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Pequenas Causas Cinematográficas


Nacka
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Mais um ponto: não se vê porra alguma nas cenas de luta' date=' resultado da péssima direção do Nolan. Vamos citar outro filme com cameras frenéticas, que é Supremacia Bourne, nesse, a tremedeira da camera AJUDA nas lutas, tornando-as mais ferozes. No Batman, atrapalha.

 

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Por que em A Supremacia Bourne a tremedeira da câmera ajuda nas lutas, enquanto em Batman Begins esta atrapalha?

 

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Eu acho que atrapalhou e muito. Um filme de super herói que não tem nada de fantástico é dose...07

 

olha, eu não considero o Batman um super-herói. Ele é arrogante o suficiente para se enquadrar em outra categoria. Um super-herói combate o crime para ajudar as pessoas. O Batman combate o crime não só por isso, mas também por mais ou menos uma vingança. E, bom, na única vez que eu vi o filme, ele funcionou comigo.

 

Não por isso que o filme é a melhor adaptação de HQs de todos os tempos, nem considero a versão definitiva do Batman, visto que preciso rever todos da série (menos os do Sapateiro 06)...
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Eu acho que atrapalhou e muito. Um filme de super herói que não tem nada de fantástico é dose...07

 

olha' date=' eu não considero o Batman um super-herói. Ele é arrogante o suficiente para se enquadrar em outra categoria. Um super-herói combate o crime para ajudar as pessoas. O Batman combate o crime não só por isso, mas também por mais ou menos uma vingança. E, bom, na única vez que eu vi o filme, ele funcionou comigo.

 

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Exatamente, rubysun e daí a explicação caiu bem em mim. Provando porquê o Batman não é obrigatoriamente fantástico, é um homem da sociedade.

 

Não por isso que o filme é a melhor adaptação de HQs de todos os tempos' date=' nem considero a versão definitiva do Batman, visto que preciso rever todos da série (menos os do Sapateiro 06)...

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Só vi "Begins" e "Batman & Robin". Prefiro nem comentar o segundo; quanto ao segundo, somos dois no negritado.
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Dook' date='

Agora sim você explicou o que você quer dizer quando fala em personagem corruptível.Estavamos pensando que era corrupção no sentido de suborno.Agora entendí e concordo que,neste sentido de corrupção o Batman é corruptível.

 Porém,não entedí um ponto.Quando você falou que o Batman é corruptível você apontou isso como um ponto fraco do filme,porém no final de seu "post",você disse que : "Enfim, incorruptível é o personagem unidimensional, tedioso, chato, profundo como um pires",isso não seria um crédito do filme então?

 [/quote']

 

Pelo contrário... o ponto fraco em Batman Begins é quando Bruce veste a capa do morcego e se torna incorruptível, sendo que até então ele era um cara vacilante, se questionando o tempo todo, buscando respostas da forma mais questionável possível e por aí vai... Depois que ele veste a fantasia, tudo isso some e não vemos como Batman (e não Bruce Wayne), se questiona a respeito daquilo que está fazendo...

 

A incorruptibilidade é o ponto fraco e não o contrário. 
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1) Mas' date=' aí, o Batman ser corruptível nesse sentido que você colocou, só é um mérito a mais para o personagem em questão...

 

2) E, mais a mais, o que vemos no filme de Nolan é um Batman um tanto arrogante, que só começa a se questionar de sua função e de suas implicações para o sociedade de Gotham quando Gordon lhe fala da "escalada"... Até aquele momento, Batman se considerava acima do bem e do mal... Essa arrogância inicial por parte de heróis algo algo que acontece, e até permanece ao longo dos tempos nos quadrinhos (culminando com a SJA e LJA)...

[/quote']

 

1) Não foi isso que eu quis dizer, vide a resposta que dei para o Rafal... O que me incomoda é a incorruptibilidade do personagem DEPOIS que ele se transforma em Batman... Todos aqueles traumas e questionamentos que ele tinha somem depois que ele se veste de morcego, quando todos sabemos que esta 'terapia' traz mais dor de cabeça pra ele do que outra coisa... Sua opinião de que ele acha que o que faz é correto e por isso não se questiona, procede em parte, porém ficando para a sequência a obrigação de Nolan de desenvolver questionamentos de ordem moral no personagem, já sendo e atuando como Batman. Se no novo filme isso não for abordado, a coisa vai complicar... De qualquer forma, Batman não é uma trilogia fechada, é uma franquia. Portanto, cada filme deve ser hermético e ser um fim em si mesmo no tocante ao desenvolvimento de certos aspectos dos personagens. Um exemplo disso é a série Jornada nas Estrelas: a cada filme aspectos diferentes dos personagens eram abordados, mas cada filme resolvia (ou deixava elementos para o expectador resolver) tais aspectos não deixando a ponta solta para a inevitável continuação. Penso que Batman deveria seguir por esse caminho. Burton, por exemplo, fez isso soberbamente com o personagem nos dois filmes que dirigiu.

 

2) Que momento é esse da 'escalada'? Eu não me lembro...
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1) Mas' date=' aí, o Batman ser corruptível nesse sentido que você colocou, só é um mérito a mais para o personagem em questão...

 

2) E, mais a mais, o que vemos no filme de Nolan é um Batman um tanto arrogante, que só começa a se questionar de sua função e de suas implicações para o sociedade de Gotham quando Gordon lhe fala da "escalada"... Até aquele momento, Batman se considerava acima do bem e do mal... Essa arrogância inicial por parte de heróis algo algo que acontece, e até permanece ao longo dos tempos nos quadrinhos (culminando com a SJA e LJA)...

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1) Não foi isso que eu quis dizer, vide a resposta que dei para o Rafal... O que me incomoda é a incorruptibilidade do personagem DEPOIS que ele se transforma em Batman... Todos aqueles traumas e questionamentos que ele tinha somem depois que ele se veste de morcego, quando todos sabemos que esta 'terapia' traz mais dor de cabeça pra ele do que outra coisa... Sua opinião de que ele acha que o que faz é correto e por isso não se questiona, procede em parte, porém ficando para a sequência a obrigação de Nolan de desenvolver questionamentos de ordem moral no personagem, já sendo e atuando como Batman. Se no novo filme isso não for abordado, a coisa vai complicar... De qualquer forma, Batman não é uma trilogia fechada, é uma franquia. Portanto, cada filme deve ser hermético e ser um fim em si mesmo no tocante ao desenvolvimento de certos aspectos dos personagens. Um exemplo disso é a série Jornada nas Estrelas: a cada filme aspectos diferentes dos personagens eram abordados, mas cada filme resolvia (ou deixava elementos para o expectador resolver) tais aspectos não deixando a ponta solta para a inevitável continuação. Penso que Batman deveria seguir por esse caminho. Burton, por exemplo, fez isso soberbamente com o personagem nos dois filmes que dirigiu.

 

2) Que momento é esse da 'escalada'? Eu não me lembro...

 

1) Concordo e espero que seja abordados esse questionamentos do Batman no segundo filme... Se não for, pode ter certeza de que eu tacarei pedras nesse quesito... Mas, como já disse (e detesto me repetir), o Batman no início não questiona se ele tá certo ou errado (e em final de carreira ele também para de se questionar sobre o certo e errado)... Para ele tá certo e pronto... O Batman de Burton já parecia ter pelo menos uns cinco anos de estrada, enquanto o de Nolan tinha apenas semanas e meses... Então, é aguardarmos para ver...

 

2) A parte da escalada é no final do filme, o diálogo de Gordon e Batman ao lado do Bat-sinal, pouco antes de ser dado a deixa para a continuação...

 

The Spartan
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2) Bom... nessa parte Gordon também diz 'você trouxe mudanças' o que deixa claro que Nolan também acredita que Gothan merece ser salva... Seria um baque para o Batman se Gordon continuasse na sua posição vindo a ser promovido por força das circunstâncias e não por merecimento... Mas vou rever essa parte da escalada (tenho o DVD em casa) e volto para comentar depois.  

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2) Bom... nessa parte Gordon também diz 'você trouxe mudanças' o que deixa claro que Nolan também acredita que Gothan merece ser salva... Seria um baque para o Batman se Gordon continuasse na sua posição vindo a ser promovido por força das circunstâncias e não por merecimento... Mas vou rever essa parte da escalada (tenho o DVD em casa) e volto para comentar depois.  

 

A mudança que o Gordon diz que Batman trouxe não te a ver com Nolan considerar que Gotham deve ou não ser salva... Diz respeito a escalada... O diálogo diz mais ou menos que os bandidos sempre estão um nível acima da polícia... E, após o Gordon falar isso ele diz para Batman (mais ou menos assim, não lembro ao certo o diálogo):

 

- E agora temos você. E tem esse cara... Ele gosta de teatralidades, igual você...

 

E aí o Gordon vira a carta do Coringa... O que o Gordon quis dizer é que o surgimento do Batman acabou fazendo surgir um crimonoso diferente do qeu a polícia de Gotham estava acostumada a lidar... Tendeu?

 

The Spartan
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Bom, acabei de ver a última sequência inteira e ela me diz exatamente o oposto do que vc falou. Vou transcrever aqui os diálogos:

 

Batman: - Bonito (se referindo ao bat-sinal)

 

Gordon: - Não encontrei nenhum chefão do crime...

 

Batman: - E então sargento?

 

Gordon: - Sou tenente agora... Você realmente trouxe mudanças. Tiras corruptos fugindo, esperança nas ruas...

 

Batman: - Mas?

 

Gordon: - O Narrows não tem jeito... E falta pegar Crane e a maioria dos homens que ele libertou.

 

Batman: - Vamos pegá-los. Gothan voltará a ser o que era...

 

Gordon: - E a Escalada?

 

A partir daí, Gordon fala de como os bandidos estão a frente da polícia, blablablabla...

 

Tirem suas conclusões. Para mim, o que entregou como Nolan vê a esperança na cidade foi o diálogo em negrito de Gordon. Sem ele, só restaria Batman a acreditar numa redenção que, como sabemos, nunca virá.
Dook2006-10-12 14:11:31
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Ele não está colocando o que ele acredita Sunder... ele está colocando o que ele está VENDO e/ou VIU, o que é bem diferente.

 

Se ele dissesse algo como 'acho que vc está trazendo mudanças', 'acho que os tiras corruptos estão fugindo', 'acho que tem esperança nas ruas' até vai... Ele não está deduzindo coisas em sua fala, ele está afirmando e se ele afirma, ele parte de fatos e não deduções.

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Ele não está colocando o que ele acredita Sunder... ele está colocando o que ele está VENDO e/ou VIU' date=' o que é bem diferente.

 

Se ele dissesse algo como 'acho que vc está trazendo mudanças', 'acho que os tiras corruptos estão fugindo', 'acho que tem esperança nas ruas' até vai... Ele não está deduzindo coisas em sua fala, ele está afirmando e se ele afirma, ele parte de fatos e não deduções.

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Não consigo entender o que isso traz de ruim para o filme.......17

 

The Spartan
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bom, cheguei atrasado, e só cheguei graças a meu grande colega agora conhecido como The Spartan, pois tenho apenas frequentado o tópico de Dark Knight e vez ou outroa Motoqueiro Fantasma.

 

 

 

bom, o lance é o seguinte, dei uma geral desde que iniciou por aqui batman begins, e acho que minha opinião se tornou irrelevante, visto que sou grande fã de christian bale, gosto muito do ator cillian murphy, e acima de tudo, eu queria algo que fosse diferente da era burton, ou seja, pra mim este filme era só uma questão de tempo, e de certa forma agradeço a joel schumacher.

 

 

 

 

 

 

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Ele deixa de ser fantástico no momento ode o diretor retira dele qualquer coisa fantasiosa' date=' tentando explicar orelhas, etc...[/quote']

Não acho que as explicações "plausíveis" do filme tirem seu elemento fantástico. Uma estória não deixa de ser fantástica por ser convincente. Batman é fantástico em sua essência, e qualquer tratamento que venha a ser feito em volta de sua mitologia não poderá mudar isso.

 

A fantasia de Batman decorre justamente da falta de elementos sobrenaturais em sua saga. Bruce Wayne nada mais é que um ser humano obcecado em seus ideais e que consegue por mérito própio botar ordem em sua cidade. Batman é um humano alcançado o máximo de suas condições naturais sem a ajuda de nenhuma aranha radioativa ou nada do tipo, é a idéia de qualquer pessoa poderia se tornar como ele com o devido treinamento, e isso o torna fantástico.

 

Explicações científicas e detalhadas sobre seus apetrechos são simplesmente o complemento da idéia básica do personagem, que torna a história fantasiosa em um nível que nenhuma outra consegue.
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Como bem observou o Dook na página anterior, as partes chegaram a um consenso quase amigável e a decisão do Júri é que ainda que Batman Begins seja uma adaptação competente... ainda não foi desta vez que um filme baseado em Quadrinhos chegou ao ponto de unir opiniões tão antagônicas. Sendo assim concluimos que o filme consegue agradar em parte os dois lados, há aqueles que acham que trata-se de uma diversão escapista mas ainda assim vêem qualidades no filme e outros que gostaram, mas acham que sim, poderia ser melhor e/ou faltou esse ou aquele detalhe para filme atingir suas expectativas.

martelo.jpg

 

Saindo do nebuloso mundo dos quadrinhos entramos no terreno da fé, o Júri abre agora as discussões do próximo processo do Pequenas Causas Cinematográficas:

paixao-de-cristo-poster04.jpg

O filme de Mel Gibson dividiu opiniões no mundo inteiro com um orçamento baixissímo para os padrões do cinema, U$ 25 milhões, arrecadou quase 20 vezes mais...lançado oportunamente na páscoa de 2004, levou multidões aos cinemas, alguns acham que é a expressão máxima do cinema religioso, que aproximou mais as pessoas de Cristo, outros um mero espetáculo sangrento de tortura e violência, carnificina pura e simples... falado em aramaico e latim, línguas mortas, A Paixão de Cristo  reacendeu polêmicas e criou outras: Teria Gibson exarcebado na sua visão das 12 últimas horas de vida do Messias? Ou o que foi mostrado na tela seria apenas uma pálida representação do realmente ele sofreu?

 

O Júri do Pequenas Causas quer saber: A Paixão de Cristo traduz com fidelidade o sofrimento de Cristo? Ou é apenas um produto do oportunismo? Que comece a sessão...

 

PS: Não temos ainda (provavelmente somos o único júri do mundo assim... 06) advogados constituídos para a acusação ou defesa do filme... postem suas opiniões... elas vão delinear os lados de cada um.
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Terrível esse filme. É uma tentativa de catequização a fórceps, sangue e lascas de carne, ou um reforço da fé pela culpa, algo que não entra na minha cabeça e jamais teria sucesso comigo.

 

Mas a fotografia do Caleb Deschanel é muito bonita. A Maya Morgenstern e o James Caviezel defendem bem os seus papéis. Outros méritos nesse filme, sinceramente, não consigo ver.
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O Júri do Pequenas Causas quer saber: A Paixão de Cristo traduz com fidelidade o sofrimento de Cristo? Ou é apenas um produto do oportunismo? Que comece a sessão...

 

Traduz com 'fidelidade' sim (seja lá o que fidelidade quer dizer aqui já que a Bíblia é extremamente vaga com relação aos detalhes da via crúcis). Agora se é questão de oportunismo, aí a coisa vai ficar interessantíssima. Prevejo a participação do Rafal e outros neste tópico.
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Eu gosto do filme. A Bíblia mostra que Jesus foi massacrado, que não conseguia nem ficar de pé. Outros filmes não mostravam algumas partes da Paixão. Já vi alguns que não tinha nem coroa de espinhos. Este mostra TODOS os acontecimentos da Paixão, sem inventar nem acrecentar nada. Se não acredita, basta ver na Bíblia.

O filme também mostra acontecimentos que muitas vezes são esquecidos, como as pessoas que ajudam Cristo, a mulher que limpa o rosto Dele e outros que O ajudam a carregar a cruz. Vemos também referencias ao Espirito Santo em forma da pomba branca, que também é esquecido em outros filmes.

Outro ponto forte são os frash-backs que mostram um pouco do passado de Cristo, em momentos emocionantes e outros em que ele se diverte, mostrando um lado pouco explorado em filmes.

Além disso, os personagens falam o Aramaico, que pode ter causado uma estranheza nas pessoas (principalmente americanos) que estão acostumados apenas com o inglês e o português, mas causa uma sensação de realidade.

Acho que a maioria aqui gostam de filmes como Laranja Mecânica, Irrevesível e Kill Bill, e aplaudem a violência contida neles, mas quando se refere a um filme baseado na vida de Jesus acham exagerado, desnecessário, e preferem acreditar que isso não aconteceu.

Tecnicamente o filme é ótimo também, com um roteiro que mostra vários acontecimentos da vida de Cristo sem ficar confuso e nem cansativo. A fotografia é maravilhosa e a direção de Mel Gibson é corajosa e competente.
The Fox2006-10-15 21:26:21
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