 

Existência de Deus: por deduções óbvias e axiomáticas, conclui-se a existência de uma causa primária de todas as coisas, com atributos infinitos em perfeição;

 

 

 

Imortalidade da alma: o novo método, como se disse, leva a esse corolário; filosoficamente, um Criador perfeito não governaria sobre carnes perecíveis;

 

 

 

Comunicabilidade dos Espíritos: é o próprio método de base; refletindo, Deus oferece essa oportunidade às criaturas com ou sem invólucro carnal;

 

 

 

Pluralidade das existências: além de haver evidências científicas, a reencarnação é conseqüência da Justiça infinita do Criador;

 

 

 

Pluralidade dos mundos habitados: também cientificamente indicado e é explicação única para a evolução do Espírito imortal e utilidade dos astros.

 

 

 

Inevitavelmente, como se poderia esperar, essas análises filosóficas conduziram o pensamento a posturas éticas da conduta humana. A dedução mais óbvia é a mudança de hábitos que tinham um embasamento racional dos materialistas. Diante da imortalidade e do entendimento melhor do Criador, formou-se uma atitude de religar a criatura ao Criador, justamente pela mudança ética e íntima do comportamento. A "Religião Espírita" como se caracteriza nesse momento, é o resultado, portanto, da transformação moral, porém interior, em busca da consciência universal de criatura imortal. Na prática, isso significa o reconhecimento da possibilidade de abandonar os rituais exteriores há muito ensinados, a concretização de uma fé racional "que enfrenta face a face a razão em todos os momentos da humanidade", e, no desenvolvimento intelecto-moral da criatura, a síntese de todas os deveres humanos na prática da Caridade. Não é curioso, desse modo, que a esmagadora maioria de todos os Espíritos comunicantes de todos os tempos, os do século XIX, do século XX, de hoje e de sempre, identificam-se como embaixadores de Cristo entre os homens. Perante esse horizonte agora candidamente percebido, nunca ficou tão claro a moral e os ensinos de Jesus e seu Evangelho como roteiro ideal na estrada do progresso espiritual.

 

 

 

O Espiritismo é, assim, resultado da ruptura da pedra sepulcral espalhando a Verdade pura. Articula-se como uma Religião racional eminentemente libertadora e consoladora com a proposta de restabelecer os ensinamentos do Cristo em bases fortes de uma nova ciência rigorosa e de uma doutrina filosófica amplamente esclarecedora das dúvidas e angústias humanas. Essa integração abrange qualquer cultura humana por desvendar a nossa origem, destino e natureza, bem como nossa relação com a matéria.

 

 

 

Referências bibliográficas:

 

Kardec, Allan (1999) A Gênese, 19a Edição. LAKE. Cap. I, III e XI.

 

Kardec, Allan (1999) O Livro dos Médiuns, 21a Edição. LAKE.

 

Kardec, Allan (1862) Revista Espírita.

 

Sausse, Henri. Biografia de Allan Kardec

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Renato' date=' você acabou de mexer num vespeiro maior ainda...06

 

Se essa mensagem for verdadeira mesmo, coisa que os espíritas sempre devem questionar, se o cara fez isso tudo mesmo, e ainda ficou mil e quinhentos anos em estado de perturbação e com o perispírito deformado, então ele ainda tem muito a fazer para reparar os seus erros.

[/quote']

 

Rapaz, eus empre desconfio. Ainda mais quando chega via e-mail06

 

De qualquer forma, é difícil encontrar um novo Chico.

 

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Primeiro defina "acreditar na Bíblia".

 

 

 

Se acreditar na Bíblia for aceitar tudo o que está ali' date=' ao pé da letra, sem interpretações, fora de contexto, cegamente, sem questionar nada, não, definitivamente eu não acredito.

 

 

 

Agora, se for estudar, analisar, tentar compreender, do zero, sem influências e retirar dali os bons ensinamentos, principalmente os de Jesus, ai sim eu acredito.

 

 

 

Muito engraçado. Meu conceito é falho e deficiente porque os aprendizados que eu tiro da Bíblia são diferentes dos seus. Falou o dono da verdade.

 

[/quote']

 

 

 

vejamos as palavras suas no tópico religioso primeiro:

 

 

 

O Espiritismo também não aceita que Jesus seja Deus

 

 

 

Mateus 1: 23 – Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). >> Aqui, Jesus na terra é apelidado de Deus conosco. Jesus era Deus na terra.

 

 

 

Isaías 9: 6 - Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, pai da eternidade, Príncipe da Paz; >> Se Jesus é uma criatura, como Deus eterno pode ter criado o Pai da eternidade? E Jesus também é chamado de Deus Forte (El Gibor), da mesma forma que em Isaías 10: 21 >> Os restantes se converterão ao Deus Forte, sim, os restantes de Jacó.

 

 

 

, que ele ressucitou, nem que ele morreu para nos salvar.

 

 

 

1 Cor. 15 "Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras"

 

 

 

Não estou aqui querendo empurrar minha religião. mas você disse que conhece a bíblia. Só que você contradiz os principais preceitos da bíblia. Preceitos claros como a salvação pela morte de Jesus e a sua ressurreição. Não há como alguém que acredita na bíblia não acreditar na sua morte e ressurreição em favor de nós.

 

 

 

Por isso, quer estudar a bíblia? Ótimo. Vou te dar todo o apoio e, se houver uma, tentar esclarecer suas dúvidas. Só que o que você escreveu vai contra as escrituras, colocando-o numa terrível contradição que eu tento aqui entender. Certo?

 

 

 

Ou seja, a Bíblia é a dona de toda a verdade do mundo, infalível, e todas as outras formas de conhecimento e raciocício são descartáveis.

 

 

 

Exato. A bíblia é a verdade. Qualquer coisa que seja contra esta, é mentira. Isso é uma verdadeira e firmada fé, Freak.

 

 

 

Quer achar que isso é viver num mundinho fechado? Azar o seu. Prefiro ter minha fé baseada num único livro do que acreditar em centenas de verdades falhas e mutáveis.

 

 

 

Interessante, é oito ou oitenta. Ou eu aceito tudo ou eu não aceito nada. Ou tudo ali é verdade ou tudo ali é mentira.

 

 

 

Certo. Se for acreditar na bíblia tem que acreditar nela toda.

 

 

 

É muito confortável pegar os versículos de meus interesses e considerá-los, enquanto descarto aqueles que não me interessam. É exatamente isso que os espíritas fazem.

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  • Members

Ora' date=' para você estamos falando de demônios. O que um demônio tem à ensinar, a não ser mentiras e coisas ruins?

[/quote']

 

Vou tentar ilustrar para a coisa ficar clara.

Existe um ladrão de bancos que muito meticuloso nas coisas que faz.

Quando alguém fala:"Seja maticuloso como esse ladrão",isso é uma coisa ruin?Não!Essa é uma qualidade do ladrão...o problema é para aonde nós focamos nossas qualidade.....

Hitler era inteligente?Claro!Quem me dera ser tão inteligente como ele.O problema dele foi que ele focou sua inteligência para o mal.

 

Ok, mas porque Jesus não usou como exemplo um ensinamento de Deus?

Sermos prudentes como Satanás, não soa muito bem.. Qual foi o motivo de

Jesus usar como exemplo uma 'qualidade' de Satanás? Você conhece

exemplos bíblicos com as qualidades de satanás?

 

 

 

 

 

 

 

Estamos falando do livro do apocalipse' date=' que é extremamente difícil de

interpretar, portanto não deve ser levado ao pé da letra. o fato do

autor se referir a Roma, não quer dizer que toda vez que aparecer a

palavra Diabo é sobre Roma...

 

 

 

[/quote']

 

Então aonde a palavra Diabo se refere a Roma?

 

 

Para compreender você tem que analisar o contexto, não UMA palavra..

 

 

 

Não é sobre satanás' date=' mas sobre as serpentes... Só uma pergunta, para você todas as serpentes são satanás?

[/quote']

Sobre as serpentes?

A serpente mordeu o calcanhar de alguém,quem??Quem é esse que vai bater na cabeça da serpente?Você conhece essa profecia?

Deus estava falando com a serpente correto?Se essa" serpente " fosse uma serpente normal,sem ninguém estar por trás dela,tu acha que Deus perderia tempo brigando com ela?

Sim,em algumas partes da bíblia serpente significa Satanás.

Mais um vez, você não deve levar uma interpretação Bíblica ao pé da letra.. Sinceramente, você acha que Deus falou isso frente a frente como a serpente, literalmente?

 

 

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CIENTISTAS RUSSOS ESTUDAM FENOMENAL GAROTO ÍNDIGO

 

Muito interessante!

 

anos os espíritas dizem que a Terra está recebendo espíritos muito

atrasados para que eles tenham uma última chance de se redimir e

continuar junto dos seus.

 

Também dizem que muitos espíritos mais evoluídos deverão reencarnar para ajudar na transição.

 

A Terra passará por um grande cataclismo, onde os seres humanos morrerão em massa.

 

Isso

porque a Terra deixará de ser um orbe de expiação como é hoje para se

tornar um orbe de regeneração; nela só poderão permanecer os espíritos

que conseguirem passar neste estágio.

 

O garoto fenômeno intelectual e paranormal, chamado Boriska, tem

como

mãe Nadezhda, uma dermatologista de uma clínica pública russa e se

graduou no Instituto Médico de Volgograd por volta de 1991. O pai dele

é um funcionário público aposentado.

 

 

Os cientistas russos assumem publicamente suas pesquisas sobre

espiritualismo abordando a reencarnação reconhecida cientificamente e a existência de vida extraterrestre.

 

Eis o texto completo, traduzido de uma das reportagens do PRAVDA, assinada pelo jornalista e cientista Gennady Belimov:

 

Em 11 de Janeiro de 1996, uma criança incomum nasceu na cidade de Volzhsky, na região de Volgograd, Rússia. Sua mãe, Nadezhda 

Kipriyanovich, descreve O trabalho de parto: "Foi muito rápido e não 

senti

nenhuma dor. Quando me mostraram o bebê, ele me olhava fixamente com

seus grandes olhos castanhos. Como médica, eu sei que não é habitual

entre naciturnos esse olhar concentrado. Exceto esse fato ele parecia

um bebê normal."

 

Quando

saiu da maternidade, de volta ao lar, Nadezhda começou a perceber que o

menino, chamado Boris, tinha um comportamento singular: raramente

chorava e nunca solicitava qualquer alimento. Ele crescia como as

outras crianças, mas começou a falar frases inteiras aos oito meses.

Com um ano e meio, lia jornais. Os pais deram a ele um jogo de peças

para montar figuras e ele começou a elaborar peças geométricas

combinando diferentes partes com precisão. "Eu tinha a impressão de que

nós éramos como aliens para ele, aliens com os quais ele estava

tentando se comunicar" - disse a mãe de Boris ou Boriska, como é

chamado pela família.

 

 

Boriska começou a desenhar figuras que, à primeira vista, eram

abstrações nas quais se misturavam tons de azul e violeta. Quando

psicólogos examinaram os desenhos, disseram que o garoto estava,

provavelmente,

tentando representar a aura das pessoas que via ao seu redor. Aos três

anos, Boris começou a conversar com seus pais sobre o Universo. Ele

sabia nomear todos os planetas do Sistema Solar e seus respectivos

satélites. Ele falava também nomes e número de Galáxias. Isso pareceu

assustador e a mãe pensou que seu filho estava fantasiando; por isso,

resolveu conferir se aqueles nomes realmente existiam. Consultou livros

de astronomia e ficou chocada ao constatar que Boris, de fato, sabia

muito sobre aquela ciência.

 

Os rumores sobre o "menino-astrô nomo" espalharam-se

rapidamente na cidade. Boriska tornou-se uma celebridade local e as

pessoas começaram a visitá-lo para ouvi-lo falar sobre civilizações

extraterrestres, sobre a existência de antigas raças humanas cujos

indivíduos mediam três metros de altura, sobre o futuro do planeta em

função de mudanças climáticas.

 

Todos ouviam aquelas coisas com grande interesse embora não acreditassem nas histórias.

 

Os pais decidiram batizar o filho, cogitando que talvez fosse uma

questão

espiritual pois acreditavam que havia algo errado com Boris. Mas o

fenômeno não cessou: Boriska começou a falar às pessoas sobre seus

"pecados". Um dia, na rua, abordou um rapaz e admoestou-o por usar

drogas; falava com certos homens para parar de bater em suas mulheres;

prevenia pessoas sobre a iminência de problemas e doenças.

 

O menino sofre com o conhecimento prévio de desastres naturais ou

sociais: durante a crise do Beslan, recusou-se a ir à escola enquanto

durou

o ataque. Quando perguntaram a ele o que sentia sobre o assunto

respondeu que era como se algo queimasse dentro dele. "Eu sabia que o

caso todo teria um final terrível" - disse Boriska.

 

Sobre o futuro do planeta, ele adverte que a Terra passará

por duas situações muito perigosas nos anos de 2009 e 2013, com a

ocorrência de catástrofes relacionadas à água.

 

 

Especialistas

dos Instituto de Estudos do Magnetismo Terrestre e Ondas de Rádio da

Academia Russa de Ciências (Institute of Earth Magnetism and

Radio-waves of the Russian Academy of Sciences) fotografaram a aura de

Boriska que mostrou-se forte, nítida de modo incomum. O professor

Vladislav Lugovenko analisa: "Ele apresenta um espectograma laranja, O

que significa que é uma pessoa alegre, positiva, com um intelecto muito

poderoso.

 

Existe uma teoria de que o cérebro humano possui dois tipos

básicos de memória: a memória de trabalho (consciente, voluntária) e a

memória

remota. Uma das habilidades do cérebro é salvar informações sobre a

experiência, sejam emoções ou pensamentos, em uma dimensão que

 

transcende o indivíduo. Essas informações são capturadas por um

singular campo informacional que faz parte do Universo. Poucas pessoas

são capazes de acessar informações contidas nesse campo."

 

Ainda

segundo Lugovenko, é possível medir as faculdades extra-sensoriais das

pessoas com o auxílio de equipamentos especiais e através de

procedimentos muito simples. Cientistas de todo o mundo têm-se se

empenhado na pesquisa desses fenômenos a fim de revelar o mistério

destas crianças extraordinárias, como o garoto Boris. Um dado

interessante é que nos últimos 20 anos, bebês dotados de habilidades

incomuns têm nascido em todos os continentes.

 

 

Os especialistas chamam estas crianças de "indigo children"

ou"crianças azuis", possivelmente uma referência ao avatar indiano

Khrisna (figura ao lado) que, segundo a lenda, era azul. "Boriska é uma

dessas crianças.

Aparentemente,

as "crianças azuis" tem a missão especial de promover mudanças em nosso

planeta. Muitas delas têm as espirais do DNA notavelmente perfeitas o

que lhes confere uma inacreditável resistência do sistema imunológico

capaz de neutralizar a ação do vírus da AIDS. Eu tenho encontrado

crianças assim na China, Índia, Vietnam entre outros lugares e estou

certo de esta geração mudará o futuro da nossa civilização.

 

 

 

Enquanto as agências espaciais tentam encontrar sinais de

vida no planeta Marte, Boriska, aos nove anos, relata aos seus parentes

e amigos tudo o que sabe sobre a civilização marciana, informações que

ele recorda de uma vida passada. Um jornalista russo entrevistou

recentemente o menino sobre sua experiência como habitante de Marte:

 

 

ENTREVISTADOR - Boriska, você realmente viveu em Marte como dizem as pessoas da vizinhança?

BORISKA

- Sim, eu vivi, é verdade. Eu tinha 14 ou 15 anos. Os marcianos faziam

guerra todo o tempo e eu tinha de participar daquilo. Eu podia viajar

no tempo e no espaço, podia voar em naves espaciais e também pude

observar a vida no planeta Terra. As naves marcianas são muito

complexas e podem se deslocar pelo Universo.

 

 

ENTREVISTADOR - Existe vida em Marte atualmente?

BORISKA -

Sim, existe, mas o planeta perdeu sua atmosfera há muitos anos atrás

como resultado de uma catástrofe global. O povo marciano ainda vive em

cidade nos subterrâneos. Eles respiram gás carbônico.

 

 

ENTREVISTADOR - Qual é a aparência dos marcianos?

BORISKA -

Eles são muito altos, uma altura média de sete metros. Eles possuem

capacidades inacreditáveis. Boriska fala de Marte mas também tem

lembranças de suas observações sobre Terra naquela existência passada:

ele foi testemunha da destruição da lendária civilização da Lemúria, "a

maior catástrofe que já aconteceu neste planeta. Um continente gigante

foi engolido por terríveis tempestades oceânicas. Eu tinha um amigo

lemuriano que morreu na minha frente esmagado por uma rocha. Não pude

fazer nada. Nós estamos destinados a nos reencontrar em algum momento

desta vida." Sobre o Egito, Boriska diz que existe um conhecimento

precioso oculto sob uma

pirâmide que ainda não foi descoberta: "A vida vai mudar quando a

Esfinge for aberta. A Esfinge tem um mecanismo que aciona uma abertura secreta. O mecanismo está atrás da orelha."

 

Quanto ao aumento de nascimentos de crianças especialmente

 

dotadas, o garoto informa que isto é decorrência do fato de que

"chegou a época" propícia para que elas venham à Terra porque o

"renascimento do planeta se aproxima... Eles estão nascendo e estarão

preparados para ajudar as pessoas... Amar seus inimigos, essa é a Lei.

 

Você sabe porque o lemurianos pereceram? Porque eles não

investiram no desenvolvimento espiritual e mergulharam nas práticas da

Magia desconsiderando esta Lei.

 

O amor é a verdadeira mágica!". Boris encerrou a entrevista dizendo:

 

Kailis, e o entrevistador perguntou:

 

ENTREVISTADOR - O que você disse?

BORISKA - Eu disse Olá. Essa é a língua do meu planeta.

 

 

A URL desta reportagem, no site em inglês do Jornal PRAVDA, Rússia:

 

http://english.pravda.ru/science/19/94/378/16387_Boriska.html

 

Outra reportagem sobre Boriska pode ser vista na seguinta URL:

http://english.pravda.ru/science/19/94/377/12257_Martian.html

 

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Dook, definitivamente você argumenta muito bem. Vou focar principalmente nos pontos que envolvem o pensamento espírita pois a questão da salvação já está esgotada, já que estávamos falando de coisas diferentes.

 

O cristianismo vivo' date=' o bacana, o show de bola (que vc não vai encontrar em 90% das igrejas ditas cristãs) estou descobrindo agora. E estou impressionado pq nunca pensei que fosse desse jeito.

[/quote']

 

Como então descobrir o verdadeiro Cristianismo se a grande maioria das Igrejas não o ensina?

 

Como vc pode embasar isso utilizando-se como parâmetro o que vc pensa que sabe sobre o caráter desses cristãos? O que mais tem hoje é pseudo-cristão que faz pose dentro da igreja mas fora dela parece um bandido.

 

Isso é verdade. Há pseudo-critãos' date=' como há pseudo-espíritas. O que eu estou fazendo é só uma suposição.

 

E se a desilusão que fez esses 'cristãos' abandonarem a fé foi a perda de um ente querido a coisa complica ainda mais, já que o verdadeiro cristão tem fé genuína de que um ente querido falecido que se converteu está nos lares celestiais. A morte não pára o verdadeiro cristão, o verdadeiro cristão não se abala com a morte, pelo contrário, para o verdadeiro cristão, a morte é lucro.

 

Mas você acha que é impossível um verdadeiro cristão abandonar o Cristianismo, ou acha isso muito difícil?

 

 

 

 

 

Talvez pq' date=' como eu, vc nunca teve contato com o verdadeiro cristianismo, mas como a maioria esmagadora dos cristãos hoje vc teve contato com religiosidade cristã que é algo indigesto.

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Não creio que tenha sido isso. Eu realmente conheci alguns cristãos insuportáveis, mas os que me apresentaram o Cristianismo, tanto na visão católica como na metodista eram pessoas excelentes e que entendiam do assunto.

 

Há 3 anos atrás eu era como você' date=' com a diferença de que todo esse papo de reencarnação e etc. era ainda mais absurdo pra mim. Mas hoje as coisas mudaram pra mim.

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Eu comecei a considerar a hipótese da reencarnação bem antes de conhecer o Espiritismo. E nesse caso nem foi tanto por raciocínio, mas porque eu tinha lembranças quando novo que não eram dessa vida. Mas ai você vai achar que eu sou louco...06

 

 

Sim' date=' eu vejo essas razões que era algo que eu não via, seja pq talvez eu não era salvo naquela época ou pq me ensinaram tudo errado... E eu tb não consigo aceitar nada cegamente. Aliás, na minha igreja acho que só o meu pastor me atura pq eu vivo enchendo o saco dos mais velhos com perguntinhas bem capiciosas como 'de onde veio essa de que para expiar os pecados os judeus tinham que matar animais?' ou então 'se Jesus era 100% homem, então em sua carnalidade era possível que ele pecasse?'

 

Os mais velhos não tem paciência para responder (até pq não creio que alguns deles saibam as respostas), mas meu pastor é ávido por responder questões delicadas como essas.

[/quote']

 

Eu admiro isso. A maioria dos que se dizem cristãos não são indagadores assim. Isso você não pode negar.

 

 

 

Não existe inferno físico... Existe uma dimensão espiritual chamada Hades' date=' no grego, para onde são mandados todos aqueles que morrem sem aceitarem a Cristo. No Velho Testamento o equivalente a Hades é Sheol.

[/quote']

 

Eu sei disso, mas eu estava me referindo a um inferno pessoal, intimo, resultado das ações do próprio espírito.

 

 

Não posso fazer nada se vc acha que a teologia da graça é presunçosa. Do meu ponto de vista' date=' se vc crê que o homem tem condições de se salvar (seja por obras ou por aperfeiçoamento espiritual) vc tira Deus da equação.

[/quote']

 

Não acho que Deus saia da equação sem a teoria da graça porque é Deus quem dá as condições do espírito evoluir segundo a minha visão.

 

E eu acho essa teoria presunçosa porque  ela parte do princípio de que  só o que afirma o Cristianismo é que é o correto, chamando, indiretamente, todas as outras religiões de ignorantes.

 

E esse não é um problema só do Cristianismo não. Praticamente todas as religiões existentes se proclamam donas da verdade.

 

 

 

Discordo. Vc está forçando o axioma da não acepção de pessoas para atender à sua argumentação de que vc se sente injustiçado. Ademais' date=' a partir do momento que vc está vivo, tem saúde e pode desfrutar de tudo o que a vida te oferece, vc JAMAIS pode falar que Deus foi injusto contigo. É como culpar os pais por vc ter nascido pobre.

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Discordo. Eu não estou forçando a máxima da não acepção de pessoas, estou simplesmente vendo o único significado que eu consigo ver nela.

 

 

Dica: vc nunca vai entender a visão do Cristianismo enquanto vc continuar racionalizando a questão como vc está fazendo. O cristianismo é como o cinema' date=' vc precisa SENTÍ-LO antes de qualquer coisa.

[/quote']

 

E como eu faço para sentir? Existe uma fórmula para isso?

 

Eu procuro usar a razão e a emoção em equilíbrio, pois são essas as ferramentas que eu tenho.

 

 

 

Também acredito nisto. E acho que as pessoas só não aceitam Cristo por duas razões:

 

a) Cristo não lhes é apresentado como deve' date=' o que gera essa idéia de presunção;

 

B) as pessoas simplesmente não querem aceitar.

 

Creio serem ambas as alternativas correntes de tal forma que fica impossível distinguir qual ocorre com mais frequência.

[/quote']

 

Eu ainda acredito na possibilidade de alguém não achar o Cristianismo essa coisa fantástica que você diz que é. Aí você argumenta dizendo que quem não aceita é porque não conheceu o verdadeiro Cristianismo.

 

Nada disso meu caro. O Espiritismo não possui verdades absolutas' date=' pois o Espiritismo é fruto de um estudo feito por espíritos imperfeitos, sejam eles encarnados ou não, portanto, falíveis, e a possibilidade de algum postulado espírita estar errado sempre é cogitada.[/quote']

 

Então vcs se revêem sempre? Como posso ter uma fé assim que 'muda' conforme o meu humor? Aquele trecho do seu post anterior onde vc disse algo como 'Kardec nos ensina que se a ciência desmente algum preceito espírita' date=' abandonem o preceito e fiquem com a ciência' me deixou assustado. Meu, até os ateus não mudam suas convicções, mas vcs mudam conforme o ritmo da dança. Não consigo viver numa fé que hoje eu acredito em A e amanhã por força da ciência ou outra coisa eu tenho que acreditar em B.

[/quote']

 

Você não entendeu direito. A fé não muda conforme o humor. Aliás, até o conceito de fé é outro. Uma das máximas espíritas mais famosas diz que: "Fé inabalável só é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade".

 

Os ateus, em sua maioria, são tão fanáticos como muitos pseudo-religiosos que tem por aí. Por isso não mudam nunca.

 

O Espiritismo está em evolução constante, assim como os homens, abordando conceitos e temas que na época em que ele surgiu não existiam. E essa mudança se dá na esfera científica, como vou explicar mais adiante.

 

Neste caso então que bom que vcs tem a reencarnação. Já pensou se' date=' pra efeito de hipótese, temos um espírita que sempre foi educado que a salvação só se dá por obras e vive dentro dessa filosofia, para morrer e anos depois o Espiritismo muda o discurso e agora fala que a salvação se dá pela graça... Se para o espiritismo houvesse só uma chance de redenção, esse espírita já tinha ido pro saco. Perigoso isso...

[/quote']

 

Você está partindo do princípio que os espíritas são "educados" dentro de uma determinada doutrina, sendo que isto não é verdade. Isso ocorre nas religiões tradicionais, e não no Espiritismo.

 

Os espíritas são convidados a raciocinar sobre determinada questão, e aceitá-la ou rejeitá-la conforme o sentido que elas possam fazer. Claro que certas questões básicas não são motivos de grande discussão, mas várias outras são.

 

Quer um exemplo? Não há certeza entre os espíritas quando aos limites da evolução espiritual. Alguns defendem que a evolução não tem limites. Outros dizem que tem. Outros dizem ainda, que depois de certo estágio, a evolução ocorre usando mecanismos que nós não conseguimos imaginar devido ao nosso estágio inferior de evolução intelectual.

 

Como não conseguimos medir, experimentar e nem chegar a um raciocínio que pareça bem lógico para explicar a questão, podemos apenas fazer suposições, e deixamos a questão em aberto até termos idéia melhor. Ou seja, não é criado um dogma cegamente, alegando inspiração divina ou coisa do tipo.

 

Há ainda de se considerar que a Doutrina Espírita possui um tríplice aspecto, o filosófico, o científico e o religioso. Essas mudanças citadas por Kardec referem-se a esse aspecto científico especificamente. Kardec era um cientista, e como tal, em seus livros da codificação espírita, ele usou muitos termos científicos da época, meados do século XIX, principalmente quando falava de astronomia, ou física, ou química. Alguns desses conceitos evoluiram com o avanço da ciência, e há a necessidade de uma nota da editora explicando isso.

 

Mas existe a possibilidade de a ciência provar que algum princípio básico do Espiritismo está errado? Existe sim, mas não é isso que tem ocorrido. Muito pelo contrário, o Espiritismo tem andado de mãos dadas com a ciência, pois suas descobertas nunca desmentiram os preceitos espíritas até hoje como ocorreu naquele embate fé versus ciência da época do Iluminismo.

 

Quanto à questão da salvação, isso faz parte do aspecto filosófico do Espiritismo, já que não há como experimentar isso como alguns fenômenos mediúnicos.

 

Há um consenso entre os espíritas de que a salvação de sá pela evolução espiritual, e não por graça ou por fé. Não vou explicar os motivos que lavaram os espíritas a chegar a esse consenso para não me alongar mais e porque não é objeto de discussão, mas eles existem. Logo, essa questão não vai ser mudada de uma hora pra outra e nem tem nada de perigosa.

 

 

 
Mas o que parece é que vc tece conclusões a partir dessa pista' date=' desse 'bom começo'. Não seria melhor problematizar essa pista para ver até onde ela te leva? É o que eu faço cada vez que leio a Bíblia ou observo o mundo à minha volta. Começo com uma alternativa 'a', mas daí eu problematizo e surge a possibilidade de uma alternativa 'b', 'c'...

[/quote']

 

Eu não tiro conclusões a partir da pista, eu tiro POSSIBILIDADES a partir dela, exatamente como você fez. Só que eu cheguei ao Espiritismo.

 

 

Freak' date=' vc pode ter lido. Mas compreendido é outra história. Quer um exemplo? Pq Deus fez o Seu povo zanzar 40 anos no deserto?

[/quote']

 

Olha, eu revi o filme "Os Dez Mandamentos" há uns dias e esse episódio foi um dos que me chamaram mais atenção.

 

Entendo eu que eles vagaram 40 anos pelo deserto pela sua falta de fé, por eles terem se rebelado contra Deus, o mesmo Deus que abriu o mar para eles passarem.

 

Mas eu vejo isso como uma alegoria. O Deus que eu creio não diria algo do tipo: "Durante 40 anos vocês sofrerão por não possuirem fé e vagarão por este deserto até que o último de vocês morra!". Pra mim esse Deus é bem diferente daquele Deus que Jesus mostra no Novo Testamento.

 

 

Só se vc quiser abalizar a doutrina espírita de salvação por obras. Aliás a Bíblia é tão fantástica que causa exatamente isto: quer achar machismo' date=' procura na Bíblia com esse animus que vc vai achar; quer achar o rei Tutancâmon, idem; quer achar a sereia dos sete mares, a mesma coisa... E por aí vai. A Bíblia é fonte de benção... Mas se vc quiser ela pode virar maldição com um piscar de olhos.

[/quote']

 

Olha, existe muito machismo no Velho Testamento. Isso é claro. Só forçando muito uma interpretação para entender de forma diferente. Não é questão de querer achar maldição.

 

Por "Quem ouve a minha palavra"' date=' eu entendo: "Quem segue os meus ensinamentos e exemplos", que nada mais são do que caridade e boas obras, que foi o que Jesus mais fez em sua vida. [/quote']

 

 

 

E o resto do texto' date=' incluindo o 'crê naquele que me enviou', o que vc tem a dizer?

[/quote']

 

Não citei porque nessa parte pra mim não cabe interpretação. Eu creio que a crença em Deus é importantíssima para se obter salvação (leia-se evolução espiritual), só não creio que esta crença seja pré-requisito fundamental. Sem ela a evolução pode ser bem mais lenta e dolorosa, mas não nula.

 

Ou seja: Quem segue os meus ensinamentos e exemplos e crê em Deus tem seu lugar garantido no Reino dos Céus. Perfeitamente de acordo com o pensamento espírita.

 

 

 

 

 

Se ele não está falando de Salvação ali' date=' vc há de concordar que é uma tremenda desonestidade usar o texto para 'encaixar com perfeição'.

[/quote']

 

Ele pode não estar falando DIRETAMENTE sobre salvação ali, mas o que ele disse, pra mim, tem tudo a ver com esse processo, considerando-se que o que ele disse é verdade. Logo, eu não vejo desonestidade na citação desse texto.

 

 

 

 

 

 

 

Engraçado... eu sou cristão e tenho meu próprio raciocínio.

 

Sim' date=' mas o seu raciocínio é baseado em um sistema de crenças que foi apresentado a você, que obviamente você estudou e compreendeu.

 

O que eu quis dizer é que quando eu larguei o Cristianismo, eu passei a criar um sistema de crenças próprio, a parte de qualquer sistema existente que eu conhecia.

 

 

 

Sim. Fazendo uma analogia escrota vc levaria a sério um médico que te dissesse que o cigarro não mata, não causa câncer, etc?

 

O ponto aqui é que vc está utilizando partes da Bíblia para fundamentar o raciocínio espírita e estou dizendo que a Bíblia não se presta a esse serviço. Ou vc a utiliza inteira ou não a utiliza. E qualquer cristão que segue a Bíblia na íntegra, de Genesis a Apocalipse, vai te dizer que a Bíblia fala de Deus buscando o homem e não o contrário, que é Deus quem salva pela sua graça e não as boas obras do homem.

 

Um teólogo analisa o contexto INTEIRO do livro, a bíblia se auto explica, é hermética, não é aberta a divagações humanisticas. Podem haver divergências com relação a costumes, determinados tipos de comportamento (algumas igrejas permitem dança nos cultos, outras não), mas a essência é padrão. Jesus morreu pelos nossos pecados e a salvação se dá pela graça de Deus e não por obras. 

 

Existem muitas pessoas sérias, doutores, que estudam a Bíblia a fundo mesmo, desde o Hebraico, mas que não concordam com isso. Para vocês essas pessoas não são consideradas cristãs. É compreensível isso. Mas daí a dizer que essas pessoas não são sérias e seus estudos não são válidos não é muito legal ao meu ver.

 

 

 

 

Veja eu e o Anakin por exemplo... Sou batista e ele é presbiteriano. Os batistas entendem que o batismo deve ser feito por imersão (pq é assim que a Bíblia relata) mas os presbiterianos acreditam que o verbo bastisihsihasuhushdusdh (Ani' date=' help me here, pleeeease) pode ser tanto imersão quanto aspersão. Resultado? Os presbiterianos praticam batismo por aspersão. O restante é tudo igual, basta ver que dificilmente a gente diverge doutrinariamente aqui.

[/quote']

 

Mas um motivo tão pequeno como esse é motivo para se criar outra denominação religiosa? Afinal o sentido do batismo em ambas é o mesmo né?

 

 

 

 

 

Isso me parece bem weird... Quer dizer que se eu for discutir com um adepto da Wicca' date=' tenho que falar a língua dele e utilizar sei lá que livro eles usam para poder me fazer entender?

[/quote']

 

Não, mas se eu vou discutir dobre Wicca eu tenho que entender o que é Wicca e para isso eu tenho que ler o que eles escreveram para discutir com eles e tirar as minhas conclusões.

 

Além do mais, a comparação não cabe porque discutir Wicca é uma coisa, e discutir uma crença que tem influência fortíssima em toda a civilização ocidental e seus costumes são coisas completamente diferentes.

 

Isso sem falar que o Espiritismo considera Jesus como modelo e guia, logo...

 

 

 

 

 

Se vc ficou descontente é pq houve um momento em que vc ponderou o que estava testemunhando em sua igreja cristã... Neste instante' date=' vc a julgou. Simples assim. No mais, baseado no que eu já vivi e no que vi tantos outros viverem em relação à abandono de fé, há indícios muito fortes de que vcs só mudaram de religião pq o cristianismo nunca foi decentemente apresentado a vocês. Mas quando isso ocorre, é amor à primeira vista, é como super bonder, gruda e não sai mais.

[/quote']

 

O fato é que o Cristianismo nunca respondeu as minhas dúvidas, principalmente aquelas referentes às inúmeras experiências espirituais que eu vivi.

 

E os dogmas de fé nunca entraram na minha cabeça. A própria existência de Céu e Inferno são coisas que eu nunca engoli, nem quando criança, milênios antes de eu ouvir falar em Espiritismo.

 

 

Então' date=' deixe-me tentar compreender mais uma coisa. Quando uma pessoa, segundo o Cristianismo, consegue a salvação, e vai para o Paraíso, lá ela obtém a felicidade completa, suprema?

[/quote']

 

 

 

 

Sim. Isso não deve impedir a pessoa de ser feliz aqui também. A única diferença é que lá ela não terá os empecilhos que tem aqui.

 

Mas o espírito perde a identidade no Paraíso, ou continua sendo exatamente como ele foi na Terra?

 

Vamos exemplificar:

 

Suponhamos que uma mãe que obteu a salvação vá para o Paraíso. Como ela pode obter a felicidade suprema sabendo que o seu amado filho, que não conseguiu a salvação, está ardendo eternamente no fogo do Inferno?

 

Se a tal mãe não perder a memória, ou a identidade, não tem como ela ser feliz.

 

Como o Cristianismo vê uma situação como essa?

Freak2007-12-05 00:49:52

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Não estou aqui querendo empurrar minha religião. mas você disse que

conhece a bíblia. Só que você contradiz os principais preceitos da

bíblia. Preceitos claros como a salvação pela morte de Jesus e a sua

ressurreição. Não há como alguém que acredita na bíblia não acreditar

na sua morte e ressurreição em favor de nós.

 

 

 

Por isso' date=' quer estudar a bíblia? Ótimo. Vou te dar todo o apoio e,

se houver uma, tentar esclarecer suas dúvidas. Só que o que você

escreveu vai contra as escrituras, colocando-o numa terrível

contradição que eu tento aqui entender. Certo?

 

[/quote']

 

Olha, eu não vou comentar as passagens que você citou segunda a visão espírita agora porque eu estou muito cansado pra isso, mas já digo que elas não estão em desacordo com a minha crença de que Jesus não ressucitou. O problema é interpretar tudo ao pé da letra.

 

Após sua morte, Jesus produziu um fenômeno mediúnico não muito comum chamado "aparição tangível", ou até mesmo uma "materialização espiritual". Eu mesmo já presenciei um fenômeno como esse.

 

O simples fato de Jesus aparecer DO NADA, "com as portas fechadas" ou em lugares onde seria necessário um transporte, demonstra que ele não tinha o mesmo corpo carnal de antes.

 

Claro que quem o viu três dias depois e tocou nele, vai achar que ele ressucitou. Mas quem conhece as propriedades do perispírito sabe muito bem o que Jesus fez.

 

Quanto a ele ser Deus, eu poderia dizer que ele era a personificação de Deus, aquele que vinha a mando de Deus. E palavras dele próprio como "O Pai é maior do que eu" corroboram isso mais ainda. Ah, mas ele também disse "Eu e o Pai somos um". Claro, ele estava em perfeita comunhão com Ele. Eu também já disse que eu e minha mãe somos um nesse sentido, e somos seres diferentes.

 

Só estou falando isso para você compreender superficialmente, mas bem superficialmente mesmo, como eu vejo as coisas.

 

 

É muito confortável pegar os versículos de meus interesses e considerá-los' date=' enquanto descarto aqueles que não me interessam. É exatamente isso que os espíritas fazem.[/quote']

 

Não é assim não, mas se você quiser continuar acreditando nisso, feel free.

 

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Como então descobrir o verdadeiro Cristianismo se a grande maioria das Igrejas não o ensina?

 

Procure. Eu procurei e me encontrei na Batista (ok' date=' a noiva teve papel fundamental neste processo... hehehe). Quem sabe vc não se encontra numa presbiteriana, congregacional, anglicana, etc?



Mas você acha que é impossível um verdadeiro cristão abandonar o Cristianismo, ou acha isso muito difícil?

 

Em 99% dos casos acho MUITO difícil. No caso específico da morte de um ente querido, sinto muito, acho IMPOSSÍVEL um cristão VERDADEIRO, que nasceu de novo, abandonar a fé por causa disso. Um cristão que faz isso me mostra uma coisa: era um religioso e não um cristão.

 
Eu comecei a considerar a hipótese da reencarnação bem antes de conhecer o Espiritismo. E nesse caso nem foi tanto por raciocínio' date=' mas porque eu tinha lembranças quando novo que não eram dessa vida. Mas ai você vai achar que eu sou louco...06[/quote']

 

A bem da verdade, estou longe de achar que vc é louco. Para o cristianismo essas 'lembranças' são outra coisa...



Eu admiro isso. A maioria dos que se dizem cristãos não são indagadores assim. Isso você não pode negar.

 

Indeed. 90% dos cristãos engolem o que lhes é passado. A resposta pra isso: acredita-se por fé. Acho essa atitude temerária. O cristianismo é enfático na questão da fé' date=' mas nunca patrocinou a burrice. Fosse assim não existiriam seminários nas igrejas, cursos de teologia e coisas do gênero justamente para que vc conheça mais e possa entender melhor como a coisa funciona.

 

Deus não te dará entendimento para aquilo que vc tem condições de ter. Quando surgir algo demasiadamente complexo, que transcende a compreensão limitada humana, aí Deus entra e te dá a compreensão necessária.



Eu sei disso, mas eu estava me referindo a um inferno pessoal, intimo, resultado das ações do próprio espírito.

 

Acredite, no cristianismo há algo semelhante. Mesmo um cristão, se pisar na bola, não será tirado do sufoco por Deus só pq é cristão. Deus garantirá que ele sofra as consequências do que fez, apenas dará forças a essa pessoa para que ela passe por esse momento e extraia uma lição dela.



E eu acho essa teoria presunçosa porque  ela parte do princípio de que  só o que afirma o Cristianismo é que é o correto' date=' chamando, indiretamente, todas as outras religiões de ignorantes.[/quote']

 

Se vc tem uma corrente espiritual de pensamento que prega salvação, redenção, condenação mas não chama para si essa verdade, essa corrente não terá adeptos, nem poderá ser objeto de análise para verificação e credibilidade de suas assertivas. Não à toa, o Espiritismo nasceu na França e só encontrou terreno fértil aqui no Brasil, o ÚNICO país do MUNDO, com uma população expressiva de espíritas.

E esse não é um problema só do Cristianismo não. Praticamente todas as religiões existentes se proclamam donas da verdade.

 

Não vejo isso como um problema. O problema está na fundamentação dessa verdade. O islamismo surgiu no século XVII por um cara que se dizia descendente de Ismael o primogênito de Abraão' date=' pai da nação árabe. Não é estranho que os árabes, povo extremamente antigo, resolva se organizar em uma religião constituída milhares e milhares e milhares de anos após o surgimento de seu principal patriarca?




Discordo. Eu não estou forçando a máxima da não acepção de pessoas, estou simplesmente vendo o único significado que eu consigo ver nela.

 

Primeiro que o fato de vc não ter nascido budista para pudesse morrer salvo por nunca ter ouvido falar de Cristo não pode ser usado como argumento para justificar que Deus faz acepção de pessoas. Se Deus te colocou num país católico/protestante é pq vc tem um trabalho a fazer aqui. Não aceito isso como acepção, não posso aceitar.

 

Ademais, se existem budistas hoje que nunca ouviram falar de Jesus é pq nenhum cristão ainda não se prontificou a ir lá e falar de Cristo pra essas pessoas.

 



E como eu faço para sentir? Existe uma fórmula para isso?

 

Se existisse' date=' ela teria sido divulgada e hoje não haveriam mais pseudo-cristãos.


Eu ainda acredito na possibilidade de alguém não achar o Cristianismo essa coisa fantástica que você diz que é. Aí você argumenta dizendo que quem não aceita é porque não conheceu o verdadeiro Cristianismo.

 

Exato.


Você não entendeu direito. A fé não muda conforme o humor. Aliás' date=' até o conceito de fé é outro. Uma das máximas espíritas mais famosas diz que: "Fé inabalável só é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade".

Os ateus, em sua maioria, são tão fanáticos como muitos pseudo-religiosos que tem por aí. Por isso não mudam nunca.

O Espiritismo está em evolução constante, assim como os homens, abordando conceitos e temas que na época em que ele surgiu não existiam. E essa mudança se dá na esfera científica, como vou explicar mais adiante.[/quote']

 

A problemática ainda continua Freak... Vcs não tem uma teologia fixa, um quadro completo e imutável de crenças. Se a ciência provar que reencarnação não existe (acho difícil, essas coisas estão além da ciência, mas fica como exemplo), puuufffffff, lá se vai um dos pontos nevrálgicos do espiritismo.




Você está partindo do princípio que os espíritas são "educados" dentro de uma determinada doutrina' date=' sendo que isto não é verdade. Isso ocorre nas religiões tradicionais, e não no Espiritismo.[/quote']

 

De forma alguma. A escolha de palavras foi péssima, o que quis dizer é que um espírita que acredita que salvação se dá pelas obras (ou aperfeiçoamento espiritual), morre e anos depois o Espiritismo, nesse seu caráter dogmático mutante, 'descobre' que a salvação se dá pela graça, ferrou esse pobre espírita que morreu acreditando que a salvação se dá pelas obras. Felizmente vcs tem a reencarnação pq senão esse cara teria mesmo se ferrado.

Os espíritas são convidados a raciocinar sobre determinada questão' date=' e aceitá-la ou rejeitá-la conforme o sentido que elas possam fazer. Claro que certas questões básicas não são motivos de grande discussão, mas várias outras são.[/quote']

 

Então existem vários 'tipos' de salvação? Imagine que sou espírita como você. Se eu crer que salvação se dá pela graça e vc crê que salvação se dá por obras, seremos ambos salvos, já que o espiritismo permite a livre convicção sobre qualquer assunto?

Quer um exemplo? Não há certeza entre os espíritas quando aos limites da evolução espiritual. Alguns defendem que a evolução não tem limites. Outros dizem que tem. Outros dizem ainda' date=' que depois de certo estágio, a evolução ocorre usando mecanismos que nós não conseguimos imaginar devido ao nosso estágio inferior de evolução intelectual.[/quote']

 

Acho que isso ilustra bem melhor o que eu disse... Esses espíritas dissonantes serão TODOS salvos pelo que acreditam?

Como não conseguimos medir' date=' experimentar e nem chegar a um raciocínio que pareça bem lógico para explicar a questão, podemos apenas fazer suposições, e deixamos a questão em aberto até termos idéia melhor. Ou seja, não é criado um dogma cegamente, alegando inspiração divina ou coisa do tipo.[/quote']

 

Ou seja, eu nunca sei se sou realmente salvo ou se um dia serei. Hoje creio em evolução espiritual limitada; daqui a 5 anos creio que não existe evolução espiritual; anos depois creio que a evolução é espiritual, ilimitada, incondicional, etc, etc...

 

Isso é horrível pra mim sentir, sinceramente. Eu me converto a uma fé que me dá convicção fixa de coisas que transcendem o meu intelecto e que não me deixem dúvidas. O espiritismo é um convite a permanecer na dúvida, sua posição é sempre alterada de acordo com a sua experiência de vida. Isso funciona na nossa vida física, uns com os outros, mas com Deus não. Se Deus é o mesmo ontem hoje e sempre as regras do jogo não mudam.

Logo' date=' essa questão não vai ser mudada de uma hora pra outra e nem tem nada de perigosa.[/quote']

 

Ao meu ver é perigosa pq vc nunca tem certeza de que por qual meio a salvação se dá. Ora é por obras, ora é por evolução espiritual, ora é por qual meio fizer sentido pra você... Ou seja, aquelas questões existenciais que as religiões respondem e trazem conforto para almas atormentadas o espiritismo mantém, não dá uma certeza definida. Pior, sugere que a pessoa acredite naquilo que te faz mais sentido.



Olha' date=' eu revi o filme "Os Dez Mandamentos" há uns dias e esse episódio foi um dos que me chamaram mais atenção.

Entendo eu que eles vagaram 40 anos pelo deserto pela sua falta de fé, por eles terem se rebelado contra Deus, o mesmo Deus que abriu o mar para eles passarem.[/quote']

 

Eles não ficaram vagando por rebelião ou falta de fé. Foi incredulidade mesmo. Após 2 anos vagando no deserto eles chegaram a Cades-Barnea, de onde já pudiam avistar Canaã. Deus tinha falado que aquela terra ERA DELES, eles tinham a posse da terra. Isso foi repetido à exaustão nesses dois anos de peregrinação. O que eles fizeram? Mandaram espias para ver se a terra era boa mesmo e era pra eles. Pô, Deus não tinha prometido pra eles?

 

Resultado: na porta da terra prometida, eles foram condenados a vagar mais 38 anos andando em círculos para que toda a geração de incrédulos fosse consumida pelo deserto. Ou vc está com Deus ou não está. Não tem meio termo. É duro, mas é assim que funciona até hoje. Um cristão que age com incredulidade diante das promessas de Deus e do próprio, é levado ao fim da fila.  

Mas eu vejo isso como uma alegoria. O Deus que eu creio não diria algo do tipo: "Durante 40 anos vocês sofrerão por não possuirem fé e vagarão por este deserto até que o último de vocês morra!". Pra mim esse Deus é bem diferente daquele Deus que Jesus mostra no Novo Testamento.

Não me espanta vc ver como alegoria. Aquilo que nos é duro demais de aceitar temos o péssimo costume de ver como alegoria' date=' como metáfora, o que pra mim é auto-engano.


Ele pode não estar falando DIRETAMENTE sobre salvação ali, mas o que ele disse, pra mim, tem tudo a ver com esse processo, considerando-se que o que ele disse é verdade. Logo, eu não vejo desonestidade na citação desse texto.

 

Ok... então vc pode dizer que PARA VOCÊ, o texto tem a ver com esse processo. Isso é bem diferente de dizer que a Bíblia suporta esse raciocínio. Não é desonestidade vc ter interpretações pessoais sobre coisas da Bíblia, é desonestidade vc forçar o texto bíblico dizer algo que ele não diz.

 

Existem muitas pessoas sérias' date=' doutores, que estudam a Bíblia a fundo mesmo, desde o Hebraico, mas que não concordam com isso.[/quote']

 

Dê exemplos de teólogos que não concordam que a Bíblia fala que a salvação vem pela graça.

 

 

Para vocês essas pessoas não são consideradas cristãs. É compreensível isso. Mas daí a dizer que essas pessoas não são sérias e seus estudos não são válidos não é muito legal ao meu ver.

 

Mas não são! O que mais tem hoje são charlatões em todas as áreas do conhecimento!

 
Mas um motivo tão pequeno como esse é motivo para se criar outra denominação religiosa? Afinal o sentido do batismo em ambas é o mesmo né?

 

Às vezes sim. Ademais' date=' denominação é mero nome de igreja, coisa que eu não gosto. Entretanto, ambas as igrejas (batista e presbiteriana) são igrejas de Cristo. A diferença é a denominação, já que a doutrina ensinada é a mesma.



 

é que o Cristianismo nunca respondeu as minhas dúvidas, principalmente aquelas referentes às inúmeras experiências espirituais que eu vivi.

 

Será que ele não respondeu ou a resposta não te agradou?




Mas o espírito perde a identidade no Paraíso' date=' ou continua sendo exatamente como ele foi na Terra?[/quote']

 

Isso eu já não sei. Já li vários entendimentos por aí mas nunca estudei a fundo para ter a minha própria opinião.

Suponhamos que uma mãe que obteu a salvação vá para o Paraíso. Como ela pode obter a felicidade suprema sabendo que o seu amado filho' date=' que não conseguiu a salvação, está ardendo eternamente no fogo do Inferno?

Se a tal mãe não perder a memória, ou a identidade, não tem como ela ser feliz.

Como o Cristianismo vê uma situação como essa?
[/quote']

 

Será que se ela não perder a memória ela não tem como ser feliz? Será que vc não está vinculando a felicidade eterna celestial com um conceito humano, físico de felicidade que nós temos neste mundo?

 

Mas enfim, é uma área que eu não tenho conhecimento profundo. Fica pra discutir num outro momento.
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By Freak:

 Quanto a ele ser Deus, eu poderia dizer que ele era a personificação de Deus, aquele que vinha a mando de Deus. E palavras dele próprio como "O Pai é maior do que eu" corroboram isso mais ainda. Ah, mas ele também disse "Eu e o Pai somos um". Claro, ele estava em perfeita comunhão com Ele. Eu também já disse que eu e minha mãe somos um nesse sentido, e somos seres diferentes.
 

 

 Interessante isso.

 Qd li  fiquei pensando de que cada um concebe Deus segundo suas vivências e orientações religiosas.

 Não temos parâmetros p/ isso. Os deuses mitológicos não nos servem mais.

 

 Daí pensei que a única pessoa ou entidade que conhecemos diferente de nós humanos seria Jesus.

 Ele seria o ser mais próximo que conhecemos, de como seria Deus.

 

 

 
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Como assim? Se Deus nos fez perfeitos' date=' não existiria ganância... logo, um homem perfeito JAMAIS se corromperia.

 

Ou Deus nos fez realmente falhos...
[/quote']

 

O erro do homem foi a ganância?? 17

 

Não exatamente. Na verdade, acho que não deixei clara a minha suposição.

 

O que quero dizer é que se o homem fosse perfeito, seria praticamente impossível se corromper por qualquer razão. Afinal, é perfeito em todos os sentidos, não?
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Olha, eu não vou comentar as passagens que você citou segunda a visão espírita agora porque eu estou muito cansado pra isso, mas já digo que elas não estão em desacordo com a minha crença de que Jesus não ressucitou. O problema é interpretar tudo ao pé da letra.

 

Após sua morte, Jesus produziu um fenômeno mediúnico não muito comum chamado "aparição tangível", ou até mesmo uma "materialização espiritual". Eu mesmo já presenciei um fenômeno como esse.

 

 

 

O simples fato de Jesus aparecer DO NADA, "com as portas fechadas" ou em lugares onde seria necessário um transporte, demonstra que ele não tinha o mesmo corpo carnal de antes.

 

 

 

Claro que quem o viu três dias depois e tocou nele, vai achar que ele ressucitou. Mas quem conhece as propriedades do perispírito sabe muito bem o que Jesus fez.

 

 

 

Se você tiver alguma prova bíblica para esse fenômeno, ok. Se não, pode terminar aqui.

 

 

 

 

Quanto a ele ser Deus, eu poderia dizer que ele era a personificação de Deus, aquele que vinha a mando de Deus. E palavras dele próprio como "O Pai é maior do que eu" corroboram isso mais ainda. Ah, mas ele também disse "Eu e o Pai somos um". Claro, ele estava em perfeita comunhão com Ele. Eu também já disse que eu e minha mãe somos um nesse sentido, e somos seres diferentes.

 

 

 

Eu tenho muitos outros trechos que demonstram a deidade de Cristo. Mas vou tentar entender seu raciocínio antes.

 

 

 

O que você definiria como personificação de Deus? Alguém exatamente parecido com Deus?

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Interessante isso.

 

Qd li  fiquei pensando de que cada um concebe Deus segundo suas vivências e orientações religiosas

 

Não temos parâmetros p/ isso. Os deuses mitológicos não nos servem mais

 

Daí pensei que a única pessoa ou entidade que conhecemos diferente de nós humanos seria Jesus

 

Ele seria o ser mais próximo que conhecemos' date=' de como seria Deus.[/quote']

 

 

 

Shy, quando os discípulos pediram que Jesus mostrasse Deus, Jesus disse com firmeza "Quem vê a mim vê ao Pai".

 

 

 

Portanto não precisa ficar imaginando se Deus é um velho barbudo, como nas pinturas renascentistas. Olhe para Jesus, veja suas características, seus atributos, e então você terá uma concepção perfeita de Deus. 03.gif

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Não exatamente. Na verdade' date=' acho que não deixei clara a minha suposição.

 

O que quero dizer é que se o homem fosse perfeito, seria praticamente impossível se corromper por qualquer razão. Afinal, é perfeito em todos os sentidos, não?
[/quote']

 

O 'perfeito' que a Bíblia fala é no sentido biológico e não moral.

 

Com relação ao aspecto moral a Bíblia diz que Adão era 'puro'... Puro significa sem malícia, sem torpeza, sem corrupção. Mas daí a ser incorruptível não. O problema foi uma influência externa ali. Mas nós somos hoje intrínsecamente corruptos. É o exemplo da criança criada sem educação.
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A bem da verdade' date=' estou longe de achar que vc é louco. Para o cristianismo essas 'lembranças' são outra coisa...

 

[/quote']

 

 

Gostaria muito de saber então o que o Cristianismo tem a dizer sobre essas "lembranças".

 

 

 

Não à toa' date=' o Espiritismo nasceu na França e só encontrou terreno fértil aqui no Brasil, o ÚNICO país do MUNDO, com uma população expressiva de espíritas.

 

[/quote']

 

O que não o invalida ao meu ver. Isso só me faz gostar ainda mais do Brasil.

 

Entretanto, os grandes objetos de estudo do Espiristismo, como a reencarnação, a comunicação com os mortos, os fenômenos mediúnicos, etc, etc, são aceitos por parcela expressiva da população mundial, principalmente os orientais, mas muito forte no ocidente também, ainda que não sejam analisados e estudados com a ótica espírita. Exemplos disso são filmes como "O Sexto Sentido" e "Os Outros", que não foram feitos por espíritas, mas estão ABSOLUTAMENTE de acordo com tudo o que prega o Espiritismo, e foram um grande sucesso de bilheteria, mesmo em um país de maioria protestante.

 

E no Brasil ainda há aqueles que se dizem "católicos" mas que acreditam em reencarnação e na comunicação com os espíritos nos moldes espíritas, e que não são poucos.

 

 

Se existisse' date=' ela teria sido divulgada e hoje não haveriam mais pseudo-cristãos.

 

[/quote']

 

Então é subjetivo demais. Por que uns sentem e outros não?

 

A problemática ainda continua Freak... Vcs não tem uma teologia fixa' date=' um quadro completo e imutável de crenças. Se a ciência provar que reencarnação não existe (acho difícil, essas coisas estão além da ciência, mas fica como exemplo), puuufffffff, lá se vai um dos pontos nevrálgicos do espiritismo.

[/quote']

 

Você continua não entendendo.

 

É óbvio que não há teologia fixa. Por isso dizemos que não é uma religião propriamente dita.

 

E existem muitos estudos feitos por cientistas americanos e europeus (que nada tem a ver com o Espiritismo) que apresentam evidências fortíssimas da existência da reencarnação.

 

Mas se a ciência provasse que a reencarnação não existe (o que não deve acontecer pelo motivo que você colocou), o Espiritismo simplesmente deixaria de existir.

 

De forma alguma. A escolha de palavras foi péssima' date=' o que quis dizer é que um espírita que acredita que salvação se dá pelas obras (ou aperfeiçoamento espiritual), morre e anos depois o Espiritismo, nesse seu caráter dogmático mutante, 'descobre' que a salvação se dá pela graça, ferrou esse pobre espírita que morreu acreditando que a salvação se dá pelas obras. Felizmente vcs tem a reencarnação pq senão esse cara teria mesmo se ferrado.

[/quote']

 

Continua não entendendo. As mudanças às quais me referi não se dão nesse campo.

 

Não há como um espírita acreditar que a salvação se dá pela graça, pois isso vai de encontro a todos os princípios básicos do Espiritismo, logo, quem acredita nisso jamais poderá se dizer espírita. Da mesma forma que alguém que nege a natureza divina de Jesus e sua ressurreição jamais pode se dizer cristão.

 

Então existem vários 'tipos' de salvação? Imagine que sou espírita como você. Se eu crer que salvação se dá pela graça e vc crê que salvação se dá por obras' date=' seremos ambos salvos, já que o espiritismo permite a livre convicção sobre qualquer assunto?

[/quote']

 

De novo. Eu não estava falando de salvação. Eu estava falando de questões acerca dos mistérios do Universo que nós não temos como observar ou experimentar.

 

De novo, um espírita jamais vai acreditar que a salvação se dá pela graça. Quem diz isso é cristão, e não espírita.

 

Quer um exemplo? Não há certeza entre os espíritas quando aos limites da evolução espiritual. Alguns defendem que a evolução não tem limites. Outros dizem que tem. Outros dizem ainda' date=' que depois de certo estágio, a evolução ocorre usando mecanismos que nós não conseguimos imaginar devido ao nosso estágio inferior de evolução intelectual.

[/quote']

 

 

Acho que isso ilustra bem melhor o que eu disse... Esses espíritas dissonantes serão TODOS salvos pelo que acreditam?

 

Não existem espíritas dissonantes. Todo espírita é um filósofo em potencial' date=' pois o Espiritismo é a busca da verdade, e não a verdade em si.

 

E você está falando muito em salvação por crença, coisa que não existe no Espiritismo. Não se obtém salvação através de crença, mas através de conduta, de ações.

 

Por isso que o Espiritismo afirma que QUALQUER pessoa pode se "salvar", independente de religião, inclusive os ateus.

 

O fato de alguém acreditar que a salvação se dá por obras, caridade, graça, ou qualquer outra coisa, ou nem mesmo acreditar em salvação ou vida após a morte, é irrelevante para o Espiritismo. O que vale é a condura moral, aquela mesma que foi brilhantemente mostrada por Jesus, mesmo que a pessoa em questão jamais tenha ouvido falar dele.

 

Mas você não consegue entender porque estamos falando de coisas completamente diferentes. O que você entende por salvação e a recompensa que ela dá simplesmente não existe para o Espiritismo, como não existe Céu ou Inferno.

 

Para entender o que o Espiritismo quer dizer você precisa se livrar dessa visão de que "ou se salvou, ou se danou".

 

Ou seja, eu nunca sei se sou realmente salvo ou se um dia serei(1). Hoje creio em evolução espiritual limitada; daqui a 5 anos creio que não existe evolução espiritual(2); anos depois creio que a evolução é espiritual, ilimitada, incondicional, etc, etc...

 

1 - Já explicado acima.

 

2 - Quem não crê na evolução espiritual não pode ser espírita. É o mesmo que negar a reencarnação.

 

Mas a culpa foi minha. Você não está entendendo porque eu estou falando de conceitos do Espiritismo que você não conhece.

 

Segundo o Espiritismo, todos os espíritos são criados simples e ignorantes, nem bons, nem maus. Eles evoluem por si mesmos através dos séculos, dos milênios, através de reencarnações sucessivas em diversos tipos de mundos diferentes (sim, a existência de vida extraterreste é um dos princípios básicos do Espiritismo), mundos esses que devem estar de acordo com o seu estágio atual de evolução. Quando um espírito adquire toda a evolução e o aprendizado que um mundo pode oferecer ele passa a habitar um mundo superior, onde os corpos são cada vez menos materiais, e assim sucessivamente, até atingir a perfeição e não precisar mais de reencarnações.

 

A dúvida que os espíritas têm é se essa perfeição é absoluta ou relativa, ou seja, se mesmo depois de atingida a perfeição, se o espírito continua evoluindo por outros métodos desconhecidos ou pára por ali. O problema também se dá por ordem inversa, pois não há consenso entre os espíritas de como se dá o início da evolução espiritual.

 

A única coisa que podemos ver e saber é que existimos, que estamos evoluindo, que estamos reencarnando, que hoje somos melhores do que éramos ontem. Logo, se estamos evoluindo, é porque essa evolução teve um início e fatalmente vai levar a algum lugar.

 

É como os cientistas e a teoria do Big Bang. Os cientistas sabem que o Universo está em expansão. Logo, eles sabem que se os astros estão se distanciando, é porque um dia estiveram juntos, e no futuro eles estarão mais separados ainda. Mas eles não sabem se essa expansão tem fim, se ela vai parar, se vai reduzir, se vai voltar, simplesmente porque eles não tem métodos para estudar isso.

 

No Espiritismo é exatamente a mesma coisa. Nós não temos como saber de que forma se dá o auge da evolução porque estamos absurdamente longe dela ainda e não possuimos métodos para ver, para medir.

 

Mas isso não tem absolutamente nada a ver com salvação. Por que um astrônomo quer saber o que há em um buraco negro? Por sede de conhecimento. Da mesma forma, eu quero saber até onde vai a evolução espiritual por pura sede de conhecimento, e não porque eu quero ser salvo. Eu sei que a evolução espiritual existe, mas não sei até onde ela vai. Os astrônomos sabem que o Buraco Negro existe, mas não sabem o que tem dentro dele. É exatamente a mesma coisa. E mesmo com as diversas teorias sobre a natureza do buraco negro, os cientistas não deixam de ser cientistas, da mesma forma que os espíritas não deixam de ser espíritas porque têm idéias diferentes sobre os limites da evolução.

 

E como o mistério do Buraco Negro não influi em absolutamente nada na vida prática do astrônomo, também o mistério do limite da evolução espiritual não influi em nada na vida prática do espírita.

 

Resumindo, é totalmente irrelevante em termos de salvação segundo o Espiritismo, o espírita acreditar que a evolução tem limites, ou acreditar que ela é eterna.

 

Por isso tudo dizemos que o Espiritismo é uma doutrina filosófica de aspectos científicos, e não uma religião propriamente dita.

 

O Espiritismo está pouco se importando com o que o sujeito acredita porque ele não oferece um modelo salvação, mas sim um modelo de busca pelo conhecimento. Agora, se o indivíduo quiser saber como se dá a salvação segundo o conhecimento espírita, que seja bem vindo. O Espiritismo é um método de busca pelo conhecimento, pela verdade, e não uma religião que diz que o indivíduo vai ser punido ou recompensado segundo suas crenças.

 

Por isso tudo o Espiritismo não impõe suas crenças a ninguém, por acreditar que a evolução espiritual (que é o que chamamos de salvação), se dá por conduta, por ações e por mérito próprio, através dos mecanismos do universo, que foram criados por Deus.

 

Isso funciona na nossa vida física' date=' uns com os outros, mas com Deus não. Se Deus é o mesmo ontem hoje e sempre as regras do jogo não mudam.

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De fato, Deus é o mesmo ontem e hoje e as regras nunca mudam. O que muda é a nossa percepção de tais regras, já que nós mudamos, a contrário de Deus.

 

O que não funciona comigo é se auto-proclamar dono da verdade absoluta desconsiderando qualquer possibilidade de estar errado. Pra mim isso é prejudicial, isso cega, e foi por isso que me afastei das religiões tradicionais.

 

Mas eu vejo isso como uma alegoria. O Deus que eu creio não diria algo do tipo: "Durante 40 anos vocês sofrerão por não possuirem fé e vagarão por este deserto até que o último de vocês morra!". Pra mim esse Deus é bem diferente daquele Deus que Jesus mostra no Novo Testamento.

 

Não me espanta vc ver como alegoria. Aquilo que nos é duro demais de aceitar temos o péssimo costume de ver como alegoria' date=' como metáfora, o que pra mim é auto-engano.

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Não é questão de ser duro para aceitar, é questão de não fazer sentido mesmo. Da mesma forma como eu só posso ver como alegoria a criação da luz antes da criação do Sol ou Deus descansando no "sétimo dia", como se ele fosse um homem que precisasse descansar. Só vendo como alegoria é que dá pra tirar alguma coisa daí.

Raiva e vingança são coisas humanas, mas nós vemos isso constantemente atribuído a Deus no Velho Testamente, só que eu não consigo imaginar Deus assim.

 

Existem muitas pessoas sérias' date=' doutores, que estudam a Bíblia a fundo mesmo, desde o Hebraico, mas que não concordam com isso.

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Dê exemplos de teólogos que não concordam que a Bíblia fala que a salvação vem pela graça.

 

Eu não estava falando de teólogos' date=' mas de outros estudiosos da Bíblia desde as suas traduções. Mas já vi teólogos refutando isso sim (admito que eles são raríssimos), mas não lembro os nomes.

Agora, independentemente disso, eu penso pela minha cabeça, e não pela cabeça dos teólogos. Não é porque praticamente todos os teólogos do mundo só vêem a salvação pela graça na Bíblia que eu também tenho que ver, quando pra mim o que está claro é o contrário. Eu não costumo subestimar a minha inteligência.

 

é que o Cristianismo nunca respondeu as minhas dúvidas, principalmente aquelas referentes às inúmeras experiências espirituais que eu vivi.

 

 

 

Será que ele não respondeu ou a resposta não te agradou?

 

A partir do momento que a resposta é vaga e não é fornecida explicação para ela' date=' eu nem mesmo considero resposta. É como num problema de matemática. Não basta colocar somente a resposta, tem que ter toda a resolução do problema também, senão o professor não considera.

 

Suponhamos que uma mãe que obteu a salvação vá para o Paraíso. Como ela pode obter a felicidade suprema sabendo que o seu amado filho, que não conseguiu a salvação, está ardendo eternamente no fogo do Inferno?

 

Se a tal mãe não perder a memória, ou a identidade, não tem como ela ser feliz.

 

Como o Cristianismo vê uma situação como essa?

 

Será que se ela não perder a memória ela não tem como ser feliz? Será que vc não está vinculando a felicidade eterna celestial com um conceito humano' date=' físico de felicidade que nós temos neste mundo?

 

Mas enfim, é uma área que eu não tenho conhecimento profundo. Fica pra discutir num outro momento.

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Até acredito que exista a possibilidade dela ser feliz perdendo a identidade e a memória. O problema é que não seria mais ela, seria outra entidade que não guarda qualquer semelhança com o que ela foi aqui.

 

Logo, acreditar que alguém possa morrer e perder a identidade no Paraíso pra mim é tão ruim quanto acreditar que não há vida após a morte, pois eu vou deixar de existir do mesmo jeito. Logo, não há conforto algum em obter a tal salvação.

Freak2007-12-05 15:49:16

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