Jump to content
Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
 Share

Recommended Posts

  • Members
The Perfect House
Bacana esta produção independente q lembra muito “V/H/S” onde 3 estórias são contadas em flashbacks e se alternam mediante uma estória principal q, é a visita dum casal e a corretora numa casa a venda, e é a mais fraca de tds. Só q o imóvel tem um passado pra lá de sangrento e uma ficha criminal de dar inveja ao Jason Vorhees. Como em qq antologia de curtas uma estórias destoam das demai: a do serial killer q sequestra suas vitimas e deixa uma de espectadora de suas atrocidades é bacana; a da família disfuncional q se refugia no porão devido a um furacão é bem marromenos; mas a do patriarca q convida um vizinho rancoroso é a mais crua e visceral de tds, q não poupa nem crianças. Um filme forte com muito gore q peca apenas pelo desfecho borocoxô. 8,5/10
 

2_104130.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Visto POUCO ANTES DO AMANHECER

 

 Just%20Before%20Dawn%20sm.jpg

 

 

 Slasher lançado em 1981, que bebe da fonte de O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA, QUADRILHA DE SÁDICOS, e do sucesso do ano anterior SEXTA FEIRA 13. Apesar da trama pouco original onde um grupo de jovens que estão acampando na montanha são massacrados um a um por um maníaco envolvido com uma família de caipiras, POUCO ANTES DO AMANHECER é um filme bem competente na criação de sua atmosfera, assim como nos quesitos técnicos. E quando falo disso, nem estou falando de gore e maquiagem, que nem é um dos grandes destaques do filme, e sim da bela fotografia, que destaca as belezas do vale montanhoso onde se passa a história, sem com isso tirar o ar de ameaça que o ambiente deve ter para os personagens. A trilha também funciona muito bem, quase como se fizesse parte do ambiente. Enfim, é um filme simples e direto em sua proposta, e entrega o que promete.

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Open Windows

Foderoso thriller independente visivelmente inspirado em "Janela Indiscreta", a película de Nacho "Cronocrimenes" Vilalongo apenas substitui varandas hitchkoockianas por janelas virtuais dum notebook, tal qual o ótimo “The Den”. No filme temos um fazóide q, navegando pela web, se vê no meio duma intrincada trama dum psicopata pra matar a atriz duma franquia meia-boca. O legal é a fodástica edição desta produção de baixo orçamento, q se vale apenas de imagens virtuais (cel e cams), a semelhança do ótimo thriller francês “O Olhar de Todos”. As atuações estão ok, desde a do Elija “Frodo” Wood e da gostosa ex-porn-star Sasha Grey. Tem deficiências aqui e ali sim, mas o filme cumpre o q promete com muita tensão, reviravoltas até o desfecho e um visual deslumbrante. Vale de longe uma conferida. 9,5/10

 

4261716_orig.jpg
Link to comment
Share on other sites

  • Members

V/H/S - 4,0/5,0

 

Beeeeem bacanudo esse aqui à despeito de ter episódios irregulares mas, ainda assim, o clima de horror e de incômodo é logrado com sucesso. Acredito que isso se deva muito ao fato das histórias remeterem à época do VHS, snuff movies, fitas piratas e difíceis de encontrar, lendas urbanas pré-internet etc e, é claro, por ser mais do mesmo no estilo-já-quase-cansando-found-footage mas ainda assim, abordando uma maneira mais interessante e sinistra do encontro das gravações...

 

Destaque absoluto pra primeira história... Curtinha, bem amarrada e sinistra.

 

Vale a conferida com a casa toda às escuras e som alto. 

 

VHS_Caption_contest_8_30_12.jpg

 

V/H/S 2 - 3,0/5,0

 

A sequência é inferior um bocado tendo, ao contrário do primeiro, já o primeiro vídeo beeem fraquinho (pensei em desistir de assistir tudo pois achei bem ruim...). Mas, depois até que a coisa melhora, principalmente com a história "zumbi-biker" e a mais cabulosa, sangrenta e esquisita de todas: a do discípulo tailandês de Jim Jones e seu culto satânico... (Que coisa maluca!!)

 

A historinha "paralela" do casal que descobre as fitas também é interessante com uma reviravolta digna e sinistra. Apesar de inferior ao primeiro, dá um up no gore e manteém a pegada de um modo geral ao conceito da cinesérie. Vale a conferida.

 

vhs2.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Visto THE LAST SHOWING

 

1412190239380147.gif

 

  Na trama, Stuart (Robert Englund) é um velho projecionista que frustado por ter se tornado obsoleto pelas novas mídias digitais, decide fazer seu próprio filme de terror, usando pessoas reais. Para isso, ele prende seu antigo gerente Clive (Malachi Kirby), juntamente com um casal de namorados, Martin (Finn Jones) e Allie (Emily Berrignton) dentro do ultimo cinema de rua da cidade ainda ativo. Manipulando um a um, Stuart planeja que o roteiro de seu filme se concretize da maneira que imaginou, mesmo a custa de sangue inocente.

 

  Robert Englund é um ótimo ator, mas a sombra de Freddy Krueger, seu icônico personagem da franquia "A Hora Do Pesadelo" nunca permitiu que ele fosse reconhecido por outros trabalhos. Infelizmente, não será com THE LAST SHOWNING que Englund dará a prova definitiva que sua imagem pode se sobressair a do assassino onírico. Não por culpa do ator, que está muito bem na pele do projecionista psicopata, que se empolga quase como uma criança, a medida que seu "filme" vai se concretizando. Mas apesar de partir de uma ótima premissa, este thriller britânico acaba sendo uma experiencia bem esquecível, valendo mais pela presença do Englund mesmo.

 

  O casal principal é muito mal desenvolvido e a mocinha bastante burra, chegando a ser inverossímil a facilidade com que Stuart a joga contra o namorado, o que acaba por prejudicar o filme pois esta desconfiança é um aspecto bem importante dentro da trama. Por outro lado, a fotografia e direção de arte estão de parabéns na retratação do cinema, que parece mesmo saído de um pesadelo com a tétrica iluminação que abusa do azul e do vermelho pra compor sua paleta de cores.

 

 Ninguém perde muita coisa por não ver esse. É bem "Nhé", o que é uma pena, pois a premissa era bem interessante.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Visto BALADA PARA SATÃ

 

 mephisto-waltz1.jpg?w=576&h=867

 

 

  Na trama, Myles Clarkson (Alan Alda) é um jornalista que conhece em uma entrevista um idoso e famoso pianista, Duncan Ely (Curd Jurgens). Em pouco tempo, os dois se tornam muito amigos, embora a esposa de Myles, Paula (Jacqueline Bisset) estranha o modo repentino com que surge essa relação. Quando Duncan morre, deixando seu piano e uma generosa quantia em dinheiro para Myles, Paula começa a reparar uma mudança de comportamento no marido, que é só o começo de uma série de aterradores eventos.

 

 O final dos anos 60 e a primeira metade da década de 70 foi um período dentro do gênero do horror recheada de thrillers de suspense e horror envolvendo cultos satânicos, muito devido ao sucesso do clássico O BEBE DE ROSEMARY. BALADA PARA SATÃ, lançado três anos após o clássico de Polanski é parte dessa safra.

 

  Pessoalmente, achei essa produção setentista bem fraquinha. O filme tenta investir em uma atmosfera de tensão e delírio através do ponto de vista de Paula, que cada vez mais vai percebendo que o marido praticamente virou outra pessoa após o falecimento do velho pianista, que mesmo depois de morto continua presente na vida do casal, através das visitas de sua filha Roxanne (Barbara Parkins) e de um enorme e assustador cão negro. Infelizmente, acaba por ser inócua, o que acabou me gerando mais tédio do que outra coisa.

 

 O filme possui um final bem interessante, que poderia ser bastante poderoso, mas infelizmente, não conseguimos nos importar ou nos conectar com os personagens para que tal fim nos atinja de forma adequada. Alan Alda especialmente está bem fora de timing com seu Myles Clarkson, tornando bastante artificial a virada que o personagem sofre após o primeiro terço do filme.

 

 Em resumo, achei o filme bem medíocre.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Visto FIVE GIRLS

 

 b8cda1ce28659e0c0a6f02fa6e6c8a3f_jpg_290

 

 

  Na trama, Alex (Jennifer Miller) é uma garota enviada pelo pai para uma escola católica frequentada somente por mais quatro alunas, devido ao passado sombrio do lugar, que envolve o desaparecimento de uma moça. Chegando lá, Elizabeth, que possui o dom da telecinese, descobre que suas companheiras também possuem habilidades especiais. Mas as cinco garotas vivem sob o julgo tirânico da Srta. Pierce (Amy LaLonde) diretora da escola, que tem planos terríveis para as suas alunas.

 

 FIVE GIRLS trata-se de um horror teen canadense bem mequetrefe. Embora nenhuma das atrizes seja especialmente talentosa, não se pode negar que o quinteto do título teve química, o que é um dos poucos pontos a favor do filme. Mas só isso não é o suficiente. Os efeitos são muito ruins, a construção de tensão fica abaixo do amador, e o gore é ridículo. Em certo momento, uma personagem vomita litros de sangue em uma amiga que está na banheira. Uma cena que tinha potencial. Mas não apenas a decupagem não nos permite ver a reação de horror e nojo da garota que está na banheira, como o próprio sangue é visivelmente CGI.

 

 Outra bola fora é o figurino utilizado pelas garotas. Tá certo que se trata de um filme com um mais do que explícito conteúdo homossexual (o único personagem masculino com mais de dois minutos de tela é Ron Pearlman, vivendo aqui um padre que ensina latim). Ok, nada contra. Mas o uniforme da escola, que lembrando, trata-se de uma instituição religiosa, é composto por uma minissaia consideravelmente curta, e uma blusinha bastante reveladora. Ficou ótimo no jovem elenco, mas não sabia que a igreja havia se tornado tão permissiva assim. :mellow:  Falando no romance central do filme, a relação que surge entre a protagonista e a briguenta Mara (Jordan Madley) não convence ninguém. O diretor queria por duas minas se beijando, arrumou mequetrefe e pôs.

 

 No geral, um filme bem fraco e esquecível. Esse não leva a minha recomendação. Passem longe.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Darkroom
Versão barata e inverossimil de “Hostel” q vale unicamente pela gostosa personagem principal, q desfila seus atributos de lá pra cá. Vai vendo o enredo: uma guria em dificuldades financeiras vai atrás duma duvidosa entrevista pra modelo, mas acaba enclausurada por três irmãos psicopatas q aprenderam suas técnicas assistindo “Saw”. Repleto de flashbacks q mais confundem q elucidam as coisas, personagens pouco criveis e uma atriz nada empática, embora gostosa, o pior está no q deveria se esmerar: o gore e a violência, q deixam a desejar. Resumindo, um filme abaixo da média do gênero q poderia ter sido muito melhor. 4/10
 

Darkroom-Movie-Poster-Britt-Napier.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Visto THE SNORKEL

 

 hammer-sangster-snorkel-italian-poster.j

 

 

   Na trama, Paul Decker (Peter Van Eyk) mata a sua mulher, forjando um suicídio. Todos parecem acreditar na estratagema armada por Paul, menos Candy (Mandy Miller), a filha adolescente da vítima, que jura ter visto o mesmo homem matar o seu pai afogado anos antes. Agora, Candy está determinada a não permitir que o padrasto saia impune de mais este crime.

 

 Thriller britânico filmado pela lendária Hammer Films em 1958, THE SNORKEL é um filme que tem muitas boas idéias, algumas delas até bem executadas, mas que apesar de ser divertido, deixa um gosto de que ele poderia ser muito melhor do que é. A cena de abertura é ótima, e constrói muito bem o vilão e o seu criativo metodo, sem que seja preciso dizer uma unica palavra. Nela, vemos uma mulher deitada inerte na cama. Paul anda tranquilamente pelo quarto, abrindo as velas á gás, e vedando as entradas de ar com fita adesiva. Dois copos de leite, um bebido pela metade nos esclarece o estado da vítima. O assassino então coloca a fita adesiva nas mãos de sua esposa, e de um alçapão secreto, retira uma mascara de oxigênio (a "Snorkel" do título) para então sentar-se confortavelmente e assistir a mulher morrer enquanto o título surge na tela.

 

 Um dos grandes problemas do filme é a protagonista. Candy é uma personagem terrivelmente artificial, e se por um lado é interessante o fato de o roteiro não tornar a adolescente em uma precoce, como ocorre em muitas produções, por outro a garota se torna terrivelmente mimada e irritante, não tendo nenhum carisma. Suas acusações contra o padrasto sempre soam vazias, não passando nenhuma credibilidade para o público, que dirá os personagens. O que é uma pena, pois Peter Van Eyk constrói um vilão bem interessante, que esconde sua verdadeira natureza atrás de sorrisos e gentilezas. Tramas em que o protagonista tem que conviver com uma ameaça sob o próprio teto são excelentes fontes para o suspense, tendo gerado filmes como o pequeno clásscio oitentista O PADRASTO e a OP de Hitchcock A SOMBRA DE UMA DUVIDA. Infelizmente, tal potencial não foi aproveitado aqui.

 

 Parecia que o filme teria outro momento de brilhantismo semelhante a cena de abertura em seus minutos finais, mas a história se acovarda nos 45 do segundo tempo entregando mais um fim convencional. No geral, THE SNORKEL não é uma total perda de tempo. Mas fica o gosto amargo de algo que poderia ser especial e não foi.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Extraterrestrial

Thriller-de-horror-scy-fy bacaninha apenas q bebe da fonte dos ótimos "Fogo no Céu" e "Altered". Aqui temos o bando de moleques q ta numa casa na floresta (sempre!), qdo percebem q tem uns aliens nada hostis rondando o lugar. Esta pelicula indie (mas com jeitão de bloockbuster) começa de forma intrigante e demora pra engatar, mas qdo o bicho pega e tem inicio o survival dá gosto. Das atuações nao posso mencionar q sejam otimas, apenas corretas. Entupida de clichês do gênero, algum gore e um humor ianque bem sutil, o filme escancara ótima fartura técnica q se traduz na fotografia e FXs bacanas. No entanto, nos finalmentes busca reviravoltas desnecessárias e tenta ser o novo "Arquivo X" , deixando gancho pruma improvável sequencia. É legal, mas tem suas limitações. Destaco de longe a hilária cena da "sonda anal" e do "ET vingativo".. 8,5/10

 

extraterrestrial1.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

ABC´s of Death 2

Bacana esta sequencia de antologias de curtas de terror, tipo "Creepshow" ou "V/H/S",  onde 26 diretores do gênero se encarrega de dar sua versão de alguma letra do alfabeto. Contudo, tal qual seu antecessor algumas estórias destoam (de longe) do resto pela visceralidade, criatividade ou impacto. Logo, as boas são boas mesmo; as ruins, péssimas. Bem feitinho no geral, vale atentar pra ótima abertura, a musiquinha macabra e pegajosa q embala os créditos, e sua estética gótica. Agora vamos aos destaques: o filme do brazuca Dennison Ramalho é um dos melhores, contando a tortura q um pai infringe ao próprio filho por ele ser gay; o do Maury e Bustillo idem, ao narrar as farpas duma criança e sua babá; o das Soska Sisters tb, ao narrar uma surreal entrevista de emprego pra atriz de filme pornô; e o de Juan Moreno, q mostra as consequencias dum mal entendido no meio duma conversa online; e o de Chris Nash, ao apresentar (de forma bem nojentinha) um mulher q pretende da a luz a uma criança de 13 anos! O resto dos curtas ta de razoável pra baixo..mas no geral a pelicula mantem o nivel do primeiro. 8,5/10

 

abcs-of-death-2-poster.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Seguindo a dica do SOTO, conferi EXTRATERRESTRIAL

 

 extraterrestrial%2Bnew%2Bposter.jpg

 

 

  Na trama, um grupo de amigos vai passar o fim de semana em uma cabana na floresta pertencente á família de April (Brittany Allen) sem saber que há anos desaparecimentos vem ocorrendo na região. Certa noite, o grupo vê uma enorme bola de fogo cair do céu, e descobre tratar-se de um disco voador. Agora, os jovens se vêem caçados por extraterrestres hostis, que pretendem abduzi-los e submete-los a experiências para aprender mais sobre a raça humana.

 

  Como o SOTO frisou, apesar de se tratar de um filme de baixo orçamento, EXTRATERRESTRIAL maquia isso muito bem através de uma bonita fotografia, e efeitos simples, mas bem feitos, que dão a película um ar de superprodução. A trama inicial, com jovens indo passar o fim de semana em cabanas isoladas lembra toda uma infinidade de filmes de gênero, de clássicos das antigas como EVIL DEAD até produções mais recentes como O SEGREDO DA CABANA. Por isso, não temos lá muita originalidade nas primeiras investidas dos extraterrestres, que poderiam ser qualquer outra coisa.

 

 O grupo de jovens não é dos mais interessantes, embora devo destacar a participação da bela e carismática Melanie Papalia, que já pode ser considerada parte da nova geração de Scream Queens após suas participações em filmes como SMILEY e THE DEN. Aqui, Melanie vive a melhor amiga maconheira da protagonista, e se sai bem tanto em cenas cômicas, como aquela que divide com o veterano Michael Ironside, como em cenas mais dramáticas, como aquela em que tranca-se junto com April dentro da dispensa, que me remeteu a GUERRA DOS MUNDOS.

 

 O roteiro esbarra em um bando de clichês em sua primeira metade, se utilizando mal deles, além de acrescentar uma subtrama totalmente inútil, em que o xerife da cidade (Gil Bellows) investiga os desaparecimentos ocorridos, já que sua própria esposa foi vítima de um dos desaparecimentos. Essa subtrama inclusive conta com a participação de Emily Perkins, outra veterana do gênero, tendo atuado em IT e na franquia GINGER SNAPS, e que vive aqui uma mulher que teria sido libertada pelos aliens.

 

 Apesar dessa metade inicial chata, EXTRATERRESTRIAL cresce de maneira surpreendente em sua meia hora final, conseguindo realmente nos fazer torcer pelo casal protagonista. É quando vemos também o interior da nave alienígena, cujo belo desenho de produção me remeteu a PROMETHEU. É durante essa meia hora final, que vemos os cruéis testes aos quais os extraterrestres submetem os humanos cativos, incluindo ai a famigerada sonda anal.

 

  Diferente do SOTO, gostei da reviravolta final, e não achei que foi um gancho para uma sequência ou coisa parecida, mas sim um fechamento coerente para tudo que havia sido mostrado no filme até então. No geral, EXTRATERRESTRIAL é um filme que vale a conferida. Podia ter sido bem melhor, e no futuro não deve figurar entre os grandes filmes de horror sobre o tema. Mas ainda assim, é uma experiência válida, especialmente pelo terço final.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Visto GRAVIDADE

 

 Gravidade-poster-Sandra-Bullock-310ago20

 

 

  Na trama, a Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) é uma astronauta de primeira viagem, que está em uma missão de reparo de satélite, comandada por Matt Kowalski (George Clooney), Quando a equipe é atingida pelos destroços de um satélite russo que explodiu, a Dra. Stone e Matt ficam a deriva no espaço, e devem lutar por sua sobrevivência, antes que seu oxigênio acabe.

 

  Comandado por Afonso Cuaron (que ganhou o Oscar de melhor direção por este trabalho) GRAVIDADE é um thriller de sobrevivência que consegue prender a atenção pela excelente montagem (que também foi agraciada com um Oscar) e pelos acachapantes efeitos visuais. O filme realmente consegue passar para o publico a sensação de que aqueles personagens estão perdidos no espaço, seja para criar deslumbre, como no grande plano sequência que abre o filme, onde deixar uma pequena peça cair pode significar perde-la para sempre, já que a falta de gravidade a leva para longe, ou para criar tensão, como nas cenas em que Stone e Matt devem tentar se segurar nas bordas de uma estação espacial em ruínas, quando são lançados em alta velocidade por uma silenciosa explosão.

 

  O roteiro, escrito a seis mãos pelos Irmãos Cuaron e por Rodrigo Garcia não podia ser mais simples. Temos alguns minutos para apresentação de personagens, e logo a equipe da Dra. Stone já esta sendo atingida pelos destroços em chamas dos satélites, causando um verdadeiro desastre espacial. Logo, ela deve ir do ponto A ao ponto B para sobreviver, e assim por diante. Simplório, mas funcional.

 

  Como dito antes, a montagem é um dos grandes destaques do filme, sendo usada de forma incrível para aumentar a tensão das cenas. Em alguns momentos em que a protagonista gira descontroladamente pelo espaço devido a gravidade zero, a câmera de Cuaron assume a primeira pessoa, e assumimos literalmente o apavorante ponto de vista da cientista, sem que com isso o filme perca o seu apuro estético. Destaco também aqui a sequência passada em uma estação espacial. Vemos a doutora flutuar por um corredor e passar por um painel, sem perceber que este entrou em curto circuito, dando início a um pequeno incêndio em gravidade zero. Da mesma forma, a montagem é ainda mais inteligente ao estender o suspense, fazendo a personagem de Bullock perceber o incêndio (mas sem revela-lo ao espectador) e tentar apaga-lo com um extintor. Mas o impulso do extintor joga a personagem para trás, e só quando a Dra. Stone esta flutuando no ar, desacordada e indefesa, é´que nos é permitido ver a extensão do incêndio.

 

 Mas apesar de toda a sua beleza visual e técnica em geral, em alguns momentos GRAVIDADE parece se entregar a certos exibicionismos desnecessários, que não acrescentam em nada a história que está sendo contada, como a cena em que a Dra. Stone consegue entrar em uma das estações espaciais, e começa a livrar-se de seu traje espacial, um plano que claramente evoca o útero materno, com Bullock em posição fetal, e o seu tubo de oxigênio representando o cordão umbilical. Um plano que poderia fazer sentido em outro momento do filme, mas não naquele em que foi apresentado.

 

  No geral, GRAVIDADE é um filme bem divertido e vale a conferida. Mas apesar de todo o deslumbramento visual que oferece, não acho que vá se perpetuar na minha memória por muito tempo.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 GRAVIDADE não é horror, mas com certeza se insere no suspense SOTO, com sequências realmente tensas. Acho a comparação com O NAUFRAGO bem inválida. O filme do Zemeckis era um drama, quase uma versão moderna de "Robinson Crusoé", nada a ver com o filme do Cuaron. Se é pra estabelecer paralelos, acho que GRAVIDADE tem mais a ver com filmes como MAR ABERTO e PÂNICO NA NEVE.

 

 Visto o brazuca ISOLADOS

 

 307101.jpg

 

 

    Na trama, Lauro (Bruno Gagliasso) é um jovem psiquiatra que resolve levar sua namorada Renata (Regiane Alves) para uma viagem na serra carioca, alugando uma isolada casa para que a moça possa se recuperar das recentes crises nervosas que sofreu. Mas uma série de homicídios bárbaros tem ocorrido na região, tendo sempre mulheres como vítimas, que são violadas depois de mortas. Lauro prefere ocultar o fato da sensível namorada, mas essa atitude se revela um erro, quando surgem indícios de que os assassinos estariam se escondendo próximo a casa onde o casal esta hospedado.

 

   2014 foi um ano bom para o gênero do horror nacional, que até pouco tempo era praticamente inexistente. Tivemos MAR NEGRO (que ainda não conferi), o interessante QUANDO EU ERA VIVO, e este ISOLADOS, que acabou por ser o ultimo trabalho no cinema do ator Jose Wilker (embora seu papel seja minusculo).  Mas diferente dos dois filmes citados, o filme de Tomas Portela não tenta injetar nenhum tipo de "brasilidade" no filme, como muitas produções nacionais que tentam abordar um gênero sentem-se inclinadas a fazer. O que pra mim não é problema nenhum o fato da historia de ISOLADOS poder se passar em qualquer lugar do mundo, não tendo nenhum tipo de marca regional.

 

  O roteiro escrito por Portela em parceria com Mariana Vielmond mistura elementos de vários filmes conhecidos do gênero, como ANTICRISTO, OS OUTROS e até o francês ELES. A atmosfera criada pelo diretor faz jus ao título do filme, dando a sensação de isolamento a qual o casal protagonista esta exposto. O fato da trama se passar toda em dias nublados, e dos personagens passarem grande parte das sequências noturnas a luz de velas aumenta o clima lúgubre e depressivo da narrativa. Portela se utiliza bem dos clichês do gênero, como as velhas bonecas e desenhos macabros espalhados pela casa, assim como os famigerados "sustos fáceis", mas sem fazer isso de forma deselegante.

 

 O roteiro entretanto tem suas barrigas desnecessárias. Alguns flashbacks surgem de maneira totalmente intrusiva durante a projeção, sem acrescentar nada ao enredo. E a investigação policial comandada pelo Delegado Clovis (Orã Figueiredo) e seu parceiro, o Sargento (Silvio Guindane) parece mais encheção de linguiça do que qualquer outra coisa.

 

 O versátil Bruno Gagliasso sai-se bem como Lauro, um homem que a princípio parece racional e lógico, mas a medida que a narrativa avança vai se revelando mais instável do que aparenta. Já Regiane Alves, uma atriz esforçada, porem limitada, até consegue surpreender (mas não muito) como a atormentada Renata, que fazendo o caminho inverso ao do namorado, se mostra a princípio uma mulher frágil e insegura, mas que vai se revelando mais determinada e arredia do que aparentava inicialmente. E é interessante notar como essa inversão de papéis vai se revelando no figurino dos personagens, com Lauro usando roupas mais escuras a medida em que o filme avança, enquanto Renata passa a usar figurinos mais casuais e coloridos.

 

 Longe de ser o filme que vai abrir as portas em definitivo para o gênero horror no cinema nacional, ISOLADOS tem suas falhas de roteiro, e é sim um pouco derivativo. Mas não chega a ser um pastiche, e merece méritos por contar uma história enxuta de horror e suspense, e representando mais um passo para que o gênero ganhe força em nosso país.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Forças do Mal (Creepshow III, Dir.: Ana Clavell e James Glenn Dudelson, 2006) 0/4

 

For%C3%A7as-do-Mal-2006-3.jpg

 

Distribuidora nacional esconde o título original, que por ventura é a única coisa de chamativa nesse filme. Mas até achei bom isso. Ninguém deveria saber que essa tralha é o 3º título da série Creepshow, cujo os bons filmes originais da década de 80 tinham a mão de Stephen King e George Romero, mas nesse aqui, obviamente eles nem passaram perto (aí, deu no que deu). Nada se salva aqui. Tudo pobre DEMAIS, manchando o bom nome da série. No máximo de bom que pode se falar, é que legal a interlocução entre as histórias, com personagens de uma história, aparecendo em outras, e que achei as premissas das histórias são até legais (mas infelizmente isso não foi aproveitado e nenhuma delas rende nada). Enfim, lixo atômico. Passem longe.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Ah, nem é tão ruim assim, SOTO. O filme esta longe de ser excelente, mas cumpre despretensiosamente aquilo que se propõe. E o meto fato de ter um filme do gênero com um bom numero de atores globais envolvidos já é um ótimo sinal. Minha alegria maior neste caso é mais pelo fato do filme existir do que pelo filme em si (embora repito, não tenha achado um filme ruim). Quanto ao Mojica, vamos combinar que o ultimo filme dele, ENCARNAÇÃO DO DEMÔNIO é bem ruinzinho. Já o Aragão não precisa sentir falta dele não, pois ele lançou seu mais recente trabalho, MAR NEGRO no começo do ano.

 

 De fato JAIL, Freddy faz trinta anos agora em 2014. Bem que podia rolar um box caprichado com extras dos nove filmes e tudo mais. Lembro que quando lançaram o remake saiu um box, mas não tinha praticamente extra algum.

 

 Bem, conferi AUTÓPSIA DE UM CRIME

 

 

3e3ff32da21ea0c4fbffa4e69c08a285_jpg_290

 

 

  Na trama, Ted Gray (Milo Ventimiglia) é um jovem recém formado em medicina, que se se torna o mais novo membro da equipe de patologistas de um renomado hospital. Embora a princípio seja hostilizado pelos veteranos, Ted é introduzido pelo Dr. Jake Galow (Michael Weston) a um perigoso jogo praticado por grande parte dos patologistas do hospital, onde o objetivo é tentar cometer um crime perfeito, desafiando os colegas a descobrirem como os crimes foram cometidos através de suas habilidades médicas. Mas a medida que é atraído para este submundo, Ted vê sua vida começar a sair do seu controle.

 

  Médicos são uma figura quase lendaria dentro do cinema de horror. Desde os clássicos da Universal, passando pelo ciclo de ficção científica da década de 50, a figura do médico que tenta deter o poder sobre a vida e a morte, sejam com intenções boas ou ruins esta presente. E é sobre este assunto que AUTOPSIA DE UM CRIME tenta versar. Desde a sequência de abertura, que mostra a equipe de legistas brincando com cadáveres mostra como aqueles profissionais perderam todo e qualquer respeito ou empatia com a questão de morte. E é irônico e oportuno que tal sequência seja seguida por um termo do juramento de Hipócrates antes do título surgir na tela.

 

 O protagonista vivido de forma correta por Ventimiglia retrata com competência a descida de Ted neste mundo em que ele praticamente sente-se um deus, destacando aqui a cena do ônibus, onde uma senhora passa mal, e todos os presentes assam a perguntar por um médico, fazendo Ted exitar, pois naquele momento, ele tem o poder de dar vida ou morte aquela mulher, talvez o mais próximo que ele possa chegar de Deus. E é assustador ver como essa sensação inebria o jovem.

 

  A atração de Ted por esse mundo ganha uma representação na figura de Juliette Bath (Lauren Lee Smith) parte do grupo de legistas homícidas, e que carrega todas as características da Femme Fatale, fria e manipuladora, e que acabara trazendo a ruína em algum aspecto por todos os homens que se envolverem com ela. E é interessante como o diretor contrasta as cenas de sexo entre Ted e Juliette, extremamente selvagem e ocorrendo em meio a cadáveres, com a postura mais romântica que o protagonista reserva para a noiva Gwen (Alyssa Milano).

 

  A fotografia do filme é competente ao retratar o clima tétrico da história, reservando paletas cinzentas as sequências externas, enquanto os corredores do hospital onde se passam a maior parte da história transmitem uma frieza opressiva através das luzes fluorescentes foscas, ganhando um aspecto ainda mais sombrio na câmara onde os legistas realizam seu jogo pessoal, já que trata-se de um local mais escuro, onde a luz mais forte é justamente aquela usada para iluminar o cadáver analisado.

 

  No geral, AUTÓPSIA DE UM CRIME é um bom thriller psicológico com algum gore e um leve humor negro, criticando os demônios que deixamos surgir em nossas mentes e corações quando perdemos a empatia diante do poder de nossas funções. Não é nenhuma obra prima, mas é um bom filme que vale a conferida.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

lixo..nem comentei.. q saudades do Mojica, Aragáo e até "Desaparecidos"..

 

 

 Ahhhh, Soto... Quê isso!?... Não é assim, também, não. Faço minhas as palavras do Questão: também achei o filme bem feito e gostei do que vi. Acho que cumpriu direitinho o que prometeu. A história é boa e a reviravolta (tá...manjada, mas bacana) é bem conduzida. A única coisa que faltou ao filme foi o fato de não ser gráfico em momento algum; sendo que, na minha modesta opinião, ele TINHA que ser (e teve momentos que isso seria fundamental para chocar, tornar o filme visceral, mais "pesado mesmo", literalmente falando...) mas acho que faltou culhão ao diretor (muito provavelmente para deixar o filme mais palatável e menos "sujo" pra imagem dos atores globais envolvidos, incluindo o Gagliasso como protagonista e produtor do filme...).

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

 

 De fato JAIL, Freddy faz trinta anos agora em 2014. Bem que podia rolar um box caprichado com extras dos nove filmes e tudo mais. Lembro que quando lançaram o remake saiu um box, mas não tinha praticamente extra algum.

 

 

 

Tem a coleção em Blu Ray, que já saiu por aqui e vi que tem muito extras. Tô querendo pegar esse mas é meio difícil, não tô caçando blu ray como fazia com DVDs, então difícil eu achar alguma promo dele em algum lugar.

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Wolves
Picaretagem de “terror-teen” q mistura “Teen Wolf” e “Crepúsculo” de forma desastrosa. O enredo? Vai vendo: jovem descobre q é lobisomem e vai de encontro suas origens, mas termina caindo de pára-quedas numa rixa entre lobos bons e maus?! Ah, pelamor! Até a velhinha de Taubaté já não aguenta esse papinho..O Lucas “Destrutor” Till e o Jason “Conan” Momoa destilam canastrice nos papéis principais, onde a previsibilidade dá o tom ao longa. Sequências de ação frouxas e lobisomens q mais parecem “ewoks” são a indigesta cereja de bolo desta produção medíocre q deixaria corada de vergonha a classe licantropa. Decididamente, este filme deve ter como público-alvo a pirralhada, únicos capazes de engolir esta xaropada mela-cueca da qual nada se salva. Passem longe ou assistam por conta e risco. 3/10
 

wolves_ver2.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Ahhhh, Soto... Quê isso!?... Não é assim, também, não. Faço minhas as palavras do Questão: também achei o filme bem feito e gostei do que vi. Acho que cumpriu direitinho o que prometeu. A história é boa e a reviravolta (tá...manjada, mas bacana) é bem conduzida. A única coisa que faltou ao filme foi o fato de não ser gráfico em momento algum; sendo que, na minha modesta opinião, ele TINHA que ser (e teve momentos que isso seria fundamental para chocar, tornar o filme visceral, mais "pesado mesmo", literalmente falando...) mas acho que faltou culhão ao diretor (muito provavelmente para deixar o filme mais palatável e menos "sujo" pra imagem dos atores globais envolvidos, incluindo o Gagliasso como protagonista e produtor do filme...).

 

Uai..eu nao gostei nadinha! Estorinha nada original, virtuosismo auto-afirmativo "olha, sou Sam Peckimpah!" e picotado até o tal de flashbacks desnecessários, é mais um experimento com a griffe Globo Filmes q apenas reafirma q o pais não leva jeito pra terror nem thriller.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

The Last Horror Movie

Pequena pérola este mockumentary inglês independente que passou desapercebido mas tem seu devido valor no que se refere a seu objetivo, quase flertando com "Henry: Portrait of Serial Killer". Aqui temos um pacato cinegrafista de casamentos q nas horas vagas é serial killer e filosofa, entre uma chacina e outra, sobre suas motivações, seu significado social e estendendo-se a temas como ética, moral e valor da vida humana. Ambicioso, ne? Pois é, aqui o falso documentário dá credibilidade a obra, assim como tensão e suspense. Com ótima e carismática performance do ator principal, esta fita simples foge do convencional e se assemelha mais a um estudo de psique, q inteligentemente reflete o de td uma sociedade. Só o final eu achei meio pretensioso demais, mas ainda assim vale uma visita. 9/10

 

The%2BLast%2BHorror%2BMovie%2B2003.jpg

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...