Members Administrator Posted October 10, 2006 Members Report Share Posted October 10, 2006 Vou fazer uma crítica do CD "Todo Carnaval Tem seu Fim - Los Hermanos" O nome do cd é "Bloco do Eu Sozinho". Tópico excelente! Lembrem-se dele para o Pablito... Minha vez: Disco: 4Banda: Los Hermanos Faixa 1 - Dois Barcos - Começa calminha,meio mpb bahiana (Dorival Caymmi),vai crescendo,até ganhar uma tonalidade agradibilíssima...Pra ouvir ao cair da tarde.Só acho a letra meio..."O mar...o amanhã...o mar...os mares por onde andei...",meia boca hehe...Mas a música,em si,compensa.Nota: 9/10 Faixa 2 - Primeiro Andar - Já começa com um ritmo ótimo,e vai se arrastando numa cadencia originalíssima.Ótima.E a letra é bem melhor,gosto das composições meio nadaver/tudoaver do Amarante.Nota 9,5/10 Faixa 3 - Fez-se Mar - Volta a tentativa de virar Dorival Caymmi do Camelo outra vez,com aquela coisa de "mar...penar...",o que cansa um pouco.Mas o ritmo é agradável.Nota: 7,5/10 Faixa 4 - Paquetá - Que porra é essa? Um mambo?~Essa eu sempre pulo quando ouço o cd.Nota: 0,5/10 Faixa 5 - Os Pássaros - Apesar do título instigante (na primeira vez que fui ouvir,achei que tivesse alguma referencia ao filme do Hitchcock ),e da excelente letra,é muuuuuuuito down.Não que isso seja ruim,mas é que me deixa pra baixo,ao invés de causar-me reflexão.Mas é boa,é boa...Nota: 8/10 Faixa 6 - Morena - Essa é um dos pontos altos do cd.Apaixonante.Nota: 10/10 Faixa 7 - O Vento - Agradabilíssima...Já figura entre aquelas que devem estar numa futura coletania da banda...No estilo "abra a janela e deixe o sol entrar",bem animadora,apesar de falar de conformar-se com o final de uma relação,foge do cliche dos Los Hermanos de "chorar a perda"...Gosto muito do "vou pensar",e da finalização otimista. Nota: 10/10 Faixa 8- Horizonte Distante - Essa acho estranha,não me desce bem aqueles versos iniciais...Nem o restante todo,na verdade.Também sempre pulo.Nota: 1/10 Faixa 9 - Condicional - Não me convence muito não,acho fraca...Mas também não chega a ser insuportável,e tem uma letra interessante.Nota: 7/10 Faixa 10 - Sapato Novo - Na linha "devagar quase parando",assim como Os Pássaros,mas tenho mais simpatia por esta.O Camelo 'tem uma performance vocal excelente aqui,surpreendente até.Nota: 8,5/10 Faixa 11 - Pois É - Outro ponto alto do cd.Acho que é minha preferida.Melancólica,porém ritimada,e com uma letra contundente,que deixa aquele aperto no peito.Perfeita.Nota: 10/10 Faixa 12 - É De Lágrima - O disco poderia acabar na faixa 11...Dispensável.Parece uma extenção (piorada) de "Pois é".Nota: 4/10Enxak2006-10-10 13:13:47 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members rubysun Posted October 10, 2006 Members Report Share Posted October 10, 2006 Ah bom Dado' date=' agora sim ...pô, se a nota do CD é 10, então dá logo 10 p todas as músicas! ...a intenção é exatamente essa, perceber q álbum perfeito não existe, ou se existir, é provar o pq um álbum é perfeito, nada melhor do q analisar todas as músicas do CD p chegar a isso [/quote'] acho que vc tá enxergando diferente... porque tem álbuns que, apesar das músicas não serem perfeitas, tem uma interligação muito forte. São os chamados "discos conceituais", que tem um significado, que as músicas não são só umas novas músicas enfiadas num CD, elas não estão no disco por acaso. É por isso que muita gente odeia coletâneas. Mas se o rank tem a intenção de ser música por música, que seja, porque senão ficaria muito subjetivo, é verdade. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 10, 2006 Members Report Share Posted October 10, 2006 (...) tem álbuns que' date=' apesar das músicas não serem perfeitas, tem uma interligação muito forte. São os chamados "discos conceituais", que tem um significado, que as músicas não são só umas novas músicas enfiadas num CD, elas não estão no disco por acaso.[/quote'] Um ótimo exemplo de disco conceitual pode ser visto logo acima, na resenha do DREDG "El Cielo". Outro interessante exemplo: Grupo: ELOY<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Título: Power and the Passion Ano: 1975 Origem: Alemanha Gênero: Progressivo sinfônico Formação: Frank Bornemann – guitarra, vocais Manfred Wieczorke – órgão, sintetizador moog, mellotron, piano Detlev Pitter Schwaar – guitarra Luitjen Harvey Jansen – baixo Fritz Randow – bateria Faixas: 1. Introduction (<?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />1:11) 2. Journey into 1358 (2:54) 3. Love Over Six Centuries (10:09) 4. Mutiny (9:08) 5. Imprisonment (3:13) 6. Daylight (2:38) 7. Thoughts of Home (1:05) 8. The Zany Magician (2:35) 9. Back Into the Present (3:07) 10. The Bells of Notre Dame (6:26) Formado em 1969 e com seus três primeiros trabalhos (Eloy, Inside e Floating) mais focados no hard rock, o grupo alemão Eloy, capitaneado pelo guitarrista e cantor Frank Bornemann, mergulha de vez no rock progressivo (embora ainda com algumas reminiscências hard) neste seu quarto trabalho, gravado em 1975. Power and the Passion é um disco conceitual, tendo como tema uma viagem no tempo, contada através da estória de um jovem (Jamie), filho de um cientista, que se vê transportado para o passado após ingerir acidentalmente um comprimido fabricado pelo pai, indo parar na Idade Média, nos arredores de Paris, onde conhece uma garota chamada Jeanne, filha de um rico proprietário de terras ("Journey Into 1358"). Na seqüência os dois se apaixonam e compartilham uma experiência alucinógena após fumarem juntos um "baseado" ("Love Over Six Centuries"). Jamie conhece o pai de Jeanne, que o acolhe na condição de que ele ajude, com os seus conhecimentos do século XX, a controlar uma revolta de trabalhadores, mas ele se vê de repente num profundo dilema moral ao constatar a situação de penúria em que vivem os camponeses naquele lugar e a forma como são tratados, acabando por juntar-se a eles na rebelião contra o senhor feudal ("Mutiny"), em conseqüência do que acaba sendo feito prisioneiro ("Imprisonment"). Um guarda então o liberta ("Daylight") e ele consegue escapar com a ajuda de um mágico excêntrico que vive em uma catacumba ("The Zany Magician"), conduzindo-o de volta ao Século XX ("Back Into the Present"). A estória termina com a doce lembrança de sinos tocando ao longe, a saudade de Jeanne, o profundo desejo de que ela estivesse ali com ele, naquela que eu considero uma das músicas mais lindas e emocionantes deste álbum: "The Bells of Notre Dame". Melodicamente este trabalho é maravilhoso do início ao fim. A alternância de passagens mais hard à la Uriah Heep, com uma excelente presença rítmica de baixo e bateria, com outras faixas bem mais viajantes e atmosféricas, funciona divinamente. Os solos de guitarra, órgão e mellotron são de encher a alma de tão bonitos. Os belíssimos efeitos de sintetizadores conferem ao disco toda aquela atmosfera espacial que marcaria a partir de então o trabalho do Eloy. E o melancólico solo de guitarra de Frank Bornemann na faixa final ("The Bells of Notre Dame"), ah que solo... É realmente de fazer fluírem lágrimas de nossos olhos. Embora subestimado por alguns fãs, eu particularmente considero Power and the Passion um dos melhores trabalhos do Eloy, no mesmo nível, NMHO, dos grandes clássicos da banda, como Dawn, Ocean, Silent Cries & Mighty Echoes e Planets. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Katsushiro Posted October 10, 2006 Members Report Share Posted October 10, 2006 É isso aí, Demétrio: sempre mostrando a boa música a essas pessoas desavisadas aí. Eloy é genial, raelmente. apareça sempre. só uma ressalva: diminui o progressivo moderno e aumenta o clássico. as pessoas precisam conhecer O QUE É progressivo antes de ouvir suas vertentes. é isso aê.Katsushiro2006-10-10 14:38:51 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members silva Posted October 10, 2006 Members Report Share Posted October 10, 2006 Essa capa do Eloy eu acho linda, uma das melhores já feitas (além da banda ser fantástica também)... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 10, 2006 Members Report Share Posted October 10, 2006 diminui o progressivo moderno e aumenta o clássico. Dito e feito. Grupo: CAMEL Álbum: MirageAno: 1974País: Inglaterra<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Gênero: Rock Progressivo Formação: Andrew Latimer – guitarras, flauta, vocais Peter Bardens – teclados, vocais Doug Ferguson – baixo Andy Ward – bateria, percussão Faixas: 1. Freefall 2. Supertwister 3. Nimrodel / The Procession / The White Rider 4. Earthrise 5. Lady Fantasy (Encounter / Smiles for You / Lady Fantasy) Embora não tão famoso quanto os mais renomados medalhões do gênero, o Camel foi e continua sendo ainda hoje outro grupo seminal do rock progressivo inglês. Contava originalmente em sua formação com Andrew Latimer (guitarra, flauta, vocais), Pete Bardens (teclados, vocais), Doug Ferguson (baixo) e Andy Ward (bateria), formação esta com a qual gravou os quatro primeiros trabalhos de sua prolífica carreira, dentre os quais se inclui este Mirage, segundo trabalho da banda. Mirage é uma das obras primas do rock progressivo dos anos 70 e constitui, junto com The Snow Goose e Moonmadness, a chamada trilogia de ouro da fase setentista do Camel. É um disco que sintetiza, de forma magistral, o estilo que tão bem caracteriza o som deste magnífico grupo: melodias belíssimas e arrebatadoras, longas passagens instrumentais com sutis reminiscências jazzísticas à la Canterbury, presença marcante de guitarra, flauta e teclados e arranjos vocais de intensa suavidade e beleza. Andy Latimer, líder da banda, é simplesmente um dos melhores guitarristas que já surgiram dentro do gênero (além de ser também um brilhante flautista). O cara toca não só com a ponta dos dedos, mas sobretudo com o coração. É realmente incrível o quanto Latimer consegue transmitir de emoção num solo de guitarra ou num toque de flauta. Os outros músicos são todos de altíssimo nível e têm participações igualmente importantes ao longo de todo este trabalho: Pete Bardens, uma verdadeira fera no órgão, piano, mellotron e mini-moog; Doug Ferguson (baixo) e Andy Ward (bateria) cuidando da seção rítmica com incrível maestria e competência também. O disco contém dois épicos da banda: "Lady Fantasy", melhor faixa do álbum, com seus quase 13 minutos de puro deleite e emoção à flor da pele (incluindo aí alguns memoráveis e inspiradíssimos solos de guitarra do Latimer e de teclados do Bardens), e "Nimrodel / The Procession / The White Rider", outra peça igualmente belíssima, com seus quase 10 minutos de duração, inspirada no livro "Lord of the Rings", de J.R.R.Tolkien. As demais faixas do disco são todas excelentes também, fazendo deste álbum uma autêntica pérola progressiva, realmente extraordinária do início ao fim. Já tive este CD em edição normal e hoje possuo a edição remaster, a qual contém quatro faixas bônus, sendo três ao vivo ("Supertwister", "Mystic Queen" e "Arubaluba") e uma versão alternativa de estúdio do épico "Lady Fantasy". Aos colegas que ainda não possuem o CD e desejam adquiri-lo, eu certamente indico esta edição remaster, afinal as faixas extras são muito boas e a qualidade técnica excelente, mas àqueles que já possuem a edição normal eu diria que a melhoria da qualidade técnica em si não é assim tão significativa a ponto de justificar um novo investimento, afinal a edição normal deste CD já é de uma qualidade excepcional, portanto não havia muito realmente que melhorar na sua remasterização. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members silva Posted October 11, 2006 Members Report Share Posted October 11, 2006 Camel arregaça!!!!! Katsushiro, sobre o rock progressivo clássico: dá uma olhada na segunda página do tópico e veja a crítica que eu fiz para o "Close to the Edge" do Yessilva2006-10-11 10:36:17 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 11, 2006 Members Report Share Posted October 11, 2006 Camel arregaça!!!!! Sem dúvida, meu caro Silva!!! Então segue aqui mais um belíssimo trabalho do Camel: Grupo: CAMEL Álbum: MoonmadnessAno: 1976País: Inglaterra<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Gênero: Progressivo Sinfônico Formação: Andrew Latimer – guitarras, flauta, vocais Peter Bardens – teclados, vocais Doug Ferguson – baixo, vocais Andy Ward – bateria, percussão Faixas: 1. Aristillus 2. Song Within a Song 3. Chord Change 4. Spirit of the Water 5. Another Night 6. Air Born 7. Lunar Sea Moonmadness é outra prima do rock progressivo dos anos 70 e constitui, juntamente com Mirage e The Snow Goose, a chamada trilogia de ouro da fase setentista do Camel, sendo por muitos considerado o melhor disco de toda a carreira do grupo. De certa forma podemos dizer que, a exemplo de muitos outros trabalhos da prolífica discografia do Camel, Moonmadness também é um álbum conceitual, na medida em que, conforme informações contidas no próprio encarte do disco, algumas músicas foram concebidas em torno da personalidade de cada um dos integrantes da banda (musicalmente apenas, não liricamente): "Air Born" sendo Andrew Latimer, "Lunar Sea" sendo Andy Ward, "Chord Change" sendo Peter Bardens e "Another Night" sendo Doug Ferguson. Além disso podemos constatar que se trata de um trabalho com uma sonoridade bem viajante e uma temática nitidamente cósmica, tanto é que a faixa de abertura, "Aristillus", conforme também esclarece o próprio encarte do disco, foi inspirada em duas crateras da lua (Aristillus e Autolycus), e a faixa de encerramento, "Lunar Sea", inspirada no mar lunar de Imbrium. Aqui também estão presentes, de forma bastante cristalina, todos aqueles elementos que tão bem caracterizam o som do Camel: melodias inspiradíssimas e arrebatadoras, longas passagens instrumentais com reminiscências jazzísticas à la Canterbury, presença marcante de guitarras, flauta e teclados e arranjos vocais de intensa melancolia e beleza. Uma outra característica sônica bastante evidente neste trabalho, como já mencionado en passant, são as atmosferas cósmicas criadas, realmente presentes em todas as faixas do disco. Além disso, as longas passagens instrumentais e os elementos canterburianos estão mais presentes do que nunca, tornando este trabalho bastante singular sob este aspecto também. A sinergia e integração dos quatro músicos neste trabalho são simplesmente perfeitas. Andrew Latimer, líder da banda, é indiscutivelmente um dos melhores guitarristas que já surgiram dentro do gênero rock progressivo (além de ser também um brilhante flautista). É realmente incrível o quanto ele consegue transmitir de emoção num solo de guitarra ou num toque de flauta. Os outros músicos são todos de altíssimo nível também e têm participações igualmente importantes ao longo de todo este trabalho: Pete Bardens, um verdadeiro monstro nos teclados, contribuindo sobremaneira para a criação das belíssimas atmosferas aqui presentes; e a dupla Doug Ferguson (baixo) e Andy Ward (bateria) cuidando da seção rítmica com toda a competência que lhes é peculiar. O disco contém três clássicos do Camel: "Lunar Sea", uma autêntica viagem cósmica de mais de 9 minutos, "Air Born", definitivamente uma das músicas mais belas já gravadas por esta incrível banda, e "Song Within a Song", igualmente belíssima. As outras faixas do álbum também são todas excelentes, fazendo deste um trabalho realmente bastante coeso. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 12, 2006 Members Report Share Posted October 12, 2006 Aí, pessoal, mais uma resenha de um disco do grande Camel: Grupo: CAMEL Álbum: Dust and DreamsAno: 1991País: Inglaterra<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Gênero: Progressivo Sinfônico Formação: Andrew Latimer – guitarras, flauta, teclados, vocais Colin Bass – baixo Ton Scherpenzeel – teclados Don Harriss – teclados Paul Burgess – bateria Christopher Bock – bateria Neil Panton – oboé John Burton – corneta francesa Kim Venaas – tímpanos, harmônica David Paton – vocais Mae McKenna – vocais Faixas: 1. Dust Bowl 2. Go West 3. Dusted Out 4. <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /> Mother Road 5. Needles 6. Rose of Sharon 7. Milk n' Honey 8. End of the Line 9. Storm Clouds 10. Cotton Camp 11. Broken Banks 12. Sheet Rain 13. Whispers 14. Little Rivers and Little Rose 15. Hopeless Anger 16. Whispers in the Rain Grupo seminal do rock progressivo setentista inglês, o Camel passou por diversas formações e alguns períodos de inatividade ao longo dos anos, tendo, em 1991, após um longo período de hibernação (seu último trabalho de estúdio antes disso tinha sido Stationary Traveller, de 1984), e a esta altura tendo como único membro remanescente da formação original e dono definitivo do nome Camel o guitarrista Andrew Latimer, finalmente voltado à carga com novo disco e gravadora própria (a Camel Productions). A exemplo de diversos outros trabalhos do Camel, Dust and Dreams também é um disco conceitual, inspirado no livro The Grapes of Wrath (As Vinhas da Ira), de John Steinback, contando a saga de uma família de trabalhadores rurais pobre durante a Grande Depressão de 1929, gente que perdeu seus bens na crise e que parte em busca de uma vida melhor, de Oklahoma para a Califórnia, onde dizem ser um lugar mais próspero e de melhores oportunidades. Durante a viagem eles se deparam com a nova realidade, ao mesmo tempo em que descobrem que o lugar onde estão indo pode ser até pior do que aquele que deixaram para trás. Este é um disco extremamente melancólico, onde melodias belíssimas e arrebatadoras unem-se a letras com intensa carga emocional para nos proporcionar uma experiência realmente marcante, de sensações fortes sobre drama, sofrimento e desilusões, tal como vivenciado pelos personagens do livro em que se inspirou. As músicas são interligadas e vão fluindo de uma forma tão cativante e agradável aos nossos ouvidos que fica realmente difícil deixar de escutar o disco inteiro, e após escutá-lo por completo a vontade que nos dá é escutar de novo. Latimer, como sempre, um mestre em transmitir emoções profundas com seus inspiradíssimos solos de guitarra, flauta e eventualmente também aos teclados (a propósito, o disco também conta com a participação do excelente tecladista Ton Scherpenzeel [Kayak]). Colin Bass igualmente brilhante em seu trabalho no baixo, assim como também todos os demais músicos, valendo ainda registrar os belíssimos arranjos sinfônicos e a utilização de harmônica, trazendo ao bojo deste belíssimo trabalho toda aquela atmosfera típica dos lugares e época em que é vivenciada a narrativa. Todas as composições são de autoria do Latimer, com exceção de duas faixas (Rose of Sharon e End of the Line), co-escritas por sua esposa Susan Hoover, a quem ele dedica este trabalho. São letras profundamente emotivas, que vão retratando sentimentos como esperança ("Go West, Go West / Where there's fruit in every place / a smile on every face... / Go West, Go West... / Where there's work (so I'm told) / California's never cold... so / Go West..."), incertezas ("Rose, I will try to settle down / but I can't tell the future / Rose, I will try to stay around / but I don't know the future") e desilusões ("On the road again / for a job I never find / People talking... / as if we're not their kind / I got a handbill / says there's work up here / Left my homeland... / and paid a price too dear"). As últimas oito faixas do disco (da 9 à 16) são instrumentais e interligadas, como se fosse uma única longa suíte com variações diversas. Maravilhosa esta segunda metade do álbum também. Para mim, pelo menos, Dust and Dreams é um disco que faz jus à melhor tradição conceitual do rock progressivo e está definitivamente entre os melhores trabalhos conceituais do Camel, junto com The Snow Goose e Harbour of Tears. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 13, 2006 Members Report Share Posted October 13, 2006 Mais um ótimo disco das antigas: Grupo: ELOY<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Título: Inside Ano: 1973 Origem: Alemanha Gênero: Hard Progressivo Formação: Frank Bornemann – guitarra, vocais, percussão Manfred Wieczorke – órgão, guitarra, vocais, percussão Fritz Randow – bateria Wolfgang Stöker – baixo Faixas: 1. <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />Land of No Body – 17:24 2. Inside – 6:35 3. Future City – 5:35 4. Up and Down – 8:25 Remaster Edition Bonus Tracks: 5. Daybreak – 3:39 6. On the Road – 2:30 Antes de mergulhar definitivamente no som progressivo sinfônico-espacial que o caracterizaria em sua fase seguinte, o grupo alemão Eloy (nome inspirado no livro "A Máquina do Tempo", de H.G.Wells) gravou três discos bastante focados no hard rock, a saber: Eloy (1971), Inside (1973) e Floating (1974). O som do Eloy desta época era caracterizado por longas jams instrumentais com nítida proeminência de órgão Hammond e guitarra e algumas influências de bandas como Uriah Heep, Pink Floyd, Nektar e Jane. Inside, segundo trabalho da série, é um exemplo perfeito dessa sonoridade tipicamente hard progressiva dessa primeira fase do Eloy. A faixa de abertura, "Land of No Body", com 17 minutos de duração, pode ser tranqüilamente categorizada como uma boa faixa progressiva, com alternâncias entre momentos mais hard e passagens bem viajantes, proporcionadas por ótimas intervenções de órgão e guitarra, apresentando interessantes reminiscências de Nektar e Pink Floyd (inclusive uma parte da música contendo ecos de sonar bem na linha do épico floydiano "Echoes"). A faixa título do disco (2) inicia-se com toques de pratos alternados entre os canais direito e esquerdo, em seguida órgão, guitarra, baixo e vocais, depois progredindo para passagens mais hard. "Future City" (faixa 3) começa mais compassada para, em seguida, entrar numa cadência mais forte e, finalmente, numa incrível e alucinante sessão rítmica, com ótima presença de guitarra e percussão. Excelente imagem estéreo e definitivamente um dos pontos altos deste trabalho. "Up and Down" (faixa 4) é outro destaque do álbum, lembrando bastante o Nektar e o Jane, com ótima presença de órgão (bastante proeminente nesta faixa) e guitarra, além de excelente trabalho da seção rítmica também. Recomendo bastante a aquisição da edição remasterizada, que além de apresentar uma qualidade técnica excepcional também contém duas faixas bônus: "Daybreak" e "On the Road". Estas faixas são ainda mais ritmadas, a primeira com marcante presença de guitarra e a segunda com proeminência de órgão. As letras são todas em inglês e, como é do conhecimento de todo fã do Eloy, os vocais do Bornemann são carregados de um forte sotaque germânico, mas isso não chega absolutamente a comprometer a experiência que é escutar um disco dessa magnífica banda. Demétrio. Progger582006-10-13 21:00:52 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 17, 2006 Members Report Share Posted October 17, 2006 Ué, gente, ninguém mais? Então aqui vai mais um do Eloy: Grupo: ELOY<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Título: Floating Ano: 1974 Origem: Alemanha Gênero: Hard Progressivo Formação: Frank Bornemann – guitarra, vocais Manfred Wieczorke – órgão, guitarra Luitjen Jansen – baixo Fritz Randow – bateria Faixas: 1. Floating – <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />3:59 2. The Light from Deep Darkness – 14:35 3. Castle in the Air – 7:13 4. Plastic Girl – 9:07 5. Madhouse – 5:15 Remaster Edition Bonus Tracks: 6. Future City (Live) – 4:59 7. Castle in the Air (Live) – 8:08 8. Flying High (Live) – 3:30 Antes de mergulhar de vez no som progressivo sinfônico / espacial que caracterizaria muito bem a fase seguinte de sua carreira, o grupo alemão Eloy (nome inspirado no livro "A Máquina do Tempo", de H.G.Wells), capitaneado pelo guitarrista e cantor Frank Bornemann, gravou três discos bastante focados no hard rock: Eloy (1971), Inside (1973) e Floating (1974). Floating, terceiro trabalho da série, é um exemplo bem característico da sonoridade tipicamente hard progressiva dessa primeira fase do grupo, caracterizada ainda por longas jams instrumentais com nítida proeminência de órgão Hammond e guitarra e algumas influências de bandas como Uriah Heep, Pink Floyd, Nektar e Jane. Na verdade Floating é um disco ainda mais hard que o anterior (Inside), um hardão de primeira realmente (coincidência ou não, na mesma época o Bornemann produziu um disco do grupo Scorpions, "Fly to the Rainbow"). O disco abre logo com um petardo, a faixa título, uma música relativamente curta (4 minutos), mas cheia de energia e variações, com excelentes intervenções de órgão e guitarra. "The Light from Deep Darkness" (faixa 2) começa bem tranqüila, comandada por timbres de órgão, mas evolui logo em seguida para uma sonoridade mais hard a partir da entrada da guitarra do Bornemann, prosseguindo com ótimas variações (lideradas por órgão e guitarra, mas com excelente trabalho de baixo e bateria também) ao longo de seus quase 15 minutos de duração. Algumas sonoridades meio cósmicas aparecem na segunda metade da música, provavelmente já anunciando o rumo que a banda tomaria a partir do trabalho seguinte. "Castle in the Air" (faixa 3) começa com alguns riffs psicodélicos de guitarra à la Nektar, prosseguindo com climas meio orientais (música árabe) construídos à base de ótimos riffs de guitarra do Bornemann (ainda com algumas reminiscências psicodélicas de Nektar) até a segunda metade da música, onde uma guitarra mais ácida dá lugar a excelentes intervenções do baterista Fritz Randow. "Plastic Girl" (faixa 4) é outra música igualmente excelente, com deliciosas passagens instrumentais comandadas por órgão e guitarra, além de alguns efeitos de sintetizador moog (ao que me consta esta foi a primeira vez que o instrumento foi utilizado num disco do Eloy). E finalmente a faixa 5, "Madhouse", outro excelente petardo, inclusive com uma magnífica imagem estéreo, onde em determinado momento alguns riffs de guitarra ficam passeando entre um canal e outro. Ótimo trabalho de bateria e percussão nesta faixa também, fazendo desta uma das minhas prediletas do álbum, apesar de que, a bem da verdade, todas as cinco músicas que constituem a edição original deste disco são absolutamente extraordinárias, sendo realmente difícil dizer quais seriam as melhores dentre músicas tão sensacionais como estas. Recomendo bastante a aquisição da edição remasterizada, que além de apresentar uma qualidade técnica excepcional ainda contém três faixas bônus muito boas também: "Future City (Live)", "Castle in the Air (Live)" e "Flying High (Live)". As letras são todas em inglês e, como já é sabido pelos fãs do Eloy, a pronúncia do Bornemann cantando as músicas carrega um forte sotaque germânico, mas isso não chega a comprometer a experiência extraordinária que é escutar um disco dessa magnífica banda. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members ricardjones Posted October 17, 2006 Members Report Share Posted October 17, 2006 Vai um do Dream Theater aí: Octavarium(2005) Pra quem não conhece a banda, esse cd é uma boa oportunidade, já que ele resume bem a carreira da banda nessas sensacionais 8 faixas. Ela sofre influência direta de Yes, Pink Floyd, Deep Purple e Metallica. O disco abre com The Root of all Evil, uma continuação da saga dos dois cds anteriores(Train of Thought e Six Degrees of Inner Turbulence) sobre o alcoolismo. Logo em seguida, é apresentada a balada The Answer Lies Within, bem no estilo da banda, com excelente toques orquestrados. A 3a faixa, These Walls, traz uma excelente performance do tecladista Jordan Rudess I Walk Beside You, a música mais pop do cd, é claramente perceptível as influências de U2. Panic Attack, começa pesadíssima, com toques bem quebrados. O bateirista Portnoy se destaca bem nessa música Never Enough é uma das melhores do álbum, que traz uma excelente performance musical de James LaBrie Em seguida, vem uma das minhas favoritas dessa banda: Sacrificed Sons, uma excelente música que fala sobre as vítimas do 11 de Setembro. O álbum fecha com chave de ouro: a faixa-título Octavarium de 24 minutos sensacionais de música que são inacreditáveis. Pra quem não conhece bem a banda, recomendo dois trabalhos anteriores: Images and Words(1992) e Scenes From a Memory(1999) Banda: James LaBrie – Voz John Petrucci – Guitarra e voz John Myung – Baixo Jordan Rudess – Teclados Mike Portnoy – Bateria, percussão, voz Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted October 19, 2006 Members Report Share Posted October 19, 2006 Vou fazer uma critica sobre um dos melhores albuns da historia do rock: Eletric Ladyland-Jimi Hendrix Nota 10!!!!! 1-"...And the Gods Made Love"-vinheta experimental onde ele mostra q o q vem pela frente não vai ser nada comum 2-"Have You Ever Been (To Electric Ladyland)"-Faixa q leva o nome do disco e q é de uma beleza incrivel,uma balada com uma melodia extremamente bem bolada,onde sua guitarra duela com a voz de forma leve e espontanea 3-"Crosstown Traffic"-Musica fantastica,onde ele usa um som feito com um papel cobrindo um pente imitando os solos da guitarra,acaba dando um efeito fantastico 4-"Voodoo Chile"-O q dizer desse classico de 14 minutos?Simples,se tivesse duas horas eu ouviria inteira do mesmo jeito só para ouvir os maravilhosos solos q Jimi e seu tecladista fazem nesse blues 5-"Little Miss Strange" -Musica com um gingado bem legal,do baixista da banda 6-"Long Hot Summer Night"-Melodia fantastica da guitarra,onde Jimi canta e faz os backing vocals 7-"Come On (Part 1)" -Outro grande blues do disco ,q acaba virando um rock estilo anos 50 no meio 8-"Gypsy Eyes"-A guitarra brinca com a voz o tempo todo,fazendo slides fantasticos,chega a dar a impressão de duas guitarras,mas é só uma mesmo,coisa de mestre 9-"Burning of the Midnight Lamp" -Musica q lembra os rocks espaciais do Pink Floyd,com uma unica diferença,a inesquecivel guitarra do genio 10-"Rainy Day, Dream Away" -Um grande jazz,com ótimos solos da guitarra e do saxofone 11-"1983... (A Merman I Should Turn to Be)" -A melhor faixa do disco na minha opinião,com um dedilhado incrivel,e 13 minutos de pura viagem 12-"Moon, Turn the Tides...gently gently away"-Outra vinheta experimental,ondfe Hendrix imita o som do mar e de gaivotas com a guitarra 13-"Still Raining, Still Dreaming"-Um soul com uma melodia incrivel onde a guitarra parece falar 14-"House Burning Down"-Mais um espetaculo da guitarra ,agora com um show da bateria tbm,tocando rock e marcha ,na mesma musica,em uma das melhores letras da história do rock 15-"All Along the Watchtower" -Considerada a melhor cover da história,quem sou eu pra discordar?Bob Dylan agradece 16-"Voodoo Child (Slight Return)"-Um dos riffs mais famosos da história da guitarra,impossivel não se envolver com o ritmo Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 19, 2006 Members Report Share Posted October 19, 2006 É isso aí, pessoal, vamos continuar agitando o tópico!! Aproveitando o ensejo, mais um disco do magnífico Eloy: Grupo: ELOY<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Título: Silent Cries and Mighty Echoes Ano: 1979 Origem: Alemanha Gênero: Rock Progressivo Formação: Frank Bornemann – guitarra, vocais Klaus-Peter Matziol – baixo, pedais, vocais Detlev Schmidtchen – órgão, mini-moog, sintetizadores, Mellotron, coro Jürgen Rosenthal – bateria, percussão Faixas: 1. Astral Entrance (<?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />3:03) 2. Master of Sensation (6:01) 3. The Apocalypse (14:55) a) Silent Cries Divide the Nights The Vision - Burning c) Force Majeure 4. Pilot To Paradise (7:03) 5. De Labore Solis (5:06) 6. Mighty Echoes (7:13) Remaster Edition Bonus Tracks: 7. Child Migration (4:05) 8. Let the Sun Rise in my Brain (3:29) Formado em 1969 e depois de seis discos lançados (Eloy, Inside, Floating, Power and the Passion, Dawn e Ocean), o grupo alemão Eloy (nome inspirado no livro "A Máquina do Tempo", de H.G.Wells) chega ao seu sétimo trabalho no melhor de sua forma, a esta altura contando apenas com o vocalista e guitarrista Frank Bornemann da formação original. O grupo, que quase encerrara atividades depois do quarto trabalho (Power and the Passion) em razão de divergências musicais intensas que resultaram na debandada de três de seus músicos de uma só vez (o tecladista Manfred Wieczorke, o baixista Luitjen Harvey Jansen e o baterista Fritz Randow), retornou totalmente reformado em Dawn com três novos membros (o baixista Klaus-Peter Matziol, o tecladista Detlev Schmidtchen e o baterista Jürgen Rosenthal), que ajudariam a moldar o novo som do Eloy, do típico hard progressivo dos três primeiros trabalhos para o característico progressivo sinfônico / espacial da fase seguinte, iniciada ainda que transitoriamente em Power and the Passion e consolidada definitivamente em Dawn. O que temos aqui (a exemplo dos dois trabalhos anteriores, Dawn e Ocean) é um progressivo sinfônico/espacial da melhor qualidade, caracterizado por passagens instrumentais bem viajantes (ainda que mantidos alguns elementos hard em determinadas passagens), com deliciosas reminiscências de Pink Floyd e Tangerine Dream. Detlev Schmidtchen, um mago dos teclados, era exatamente do que o Bornemann precisava para criar os sofisticados arranjos sinfônicos agora presentes na música do Eloy. A faixa de abertura, a totalmente instrumental "Astral Entrance", começa com um timbre grave de teclado, seguido de um melancólico solo de guitarra do Bornemann, bem na linha "Shine on you Crazy Diamond – Part 1" do Pink Floyd. "Master of Sensation" (faixa 2) marca a passagem de uma atmosfera melancólica e viajante para levadas mais hard, comandadas por riffs de teclados analógicos e sintetizadores, ótima performance vocal do Bornemann e excelente presença de guitarra e seção rítmica também. "The Apocalypse" (faixa 3) é uma suíte de quase 15 minutos de duração dividida em três partes, sendo a primeira delas com incríveis solos de órgão, guitarras e sintetizadores, a segunda mais viajante, marcada por um melancólico solo de teclado, riffs de guitarra à la Gilmour e um vocal feminino na linha "The Great Gig in the Sky" do Floyd, e a terceira bem cósmica, à base de sintetizadores (à la Tangerine Dream) e baixo, complementada ao final por riffs de guitarra e bateria. "Pilot to Paradise" (faixa 4), a exemplo da segunda faixa, também é uma música mais cadenciada, construída predominantemente em cima de timbres de baixo e teclados, mas com boa presença de guitarra e bateria também, além de uma excelente e inspiradíssima performance vocal do Bornemann. "De Laboris Solis" (faixa 5) é outra música bastante atmosférica também, comandada por timbres de teclados e outra boa participação do Bornemann aos vocais. A faixa de encerramento, "Mighty Echoes", também tem seus momentos mais hard, com ótima presença de todos os músicos da banda. A edição remasterizada deste disco, a exemplo de todas as outras do Eloy que eu conheço até agora, também é de uma qualidade técnica excepcional, razão pela qual a recomendo sem reservas. Além disso, contém duas faixas bônus também excelentes, inclusive a última com algo que eu considero bastante incomum no som do Eloy: flauta (será por isso que alguns também conseguem identificar alguns elementos esparsos do Jethro Tull no som da banda?). De uma forma geral eu considero este trabalho todo excelente realmente, mas destacaria com especial ênfase as faixas "The Apocalypse" e "Pilot to Paradise", além da bonita e melancólica faixa de abertura, como minhas prediletas. Detalhe: o disco é de 1979, uma prova cabal de que, nessa época, diferentemente do que muita gente pensa, ainda se fazia rock progressivo de ótimo nível. Uma pena que, depois deste álbum, o tecladista Detlev Schmidtchen e o baterista Jürgen Rosenthal acabaram deixando o grupo para formarem uma outra banda, a Ego on the Rocks (a qual lançaria apenas um álbum, Acid in Wonderland, ainda em 1979). Silent Cries & Mighty Echoes foi o álbum de maior sucesso comercial na carreira do Eloy e constitui, na minha opinião, um dos melhores trabalhos do grupo, no mesmo nível de clássicos como Dawn, Ocean e Power and the Passion. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members HAL2000 Posted October 19, 2006 Members Report Share Posted October 19, 2006 1-Highway to hell-AC/DC:Minhas músicas preferidas do grupo estão nele e com o sensacional heavy metal de 80.(1989)2-London Calling-The Clash: Na minha opinião,o punk mais técnico existente,com sua sofisticação política.(1979)3-Sargent Peper-Beatles-sem comentários...(1967)4-Quarto-Led Zepellin:O álbum é um mistério... ...mas como sempre,o bom rock'n'roll de Led Zepellin.(1971)5-Born to run-Bruce Springsteen:Álbum com as músicas de rock protestantes,e,com minhas preferidas.(1975)Meus álbuns favoritos. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 20, 2006 Members Report Share Posted October 20, 2006 Outra banda excelente dos anos 70: Grupo: STRAWBS<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Título: Hero and Heroine Ano: 1973 Origem: Inglaterra Gênero: Progressivo Sinfônico Formação: David Cousins – vocais, guitarras acústica e elétrica Dave Lambert – vocais, guitarras acústica e elétrica John Hawken – pianos, órgão, mellotron, sintetizador Chas Cronk – baixo, sintetizador, vocais Rod Coombes – bateria, percussão, vocais Faixas: 1. Autumn: Heroine's Theme, Deep Summer's Sleep, The Winter Long (<?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />8:27) 2. Sad Young Man (4:09) 3. Just Love (3:41) 4. Shine on Silver Sun (2:46) 5. Hero and Heroine (3:29) 6. Midnight Sun (3:06) 7. Out in the Cold (3:19) 8. Round and Round (4:44) 9. Lay A Little Light on Me (3:27) 10. Hero's Theme (2:28) Bonus tracks: 11. Still Small Voice (2:28) 12. Lay A Little Light on Me [early version] (2:20) Grupo progressivo inglês com fortes raízes no folk, o Strawbs foi fundado pelo vocalista e guitarrista David Cousins e, ao longo dos anos, com a entrada e saída de vários músicos em sua formação (dentre os quais o tecladista Rick Wakeman, que fez parte da banda entre 1970 e 1971, participando da gravação de um disco ao vivo, Just a Collection of Antiques and Curios, e um de estúdio, From the Witchwood, antes de seguir para o Yes), foi incorporando outros elementos à sua música, notadamente sinfônicos, embora permanecendo predominantemente focado no formato canção e em suas levadas folk características ao longo de toda sua (prolífica) carreira. A princípio o nome do grupo era The Strawberry Hill Boys (numa alusão ao local onde ensaiavam e se apresentavam no início da carreira, chamado Strawberry Hill, ainda no final dos anos 60), depois simplificado para The Strawbs. Hero and Heroine, um de seus trabalhos mais sinfônicos, começa com aquela que eu particularmente considero a melhor música do grupo e uma das mais belas mini-suites progressivas de todos os tempos: "Autumn". Com quase nove minutos de duração e composta de três movimentos, ela começa um pouco soturna, num ritmo grave e cadenciado construído por timbres de sintetizador / baixo / bateria, evoluindo numa belíssima e inspirada intervenção de mellotron, depois uma passagem mais suave, com os vocais do Cousins acompanhados por delicados riffs de guitarras acústica e elétrica (sempre com aquele som mágico do mellotron ao fundo), em seguida outra parte, igualmente suave, acompanhada de delicados solos de piano, nova mudança de ritmo para uma cadência mais forte, terminando num crescendo sinfônico e arrasador de mellotron, valendo ainda mencionar a inspiradíssima performance vocal do Cousins nesta música, bastante melancólica. "Sad Young Man" (faixa 2) começa no típico estilo folk do Strawbs, mas assume logo em seguida características bastante sinfônicas também, com ótima presença de órgão e mellotron, além de guitarras elétrica e acústica. "Just Love" (faixa 3) é bem rock 'n' roll, enquanto "Shine on Silver Sun" (faixa 4) restabelece um pouco a calmaria do disco, numa bonita balada comandada por mellotron. "Hero & Heroine" (faixa 5), uma música com andamento meio frenético e psicótico, é outro ponto alto deste álbum, começando num crescendo bombástico e arrasador, comandado por timbres de mellotron, seguido dos vocais do Cousins e riffs de guitarra com timbre de banjo, depois com novas intervenções de mellotron e órgão, terminando com bonitos riffs de guitarra e já interligando-se com a faixa seguinte, "Midnight Sun", uma belíssima balada semi-acústica com timbres de guitarra flamenca e de flautas (sintetizadas, presumo) com reminiscências andinas. "Out in the Cold" (faixa 7) é outra balada semi-acústica com ótimas reminiscências folk e letra de uma certa conotação erótica ("I sucked on your breasts, your legs opened wide / I could scarcely believe all the pleasures inside"), ao passo que "Round and Round" (faixa 8) é mais sinfônica e agressiva, com uma atmosfera meio soturna e psicodélica em algumas passagens, começando com timbres de sintetizadores, baixo e bateria, seguidos das características intervenções vocais do Cousins. "Lay A Little Light on Me" (faixa 9) é outra balada sinfônica bem interessante, com boa presença de riffs de guitarras, interligando-se em seguida com a faixa de encerramento do álbum, "Hero's Theme", bastante sinfônica e com boa presença de vocal coral. As duas faixas bônus (contidas na edição remaster) também são muito interessantes, a primeira ("Still Small Voice") começando bem suave, com riffs de guitarra semi-acústica, progredindo em seguida para uma sonoridade mais rock e finalizando tranqüila como começou, ao passo que a segunda ("Lay A Little Light on Me [early version]") é uma versão mais rock da faixa 9, com boa presença de bateria e piano. O som do Strawbs não costuma fazer muito aquele padrão de música cativante à primeira audição. As eventuais reminiscências às características folk / bluegrass de suas origens, a voz do Dave Cousins com seu timbre bastante peculiar (lembrando eventualmente o Cat Stevens), são detalhes que normalmente demandam por parte de neófitos algumas audições repetidas para se habituarem, mas uma vez assimiladas essas características todas a gente aprende a apreciar em toda sua plenitude a música realmente bonita e cativante do Strawbs. No entanto, uma característica muito especial no som dessa banda tende a agradar imediatamente todo e qualquer fã do bom e velho rock progressivo: a farta utilização de mellotron, instrumento este por cuja sonoridade eu particularmente tenho uma afeição toda especial e sei que muitos outros fãs do gênero também o têm, portanto fica aqui a dica a outros aficionados no som mágico desse instrumento, no sentido de que também procurem imediatamente conhecer o Strawbs. Hero and Heroine constitui indubitavelmente um dos melhores trabalhos do grupo (juntamente com outras pérolas como Grave New World e Ghosts). Mesmo se acaso não contivesse o épico "Autumn", eu ainda assim concederia quatro estrelas e meia a este álbum, mas com uma pérola progressiva como esta seria inadmissível não lhe atribuir nota máxima, pois se trata realmente uma música que, por si só, já justificaria a aquisição deste disco. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted October 20, 2006 Members Report Share Posted October 20, 2006 Estudando o Samba Discaço do genial e abusado Tom Zé,classico la de 1975,essencial na história da musica brasileira 1-Mã-Espetacular arranjo para os instrumentos de sopro e uma letra q exigia uma identidade ao samba,q na época estava perdendo-a totalmente ,igual o pagode hoje em dia,estilo cujo TZ ja fez um estudo tbm em seu ultimo disco 2-A Felicidade-Versão inusitada para a música de Tom Jobim,com uma instrumentação muito peculiar,minimalista e bem colocada 3-Toc-Musica instrumental q se mantem numa base de uma nota só ,com improvisos inusitados feito por ruidos e sons esquisitos,estranha ,sem deixar de ser genial 4-Tô-Uma letra espetacular,talvez uma das melhores da musica brasileira,em um samba maravilhoso,q gruda facil na cabeça 5-Vai-Outro samba q pega facil na cabeça ,com outra grande letra,com sons feitos com a boca q funcionam muito bem como instrumentos 6-Ui!-Outra grande letra,bem humorada,com uma belissima melodia,com backing vocals muito bem colocados 7-Doi-Outro grande trabalho dos backing vocals,em outra grande melodia 8-Mãe(Mãe Solteira)-Letra e melodias inspiradissimas,a mais bonita do disco,e olha q a concorrencia é forte 9-Hein?-Letra e musica de um humor delicioso de se ouvir 10-Só-Outra belissima melodia,com letra mais uma vez inspiradissima,onde um violoncelo pontua de forma belissima a melodia 11-Se-A unica musica q na minha opinião desentoa um pouco do disco,mais fraca melodicamente,mas com uma letra espetacular.Alias,TZ tbm odeia essa faixa 12-Indice-Canção montada com o nome de todas as musicas,meio esquisita,mas bem trabalhada Nota-9,0-Só pelo final q não acompanha a genialidade do disco inteiro Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 21, 2006 Members Report Share Posted October 21, 2006 É isso aí, Luis Eduardo. Então aqui vai mais uma: Grupo: ANATHEMA<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Título: A Fine Day to Exit Ano: 2001 Origem: Inglaterra Gênero: Prog Metal Músicos: Vincent Cavanagh – guitarra, vocais Danny Cavanagh – guitarra, teclados Dave Pybus – baixo John Douglas – bateria Faixas: 1 – Pressure 2 – Release 3 – Looking Outside Inside 4 – Leave No Trace 5 – Underworld 6 – Barriers 7 – Panic 8 – A Fine Day to Exit 9 – Temporary Peace Depois de enveredar pelo Doom / Death Metal na fase inicial de sua carreira (1992 a 1996), a banda inglesa Anathema mergulhou fundo no progressivo a partir de seu disco Alternative 4, de 1998, consolidando definitivamente essa nova tendência no álbum seguinte, Judgement (1999), e nos seus dois mais recentes trabalhos de estúdio, A Fine Day to Exit (2001) e A Natural Disaster (2003). Bastante introspectivo e macambúzio, A Fine Day to Exit constitui-se num dos melhores trabalhos do Anathema. A produção de Nick Griffiths (que trabalhou com o Pink Floyd em The Wall) é a maior prova do mergulho definitivo da banda nas melodias intrincadas do progressivo. O disco todo é uma viagem, emotivo, climático, soturno, melancólico, com destaques para as faixas "Release" (2) e "Leave No Trace" (4), ambas com sua harmonia belíssima e uma atmosfera viajante e hipnótica, e as duas músicas finais, "A Fine Day to Exit" e "Temporary Peace", também viajantes e extremamente emotivas. Um must para fãs de bandas como Porcupine Tree, Opeth (fase Damnation), Radiohead e Pink Floyd, sendo especialmente indicado para aqueles que também apreciam essa deliciosa fusão de peso e agressividade com melodias e atmosferas altamente sensíveis, que nos tocam fundo n'alma. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Michel M. Posted October 21, 2006 Members Report Share Posted October 21, 2006 Vem aí o Musinéfilo!!!!!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 21, 2006 Members Report Share Posted October 21, 2006 Vem aí o Musinéfilo!!!!!! Quem??... Quem???... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 21, 2006 Members Report Share Posted October 21, 2006 Aí, pessoal, quem conhece este aqui? Artista: JULEE CRUISE<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Título: Floating Into the Night Ano: 1989 Origem: USA Gênero: Dream Pop Músicos participantes: Julee Cruise – vocais Angelo Badalamenti – sintetizadores, piano Albert Regni – clarinete, sax tenor Eddie Dixon – guitarra Vincent Bell – guitarra Kinny Landrum – sintetizadores Faixas: 1. Floating 2. Falling 3. I Remember 4. Rockin' Back Inside My Heart 5. Mysteries of Love 6. Into the Night 7. I Float Alone 8. The Nightingale 9. The Swan 10. The World Spins Quem aqui ainda se lembra da série de TV Twin Peaks? Pois bem, algumas músicas da excelente trilha sonora dessa série fazem parte exatamente deste disco da Julee Cruise ora em comento. Trata-se de um disco produzido por Angelo Badalamenti e David Lynch, com músicas compostas pelo primeiro e letras de autoria do segundo. Este é o tipo de disco para se escutar tarde da noite, com as luzes apagadas ou à meia-luz. Uma música deliciosamente suave, meio letárgica até, mas também permeada de uma atmosfera bastante soturna e misteriosa, combinando perfeitamente com a belíssima voz da Julee Cruise, etérea e melancólica ao mesmo tempo. Para quem aqui eventualmente conhece o grupo/projeto This Mortal Coil, posso dizer que há bastante semelhança. Uma curiosidade: a própria Julee Cruise também atuou em alguns episódios da série Twin Peaks, interpretando a cantora que animava o enfumaçado bar Roadhouse, local que a personagem Laura Palmer costumava freqüentar. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 21, 2006 Members Report Share Posted October 21, 2006 E aqui um daqueles discos para se escutar com o volume no talo: Artistas: JAH WOBBLE / BILL LASWELL<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Título: Radioaxiom: A Dub Transmission Ano: 2001 Gênero: Eletrônico/Worldbeat Músicos: Jah Wobble – Baixo Bill Laswell – Baixo Nils Petter Molvaer – Trompete Nicky Skopelitis – Guitarra Amina Claudine Myers – Piano elétrico, órgão Graham Haynes – Corneta Aiyb Dieng – Percussão Karsh Kale – Bateria, tabla Hamid Drake – Bateria, tabla Sly Dunbar – Bateria Tigist Shibabaw – Vocais Ejigayehu Shibabaw – Vocais Faixas: 1. Subcode 2. Alsema Dub 3. Virus B 4. Orion 5. 6th Chamber 6. Alam Dub 7. Second Sight Este álbum é resultado de um projeto encabeçado pelos baixistas Jah Wobble (ex-Public Image Limited) e Bill Laswell (produtor de jazz e dub, proprietário do selo Axiom Records e com participações em diversos grupos, dentre os quais Golden Palominos e Material), contando ainda com participações de outros nomes importantes, dentre os quais o renomado trompetista norueguês Nils Petter Molvaer. O subtítulo do disco é Bass: The Final Frontier, um claro indicativo de que é prudente ter bastante cautela com o botão de volume do equipamento antes de apertar a tecla play, pois os graves são realmente impressionantes. Mas depois é só ir atochando mais e mais volume no amplificador, pois a gente acaba não resistindo mesmo a essa tentação ao escutar este disco. O disco é excelente, com paisagens sonoras bem viajandonas, sempre pontuadas por graves profundos na linha drum 'n' bass, além de fortes elementos étnicos, evidenciados na participação de músicos de diversas nacionalidades, tais como o senegalês Aiyb Dieng, o etíope Ejigayehu Shibabaw, o indiano Karsh Kale e o jamaicano Sly Dunbar, dentre outros. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 24, 2006 Members Report Share Posted October 24, 2006 Ué, cadê a turma das resenhas?? Enquanto ninguém mais se habilita, aqui vai mais uma: Artista: CHRIS REA<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Título: The Road to Hell Ano: 1989 Origem: Inglaterra Gênero: Blues-Rock Faixas: 1. The Road to Hell (Part I) 2. The Road to Hell (Part II) 3. You Must Be Evil 4. <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />Texas 5. Looking for a Rainbow 6. Your Warm and Tender Love 7. Daytona 8. That's What They Always Say 9. I Just Wanna Be With You 10. Tell Me There's a Heaven Reza a lenda que Chris Rea (um aficionado por corridas de automóveis) compôs "The Road to Hell" parado num congestionamento-monstro na estrada de acesso ao famoso autódromo inglês de Silverstone, a A43, por ele apelidada de Estrada para o Inferno. The Road to Hell é rock da melhor qualidade, se bem que este trabalho não pode ser rotulado simplesmente de rock porque também apresenta fortes reminiscências de blues-rock, como também de jazz, e por aí vai. Em suma, um trabalho com magníficas variações de estilo. E embora gravado em 1989, trata-se de um disco que soa moderno, atual, com uma qualidade técnica realmente extraordinária. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Michel M. Posted October 25, 2006 Members Report Share Posted October 25, 2006 Progger, entre em contato com o Bauer o mais rápido possível! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Progger58 Posted October 25, 2006 Members Report Share Posted October 25, 2006 Progger' date=' entre em contato com o Bauer o mais rápido possível![/quote'] OK, contato mantido. Aproveitando o ensejo, aqui vai mais uma resenha: Artista: JESSE COOK<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Título: Nomad Ano: 2003 Origem: França Gênero: Nouveau Flamenco Músicos: Jesse Cook – guitarra, vocais, sintetizadores, djembê, percussão, palmas James McNally – acordeom, teclados, bodhran, efeitos Art Avalos – percussão, djembê, caja, shaker Simon Emmerson – baixo, teclados, produção Bashiri Johnson – samples, loops e efeitos Eric Persing – samples, loops e efeitos Francisco Orozco – Palmas, caja Rick Lazar – percussão Johnny Kalsi – bateria Paolo Antonio – bateria Collin Barrett – baixo Moheb – violino Chris Church – violino Ihab Sobhy – Violino Ihab Tutu – violino Said Kamal – violino Amer Fouad – violino Adel Eskander – violino Yasser Taha – violoncelo Simon Massey – drum programing Maryem Hassan Tollar – vocais Hounda El Sombaty – vocais Montse Cortés – vocais Roula Said – backing vocais Mike Ferfolia – backing vocais Alejandro Nunez – backing vocais Participações Especiais: Hossam Ramzy & Egyptian String Ensemble Flora Purim – vocais Danny Wilde (The Rembrandts) – vocais Samuel Llanas (The BoDeans) – vocais Kurt Neumann (The BoDeans) – vocais Faixas: 1. Prelude 2. Qadukka-I-Mayyas 3. Surrender 4. Early on Tuesday 5. Beloved 6. Waiting for Tide 7. Down Like Rain 8. Leila 9. Maybe 10. Nomad 11. Worlds Away 12. Toca Orilla Nascido em Paris, filho de emigrantes canadenses, Jesse Cook passou sua infância entre a França, Espanha e Canadá. Desde cedo se dedicou a estudar violão e, ao atingir a adolescência, aprofundou-se definitivamente no estudo do violão flamenco com mestres dessa arte em Córdoba, Sevilha, Granada, Madri e na Andaluzia. Faz um tipo de New Flamenco um pouco mais ritmado que o convencional, numa belíssima fusão de flamenco clássico com rumba afro-cubana, jazz latino e elementos da world music (música egípcia, árabe, africana, etc), além de algumas pitadas newage também. Neste Nomad, em particular, as influências da música árabe, egípcia e indiana estão mais presentes do que nunca, conferindo-lhe uma peculiaridade toda especial. Com sessões de gravações realizadas em Madri, Londres, Cairo, Toronto e Los Angeles, este é sem dúvida alguma o mais "world " de todos os trabalhos de Jesse Cook até agora (inclusive por ele próprio definido como "o ponto de interseção musical entre culturas do mundo ") e devo dizer que particularmente gostei demais do resultado deste trabalho, tanto que Nomad tornou-se desde já o meu disco predileto do Cook. O disco conta com participações especiais de alguns nomes ilustres, a exemplo da cantora brasileira Flora Purim (na ótima faixa Maybe), do percussionista egípcio Hossam Ramzy, da vocalista Danny Wilde (do grupo Rembrandts), Kurt Neumann e Sam Llanas (do grupo The BoDeans), dentre outros. Também conta com a participação de alguns componentes do excelente grupo Afro Celt Sound System, dentre os quais Simon Emmerson, James McNally e Johnny Kalsi. Difícil apontar faixas favoritas num disco tão maravilhosamente coeso como este, mas eu destacaria com especial ênfase a seqüência inicial com Prelude (1), Qadukka-I-Mayyas (2) e Surrender (3), além das também belíssimas Beloved (5) e Waiting for Tide (6). Nomad é uma autêntica jóia a ser descoberta por todo aquele que aprecia o interessante gênero New Flamenco. Demétrio. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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