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Religião (#3)


Nacka
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1) Não houve represália.

 

2) Depende de no que ele trabalha. Se ele é biólogo' date=' por exemplo, creio que essa única idéia dissonante pode afetar gravemente os demais trabalhos dele.


3) Um debate só ocorre quando pelo menos duas pessoas com opiniões diferentes querem debater algo. E a maioria dos cientistas não estão interessados em debater criacionismo. Isso já foi discutido, já foi analisado... só quem insiste nisso são os que não sabem separar religião e ciência.

4) Conheço o suficiente para saber que se houver interesse pessoal dos políticos em aprovar algo, ainda que a população considere absurdo, será aprovado.

 

5) Moonsorrow diz que ele se demitiu. E mesmo que fosse demitido (não expulso), a instituição estaria com a razão.

6) Dependendo da idéia, todo o trabalho deles pode estar comprometido.
[/quote']

 

1) Sim, houve... o link do Moonsorrow esclarece isso de forma bem clara (pra quem enxerga, claro);

 

2) Então vou demitir alguém com base em possibilidades futuras? 06

 

3) Não querem debater porquê? Será que já foram esgotadas todas as alternativas para se verificar se o criacionismo tem base científica?

 

4) Então você não conhece. Havia interesses pessoais inúmeros na aprovação e criação do infame CFJ, para ficar em um exemplo apenas. O projeto ficou emperrado na Câmara.

 

5) Não, não estaria com a razão. Aliás, se tivesse demitido (ou imposta a demissão que é o que parece), a instituição só demonstraria ser igual àquela outra instituição tão criticada...

 

6) Idem ao item 2...
Dr. Calvin2009-07-06 14:02:20
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Richard Dawkins, um devoto do ateísmo

Na

esteira do recrudescimento do criacionismo e da propagação das ideias

do design inteligente nos Estados Unidos e na Europa, um outro

movimento cresceu e apareceu em todo o mundo capitaneado pelo biólogo

Richard Dawkins, um dos mais proeminentes evolucionistas da atualidade:

o novo ateísmo.

 

Trata-se de uma defesa ferrenha da ciência e

da razão em oposição a toda e qualquer religião, a todo e qualquer deus

— e Dawkins é debochado o suficiente para falar em Thor e Apolo. O

debate chega por aqui com o próprio Dawkins, um dos grandes nomes da 7

Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começa na próxima

quarta-feira. E, não por acaso, no ano em que se comemoram os 150 anos

da publicação de “A origem das espécies”, obra na qual Charles Darwin

divulgou para o mundo a Teoria da Evolução — que alteraria para sempre

a História ao separar a ciência da religião.

 

Responsável por

campanhas como a que cobriu ônibus em Londres e Nova York de frases

como “Deus provavelmente não existe”, Dawkins tem um bate-papo marcado,

na próxima quinta-feira, às 19h, com o jornalista Sílio Boccanera sobre

o tema “Deus, um delírio” (título de seu livro publicado pela Companhia

das Letras em 2007). O debate promete ser polêmico. Ateu praticante e

dos mais engajados, o biólogo lança, sem pestanejar, frases como “a

Bíblia é um livro horrível”, “acho que muito do mal do mundo tem a ver

com a religião” e ainda “acreditar em algo sem evidências é muito

pernicioso”.

 

Nesta entrevista ao GLOBO, concedida de

Pirenópolis, em Goiás, onde participa do encontro anual da Sociedade do

Comportamento Animal, Dawkins falou sobre seu ateísmo praticante, sobre

os últimos acontecimentos no Irã e sobre Darwin e o evolucionismo.

 

Na

Flip, o biólogo lança “A grande história da evolução — Na trilha dos

nossos ancestrais” (Companhia das Letras), originalmente lançado em

2004. A obra é uma espécie de enciclopédia da evolução, que parte do

homem, passando por todos os seus ancestrais, até chegar à origem da

vida. Ao longo da narrativa, Dawkins explica os principais pontos da

Teoria da Evolução de Charles Darwin:

 

—Tenho me devotado muito ao ateísmo, mas estou de volta à ciência neste livro — conta ele.

 

Em

Paraty, o tema de sua apresentação é “Deus, um delírio”. O que o senhor

espera da resposta da audiência no Brasil que, como o senhor sabe, é o

maior país católico do mundo e marcado pelo sincretismo com religiões

africanas?

 

RICHARD DAWKINS: Minha experiência nos

Estados Unidos é que, embora se trate de um país muito religioso,

abriga também muita gente que não tem religião, que é ateia e que vem

sendo mal representada, que não tem voz. Um dos efeitos dos meus

livros, e de minhas palestras, tem sido dar voz a essas pessoas, fazer

com que elas falem. Talvez o mesmo seja verdade para o Brasil, vamos

ver.

 

Desde o lançamento de “Deus, um delírio”, o

senhor vem se dedicando à causa do ateísmo. Seu novo livro, a ser

lançado mundialmente em setembro, “The greatest show on Earth” (“O

maior show da Terra”, em tradução livre), segue a linha de ataque ao

criacionismo, ao se dedicar a apresentar provas da Teoria da Evolução.

Por que toda essa dedicação?

 

DAWKINS: “Deus, um

delírio” é um ataque às religiões. “The greatest show on Earth” é um

ataque ao criacionismo. É verdade que tenho me devotado muito ao

ateísmo, mas estou de volta à ciência neste livro. Tanto ele quanto “A

grande história da evolução” são livros científicos, sobre evolução,

não religião.

 

Sim, mas o senhor tem se dedicado muito

à defesa do ateísmo, com sites e debates. E ao oferecer provas

científicas da evolução contribui diretamente para este debate,

derrubando argumentos religiosos.

 

DAWKINS: Sim, tem

razão. Isso tem a ver com a busca pela verdade, e sempre me preocupo

muito com isso quando posso. Acho que muito do mal do mundo tem a ver

com a religião. Acreditar em algo sem evidências é muito pernicioso.

 

Alguns

de seus críticos dizem que o senhor é tão radical quanto as pessoas que

combate. Mesmo alguns evolucionistas dizem que, ao agir desta forma, o

senhor estaria dando munição ao inimigo. Como o senhor responde a essas

críticas?

 

DAWKINS: Não acho que haja nada de errado em

ser radical em busca da verdade. Eu busco provas científicas. Busco

provas para explicar por que o Universo é como é — é isso que me

interessa. Algumas dessas acusações podem ser explicadas por questões

políticas. Mas não estou interessado em política. Além disso, eu não

ofendo pessoas. Quem leu “Deus, um delírio” sabe que é um livro cheio

de humor. Bem diferente da Bíblia, que é um livro horrível. Como ateu,

gosto de encorajar as pessoas a lerem a Bíblia para verem o quanto é

horrível.

 

Deus nunca teve tanto apelo editorial desde

que o senhor, Sam Harris e Christopher Hitchens deram início a sua

cruzada pelo ateísmo. O senhor acha isso bom ou ruim?

 

DAWKINS:

É verdade, nossos livros vendem muito bem. Há algo sobre a oposição a

Deus que vende muito. E foram publicados pelo menos uns 20 livros que

tentam responder ao meu livro. Há uma indústria do lado religioso que

foi atiçada pela publicação. Não sei se é bom ou ruim. Acho que todos

têm direito de publicar livros, não sei se são bons ou se vendem bem.

 

Alguns

críticos também dizem que o Novo Ateísmo, como é chamado esse

movimento, é uma religião. Uma religião sem um Deus formal, mas, ainda

assim, uma religião, repleta de ícones.

 

DAWKINS: Nós

não acreditamos em Deus, assim como há gente que não acredita em fadas.

Há uma série de coisas em que não acreditamos. Não precisamos criar uma

religião para coisas nas quais não acreditamos. Eu também não acredito

em Apolo, Thor, ou qualquer outro deus. Acredito na ciência, na

racionalidade, numa visão de mundo que manifestamente funcione, que

possa ser provada cientificamente.

 

“A origem das

espécies”, de Charles Darwin, foi lançado em 1859. Desde então, a

evolução é aceita como um fato por todos os cientistas. Ainda assim,

milhões de pessoas em todo o mundo continuam a questionar sua

veracidade. Por quê? O que há de tão poderoso nos argumentos

criacionistas e nos partidários do design inteligente?

 

DAWKINS:

A ignorância da população. O que não é um crime. As pessoas, em geral,

não sabem nada sobre a evolução. Se olharmos para o sistema educacional

na maioria dos países, veremos que é muito ruim. Então as pessoas são

contra algo que sequer conhecem.

 

Por isso o senhor resolveu escrever “The greatest show on Earth”? Para oferecer essas respostas?

 

DAWKINS:

Sim, por isso resolvi escrever sobre as provas da evolução. E o livro é

escrito para leigos, de uma forma que me parece bem interessante e

divertida.

 

No livro novo, o senhor explica a

importância dos registros fósseis e como a biologia molecular e a

genética confirmaram a teoria de Darwin. Mas um dos argumentos

preferidos dos fundamentalistas religiosos para atacar a evolução é a

origem da vida. Eles argumentam que, até hoje, a ciência não conseguiu

reproduzir esse evento. Recentemente, um estudo chegou muito perto

disso, ao conseguir criar partes de RNA, mas não ainda à vida

propriamente dita. Como o senhor responde a isso em seu novo livro?

 

DAWKINS:

A origem da vida é o ponto de partida, não exatamente a evolução. E não

se trata de um fenômeno muito comum. Na verdade, é um fenômeno muito

raro, improvável, que aconteceu uma vez em 4 bilhões de anos. Algo que

talvez tenha acontecido apenas uma vez em todo o Universo — não sabemos

ainda, mas, se o advento da vida fosse tão comum, provavelmente já

teríamos descoberto algo ou sido descobertos. É um argumento frequente,

mas que eu acho muito bobo. É o Deus das lacunas: quando não conseguem

explicar algo, dizem que foi Deus. Ainda assim, continuariam tendo que

explicar Deus.

 

Grupos humanos em qualquer época ou

lugar, em áreas completamente isoladas, sempre apresentam algum tipo de

fé no sobrenatural. O senhor acredita que a fé tenha raízes genéticas?

Que seja um produto da evolução?

 

DAWKINS: Sim, acho.

Provavelmente não diretamente. Acredito que os seres humanos tenham uma

predisposição psicológica para a fé religiosa, e que isso deve ter uma

raiz genética. E que as pessoas, sob determinadas condições,

desenvolvem as religiões porque, de alguma forma, isso as ajuda a

sobreviver.

 

Nos últimos milhares de anos a religião

aparece por trás, direta ou indiretamente, de diversas guerras e

atrocidades. Como o senhor situa o que está ocorrendo agora no Irã?

 

DAWKINS:

Meus amigos iranianos acham que o que está ocorrendo agora é

sintomático de uma revolta contra o Islã que oprime as mulheres e força

as pessoas a viverem numa teocracia. Há inteligência no Irã bem longe

de mulás e aiatolás.

 

Muitos de seus críticos lembram

que ateus, em estados seculares, igualmente, já levaram a cabo grandes

atrocidades, como alguns regimes comunistas. Será que tais barbaridades

seriam ligadas à religião ou apenas à natureza humana?

 

DAWKINS:

Não é apenas a natureza humana. Você provavelmente está pensando em

Stalin, que, por sinal, tinha desenvolvido uma espécie de religião

ateísta, totalitária, marxista. Mas ele não era motivado pelo ateísmo,

o que é bem diferente. As cruzadas foram motivadas pela religião. Os

sequestradores do 11 de Setembro foram motivados pela religião. As

guerras do Oriente Médio também. Assim como algumas das guerras na

Europa, mas não todas, não a Primeira e a Segunda guerras. Há um

caminho lógico que leva da fé religiosa a coisas muito ruins, como

violência e guerras. E isso é lógico quando aceitamos a premissa de que

se está lidando com a vontade de Deus. Para os sequestradores dos

aviões do 11 de Setembro isso era bem lógico. Eu não acho que vamos

encontrar um caminho lógico do ateísmo para tais atrocidades.

 

O que o senhor está fazendo em Pirenópolis?

 

DAWKINS:

Estou participando da conferência anual da Sociedade do Comportamento

Animal, que está me homenageando. É o primeiro encontro da sociedade na

América Latina. Estou muito honrado com a homenagem e por isso aceitei

o convite de vir. E meu editor, gentilmente, me convidou também para

Paraty.

 

 

http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2009/06/27/richard-dawkins-um-devoto-do-ateismo-199515.asp

 

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1) Sim' date=' houve... o link do Moonsorrow esclarece isso de forma bem clara (pra quem enxerga, claro);

 

2) Então vou demitir alguém com base em possibilidades futuras? 06

 

3) Não querem debater porquê? Será que já foram esgotadas todas as alternativas para se verificar se o criacionismo tem base científica?

 

4) Então você não conhece. Havia interesses pessoais inúmeros na aprovação e criação do infame CFJ, para ficar em um exemplo apenas. O projeto ficou emperrado na Câmara.

 

5) Não, não estaria com a razão. Aliás, se tivesse demitido (ou imposta a demissão que é o que parece), a instituição só demonstraria ser igual àquela outra instituição tão criticada...

 

6) Idem ao item 2...
[/quote']

 

1 - Algumas pessoas "enxergam" apenas o que lhes é conveniente. Para um crente é sempre mais fácil dizer que os malvados evolucionistas estão censurando o coitadinho criacionista do que entender que em instituições científicas discute-se ciência e não religião. 03

 

2 - Possibilidades futuras? Não. Com base em certezas atuais. Criacionismo não é ciência. A defesa disso como ciência mostra que esse senhor não tem a menor noção da realidade.

 

3 - Não querem debater porque já esgotaram todos os argumentos que o criacionismo tinha a oferecer. Tanto é que atualmente os criacionistas nada mais produzem sobre o criacionismo. Limitam-se a criticar a evolução, já que defender o criacionismo se tornou impossível fora do meio religioso. Muitas vezes fazem críticas bobinhas, demonstrando grande ignorância sobre os conceitos mais básicos da teoria, como as tirinhas que você postou. Alguns só faltam dizer que Darwin afirmou que uma macaca pariu um humano (muitos realmente chegam a dizer isso). Dignos de pena...

 

4 - O que emperra votações não é a questão de avaliar certo e errado, ético e antiético, adequado e inadequado para o país. E sim uma questão de oposição vs. situação. Politicagem, alianças/inimizades bizarras, corrupção, troca de favores, interesse em ganhar votos na próxima eleição ou em manter alianças mais do que em fazer o que é certo...

 

5 - Você continua não compreendendo que cada coisa tem seu devido lugar. E criacionismo não pode ter espaço em instituições científicas. Prejudica a imagem da instituição, prejudica a disseminação das idéias que realmente tem base científica, abre espaço para argumentos bizarros como: "mas o doutor fulano, da associação X, PhD em isso e aquilo, defende o criacionismo!!!", passa a imagem de que criacionismo é ciência ou aceito pela comunidade científica, dentre tantos outros problemas...

 

6 - "Idem ao 2" também...

 

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mas o senhor tem se dedicado muito

à defesa do ateísmo' date=' com sites e debates. E ao oferecer provas

científicas da evolução contribui diretamente para este debate,

derrubando argumentos religiosos.

 

DAWKINS: Sim, tem

razão. Isso tem a ver com a busca pela verdade, e sempre me preocupo

muito com isso quando posso. Acho que muito do mal do mundo tem a ver

com a religião. Acreditar em algo sem evidências é muito pernicioso.

[/quote']

Tem gente que acredita em ETs porque não existe provas de que eles não existam.

É sério!

Sim, pode rir. 06

 

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Espanhóis criam a primeira igreja evangélica gay do país
06/07/2009 - 09h55

Um grupo de cerca de cem homossexuais espanhóis anunciou a criação da primeira comunidade religiosa para gays, lésbicas, bissexuais e transexuais --a Primeira Igreja Protestante Inclusiva.

O grupo se define como "uma organização evangélica que não pretende discriminar ninguém por opção sexual ou credo" e pretende formar pastores, oferecer cultos e casar homossexuais, inclusive ateus.

Os criadores da igreja afirmaram que já têm preparados os estatutos da nova instituição e pedirão, ainda esta semana, a inscrição na Direção Geral de Assuntos Religiosos do Ministério da Justiça da Espanha.

Este pedido pode iniciar uma disputa legal com a Federação Espanhola de Igrejas Evangélicas, organização que reúne as 2.300 organizações que professam esta religião no país.

"A princípio não damos crédito a essa notícia. Eles primeiro têm que demonstrar que realizam atividades religiosas e aí veremos se o Ministério de Justiça admite ou não o pedido".

"Se forem aceitos e usarem o nome Evangélico, protestaremos com medidas legais, porque seria um uso indevido", disse à BBC Brasil o diretor da Federação Espanhola de Igrejas Evangélicas, Jorge Fernández.

Casamento gay

A Federação Evangélica anunciou em 2005 a sua oposição ao casamento entre homossexuais, aprovado neste ano na Constituição espanhola.

A Conferência Episcopal da Espanha também foi contra a aprovação do casamento entre homossexuais e critica a nova igreja gay.

"Para começar, não sei como dizem que formarão novos sacerdotes, porque os evangélicos não possuem ordem sacerdotal, mas um pastor que dirige a oração", disse à BBC Brasil o responsável pelo grupo de ecumenismo da Conferência Episcopal, Vicente Sastre.

"É certo que algumas comunidades anglicanas americanas ordenaram sacerdotes homossexuais, mas houve tanto conflito e polêmica que estes grupos estão a ponto da ruptura. Em todo caso, a igreja católica tem uma postura clara sobre este assunto baseada no Novo Testamento".

Apesar das críticas, o Grupo Gay Evangélico da Espanha pretende insistir com a nova igreja.
"Seremos a mais democrática das igrejas. Não é um projeto mediático, mas necessário, porque 99% das igrejas evangélicas espanholas nos impedem de receber os sacramentos e muitas delas nem nos deixam entrar", afirmou à BBC Brasil o porta-voz do grupo, Andrés de la Portilla.

Reuniões secretas

"Além disso, essa nova instituição ajudaria a acabar com muitas mentiras e hipocrisias, principalmente dentro de ambientes religiosos", completou.

Segundo o porta-voz, o Grupo Gay Evangélico existe há 20 anos, mas ainda há muitas ameaças e represálias "tanto de setores eclesiásticos como laicos".

Por isso as reuniões sempre são secretas, e o endereço definitivo da nova igreja só será anunciado quando as medidas legais e de segurança estiverem garantidas.

O que está confirmado é que a igreja ficará sediada na cidade valenciana de Sagunto, no litoral mediterrâneo, por sua localização estratégica, próxima a lugares frequentados abertamente por gays como Ibiza e Barcelona.

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Sem lugar para o criacionismo
Discussão sobre cobertura do tema pela imprensa reúne biólogo e repórter envolvidos em imbróglio  


Quase um ano após o afastamento de um cientista da Royal Society por supostamente defender o ensino do criacionismo nas escolas, um evento reuniu em Londres dois dos principais protagonistas do episódio. O autor da reportagem que desencadeou a crise que culminou com a demissão do cientista se desculpou publicamente por sua parcela de responsabilidade no mal-entendido.

 

148270a.jpg

No primeiro plano, o repórter James Randerson, do diário britânico  The Guardian, autor de reportagem que destacou a declaração do biólogo Michael Reiss (ao fundo) sobre o criacionismo na escola (foto: Bernardo Esteves).

Os dois participaram de um simpósio destinado a discutir como a imprensa deveria abordar o criacionismo, realizado durante a Conferência Mundial de Jornalistas de Ciência, que acontece esta semana em Londres, no Reino Unido.

A confusão surgiu a partir de uma declaração do biólogo Michael Reiss, então diretor de educação da Royal Society, a academia britânica de ciências, durante o festival da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, realizado em setembro de 2008 em Liverpool.

Na ocasião, Reiss declarou que o criacionismo deveria ser abordado nas escolas de modo a esclarecer, principalmente para os alunos adeptos das ideias criacionistas, por que elas não têm validade científica e como o conhecimento científico é construído.

Na semana seguinte, Reiss – que também é padre da igreja anglicana, a principal do Reino Unido – foi forçado a deixar seu posto na Royal Society, menos pelo que disse e mais pela forma como o episódio foi coberto pela imprensa britânica. Jornais prestigiosos afirmaram que o cientista defendia o ensino do criacionismo nas aulas da ciência, o que criou um enorme desconforto na academia britânica.

Um dos pivôs da crise foi uma reportagem do diário The Guardian assinada pelo repórter de ciência James Randerson. Embora a matéria apresentasse de forma adequada o raciocínio de Reiss, ela não era nada ponderada na abertura e no título – “Ensine criacionismo, diz cientista eminente”. Nos dias seguintes, o episódio foi noticiado por outros veículos com grande alarde.

Mea-culpa
Sentado ao lado de Reiss no simpósio desta semana, Randerson reconhece que errou a mão em sua matéria, mesmo não tendo sido o responsável pela escolha do título. “Lamento que essa matéria tenha contribuído para o afastamento de Reiss da Royal Society”, reconheceu o jornalista, hoje editor do portal de meio ambiente do Guardian na internet. “Senti-me bastante culpado por isso.”

Reiss manifestou não guardar rancor do episódio. Ele disse à CH On-line que, embora tenha deixado a academia britânica contra a sua vontade, seu afastamento teve ao menos um lado positivo. “Pude voltar imediatamente à Universidade de Londres como professor de educação científica com dedicação integral.” Reiss dirige hoje o Instituto de Educação dessa universidade.

Compromisso com a verdade
Na calorosa discussão promovida no simpósio, predominou a visão de que a imprensa não deve dar o mesmo espaço a teorias evolucionistas e a visões criacionistas. “Os jornalistas de ciência não devem ser obrigados a tratar o criacionismo como uma visão válida em nome do equilíbrio só porque muitos acreditam nisso”, argumentou Randerson, que, além de jornalista, é doutor em genética e evolução.

Sua visão foi corroborada pelo jornalista Steve Mirsky, da revista Scientific American, dos Estados Unidos. Mirsky defendeu o compromisso do jornalista com com a verdade. “Não podemos apenas apresentar visões opostas do mundo: temos a obrigação de esclarecer ao leitor que uma delas é a verdadeira.”

Michael Reiss ressaltou que consequências perigosas podem advir de visões equivocadas sobre a ciência, como a crença de que o HIV não causa Aids e de que as mudanças climáticas não são acarretadas por atividades humanas.

No entanto, após cinco anos ensinando ciência em escolas britânicas, Reiss não acredita que os professores consigam influenciar a crença dos alunos. “Aprendi que não tenho o poder de mudar a cabeça dos criacionistas. Seria interessante saber dos jornalistas que escrevem sobre esse tema se eles acham mesmo que podem mudar a mente das pessoas.”


Carla Almeida  (*)
Especial para a CH On-line
Bernardo Esteves
Ciência Hoje On-line

02/07/2009

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Alguém aqui já leu "Deus, um delírio"? Comecei a ler e percebo que Dawkins usa bastante exemplos de radicais que usam a religião para cometer atentados e atos de discriminação. E faz questionamentos do tipo "porque um religioso consegue dispensa do exército" e um filósofo não? Tem coisa lá que preciso pesquisar se é verdade (saber a versão sem distorção), mas ele também cita exemplos de discriminações cometidas por religiosos que conseguem até escapar de processos. Alegando liberdade religiosa. Comentou até sobre aquele "escândalo" dos cartunistas dinamarqueses sobre Maomé.

 

O que acham desse livro?
-THX-2009-07-08 10:01:24
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Alguém aqui já leu "Deus' date=' um delírio"? Comecei a ler e percebo que Dawkins usa bastante exemplos de radicais que usam a religião para cometer atentados e atos de discriminação. E faz questionamentos do tipo "porque um religioso consegue dispensa do exército" e um filósofo não? Tem coisa lá que preciso pesquisar se é verdade (saber a versão sem distorção), mas ele também cita exemplos de discriminações cometidas por religiosos que conseguem até escapar de processos. Alegando liberdade religiosa. Comentou até sobre aquele "escândalo" dos cartunistas dinamarqueses sobre Maomé.

 

O que acham desse livro?
[/quote']

quero ler esse livro.

Agora em relação a religiosos que escapam de processos, isso é comum.

 

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Alguém aqui já leu "Deus' date=' um delírio"? Comecei a ler e percebo que Dawkins usa bastante exemplos de radicais que usam a religião para cometer atentados e atos de discriminação. E faz questionamentos do tipo "porque um religioso consegue dispensa do exército" e um filósofo não? Tem coisa lá que preciso pesquisar se é verdade (saber a versão sem distorção), mas ele também cita exemplos de discriminações cometidas por religiosos que conseguem até escapar de processos. Alegando liberdade religiosa. Comentou até sobre aquele "escândalo" dos cartunistas dinamarqueses sobre Maomé.

 

O que acham desse livro?
[/quote']

 

Li alguns capítulos e, pelo tanto lido, o livro é uma porcaria sem tamanho. Dawkins ignora o debate e parte pra agressão debochada pura e simples. Um desperdício de 500 páginas...

 

Talvez eu dê mais sorte lendo o livro do Dennett...
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O livro do Dennet não é exatamente uma crítica à religião (embora eventualmente seja) é uma tentativa de se entener como a religião pode emergir e evoluir de forma espontânea nas sociedades. Numa linha parecido tem também o Armas, Germes e Aço do Jared Diamond que pretendo começar a ler em breve.

 

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1 - Algumas pessoas "enxergam" apenas o que lhes é conveniente. Para um crente é sempre mais fácil dizer que os malvados evolucionistas estão censurando o coitadinho criacionista do que entender que em instituições científicas discute-se ciência e não religião. 03

2 - Possibilidades futuras? Não. Com base em certezas atuais. Criacionismo não é ciência. A defesa disso como ciência mostra que esse senhor não tem a menor noção da realidade.

3 - Não querem debater porque já esgotaram todos os argumentos que o criacionismo tinha a oferecer. Tanto é que atualmente os criacionistas nada mais produzem sobre o criacionismo. Limitam-se a criticar a evolução' date=' já que defender o criacionismo se tornou impossível fora do meio religioso. Muitas vezes fazem críticas bobinhas, demonstrando grande ignorância sobre os conceitos mais básicos da teoria, como as tirinhas que você postou. Alguns só faltam dizer que Darwin afirmou que uma macaca pariu um humano (muitos realmente chegam a dizer isso). Dignos de pena...

4 - O que emperra votações não é a questão de avaliar certo e errado, ético e antiético, adequado e inadequado para o país. E sim uma questão de oposição vs. situação. Politicagem, alianças/inimizades bizarras, corrupção, troca de favores, interesse em ganhar votos na próxima eleição ou em manter alianças mais do que em fazer o que é certo...

5 - Você continua não compreendendo que cada coisa tem seu devido lugar. E criacionismo não pode ter espaço em instituições científicas. Prejudica a imagem da instituição, prejudica a disseminação das idéias que realmente tem base científica, abre espaço para argumentos bizarros como: "mas o doutor fulano, da associação X, PhD em isso e aquilo, defende o criacionismo!!!", passa a imagem de que criacionismo é ciência ou aceito pela comunidade científica, dentre tantos outros problemas...

[/quote']

 

1) De fato... algumas pessoas enxergam apenas o que é conveniente... Para um ateu é sempre mais fácil dizer que os malvados criacionistas estão impondo o criacionismo dentro da comunidade cientifica devendo ser rechaçados de pronto do que entender que a mera defesa do criacionismo como premissa científica não significa defesa do mesmo como ciência, tornando injustificada qualquer punição em função da manifestação deste pensamento.

 

2) Certezas atuais? Não, senhor... Você disse que "se ele é biólogo, por exemplo, creio que essa única idéia dissonante pode afetar gravemente os demais trabalhos dele". Isso não é certeza atual, é uma possibilidade efêmera que depende de FATOS para se concretizar como algo danoso e, assim, passível de punição. Além do mais, ele não defendeu o criacionismo como ciência, mas sim que o mesmo deveria ser abordado nas escolas para mostrar pq ele não tem validade científica. Agora se a Royal Society não sabe diferenciar as coisas, tá pior que a igreja mesmo...  

 

3) Você não tem como afirmar que "já se esgotaram todos os argumentos a favor do criacionismo". Vc não é criacionista, nem trabalha na área e, decerto, não acompanhou, nem tem ciência de TODAS as discussões havidas na área. Sua afirmação é uma hipérbole e, como tal, não se presta como argumento. Pior ainda é quando afirma que "hoje não se produz mais nada sobre o criacionismo", o que é mentira:

 

 

4) Nost, eu não estou discutindo as razões que levam uma lei ser aprovada ou não, estou rebatendo sua colocação de que duvidava que projetos de leis aberrantes seriam reprovados. Mostrei que não, não seriam e dei um exemplo recente e famoso. Os motivos para não ser aprovado? Irrelevantes... Neste sentido, vc concordou comigo, portanto, I rest my case here.

 

5) É você quem não continua compreendendo o que quero dizer. O cara foi demitido da Royal Society não pq defendeu o criacionismo enquanto ciência, mas tão somente por ser adepto do criacionismo, em tese. Quanto aos problemas que você apontou advindos de uma defesa pública do criacionismo enquanto ciência, sempre me foi mostrado que cientistas (e ateus) pensam e analisam de forma crítica aquilo que vêem, ouvem e lêem... Se concluem que a instituição está defendendo o criacionismo só pq um de seus membros é adepto dessa linha de pensamento, então tem um problema de análise aí que é de quem conclui tamanha besteira. Se preocupar com o que outros pensam desta forma é uma preocupação comum em âmbitos religiosos, não em âmbitos científicos... Enfim, a cada explanação sua fico mais convicto de que, em sua essência, as comunidades científicas são iguais à igreja (se não, piores).
Dr. Calvin2009-07-08 13:17:32
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1) De fato... algumas pessoas enxergam apenas o que é conveniente... Para um ateu é sempre mais fácil dizer que os malvados criacionistas estão impondo o criacionismo dentro da comunidade cientifica devendo ser rechaçados de pronto do que entender que a mera defesa do criacionismo como premissa científica não significa defesa do mesmo como ciência' date=' tornando injustificada qualquer punição em função da manifestação deste pensamento.[/quote']

 

Previsível.

 

2) Certezas atuais? Não' date=' senhor... Você disse que "se ele é biólogo, por exemplo, creio que essa única idéia dissonante pode afetar gravemente os demais trabalhos dele". Isso não é certeza atual, é uma possibilidade efêmera que depende de FATOS para se concretizar como algo danoso e, assim, passível de punição. Além do mais, ele não defendeu o criacionismo como ciência, mas sim que o mesmo deveria ser abordado nas escolas para mostrar pq ele não tem validade científica. Agora se a Royal Society não sabe diferenciar as coisas, tá pior que a igreja mesmo...  [/quote']

 

Não sei como esta a Royal Society. Não trabalho lá. Mas assim como o jornalista se retratou pelo ocorrido, creio que a Royal Society também deveria.

 

3) Você não tem como afirmar que "já se esgotaram todos os argumentos a favor do criacionismo". Vc não é criacionista' date=' nem trabalha na área e, decerto, não acompanhou, nem tem ciência de TODAS as discussões havidas na área. Sua afirmação é uma hipérbole e, como tal, não se presta como argumento. Pior ainda é quando afirma que "hoje não se produz mais nada sobre o criacionismo", o que é mentira:

 

http://criacionista.blogspot.com/2008/06/novo-e-timo-livro-sobre-criacionismo.html

[/quote']

 

Não se produz (tentativas de) ciência sobre o tema. Não estou falando de livrinhos que tentam emburrecer a população, como esse do link. Esse tipo de lixo eu sei que é produzido. Eu falo de pesquisa, de investigação, busca de evidências, artigos científicos tentando argumentar a favor... Isso não se produz mais.

 

4) Nost' date=' eu não estou discutindo as razões que levam uma lei ser aprovada ou não, estou rebatendo sua colocação de que duvidava que projetos de leis aberrantes seriam reprovados. Mostrei que não, não seriam e dei um exemplo recente e famoso. Os motivos para não ser aprovado? Irrelevantes... Neste sentido, vc concordou comigo, portanto, I rest my case here.[/quote']

 

Eu concordei? Eu disse que qualquer lei aberrante é reprovada ou aprovada dependendo do jogo político e não dela ser aberrante. Se foi reprovada, pode ter certeza que não foi por ela ser aberrante e sim porque houve mais interesses pessoais e partidários em reprovar.

 

5) É você quem não continua compreendendo o que quero dizer. O cara foi demitido da Royal Society não pq defendeu o criacionismo enquanto ciência' date=' mas tão somente por ser adepto do criacionismo, em tese. Quanto aos problemas que você apontou advindos de uma defesa pública do criacionismo enquanto ciência, sempre me foi mostrado que cientistas (e ateus) pensam e analisam de forma crítica aquilo que vêem, ouvem e lêem... Se concluem que a instituição está defendendo o criacionismo só pq um de seus membros é adepto dessa linha de pensamento, então tem um problema de análise aí que é de quem conclui tamanha besteira. Se preocupar com o que outros pensam desta forma é uma preocupação comum em âmbitos religiosos, não em âmbitos científicos... Enfim, a cada explanação sua fico mais convicto de que, em sua essência, as comunidades científicas são iguais à igreja (se não, piores).
[/quote']

 

Cientistas pensam e analisam. Mas a maior parte da população não. Quem libera verba para pesquisas, por exemplo, geralmente não é cientista. E sim político. Se o cientista não conseguir justificar a pesquisa para um leigo, não vai ter verba para seguir em frente. Preocupar-se com o que os outros pensam é importante em qualquer meio. Principalmente quando você depende dos outros para seguir com seu trabalho.

 

Sobre suas convicções em relação à comunidade científica, eu não esperava outra coisa. Crentes já tem uma tendência a se convencerem das coisas mais absurdas possíveis...

 

 

 

Mudando de assunto... Você disse que havia, espalhados pelos museus do mundo, dezenas (ou centenas? não lembro agora) de exemplares da bíblia oriundos dos séculos I e II d.C. E que eram exatamente iguais aos exemplares de hoje. Foi um argumento contra supostas modificações na bíblia que você usou e eu aceitei páginas atrás.

 

Agora aparece essa notícia aqui, dizendo que a bíblia mais antiga é do século IV. Isso tem sido noticiado em todos os jornais nos últimos dias. Erro da reportagem? Eu achei que sim. Mas não estou achando informação sobre exemplares do novo testamento mais antigos que esse. Já perguntei a todos que conhecia sobre isso e todos me dizem que "bíblia" mais antiga que essa só os pergaminhos do mar morto. E mesmo assim eles só contem o velho testamento.

 

Você pode me passar o nome de um livro ou um link para site que tenha informações sobre exemplares do novo testamento datados dos séculos I e/ou II?

 

Outro link sobre a mesma notícia: panoramabiblico.blogspot.com/2009/07/codex-sinaiticus-tesouro-digital.html

Nostromo2009-07-08 15:16:38

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1) Não sei como esta a Royal Society. Não trabalho lá. Mas assim como o jornalista se retratou pelo ocorrido' date=' creio que a Royal Society também deveria.

 

2) Não se produz (tentativas de) ciência sobre o tema. Não estou falando de livrinhos que tentam emburrecer a população, como esse do link. Esse tipo de lixo eu sei que é produzido. Eu falo de pesquisa, de investigação, busca de evidências, artigos científicos tentando argumentar a favor... Isso não se produz mais.

3) Eu concordei? Eu disse que qualquer lei aberrante é reprovada ou aprovada dependendo do jogo político e não dela ser aberrante. Se foi reprovada, pode ter certeza que não foi por ela ser aberrante e sim porque houve mais interesses pessoais e partidários em reprovar.

4) Cientistas pensam e analisam. Mas a maior parte da população não. Quem libera verba para pesquisas, por exemplo, geralmente não é cientista. E sim político. Se o cientista não conseguir justificar a pesquisa para um leigo, não vai ter verba para seguir em frente. Preocupar-se com o que os outros pensam é importante em qualquer meio. Principalmente quando você depende dos outros para seguir com seu trabalho.

5) Sobre suas convicções em relação à comunidade científica, eu não esperava outra coisa. Crentes já tem uma tendência a se convencerem das coisas mais absurdas possíveis...
[/quote']

 

1) Peraí... vc está vindo há duas páginas em mais uma discussão enfadonha tentando mostrar que a instituição científica pode e deve expulsar cientistas criacionistas e agora vem dizer que, no caso da Royal Society, ela deveria se retratar com o cientista demitido? 09

 

2) Bom, primeiro que "livrinhos que tentam emburrecer a população" eu deixo para o Dawkins e seu "Deus, (quase) um Delírio"... 06 Não sei se hoje se produz literatura tentando mostrar que criacionismo é ciência, mas pra mim é bem claro que o criacionismo é uma visão metafísica da origem do Universo, nada mais... Mas a hipérbole permanece, junto com os problemas daí decorrentes...

 

3) Você somente trouxe à baila as razões de aprovação/reprovação em seu último post, sendo que esse nem era o cerne da discussão, que era que, em caso de políticos com idéias aberrantes, ao invés de perderem seu cargo, eles seriam mantidos ali, mas se tais idéias fossem colocadas no papel para serem leis, seriam rechaçadas. O motivo para o rechace, de novo, é irrelevante. O ponto a ser discutido é que a represália era em face da idéia e não da pessoa.

 

4) Cientistas que pensam e analisam podem explicar a situação para a população que os financia. Ou será que cientistas não são capazes disso? Ademais, soa estranho esse argumento já que aqueles que mantém os cientistas e suas pesquisas, muitas vezes são leigos no assunto "ciência", demandando que cientistas já tenham que dar explicações neste campo para justificarem seus investimentos. Assim, os cientistas teriam apenas que acrescentar mais um tópico de explicações em caso de criacionista no meio científico. Não é difícil para qualquer cientista desfazer mal entendidos como esses. Enfim, não adianta... suas tentativas de defender uma reação extremista da comunidade científica em face da pessoa do cientista que é adepto do criacionismo não estão funcionando...

 

5) Ateus também...   

 



Mudando de assunto... Você disse que havia' date=' espalhados pelos museus do mundo, dezenas (ou centenas? não lembro agora) de exemplares da bíblia oriundos dos séculos I e II d.C. E que eram exatamente iguais aos exemplares de hoje. Foi um argumento contra supostas modificações na bíblia que você usou e eu aceitei páginas atrás.

Agora aparece essa notícia aqui, dizendo que a bíblia mais antiga é do século IV. Isso tem sido noticiado em todos os jornais nos últimos dias. Erro da reportagem? Eu achei que sim. Mas não estou achando informação sobre exemplares do novo testamento mais antigos que esse. Já perguntei a todos que conhecia sobre isso e todos me dizem que "bíblia" mais antiga que essa só os pergaminhos do mar morto. E mesmo assim eles só contem o velho testamento.

Você pode me passar o nome de um livro ou um link para site que tenha informações sobre exemplares do novo testamento datados dos séculos I e/ou II?

Outro link sobre a mesma notícia: panoramabiblico.blogspot.com/2009/07/codex-sinaiticus-tesouro-digital.html
[/quote']

 

Uow, mais hipérboles... Primeiro que eu disse haver manuscritos da maioria dos livros do Novo Testamento (e não da Bíblia inteira) espalhados pelos museus do mundo, alguns deles datados do século II e III d.C., portanto, antes de Constantino e das supostas modificações, demonstrando que o texto que temos hoje é igual aos originais, com sua coerência interna intacta, sem distorções doutrinárias, inserções contraditórias, alterações de contexto ou qualquer coisa do gênero...

 

Com relação à notícia, a Bíblia (compilada, com AT e NT juntos) mais antiga conhecida é o Codex Sinaiticus mesmo... O que se tem mais antigo além disto são manuscritos fragmentados dos livros da Bíblia, seja os do Mar Morto, sejam os do NT que mencionei... Repare que em uma parte da notícia, diz "Older copies of individual portions of the Christian Bible exist, but not as part of a complete text."

 

Quanto aos links sobre os manuscritos que mencionei, fiz uma busca rápida e encontrei isto aqui:

 

 

Acho que deve ajudar...
Dr. Calvin2009-07-08 17:22:12
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1) Peraí... vc está vindo há duas páginas em mais uma discussão enfadonha tentando mostrar que a instituição científica pode e deve expulsar cientistas criacionistas e agora vem dizer que' date=' no caso da Royal Society, ela deveria se retratar com o cientista demitido? 09[/quote']

Você não lê as coisas que você mesmo posta? 13

 

O jornalista já disse que ele divulgou a idéia do tal biólogo de maneira errada. Que o que ele defendia não era o ensino do criacionismo como teoria científica, mas sim mostrar, principalmente para os alunos que acreditam nisso, que criacionismo não tem base científica.

 

Então a reação da Royal foi exagerada. É o caso de uma retratação já que parece que ele foi "gentilmente convidado a se retirar" depois da divulgação da reportagem mal feita.

 

Acho que você está tão interessado em discutir comigo e ficar rebatendo tudo que digo que nem está prestando atenção ao que escreve...

 

2) Bom' date=' primeiro que "livrinhos que tentam emburrecer a população" eu deixo para o Dawkins e seu "Deus, (quase) um Delírio"... 06 Não sei se hoje se produz literatura tentando mostrar que criacionismo é ciência, mas pra mim é bem claro que o criacionismo é uma visão metafísica da origem do Universo, nada mais... Mas a hipérbole permanece, junto com os problemas daí decorrentes...[/quote']

 

Aham... visão metafísica... 06

 

3) Você somente trouxe à baila as razões de aprovação/reprovação em seu último post' date=' sendo que esse nem era o cerne da discussão, que era que, em caso de políticos com idéias aberrantes, ao invés de perderem seu cargo, eles seriam mantidos ali, mas se tais idéias fossem colocadas no papel para serem leis, seriam rechaçadas. O motivo para o rechace, de novo, é irrelevante. O ponto a ser discutido é que a represália era em face da idéia e não da pessoa.[/quote']

 

Quando uma pessoa começa a manifestar idéias absurdas e/ou não condizentes com o grupo ao qual pertencem, o grupo a exclui. Qual o mistério nisso? Qual é o problema?

 

4) Cientistas que pensam e analisam podem explicar a situação para a população que os financia. Ou será que cientistas não são capazes disso? Ademais' date=' soa estranho esse argumento já que aqueles que mantém os cientistas e suas pesquisas, muitas vezes são leigos no assunto "ciência", demandando que cientistas já tenham que dar explicações neste campo para justificarem seus investimentos. Assim, os cientistas teriam apenas que acrescentar mais um tópico de explicações em caso de criacionista no meio científico. Não é difícil para qualquer cientista desfazer mal entendidos como esses. Enfim, não adianta... suas tentativas de defender uma reação extremista da comunidade científica em face da pessoa do cientista que é adepto do criacionismo não estão funcionando...[/quote']

 

Não sei porque fica se fazendo de alienado se não o é...

 

Você sabe muito bem que é muitíssimo mais difícil explicar ciência quando ela contraria a religião de um indivíduo. Explicar para a população que o livrinho fantasioso que eles seguem está errado não é tão simples.

 

Quanto as minhas "tentativas de defesa", não estou tentando defender alguem. Não estou aqui para lhe convencer de que a Royal Society acertou ou errou em sua atitude. Estou manifestando a minha opinião. Você aceita se quiser. Se quiser continuar achando que associações científicas devem manter "criaburricionistas" em sua folha de pagamento, direito seu.

 

5) Ateus também... 

 

Oh sim... são os ateus que acreditam em crianças nascidas de virgens' date=' ressureições, divindades contraditórias e/ou paradoxais, criacionismo... 06

 

 

Uow, mais hipérboles... Primeiro que eu disse haver manuscritos da maioria dos livros do Novo Testamento (e não da Bíblia inteira) espalhados pelos museus do mundo, alguns deles datados do século II e III d.C., portanto, antes de Constantino e das supostas modificações, demonstrando que o texto que temos hoje é igual aos originais, com sua coerência interna intacta, sem distorções doutrinárias, inserções contraditórias, alterações de contexto ou qualquer coisa do gênero...

 

Com relação à notícia, a Bíblia (compilada, com AT e NT juntos) mais antiga conhecida é o Codex Sinaiticus mesmo... O que se tem mais antigo além disto são manuscritos fragmentados dos livros da Bíblia, seja os do Mar Morto, sejam os do NT que mencionei... Repare que em uma parte da notícia, diz "Older copies of individual portions of the Christian Bible exist, but not as part of a complete text."

 

Quanto aos links sobre os manuscritos que mencionei, fiz uma busca rápida e encontrei isto aqui:

 

 

Acho que deve ajudar...

 

Ignorando todo o seu bla bla bla... Obrigado pelo link. Depois lerei.

 

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1) Você não lê as coisas que você mesmo posta? 13


2) Acho que você está tão interessado em discutir comigo e ficar rebatendo tudo que digo que nem está prestando atenção ao que escreve...

 

1) leio sim...

 

2) Na verdade essa é uma postura mais comum sua' date=' mas aí vc vai dizer que é opinião minha e yada, yada, yada...

 

 

Quando uma pessoa começa a manifestar idéias absurdas e/ou não condizentes com o grupo ao qual pertencem, o grupo a exclui. Qual o mistério nisso? Qual é o problema?

 

Aaaaahmmm, vejamos...

 

Censura por haver um pensamento dissonante? Proibição de expressão de idéias? Se isso pra vc não constitui um problema, então a coisa tá séria...

 

Não sei porque fica se fazendo de alienado se não o é...
Você sabe muito bem que é muitíssimo mais difícil explicar ciência quando ela contraria a religião de um indivíduo. Explicar para a população que o livrinho fantasioso que eles seguem está errado não é tão simples.

 

Pq será que não é tão simples? 06

 

Talvez pq o livrinho fantasioso não esteja tãããããão errado assim... 06

 

Ademais' date=' é estranho que cientistas busquem investidores em religiosos fervorosos que seguem livrinhos fantasiosos...

 


Oh sim... são os ateus que acreditam em crianças nascidas de virgens, ressureições, divindades contraditórias e/ou paradoxais, criacionismo... 06

 

De fato, os ateus não acreditam nessas coisas... Os ateus acreditam que TUDO é fruto do acaso; que o acaso gera ordem e complexidade; que não existem ex-ateus; que cientistas que são adeptos do criacionismo não são cientistas; que o ilógico constitui possibilidade; que a existência de Deus precisa ser provada em termos científicos para que tal idéia possa ter validade (ou seja, se existe um argumento filosófico para a existência de Deus, este argumento não é válido, pois não é científico); que a rejeição do argumento criacionista ou do design inteligente necessariamente leva à conclusão de que Deus não existe; acreditam que o acaso não precisa de uma causa, ele simplesmente é; acreditam que o crente deve dar a explicação da explicação para que esta tenha validade, mas eles mesmos não dão a explicação da explicação ou ainda não a exigem quando lhes é conveniente...

 

É... vc quer continuar? 06

 

 


Ignorando todo o seu bla bla bla... Obrigado pelo link. Depois lerei.

 

Vou guardar isso... considerando que você distorceu levemente o que eu disse lá atrás, é bom saber que agora, a ignorância sobre aquilo que eu escrevo está expressamente registrada...

 

 
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O melhor livro de autores ateus que já li é Quebrando o Encanto do Daniel Dennet. Esse do Dawkins eu não li ainda. Acho que dificilmente vou ler na verdade.

Vou procurar por esse também.

 


Li alguns capítulos e' date=' pelo tanto lido, o livro é uma porcaria sem tamanho. Dawkins ignora o debate e parte pra agressão debochada pura e simples. Um desperdício de 500 páginas... 


Talvez eu dê mais sorte lendo o livro do Dennett...
[/quote']
Tem muita porcaria mesmo nesse livro, mas estou achando interessante ver de fato, como os ateus pensam sobre diversos pontos. Além de negarem a existência de um criador, colocam todos os deuses que conhecemos no mesmo nível (disso é já sabia..): Eles comparam com Zeus, Vênus, Thor, etc. A questão é sobre qual deus deverão "acreditar"...

 

Quando chamado de ateu, Dawkins costuma dizer que apenas não acredita em um deus a mais que nós. Se não acreditamos em Thor, Venus e Zeus, Dawkins não acredita em todos esses e ainda acrescenta o deus bíblico. Ou seja, tirando o deus bíblico, para ele todos são ateus em relação a esses deuses. Menos um.

 

O bule celestial também é comentado no livro, o que você acha disso? Segundo o livro, se fosse ensinado nas escolas, muitos acreditariam. Só um detalhe, mesmo considerando essa teoria, o fato é que ninguém acredita, portanto não pode ser confundida com o que acreditamos ne.

 

Sobre a moral, Dawkins tenta demonstrar que não pode ter vindo da religião. Textos sobre o sacrifício de Issac, “mentiras” (ou golpe) como no caso de Abraão ao dizer ao faraó que Sara era sua irmã...  E destruição de cidades, massacres, são insistentemente questionadas no contexto da moralidade. O ponto é que não é possível determinar na Bíblia o que é bom ou ruim, segundo o autor tenta demonstrar. Tipo, qual critério é usado para selecionar partes simbólicas e literais..

 

Já estou com 'O Delírio de Dawkins' para ler quando terminar esse.
-THX-2009-07-10 11:35:17
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