Members SergioB. Posted May 29, 2018 Members Report Share Posted May 29, 2018 Sendo exigente: Falta enredo, conteúdo. Formulaico em termos visuais (Ex: nascer do sol na esfera de um planeta), quando não pobre em planos abertos. Diretor: Ron Howard. Tá explicado. Sendo menos exigente: Diverte. Gostei da trilha (John Powell, ótimo) e do Alden Ehrenreich, na difícil missão de reimaginar/replicar o papel de um dos atores mais carismáticos da galáxia. Para fãs. Eu não sou. É sempre, sempre, sempre, a mesma fórmula: safar-se repetidamente do perigo até chegar a uma situação final de empate. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted May 31, 2018 Members Report Share Posted May 31, 2018 Melhor filme de 2018!!! História dos trabalhadores brasileiros. Emocionante, delicado, inteligente, lindíssimo. Segurei as lágrimas. O filme é objetivo: história do trabalho. Por isso quero dizer: Objetos, carregar coisas, descarregar, dinheiro, hora de acordar, hora de dormir...Não há psicologia, nem proselitismo. O íntimo é o despertador. Inclusive sobra pouquíssimo espaço mental para o amor e para o sexo. E os primeiros 4 minutos do filme - que poderiam ser quase algo de um filme do Selton Mello - são o contrário existencial do filme que realmente começa - lá pelos 20 minutos - assim com o letreiro "Arábia". Um contrário existencial pois simplesmente o filme tem um falso protagonista, com outro modo de vida, com outra origem, outra cor, outra educação, outro tudo. Que Roteiro é esse?! Um dos maiores acertos dos milhares da direção dupla do Affonso Uchoa e do João Dumans é recusar a assim chamada "estética da pobreza", ou algo do Cinema Novo. Pelo menos não como sempre os conhecemos. Eles deram um salto ao abraçar os limites da autoficção e da literatura. É um trabalho magnífico, profundamente artístico, grandemente iluminado por dentro, de um modo que "Casa Grande", " Que Horas ela Volta?", e outros bons filmes com temática social não conseguiram ser. É outro nível. A parte técnica também é excelente, com destaque para as escolhas musicais, a montagem perfeitamente encaixada para o off, e para o Figurino (que soa até uma palavra pomposa para tanto realismo), mas o que "ator" (baita ator), ex-presidiário, multitrabalhador, Aristides de Sousa, faz aqui é brincadeira. Temos que cumprimentar esse cara. Um banho de atuação/narração/vida vivida e vida sonhada. Estou embasbacado. Assistam! É o filme certo para o momento do país. Nacka 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted May 31, 2018 Members Report Share Posted May 31, 2018 Mais um ótimo filme da Carolina Jabor. Daniel de Oliveira e Mallu Galli, como sempre, excelentes. A piscina é um achado. O que seria da fotografia desse filme em uma locação menos crível, ou menos interessante? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 2, 2018 Members Report Share Posted June 2, 2018 A "Sessão da Tarde" pode ser um pouco colorida também. Só um pouquinho para não desagradar, não afastar as pessoas. É um filme muito "republicano" (o partido norte-americano, não a forma de estado) em sua forma de enfocar as relações. De qualquer forma, está validado como entretenimento. Não arte. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 3, 2018 Members Report Share Posted June 3, 2018 Fraquíssimo. Vi obrigado e ainda tive que falar que gostei. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 3, 2018 Members Report Share Posted June 3, 2018 Ela, com o corpo danificado. Ele, com a alma danificada. Sally Hawkins e Ethan Hawke, ambos inteiros em seus personagens, maravilhosos. Deem um Oscar logo para esses dois! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Jorge Soto Posted June 4, 2018 Members Report Share Posted June 4, 2018 "American Honey" é um bom drama sobre "juventude perdida" porém excessivamente longo. Uma hora menos cairia bem neste misto de "Kids" e "Projeto Florida" teen. 8-10 “Fahrenheit 451” é uma ficção distópica que perde feio diante seu material fonte e do original, pois é um remake adaptado dum conto. Visualmente deslumbrante, parece que se preocuparam mais na embalagem e na simplificação do plot principal, a despeito da ótima atuação do Michael "Zod" Shannom, que ofusca facinho a do fraco Michael "Killmoger" Jordan. 7-10 "Ella e John" é um delicado road-movie octagenário que se vale de sua dupla de interpretes (ótimos!) pra tratar de forma otimista (até demais) sobre velhice, companheirismo, amor, etc. 8,5-10 "The Cured" é um bom filme politizado de zumbis que emula o espanhol "The Returned", onde o subtexto fala descaradamente dos imigrantes europeus. E é uma produção irlandesa que tem a mesma estrutura de "Planeta dos Macacos", só que desmortos ao invés de símios. 8,5-10 "Cargo" é um bom exemplar de drama familiar mascarado de filme zumbi. Adaptado dum curta homônimo (quem não viu não assista pois entrega o filme todo), a produção só peca por encher linguiça de modo a completar sua hora e meia. Mas ainda assim é melhor que o ruimzinho "Maggie". 8,5-10 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members frossit Posted June 4, 2018 Members Report Share Posted June 4, 2018 Filme bem genérico, baseado em um caso real e com clima de telefilme no pior sentido do termo. Salvam-se as boas atuações do elenco (Cotação = Razoável). Assistido no Now: Telecine Cult. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 4, 2018 Members Report Share Posted June 4, 2018 3 hours ago, Jorge Soto said: "American Honey" é um bom drama sobre "juventude perdida" porém excessivamente longo. Uma hora menos cairia bem neste misto de "Kids" e "Projeto Florida" teen. 8-10 Acho extraordinário. O final, com todos cantando, é lindíssimo. Jorge Soto 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 4, 2018 Members Report Share Posted June 4, 2018 Todo mundo comenta esse filme com base em "Quem tirou o Oscar de Bette Davis e Gloria Swanson ( e Anne Baxter, e Eleanor Parker) em 1951?", mas o fato é que a Judy Holliday estava muito bem mesmo, muito precisa no papel de "loira burra". Como comédia, entretanto, nem desperta tantos risos. No mais, o filme reflete uma datada visão de cultura e uma ingênua compreensão das instituições. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 4, 2018 Members Report Share Posted June 4, 2018 Li o livro recentemente, e por enquanto, é o meu preferido no ano. Posso afirmar portanto que o roteiro é fidelíssimo. Fora ser fidelíssimo, é maravilhoso. Há mais de 15 anos não o assistia e hoje me pareceu ainda melhor. Trilha sonora lindíssima, Figurino divino, atores soberbos, Direção elegantíssima. Oito indicações ao Oscar, não levou nenhum. Naquele ano, 1994, haveria "A Lista de Schindler" pela frente. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 5, 2018 Members Report Share Posted June 5, 2018 Por mais que as seis indicações ao Oscar tenham sido justas, eu acho o filme bastante ruim. E eu gosto de musical! Não tem alinhavo entre as cenas, é superconfuso, é longo de um jeito ruim, tem cenas perdidas, aqueles 15 minutos em fotografias sépias são enfadonhos e desnecessários...Argh! O que salva é a Judy Garland numa performance monstruosa, que acabou ganhando o Oscar no filme, mas não na vida real. Possivelmente o maior erro da história da Academia. (Em preparação para a nova versão do Bradley Cooper...) Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 5, 2018 Members Report Share Posted June 5, 2018 Sem a reimaginação musical das décadas seguintes, mas com o romantismo apaziguado, casto, do auge do Código Hays. Chamou-me a atenção como os começos são diferentes (como a história familiar da protagonista), mas a meia-hora final ( a melhor da história) é praticamente idêntica. A melhor cena, IMO, continua a mesma: James Mason lá e Fredric March aqui ouvindo desolados à renúncia de carreira da esposa. Oscar de Roteiro Original, em 1938. Janet Gaynor, primeira atriz premiada da Academia, foi indicada pela última vez. Mas conseguiu ditar o tom para todas as demais interpretações do futuro, inclusive quanto à fisicalidade da atriz. (Em preparação para a nova versão do Bradley Cooper...) Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 7, 2018 Members Report Share Posted June 7, 2018 Sai o universo do cinema dos antecessores, entra o universo da música. Mas entra reduzidamente, pois a intenção artística foi mesmo fazer um filme de amor. O que interessa é a relação dos dois, e, pra mim, a cena mais bonita é mesmo o conhecido duo de "Evergreen". Fora a canção (premiada com o Oscar, o segundo da Barbra), é um show de sensibilidade por parte dos dois, mas mais do Kris Kristofferson, com seu olhar embevecido de encantamento por estar à frente de tanto talento. Eles se tocam muito durante a canção, beijam-se, riem, enfim tudo funciona pra derreter o coração dos apaixonados. É meloso e bonito. O resto...aquelas cenas nada a ver de romance, com direito a rolar na lama e tudo. Clichêzão. Nota-se também a conhecida tirania da Barbra privilegiando uns números musicais irrelevantes para a história, sem contar que temos de engolir que aquelas músicas são rock da pesada. Eu, heim?! Venham para o meu rolê! Nas comparações, alguns diálogos se mantiveram ao longo das décadas, mas senti falta do tapa fortuito quando da entrega do...( sai o Oscar) Grammy. A nova versão de Bradley Cooper seguirá mais este remake de1976, menos endurecido quanto ao sexo e à dependência química - já que os mais clássicos ainda estavam sob o Código Hays. É dar boa sorte à Lady Gaga e ao Bradley, pois não será fácil superar o carisma da dupla aqui. Acho a Lady Gaga uma artista excelente, mas a Barbra Streisand passou 1000 vezes na fila do talento. 1001, 1002, 1003... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 7, 2018 Members Report Share Posted June 7, 2018 Gostei bem mais do que esperava. Gosto quando abordam a sexualidade como um padecimento, uma angústia sem-fim. Harris Dickinsson, o protagonista, está ótimo. Olho nele! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members frossit Posted June 7, 2018 Members Report Share Posted June 7, 2018 Belo filme sobre os arrependimentos...e a maturidade que eles podem vir a trazer. (cotação = muito bom). Assistido no telecine play. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 7, 2018 Members Report Share Posted June 7, 2018 Belo filme do Andrew Haigh, mesmo diretor de "45 Years"!!! Mas, puta merda,...Não! Não! Não! Não! Doeu na alma isso aí. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members frossit Posted June 8, 2018 Members Report Share Posted June 8, 2018 Documentário sobre uma república de Vampiros rs rs ! As sacadas em geral são muito boas, demolindo totalmente a mitologia dos mortos vivos. (cotação = bom). Assistido no netflix. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 8, 2018 Members Report Share Posted June 8, 2018 Tentando surfar a onda de "Girls Trip" veio essa comédia tolinha da Netflix. As autoridades de Ibiza querem processar os responsáveis pelo filme. Do mesmo jeito que certas autoridades cariocas já quiserem processar "Os Simpsons". Político é tudo igual. Em virtude disso, eu já fico do lado do filme. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 9, 2018 Members Report Share Posted June 9, 2018 "O Rosto", de 1958, não é um filme tão falado do Bergman, mas é igualmente fascinante. Era para ser uma comédia, mas como é Bergman, vira tudo mais, mais, mais. É meu diretor favorito, meu roteirista original preferido (Cada diálogo desse filme aqui é um primor, como o do ator depressivo alcoolizado que depois de fingir sua morte diz que "fantasma" é sua melhor atuação), meu mágico/cineasta preferido. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 10, 2018 Members Report Share Posted June 10, 2018 Comédia gay teen adorável feita pela Netflix. Dei boas gargalhadas. A menina, que eu havia visto nessa semana no "Beach Rats", arrasa aqui também. Muito legal! Me surpreendeu. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Jorge Soto Posted June 11, 2018 Members Report Share Posted June 11, 2018 "Game Night" é uma divertida comédia que se vale de absurdos de roteiro, trocentas reviravoltas e elenco carismático pra fazer graça. Tem erros, tem. Mas diverte até nas cenas pós-créditos. 8,5-10 "Future World" é uma scy-fy B meia-boca que parece arremedo de "Mad Max" com "Ex-Machina". Parece que o James Franco (diretor/produtor) tava cheirado e com grana sobrando, chamou amigos e fez esta bomba nas coxas, que ainda por cima quer se levar a sério. 4-10 "Gringo" é uma comédia de ação bobinha pra matinê descompromissada, que vale somente pelo seu elenco. Ainda assim prefiro, nesse gênero, o ótimo "Free Fire". 6,5-10 "10x10" é um thriller indie que funciona melhor como telefilme policial. O melhor são as interpretações e as duas reviravoltas do enredo, pois o resto tudo ja se viu nesse naipe de filmes de "sequestro e cativeiro". 8-10 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 11, 2018 Members Report Share Posted June 11, 2018 Cinema nacional arrebentando neste ano, heim? Eis outro filme ótimo, uma mistura de gêneros que funciona bastante em vários níveis. Marco Dutra e Juliana Rojas sempre ousados e talentosos. A parte de efeitos visuais, direção de arte, som...ual...tudo feito com capricho. Parabéns! Big One 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members SergioB. Posted June 14, 2018 Members Report Share Posted June 14, 2018 Palma de Ouro em Cannes vencendo, exageradamente, "From Here to Eternity", eis um filme com história basilar que é valorizado pela "cor local". Não tem nada de mais, a não ser o Figurino estonteante, premiado com o Oscar em 1955, e que tem suas cores elogiadas até hoje, a começar por Martin Scorsese. Nos créditos, é informado que ganhou também o Oscar de Filme Estrangeiro, mas não é assim. Esta categoria à época nem mesmo existia. Era dado um prêmio honorário ao melhor filme estrangeiro lançado nos Estados Unidos, mas não existia propriamente uma competição. O Japão, por sinal, tem 4 estatuetas, mas 3 nesses moldes pré-Categoria. O único ganhado em competição com outros iguais indicados é a surpresa inesquecível de 2009 - o lindíssimo "Departures". Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members frossit Posted June 14, 2018 Members Report Share Posted June 14, 2018 Série muito boa que foca principalmente no desenvolvimento dos personagens e no clima claustrofóbico. Baseada em fatos reais, tempera tudo com tons sobrenaturais (Cotação: Muito bom). Assistida no NOW - Canal AMC. Filme de terror italiano do mestre Mario Bava. Almas penadas e vingança se juntam a taras sexuais na receita. (Cotação: Bom). Assistido em DVD (Obras primas do terro vol1.) Filme de muita, mas muita porrada disfarçado de filme de espionagem. As coreografias das lutas são ótimas e valem a fita...e tem também a Charlize... (Cotação: Bom). Assistido no Now - Telecine Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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