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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Então edita SOTO. Sim, eu sou chato :D

 

   Quanto a discussões dos remakes, gostaria de discutir mais que "Outra Coisa" seria essa a que você se refere. Antes de começarmos a falar disso, acho que podemos excluir da equação o lado industrial que os remakes representam hoje em dia, todo mundo sabe que a indústria está usando os remakes de forma errada atualmente. Mas discutir ou apontar o papel industrial dos remakes não é o ponto que quero abordar aqui, por que essa é uma outra questão

 

 Esclarecido isso, pergunto novamente, o que seria essa "outra coisa" que você diz que os remakes tem a obrigação de contar? Não seria a estrutura básica da historia. Não vi o SOMOS O QUE SOMOS original, então não posso comentar. Mas falemos por exemplo de A BOLHA de 1958 e seu remake, A BOLHA ASSASSINA lançado trinta anos depois, em 1988. Os dois filmes possuem basicamente a mesma história, mas possuem diferenças que pelo menos ao meu ver, tornam o remake de 88 plenamente válido.

 

  E que diferenças são essas? O próprio cenário cinematográfico da época, que permitiu que o remake de 88 fosse bem mais visceral que o filme original, além de poder trabalhar com muito mais liberdade a questão da rebeldia adolescente e do choque de gerações, algo que o filme original só arranhava. Mas no geral, a trama dos dois filmes é a mesma.

 

  Então discordo quando você diz que "Remake só presta quando passa despercebido como remake". A BOLHA ASSASSINA em nenhum momento tenta esconder que é uma nova versão do filme de 58, e nem por isso deixa de ser um filme com identidade própria.

 

  Em resumo, o CARRIE: A ESTRANHA de 2013 não é ruim por que ele é um remake, ou por que ele "se assume" como um remake. Ele podia perfeitamente ter a mesma estrutura do filme do De Palma no sentido da sequencia de eventos que começa na menstruação do banheiro, passa pelo massacre do baile e termina no clímax na casa da Carrie, e ainda assim podia ter identidade própria, e ser um ótimo filme. DRÁCULA de Tod Browning, O VAMPIRO DA NOITE de Terence Fisher, e DRÁCULA DE BRAM STOCKER do Copolla tem as mesmas estruturas narrativas, mas são três filmes muito diferentes entre si.

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Então edita SOTO. Sim, eu sou chato :D

 

   Quanto a discussões dos remakes, gostaria de discutir mais que "Outra Coisa" seria essa a que você se refere. Antes de começarmos a falar disso, acho que podemos excluir da equação o lado industrial que os remakes representam hoje em dia, todo mundo sabe que a indústria está usando os remakes de forma errada atualmente. Mas discutir ou apontar o papel industrial dos remakes não é o ponto que quero abordar aqui, por que essa é uma outra questão

 

 Esclarecido isso, pergunto novamente, o que seria essa "outra coisa" que você diz que os remakes tem a obrigação de contar? Não seria a estrutura básica da historia. Não vi o SOMOS O QUE SOMOS original, então não posso comentar. Mas falemos por exemplo de A BOLHA de 1958 e seu remake, A BOLHA ASSASSINA lançado trinta anos depois, em 1988. Os dois filmes possuem basicamente a mesma história, mas possuem diferenças que pelo menos ao meu ver, tornam o remake de 88 plenamente válido.

 

  E que diferenças são essas? O próprio cenário cinematográfico da época, que permitiu que o remake de 88 fosse bem mais visceral que o filme original, além de poder trabalhar com muito mais liberdade a questão da rebeldia adolescente e do choque de gerações, algo que o filme original só arranhava. Mas no geral, a trama dos dois filmes é a mesma.

 

  Então discordo quando você diz que "Remake só presta quando passa despercebido como remake". A BOLHA ASSASSINA em nenhum momento tenta esconder que é uma nova versão do filme de 58, e nem por isso deixa de ser um filme com identidade própria.

 

  Em resumo, o CARRIE: A ESTRANHA de 2013 não é ruim por que ele é um remake, ou por que ele "se assume" como um remake. Ele podia perfeitamente ter a mesma estrutura do filme do De Palma no sentido da sequencia de eventos que começa na menstruação do banheiro, passa pelo massacre do baile e termina no clímax na casa da Carrie, e ainda assim podia ter identidade própria, e ser um ótimo filme. DRÁCULA de Tod Browning, O VAMPIRO DA NOITE de Terence Fisher, e DRÁCULA DE BRAM STOCKER do Copolla tem as mesmas estruturas narrativas, mas são três filmes muito diferentes entre si.

 

Gostei do The Blob pelo simples fato de te-lo assistido antes do original..simples. Se fosse o oposto, teria sido igual. Desconhecer a fonte colaborou pra evitar comparacoes.

A outra coisa, plus, seja la o q for dum remake é a reinvenção e não a mera cópia. Se assitir "Somos o que Somos" entenderá ao q me refiro.  é outro filme q sequer lembra o mexicano. E melhorado ainda. Coisas q somente o cinema independente é capaz de fazer. Ousar nao custa nada aos gdes blockbusters.

Qto ao primeiro paragrafo me limito a mandar vc catar coquinho.. :P

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 Pô, mas dai eu vou ter que discordar de você de novo.

 

 Claro que eu não vou ser leviano e dizer que conhecer ou desconhecer a fonte não altera a forma que o filme atinge quem o assiste. É evidente que afeta. Mas se for seguir a sua linha de raciocínio, então não apenas os remakes não são válidos, mas sim todos os filmes que não derivam de um roteiro original. Entra ai quase toda a filmografia do Kubrick e metade da do Hitchcock, só pra ficar nos gênios absolutos. Pra não falar dos filmes bíblicos :D

 

  Mas então você pode dizer "mas é diferente, são adaptações de livros, peças, quadrinhos ou sei lá o que, e não de filmes". Mas nós estamos falando aqui por enquanto só de historia (nem de roteiro a gente tá falando aqui) então não há diferença.

 

  Então voltando ao caso de THE BLOB, o filme de 88 deixaria de ser válido se você o tivesse assistido depois do de 58? Mas onde fica os méritos individuais de cada filme, que vão muito além da história básica? Repare que você mesmo disse que prefere a versão de 88. A origem desta preferência é única e exclusivamente a ordem dos fatores. Não tem nada a ver com as características individuais de cada filme? Quer dizer, o que guia é simplesmente a ordem das coisas?

 

 PS: Eu vi o SOMOS O QUE SOMOS americano, SOTO. O que eu não vi foi o mexicano.

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Eu leio remake disso ou daquilo... e imediatamente associo a "estória ja vista", repeteco... ou seja, nada de novo. Prefiro ver algo q nao seja remake, mesmo cujo roteiro nao seja original. E ultimamente a proporcao ja fala por si: de 10 remakes, apenas 1 presta...e olha lá!

o remake de Carrie so assisti pq eu tava com ele aqui e a filha da minha amiga encheu as tampas pra assistirmos juntos..to tb com o Robocop mas to dando preferencia a outras coisas bacanas. E independentes.

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 . Acho que sem querer tu acabou fugindo do assunto, SOTO. Não estou discutindo as sensações que um remake desperta em você previamente. Também não estou discutindo a qualidade dos remakes atuais.  O que eu estou questionando aqui é a priorização da comparação do remake com o material que lhe deu origem ao invés das analises do filme por suas próprias qualidades e defeitos depois de tê-lo assistido.

 

 Falamos de CARRIE. Eu não precisaria ter assistido a versão do De Palma pra achar o filme fraco. Posso dizer que ter assistido não afetou o meu julgamento? Não, eu não posso. Mas definitivamente não foi um fator determinante na hora de classificar o filme como fraco.

 

  Agora falamos do que questionei sobre a sua colocação sobre as duas versões de THE BLOB. Você disse que gostou da versão de 88 simplesmente pelo fato de tê-lo assistido antes. É isso que eu estou questionando aqui. Seguindo essa lógica então, se você tivesse assistido a versão de 58 antes, teria gostado mais dela? O que estou perguntando é que mesmo a estrutura da historia sendo a mesma, o que determinou a sua preferencia pela versão mais recente do filme foi meramente a ordem dos fatores? As características individuais de cada filme não pesaram? Por que apesar da estrutura básica da historia ser a mesma, ela é contada com enfoques e ritmos bem diferentes, fazendo com que ao meu ver, sejam dois filmes bem distintos.

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 Falando em remakes, conferi O MANÍACO

 

 O-Maniaco.jpg

 

 

   Na trama, Frank (Elijah Wood) é um homem solitário que sofrendo de impulsos homicidas, ataca mulheres na noite de Los Angeles, as escalpelando, e usando os escalpos para decorar os manequins de sua loja. Frank enfim parece desenvolver alguma relação humana quando conhece Anna (Nora Arnezeder), uma bela fotografa que se especializou em retratar manequins. Mas os impulsos que sente podem colocar em risco essa relação, assim como a vida de Anna.

 

   Remake bastante requintado do cult homônimo de 1980.  O que mais chama a atenção neste filme é o fato de 90% da narrativa ser contada em 1ª pessoa. Colocar o publico no ponto de vista do assassino não é uma novidade, já tendo sido feito em inúmeros filmes, mas geralmente tal manobra era colocado em momentos muito específicos. Não é o caso aqui. Compartilhamos da visão de Frank não somente nos momentos em que ele está cometendo os seus crimes, mas em praticamente todo o seu tempo de tela, raramente deixando este ponto de vista. Isso cria um belo mergulho na mente do personagem, criando uma cumplicidade impar entre personagem e publico.

 

  Deve-se elogiar aqui a decupagem do diretor Franck Khalfoun, que conseguiu tornar a linguagem visual que escolheu bastante fluida e natural dentro da narrativa. Elijah Wood também merece aplausos por sua atuação perturbadora como o maníaco do título, fazendo de Frank uma figura assustadora, mas igualmente digna de pena.

 

  No geral, vale a pena conferir O MANÍACO. Não apenas um exercício estético bastante interessante dentro do horror, mas também uma historia poeticamente macabra sobre a loucura e a solidão.

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esse ai tb curti mais q o original...mesmo caso do The Blob... e isso unicamente pq nao gosto de ver a mesma coisa duas vezes... uma só ja basta. Gosto bem pessoal. Logo, um criterio bem subjetivo. Se vc gosta de ver remakes, ótimo. Eu não. Fechou. To tb aqui com o Oldboy, mas to com medinho de conferir pq sei q vou me desapontar feito Carrie..maldita greve dos roteiristas em 2007, q de certa maneira contribuiu (e muito) pra essa onda atual de remakes, q hj se vem de baciadas!

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Big Bad Wolves

Thriller de terror tenso e bem humorado oriundo da terra do igualmente ótimo “Rabies”, ou seja, Israel. Mas com uma diferença: este tem consciência social. Misto do recente “Prisoners” (aquele do Wolverine com o “cowboy biba”) e do francês “7 Dias” , temos aqui dois personagens (um pai sofrido e um policial justiceiro) q seqüestram e torturam um professor de religião, suspeito de assassinar crianças. A dúvida moral q move o duo em certo pto - se o suspeito é de fato ou não o pedófilo – é o q move a pelicula até seu desfecho. Mórbida e repleta de humor negro, esta obra de baixo orçamento se destaca pelas atuações do trio principal , em especial do ator q faz o pai doido por vingança.  Lembrando levemente “Cães de Aluguel”, não é de estranhar a adoração assumida q Tarantino tem por ela. 9/10

 

Big-Bad-Wolves-Movie-Poster-Aharon-Kesha

 

 

 

 

100 Bloody Acres    

Divertido “terrir” australiano com ecos de “Massacre da Serra Elétrica” e “Wolf  Creek” só q tocado com o humor negro de “Tucker and Dale vs Evil”. Temos o batido plot de viajantes sendo raptados por irmãos caipiras nos cafundós rurais da Australia. Mal sabem q além de empresários do ramo agricola, a dupla pé-verméia tem o hábito de acrescentar “gente” ao seu fertilizante de sucesso. É ai q começa um divertido mix de “torture-porn” com “survival” embalado em música country, repleto de frases e momentos brilhantes. “Não somos psicopatas e sim gerentes de pequena empresa!”, diz um dos capiaus a certa altura. Damon Herriman e Angus Sampson estão perfeitos como a dupla “redneck”, mas o trio de viajantes não fica pra trás, em especial o infeliz q vive chapado de LSD. Não é nenhuma obra-prima, mas vale a visita desta simpática produção de baixo orçamento onde o gore e as gags fluem naturalmente. Atente pra divertida cena pós-créditos. 8,5/10

 

100BloodyAcres-Poster.jpg

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Black Water Vampire
“Falso documentário” picareta do qual pouca coisa se salva, fora as belíssimas paisagens. Tocado como “Bruxa de Blair”, acompanhamos equipe de reportagem  numa trilha selvagem de péssima reputação: no lugar ocorreram assassinatos misteriosos q os jovens acreditam ser do bicho q entitula a pelicula. O ruim desta produção de baixo orçamento é q não tem nada novo ou q a torne atraente. Desde o roteiro batido, falta de ritmo, interpretações forçadas e até a péssima produção, vide a caracterização porca da criatura. Da mesma forma q “The Canyon”, o único q presta é descobrir (não é difícil) os erros crassos e ilógicos da infeliz “expedição”. Por exemplo, o q faz um asmático crônico numa caminhada de 2 dias numa montanha nevada??? O final ridículo e bizarro se encarrega em dar o tiro de misericórdia neste filme q já teve representantes melhores no gênero. “Dytalov Pass Incident” e “Europa Report” são alguns deles. 4/10

The-Black-Water-Vampire-2014-Movie-Poste

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The Devil's Rock

Horror independente vindo da Nova Zelandia e tem cunho histórico, tipo “A Fortaleza Infernal” encontra “Evil Dead”. Na trama, passada as vésperas do “Dia D”, dois soldados aportam no titulo do filme e se deparam com nazistas tentando salvar a propria pele. Motivo: invocaram o demo pra usá-lo a favor de Hitler e caíram do cavalo. A pelicula é envolvente e mantem o interesse mesmo com apenas 3 personagens num único cenário. O destaque fica pra deliciosa Gina Varella, no papel da “vadia-demônio” e rouba tds as cenas em q aparece, maquiada de capeta ou sem nada mesmo. Tem gore tb, embora seja daqueles filmes em q a estória e os dialogos comandam td, não a ação. O desfecho é marromenos pq deixa a sensação de “faltou alguma coisa”. De qq forma, eis um pequeno grande filme B. PS: tem uma cena durante os créditos finais. 8,5/10
 

theDevilsRock_helena_web_laurel_v02.jpg

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The Flu

Scy-fy de horror em formato “disaster-movie” esta produção coreana q, tal qual o foderoso “The Tower” e o ótimo “Deranged”,

 

não faz feio diante blockbusters ianques.  É td q “Contagio”, “Epidemia” e “WWZ” (sem zumbis, claro!) quis ser e não foi.. 

 

Virus destruidor surge do nada e provoca destruição generalizada, cabendo as autoridades (e milicos) dar jeito de controlar a 

 

pandemia, cada um a seu jeito. O filme tem varias facetas (e ritmo) bem definidos, desde cru e visceral até generosas doses 

 

de ternura e humor q funcionam a perfeição. Sem atores de renome, o elenco convence bem e o destaque vai pra fofucha Min-ah 

 

Park. Fora a previsibilidade e patriotada final (hilário ver como demonizam os vilões americanos com atores ocidentais 

 

canastrões!) é uma pelicula q te mantem grudado até o final. 9/10

 

The-Flu-2013-Movie-Poster.jpg

 

 

 

 

 

 

 

Ghost Team One 

Qdo a gente acha q já viu de tudo em termos de “mockumentary” eis q surge este aqui, focado mais na comédia, tipo “American 

 

Pie” encontra “Atividade Paranormal”. Aqui vemos como um grupo de amigos de torna o titulo desta produção de orçamento-

 

merreca atrás duma assombração no apê dum deles. A idéia não é ruim, mas qdo tudo redunda no riso fácil e escatológico (não 

 

paródico) se torna enjoativo. Pensou em “Scooby Doo” e “Scary Movie”? Acertou. Tem coisas interessantes, fora o fato dos 

 

personagens/atores (marromenos) serem latinos e prum impagável exorcismo bizarro, mas no geral resulta um produto fraco, 

 

sepultado pelo péssimo desfecho. Recomendável unicamente a quem curte Jack Ass” e “Vovô Sem Vergonha”. 7/10

 

Ghost-Team-One-poster.jpg

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Nurse

Surpresa este indie sangrento, simples, quente e criativo, na linha de mulheres maniacas, sensuais e vingativas, tipo "Doce Vingança" e "Atração fatal". Mas pode ser chamado dum suspense erótico repleto de sangue pq tem muitas bundas, periquitas e peitcholas a mostra! Enfermeira psicopata se apaixona por estagiaria do hospital e vai fazer de td pra conquistá-la. Tipo, matar seus pretendentes. O legal é o aprofundamento da personagem pricipal, quinem "American Mary" , na mão da tesuda Paz de la Huerta, ofuscando ate Katrina Bowden como a pupila. Envolto numa estetica retrô exploitation bem interessante, a pelicula é permeada de humor negro, gore e boa trilha sonora pop. Ótima diversao B descompromissada q peca apenas pelo desfecho e alguma previsibildiade. Atente pras pontas dos sumidos Judd Nelson e Kateleen Turner. 9/10

 

Nurse-3D-poster.jpg

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Ahi Va el Diablo
Terror mexicano q parece filme “grindhouse” quiném “Machete”. Casal de filhos duma família desaparece numa montanha, e ressurge logo depois demonstrando atitudes estranhas. Claro q os pais tomam medidas extremas pra resolver o mistério q os envolve. Bem escrito, de baixíssimo orçamento e com atuações competentes, o filme apresenta a descontrução familiar sob ótica diferenciada, simples e eficaz, onde o inexplicável e o quotidiano se misturam. A estética vagabunda setentista “exploitation” favorece a produção, seja na fotografia como no uso da sacanagem. Repare a deliciosa cena de abertura, q parece saída do momento mais caliente de “Azul é a Cor mais Quente”. Enfim, um filme divertido e despretensioso, cheio de sexo e violência cujo maior defeito quiçá seja a falta de ritmo. 8,5/10
 

vanguard-poster-here-comes-the-devil.jpe

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Solo 

Thriller de sobrevivência canadense com cara de "Black Rock" mas que termina resultando inferior a fita citada.  Aqui temos uma jovem sendo obrigada a acampar sozinha no mato (no caso, numa ilha por duas noites) como requisito necessário pra ser admitida como monitora dum acampamento de verão. Detalhe: o lugar é infestado de lendas de fantasma, crimes, etc.. Como é filme de terror e ela aparentemente não viu "Sexta-Feira 13", logicamente q td vai correr mal pra infeliz aspirante a estagiária, q ficará noiada de q "algo" a espreita durante sua breve estadia na natureza selvagem. Apesar da gostosinha Annie Clark se empenhar em convencer no papel principal, o maior problema desta produção de baixo orçamento é q além de lenta é beeem previsivel. 6/10
 

solo-2013-movie-poster.jpg

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Canibal 
Belissima estória de amor em formato de “filme antropofágico” q vai no viés oposto do “Mass. da Serra Eletrica”,“Omnivoros” ou “Somos o que Somos”. Aqui temos o elegante psicopata q entitula o pelicula dividindo seu tempo como alfaiate e matando jovens q abastecem seu freezer. Mas sua rotina muda qdo se apaixona pela irmã da sua última vitima. A pergunta é: vai comê-la (literalmente) tb ou não? Produção espanhola de atmosfera fria, de gestos e olhares, intima e calada. As atuações estão soberbas, em especial Antonio de la Torre, q faz uma espécie dum “Hannibal” tão gélido qto sensivel, fácil de simpatizar. Não espere gore em profussão neste filme arrastado, de desfecho marromenos. Mas é inegável o desconforto criado nas cenas em q o “bom canibal” abate e esquarteja suas vitimas. 9/10
 

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Undocumented 
Mais um "found footage" desconhecido por estas bandas, mas q merece ser conferido por criar tensão e horror apelando prum tema social e não monstros, ets e fantasmas. Imagine "O Albergue" mesclado a qq filme de imigração mexicana, só q tocado como "Bruxa de Blair". É isso! Aqui temos uma equipe de jovens produzindo um documentario sobre imigrantes ilegais e pra isso embarcam numa jornada cruzando a fronteira Mex/Usa. Claro q dá merda e são capturados por sádicos extremistas ianques. Roteiro batido, atuações satisfatórias, algumas boas sacadas em primeira pessoa, outros furos aqui e acolá, mas eficaz em sua proposta de modo geral. Longe de ser tchans, mas ta acima da média do gênero. Atente pra patologica demonstração de racismo e intolerancia dos americanos por quem nao seja de lá (até por parte do diretor, veladamente), e q seu hipocrita "american way of life" fede mais q os cucarachas q discriminam. 8,5/10

 

Undocumented_DVD.jpg

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Girls Against Boys
Curioso thriller feminista do naipe “rape e revenge” q mistura “Thelma & Luise” com “American Mary” e “Doce Vingança” . Aqui temos jovem desiludida com os homens - além de levar pé-na-bunda dum casado e ser estuprada por outro – se junta com outra meio pinelzinha, e ambas partem pra se vingar não apenas com os crápulas acima, como qq coisa de cueca q cruze pela frente, tipo “God Bless America”. A estória é envolvente e pesa mais na tensão psicologica q na violência (estilizada) propriamente dita, as atuações são sinceras (destaque pruma sádica Nicole LaLiberte), mas o terceiro ato é irregular pq td acontece rápido demais e o desfecho deixa muito a desejar. Ah, as chacinas tb são pouco imaginativas, a exceção da do estuprador. Dá pra assistir, com ressalvas. Moral: “Meninas não choram. Se vingam”. 8/10
 

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Only Lovers Left Alive 
Divertido, estranho e elegante filme de vampiros românticos, misturando melancolicamente “Bizantium”, “Fome de Viver” e “Highlander”. Aqui temos um casal de vampiros filosofando sobre a humanidade enqto troca juras de amor pela internet. Na boa, o filme ta mais pros personagens intelectualizados de “Sandman”, do Neil Gaiman, do q filme de vampiro. O Tom “Loki” Hiddleston seria o perfeito Lorde Morpheus e Tilda Swinton, a Morte. Alias, ambos estão ótimos como o par sanguessuga principal nesta metáfora da crise mundial. Repare nas trocentas referencias a cultura pop destiladas, algumas pontas de luxo e boas pitadas de humor (picolé de sangue?). Se busca ação e gore, pule fora. Este é bem underground e tem seu charme nos detalhes, diálogos e química do par central. 9/10
 

ONLY-LOVERS-LEFT-ALIVE2.png

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In Fear

Bacana este “road-movie” de terror psicológico britânico q parece episodio de “Além da Imaginação”, misturando “Dead End” com “A Morte Pede Carona”. Casal cai na estrada rumo um festival, se mete num labirinto de vias rurais dum bosque esquisitão, e parece q não sai do mesmo lugar?! WTF?? Enqto rodam e tentam entender o q acontece, o ponteiro da gasolina vai caindo aos poucos.. O trunfo desta produção de baixo orçamento é q consegue incomodar mesmo com apenas três atores (ótimos) e se passando num único ambiente: o claustrofóbico interior dum veiculo. Sem serial-killer, monstros nem fantasmas, a fita agonia pelo legitimo medo ao desconhecido. Contudo, o único porém da fita é seu desfecho abrupto e incoerente, q deixa mais perguntas q respostas. Ainda assim vale uma visita por mexer com a imaginação e a atenção do espectador. 9/10
 

in-fear-dvd.jpg

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The Returned
Ótima releitura dos filme de zumbis q versa o tema de forma original, quiném os ótimos “Open Grave” e”Contracted”. Na verdade, é um filme sobre discriminação/intolerância como a franquia “X-Men”, formato “zombie-movie”. Na trama, o mundo já vê a “zumbificação” como qq pandemia séria (influenza ou dengue) e quem ta infectado é tratado da mesma forma q a Aids, ou seja, ministrando doses diárias de remédio pra evitar sair comendo gente! Com a crise mundial o remédio vai minguar logo, e cabe a um casal (sendo ele contaminado) se virar nos trinta. Com atuações impecáveis (destaque p/ casal principal) e direção sólida (mantém a atenção) o único ruim é o desfecho, q não ta a altura do resto. Contudo, é grata surpresa esta produção hispano-canadense q enfoca os mortos-vivos de outro lado: pelo drama social. Logo, se procura ação e violência, caia fora! 8,5/10
 

The_Returned-Retornados-Poster.jpg

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Vertige
Thriller dramático francês marromenos q bebe da fonte dos filmes outdoor “Risco Total” ou “Limite Vertical”, e mescla com “Pânico na Floresta” ou “Viagem Maldita”. Cinco amigos vão escalar umas montanhas em bosques remotos da Ucrania, mas vão pastar ao enfrentar não apenas os riscos do esporte como tb um ermitão esquisito q inclui gente na sua dieta alimentar. A mistura ficou estranha, pois a produção se dá mto bem como filme de aventuras radicais e consegue ser extremamente tenso nas sequencias mais adrenantes; no entanto, a mudança brusca pra filme de terror deixa a desejar e resulta nalgo bem genérico. Com atuações medianas, tecnicamente bem feito e c/ desfecho inverossimil, eis um filme q tinha td pra ser o novo “Abismo do Medo”, mas ficou devendo. Fora a parte outdoor, vale mesmo pelas belíssimas paisagens e por conhecer a “maior ponte pênsil da Europa”. 7,5/10

 

vertige-poster.jpg

 

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I Frankenstein  
Repeteco imbecil de “Underworld” esta fantasia de terror e ação, q muda a guerra entre vampiros e lobisomens por demônios e gárgolas. Nesse fogo cruzado ta um amargurado Frankie, almejado por ambas facções por possuir o segredo em mudar o equilíbrio do confronto. Roteiro imbecil e previsivel, personagens rasos e inverossimilidade permeia o longa do inicio ao fim. Na boa, não havia necessidade do colocar Frankenstein na pelicula, q podia ter bem sido executado por qq outro personagem inventado. Aaron Eckhart no papel principal ta canastrão, limitado e tão mal construído como o monstro-ninja-estiloso q interpreta. Recomendado unicamente pra quem curte pancadaria, ação inipterrupta, mto CGI e estória zero. Mary Shelley deve ta se revirando na cova ao ver seu conto entitulando esta colcha de retalhos de “action films” genéricos. PS: Pq Frankie vive amargurado entre a humanidade, se aqui é bonitão, sarado e charmoso?? Logo, adeus argumento básico do conto clássico. 4/10
 

i-frankenstein-poster+2014.jpg

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The Ouija Experiment 
Lembra daquele filmeco teen “O Jogo dos Espiritos” sobre a “brincadeira do copo”? Pois é, esta produção indie é a mesma coisa, só q tocado como “Atividade Paranormal” e “Bruxa de Blair”! Mas a estória dos jovens q “jogam” a tabela Ouija de forma irresponsável tem resultados bem mais interessantes aqui, em primeira pessoa, q no filme de 2002. Com atuações razoáveis, orçamento paupérrimo, algumas boas sacadas e desfecho atípico, esta produção tem seus bons momentos de tensão e cagaço. No entanto, é mais do mesmo dentro do gênero “found footage”,apenas cumprindo sua função de entreter de forma satisfatória. Atente pras divertidas picuinhas entre os personagens e sua diversidade étnica. 8/10
 

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Holy Ghost People 
Thriller de suspense razoável q bate na tecla de cultos, rituais pagãos e seitas perigosas, tipo o ótimo “Martha Marcy May Marlene”, “O Homem de Palha” e até “A Testemunha”. Este indie conta a estória duma jovem em busca da irmã, o q a leva numa comunidade religiosa nas montanhas Apalaches. Ah, o detalhe é q seus rituais rendem culto a cobras! O acúmulo de elementos promissores resultam num desfecho decepcionante, quiçá pela péssima execução. Ainda assim destacam-se as boas interpretações do esforçado e desconhecido elenco: fora o bebum (Brendan McCarthy) q ajuda a personagem principal (a insossa Emma Greenwell), destoa de longe o pastor interpretado brilhantemente pelo Joe Egender, q é um clone mais jovem do Tim “Loki” Hilldelson. 8/10
 

Holy-Ghost-People-Movie-Poster-Mitchell-

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