19 Dias de Horror

[Jailcante]

À Beira do Machado (Edge of Axe, Dir.: Jose Ramon Larraz, 1987) 1/4

 

Esse é um dos slashers que surgiram no fim dos anos 80 dirigidos por europeus e assim, tentavam colocar um pouco de giallo no lance. Não acho que deu muito certo. Filme tem ritmo bem lento, com uns personagens demais e cenas que no final não fazem diferença (tentam dar uma histórico pra certos personagens, mas no fim, são personagens que estão lá só pra morrer, ou pra simplesmente sumirem no decorrer do filme).

Investigação policial (coisa forte em giallos) é meio nula, já que xerife fica querendo abafar o caso, mesmo aparecendo gente morta a cada 10 segundos. No fim, a função maior da polícia é só a cena final mesmo (como qualquer slasher).

E cenas das mortes não são tão marcantes. Mesmo que o assassino ataque com machado, as mortes não parecem tão violentas (é só sangue voando, e mais nada).

Esse se assemelha com o 'Acampamento Sinistro', porque cena mais bizarra e marcante é o frame final. Não é nada polêmico como nesse outro filme, aqui é só uma cena/frame que mostra melhor psique do assassino (eu, pelo menos, achei interessante e irônico, pena que resto do filme não conseguir ser igual a isso). 

[Jailcante]

Alerta Noturno (Butcher, Baker, Nightmare Maker, Dir.: William Asher, 1981) 2/4

 

 

Tia maluca cria sobrinho de 3 anos depois da morte dos pais desse. Anos mais tarde, os dois entram em conflito quando o menino está namorando e prestes a deixar a casa pra ir pra universidade.

Filme veio num box de filmes slashers, mas durante quase todo filme não estava vendo um slasher ali, mas na meia hora final, acontece uma matança. Então, ok, pode se considerar um slasher.

Talvez acharia melhor que a atriz que faz a tia não tivesse cara de louca desde o início. Poderia ali ter feito algo mais sutil, pra depois ir gradualmente se mostrando cada vez mais louca. Mas desde o início se vê que mulher não bate bem, fica a dúvida como ela tinha uma relação boa com sobrinho (difícil não imaginar que ela infernizou ele desde novo). Outro personagem insuportável é o policial que vai investigar um assassinato e enche a paciência do guri (não só do guri, mas de todo mundo ali) porque acha que foi ele o culpado. Ou seja, o guri tá no filme todo sendo atormentado pela tia e o policial. 

Filme até funciona, moderadamente, pra quem curte o gênero e não se incomodar que só a parte final é que acontece a sangria.

 

Spoilers:

Uma coisa não faz sentido: A tia, na verdade, era a mãe do menino. Ela assume que teve o menino, e deu ele pra irmã criar depois que foi abandonada pelo namorado (pai do menino). Ela teria tentado pegar o menino de volta, mas irmã não deixou. Então, começo do filme faz zero sentido. Como a irmã vai viajar e deixa o menino justamente com a mãe do menino, que queria ele de volta? Ela não teria medo da mulher simplesmente fugir com o menino? Enfim... 

[Jailcante]

Escuridão da Morte (Fade to Black, Dir.: Vernon Zimmerman, 1981) 2/4

 

Jovem fanático por cinema acaba se inspirando em cenas famosas de filmes para matar desafetos dele.

Uma coisa boa aqui é esse filme foi feito/lançado no começo dos anos 1980, porque aí a inspiração das mortes não veio de slashers (porque nem existiam direito). O assassino se baseia até em filmes que não são de terror como westerns e gangsteres pra matar o povo. Se tivesse sido lançado nos 1990, por exemplo, lá ia o cara se disfarça de Jason, Michael Myers, Freddy e etc (seria mais um filme slashers-homenagem e fim). Então, foi interessante ver o filme usar outras fontes, já que o cara era fã de filmes em geral, não especificamente de um gênero (apesar de citar mais o Jimmy Cagney durante o filme).

Infelizmente, o filme fica num limar ali de cômico (e não acho que foi propositalmente isso, mas também não sei como daria pra levar essa história muito a sério), e não tem muito como simpatizar muito com o personagem principal.

Curiosidade: Mickey Rourke aparece aqui como um dos bullies do cara. Possivelmente, tenha sido um dos primeiros papéis dele.

[Jailcante]

Amizade Desfeita 2 - Dark Web (Unfriended: Dark Web, Dir.: Stephen Susco, 2018) 2/4

 

Daquelas "continuações" meio inúteis, já que original não tinha final aberto, e aqui é outra história com outras pessoas (nada do primeiro filme é citado). Mas não achei ruim. É ok. Talvez esses found footage de computador, tenha sido mais interessante pra mim, do que os de câmeras na mão. Mas o melhor seria não tentar conexão com outro filme e simplesmente se chamar "Dark Web", já que até o teor sobrenatural do filme original foi pro espaço aqui. Na verdade, o final me irritou um pouco, com uma soluções meio  óbvias e forçadas, mas tudo bem, resolvi relevar isso nessa primeira assistida. Assistível.

[Questão]

 

 Visto MEU CORAÇÃO SÓ IRA BATER SE VOCÊ PEDIR

 

 

   Na trama, Dwight e Jessie (Patrick Fugit e Ingrid Sophie Schram) são dois irmãos que cuidam de seu fragil irmão caçula, Thomas (Owen Campbell) que sofre de uma rara doença debilitante. Mas para manter o irmão vivo, Dwight e Jessie devem alimentá-lo com sangue humano, matando pessoas de quem ninguém dá falta para isso. Mas enquanto Jessie fará de tudo para manter Thomas vivo, Dwight passa a questionar se tal vida vale a pena.

  O vampirismo já foi objto metáforico para muitas coisas no cinema de terror, da liberação sexual, passando pela sede de poder, finitude da vida, e até para o vício. Em MEU CORAÇÃO SÓ IRA BATER SE VOCÊ PEDIR, longa metragem de estréia de Jonathan Cuartas, que também escreve o projeto, o vampirismo surge como algo não diferente de uma doença terminal, tratando em seus subtextos de temas como sofrimento familiar, luto e eutanasia. De ritmo lento e compassado, o filme se concentra nos diferentes pontos de vista dos dois irmãos mais velhos em relação a condição do caçula, com Jessie fazendo de tudo para prolongar a vida de Thomas, independente do custo para si mesma ou para outros, enquanto Dwight embora claramente ame o irmão, sinta-se preso e limitado pela vida que leva ao lado dele. E claro, no meio desse conflito, há o próprio Thomas, cada vez mais cansado do sofrimento constante e das privações que sua condição lhe impõe, não podendo sequer ter um grupo de amigos.

  O diretor tem uma boa mão para o suspense, não tendo pressa de construir o crescendo de tensão de determidadas cenas, e utilizando-se de forma inteligente das passagens mais violentas, que surgem discretas, mas ainda assim bastante cruas. O trio de atores principais também está excelente em cena, o que era vital para o sucesso do projeto, tendo em vista que o principal eixo dramático da narrativa é a relação dos três irmãos, mas tudo é muito bem conduzido. Vale a pena a conferida em mais uma vidada metafórica do mito do vampirismo.

  

[Questão]

 

 Visto TODAS AS CORES DA ESCURIDÃO

 

 

  Na trama, Jane Harrison (Edwige Fenech) é uma mulher que tenta se recuperar do trauma de ter perdido uma gravidez durante um acidente de carro. Ela vem sofrendo de terríveis pesadelos, onde se vê perseguida por um misterioso assassino de olhos azuis. Entretanto, quando ela passa a ser rondada por esta estranha figura também no mundo real, Jane começa a duvidar da própria sanidade.

  Dirigido por Sergio Martino (de TORSO) a partir de um roteiro escrito a quatro mãos por seus colaboradores habituais Ernesto Gastaldi e Sauro Scavolini, TODAS AS CORES DA ESCURIDÃO é um thriller de terror italiano setentista que mistura elementos de Giallo, thriller de conspiração e terror paranormal. Assumindo quase que exclusivamente o ponto de vista de sua protagonista, o filme de Martino brinca constantemente com a percepção do público em relação a veracidade das coisas vistas pela protagonista, especialmente no que diz respeito ao seu stalker de olhos azuis, partindo tanto de perspectivs psicológicas (até mesmo freudianas) quanto de perspectivas potencialmente sobrenaturais.

  O diretor utiliza-se dos mais variados recursos para fazer com que o público compartilhe a sensação de desorientação de Jane, passsando desde slow motion, passando por contorno de flare, até repetição de movimentos de planos. Muitos desses recursos soam bregas pra caramba vistos nos dias de hoje, mas funcionam dentro do clima onírico proposto pela obra. O talento de Martino em construir algumas das sequências de suspense e lidar com os clichês do gênero impedem a obra de soar excessivamente pretensiosa. A medida em que se aproxima do desfecho, o roteiro consegue amarrar os diversos pontos da trama, como os pesadelos da protagonista e a seita satânica com a qual ela se envolve de forma coerente, ainda que tenha que recorrer a uma boa dose de didatismo para isso. No fim das contas, TODAS AS CORES DA ESCURIDÃO é um thriller competente, que talvez abuse um pouco demais da suspensao de descrença do publico aqui e ali, mas que ainda cumpre a sua função de entreter, se não se esperar muito dele.

  

[Jailcante]

Pesadelo (Nightmare, Dir.: Romano Scavalloni, 1981) 2/4

 

Um cara que acaba de sair do hospício tem constantes pesadelos de mortes, e fica atormentado por eles, enquanto assassinatos reais acontecem.

Achei um filme meio bagunçado. Poderia ter rendido bem mais se tivesse trabalhado melhor suas ideias. Começa lento com o cara pertubados e andando por aí, lembrando mais um gialo, mas depois até que ganha certo ritmo quando ele fica obcecado por uma família e fica stalkeando ali o povo. Tem uns plot twist meio óbvios (talvez não era na época, mas hoje já dá pra saber). É um filme slasher meio 'boca do lixo' sujão, que até ensaia ser algo maior, mas ficou no meio termo.

 

Spoiler:

Um dos twist do fala que o filho do cara talvez fosse psicopata também e tivesse matado o pai de propósito (quando tá no carro da polícia, ele dá um sorriso bizarro em certo momento, meio que deixando claro que ele seria como o pai). Seria MUITO interessante mesmo saber que o filho estava ali junto do pai nos assassinatos, talvez até incentivando o pai e até cometendo alguns deles, e aí esse sorriso seria dele assumindo isso, mas não. Essa revelação ficou meio brocha, porque o menino ali estava só defendendo a família mesmo quando matou o pai, não pareceu encenação. Essa cena final, dele sorrindo, ficou pro filme ter uma continuação (com o filho matando gente?), mas ficou meio solta demais já que esse sequel nunca veio.

[Jorge Soto]

Ventajas de Viajar en Tren é resumidamente o Relatos Selvagens espanhol, pronto falei. É uma crônica negra bizarramente muito bem amarrada de várias estórias que se entrelaçam das formas mais esdrúxulas possíveis, e claro que é um filme que não é pra todos os gostos pelas temáticas que aborda, que vao desde pedofilia, slasher e canibalismo. O forte são suas interpretações com destaque pro sempre grande Luis Tosar, que considero o Darin espanhol. É um filme perverso e irreverente com linda fotografia e trilha sonora, principalmente na estória da "mulher-cão". O roteiro é absurdo mas bem plausível. O único porém é a duração, que achei excessiva demais. 8,5-10

 

Vicious Fun é uma divertida comedia de terror que transpira anos 80 desde o primeiro ao último fotograma. Vai vendo o plot: um moleque se vê no meio de uma reuniao num grupo de ajuda a serial-killers anônimos?! Deliciosa de se assistir, seus personagens são caricatamente bem construídos, uso correto de cores primarias, bem moderninho e repleto de referências sarcásticas á cultura pop e muito gore. É um indie canadense que não se leva a sério em sua premissa e justamente entretêem por isso. As interpretações estao ok, das quais a unica que achei meio fraca é a do protagonista principal, que tenta dar uma de Michael J Fox sabichão, porém sem chegar nem a metade disso. 8,5-10

 

Werewolves Within é outra divertida comédia de mistério que imediatamente vi similar ao Entre Facas e Segredo pela estrutura do roteiro, no qual a gente precisa descobrir um assassino numa cidadezinha rural, no caso, um suposto lobisomem. Lembrou de The Wolf of Snow Hollow? Pois é.. E isso mantem o interesse até o final. Seus personagens bizonhos tambem sao muito bem contruidos e qualquer carência nesse aspecto é suprida pelo grande carisma da dupla principal. Não sabia, mas o filme é baseado num game que sequer sabia a existência e quiçá por este motivo tenha me agradado, por não precisar compará-lo ao produto que lhe deu origem. Vale a visita. 8,5-10

 

Meandre é um agoniante thriller scy-fy de terror que bebe muito da fonte de Saw e principalmente Cubo. Sim, é daqueles filmes que confina sua protagonista num estreito tubo feito um hamster e a coloca a prova com vários obstáculos mortais, tipo Escape Room ou o recente Oxigênio. Feito com orçamento merreca o filme te segura em tensão até quase os finalmentes. Sim, quase até lá porque o desfecho tenta dar uma edulcorada desnecessária a tudo que construiu com uma alegoria sobre o luto. Mas até lá o longa te prende na poltrona como todos os filmes citados. E todo mérito é a estupenda performance da atriz principal, que faz das tripas coração neste indie francês. 8,5-10

 

Till Death é um thriller de terror que vem sendo elogiado mas eu não vi nada demais, a não ser uma cópia mal feita do melhorzinho Jogo Perigoso, so que aqui a Megan Fox ta presa a um presunto e precisa sair duma situação de confinamento. Quiçá a ambientação seja o melhor pois te coloca no clima do filme, mas não basta pra elevar a nota desta película onde pelo menos a atuação da moça vai além de mostrar a bunda e os peitos. É um thriller tipico de Supercine que deve agradar aos que não sao muito exigentes, mas que eu particularmente achei fraco por viajar na maionese por temas que não acrescentam nada á narrativa, na tentativa de parecer mais cerebral do que é. 7-10

 

Scare Me é uma antologia de terror fraquinha, fraquinha de doer... na verdade peguei o filme errado porque tem outro com mesmo nome (e mesmo ano até) feito pelo diretor do bacanudo Werewolves Within, que foi o que me motivou a pegar. Ja que tava na mão aproveitei pra ver e achei fraco, fraco...muito precário e amador tudo, desde roteiro, execução, efeitos, etc.. O único curta que se salva é o dos vampiros, pela critica a violência policial..e só! Na boa, até TCC de estudante de cinema se sai melhor do que isto aqui... Nao tem muito o que falar, agora vai demorar pra eu assistir o filme que de fato tencionava assistir justamente por ter o mesmo nome, e ja to traumatizado com este, que so vale pelos nudes. 5-10

 

 

Zebra Girl é um razoável indie britânico que tenta dissecar a psicopatia através de varios flashacks da protagonista que dá nome ao longa. É um thriller que beira a comédia negra e se sustenta mesmo pelas atuacões da trinca de atores principais, porque a violência e caricatura de desenho animado permeiam o longa. No final a gente que decide se a menina é pinel ou não. Seu humor extravagante as vezes funciona ao lado de temas mais sérios como o abandono e abuso infantil. 8-10

 

 

The Superdeep é um thriller scy-fy russo que eu esperava bem mais diante do trailer bacanudo que me fisgou logo de cara. O contexto real do longa é interessante, mesmo com todo plot sendo recalque de Enigma de Outro Mundo, Alien e Bolha Assassina. Muito bem feito tecnicamente, o filme peca por sua falta de ritmo, por se alongar demasiado e pela fotografia escura demais, sem dar pra enxergar bem o que se passa. E o body horror é fraquinho. As atuacões estao boas, dentro do esperado, com destaque pra Ripley da vez, a gatona Milena Radulovic. 8-10 

 

 

Profile é um bom thriller high tech nos mesmos moldes do ótimo Searching, ou seja, tudo é mostrado por meio de telas de computador da protagonista. No caso, o de uma reporter infiltrada online nos jidahistas que nao sabe onde se meteu. O formato online aqui promove a tensão de forma bem eficiente, e o roteiro ser baseado num caso real mantem o interesse ate os finalmentes. Sim, este formato parece ser o novo subgênero (porque sao muito baratos) assim como os found footage, mas aqui o tema serve de chamariz. As atuacoes online sao corretas, se comparadas aos filmes de terror do gênero em primeira pessoa, como Bruxa de Blair, onde é preciso um roteiro que preste pra sustentar a tela do pc como cenário único. 8,5-10

 

 

Breeder por sua vez é um thriller survival dinamarquês mediano que comecou muito bem mas não soube manter a pegada até o final. É um filme que denuncia industria farmaceutica, tem mad doctor, tem torture porn fraco e tem muita inverossimilidade. Tem filmes de prisao femenina muito melhores do que o que aqui se propõe mostrar, sem falar que as atuacões estao apenas corretas. É um filme nada original e o pouco que mostra é insuficiente pra entreter inclusive os fãs do gênero sobrevivência e até gore, bem fraquinho... Pelo menos tem um nude aqui e outro ali, mas nada que abone ainda mais esta precária producão nórdica cuja única intencão é lacrar feminismo da pior forma. 7-10

 

 

Coincidentemente também assisti um terror russo chamado The Widow, que deixa muito a desejar se comparado ao de cima. Não que seja found footage (em primeira pessoa) mas porque é mal feito e construído mesmo e não chega aos pés da Bruxa de Blair, filme que tomou quase tudo emprestado. Visualmente é bem feito e tem atuações sem grande destaque, mas demora mais de hora pra de fato acontecer alguma coisa, o que é péssimo prum filme que tem que manter a atenção. Sim, se até lá não se dormiu aí vem os 20min finais, onde de fato o pau come gostoso mas é aquela coisa.. Filme genérico sem muito caldo pra dar. 7-10

 

 

Bloodthristy é um razoável terror que pega emprestado elementos de Raw, Homem sem Sombra e A Mosca e os entorna num filme de lobisomem. O baixo orçamento limita muito o intimismo que este indie se propõe, mas se dá bem em sua alegoria á fama e a transformação de caráter da personagem principal. Os efeitos práticos são bem discretos, porém mais eficientes que toneladas de cgi e as atuações estão ok. Mas o destaque maior vai pras músicas da trilha sonora, pegajosas até o final dos créditos. 8-10

[Questão]

On 7/19/2021 at 4:00 PM, Jailcante said:

Esse terceiro acabou sendo o mais diferente, por não investir em ser um slasher convencional (até tem uma matança ali, mas ela não é mostrada). Acaba só passando a história da bruxa a limpo e depois uma conclusão extra em 94.

Achei eficiente no que se propõe. Gostei das respostas dadas e da conclusão (se bem que deram dica que pode haver mais sequels...).

Mas a série pecou mais no fator 'marcante': Não tem nada ali que vai saltar na mente quando for falar dos filmes no futuro. Pelo menos, não pra galera mais antiga que já viu diversos outros filmes, mas pra gurizada atual talvez fique algo ali. Talvez cultuem a trilogia no futuro, vá saber.

 

 O problema dessa terceira parte é que ela acabou revelando alguns furos na "historia macro" da trilogia que não precisava. Dois em especial me chamaram a atenção

 

1) Deu pra entender que a família do Xerife precisava fazer um ritual de tempos em tempos pra manter a riqueza da família/cidade rival de Shadyside, então ele escrevia o nome de alguém na caverna, e essa pessoa era possuida e fazia uma matança. Mas o ritual já tinha sido completado em 1994 com o guri de cara de caveira; os assassinos só vieram atrás da namorada da protagonista depois, por que ela sangrou em cima dos ossos da suposta bruxa, e resolveram isso quando mataram e ressuscitaram a garota. Tipo, todo mundo já tava disposto a deixar por isso mesmo no fim do primeiro filme. Então não tinha por que o cara ir lá, e escrever o nome da guria na pedra pra ela virar assassina, pois o ritual já tinha sido cumprido (entendo que acontecia a cada numero de anos e tal).

 

2) O Xerife deixa um bilhete alertando a garota que sobreviveu no acampamento em 78 que tava rolando coisa estranha na cidade de novo, mas não faz sentido, já que no terceiro filme fica claro lá no confronto do Shopping que ele não queria envolver a sobrevivente de 78, então nem teria por que ele alertar ela (afinal, ela ele que controlava os assassinos).

Acheu uns furos meio debeis, por que não eram tão difíceis de resolver.

[Questão]

 

 Video curioso do whatculture horror com lista sobre os 10 personagens de filmes slasher que sabem que vão morrer

 

 

 

  O primeiro lugar do cara do SEXTA FEIRA 13: PARTE 8 foi mais do que merecido. Sempre achei hilário o cara realmente achar que poderia derrubar o Jason no soco.

[Questão]

 

 Mais um do whatculture horror. Dessa vez com a lista dos oito piores recasts em filmes de terror

 

 

 

 Os unicos que eu discordo ai é o do Henry Thomas substituindo o Nicholson e o Haley substituindo o Englund. No caso do DOUTOR SONO, acho que o erro ali foi tentar reproduzir as cenas de O ILUMINADO, mas a cena do Jack Torrance como o substituto do Barman é uma das minhas preferidas do filme. E prefiro mil vezes recast do que fazer rejuvenescimento digital (se o Nicholson fosse voltar pra gravar a cena até rolava, pois era uma cena curta, mas como ele se aposentou teriam que fazer "full deep fake", e ai prefiro recast mesmo).

 No caso do Jackie Earle Haley, acho que ele foi um bom substituto pro Englund no remake de A HORA DO PESADELO. O problema ali foi mais o filme (que eu não acho tão horrível quanto dizem) do que o Freddy em si.

[Jailcante]

As Bodas de Satã (The Devil Rides Out, Dir.: Terence Fisher, 1968) 2/4

Dois homens tem que evitar que filho de um amigo entra pra uma seita adoradora do diabo.

Filme parece uma continuação, já que não estabelece muito bem os personagens no início. São 2 amigos que se encontram e começam a falar de um terceiro e já vão lá ver o que tá rolando com ele. 

Apesar do ocultismo na história, não parece muito um filme de terror, parece mais um Indiana Jones ou um James Bond no ocultismo. Na verdade, Christopher Lee tá com visu do Doutor Estranho (faltando só a capa) então esse é o que seria um filme do Doutor Estranho feito nos anos 60. É legal no geral, apesar da história parecer um episódio de série de TV.

[Jailcante]

On 8/5/2021 at 12:55 PM, Questão said:

 

 O problema dessa terceira parte é que ela acabou revelando alguns furos na "historia macro" da trilogia que não precisava. Dois em especial me chamaram a atenção

 

1) Deu pra entender que a família do Xerife precisava fazer um ritual de tempos em tempos pra manter a riqueza da família/cidade rival de Shadyside, então ele escrevia o nome de alguém na caverna, e essa pessoa era possuida e fazia uma matança. Mas o ritual já tinha sido completado em 1994 com o guri de cara de caveira; os assassinos só vieram atrás da namorada da protagonista depois, por que ela sangrou em cima dos ossos da suposta bruxa, e resolveram isso quando mataram e ressuscitaram a garota. Tipo, todo mundo já tava disposto a deixar por isso mesmo no fim do primeiro filme. Então não tinha por que o cara ir lá, e escrever o nome da guria na pedra pra ela virar assassina, pois o ritual já tinha sido cumprido (entendo que acontecia a cada numero de anos e tal).

 

2) O Xerife deixa um bilhete alertando a garota que sobreviveu no acampamento em 78 que tava rolando coisa estranha na cidade de novo, mas não faz sentido, já que no terceiro filme fica claro lá no confronto do Shopping que ele não queria envolver a sobrevivente de 78, então nem teria por que ele alertar ela (afinal, ela ele que controlava os assassinos).

Acheu uns furos meio debeis, por que não eram tão difíceis de resolver.

Acho que terceiro filme amarrara bem tudo, e esse erros aí acabam sendo mais do filme original, já que os 3 filmes foram feitos juntos, então, deixaram essas coisas aí no primeiro filme por desleixo mesmo.

[Questão]

3 hours ago, Jailcante said:

As Bodas de Satã (The Devil Rides Out, Dir.: Terence Fisher, 1968) 2/4

Dois homens tem que evitar que filho de um amigo entra pra uma seita adoradora do diabo.

Filme parece uma continuação, já que não estabelece muito bem os personagens no início. São 2 amigos que se encontram e começam a falar de um terceiro e já vão lá ver o que tá rolando com ele. 

Apesar do ocultismo na história, não parece muito um filme de terror, parece mais um Indiana Jones ou um James Bond no ocultismo. Na verdade, Christopher Lee tá com visu do Doutor Estranho (faltando só a capa) então esse é o que seria um filme do Doutor Estranho feito nos anos 60. É legal no geral, apesar da história parecer um episódio de série de TV.

 

 Pior que a idéia da Hammer quando fez esse filme era fazer uma franquia, onde em cada filme o personagem do Lee ia investigar um caso sobrenatural diferente (ia ser basicamente o INVOCAÇÃO DO MAL dos anos 60), mas o filme não foi bem. O Lee ficou meio P, por que ele queria participar de uma franquia de terror em que ele fosse o herói ao invés de vilão (tanto que o maior arrependimento dele foi ter recusado o papel do Loomis no HALOWEEN do Carpenter. kkkk).

[Jailcante]

23 hours ago, Questão said:

 

 Pior que a idéia da Hammer quando fez esse filme era fazer uma franquia, onde em cada filme o personagem do Lee ia investigar um caso sobrenatural diferente (ia ser basicamente o INVOCAÇÃO DO MAL dos anos 60), mas o filme não foi bem. O Lee ficou meio P, por que ele queria participar de uma franquia de terror em que ele fosse o herói ao invés de vilão (tanto que o maior arrependimento dele foi ter recusado o papel do Loomis no HALOWEEN do Carpenter. kkkk).

Na capa do DVD diz que essa é a performance do Lee que ele mais gosta. Deve ser por isso mesmo, ele faz o herói do filme. hehe

Essa do Hallowen, eu nem sabia, e nem dá pra lamentar porque o Pleasence tá monstro lá.

[Jailcante]

On 8/8/2021 at 11:20 PM, Questão said:

 

 Mais um do whatculture horror. Dessa vez com a lista dos oito piores recasts em filmes de terror

 

 

 

 Os unicos que eu discordo ai é o do Henry Thomas substituindo o Nicholson e o Haley substituindo o Englund. No caso do DOUTOR SONO, acho que o erro ali foi tentar reproduzir as cenas de O ILUMINADO, mas a cena do Jack Torrance como o substituto do Barman é uma das minhas preferidas do filme. E prefiro mil vezes recast do que fazer rejuvenescimento digital (se o Nicholson fosse voltar pra gravar a cena até rolava, pois era uma cena curta, mas como ele se aposentou teriam que fazer "full deep fake", e ai prefiro recast mesmo).

 No caso do Jackie Earle Haley, acho que ele foi um bom substituto pro Englund no remake de A HORA DO PESADELO. O problema ali foi mais o filme (que eu não acho tão horrível quanto dizem) do que o Freddy em si.

 

Esse cara aí é o pior do Whatculture. Deixei de ver os vídeos dele, já que toda hora fala algo sem noção. 

Tem um outro dele que é "começos de filmes de terror que surpreenderam", aí ele me coloca um tal de 'O Mutilador', que Deus me livre, que filme ruim (tudo:começo, meio e fim). Parei de ver o vídeo aí. 

[Jorge Soto]

2 hours ago, Jailcante said:

 

Tem um outro dele que é "começos de filmes de terror que surpreenderam", aí ele me coloca um tal de 'O Mutilador', que Deus me livre, que filme ruim (tudo:começo, meio e fim). Parei de ver o vídeo aí. 

esse Mutilador eu lembro de ter visto a muito, mas muito tempo la nos anos 80 e a lembrança não é muito boa... é ali que tem a mina se mijando de medo ou to confundindo o filme?🤣

[Jailcante]

20 hours ago, Jorge Soto said:

esse Mutilador eu lembro de ter visto a muito, mas muito tempo la nos anos 80 e a lembrança não é muito boa... é ali que tem a mina se mijando de medo ou to confundindo o filme?🤣

Esse é o Sexta-feira 13 Parte 2. Não lembro se tem outro filme que a menina mija também. hehehe Nesse Mutilador, não.

 

Esse O Mutilador é o do pai que tem raiva do filho, porque o filho matou a mãe sem querer quando pequeno e aí decide matar o filho e os amigos dele. É bem ruim mesmo esse filme.

[Questão]

22 hours ago, Jailcante said:

Na capa do DVD diz que essa é a performance do Lee que ele mais gosta. Deve ser por isso mesmo, ele faz o herói do filme. hehe

Essa do Hallowen, eu nem sabia, e nem dá pra lamentar porque o Pleasence tá monstro lá.

 Pois é. Não dá pra lamentar, pois não dá pra imaginar ninguém além do Pleasence como o Loomis naquele filme. Ele tá perfeito, e chega a ser impressionante saber que o Donald não foi a primeira escolha do Carpenter pro papel, e sim o Lee (mais de uma vez, o Lee disse que recusar o papel foi o maior arrependimento de sua carreira, embora não diga por que recusou).

 E é engraçado, por que embora tenha feito vilões memoráveis, o Christopher Lee dizia que chegou um ponto da carreira em que ele ficou de saco cheio de só chamarem ele pra fazer vilões, e o Loomis, é meio que o herói do HALLOWEEN do Carpenter. Tem até uma história engraçada desse lance de só chamarem o Lee pra fazer vilões, pois tem uma história de que quando o Peter Jackson chamou ele pro SENHOR DOS ANÉIS, ele foi crente pra reunião achando que ia ser convidado pra ser o Gandalf, e ficou um pouco P quando chegou lá e viu que queriam que ele fizesse o Saruman. kkkk

[Questão]

 

 

On 8/10/2021 at 4:20 PM, Jailcante said:

 

Esse cara aí é o pior do Whatculture. Deixei de ver os vídeos dele, já que toda hora fala algo sem noção. 

 

 Eu curto os vídeos do Whatculturehorror, mas realmente, as vezes vem umas coisas bem sem noção.

[Questão]

 

 Outra lista do Whatculturehorror. Dessa vez com lista de finais alternativos de filmes de terror que forama abandonados por finais melhores.

 

 

 

 

 A HORA DO PESADELO tenho problema com os dois finais, tanto com o que o Wes queria onde era tudo um sonho, quanto o que foi pro cinema, onde tudo é um pesadelo infinito. Os finais sombrios do ABISMO DO MEDO e O ENIGMA DO OUTRO MUNDO, ficaram bem melhores que os finais mais fechados, assim como fico feliz que o Jordan Peele tenha decidido terminar o CORRA com um final mais pra cima. De resto, não faz muita diferença pra mim.

[Questão]

De acordo com o Bloody Disgusting, o Shudder está desenvolvendo uma nova série documental, intitulada ‘Behind the Monsters‘, que irá explorar os vilões mais icônicos dos filmes de terror.

Com seis episódios encomendados, cada capítulo focará em um vilão diferente, incluindo Candyman, Chucky, Jason Voorhees, Michael Myers, Freddy Krueger e Pinhead.

A produção trará entrevistas com especialistas do gênero, além de roteiristas, diretores e atores dos filmes originais que tornaram esses personagens figuras lendárias dos cinemas.

Confira os detalhes de cada episódio:

CANDYMAN terá entrevistas com Bernard Rose, diretor de ‘O Mistério de Candyman‘ (1992), além dos atores Tony Todd e Virginia Madsen; Nia DaCosta, diretora do remake ‘A Lenda de Candyman‘ (2021).

• CHUCKY terá entrevistas com o roteirista Don Mancini e Tom Holland, roteirista e diretor de ‘Brinquedo Assassino‘ (1988), além dos atores Catherine Hicks e Brad Dourif, que dá voz ao boneco.
• JASON VOORHEES terá entrevistas com Kane Hodder, que interpretou o Jason em diversos filmes da franquia, além de Tom Savini, especialista em efeitos especiais do primeiro e quarto filme.
• MICHAEL MYERS terá entrevistas com o ator Nick Castle, que interpretou o vilão no filme original e na nova trilogia da Blumhouse, além do dublê James Jude Courtney.
• FREDDY KRUEGER terá entrevistas com as atrizes Heather Langenkamp e Lin Shaye, além do especialista em efeitos visuais Jim Doyle.
• PINHEAD terá entrevistas com o ator Doug Bradley, que interpretou o líder dos cenobitas em quase todos os filmes da franquia.

A série irá estrear oficialmente no dia 26 de outubro, com episódios semanais.

 

FONTE: CINEPOP

 

Faltou o Leatherface nessa lista ai. Mas parece que será uma série de Docs interessantes.

[Jorge Soto]

Al Morir la Matinée é uma deliciosa homenagem ao horror giallo oitentista que tem sua procedência o Uruguay e não a Gringolândia! Este indie latino foi a grata surpresa porque é uma ode ao cinema e aos grandes mestres do suspense, onde não faltam referencias visuais a Hitchcock, De Palma, Fulci, Carpenter, etc.. percebe-se o amor do diretor ao gênero. A premissa se passa toda num cinema tipo o gostoso Matinê, do Joe Dante, mas aqui é uma versão slasher desse filme. As atuações estao corretas, mas não precisa mais. E as mortes são todas criativas, atente pro cara que morre degolado fumando com fumaça saindo pelo corte!? Genial! O tempo enxuto e a direção de arte avermelhada não poupa homenagens a Argento. Acho que só faltou um pouco mais de putaria porque as uruguaias do filme são uma belezura só mas aí seria pedir demais. Grata boa surpresa da semana, um filme que não dava nada que ja valeu a bizoiada. Atente pro filme dentro do filme e as boas sacadas visuais entre ambos. Um filme que recomendo fortemente ao @Jailcante e @Questão 9-10

 

 

Tempo é uma fantasia de horror bacana que te prende mesmo desde o início, se torna agoniante até seus 2/3 onde ta tudo indo muito bem. Mas daí vêm logo aquele final ou desfecho estilo Scooby-Doo e joga pá de cal onde nem deveria jogar... parece que ali ele quebrou toda tensão e intriga que construiu até então, ao tentar explicar tin-tin por tin-tin o que se viu. Não precisava disso. Bem ambientado, com planos sequências bem bolados, gore comedido e muito boa maquiagem de envelhecimento. As atuações estão ok, com destaque pro elenco mirim. Creio que o tempo de duração também prejudicou, tentando extrair até o sabugo da unha da boa premissa que não dava muito mais o que tirar, tipo um episodio estendido de Além da Imaginação. Creio que num curta de uma hora funcionaria bem melhor, mas o filme deixa-se ver de boa apesar desses poréns. Ainda assim, é um filme do Shy superior aos seus últimos trampos, principalmente ao ruinzinho Vidro. 8-10

 

 

The Boy Behind the Door é um bom thriller indie de horror sobre sequestro que parece ser uma versão sinistra de Esqueceram de Mim, onde o ponto positivo é judiar e judiar mesmo dos dois moleques sequestrados, algo que Hollywood geralmente edulcora ou prefere não mostrar. Tem outra pegada interessante ao esconder o rosto do vilão (ótimo!) por movimentos de câmera, apenas pra revelá-lo em tom de surpresa em relação a outra minoria mimizenta hollywoodiana. O filme é bem filmado e te prende desde o primeiro momento. Só achei o moleque negrinho fraco em relacão ao outro, infinitamente superior. 8-10

 

 

A Nuvem é um bom terror ecológico francês que aparentemente faz o mesmo que Hitchkock fez com Os Passaros, só que aqui no caso são gafanhotos sanguessugas. O filme tem uma vibe dramática bem legal e o melhor é a alegoria da transformação (com os gafanhotos) da personagem principal e sua interação com os filhos, todos muito bem interpretados. O plot lembra muito A Pequena Loja dos Horrores tocado como drama e depois vira horror com moral Hellraiser, sobre o sacrifício de "dar o sangue" pelos filhos, literalmente. É um filme dificil, diga-se de passagem, pois quem espera mortes desenfreadas não encontrará.. a pegada ta na relação dos bichos com o comportamento humano. Minha única observação é com seu desfecho, que achei abrupto demais. Visto na Netflix. 8,5-10

 

 

Phobias é outra antologia de terror fraquinha baseda em fobias humanas. Tinha muito potencial mas foi muito mal executada. Vai vendo, a premissa é boa mas a forma tosca, forçada e aleatória como cada curta se amarra á espinha dorsal dele deixa muito a desejar. Não bastasse o roteiro de cada curta é fraco e nao causam nem medo ou tensão, quiçá um ou outro se destaque mas o conjunto todo é fraco. Os atores bem que se empenham, em especial á otima cantora Macy May mas o resultado nao convence. Os efeitos artesanais sao bons, mas uma andorinha só não faz verão. Tem antologias bem melhores. 7-10

 

 

Blood Red Sky é um divertido thriller de terror onde imediatamente pensei no filme Força Aérea Um, Duro de Matar ou Passageiro 57 , só que protagonizado por uma vampira badass. A pelicula tem a pegada Drink do Inferno em sua estrutura, comecando como thriller tenso de sequestro de avião pra depois viar uma carnificina bacanuda com muito gore e violência. Bem feitinho e com boa atuação da sanguessuga principal, o filme só peca por dois poréns: a duração excessiva sem necessidade; e a pegada piegas e melodramática da relação da vampira com seu filho, que quebra o ritmo e tensão do longa. 8-10

[Questão]

5 hours ago, Jorge Soto said:

Al Morir la Matinée é uma deliciosa homenagem ao horror giallo oitentista que tem sua procedência o Uruguay e não a Gringolândia! Este indie latino foi a grata surpresa porque é uma ode ao cinema e aos grandes mestres do suspense, onde não faltam referencias visuais a Hitchcock, De Palma, Fulci, Carpenter, etc.. percebe-se o amor do diretor ao gênero. A premissa se passa toda num cinema tipo o gostoso Matinê, do Joe Dante, mas aqui é uma versão slasher desse filme. As atuações estao corretas, mas não precisa mais. E as mortes são todas criativas, atente pro cara que morre degolado fumando com fumaça saindo pelo corte!? Genial! O tempo enxuto e a direção de arte avermelhada não poupa homenagens a Argento. Acho que só faltou um pouco mais de putaria porque as uruguaias do filme são uma belezura só mas aí seria pedir demais. Grata boa surpresa da semana, um filme que não dava nada que ja valeu a bizoiada. Atente pro filme dentro do filme e as boas sacadas visuais entre ambos. Um filme que recomendo fortemente ao @Jailcante e @Questão 9-10

 

Esse tá na minha lista faz um tempo, mas tava esperando uma opinião mais "gente como a gente". Valeu a dica, SOTO!

[Jailcante]

Halloween H20 - 20 Anos Depois (Halloween H20 - 20 Years Latter, Dir.: Steve Miner, 1998) 2/4

Pra mim, o filme perdeu um pouco do charme. Primeiro, porque o forte era a presença da Jamie Lee Curtis, mas ela acabou de voltar a série, em um filme mais forte (cuja outras sequels prometem). Outra coisa que perdeu a força foi o final, já que o filme posterior (Halloween Ressurreição) jogou no lixo o que montaram aqui.

O filme fica muito em cima das homenagens ao filme original (e aos Sexta-feira 13 que o Steve Miner dirigiu) e não cria uma identidade própria. Se o filme seguinte tivesse realmente seguido a história daqui (porque não exploraram a historia do filho da Laurie e da namorada dele?), mas nem isso rolou (Halloween Ressurreição acabou tendo uma história própria que não lida muito com a daqui).

Enfim, o filme agora parece um 'family reunion', que são aqueles episódios de séries de TV famosas que surge um tempo depois do final da série e que muitas vezes único mérito é reunião do elenco original, nada mais. Aqui reuniram a Laurie com o Michael novamente, mas acho que faltou outra peça que é o John Carpenter e que seria crucial pro filme render mais (os atuais, ele tá ali colaborando de alguma forma, e já nota um quê a mais neles).

 

 

P.S.: Uma coisa que achei curioso, é que como no Sexta-feira 13 Parte 2, grande parte do elenco é poupada de morrer porque deixou o local e aí morreu quem ficou ali (e em ambos MUITA gente foi embora e ficaram poucos ali pra cenas de morte).

No Sexta-feira 13, quem deu sorte foi o pessoal que foi comemorar num bar, aqui nesse H20, a maioria dos alunos vão para um acampamento. Mas poderiam ter feito a piada do acampamento se chamar Crystal Lake, ou Forest Green, ou algo similar (Lake Crystal, Green Forest, ou sei lá), pra dar impressão que quem foi pro acampamento iria encontrar o Jason e quem ficou no colégio iria dar de cara com Michael. hehehe