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Mulher Maravilha


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Concordo com todos os pontos em que você argumenta que ela tem justificativas, mas ainda assim o herói precisa sempre ser aquele que tem a postura de ir além no cuidado. Por isso eu acrescentaria o conhecimento prévio de Diana, pra ela saber que nada pode fazer ao invés de simplesmente acreditar via Aresia que nada pode ser feito. O alergênico com fama prévia oferece isso. Mas você não respondeu: qual é o principal benefício (à trama) do alergênico ser recente?

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Mas como ela iria "Alem do cuidado" nesse caso, PRIMO? Eu acho que o publico viria a atitude de Diana como a unica coisa que a personagem poderia fazer, por que de fato o é;

 

PRIMO, é que o alergênico teria sido criado por Aresia (com uma certa ajuda indireta de Ares). Não existem armas de destruição em massa em Themyscera, e nunca existiram. Acho que é mais simples e demanda menos explicações que Aresia tenha sido a criadora do alergênico. Se o alergênico tivesse sido criado antes, teriamos que criar um background pro alergênico, que pessoalmente eu acho totalmente desnecessario.

 

Alem disso, isso ajuda na construção da propria Aresia. O odio dela aos homens (regado pelos dogmas das amazonas) fez com que ela trabalhasse nisso, e criasse essa arma. Ela iria oferece-la a Hipolita, mas voltou atrás quando a Rainha poupou Trevor em Themyscera.

 

Tambem não vejo que a situação que você descreve (e repito o meu ponto de vista, Diana não tem como ir alem nesse caso. Ela saberia disso e o publico tambem) possa ser "amenizada" com o conhecimento prévio do alergênico. De uma forma ou de outra, Diana nunca viu o alergênico em ação, ela só teria historias.

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Então... o ponto negativo não é a impossibilidade de Diana fazer algo pelas vítimas, mas sim a resignação dela diante dessa impossibilidade. Parece estranho que a argumentação de uma vilã seja suficiente para a resignação. O público pode sentir essa insuficiência. Sim, Diana nada pode fazer pelas vítimas, mas o público precisa aceitar isso de modo pleno, pra não achar incompatível para uma heroína abandonar um local com pessoas agonizando. Diana ser derrubada pelos agentes do governo (por exemplo - pois sei que eles não têm esse poder) seria justificativa. Não sugiro isso. Mas fugir? Ela pode fugir, mas precisa portanto ser impedida de tentar desesperadamente ajudar mais.

 

Você argumentou que, de todo modo, Diana só teria histórias sobre o alergênico. É verdade. Mas uma coisa são as histórias que escutamos sobre a peste bubônica na Europa e outra coisa é um vilão alquimista virar pra você e dizer: "Meu alergênico faz e acontece, pode acreditar". Tudo bem que Diana conhece a competência de Aresia, mas ainda assim Aresia é a vilã. Uma heroína não pode se contentar com a fala da vilã. O alergênico ser recente, portanto, poderia ser prejudicial neste caso.

 

A resignação justificada é como no caso do Steve Rogers no início de "Capitão América: o primeiro vingador". Ele não poderia vencer o coleguinha no beco, mas continuava insistindo. (Não estou comparando a Mulher Maravilha, ok? heheh). Daí ele toma um soco bem dado e não consegue mais levantar. Pronto. Quero dizer que o público não pode ter dúvida quanto à insistência de Diana em fazer alguma coisa, pois as pessoas podem morrer ali na arquibancada.

 

A primeira reação poderia até ser Diana começar a levantar as pessoas de três em três nas costas para levar longe dali, mas ficaria ridículo. Não sugiro isso, claro É por isso que ela precisa ser impedida até de tentar. Como? Pela fama dos efeitos do alergênico. O filme precisa fornecer os elementos pra ela parar de insistir. Fornecer elementos pra ela e para o público. Aqui chegamos no ponto central que eu defendo, que citei ali em cima: uma fala de Aresia (ou/e de Trevor) não parece suficiente pra mim. Por quê? Pois mesmo que seja Aresia a criadora do alergênico, ela ainda é a vilã. Engolir a história contada pela VILÃ me parece justificativa fraca para o público aceitar a resignação de Diana, mesmo que ela nada possa fazer (Steve Rogers). Agora, se o alergênico tiver efeito famoso em Themyscira, a resignação de Diana é justificada. Pois não foi a vilã que jogou a informação para Diana. A informação passa a ser dos livros, de Hipólita etc. É o filme mostrando a realidade (Tipo: o alergênico é sinistro e pronto. E Diana ciente) e não Diana escutando da vilã.

 

Não existem armas de destruição de massa em Themyscira. Ok. Minha proposta se encaixa nisso. A fórmula pode estar perdida há décadas e ser apenas uma trágica e real história. O mérito da recuperação da fórmula continuaria sendo de Aresia e Ares, sem problema. O benefício do apoio na construção de Aresia permanece. Não creio que o filme precisa ganhar mais cenas para mostrar os efeitos do alergênico. Ele só precisa mostrar que Diana conhece a trágica verdade, talvez até mostrando pergaminhos a Trevor na ilha, durante as cenas pré-fuga. A gravura pode estar junto com o mapa. Diana fica apavorada e diz a Trevor o nível inevitável de contaminação. A reação de Diana ali fará o link com a reação dela no hipódromo.

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PRIMO, acho que a comparação com CAPITÃO AMÉRICA não é muito valida. São situações completamente diferentes. Uma coisa é personagem A enfrentar personagem B, que mesmo não podendo vencer, ele continua a lutar.

 

Outra coisa é uma pessoa tentar ajudar centenas de pessoas que estão doentes (uma doença não é um inimigo que se possa socar afinal de contas) e ainda por cima há agentes do goverto tentando prende-la. Se colocando no lugar da personagem, qualquer pessoa faria o que ela faz (fugir) então não vejo dificuldade do publico em aceitar isso. Fora o fato de que se ela ficasse e tentasse lutar, pioraria ainda mais a situação, pois estaria tirando o foco dos agentes em prestar socorro as vítimas.

 

Diana não precisa mais de historia alguma tambem, pois ela agora esta vendo os efeitos do alergênico. Centenas de pessoas estão caindo em agonia. É por isso que ela ataca Deimos tão furiosamente antes de arrancar a cabeça do monstro. Não se trata do que ela sabe. Se trata do que ela acabou de presenciar.

 

Alem do mais, você esta desconsiderando a cena já citada em que Diana ajuda a garotinha com o pai e o irmão, e faz a promessa (que ela nem sabe se pode cumprir) de que eles ficaram bem. Me parece ser mais do que o suficiente.

 

Alem do mais, estamos sendo um pouco maniqueistas aqui. Sim, dentro da narrativa, Aresia é a vilã. Mas para Diana, Aresia é sua irmã. uma pessoa que cresceu com ela, e que ela sabe ser uma alquimista brilhante. Diana não tem motivos pra duvidar da palavra de Aresia de que o alergênico é perigoso. Afinal, Aresia não se despencaria de Themyscera para o patriarcado se não tivesse certeza.

 

Acho que se o alergênico não fosse recente, inevitavelmente teria que ser criado um background para ele (lembre-se que as amazonas estão exiladas em Themyscera há quase dois mil anos). E pessoalmente, acho desnecessario. Um background que cria uma "barriga" na historia.

 

Em resumo, não acho que Diana tome uma atitude anti heroica ao abandonar o local, e nem que o publico vá sentir isso. Ela não podia fazer mais nada (o publico sabe disso, pois uma só pessoa é inutil contra uma doença). Ela não podia ajudar as pessoas transportando os feridos ou coisa parecida pois varios agentes do governo chegam para tentar prende-la (o publico tambem sabe disso, pois esta vendo). O publico sabe que Diana se importa pelo rapido dialogo com a garotinha. Pronto. Isso não é o suficiente? Ao meu ver, os fatores citados no paragrafo anterior dispensam qualquer conhecimento previo de Diana sobre o alergênico.

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Eu não comparei a situação do Capitão América. Usei o exemplo da insistência interrompida. Só isso. Se você reler, creio que perceberá.

 

Qualquer pessoa fugiria? Discordo. O Capitão América também discordaria. :P

Colocando-se na situação da personagem Diana, qualquer pessoa poderia fugir, mas não a heroína. Essa é a diferença. Portanto, não disse para ela ficar. defendo que ela tenha justificativa para ser impedida de ficar.

 

O foco aqui é apenas um: o público precisa aceitar que realmente não há nada a ser feito, ali, naquele momento, pela Diana em benefício das vítimas e então e se resignar junto com ela. Logo, o público precisa aceitar que é irreversível. Como? Conhecendo o efeito devastador. Isto sendo uma verdade irrevogável e histórica. Portanto, de novo, eu pergunto: qual é o benefício para a trama do alergênico ser recente? Lembre-se que preciso saber TAMBÉM o que você acha disto:

Não existem armas de destruição de massa em Themyscira. Ok. Minha proposta se encaixa nisso. A fórmula pode estar perdida há décadas e ser apenas uma trágica e real história. O mérito da recuperação da fórmula continuaria sendo de Aresia e Ares, sem problema. O benefício do apoio na construção de Aresia permanece.

 

Não precisa de background. Não cria a barriga que você sugere pois é uma simples citação histórica. Uma verdade pré-filme.

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Eu entendi o seu exemplo sim, PRIMO. Mas existem insistencias interrompidas e insistencias interrompidas. Ou como diz o sabio, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

 

Há mais de mil anos as amazonas não vêem homem algum, PRIMO. A formula precisaria estar perdida há quase dois mil anos. E ainda assim, Diana conhecer a existencia de tal formula pelas amazonas quebraria um pouco da inocencia que a princesa nutre em relação ao seu povo, pelo menos ao meu ver.

 

O que esta causando um ruido na nossa comunicação PRIMO é.... O que o publico esperaria que a Diana fizesse naquela situação? Por que o impecilho da permanencia dela ali precisa ser justificado, quando temos os homens armados dando voz de prisão a ela, e atirando,, quando ela se recusa a se entregar?

 

Alem do mais, imagine uma doença devastadora que você conhece. Ela pode ser incuravel e devastadora, mas alguma coisa você pode fazer pra tentar aliviar o sofrimento das vitímas, por que é uma doença historica e tudo mais. As pessoas tem certa experiencia com ela.

 

Agora, a vantagem ao meu ver do alergênico ser recente. Imagine uma doença devastadora sobre a qual não se sabe nada, exceto que afeta apenas os homens. Qualquer coisa que você possa fazer pode piorar ainda mais a situação. O desconhecido, na maioria das vezes, é muito mais assustador. Diana simplesmente não sabe o que fazer.

 

Devemos lembrar tambem que Diana tenta ajudar (lembra-se da promessa feita a garotinha?) mas acaba sendo expulsa do lugar quando precisa escolher entre lutar com os guardas em roupa isolante, e piorar a situação, ou recuar para decidir o que fazer.

 

Em resumo, acho que explicar demais a incapacidade de Diana em lidar com aquela situação desumaniza a personagem. Com o alergênico sendo uma descoberta recente, o publico compartilha da impotencia da princesa diante da tragédia. Protagonista e publico ficam com a mesma pergunta na cabeça "E agora?". Sendo redundante, justificar isso seria tirar a humanidade da cena, ao meu ver.

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quando precisa escolher entre lutar com os guardas em roupa isolante, e piorar a situação

 

Foi aqui que você me convenceu, amigo Questão!

 

Mas precisa desenhar legal ali para o espectador. Uma opção seria mostrar Diana, em um primeiro momento, reagindo à ação de dois agentes, por exemplo. A cena seria bem breve, sem diálogos, e pode ter trechos em slow. Ao se defender, Diana acaba retirando (ou rasgando) a máscara de um deles, que se revela uma mulher. Diana se afasta confusa, enquanto olha em sua volta os agentes atendendo as vítimas em diversos pontos da arquibancada (slow de agentes se agachando próximo a algumas vítimas ficaria bacana). A agente agora sem a máscara fica apavorada e recebe ajuda dos colegas - ele ainda não têm certeza se o alergênico só afeta homens -, enquanto Diana se livra dos agentes e foge.

 

Sem querer ir muito à frente na trama (como vc costuma dizer rs), mas apenas para clarear a situação, para possibilitar novas idéias: vc já tem alguma proposta para a cura? (se preferir, responda por MP)

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Gostei da sua proposta para "justificar" a fuga de Diana, PRIMO.

 

E sim PRIMO, tenho uma proposta para a cura. A cura seria a razão que levaria ao confronto final entre Diana e Ares no final do filme. A princesa conseguiria impedir o atentado final de Aresia de espalhar o alergênico por toda Washington. Mas as vitímas do hipódromo ainda estariam condenadas. Já sabendo da ligação entre Buchanan e Ares, ela iria até a sede das industrias Buchanan enfrentar o deus da guerra, e exigir a cura. Ela saberia que Ares poderia fazer isso, pois no grande plano do vilão, a cura seria tão importante quanto o alergênico.

 

Mas voltando ao "presente", voltemos a fuga de Diana. O que acha de ocorrer uma pequena fuga a cavalo da princesa do Hipódromo, que termina com ela sendo aparentemente abatida ao cair de uma ponte?

 

Após Diana cair da ponte, teriamos o corte para Themyscera, com Hipolita observando uma tempestade se formar no horizonte, sinal de que a proteção de Themyscera esta enfraquecendo.

 

O que acha, PRIMO?

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O que acha de ocorrer uma pequena fuga a cavalo da princesa do Hipódromo, que termina com ela sendo aparentemente abatida ao cair de uma ponte?

 

Após Diana cair da ponte, teriamos o corte para Themyscera, com Hipolita observando uma tempestade se formar no horizonte, sinal de que a proteção de Themyscera esta enfraquecendo.

 

De acordo, Questão.

 

 

pois no grande plano do vilão, a cura seria tão importante quanto o alergênico

 

Hum... como assim?

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Para os grandes senhores da guerra, PRIMO, e Ares é o maior deles, uma doença é inutil numa guerra se não houver uma cura. Afinal, uma guerra mundial como a que Ares planeja precisa de homens. Para Ares, ter o controle da cura é tão importante quanto ter o controle do alergênico, pois ele pode jogar com ela o quanto quiser para por mais lenha na fogueira. De certa forma, a cura tambem pode ser usado como arma. É se agarrando a esse raciocinio, que Diana vai deduzir que Ares possui a cura.

 

Mas enfim, ainda com Diana desaparecida, veremos matérias de TV informando sobre o atentado no hipódromo. Vemos chefes de estado exigindo explicações e tudo mais. Tudo é assistido aflita por Julia. Os noticiarios tambem falam de Diana, apontado-a como suspeita do atentado. No hipódromo, descobrimos que o local foi posto sob quarentena, senco completamente isolado, enquanto as vitimas são tratadas. Trevor é levado sob custódia para dar explicações sobre como sabia sobre o atentado e sobre a propria Diana.

 

O que acha, PRIMO?

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De acordo, Questão!

 

Gostaria de voltar à cena com Diana e Trevor no café. Estou incomodado com essa parte, e isso atrapalha um pouco eu seguir com o debate. Ao ler novamente, considerei forçada.

 

Creio que Trevor tentará ser mais discreto. Sim, é claro que precisamos lidar com o choque cultural, mas já teremos isso de outras formas no filme. Diana ali fantasiada na lanchonete pode ficar meio ridículo. No caso desse momento em que os dois esperam por Julia, Trevor poderia entrar no café para comprar algo para a dupla comer, enquanto Diana aguarda sozinha em um beco. Nesse momento ela pode contemplar a arquitetura do lugar. Enquanto ela contempla, a câmera aponta para o alto, e o filme viaja para a arquitetura de Themyscira, para mostrar o que está ocorrendo na ilha, ou pode ainda mostrar Ares assassinando o subordinado de Buchanan (afinal, pela sequência de fatos do resumão, tah na hora de mostrar o que Ares anda fazendo). Enfim, sou contra a dupla sentadinha à mesa em local público com Diana em trajes de guerreira upgrade.

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Aqui vai mais uma sugestão para a atriz:

 

Michaela McManus

 

Michaela-McManus5.jpg

michaela-mcmanus-nell-episodio-retro-della-serie-tv-law-order-svu-92291.jpg

 

Conheci otrabalho desta talentosíssima atriz na série "One Tree Hill". Não por acaso,ela me chamou atenção, estando inserida em um casting muito bem qualificado. Atualmente, tenho acompanhado a renomada série "Law&Order", onde ela tem atuado de forma impecável, mostrando sua versatilidade. De cabelos escuros, também acredito que viveria muito bem nossa querida Diana nos cinemas!

:)

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Acho desnecessario abrir um tópico só pra falar disso, mas você é quem sabe.

 

PRIMO, concordo com você,

 

Falemos agora ´sobre o primeiro encontro de Diana com Ares. Diana emerge em uma parte desabitada do cais de Washington. A princesa esta cansada e ofegante. Ao sair da agua, Diana ouve aplausos, e ao se virar, vê Ares a observando. O deus da guerra elogia as habilidades dela como guerreira, dizendo estar mesmo impressionado.

 

Temos que pensar bem neste momento, pois é uma parte importante da trama. É o momento onde a heroina e o grande vilão da historia se encontram,

 

PRIMO, acha que Ares deve aparecer em roupas civís ou de armadura? Acho que Ares pode aparecer já de armadura, e Diana o reconheceria pela insignia estampada na armadura.

 

O que acha, PRIMO?

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Estou pensando em abrir uma enquete para discussão direcionada apenas aos poderes e habilidades da Mulher Maravilha. O que acham?

;)

 

Wolf, considero a discussão interessante, mas já é algo que estamos debatendo aqui. É oportunidade para avaliarmos juntos como parte da discussão principal, sem enquete. Até pq não creio que terá muita gente votando heheh A enquete ficaria ali meio solta, sem muita razão de ser

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sobre o primeiro encontro de Diana com Ares. Diana emerge em uma parte desabitada do cais de Washington. A princesa esta cansada e ofegante. Ao sair da agua, Diana ouve aplausos, e ao se virar, vê Ares a observando. O deus da guerra elogia as habilidades dela como guerreira, dizendo estar mesmo impressionado.

 

Temos que pensar bem neste momento, pois é uma parte importante da trama. É o momento onde a heroina e o grande vilão da historia se encontram

 

Dúvida: quando Ares passa pela fenda e chega ao patriarcado, no início do filme, ele 1) pode ficar no formato "deus" (pelo menos por pouco tempo) ou é obrigado de certo modo a se transformar ou ainda, por exemplo, habitar um corpo humano? 2) Há regras pra isso na mitologia? Se sim, 3) você propõe que o filme respeite essas regras? (Nessa questão 3 eu pergunto pois, pra mim, tanto faz. Então seguiríamos nesse caso a sua opinião).

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Perdoem a intromissão, mas andei lendo os posts anteriores e fiquei tentada a participar da discussão sobre esse roteiro...

Primo, não acredito na existência de regras para isso na mitologia, não. Mas mesmo que existissem, e essas fossem contrárias a habitação de deuses em corpos humanos, acho que o filme não deveria respeitá-las.

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Você é mais que bem-vinda, Clementine! :)

Na verdade a intenção é exatamente essa, de que cada vez mais usuários participem, para que o roteiro fique o mais bacana possível (Detalhe: este tópico é recorde - entre os da DC - em diferença entre número de visualizações e número de respostas). O lance é não desistir das propostas para as cenas, mesmo que contrárias à maioria (aê, Angellus!). Pois é dessas opiniões adversas que pode surgir o texto ideal, creio. Inclusive imagino que seja essa a linha da Marvel Studios, que torço para ser aplicada pela Warner. Sobre habitar corpos, inicialmente sou a favor de infringir a regra, se existir. Mas depende da regra e a quais características de Ares tal regra está atrelada. Mas isso que eu disse não é exatamente o foco da minha dúvida para o Questão, que saca bem mais de mitologia que eu. Questão, lembre-se que são três perguntas. ABraço

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Respondendo as suas perguntas, PRIMO

 

1) Não, Ares permanece em sua forma natural. Não é obrigado a se transformar, nem obrigado a possuir ninguem.

 

2) Até onde eu saiba, não há regras na mitologia para isso. Até porque, na mitologia classica, os deuses iam e vinham ao nosso mundo quando bem entendiam.

 

3) Creio que a resposta dois responda esta aqui tambem.

 

Então PRIMO, com Diana reconhecendo Ares pela insignia da armadura, ela pergunta enfurecida que feitiço o deus da guerra jogou sobre Aresia pra faze-la cometer aquelas atrocidades. Ares se diverte com a afirmação da princesa, chamando-a de ingênua. Ares afirma que não obrigou Aresia a fazer nada. Apenas "regou" a semente de odio que Hipolita e os dogmas das amazonas plantaram no coração dela. Ares começa a provocar Diana, falando sobre como as deusas foramm tolas em acreditar que as amazonas poderiam ser um povo livre da influencia dele. E de como as amazonas foram tolas em depositar tamanha fé nas deusas. É ai que Ares conta sobre a "clausula secreta" no encanto que mantem Themyscera escondida do resto do mundo, e como este encanto vai se quebrar, no momento em que Aresia terminar a sua missão no patriarcado. Neste momento, Diana desembainha a sua espada, e parte com tudo pra cima de Ares.

 

O que acha, PRIMO?

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Perdoem a intromissão, mas andei lendo os posts anteriores e fiquei tentada a participar da discussão sobre esse roteiro...

Primo, não acredito na existência de regras para isso na mitologia, não. Mas mesmo que existissem, e essas fossem contrárias a habitação de deuses em corpos humanos, acho que o filme não deveria respeitá-las.

 

Tinha que vir de uma alma feminina, o chamado de atenção para algo tão pertinente! Obrigado,Clementine!

:)

A argumentação sobre como serão representados os Deuses em uma época "monoteísta" é essencial para a indentificação do público para com uma estória sobre Diana, em filme ou série. Um dos caminhos para isso é,por exemplo, utilizar conceitos sobre encarnação espiritual, provenientes do Espiritismo ou Budismo. Em uma época monoteísta, ficaria difícil aceitar a existência de Deuses do Olimpo como Seres "materiais", passando por cima de um "Deus único" para invadir nossas vidas, mesmo que vivendo em uma realidade paralela a nossa. Acredito que o melhor caminho seria representá-los como entidades mais abstratas ou entidades epirituais que, apesar de conseguirem influenciar a humanidade, como "Áries" consegue nos caso das guerras, para se manifestarem em nosso plano de forma material, precisariam sim encontrar um corpo, ou transformarem-se de alguma forma, em algum ser vivo.

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com Diana reconhecendo Ares pela insignia da armadura, ela pergunta enfurecida que feitiço o deus da guerra jogou sobre Aresia pra faze-la cometer aquelas atrocidades. Ares se diverte com a afirmação da princesa, chamando-a de ingênua. Ares afirma que não obrigou Aresia a fazer nada. Apenas "regou" a semente de odio que Hipolita e os dogmas das amazonas plantaram no coração dela. Ares começa a provocar Diana, falando sobre como as deusas foramm tolas em acreditar que as amazonas poderiam ser um povo livre da influencia dele. E de como as amazonas foram tolas em depositar tamanha fé nas deusas. É ai que Ares conta sobre a "clausula secreta" no encanto que mantem Themyscera escondida do resto do mundo, e como este encanto vai se quebrar, no momento em que Aresia terminar a sua missão no patriarcado. Neste momento, Diana desembainha a sua espada, e parte com tudo pra cima de Ares.

 

De acordo, Questão! Mas respondendo especificamente à pergunta inicial, entretanto, sou à favor de que Ares apareça em sua forma original. Mas a beleza da cena ficaria maior e mais atrelada ao restante do filme (além de desenhar para o espectador) se Ares, de longe, caminhasse em direção a Diana (que sai da água) inicialmente sob a forma de Buchanan. Enquanto caminha, ele se transforma no formato original e ameaçador de Ares, até parar, mais próximo à amazona. Todavia, surge a pergunta: se Ares não é onisciente, como ele saberia que Diana sairia da água justo naquele trecho da margem do rio?

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Em uma época monoteísta, ficaria difícil aceitar a existência de Deuses do Olimpo como Seres "materiais", passando por cima de um "Deus único" para invadir nossas vidas, mesmo que vivendo em uma realidade paralela a nossa. Acredito que o melhor caminho seria representá-los como entidades mais abstratas ou entidades epirituais que, apesar de conseguirem influenciar a humanidade, como "Áries" consegue nos caso das guerras, para se manifestarem em nosso plano de forma material, precisariam sim encontrar um corpo, ou transformarem-se de alguma forma, em algum ser vivo.

 

Também fico com um pé atrás sobre isso. Parece mais condizente com a "realidade" que a influência dos deuses não seja tão direta. Habitar corpos soa mais natural, por mais incrível e estranho que esse argumento possa parecer.

 

Inclusive quando a mitologia grega é adaptada, por exemplo, para os cinemas, vejo mais comumente uma influência mais indireta. (Deuses lá e nós aqui, mas claro, com a boa e velha possessão, ou com avatar etc). Confesso que teria que ler mais sobre o assunto, mas tomei uma coça da net quando fui pesquisar essa parte mais específica da mitologia. Quem tiver um artigo bacana aí a respeito, compartilhe comigo, por favor.

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Gostei da sua idéia, PRIMO. A esta altura, creio que Ares inclusive já teria matado Buchanan.

 

Ares de fato não é onisciente, mas tem poderes de observação que os outros não tem. Explico, a partir do momento em que começou a observar Diana enfrentar Deimos em seu monitor (alterado magicamente), Ares acompanhou todo o processo de fuga da amazona, assim tendo facilidade para encontra-la.

 

Quanto a questão dos deuses na terra, discordo totalmente do WOLFSTEIN. Vivemos em uma epoca monoteista há mais de mil anos. Mas mesmo assim, os deuses gregos sempre foram representados na cultura pop como entidades extremamente humanas e falhas, ou seja, nada de abstrato nem espiritual. A unica coisa que difere os deuses gregos dos mortais, são os seus poderes excepcionais. Eles vem e vão do nosso mundo como bem entendem, sem necessidade de possessão ou avatar para tal. As interferencias só são indiretas, pois os deuses "temem" pisar no calo de um colega, por assim dizer. O Olimpo inclusive, sempre foi retratado como uma fogueira de vaidades.

 

Propomos aqui que a influencia dos deuses gregos no nosso mundo diminuiu a ponto de eles ficarem impedidos de vir ao nosso mundo e interferir de forma "mais direta", como faziam na grécia antiga. Ares rompe essa barreira, e chega ao nosso mundo para retomar os seus "Jogos de Guerra". Acho bem mais interessante (e ameaçador) ele ter um corpo proprio do que ficar dependendo de hospedeiros e avatares. Devemos lembrar que os deuses gregos (tanto no universo DC quanto na propria mitologia classica) não se comportam e nem pensam como os deuses monoteistas. Eles não são seres com pensamentos e espiritos superiores. Os deuses gregos são exatamente como os mortais, com a diferença que possuem poderes alem do extraordinario.

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Quanto a questão dos deuses na terra, discordo totalmente do WOLFSTEIN. Vivemos em uma epoca monoteista há mais de mil anos. Mas mesmo assim, os deuses gregos sempre foram representados na cultura pop como entidades extremamente humanas e falhas, ou seja, nada de abstrato nem espiritual. A unica coisa que difere os deuses gregos dos mortais, são os seus poderes excepcionais. Eles vem e vão do nosso mundo como bem entendem, sem necessidade de possessão ou avatar para tal. As interferencias só são indiretas, pois os deuses "temem" pisar no calo de um colega, por assim dizer. O Olimpo inclusive, sempre foi retratado como uma fogueira de vaidades.

 

Propomos aqui que a influencia dos deuses gregos no nosso mundo diminuiu a ponto de eles ficarem impedidos de vir ao nosso mundo e interferir de forma "mais direta", como faziam na grécia antiga. Ares rompe essa barreira, e chega ao nosso mundo para retomar os seus "Jogos de Guerra". Acho bem mais interessante (e ameaçador) ele ter um corpo proprio do que ficar dependendo de hospedeiros e avatares. Devemos lembrar que os deuses gregos (tanto no universo DC quanto na propria mitologia classica) não se comportam e nem pensam como os deuses monoteistas. Eles não são seres com pensamentos e espiritos superiores. Os deuses gregos são exatamente como os mortais, com a diferença que possuem poderes alem do extraordinario.

O que eu propus foi uma alternativa para adaptar a realidade dos Deuses Olimpicos a nossa cultura. Não me referi a forma pela qual eles sempre foram tradicionalmente representados. Muito superficial e negativa, diga-se de passagem. Da mesma forma que a Mitologia sofreu adaptações para receber a "personagem" Diana, não vejo problema em fazer o mesmo com a "Divindade" dos Deuses Olímpicos para introduzí-los a nossa cultura, em um filme. Outra coisa: As diferenças entre homens e Deuses Olimpicos vão muito mais além que os "poderes". Não é por existirem semelhanças físicas e comportamentais que Mortais e Deuses Mitológicos devam ser considerados iguais. Além do mais, os Deuses Olímpicos são classificados como seres "superiores" não pelo seu comportamento, mas sim por sua função no universo.

Também gostaria de acrescentar que Deuses são diferentes de "Semi-Deuses". Estes últimos podem ter origens humanas. "Hércules" e "Aquíles" eram Semi-Deuses. Tão cultuados e respeitados como Deuses. Mas não eram Deuses.

Ainda acrescentando, "Diana", na Mitologia era o nome de uma Deusa caçadora! Irmã do Deus do Sol, Apolo. Era deusa de muitas outras coisas também, mas o que quero lembrar ou colocar como curiosidade, é que o nome de nossa amada Mulher Maravilha não foi escolhido ao acaso.

;)

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Já que vocês gostam da idéia de viajarem nas argumentações para possíveis cenas de um filme da Mulher Maravilha, gostaria de propor um tema para uma cena de vulnerabilidade da heroina. É um momento que considero "chave" para todo e qualquer filme com tema de heróis, pois é o momento em que nós, os humanos, os mortais, mais nos identificamos com eles, pois eles, o heróis, também possuem falhas, não são perfeitos, apesar de seus nobres valores e superpoderes: É o momento da superação, onde o protagonista, Diana no caso, enfrentaria um risco altíssimo, podendo se ferir gravemente, colocando em risco o sucesso de sua missão. Seria este o momento de uma das maiores mensagens que Diana nos passaria: O de nunca desistir, mesmo quando tudo parece perdido.

wonderwoman26.jpg

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