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Forum Cinema em Cena

Ceticismo


Slash

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Peço permissão a moderação para criar este tópico, pois quero postar uma noticia que com certeza, dará muita discussão. Porém, não encontro um tópico adequado para faze-lo.

 

Desculpe se infrigi alguma regra ou mesmo se já existe tópico sobre o evolucionismo. E se tiver, por favor me passem o link quando forem trancar este tópico.

 

Desde já, obrigado.

 

Será este o Elo Perdido?
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 Os cientistas descobriram o elo perdido, um crânio de 47 milhões de anos na África.

Cientistas da África descobriram uma crânio da Era da Pedra, que pode ser um elo entre a extinta espécie Homo erectus e o homem atual.

"Este crânio demonstra a continuidade do processo evolutivo, por isso, nesse sentido, é um link entre o Homo Erectus e os atuais seres humanos", disse Scott Simpson, um paleontólogo da Case Western Reserve University School of Medicine, em Cleveland, Ohio.
Os investigadores descobriram o crânio cinco semanas atrás em Gawis na região nordeste de Afar, na Etiópia. A área é rica em fósseis e depósitos arqueológicos que vão de 10.000 anos para 5,6 milhão de anos de idade.

 

Teoria da Evolução estaria prestes a deixar de ser Teoria?

Em breve teremos uma resposta para essa pergunta(mesmo que alguns não gostem do que vão ler/ouvir)

 

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Google dá destaque para a noticia

 

 
Slash2009-06-16 20:59:03
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Essa é uma descoberta muito importante. Mas vale lembrar que não é a resposta definitiva para todas as questões relativas à nossa evolução. Não que eu duvide do processo evolutivo, antes que alguém pense que eu sou religioso, ou coisa assim, só quero dizer que as pesquisas precisam continuar, ainda há muito a descobrir.

 

E a National Geographic Society tem uma reportagem boa sobre o assunto. Mas em inglês, espero que a maioria consiga ler:

 

"MISSING LINK" FOUND: New Fossil Links Humans, Lemurs?

 

 

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email.gifEmail to a Friend

 

 

var caption = 'Photographs courtesy PLoS ONE ';

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

May 19, 2009—Meet "Ida," the small "missing link" found in

Germany that's created a big media splash and will likely continue to

make waves among those who study human origins.

 

 

 

In a new book, documentary, and promotional Web site,

paleontologist Jorn Hurum, who led the team that analyzed the

47-million-year-old fossil seen above, suggests Ida is a critical

missing-link species in primate evolution (interactive guide to human evolution from National Geographic magazine).

 

 

 

 

 

 

 

 

(Among the team members was University of Michigan paleontologist Philip Gingerich, a member of the Committee for Research and Exploration of the National Geographic Society, which owns National Geographic News.)

 

 

 

The fossil, he says, bridges the evolutionary split between higher

primates such as monkeys, apes, and humans and their more distant

relatives such as lemurs.

 

"This is the first link to all humans," Hurum, of the Natural

History Museum in Oslo, Norway, said in a statement. Ida represents

"the closest thing we can get to a direct ancestor."

 

 

 

Ida, properly known as Darwinius masillae, has a

unique anatomy. The lemur-like skeleton features primate-like

characteristics, including grasping hands, opposable thumbs, clawless

digits with nails, and relatively short limbs.

 

"This specimen looks like a really early fossil monkey that belongs to

the group that includes us," said Brian Richmond, a biological

anthropologist at George Washington University in Washington, D.C., who

was not involved in the study, published this week in the journal PLoS ONE.

 

 

 

But there's a big gap in the fossil record from this time period,

Richmond noted. Researchers are unsure when and where the primate group

that includes monkeys, apes, and humans split from the other group of

primates that includes lemurs.

 

"[ida] is one of the important branching points on the

evolutionary tree," Richmond said, "but it's not the only branching

point."

 

At least one aspect of Ida is unquestionably unique: her

incredible preservation, unheard of in specimens from the Eocene era,

when early primates underwent a period of rapid evolution. (Explore a prehistoric time line.)

 

 

 

"From this time period there are very few fossils, and they tend to be

an isolated tooth here or maybe a tailbone there," Richmond explained.

"So you can't say a whole lot of what that [type of fossil] represents

in terms of evolutionary history or biology."

 

In Ida's case, scientists were able to examine fossil evidence of fur

and soft tissue and even picked through the remains of her last meal:

fruits, seeds, and leaves.

 

What's more, the newly described "missing link" was found in Germany's

Messel Pit. Ida's European origins are intriguing, Richmond said,

because they could suggest—contrary to common assumptions—that the

continent was an important area for primate evolution.

 

 

 

MORE: National Geographic magazine's Chris Sloan on the controversy over the "missing link" and its media blitz >>

 

 

 

 

 

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More on Missing Links

 

National Geographic-Funded Study of Human "Missing Links"

 

Make Missing Links Morph: National Geographic Channel's Interactive on Extreme Evolution

 

 

 

 

—Brian Handwerk

 

 

 

if (caption) {

document.write(caption);

}

Photographs courtesy PLoS ONE

 

 

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Ben, acho que a proposta, como explicada abaixo é manter um tópico em que ateus ou interessados em assuntos científicos sem dogmas possam discutir.

 

Portanto, a notícia é sim muito interessante e espero as pesquisas. E que postem mais notícias e proponham mais discussões sobre o assunto.

 

Gostaria até de propor a mudança do nome do Tópico, pra ser algo mais geral. Como Ateísmo, Ceticismo e Pensamento Livre, ou algo do tipo.

 

 

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Acho que o tópico Religião já abrange o Ateísmo.

 

Além de ateísmo não ser religião e não ser tratado da maneira que se deve no Tópico Religião, acho que aqui poderíamos expandir as discussões entre quem não acredita, e não envolver questionamentos que só levam a discussões que não dão em nada.

 

A intenção não é criar um lugar onde se questione a fé, como no tópico religião, ou queira saber as rotinas da doutrina já que não há doutrina qualquer e sim abranger os pensamentos e idéias ateístas. E não só ateístas, mas questionamentos céticos e de pensamento livre, um local para agnósticos, ateus, céticos e até mesmo teístas conversarem sobre esse assunto.

 

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  • 2 weeks later...
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Teoria da Evolução estaria prestes a deixar de ser Teoria?

Em breve teremos uma resposta para essa pergunta(mesmo que alguns não gostem do que vão ler/ouvir)[/QUote]

 

A evolução não deixará de ser uma teoria, mas não há nada de mal nisso. O erro comum é entender o termo teoria como um "quase fato" ou algo assim. Teoria é simplesmente um conjunto de hipóteses testáveis que tentam explicar uma determinada classe de fenômenos. O fenômeno neste caso seria o não fixismo das espécies, esse sim um fato amplamente comprovado pelo registro fóssil.

 

 

 

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Evolução num tubo de ensaio: Cientistas fazem moléculas de RNA evoluírem e competirem entre si por recursos.

 

 

 

Um

grupo de cientistas do Scripps Research Institute criou o equivalente

microscópico das Ilhas Galápagos, um ecossistema artificial dentro de

um tubo de ensaio onde moléculas evoluem para explorar diferentes

nichos ecológicos, semelhante aos famosos tentilhões de Darwin,

descritos em “A Origem das Espécies”, 150 anos atrás.

 

 

 

Conforme

descrito em um artigo publicado na Proceedings of the National Academy

of Sciences, PNAS, o trabalho revela alguns dos princípios clássicos da

Evolução. Por exemplo, a investigação mostra que quando espécies

diferentes concorrem diretamente para o mesmo recurso finito, apenas o

mais adaptado sobreviverá.

 

 

 

O trabalho também mostra que, quando

administrado uma variedade de recursos, as diferentes espécies evoluem,

tornando-se cada vez mais especializadas, cada um preenchendo

diferentes nichos dentro do seu ecossistema comum.

 

 

 

Em linguagem mais simples, temos: EVOLUÇÃO PROVADA EM LABORATÓRIO!!

 

 

 

Conduzido

pela doutora Sarah Voytek, a obra destina-se à compreensão do avanço da

Evolução. Usando moléculas em vez de espécies vivas oferece um modo

robusto de fazer isso, porque permite às forças de Evolução trabalharem

durante o período de poucos dias, com um trilhão de moléculas em um

tubo de ensaio, replicando cada poucos minutos. Se alguem

perguntar a vocês “ninguém estava lá pra ver a Evolução”, pode xingar.

Sim, foi visto. Sim, as moléculas comportam-se como espécies vivas,

pois espécies vivas são conduzidas, não por uma vontade de um

fantasminha amigo e sim mediante sua bioquímica.

 

 

 

“Podemos

estudar coisas muito rapidamente”, diz o Dr. Gerald Joyce, que foi

assessor da Voytek e co-author da publicação. Joyce é o decano da

faculdade da Scripps Research, onde ele também é um professor do

Departamento de Biologia Molecular, do Departamento de Química, e do

Skaggs Institute for Chemical Biology. Mas como ele não anda dizendo

G-zuis é o Sinhô, óbvio que nenhum cria vai levá-lo a sério, como coisa

que isso faria o resultado da pesquisa deixar de existir, como que por

encanto. Mais fácil cair uma chuvarada.

 

 

 

Durante vários anos,

Joyce tem experimentado com um tipo específico de molécula de RNA

enzimática, que pode evoluir continuamente em tubo de ensaio. A base

desta evolução vem do fato de que cada momento, uma das moléculas

replica-se e existe uma chance que vai sofrer mutação – normalmente

cerca de uma vez por ciclo de replicação – de forma a população pode

adquirir novas características ao longo do tempo. Em outras palavras,

as mutações irão se somando, até que ao fim de algum tempo, as

moléculas resultantes serão bem diferentes das moléculas em quando

começaram a sobre as replicações. Isso é especiação, isso é EVOLUÇÃO!

 

 

 

Dois

anos atrás, Voytek conseguiu desenvolver uma segunda, independente

molécula de RNA enzimática, que também pode evoluir continuamente. Isso

permitiu a ela definir os dois RNAs em dois movimentos evolucionários

dentro da mesma panela, forçando-as a competir por recursos comuns,

assim como as espécies de tentilhões, em uma certa ilha no Galápagos.

No novo estudo, o recurso-chave ou a “comidinha”, foi uma oferta de

moléculas necessárias para a replicação de cada RNA. As RNAs só

replicam se tiverem catalisadores que possam agilizar as reações

químicas. Enquanto as moléculas de RNA têm “comida” suficiente, elas

irão replicar-se e sofrer mutação. Ao longo do tempo, uma vez que estas

mutações se acumulam, emergem novas formas.

 

 

 

Como foi dito, isso

demonstra que as mutações fornecem novos indivíduos ligeiramente

diferentes. Estes indivíduos irão mutar, gerando novas mudanças, até

termos uma identidade totalmente nova. Mas, não é só isso. Não só ficou

demonstrado as mutações, mas também a competição por recursos, onde a

Seleção Natural em nível molecular permitiu que somente a molécula que

estivesse melhor adaptada de continuar se replicando.

 

 

 

Durante a

pesquisa, ficou claro que as moléculas de RNA menos aptas desapareceram

ao longo do tempo. Em seguida, os pesquisadores colocaram a duas

moléculas RNA juntos em um pote com cinco diferentes fontes

alimentares, nenhum dos quais haviam estado em contato anteriormente.

No início do experimento cada RNA poderia utilizar todos os cinco tipos

de alimentos - mas nenhum destes foram utilizados particularmente bem.

Depois de centenas de gerações de evolução, no entanto, a cada duas

moléculas, uma se tornou independentemente adaptada para uma utilização

diferente uma das cinco fontes alimentares.

 

 

 

No processo, as

moléculas evoluídas tiveram diferentes abordagens evolucionárias para

alcançar o seu fim. Uma tornou-se super-eficiente em absorver a sua

alimentação, fazendo isso a uma taxa que era de cerca de uma centena de

vezes mais rápida que as demais. A outra era mais lenta na aquisição de

alimentos, mas produziu cerca de três vezes mais progênese por geração,

isto é, gerou mais descendentes. Estes são dois exemplos de estratégias

de sobrevivência evolutiva clássicas, diz Joyce.

 

A citação se refere a esses dois artigos (em inglês):

 

Niche partitioning in the coevolution of 2 distinct RNA enzymes

 

Emergence of a fast-reacting ribozyme that is capable of undergoing continuous evolution

 

 

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Além de ateísmo não ser religião e não ser tratado da maneira que se deve no Tópico Religião' date=' acho que aqui poderíamos expandir as discussões entre quem não acredita, e não envolver questionamentos que só levam a discussões que não dão em nada.

A intenção não é criar um lugar onde se questione a fé, como no tópico religião, ou queira saber as rotinas da doutrina já que não há doutrina qualquer e sim abranger os pensamentos e idéias ateístas. E não só ateístas, mas questionamentos céticos e de pensamento livre, um local para agnósticos, ateus, céticos e até mesmo teístas conversarem sobre esse assunto.

[/quote']

 

Não entendi a parte em negrito... 17
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Além de ateísmo não ser religião e não ser tratado da maneira que se deve no Tópico Religião

 

 

Não entendi a parte em negrito... 17

RELIGIÃO deriva do termo latino "Re-Ligare", que

significa "religação" com o divino. Essa definição

engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico

e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas

ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental

um conteúdo Metafísico, ou seja, de além do

mundo físico.

 

Logo Ateísmo não é religião, nem seita, nem doutrina.

 

No tópico Religião já não basta os ataques, que particularmente não me importo muito, não podemos ficar falando sobre teorias ou notícias sobre ateísmo, sobre ciência que provavelmente será deletado por ser off topic.

 

Aqui podemos ser divididos em quem Acredita e em quem Não Acredita. E não em quem Não ACredita e em Católicos, Evangélicos, Umbandas, Espíritas, Pessoas que acreditam que Deus é todo o Universo, Judeus, Pagãos, etc, etc, etc ... Acredito que aqui teria outro foco, discutir a ciência sem Deus e sobre o Ateísmo e as formas de pensamento e que sejam todos bem vindos.

Maria Elena2009-06-17 11:49:56

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14/06/2009

-

07h47

Cientistas revertem evolução e devolvem barbatanas a peixe

enviado especial da Folha de S.Paulo a Cold Spring Harbor (EUA)

 

Os criacionistas costumam dizer que Darwin está errado porque nunca

viram uma espécie se transformar em outra. Pois cientistas americanos

acabam de fazer quase isso: transformaram um peixe de água doce no seu

ancestral marinho, revertendo a evolução.

 

A pesquisa, inédita, foi apresentada no último dia 27 nos EUA a uma

plateia de cientistas pelo biólogo David Kingsley, da Universidade

Stanford. Foi um dos pontos altos do 74º Simpósio de Cold Spring Harbor

sobre Biologia Quantitativa.

 

O resultado culmina um esforço de 11 anos de Kingsley e seus colegas

para decifrar o mais novo animal-modelo da biologia, o peixinho

esgana-gata (Gasterosteus aculeatus).

 

 

O que os pesquisadores fizeram foi devolver a esgana-gatas de água

doce, que habitam lagos nos EUA, um par de barbatanas pélvicas em forma

de espinho. Essas estruturas estão nas populações marinhas do bicho,

mas foram perdidas em algumas populações de lagos nos últimos 10 mil

anos.

 

O grupo também devolveu aos peixes lacustres as placas ósseas

externas que caracterizam os esgana-gatas marinhos, mas que igualmente

se perderam na água doce.

 

 

Reversão

 

 

"Nós revertemos dois grandes traços morfológicos", disse Kingsley à Folha.

"Ganho ou perda de um membro é um grande traço. É o tipo de coisa com

base na qual os zoólogos classificam organismos em diferentes

categorias."

 

 

Ambas estruturas são usadas para defesa dos esgana-gatas, que são refeição de diversos predadores no mar.

 

Os espinhos, na pelve e no dorso, ferem predadores de boca mole,

como trutas. Em alguns dos lagos em que os peixinhos ficaram presos no

fim da Era Glacial, porém, os maiores inimigos dos esgana-gatas são

insetos. Eles agarram suas vítimas justamente pelos espinhos da pelve.

 

Onde há pressão de insetos e pouco cálcio na água, a evolução acabou

por eliminar os espinhos. Quanto à armadura óssea, ela se perdeu em

todos os esgana-gatas de água doce. "Isso dá mais flexibilidade e

velocidade de nado", afirmou Kingsley. Restava descobrir de que forma

isso aconteceu -o mecanismo molecular da perda- e, por fim, tentar

emular a ação da seleção natural.

 

 

Modelo à espera

 

 

Kingsley decidiu estudar o esgana-gata em 1998. "Havia milhares de

trabalhos sobre ele, mas ninguém havia feito sua genética molecular.

Era um animal-modelo esperando para acontecer", recorda-se.

 

Os cientistas começaram coletando animais de várias populações de

mar e de lago, com características diferentes (presença ou não de

espinhos pélvicos ou armadura), e cruzando-os. Observando os traços em

milhares de filhotes e analisando o seu DNA, mapearam os genes que

respondiam por eles.

 

O gene que controla quase toda a formação dos espinhos pélvicos, por

exemplo, foi identificado: era o Pitx1. Mas Kingsley e colegas ainda

precisavam saber o que acontecia no gene para fazer a diferença entre a

presença da pelve no animal marinho e sua ausência no esgana-gatas de

água doce.

 

Para isso, eles sequenciaram o Pitx1 dos dois peixes. Aí veio a

surpresa: "Não havia diferença alguma na parte codificante do gene",

conta Kingsley. "Isso faz sentido, porque o Pitx1 está envolvido na

formação da glândula pituitária e da mandíbula. Não dá para zoar com

todas as funções de um gene desses."

 

O segredo estava nas sequências de DNA que não trazem a receita para

a fabricação de nenhuma proteína (e que até algum tempo atrás eram

consideradas mero "lixo" genético), mas que controlam a intensidade com

que o gene se liga em certos tecidos e em certas fases do

desenvolvimento.

 

Para descobrir que sequências eram essas, o grupo quebrou o DNA em

pedacinhos e injetou cada pedacinho em um embrião de peixe para ver no

que dava. A busca levou anos.

 

Finalmente, o time chegou à "região mágica" de controle. Os peixes

de lago tiveram em sua evolução um trecho de DNA apagado que estava

intacto nos ancestrais marinhos. O tamanho do bloco deletado variava

entre as populações, mas a região era sempre a mesma.

 

A prova final foi feita por um aluno de Kingsley, Frank Chan: pegar

o trecho de DNA do peixe marinho e injetá-lo no lacustre. "Ficamos

maravilhados em ver que isso funciona", disse o biólogo. "A região de

controle do Pitx1 do peixe marinho gera um peixe que tem uma estrutura

pélvica de novo." O mesmo foi feito para a sequência reguladora do gene

Ectodysplasin, que controla a armadura.

 

 

Abaixo as mariposas

 

 

"Esse é o mais belo exemplo demonstrando um mecanismo molecular de

evolução que eu já vi", diz o geneticista brasileiro Marcelo Nóbrega,

da Universidade de Chicago, que assistiu à palestra de Kingsley.

 

"A seleção natural que atuou sobre esses peixes pode agora ser

explicada quimicamente, não apenas como uma abstração. Nossa geração

foi apresentada à evolução usando como exemplo mariposas na Inglaterra.

Nossos filhos provavelmente aprenderão com o trabalho de David

Kingsley."

 

A pesquisa traz uma implicação intrigante: grandes transições

evolutivas, como a perda ou o ganho de membros, podem ocorrer sem

alterações na sequência de um gene e em um só passo --como aconteceu

com os esgana-gatas--, e não por pequenas mutações, como prevê o

darwinismo padrão.

 

"O quanto isso pode ser generalizado não dá para saber", diz

Nóbrega. "Mas só o fato de Kingsley mostrar que grandes transições

podem ocorrer já é interessante o suficiente."

Maria Elena2009-06-17 12:08:51

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Além de ateísmo não ser religião e não ser tratado da maneira que se deve no Tópico Religião

 

Não entendi a parte em negrito... 17


RELIGIÃO deriva do termo latino "Re-Ligare"' date=' que significa "religação" com o divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou seja, de além do mundo físico.


Logo Ateísmo não é religião, nem seita, nem doutrina.

No tópico Religião já não basta os ataques, que particularmente não me importo muito, não podemos ficar falando sobre teorias ou notícias sobre ateísmo, sobre ciência que provavelmente será deletado por ser off topic.

[/quote']

 

Primeiramente, se ateísmo não é religião (e eu concordo), então nem há que se reclamar que o ateísmo "não tem sido tratado como deve" no tópico em questão, até pq não há que se falar em "tratamento devido" no caso em tela... Seria como reclamar que, num tópico de Star Wars, a trilogia Senhor dos Anéis não tem o "tratamento devido"... 09 São duas coisas completamente diferentes e incompatíveis entre si.

 

Segundo, que acho que você não viu os ataques ateístas naquele tópico. Religiosos foram e estão sendo chamados de ignorantes, preconceituosos, alienados, criminosos, entre outras alcunhas desagradáveis.
Dr. Calvin2009-06-17 13:03:25
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Assim como os religiosos estão fazendo o mesmo com ateus e agnósticos.

E veja só que irônico, estão fazendo isso até entre eles mesmos.

Cristãos chamando testemunhas de jeová de "otários", por exemplo... 06

 

 

 

Ninguem ali é inocente. Não há vítimas naquele tópico.

 

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“DNA” artificial dá pistas sobre surgimento da vida

   

Molécula

replicadora feita com aminoácidos se monta sem auxílio de enzimas.

Estudo, publicado no periódico "Science", tem como coautor Leslie

Orgel, pai da hipótese do mundo de RNA, morto em 2007

 

Ricardo Mioto escreve para a “Folha de SP”:

 

Pesquisadores

nos EUA criaram uma molécula artificial que pode explicar como ocorreu

a transição entre o mundo sem vida e o aparecimento do RNA (e depois do

DNA), um dos maiores enigmas da ciência. O achado ajuda a criar

hipóteses sobre como a vida emergiu na sopa química dos oceanos

primordiais da Terra, há mais de 3 bilhões de anos.

 

Nos

organismos existentes hoje, o código genético está escrito em DNA

(ácido desoxirribonucleico), que carrega a receita para fazer proteínas

(as moléculas que fazem tudo na célula). O DNA, no entanto, é complexo

demais para ter sido o primeiro transmissor de informação genética.

 

Uma

parte da fita do DNA, onde ficam as bases nitrogenadas, é responsável

pelo pareamento (A-T e C-G) que permite a transmissão da informação. O

resto do DNA é estrutura auxiliar: um esqueleto feito de fosfatos e

açúcares onde as bases nitrogenadas se ligam.

 

A montagem da fita, entretanto, só pode ser feita com a ajuda de proteínas especiais que aceleram reações químicas, as enzimas.

 

Ao

criar o tPNA (o ácido nucleico peptídico de tioéster), uma molécula que

consegue agregar bases nitrogenadas sem precisar de enzimas, os

cientistas mostraram que é possível que existissem moléculas mais

simples do que o DNA transmitindo informação. O tPNA é mais simples até

do que o RNA (ácido ribonucleico), que a maioria dos cientistas acha

hoje que precedeu o DNA no papel de replicador.

 

Esqueleto novo

 

Os

cientistas do Instituto de Pesquisas Scripps e do Instituto Salk, ambos

na Califórnia, criaram um novo tipo de esqueleto, feito de aminoácidos,

os "tijolos" que formam as proteínas. Os aminoácidos seguram as bases

nitrogenadas com muito menos vigor do que os fosfatos e açúcares do

DNA. Isso faz com que as bases possam se agregar ao tPNA mesmo sem a

presença de enzimas.

 

Sabe-se que os oceanos da Terra primitiva

eram repletos de aminoácidos. Com a prova agora de que bases

nitrogenadas podem se fixar em uma estrutura de aminoácidos, existe uma

pista sobre como as informações se transmitiam antes do surgimento do

RNA.

 

O estudo foi publicado na última edição da revista

"Science". Um de seus autores foi o químico britânico Leslie Orgel,

morto em 2007. Orgel foi o pai da teoria do "mundo de RNA", que

estabelecia o RNA como predecessor do DNA.

 

O RNA hoje auxilia o

DNA no organismo humano, além de carregar o genoma de certos vírus.

Orgel propôs que ele tenha reinado como único replicador antes do

surgimento do DNA.

 

"Apesar de a hipótese consensual para a

molécula que originou a vida ser o RNA, este é considerado por alguns

muito complexo para ter sido a primeira molécula capaz de se

autorreplicar. Logo, especula-se que polímeros mais simples teriam

antecedido o RNA e depois sido substituídos por ele", diz o biólogo

goiano Paulo Amaral, da Universidade de Queensland, na Austrália.

 

"Por

outro lado, também é consenso que esses sistemas ainda são muito

artificiais. Não temos ideia do que realmente estava lá há cerca de 4

bilhões de anos", afirma.

 

Falta agora mostrar se o tPNA pode se

replicar indefinidamente. "Eles não mostraram isso", diz Amaral. "Nem

que o sistema evolui (no sentido de evolução darwinista). Mas o

primeiro passo foi dado."

(Folha de SP, 16/6)

 

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=64105

 

 

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  • 1 year later...
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Teoria da Evolução estaria prestes a deixar de ser Teoria?

Em breve teremos uma resposta para essa pergunta(mesmo que alguns não gostem do que vão ler/ouvir)[/QUote]

 

A evolução não deixará de ser uma teoria' date=' mas não há nada de mal nisso. O erro comum é entender o termo teoria como um "quase fato" ou algo assim. Teoria é simplesmente um conjunto de hipóteses testáveis que tentam explicar uma determinada classe de fenômenos. O fenômeno neste caso seria o não fixismo das espécies, esse sim um fato amplamente comprovado pelo registro fóssil.

 

 

[/quote']

 

Mais ou menos, tipo, hipotese são opiniões, teses que não foram submetidas a testes e experimentos para ser comprovada ou descartada.

 

Teoria é a hipótese que já foi submetido a experimentos, testes, que dê a tese credibilidade e assim seja capaz de "prever" outros fenômenos de mesma natureza.

 

Os erros que se cometem muito é confundir teoria com hipótese, o criacionismo é uma hipótese, uma opinião de alguém ou algum grupo, a evolução é uma teoria, antes hipótese, mas que fora(pelo próprio Darwin) e vem sendo submetida a enumeros testes, experimentos. E como tal oferece meios de visualizar explicações para vários fenômenos biológicos que ainda conhecemos.

 

Mas Teoria não é quase-fato, é a explicação que melhor se saiu perante os experimentos e princípios de cada área do conhecimento.

 

 

Além de ateísmo não ser religião e não ser tratado da maneira que se deve no Tópico Religião' date='

acho que aqui poderíamos expandir as discussões entre quem não

acredita, e não envolver questionamentos que só levam a discussões que

não dão em nada.

 

A intenção não é criar um lugar onde se

questione a fé, como no tópico religião, ou queira saber as rotinas da

doutrina já que não há doutrina qualquer e sim abranger os pensamentos

e idéias ateístas. E não só ateístas, mas questionamentos céticos e de

pensamento livre, um local para agnósticos, ateus, céticos e até mesmo

teístas conversarem sobre esse assunto.

[/quote']

 

Não entendi a parte em negrito... 17

 

Bem, o sentido que é defendido este tópico é justamente o fim dessa barreira Ciência x Religião, onde se possa discutir os conhecimentos e os objetos do conhecimento sem a premissa religiosa, sem a discussão se é Divino ou não.

 

Bem, essa é, ao meu ver, a razão que mantem válida essa pasta, um estudo do mundo, independentemente do que cada um crê. Mas a pasta certamente cambeara para discussões no campo da crença, o que será inevitável e sadia, mas sempre focada na natureza dos fenômenos, e não na existência do Divino.

 

Acho que o esse tópico deveria ser sobre ciência em geral. Ceticismo acabou restringindo um pouco o assunto.

 

exatamente!

 

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