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Person of Interest


VagnerSgt

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Person-of-Interest.jpg

Person of Interest, a nova aposta da CBS é uma série

policial com casos semanais que tem tudo para ser sucesso. Criada por Jonathan

Nolan, o irmão menos conhecido, com o nome de JJ Abrams como produtor e os

atores Michael Emerson e Jim Caviezel no elenco principal, a premissa é no

mínimo interessante, um supercomputador criado pelo personagem de Emerson para

o governo, após o 11 de setembro, com o objetivo de observar todas as pessoas e

tentar prever alguma próxima catástrofe e assim tentar evitá-la. O problema foi

que o aparelho foi programado para separar casos relevantes, que são os casos

considerados maiores e que envolvem mais mortes e os casos irelevantes, que não

é de interesse do governo e por isso mesmo são descartados todo dia. O personagem de Emerson contrata o personagem de Caviezel para evitar o máximo de mortes inocentes possíveis, ja que conta com esta tecnologia e não consegue fazer nada. As

imediatas comparações com o filme Minority Report são óbvias, mas enquanto o

filme com Cruise se focava no lado sobrenatural da previsão do futuro, aqui por

enquanto tudo se foca no lado científico. No filme também mostravam exatamente

o que ocorreria, nesta série, pra ficar mais difícil a única informação que

eles tem é um número de CPF, que sabem que está envolvido.

Person-of-Interest2.jpg

 

A ação se passa em Nova Iorque.  Michael Emerson interpreta Finch, um

milionário, criador do aparelho, que depois fica com a consciência pesada e

contrata Reese, o personagem de Caviezel, um ex agente das forças especiais, que

depois de uma perda importante vira um andarilho bêbado. E é assim que a série começa,

com Reese de andarilho bêbado e mais barbudo do que Jesus, mas que logo

trata-se de vestir um bom terno e entrar em ação. E é aí que reside um dos

maiores motivos que podem tornar a série um sucesso. O primeiro episódio já

mostra Reese envolvido em bastante cenas de ação, no estilo Jack Bauer, e os

americanos gostam de séries assim, o que talvez já garanta uma temporada

completa. As cenas de luta foram muito legais. A parte técnica do primeiro

episódio eu achei impecável, não sei quanto foi gasto, mas deve ter sido um

piloto bem caro. Por trás do desenvolvimento dos personagens pode surgir ainda

conspiração governamental e todo aquele drama das escolhas certas ou erradas.

Eu gostei do piloto, e acredito que há muito espaço pra desenvolvimento dos

personagens e da série. A primeira trama já mostra uma surpresa que nem é tão

surpresa assim, e dá algumas idéias de como a ação vai se desenrolar durantes

os próximos episódios. Eu vou seguir pra ver se não vão estragar uma boa premissa

e torcer pra que não vire um FlashForward da vida. Inclusive teve uma cena

envolvendo um painel, fotos e barbante que me fez lembrar da falecida. Espero

que as comparações só fiquem por aí.

 

 

 

 

 

VagnerSgt2011-09-24 10:32:06

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Olha.. esta premissa é a mais forçada EVER para um seriado do tipo (luta contra o crime) .. porque no fim das contas, depois das virgulas, as histórias são exatamente isso..

 

Porém depois de assistir o piloto, achei que pode ser interessante o suficiente, principalmente graças as pessoas envolvidas.... mas honestamente, não sei se será muito melhor que Lie to Me ou o antigo Nikita só para citar alguns do estilo..

 

 

 

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Então Shy e Bocão, a premissa é batidona mesmo e pode até não ir pra frente, mas vocês já olharam as notícias das premieres, verão que a grande maioria já sai com a corda no pescoço. Tirando as séries da CW, que só são canceladas se forem muito, mas muito ruins e com audiência minúscula, as outras, principalmente da Fox e ABC se sobrar uma já é lucro. É difícil depositar tempo em uma novata que dificilmente sobrevive mais de uma temporada, se muito.

E Shy, o JJ é meio fogo de palha, ele chega, dá o nome pras produções e em pouco tempo desaparece, vai cuidar de outra coisa. Se a série tiver ótimos roteiristas por trás pode durar mais e até ter uma boa história, como aconteceu com Fringe.
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É, e a serie vem com um hype bem alto.

 

Li que ela é uma das mais "...aguardada pela CBS. Ela se saiu tão bem nos testes que os executivos deram nota máxima para a série - coisa que não acontecia para uma série de drama nos últimos 15 anos..." (me esqueci da fonte).

 

Isso de dar o nome p/ produções tá virando modinha, vide Spielberg... aff!

Acho que eles não correriam o risco de desglamourarizarem seus nomes  em projetos elefantes brancos.

 

Anyway, verei o piloto hoje.
Shy2011-09-24 13:06:22
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Achei ela com muito potencial, mas assim como em A Orige do J. Nolan, o piloto foi MUITO didático, excessivamente...

E o Michael Emerson deveria aparecer menos, achei meio forçado e desperdicio usar o Mr. Linus como o "auxiliar" de "Jesus"... Acho que devem contratar alguem mais simpático que o Linus e deixa-lo como pequenas aparições... Ele ajudar à conduzir não rola...

 

Mas gostei bastante, tudo é clichê, não achei a premissa tão forçada assim e achei a história do Piloto fraca, mas acho que foi pelo excesso de didatica empregado que tomou muito tempo de desenvolvimento... E ah... Se aquele policial for mesmo utilizado, não gostei muito... Achei meio bobo isso...

 

 

 

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como assim não é forçada ?

 

spoilers piloto abaixo:

 

"Inventei uma super-maquina que é capaz através de vigilancia digital e visual por cameras prever por algaritimos eventos que irão ter fatalidades em niveis diversos" (parte sci-fi) "e agora, graças a um trauma, vou consertar isso (LOL?) aliviando minha conciencia e usando a ferramenta para salvar pessoas, e para tanto, vou contratar o Batman-Jesus que é mau pra caramba, mas não mata ninguém.. o que chamamos "eficiencia". (barra-forçada).. agora temos uma trama.

 

ok.. como disse... desde Anjos da Lei, passando por Nikita e Lie to Me, os personagens usam das desculpas mais inuteis para provar que o crime não compensa.

 

 

 

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Concordo que o modo como foi colocada ser forçada, afinal, saber quem é a pessoa mas não saber se vai morrer ou matar foi bem inconsistente, mas até aí acho aceitavel que ele não saiba isso prq só pega o CPF... A maquina deve saber se a pessoa vai matar ou morrer, mas ele não tem acesso à isso...

 

E sei la, se for ficar me importando tanto com cliche, não assisto mais nada... Acho a série boa e interessante, acho que tem potencial...

 

 

 

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Eu vi o primeiro episódio e fica claro que a premissa muito mais do que batida é bastante limitada. As coisas para acontecer, precisam de uma série de eventos e situações passíveis de observação, afinal de contas Jesus e Benjamin Linus são quase como "santos" que vem o mundo "de cima" e querem interferir no livre arbítrio para evitar crimes, mortes e assassinatos à la "Minority Report". Apesar de existir muitas coisas que trabalham contra a premissa, o episódio foi eficiente o bastante para valorizar a idéia que se pretende. Não sei se vai dar liga, mas gostei da dinâmica dos personagens. Vamos ver se vai ter gás pra durar... Thiago Lucio2011-09-24 19:57:44
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Eu curti bastante o 2º episódio, me pareceu um pouco mais encorpado, com mais personalidade e atitude e me deixou bem entretido. Só acho que pela necessidade do episódio ser ágil, a narrativa acaba sendo bastante picotada, o que enfraquece certas reviravoltas ou determinadas ações que a princípio parecem complexas, mas que acabam ocorrendo rapidamente demais. Não me acostumei com o Michael Emerson manquitolando (ainda acho que é uma muleta do personagem pra enganar o espectador, embora a série tente vender como algo que compõe o personagem) e o Caviezel tá me surpreendendo positivamente, me parece um ator muito mais maduro, versátil e com boa presença de cena. Thiago Lucio2011-10-10 22:14:38
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Por enquanto estou gostando, achava que podia estar melhor, mas ainda pode surpreender um pouco pra frente, só espero que não demore muito, pois série nova assim, se não entrar no gosto da audiência é fácil pra ser cancelada.

 

Eu estou achando o Michael Emerson muito Ben Linus por enquanto, mas o Caviezel está melhorando já, No primeiro episódio achei que ele estava meio fora da cena, parecia muito durão, mas já no terceiro episódio achei que foi mais humanizado, justamente por mostrar mais do passado dele.

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Eu preferia que ele nõ se humanizasse, não.

A série é mais do mesmo, tipo um justiceiro +  um cientista pirado lutando pelo bem contra o mau.

É fórmula que dá certo se  o protagonista tiver uma personalidade marcante, tipo, disposto a fazer o que ninguém mais teria  coragem/estomago/culhões p/ fazer. Daí justificar tudo ser secreto.

 

Se Caviezel se tornar um sensivel...aff! tô fora!
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Gostei do 4º episódio, parece que estão finalmente amarrando melhor as pontas e tentando contar a história durante a temporada. A idéia de aproximar os detetives Fusco e Carter, chantagiando um superior destes, pode resolver os problemas em deixar estes 2 personagens isolados e quase inúteis na série, além de deixar Fusco de olho na Carter, ou também ser um tiro no pé, mas de toda forma eles tem mais utilidade.

 

O caso da médica foi bem trabalhado, mas também já é uma trama bem batida neste tipo de série. No final pela primeira vez na série ficou mais aberto como dando continuidade direta pro próximo episódio.

 

 

 

A série ainda não empolgou, mas pelo menos não me deu raiva de fazer desistir. Vou continuar mais alguns episódios.

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Eu gostei do 3º e do 4º episódio. Na verdade, as estruturas são semelhantes entre os capítulos até aqui. Logo no começo do 3º episódio quando o Linus dá um novo CPF pra Jesus, eu já torci o nariz porque essa repetição de idéias vai fazer a série se tornar cansativa, mas honestamente o desenvolvimento da trama deste episódio foi o que mais me deixou intrigado e interessado, achei que foi muito bem aproveitado o contexto envolvendo os ex-soldados do Afeganistão, a maneira como isso afetou a vida deles após o retorno, como os traumas que a experiência da guerra ainda repercutem em sua vida "normal". E existem alguns diálogos, especialmente aqueles em que Jesus fala com o ex-soldado que tem uma obrigação que foram o ponto alto do episódio. Já o núcleo policial acabou estabelendo uma dinâmica mais próxima das figuras de Linus e Jesus.

 

Já o 4º episódio valeu muito pelo arco dramático envolvendo a médica, embora ache que a figura do estuprador seja um álibi muito frágil, pois por mais influente que ele seja, as provas e as circunstâncias contra ele são muito gritantes e fica difícil que não passaria a chamar a atenção das autoridades e/ou que não ligariam os eventos. Tem alguns diálogos rasteiros ("Você é médica, cura as pessoas, não conseguirá matar uma", algo assim), mas ainda assim é um bom episódio. E a partir do momento que o comparsa de Jesus na polícia passa a trabalhar mais diretamente com a detetive que está no seu encalço, a tendência que outras variáveis possam ser melhor exploradas. E o que dá pra perceber nestes dois últimos episódios é que as tramas passaram a ter repercussões que não se encerram no próprio episódio, tendo relações diretas ou indiretas com o que vemos no episódio seguinte, o que vai ajudar ainda mais na dinâmica da série e na criação da sua própria mitologia interna, o que é fundamental que a série vingue, cresça e continue.

 

Eu também poderia dizer que a série ainda não me empolgou, porque realmente não me empolgou, mas honestamente depois de ter visto 4 episódios tão bons que souberam intrigar e instigar, mesmo que eventualmente contornando suas eventuais limitações, posso considerar que fui fisgado, afinal não vejo a hora de conferir os próximos episódios. E espero que nos próximos já chame os personagens pelos nomes corretos... rs
Thiago Lucio2011-10-15 23:15:10
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  • 2 weeks later...
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Eu ainda espero da série um pouco mais de flexibilidade com relação a sua estrutura narrativa. O roteiro também ainda não acertou o tom para explorar o passado dos seus personagens centrais, mas estou gostando das tramas, das histórias apresentadas, estão fugindo um pouco da obviedades, mesmo neste 5º episódio envolvendo um juiz sendo chantageado com o sequestro do seu filho. Thiago Lucio2011-10-28 19:35:32
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