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Forum Cinema em Cena

Felicidade


Mr. Scofield

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Dificilmente abro tópicos por aqui no CeC, mas esse assunto é o tema do livro que estou lendo e há uma grande discussão que o permeia, com muitas vertentes a serem investigadas. Portanto, acho que é válido discutir aqui no fórum algumas das questões, até porque discordo de algumas posturas existentes na ficção que li e queria saber a opinião de vocês.

 

Em primeiro lugar queria adotar o mesmo conselho do Kako no outro tópico, que o assunto fosse discutido de forma séria com sinceridade e sem amebas tentando atrapalhar.

 

Enfim, o assunto é muito amplo e gostaria que houvesse várias interações na discussão que envolvesse felicidade e religião, felicidade e subjetividade, felicidade e objetividade, felicidade e a influência do outro, felicidade x infelicidade (um existe sem o outro?), ciência e felicidade, sociedade e felicidade e muitos outros as quais convido vocês a propor.

 

Começo com uma palhinha do livro. O primeiro elemento de uma discussão qualquer é discutir seus conceitos. Portanto, ele propõe (e eu também creio ser plausível) uma idéia sobre a existência de um elemento objetivo na determinação da felicidade (a felicidade portanto tem uma parcela que não depende do referencial). Explico porquê. Apesar de ser uma suposição um tanto ousada - pois é inegável que cada um tem seus parâmetros e, portanto, ela é predominantemente subjetiva, se não completamente - se somente introduzirmos um elemento subjetivo, simplesmente não conseguiremos discutir a questão pela amplitude e variedade de componentes.

 

Aí vem minha primeira pergunta: esse fator objetivo é também plausível e, principalmente, REAL, pra vocês (ou seria somente uma necessidade para a discussão que se afastaria da realidade, mas a tornaria viável)?

Quais seriam os componentes objetivos da felicidade? E, enfim, o que é felicidade para você? E o que seria uma sociedade mais feliz? Ela é possível? 01

 

 

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  • Members

Não creio que seja  possível a felicidade, pelo menos não a plena.

Acho que só podemos ser felizes plenamente qd criança, pq não é preciso nada de grandioso, de estupendo p/ nos satisfazer.

 

Minha definição de felicidade seria esta: ser plenamente satisfeito.

 

Daí crescemos e nos tornamos exigentes demais.

Se temos amor, queremos money, se temos amor e money queremos realização profissional e os "quereres" vão surgindo...
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Qual será o fator objetivo do Dook hein?

 

Bom, eu me considero plenamente feliz e minha felicidade possui particularidades que dificilmente se aplicam ao geral. Portanto não creio que existam fatores objetivos.

 

Acho que uma forma de analisarmos isso seria que as pessoas estabelecessem alguns itens que considerem essenciais para a felicidade no geral e aí testaríamos a eficiência dos mesmos.

 

Embora não ache que isso se aplique à todos, vou sugerir um item (que serve a mim):

 

- Auto-suficiência, ou seja, NUNCA sustente sua felicidade em outra pessoa. Seja ela sua esposa, filho, pai, mãe, irmão, amigos, etc. Não é uma coisa fácil e não acho que é todo mundo que consegue isso (o mundo está cheio de cordeirinhos de rebanho), mas pra mim é fundamental.

 

Perucatorta2009-08-03 17:15:30

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Embora não ache que isso se aplique à todos' date=' vou sugerir um item (que serve a mim):

 

- Auto-suficiência, ou seja, NUNCA sustente sua felicidade em outra pessoa. Seja ela sua esposa, filho, pai, mãe, irmão, amigos, etc. Não é uma coisa fácil e não acho que é todo mundo que consegue isso (o mundo está cheio de cordeirinhos de rebanho), mas pra mim é fundamental.

 

[/quote']

 

Eu penso dessa mesma forma. Talvez essa não seja a única razão para a felicidade (podem existir outras, a qual eu não identifiquei), mas acho que essa seja a fundamental e, infelizmente, ainda não consegui. Não que eu projete minha felicidade nos outros, geralmente eu tento dividir, mas o que eu queria mesmo é projetar minha felicidade em mim mesmo e somente em mim, aí sim eu vou poder dividir com outra pessoa, mas isso eu ainda não consegui e não sei o motivo. Não é egoísmo, é amor próprio, a qual ainda não tenho completamente.

 

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Bom, em primeiro lugar queria agradecer as respostas de vocês e discutir alguns pontos que achei interessantes até agora pelo que falaram:

Não creio que seja  possível a felicidade, pelo menos não a plena.

Acho que só podemos ser felizes plenamente qd criança, pq não é preciso nada de grandioso, de estupendo p/ nos satisfazer.

 

Minha definição de felicidade seria esta: ser plenamente satisfeito.[/quote']

Há uma reportagem da superinteressante que sugere que a felicidade seria uma cenoura presa na ponta de uma vara de pescar fixa nas costas das pessoas. De quando em quando conseguimos fazer um movimento na qual mordemos uma ponta da cenoura, mas nunca a arrebatamos por completo. 01

 

Concordo que não há felicidade plena (e essa discussão é muito interessante e pretendo acrescentar mais fatores mais tarde), mas discordo desse fator que diz que só podemos ser felizes quando crianças. Esse pensamento é muito comum e me lembra de uma outra passagem da mesma reportagem que fala da cenoura, diz mais ou menos que quando crianças achamos que a felicidade está em sermos adultos, enquanto quando adultos tendemos a achar EXATAMENTE o contrário. Creio que o significado da passagem sobre a primeira assertiva faz referência ao fato de que muitas das coisas do universo infantil que trariam uma ENORME utilidade e prazer para as crianças - como brinquedos, passeios, parques e etc são acessíveis através do dinheiro a qual não têm ainda.

 

Vale dizer que ainda acho, pessoalmente, uma grande parte das crianças extremamente maldosas, manipuladoras e egoístas - e demonstradoras muito mais radicais de seus sentimentos que adultos por não ter uma formação moral tão bem construída, o que para mim é incompatível com a felicidade PLENA.

 

Mr. Scofield2009-08-03 20:00:19

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Sei lá, acho que não dá p/ ser feliz sozinho, não.

A gente precisa de um cúmplice p/ dividir as conquistas pq se tu não tiver com quem partilhar nada...aff!

É tipo comemorar sozinho, não tem graça.

By the way, tem os altruístas que só conseguem ser felizes fazendo os outros felizes.

 

Talvez a felicidade seja uma receita pessoal e diferente p/ cada um.
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Eu, agora, respondendo um tópico em um fórum de cinema, sendo obrigado pela minha esposa a assistir novela das sete, me sinto plenamente feliz.

 

Não quero absolutamente nada a mais do que já possuo, não falta nada na minha vida e nunca faltou. E é óbvio que nunca tive exatamente o que eu tenho agora, para mais ou para menos.

 

Tenho ambições, mas NADA impede que o caminho para estas ambições seja completamente feliz. E aí está a grande jogada. Se essas ambições não se concretizarem, qual é o problema?

 

Deixo claro que quando falo em ambições, me refiro à todo tipo de ambição. Material, sentimental, familiar, whatever.

 

 

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Eu acho que todos são infelizes por natureza.

E vivem de micromomentos de felicidade.

 

Essa é a dualidade da felicidade x infelicidade, acho bastante plausível o raciocínio, mas não gosto da forma como você coloca, Renatão. Um psicólogo, creio eu, diria (e eu concordo com ele) porque não dizer que somos FELIZES por natureza e vivemos micromomentos de INFELICIDADE? Veja bem como a conotação muda e o sentido se torna muito mais agradável. Todos temos problemas, existe um mundo de coisas que queríamos consertar mas...será que se fôssemos infelizes por natureza as mães espontaneamente amariam seus filhos? Você receberia um presente de um amigo e ficaria feliz (ou o contrário?)? Você se sentiria feliz com o sucesso de uma pessoa que adora? Essas coisas são espontâneas, não exigem esforço SEU. Acho que precisamos é de empurrãozinhos para sermos felizes e não conquistas dantescas para reverter nossas tendências de infelicidade.

Por outro lado, creio que se existisse a felicidade plena não teríamos motivos para buscar nada, para efetuar mudanças, para mover a sociedade.

A dúvida, por minha pessoa seria: o que aconteceria se não houvesse a infelicidade? Saberíamos o que é sermos felizes?

Mr. Scofield2009-08-03 20:11:51

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...
Vale dizer que ainda acho, pessoalmente, uma grande parte das crianças extremamente maldosas, manipuladoras e egoístas - e demonstradoras muito mais radicais de seus sentimentos que adultos por não ter uma formação moral tão bem construída, o que para mim é incompatível com a felicidade PLENA.

[/quote']

Mas daí  o fato delas serem a razão da infelicidade alheia, não impedem elas de serem felizes. Até esse egoísmo ingenuo contribui p/ a plenitude da felicidade infantil.

 

By the way, por ter essa liberdade de demonstrar  seus sentimentos plenamente, sem se castrar sobre o que dizer, com o que é politicamente correto, se vai magoar é que talvez faça das crianças seres mais livres e em consequência mais felizes.

 

Sobre brinquedo e dinheiro, fui  pobre qd criança e não é precispo money p/ subir em árvores, brincar de esconde e tals.

Até nisso, qd tu é criança tu inventa seus recursos...enqto os adultos traçam planos mirabolantes e metas utópicas... daí se tornam infelizes por não atingi-las... aff!

 
MariaShy2009-08-03 20:13:10
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Mas daí  o fato delas serem a razão da infelicidade alheia, não impedem elas de serem felizes. Até esse egoísmo ingenuo contribui p/ a plenitude da felicidade infantil.

 

By the way, por ter essa liberdade de demonstrar  seus sentimentos plenamente, sem se castrar sobre o que dizer, com o que é politicamente correto, se vai magoar é que talvez faça das crianças seres mais livres e em consequência mais felizes.

 

Sobre brinquedo e dinheiro, fui  pobre qd criança e não é precispo money p/ subir em árvores, brincar de esconde e tals.

Até nisso, qd tu é criança tu inventa seus recursos...enqto os adultos traçam planos mirabolantes e metas utópicas... aff!

 
[/quote']

Aí você torna a felicidade limítrofe. Para o "agressor" haveria uma grande felicidade (o que considero altamente questionável, porque normalmente pessoas que agem assim o fazem porque sofrem situações similares...é uma resposta à sociedade ao que elas passam/passaram) enquanto que o outro sofreria miseravelmente. Haveria um cancelamento de parcelas aí e não creio que o saldo seria positivo no geral.

Liberdade para mim é muito bonito para quem está em postura favorável...quem não está pode sofrer tanto, mas tanto, que jamais se liberta. Tanto que a maior parte dos traumas se localizam na infância e não é à toa.

Quanto a apologia dinheiro e brinquedo, hoje você pensa como adulta e se enquadra EXATAMENTE naquela velha frase do "eu era feliz e não sabia". Hoje talvez você tenha consciência disso, talvez na época não. Eu adorava brincar de futebol, carrinho de rolimã ou inventar brincadeiras com meus amigos...mas sonhava com um carrinho de controle remoto e autoramas que eu jamais teria. Mas se eu fosse adulto e tivesse minha renda....ah...

É a passagem da reportagem, pelo psiquiatra húngaro  Thomas Szasz "Felicidade é um estado imaginário, antes atribuído pelos vivos aos mortos, hoje geralmente atribuído pelos adultos às crianças e pelas crianças aos adultos".

Mr. Scofield2009-08-03 20:25:01

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Eu acho que todos são infelizes por natureza.

E vivem de micromomentos de felicidade.

 

Essa é a dualidade da felicidade x infelicidade, acho bastante plausível o raciocínio, mas não gosto da forma como você coloca, Renatão. Um psicólogo, creio eu, diria (e eu concordo com ele) porque não dizer que somos FELIZES por natureza e vivemos micromomentos de INFELICIDADE? Veja bem como a conotação muda e o sentido se torna muito mais agradável. Todos temos problemas, existe um mundo de coisas que queríamos consertar mas...será que se fôssemos infelizes por natureza as mães espontaneamente amariam seus filhos? Você receberia um presente de um amigo e ficaria feliz (ou o contrário?)? Você se sentiria feliz com o sucesso de uma pessoa que adora? Essas coisas são espontâneas, não exigem esforço SEU. Acho que precisamos é de empurrãozinhos para sermos felizes e não conquistas dantescas para reverter nossas tendências de infelicidade.

Por outro lado, creio que se existisse a felicidade plena não teríamos motivos para buscar nada, para efetuar mudanças, para mover a sociedade.

A dúvida, por minha pessoa seria: o que aconteceria se não houvesse a infelicidade? Saberíamos o que é sermos felizes?

[/quote']

 

Scofa, tudo o que você citou, presentes, sucesso, tudo isso faz parte dos momentos de microfelicidade.

 

Mas acho a questão indefinida de qualquer forma.

Indo na vertente do su psico ae, que considero uma forma válida e otimista de ver as coisas, eu diria que todos somos felizes por natureza, mas só nos damos conta dessa felicadade, em 90% dos casos, quando ela já passou.06

 

Por isso a famosa frase "eu era feliz e não sabia".

 

Mas talvez eu seja bipolar, ou algo do tipo06

 

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Qual será o fator objetivo do Dook hein?

 

Bom' date=' eu me considero plenamente feliz e minha felicidade possui particularidades que dificilmente se aplicam ao geral. Portanto não creio que existam fatores objetivos.

 

Acho que uma forma de analisarmos isso seria que as pessoas estabelecessem alguns itens que considerem essenciais para a felicidade no geral e aí testaríamos a eficiência dos mesmos.

 

Embora não ache que isso se aplique à todos, vou sugerir um item (que serve a mim):

 

- Auto-suficiência, ou seja, NUNCA sustente sua felicidade em outra pessoa. Seja ela sua esposa, filho, pai, mãe, irmão, amigos, etc. Não é uma coisa fácil e não acho que é todo mundo que consegue isso (o mundo está cheio de cordeirinhos de rebanho), mas pra mim é fundamental.

 

[/quote']

Peruca, seu post é sem dúvida o que mais me chamou atenção no tópico porque vai na contra mão de tudo que já li sobre o assunto e suscita muitas questões.

Em primeiro lugar: é possível ser autosuficiente em sua felicidade? - me lembro sempre das lições aprendidas pelo personagem de Hirch em Into the Wild 06

Eu achava que isso era possível sim, mas em algumas situações especiais como atingir o Samadi no Yôga e estados de espiritualidade das quais se desfruta em um nível de consciência superior. Surpreendente ouvir isso. Gostaria que você desse mais detalhes de como é viver assim.

 

Segundo: uma vez atingida a felicidade plena, o que sustenta sua vontade de evoluir (ou você não vê necessidade absoluta de fazê-lo)? Pessoalmente acho que o ser humano só evolui (ou se torna melhor, como preferir) por mudanças (odeio estaticidade) e uma forma de nos mover perante elas é querer atingir um estado de felicidade mais alto, mais pleno. Creio que se eu não quisesse mudar NADA em minha vida daqui para frente, só nisso, já haveria infelicidade pelo tédio que provocaria e pela minha falta de vontade de prosseguir do mesmo jeito pelo resto da vida.

 

E, ao contrário de vocês eu seria ABSURDAMENTE infeliz se fosse autosuficiente, porque faz parte da minha felicidade a divisão dos meus momentos felizes (e digo com toda sinceridade, talvez pela minha formação).

Mr. Scofield2009-08-03 21:01:11

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Queria propor alguns itens que podem (?) ser considerados objetivos na determinação da felicidade, de embasamento um pouco mais simples (mas SINCEROS, embora alguns sejam moralmente incorretos), talvez. Gostaria que avaliassem e dissessem o que pensam sobre (e acrescentem outros se quiserem):

 

Autosuficiência (sugerida pelo Kako)

 

Saúde

 

Condição Financeira

 

Estabilidade Familiar

 

Status

 

Beleza

 

Satisfação Sexual

 

Espiritualidade e Religiosidade (ter certeza do que você acredita e viver de acordo com o que sua crença diz)

 

Atingir um perfil idealizado por você por metas

 

 

 

 

 

 

 

 

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Peruca, seu post é sem dúvida o que mais me chamou atenção no tópico porque vai na contra mão de tudo que já li sobre o assunto e suscita muitas questões.

Em primeiro lugar: é possível ser autosuficiente em sua felicidade? - me lembro sempre das lições aprendidas pelo personagem de Hirch em Into the Wild 06

Eu achava que isso era possível sim, mas em algumas situações especiais como atingir o Samadi no Yôga e estados de espiritualidade das quais se desfruta em um nível de consciência superior. Surpreendente ouvir isso. Gostaria que você desse mais detalhes de como é viver assim.[/quote']

 

Multi-quotes são ruins, mas aqui não tem jeito.

 

Claro que é possível ser auto-suficiente. Na verdade, TODOS são egoístas na busca por felicidade. A diferença é que eu não preciso de outras pessoas para ter a minha. Não dependo do efeito que causarei em alguém para ser feliz. Isso não significa que eu não tente agradar ninguém. Significa que não é o sucesso ou não dessa tentativa que vai me fazer feliz.

Segundo: uma vez atingida a felicidade plena, o que sustenta sua vontade de evoluir (ou você não vê necessidade absoluta de fazê-lo)? Pessoalmente acho que o ser humano só evolui (ou se torna melhor, como preferir) por mudanças (odeio estaticidade) e uma forma de nos mover perante elas é querer atingir um estado de felicidade mais alto, mais pleno. Creio que se eu não quisesse mudar NADA em minha vida daqui para frente, só nisso, já haveria infelicidade pelo tédio que provocaria e pela minha falta de vontade de prosseguir do mesmo jeito pelo resto da vida.[/quote']

 

Lembre-se do caminho Scofa, do caminho. Uma analogia boba mas válida: Seis meses atrás eu estava descontente com meu físico. Passei seis meses me exercitando para sanar isso. Hoje estou satisfeito. Se eu estabelecesse o meu físico de hoje como meta para alcançar minha felicidade, teria passado seis meses infeliz. O problema não é ter ambição. O problema é atrelar a felicidade à essa meta. Isso cria o micromomento de felicidade.

 

E, ao contrário de vocês eu seria ABSURDAMENTE infeliz se fosse autosuficiente, porque faz parte da minha felicidade a divisão dos meus momentos felizes (e digo com toda sinceridade, talvez pela minha formação).

[/quote']

 

Deixa eu ver se entendi. Isso significa que quando você está feliz você gosta de dividir sua felicidade? É isso? Você só realmente fica feliz quando conta que está feliz? Ou você só tem seus momentos felizes com outra pessoa, independente de qual for? Não entendi essa parte.

 

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Queria propor alguns itens que podem (?) ser considerados objetivos na determinação da felicidade, de embasamento um pouco mais simples (mas SINCEROS, embora alguns sejam moralmente incorretos), talvez. Gostaria que avaliassem e dissessem o que pensam sobre (e acrescentem outros se quiserem):

 

Autosuficiência (sugerida pelo Kako)

 

Saúde

 

Condição Financeira

 

Estabilidade Familiar

 

Status

 

Beleza

 

Satisfação Sexual

 

Espiritualidade e Religiosidade (ter certeza do que você acredita e viver de acordo com o que sua crença diz)

 

Atingir um perfil idealizado por você por metas

 

[/quote']

 

Autosuficiência - 0%

Ninguém se basta. Ninguém é filho de chocadeira. Todo mundo quer o olhar do outro.

 

Saúde - não sei medir em porcentagem. Até hoje vivo saudavelmente e nunca tive grandes problemas, mas imagino ser difícil ser feliz sem saúde... tipo o House... o cara que vive com dor... é foda.

 

Condição financeira - pouco ou mínimo. É claro que não moro embaixo da ponte. Tendo dinheiro para o cinema eu me satisfaço... sou quase hippie06

 

Estabilidade familiar - eu prezo pra kcta. Acho que é o fator mais importante (ou um dos). Ambiente familiar saudável deixas as pessoas mais autoconfiantes... sei lá.

 

Status - nem ligo e cuspo na cara de quem liga06

 

Beleza - não ligo. Mas pra mim é fácil já que sou praticamente um galã. Se eu fosse tipo o Angelo certamente isso contribuiria para minha infelicidade06

 

Satisfação sexual - não creio que contribua tão significativamente para o todo.

 

Espiritualidade etc - essa é a mais difícil pra mim. Talvez por conta da indecisão. Merece ser mais elaborada.

 

Acrescentaria aí na lista o humor.

Pô, fundamental é o sujeito dar risada das coisas... de tudo. Sem isso não dá.

 

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