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Oscar 2006


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Bem legal Ronny, gostei.smiley1.gif

Não sei de onde tiraram que Memórias de uma Gueisha perdeu o buzz. Ele apenas estacionou no tempo, mas o fato de outros filmes estarem ganhando buzz dá a sensação de que Memórias está ficando para trás.
Não acho que o filme vá ser uma obra-prima, acho apenas que corresponderá as expectativas e conseguirá a vaga, assim como Finding Neverland. No ano passado, 3 filmes que foram indicados começaram com buzz no começo do ano, e eles eram Ray, O Aviador e Finding Neverland. Fora o filme do Scorsese, que sempre foi considerado um lock, os outros dois tiveram altos e baixos, inclusive depois de suas estréias (para alguns a indicação de Ray foi uma surpresa). Mas o buzz que veio cedo foi mais forte que a concorrência.

Em 2003, além de RdR, que era o lock da vez, Mestre dos Mares e Mystic River eram os outros que já começaram o ano com buzz.

Em 2005, não há nenhum lock, mas Jarhead, Novo Mundo e Memórias de uma Gueisha são os que tem o buzz mais antigo. Para serem indicados, só precisam corresponder as expectativas, e não perderem espaço para campanhas alheias (o que não vai acontecer, já que são 3 filmes grandes).

 

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Bem legal Ronny' date=' gostei.smiley1.gif

Não sei de onde tiraram que Memórias de uma Gueisha perdeu o buzz. Ele apenas estacionou no tempo, mas o fato de outros filmes estarem ganhando buzz dá a sensação de que Memórias está ficando para trás.
Não acho que o filme vá ser uma obra-prima, acho apenas que corresponderá as expectativas e conseguirá a vaga, assim como Finding Neverland. No ano passado, 3 filmes que foram indicados começaram com buzz no começo do ano, e eles eram Ray, O Aviador e Finding Neverland. Fora o filme do Scorsese, que sempre foi considerado um lock, os outros dois tiveram altos e baixos, inclusive depois de suas estréias (para alguns a indicação de Ray foi uma surpresa). Mas o buzz que veio cedo foi mais forte que a concorrência.

Em 2003, além de RdR, que era o lock da vez, Mestre dos Mares e Mystic River eram os outros que já começaram o ano com buzz.

Em 2005, não há nenhum lock, mas Jarhead, Novo Mundo e Memórias de uma Gueisha são os que tem o buzz mais antigo. Para serem indicados, só precisam corresponder as expectativas, e não perderem espaço para campanhas alheias (o que não vai acontecer, já que são 3 filmes grandes).

 

[/quote']

Vlw, cara!!!

Quanto ao buzz de MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA, acredito que tenha tido sim uma decaída. Eu até consideraria esse argumento de "estacionar", mas acho que não cola mais.

O filme teve dois trailers divulgados e em nada mudou sua posição. O porém é que muitos acham que o filme pode ser formulaico demais ("produto para a Academia").

Como disse, se o filme for bom, acredito que ele entre sim. Pelas polêmicas e pela dúvida, o coloquei na posição de pendentes!!!

* E JARHEAD já estreia dia 05. Não vejo a hora de ver as primeiras resenhas!!!

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Ronny38643.0531018519
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Bem legal Ronny' date=' gostei.smiley1.gif

 

Não sei de onde tiraram que Memórias de uma Gueisha perdeu o buzz. Ele apenas estacionou no tempo, mas o fato de outros filmes estarem ganhando buzz dá a sensação de que Memórias está ficando para trás. Não acho que o filme vá ser uma obra-prima, acho apenas que corresponderá as expectativas e conseguirá a vaga, assim como Finding Neverland. No ano passado, 3 filmes que foram indicados começaram com buzz no começo do ano, e eles eram Ray, O Aviador e Finding Neverland. Fora o filme do Scorsese, que sempre foi considerado um lock, os outros dois tiveram altos e baixos, inclusive depois de suas estréias (para alguns a indicação de Ray foi uma surpresa). Mas o buzz que veio cedo foi mais forte que a concorrência.

 

Em 2003, além de RdR, que era o lock da vez, Mestre dos Mares e Mystic River eram os outros que já começaram o ano com buzz.

 

Em 2005, não há nenhum lock, mas Jarhead, Novo Mundo e Memórias de uma Gueisha são os que tem o buzz mais antigo. Para serem indicados, só precisam corresponder as expectativas, e não perderem espaço para campanhas alheias (o que não vai acontecer, já que são 3 filmes grandes).

 

 

[/quote']

 

Concordo exatamente com o que vc disse. smiley4.gif

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Quanto ao buzz de MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA' date=' acredito que tenha tido sim uma decaída. Eu até consideraria esse argumento de "estacionar", mas acho que não cola mais.

O filme teve dois trailers divulgados e em nada mudou sua posição. O porém é que muitos acham que o filme pode ser formulaico demais ("produto para a Academia").

[/quote']

Trailers são um preview, mas são muito pouco para determinar se um filme tem ou não grandes chances. E na minha opinião, os trailers não foram ruins, e se mudaram ou não sua posição, é muito subjetivo.
O filme parece sim ser um pouco formuláico, mas não mais que Seabiscuit ou um "Uma Mente Brilhante" da vida.
O idioma em inglês realmente pode atrapalhar, mas nas categorias de atuação e não o filme.

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Quanto ao buzz de MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA' date=' acredito que tenha tido sim uma decaída. Eu até consideraria esse argumento de "estacionar", mas acho que não cola mais.

O filme teve dois trailers divulgados e em nada mudou sua posição. O porém é que muitos acham que o filme pode ser formulaico demais ("produto para a Academia").

[/quote']

Trailers são um preview, mas são muito pouco para determinar se um filme tem ou não grandes chances. E na minha opinião, os trailers não foram ruins, e se mudaram ou não sua posição, é muito subjetivo.
O filme parece sim ser um pouco formuláico, mas não mais que Seabiscuit ou um "Uma Mente Brilhante" da vida.
O idioma em inglês realmente pode atrapalhar, mas nas categorias de atuação e não o filme.

E o trailer só veio a reforçar a possibilidade do filme ser formulaico. Acho que o idioma prejudica sim o filme:

COMO TORNAR CRÍVEL UMA HISTÓRIA QUE SE PASSA NO JAPÃO MAS FALADO EM INGLÊS???

Enfim, sei que trailer é preview, mas estamos falando de buzz: e trailer determina, e muito, o buzz de um filme.

Todos aqui devem saber que considero Rob Marshaal um diretor extremamente plástico, mas não deixo com que isso influencie totalmente minha visão sobre o projeto.

MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA é o "filme feito para Oscar" do ano, e a Academia sempre reconhe esses. Ele só precisa agradar a audiencia.

Aguardemos!!!

Ronny38643.077025463
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Minhas atuais previsões para o Oscar de Melhor Filme:

1. “Jarhead”

             Sam Mendes tem todos os créditos para com a Academia. Ele levou de volta ao Oscar um gênero ao qual chamo de “introspecção coletiva”: fez os americanos olharem para o próprio umbigo com uma crítica mordaz ao "american way of life”' date=' expondo a sujeira e muita lama que há sob essa fachada de felicidade pré-fabricada. Mendes volta esse ano com um filme que promete imprimir um tratamento pouco usual aos filmes de guerra: crítica irônica e muito sarcasmo para, dessa vez, mostrar o intervencionismo americano no Iraque, durante a Guerra do Golfo. Isso agradou em cheio á Academia com Beleza Americana. E pelo trailer de Jarhead, esses elementos parecem intensificados. Inovação, buzz e originalidade fazem deste o filme a ser batido. O roteiro é adaptado do livro escrito por Anthony Swofford (interpretado no filme por Jake Gyllenhaal) e relata sua própria experiência como franco-atirador americano no confronto, em 1991.

 <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

2. “Brokeback Mountain”

             É o candidato á queridinho da crítica. Foi muito bem recebido nos Festivais de Veneza e Toronto, tendo ganhado o primeiro. Os filmes premiados em Veneza sempre têm alguma repercussão no Oscar. A temática é polêmica (relação homossexual entre dois cowboys), mas nas mãos de Ang Lee, segundo a crítica, se tornou um libelo ao amor e á tolerância, bem ao estilo clássico de se fazer cinema, sem qualquer arroubo técnico, mas muito emocional.

 

 

3. “A New World”

             Na década de 1970, quando jovens diretores tomaram as rédeas de seus projetos, um deles se fez notar não somente por seu talento, mas pela decisão de sair de cena, literalmente.

Com isso, tornou-se lenda viva em Hollywood, tendo feito somente dois longas até então: Terra de Ninguém (1973) e Cinzas do Paraíso (1978), filmes dignos do status de seu diretor.

Foram exatos 20 anos longe das câmeras, postos ao fim pelo drama de guerra (e filosófico) Além da Linha Vermelha que, alvoroçou grandes astros de Hollywood - ávidos por uma ponta em seu filme -, comprovou a versatilidade do diretor e confirmou a predileção da Academia por grandes nomes do passado.

Nessa sua nova volta, Terrence Mallick conta a história de Pocahontas de maneira nada infantil: o embate entre europeus e nativos americanos, durante a colonização do chamado Novo Continente. O foco será o choque entre as duas culturas, tendo o improvável romance entre o desbravador John Smith (Colin Farrell) e a índia Pocahontas (Q`orianka Kilcher) como pano de fundo. Não o contrário.

 

 

4. “Walk the Line”

             Se prestigiar cinebiografias for mesmo uma constante da Academia, Walk the Line entra sem pestanejar, pegando carona no sucesso de Ray, que, segundo os críticos, não chega aos pés do filme de James Mangold. O longa, que conta a história de Johnny Cash, foi elogiado sob todos os aspectos: do figurino ás atuações. Com promessa de boa bilheteria no outono americano e sucesso no Festival de Toronto, é a comédia-musical mais cotada no momento.        

 

 

5. “Good Night, and Good Luck”

              Antes de qualquer outra coisa, que fique claro: a Academia adora reconhecer os atores que enveredam pela direção.

Tem-se aqui um gênero há muito não reconhecido pela AMPAS, cujo último representante do gênero premiado na categoria de Melhor Filme já data 50 anos: O Sindicato de Ladrões, de Elia Kazan, que, ironicamente, denunciou colegas artistas ao departamento que caçou e cerceou simpatizantes do comunismo, na chamada “caça ás bruxas”, empreendida pelo senador Joseph McCarthy. É esse o foco do filme de George Clooney: o embate entre o âncora da rede CBS Edward R. Murrow (David Strathairn, melhor Ator em Veneza) e o polêmico senador.

Aclamado pela crítica e vencedor de 2 prêmios em Veneza (também o de melhor Roteiro), Good Night, and Good Luck parece ser o filme certo á ressuscitar, de forma simbólica, os dramas políticos-sociais.

 

 

6. “All the King´s Men”

             Anunciado como remake do vencedor do Oscar de 1949, A Grande Ilusão, All the King´s Men logo foi revertido por incertezas e dúvidas quanto a sua viabilidade ao Oscar. Divulgado o elenco e a noticia de que o diretor seria mais fiel ao livro homônimo (mais violento), porém, o longa tornou-se um dos mais esperados do ano.

Roteirista de A Lista de Schindler, pelo qual ganhou o Oscar, Steven Zaillian realiza aqui seu terceiro longa como diretor.

Apesar de já terem vencido em algumas edições do Oscar, refilmagens não são vistas com bons olhos. Quase sempre elas são acometidas por comparações, das quais saem manchadas pela preferência da Academia pelo clássico.

A grande preocupação em relação a este filme é a possibilidade de que, pela inexperiência de seu diretor, ele seja acometido por falta de personalidade artística no tratamento á temática. Mas com o trailer já liberado, esta dúvida já foi parcialmente limada: Magistralmente fotografado e aparentemente bem interpretado (Sean Penn aparece “monstruoso” como o político corrupto), além da irreparável reconstituição de época, a impressão que se tem agora é a de que o filme livrou-se da sombra da adaptação anterior. Falta a constatação, mas ele tem cara de Oscar.

 

 

7. “Munich”

             Trata-se de um filme sério de Steven Spielberg. Isso adianta muita coisa. A temática é das mais polêmicas: o massacre de 11 atletas israelenses em 1972, depois de terem sido feitos reféns de militantes palestinos durante a Olimpíada de Munique. O enfoque, porém, será a vingança e suas ramificações. Que seja. Spielberg terá que usar de muita agilidade para equilibrar o tema, não tomando partido algum. Isso pode ser providenciado pelo competente Tony Kushner (Angels in America), roteirista do longa. Mas representa um risco. E terrorismo pode não ser assunto de interesse da Academia no atual panorama internacional. Pode ser polêmico demais para uma entidade tão conservadora.

 

 

8. “Memoirs of a Gueisha”

             O roteiro passou pelas mãos de Steven Spielberg, mas foi parar nas de Rob Marshaal, diretor de habilidade estética apurada, algo que a Academia adora reverenciar. Tudo aqui cheira á Oscar. O filme é adaptado de um best-seller americano que narra o nascimento de um inesperado amor sob o rigoroso código de conduta japonês em meio a rotina de gueixas.

Com a exibição de dois trailers do longa, porém, o drama vem perdendo força, inesperadamente.

Pode surpreender positivamente. Se isso acontecer, difícil não entrar.

 

 

9. “A History of Violence”

             Esnobado por Cannes, aclamado pela crítica americana, A History of Violence é o “independente” mais cotado e com reais chances de vingar na categoria principal. Viggo Mortensen faz as vezes de homem pacato que não hesita em enfrentar o perigo que compromete sua família, o que nos remete aos clássicos heróis dos longínquos westerns americanos (Matar ou Morrer). Se os pequenos tiverem vez, esse os representará.

 

 

10. The White Countess

             Trata-se da última e celebrada parceria entre o diretor James Ivory e o produtor Ismail Merchant, falecido recentemente. Ralph Fiennes interpreta um ex-diplomata americano desiludido e cego que, ás vésperas da Segunda Guerra Mundial, envolve-se com uma refugiada Russa (Natasha Richardson) que, de condessa, passou a ter uma vida sórdida nos bares da cidade, trabalhando como motorista de táxi e até se prostituindo, dando o sangue para sustentar a família de seu ex-marido falecido. É o mesmo que cair no lugar-comum: tem-se aqui, incontestavelmente, um filme com todos os predicativos para se fazer presente na cerimônia do Oscar.

Além da derradeira parceira entre Ivory e Merchant, há de se considerar ainda os 13 anos que separam James Ivory de sua última indicação ao prêmio (Melhor Diretor, por Vestígios do Dia, também produzido por Merchant).

Se rolar nostalgia, entra.

 

[/quote']

Como diz o Fe: "apenas para atualizar"

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Eu não estou mais apostando em Memórias de uma Gueixa pois achei o trailer muito fraco, sem nenhuma repercussão. E também pelo fato do filme ser falado em inglês, e porque acredito que não irá resistir aos inevitáveis protestes da comunidade japonesa e/ou chinesa. Já que o filme se passa no Japão e escalaram atrizes chinesas para o elenco. Nós não vemos muita diferença, mas acredito que o filme será muito criticado por isso.

atualizando rapidin minhas listas nas 6 maiores categorias:

FILME

Novo mundo

jarhead

walk the line

all the kings men

good night and good luck

brokeback mountain

munich

crash

the producers

mrs handerson presents

family stone

white countness

DIRETOR

lee

mallick

mendes

mangold

clooney

zaillian

croneberg

spielberg

allen

ivory

frears

stroman

ATOR

phoenix

strathairn

penn

ledger

lee jones

seymour hoffman

lane

fiennes

bana

gyllenhaal

howard

daniels

ATRIZ

witherspoon

dench

theron

keaton

kilcher

huffman

paltrow

allen

ziyi

richardson

knightley

moore

ATOR COADJUVANTE

hoskins

sarsgaard

dillon

t. nelson

giamatti

collins jr.

pepper

plummer

broderick

law

howard

rush

ATRIZ COADJUVANTE

maclaine

johansson

thurman

weisz

clarkson

mcdormand

bello

williams

keener

parker

li

yeoh

ROTEIRO ORIGINAL

crash

good night and good luck

novo mundo

mrs handerson presents

match point

the three buriels

family stone

munich

white countness

syriana

breakfast on pluto

prime

ROTEIRO ADAPTADO

brokeback mountain

jarhead

capote

all the kings men

jardineiro fiel

walk the line

history of violence

in her shoes

the producers

memoirs of a geisha

shopgirl

bee season
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Mas gente, por mais defeitos que Memórias de uma Gueisha tenha, suas chances são boas de indicação. O filme provavelmente será lembrado como uma grande injustiça, mas isso são outros quinhentos.

Mas enfim, essa é apenas minha opinião.


ps- Tb não estou muito empolgado com esse filme, caso vcs achem que estou defendendo ele apenas por esse motivo. 

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COMO TORNAR CRÍVEL UMA HISTÓRIA QUE SE PASSA NO JAPÃO MAS FALADO EM INGLÊS???

 

O ultimo imperador não ganhou o Oscar??? Moulin Rouge se passa na França' date=' Gladiador se passa em Roma, A lista de Schindler se passa na Alemanha... São todos falados em inglês e todos foram premiados.

 

 

 

 

 

 

 

MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA é o "filme feito para Oscar" do ano.

 

Eu achava que fosse Munich. smiley36.gif

 

 

 

-felipe-38643.117349537

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COMO TORNAR CRÍVEL UMA HISTÓRIA QUE SE PASSA NO JAPÃO MAS FALADO EM INGLÊS???

O ultimo imperador não ganhou o Oscar??? Moulin Rouge se passa na França' date=' Gladiador se passa em Roma, A lista de Schindler se passa na Alemanha... São todos falados em inglês e todos foram premiados.



MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA é o "filme feito para Oscar" do ano.

Eu achava que fosse Munich. smiley36.gif

E é bem por isso que esses filmes perdem muito de sua credibilidade!!!

--->

Voce acha que um filme sobre terrorismo, vingança e racismo faz o estilo da Academia????

smiley5.gif

 

smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

Que loucura!!!

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E ai galera, tô de volta, depois de uma semana de férias!  Valeu Fe pela lembrança, e parabéns pelas previsões, mais uma aula!  Bem, assisti aos filhos de Francisco: um filme mto competente, bom, nada além, nada justifica a adoração da crítica, acho mto pouco provável que seja indicado.  Em termos de atuação parabéns a Angelo Antonio, Paloma Duarte, Lima Duarte, aos meninos, e ao ator que faz o Luciano.  Mas o grande trabalho do filme é da Dira Paes, magnífica, se afirmando como uma grande atriz.  Palmas pra elasmiley32.gif  E meu Deus, qto barraco, a gente não pode sair nem uma semana!smiley36.gif

]
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Nenhum filme foi feito para o Oscar assim como CINDERELLA MAN.
Mas como todo mundo sabe' date=' ele não foi lançado ano passado, acabou indo pra esse ano e foi um fracasso e blah, blah, blah...
Ou seja, tchau Oscar.
Mas tem a cara da AMPAS![/quote']

Concordo em gênero e número. 

 

E: Seja bem-vindo Guidon.

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Minhas atuais previsões para o Oscar de Melhor Filme:

1. “Jarhead”

             Sam Mendes tem todos os créditos para com a Academia. Ele levou de volta ao Oscar um gênero ao qual chamo de “introspecção coletiva”: fez os americanos olharem para o próprio umbigo com uma crítica mordaz ao "american way of life”' date=' expondo a sujeira e muita lama que há sob essa fachada de felicidade pré-fabricada. Mendes volta esse ano com um filme que promete imprimir um tratamento pouco usual aos filmes de guerra: crítica irônica e muito sarcasmo para, dessa vez, mostrar o intervencionismo americano no Iraque, durante a Guerra do Golfo. Isso agradou em cheio á Academia com Beleza Americana. E pelo trailer de Jarhead, esses elementos parecem intensificados. Inovação, buzz e originalidade fazem deste o filme a ser batido. O roteiro é adaptado do livro escrito por Anthony Swofford (interpretado no filme por Jake Gyllenhaal) e relata sua própria experiência como franco-atirador americano no confronto, em 1991.

 <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

2. “Brokeback Mountain”

             É o candidato á queridinho da crítica. Foi muito bem recebido nos Festivais de Veneza e Toronto, tendo ganhado o primeiro. Os filmes premiados em Veneza sempre têm alguma repercussão no Oscar. A temática é polêmica (relação homossexual entre dois cowboys), mas nas mãos de Ang Lee, segundo a crítica, se tornou um libelo ao amor e á tolerância, bem ao estilo clássico de se fazer cinema, sem qualquer arroubo técnico, mas muito emocional.

 

 

3. “A New World”

             Na década de 1970, quando jovens diretores tomaram as rédeas de seus projetos, um deles se fez notar não somente por seu talento, mas pela decisão de sair de cena, literalmente.

Com isso, tornou-se lenda viva em Hollywood, tendo feito somente dois longas até então: Terra de Ninguém (1973) e Cinzas do Paraíso (1978), filmes dignos do status de seu diretor.

Foram exatos 20 anos longe das câmeras, postos ao fim pelo drama de guerra (e filosófico) Além da Linha Vermelha que, alvoroçou grandes astros de Hollywood - ávidos por uma ponta em seu filme -, comprovou a versatilidade do diretor e confirmou a predileção da Academia por grandes nomes do passado.

Nessa sua nova volta, Terrence Mallick conta a história de Pocahontas de maneira nada infantil: o embate entre europeus e nativos americanos, durante a colonização do chamado Novo Continente. O foco será o choque entre as duas culturas, tendo o improvável romance entre o desbravador John Smith (Colin Farrell) e a índia Pocahontas (Q`orianka Kilcher) como pano de fundo. Não o contrário.

 

 

4. “Walk the Line”

             Se prestigiar cinebiografias for mesmo uma constante da Academia, Walk the Line entra sem pestanejar, pegando carona no sucesso de Ray, que, segundo os críticos, não chega aos pés do filme de James Mangold. O longa, que conta a história de Johnny Cash, foi elogiado sob todos os aspectos: do figurino ás atuações. Com promessa de boa bilheteria no outono americano e sucesso no Festival de Toronto, é a comédia-musical mais cotada no momento.        

 

 

5. “Good Night, and Good Luck”

              Antes de qualquer outra coisa, que fique claro: a Academia adora reconhecer os atores que enveredam pela direção.

Tem-se aqui um gênero há muito não reconhecido pela AMPAS, cujo último representante do gênero premiado na categoria de Melhor Filme já data 50 anos: O Sindicato de Ladrões, de Elia Kazan, que, ironicamente, denunciou colegas artistas ao departamento que caçou e cerceou simpatizantes do comunismo, na chamada “caça ás bruxas”, empreendida pelo senador Joseph McCarthy. É esse o foco do filme de George Clooney: o embate entre o âncora da rede CBS Edward R. Murrow (David Strathairn, melhor Ator em Veneza) e o polêmico senador.

Aclamado pela crítica e vencedor de 2 prêmios em Veneza (também o de melhor Roteiro), Good Night, and Good Luck parece ser o filme certo á ressuscitar, de forma simbólica, os dramas políticos-sociais.

 

 

6. “All the King´s Men”

             Anunciado como remake do vencedor do Oscar de 1949, A Grande Ilusão, All the King´s Men logo foi revertido por incertezas e dúvidas quanto a sua viabilidade ao Oscar. Divulgado o elenco e a noticia de que o diretor seria mais fiel ao livro homônimo (mais violento), porém, o longa tornou-se um dos mais esperados do ano.

Roteirista de A Lista de Schindler, pelo qual ganhou o Oscar, Steven Zaillian realiza aqui seu terceiro longa como diretor.

Apesar de já terem vencido em algumas edições do Oscar, refilmagens não são vistas com bons olhos. Quase sempre elas são acometidas por comparações, das quais saem manchadas pela preferência da Academia pelo clássico.

A grande preocupação em relação a este filme é a possibilidade de que, pela inexperiência de seu diretor, ele seja acometido por falta de personalidade artística no tratamento á temática. Mas com o trailer já liberado, esta dúvida já foi parcialmente limada: Magistralmente fotografado e aparentemente bem interpretado (Sean Penn aparece “monstruoso” como o político corrupto), além da irreparável reconstituição de época, a impressão que se tem agora é a de que o filme livrou-se da sombra da adaptação anterior. Falta a constatação, mas ele tem cara de Oscar.

 

 

7. “Munich”

             Trata-se de um filme sério de Steven Spielberg. Isso adianta muita coisa. A temática é das mais polêmicas: o massacre de 11 atletas israelenses em 1972, depois de terem sido feitos reféns de militantes palestinos durante a Olimpíada de Munique. O enfoque, porém, será a vingança e suas ramificações. Que seja. Spielberg terá que usar de muita agilidade para equilibrar o tema, não tomando partido algum. Isso pode ser providenciado pelo competente Tony Kushner (Angels in America), roteirista do longa. Mas representa um risco. E terrorismo pode não ser assunto de interesse da Academia no atual panorama internacional. Pode ser polêmico demais para uma entidade tão conservadora.

 

 

8. “Memoirs of a Gueisha”

             O roteiro passou pelas mãos de Steven Spielberg, mas foi parar nas de Rob Marshaal, diretor de habilidade estética apurada, algo que a Academia adora reverenciar. Tudo aqui cheira á Oscar. O filme é adaptado de um best-seller americano que narra o nascimento de um inesperado amor sob o rigoroso código de conduta japonês em meio a rotina de gueixas.

Com a exibição de dois trailers do longa, porém, o drama vem perdendo força, inesperadamente.

Pode surpreender positivamente. Se isso acontecer, difícil não entrar.

 

 

9. “A History of Violence”

             Esnobado por Cannes, aclamado pela crítica americana, A History of Violence é o “independente” mais cotado e com reais chances de vingar na categoria principal. Viggo Mortensen faz as vezes de homem pacato que não hesita em enfrentar o perigo que compromete sua família, o que nos remete aos clássicos heróis dos longínquos westerns americanos (Matar ou Morrer). Se os pequenos tiverem vez, esse os representará.

 

 

10. The White Countess

             Trata-se da última e celebrada parceria entre o diretor James Ivory e o produtor Ismail Merchant, falecido recentemente. Ralph Fiennes interpreta um ex-diplomata americano desiludido e cego que, ás vésperas da Segunda Guerra Mundial, envolve-se com uma refugiada Russa (Natasha Richardson) que, de condessa, passou a ter uma vida sórdida nos bares da cidade, trabalhando como motorista de táxi e até se prostituindo, dando o sangue para sustentar a família de seu ex-marido falecido. É o mesmo que cair no lugar-comum: tem-se aqui, incontestavelmente, um filme com todos os predicativos para se fazer presente na cerimônia do Oscar.

Além da derradeira parceira entre Ivory e Merchant, há de se considerar ainda os 13 anos que separam James Ivory de sua última indicação ao prêmio (Melhor Diretor, por Vestígios do Dia, também produzido por Merchant).

Se rolar nostalgia, entra.

 

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Como diz o Fe: "apenas para atualizar"

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Muito boas as suas previsões. Do mesmo modo que afirmei quando das previsões de Fe, prefiro ver o filme, ou pelo menos as críticas, The New World para poder colocá-lo entre os mais cotáveis.

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<TD id=HB_Focus_Element vAlign=top width="100%" background="" height=250 UNABLE="off">E ai galera' date=' tô de volta, depois de uma semana de férias!  Valeu Fe pela lembrança, e parabéns pelas previsões, mais uma aula!  Bem, assisti aos filhos de Francisco: um filme mto competente, bom, nada além, nada justifica a adoração da crítica, acho mto pouco provável que seja indicado.  Em termos de atuação parabéns a Angelo Antonio, Paloma Duarte, Lima Duarte, aos meninos, e ao ator que faz o Luciano.  Mas o grande trabalho do filme é da Dira Paes, magnífica, se afirmando como uma grande atriz.  Palmas pra elasmiley32.gif  E meu Deus, qto barraco, a gente não pode sair nem uma semana!smiley36.gif</TD></TR>

 

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Seja bem vindo, estava meio preocupado achando que pudesse ter acontecido alguma cpoisa...mas você só estava curtindo, né? smiley36.gif

 

E o filme é mais do que você falou, além de competente, pode-se afirmar que é bastante sensível. Posso explicar isso melhor pra não ficar contando o filme aqui. Se quiser saber uma curiosidade que eu reparei, me manda uma PM, ok?

 

Abraços

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Vcnpm, valeu pela preocupação, pelo visto sou msm querido por aquismiley19.gif  O filme é bom, sensível, mto humano, uma bela história, mas o problema amigo Vcnpm, é que foi criado um burburinho imenso para um filme que é apenas bom, mto bem contado, e principalmente dirigido e interpretado.  Mas entendo q vc tenha gostada mto do filme.  Vc concorda a respeito da Dira?  E é incrível como É o Amor se torna maravilhosa na voz da Bethaniasmiley32.gif

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CRÍTICA DE PRIME.

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Inspired casting, with a superlative Meryl Streep and a charming Uma Thurman, elevates Ben Younger’s “Prime,” a romantic comedy set in New York, dealing with a Jewish youngster dating an older Shiksa, an issue that’s been on the news lately, due to the over-publicized Demi Moore-Ashton Kutcher’s courtship. As such, it’s a more successful film than “How Stella Got the Groove Back,” in which Angela Bassett dated a man who was her son’s age.

“Prime” benefits from its cross-cultural currents, Jewish versus Gentile, which is not a new subject, having been explored by Woody Allen in his best comedies, including “Annie Hall.” Though vastly different in character and tone, Allen’s work seems to have inspired Younger to put onscreen his own personal background and anxieties.

“Prime” represents a hybrid of a quintessentially New York film with an independent spirit but also glossy and star-driven. It could have easily been a small-budget indie, shot with a 16mm camera and cast with lesser-known actors. How one sees this hybrid, and whether it represents the mainstreaming of indies and broadening of its appeal, is a matter of personal interpretation.

Having given Younger’s debut, the impressive “Boiler Room,” its very first review (in “Variety”) out of its premiere at the 2000 Sundance Film Festival, I was eager to see his follow-up; sophomore efforts are often tough, particularly if they follow a brilliant first film, as “Boiler Room” was. It’s too bad that it took this gifted filmmaker five years to make a second film, but, judging by the results, Younger fulfills the promise he had shown and continues to be a talent to watch.

That said, “Prime” is not as sharply observed or well directed as “The Boiler Room,” an energetic drama about Wall Street hustlers, starring Vin Diesel, Ben Affleck, and Giovanni Ribisi, that recalled David Mamet’s “Glengarry Glen Ross.” A softer, kinder movie that dragsa bit in its pacing, it revolves around two strong women, as if compensating for neglecting the female gender in “Boiler Room.” However, in its modest, low-key mode, “Prime” is a charming, intermittently funny and witty comedy that’s subtler than the current norm of comedies, paying greater attention to characterization than most comedies (and “Boiler Room” too, which is plot-driven).

Based on the premise of two mismatched lovers, and exploring the trials and tribulations that are involved in such a situation, the narrative is rather simple, perhaps too simple. Raffi (Uma Thurman at her loveliest and sexiest) is a 37-year-old photography producer, reeling from a recent divorce. In the first scene, she’s talking to her Jewish therapist, Dr. Lisa Metzger (Meryl Streep), who’s working to help Rafi overcome her fears of intimacy.

Dr. Metzger doesn’t have to work too hard, or too long, because soon Rafi meets David (Bryan Greenberg, of TV’s “One Tree Hill”), a 23-year-old college graduate and wannabe painter, who lives with his grandparents. Since the trailer reveals the central idea, it’s no secret and it will not spoil the fun to say, that exactly at the film’s midpoint, Dr. Metzger realizes that Rafi is dating no other than David, her only son. What’s a professional therapist and Jewish mother to do?

Cutting back and forth, we follow Rafi and David as they begin to contend with a 14-year-age gap, vastly different religious and cultural backgrounds, and the demands of David’s mother, who’s a modern and liberal therapist but a most conservative and traditional parent.

Walking a fine line between using sold stereotypes and contesting them, “Prime” is almost successful in bringing a fresh angle to the its Romeo and Juliet situation. On the plus side, the film offers a modern urban romance that candidly, if not freshly, explores the joys of falling head over heels for someone, and the struggles that inevitably follow.

At first, David and Rafi’s blossoming relationship appears to be an ideal match, as each unexpectedly fulfills the other’s needs. Reaching into the adult world by reaching for Rafi, David wants a serious, challenging relationship. Meanwhile, looking for recovery, having been shut down from the pain and turmoil of a nasty divorce, Rafi finds David’s energy and freshness appealing.

Younger contests one stereotype that has prevailed in Jewish romantic comedies over the past half a century, in films like “Portnoy’s Complaint” and most of Woody Allen’s comedies, which shows Jewish men as insecure, selfish, or poor lovers. In sharp contrast, David is handsome, sexually potent and great in bed. And unlike Woody Allen’s nebbish schlemiels, David never asks Rafi how good he was in bed after each and every intercourse.

Streep handles extremely well the scenes in which Rafi confides in her tales of David’s sexual prowess. No mother, particularly Jewish, is comfy to hear stories about their son’s sexual lives—unless they are French mothers, like the one Isabelle Huppert recently played in “Ma Mere” (“My Mother”), who encouraged her son and even watched him making love!

As is often the case, the first reel, in which the characters and situations are introduced, is strong, before the comedy settles into a series of rather familiar confrontations, Dr. Metzger and Rafi, Rafi and David, David and his mother, David and his buddy Morris. We go through the motions of observing whether Rafi and David can love each other passionately and still be on the same playing field? Or how do the differences in experience affect their abilities to relate to each other and to the significant people around them.

In the central chapters, Younger presents a number of obstacles to the romance, without which there’s no movie. Hence, despite the intense attraction, the charmed couple soon realizes that vastly different ages and backgrounds do create conflicts. A Jewish hip-hop lover and closeted painter, initially, David has little in common with Rafi, a non-practicing Catholic from a wealthy, broken family, who travels in the sophisticated, high-end world of fashion. Their attempts to bridge this gap generate most of the film’s humor and heartbreak.

At its heart, “Prime” is a love story about all the seemingly “irrelevant” forces but love--age, experience, culture, and religion--which shape the fate of modern relationships. And the movie is also effective as a coming-of-age, at the center of which is David’s significant transformation from boyhood to manhood, learning what he wants and assuming the courage to do it.

Younger should be commended for not overdoing and milking easy laughs out of the therapy sessions, by now a staple in all Jewish comedies. Streep relates to her part as Dr. Metzger as an opportunity to flex her comedic muscles. She doesn’t play the part for laughs, as Streisand would have done two decades ago. Instead, Streep enacts in a realistic yet humorous way the dilemma of resolving two conflicting intentions: trying to do what’s right for her patient and trying to do what’s right for her son. Clearly, Dr. Metzger is a woman caught between two worlds, and Streep really mines the comic elements from her conundrum, creating a compelling portrait of an anguished mother forced to cede control of her son’s life.

“Prime” suffers from two minor problems. The film’s weakest character is Morris (Jon Abrahams), whose specialty is dumping pies on the faces of women who reject him. The second problem is stereotypically Jewish portrayal (the only one in the film) of David’s loving grandparents, Dinah and John Bloomberg (Naomi Aborn and John Rothman), which is reflected in their dialect, habits, and mannerisms.

One of my favorite vignettes, done in slapstick style, is the flashback scene in which David tells Rafi about the reaction of his great grandmother when he brought to her house his date, a gorgeous black woman. I’ll let you guess what she does?

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Minhas atuais previsões para o Oscar de Melhor Filme:

1. “Jarhead”

             Sam Mendes tem todos os créditos para com a Academia. Ele levou de volta ao Oscar um gênero ao qual chamo de “introspecção coletiva”: fez os americanos olharem para o próprio umbigo com uma crítica mordaz ao "american way of life”' date=' expondo a sujeira e muita lama que há sob essa fachada de felicidade pré-fabricada. Mendes volta esse ano com um filme que promete imprimir um tratamento pouco usual aos filmes de guerra: crítica irônica e muito sarcasmo para, dessa vez, mostrar o intervencionismo americano no Iraque, durante a Guerra do Golfo. Isso agradou em cheio á Academia com Beleza Americana. E pelo trailer de Jarhead, esses elementos parecem intensificados. Inovação, buzz e originalidade fazem deste o filme a ser batido. O roteiro é adaptado do livro escrito por Anthony Swofford (interpretado no filme por Jake Gyllenhaal) e relata sua própria experiência como franco-atirador americano no confronto, em 1991.

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2. “Brokeback Mountain”

             É o candidato á queridinho da crítica. Foi muito bem recebido nos Festivais de Veneza e Toronto, tendo ganhado o primeiro. Os filmes premiados em Veneza sempre têm alguma repercussão no Oscar. A temática é polêmica (relação homossexual entre dois cowboys), mas nas mãos de Ang Lee, segundo a crítica, se tornou um libelo ao amor e á tolerância, bem ao estilo clássico de se fazer cinema, sem qualquer arroubo técnico, mas muito emocional.

 

 

3. “A New World”

             Na década de 1970, quando jovens diretores tomaram as rédeas de seus projetos, um deles se fez notar não somente por seu talento, mas pela decisão de sair de cena, literalmente.

Com isso, tornou-se lenda viva em Hollywood, tendo feito somente dois longas até então: Terra de Ninguém (1973) e Cinzas do Paraíso (1978), filmes dignos do status de seu diretor.

Foram exatos 20 anos longe das câmeras, postos ao fim pelo drama de guerra (e filosófico) Além da Linha Vermelha que, alvoroçou grandes astros de Hollywood - ávidos por uma ponta em seu filme -, comprovou a versatilidade do diretor e confirmou a predileção da Academia por grandes nomes do passado.

Nessa sua nova volta, Terrence Mallick conta a história de Pocahontas de maneira nada infantil: o embate entre europeus e nativos americanos, durante a colonização do chamado Novo Continente. O foco será o choque entre as duas culturas, tendo o improvável romance entre o desbravador John Smith (Colin Farrell) e a índia Pocahontas (Q`orianka Kilcher) como pano de fundo. Não o contrário.

 

 

4. “Walk the Line”

             Se prestigiar cinebiografias for mesmo uma constante da Academia, Walk the Line entra sem pestanejar, pegando carona no sucesso de Ray, que, segundo os críticos, não chega aos pés do filme de James Mangold. O longa, que conta a história de Johnny Cash, foi elogiado sob todos os aspectos: do figurino ás atuações. Com promessa de boa bilheteria no outono americano e sucesso no Festival de Toronto, é a comédia-musical mais cotada no momento.        

 

 

5. “Good Night, and Good Luck”

              Antes de qualquer outra coisa, que fique claro: a Academia adora reconhecer os atores que enveredam pela direção.

Tem-se aqui um gênero há muito não reconhecido pela AMPAS, cujo último representante do gênero premiado na categoria de Melhor Filme já data 50 anos: O Sindicato de Ladrões, de Elia Kazan, que, ironicamente, denunciou colegas artistas ao departamento que caçou e cerceou simpatizantes do comunismo, na chamada “caça ás bruxas”, empreendida pelo senador Joseph McCarthy. É esse o foco do filme de George Clooney: o embate entre o âncora da rede CBS Edward R. Murrow (David Strathairn, melhor Ator em Veneza) e o polêmico senador.

Aclamado pela crítica e vencedor de 2 prêmios em Veneza (também o de melhor Roteiro), Good Night, and Good Luck parece ser o filme certo á ressuscitar, de forma simbólica, os dramas políticos-sociais.

 

 

6. “All the King´s Men”

             Anunciado como remake do vencedor do Oscar de 1949, A Grande Ilusão, All the King´s Men logo foi revertido por incertezas e dúvidas quanto a sua viabilidade ao Oscar. Divulgado o elenco e a noticia de que o diretor seria mais fiel ao livro homônimo (mais violento), porém, o longa tornou-se um dos mais esperados do ano.

Roteirista de A Lista de Schindler, pelo qual ganhou o Oscar, Steven Zaillian realiza aqui seu terceiro longa como diretor.

Apesar de já terem vencido em algumas edições do Oscar, refilmagens não são vistas com bons olhos. Quase sempre elas são acometidas por comparações, das quais saem manchadas pela preferência da Academia pelo clássico.

A grande preocupação em relação a este filme é a possibilidade de que, pela inexperiência de seu diretor, ele seja acometido por falta de personalidade artística no tratamento á temática. Mas com o trailer já liberado, esta dúvida já foi parcialmente limada: Magistralmente fotografado e aparentemente bem interpretado (Sean Penn aparece “monstruoso” como o político corrupto), além da irreparável reconstituição de época, a impressão que se tem agora é a de que o filme livrou-se da sombra da adaptação anterior. Falta a constatação, mas ele tem cara de Oscar.

 

 

7. “Munich”

             Trata-se de um filme sério de Steven Spielberg. Isso adianta muita coisa. A temática é das mais polêmicas: o massacre de 11 atletas israelenses em 1972, depois de terem sido feitos reféns de militantes palestinos durante a Olimpíada de Munique. O enfoque, porém, será a vingança e suas ramificações. Que seja. Spielberg terá que usar de muita agilidade para equilibrar o tema, não tomando partido algum. Isso pode ser providenciado pelo competente Tony Kushner (Angels in America), roteirista do longa. Mas representa um risco. E terrorismo pode não ser assunto de interesse da Academia no atual panorama internacional. Pode ser polêmico demais para uma entidade tão conservadora.

 

 

8. “Memoirs of a Gueisha”

             O roteiro passou pelas mãos de Steven Spielberg, mas foi parar nas de Rob Marshaal, diretor de habilidade estética apurada, algo que a Academia adora reverenciar. Tudo aqui cheira á Oscar. O filme é adaptado de um best-seller americano que narra o nascimento de um inesperado amor sob o rigoroso código de conduta japonês em meio a rotina de gueixas.

Com a exibição de dois trailers do longa, porém, o drama vem perdendo força, inesperadamente.

Pode surpreender positivamente. Se isso acontecer, difícil não entrar.

 

 

9. “A History of Violence”

             Esnobado por Cannes, aclamado pela crítica americana, A History of Violence é o “independente” mais cotado e com reais chances de vingar na categoria principal. Viggo Mortensen faz as vezes de homem pacato que não hesita em enfrentar o perigo que compromete sua família, o que nos remete aos clássicos heróis dos longínquos westerns americanos (Matar ou Morrer). Se os pequenos tiverem vez, esse os representará.

 

 

10. The White Countess

             Trata-se da última e celebrada parceria entre o diretor James Ivory e o produtor Ismail Merchant, falecido recentemente. Ralph Fiennes interpreta um ex-diplomata americano desiludido e cego que, ás vésperas da Segunda Guerra Mundial, envolve-se com uma refugiada Russa (Natasha Richardson) que, de condessa, passou a ter uma vida sórdida nos bares da cidade, trabalhando como motorista de táxi e até se prostituindo, dando o sangue para sustentar a família de seu ex-marido falecido. É o mesmo que cair no lugar-comum: tem-se aqui, incontestavelmente, um filme com todos os predicativos para se fazer presente na cerimônia do Oscar.

Além da derradeira parceira entre Ivory e Merchant, há de se considerar ainda os 13 anos que separam James Ivory de sua última indicação ao prêmio (Melhor Diretor, por Vestígios do Dia, também produzido por Merchant).

Se rolar nostalgia, entra.

 

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Pessual, só agora que eu assisti ao trailer de All the King's men... |Devo confessar que me decepsionei um pouco. O Sean Penn estava muito caricato... Sei lah viu...

No trailer, o nome de Winslet aparece em terceiro... na frente do da Clarkson que é um dos ultimos a aparecer. E no trailer a Kate aparece mais que a Clarkson tbm

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