Nacka Posted March 23, 2009 Author Report Share Posted March 23, 2009 Amanhã, aqui neste tópico, o curioso caso do flooder que perdeu a memória e tornou-se um cinéfilo. A entrevista do Forasteiro na íntegra. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Abelha Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 finalmente! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Nacka Posted March 23, 2009 Author Report Share Posted March 23, 2009 Algumas coisas que é bom saber: A entrevista do Forasteiro não é exclusividade do Cozinha, ele já falou para o programa do Moviola o Pinga Fogo, não há nenhuma revelação bombástica na entrevista (isto é, para aqueles que não sabem ler as entrelinhas), fiz poucas perguntas porque sinceramente não me senti estimulado a fazer mais. Gostaria de agradecer ao Renato, Sith, The Deadman, Gago, Jailcante que gentilmente responderam ao chamado e mandaram suas perguntas e claro, aos cozinheiros de plantão Veras e Mr. Scofield. Vamos à bagaça: E a memória falhou... CMJ e otras cositas más... RENATO – Foras você era praticamente um síndico na CMJ e você não foi parando de floodar aos poucos, não que eu me lembre. Não foi um processo gradual, em que momento você “surtou” e decidiu que não seria mais um flooder? FORASTEIRO – Na verdade nem eu lembro direito, isso faz o que, uns 2 anos? Ma lembro de quando a CMJ começou a ficar insuportável, e além disse o ccc já existia, e como as pessoas que me interessavam estavam lá, e no msn, ia entrar na CMJ pra quê? Mas não lembro se um dia eu pensei “bah, parei”, acho que não. NACKA - Você disse há poucos dias que se encontrasse com você mesmo na época da sua entrevista no Pinga Fogo você se partia ao meio (ou algo assim...) O que mudou em você de lá para cá? FORASTEIRO – Nunca parei pra bancar o analista comigo mesmo, hehe. Mas pensando agora, eu era um cara muito tímido e inseguro, e bancar o bom moço que “bom dia boa tarde boa noite” num fórum é muito fácil, então pra falar a verdade, em relação a isto aqui, acho que eu era um filho da puta de um falso. Aprendi a também respeitar a inteligência das pessoas, e partir do princípio de que elas entendem as coisas sem a necessidade de um “eu respeito sua opinião, a natureza e os animaizinhos” embaixo do post, nem que se ofendem se eu escrever algo sem dar uma chupada antes e depois. E isso ocorre muito, se você pára de pontuar seus Is com florzinhas, virou um grosso, frio, seco e presunçoso. Muito dessa “mudança” sentida e comentada é em relação ao modo diferente como eu tenho postado no fórum, porque não trato mais as pessoas como crianças de 6 anos. JAILCANTE - Você começou no CeC como sendo um dos floodadores da CMJ. Atualmente, você acompanha a CMJ? A turma que flooda lá hoje em dia é interessante? FORASTEIRO - Não acompanho não, mas na época em que deixei de acompanhar, pode-se dizer que era extremamente desinteressante JAILCANTE - E por fim, você é um usuário de longa data do CeC, sendo um dos que nunca o abandonou de vez, continuando a postar aqui regularmente. Qual sua avaliação desse tempo que passou aqui? O que de legal e o que de ruim aconteceu nesse tempo todo? FORASTEIRO - Na verdade eu passei um ano ou mais sem postar no cec, até um diz que etc. Mas foi muito bom. Querendo ou não, foi aqui que conheci alguns dos caras mais fodas e etc, que surgiu o mp!, que eu comecei enfim a gostar de cinema (apesar de que hoje acho que teria me interessado mais cedo ou mais tarde, independente do Cinéfilo). DEADMAN – Por que nos idos de 2006 considerava (considera???) M. Night Shyamalan um diretor “imprescindível” ?? Ainda pensa assim? FORASTEIRO – Eu disse isso? Hehehe. Provavelmente porque o Shy era um dos 3 ou 4 que eu conhecia. Mas ninguém é imprescindível. Nenhum filme, diretor, nada. VERAS - Quando você entrou no fórum Cinema em Cena, você fingiu ser um usuário antigo, ocasionando alguns problemas e desentendimentos. Por que acha que fez isso? Você se arrepende deste acontecimento hoje? Arrependeu-se na época, quando foi advertido? FORASTEIRO - Caramba, isso sim faz tempo. Sei lá, devia estar entediado e quis tirar um sarro. Não lembro se me arrependi, e hoje, tanto faz, isso é um “acontecimento” completamente irrelevante. Me arrependeria por que? Meio estranho se arrepender de meia-dúzia de posts num fórum. SITH - Forasteiro, lembro muito bem da época que você entrou no fórum, você era um completo idiota e não fazia questão de esconder isso, e do nada você inicia uma campanha para mudar essa imagem, passar uma imagem de bom cinefilo e tal, podemos dar a graça desse milagre ao santo Enxak, ou seria apenas uma tentativa sua de parecer ser uma coisa q você não é e nunca foi? FORASTEIRO - Não, nunca quis passar imagem nenhuma, nem naquela época. SITH - Até imagino qual seja a resposta da pergunta anterior, você se importa com o que as pessoas pensam sobre você sobre essa sua mudança (eu incluso, e até uns comentários do Kako), o que você teria a dizer a elas? FORASTEIRO - Que estão erradas, e eu, certo, é óbvio. Sou a maior autoridade no assunto em questão (=eu), e o máximo que posso fazer é mostrar onde vocês se equivocaram, depois disso o problema não é meu. VERAS - O que você pensa sobre pessoas que se escondem atrás do cômodo anonimato da internet e tentam ser pessoas que não o são. Ou mesmo sobre aqueles que têm na internet um palco para armar confusões e causar indisposições. FORASTEIRO - Deve ser importante pra manutenção do ego, ou quase sempre é manifestação de uma insegurança social, ou sei lá ô Veras, isso é papo pro Içami Tiba. No final, é tudo conseqüência da boa e velha falta do que fazer. VERAS - O que você, hoje, passadas tantas tranformações, acha de alguém que você nem conhece pessoalmente mudar completamente sua vida, após alguns meses e através da internet? FORASTEIRO - Acho impossível. Enxak: Mentor, alter-ego ou só um cara legal com tempo demais na frente de um computador? VERAS - Nessa entrevista você chegou a se referir ao ex-usuário do fórum CemC, Enxak, com o adjetivo "insuportável", embora seja um "cara legal". E disse mais: "Só sei que ninguém pedia a ele pra fazer cinegame, bbb, cinéfilo, etc". Há alguns anos, você agracedeu ao Enxak dizendo: "(...)porque o jogo que ele criou mudou minha forma de ver o cinema." E mais, sobre o programa O Cinéfilo: "(...)eu sai da caverna, tomei a pílula vermelha, contemplei a aparição do monolito. Cinema era uma coisa, agora é outra." FORASTEIRO - Falso. Entrei na onda do garoto-propaganda e nem eu nem o Enxak realmente acreditávamos no que estávamos dizendo. Ou talvez sim. Olha, eu realmente não lembro das coisas que me passavam pela cabeça há 3 anos atrás, só sei que com toda a certeza eu teria me interessado pelo cinema mais cedo ou mais tarde, com O Cinéfilo foi mais cedo. E o que houve foi apenas uma aproximação mesmo, a visão do cinema que eu tenho hoje pra que eu tinha nessa época é proporcional a tal mudança absurda que eu alardeei na entrevista do Movio. VERAS - A forma como você se posiciona sobre os jogos e seu criador mudou ao longo do tempo? Você acha que esses jogos contribuem positivamente para o fórum? FORASTEIRO - Contribuem sim, mas são jogos, pra distrair enquanto o miojo não fica pronto, não tem esse lance pretensioso de forjar cinéfilos e mudar vidas etc. DEADMAN – Para você o Enxak era/é um cara legal e inócuo?? Pergunto isso porque alguns usuários desse fórum, à despeito de suas declarações “descabidas” e ultrajantes (O Moviola vai se lembrar e entender onde estou querendo chegar com certeza...), isso sem falar nas muitas atitudes infantis e insanas; o “admiravam”. Você acha que a idiotice e condutas inadequadas de uma pessoa devem ser relevadas pela sua “criatividade” e interatividade num espaço como esse que é o fórum Cec? FORASTEIRO – Não sei, depende. Ta falando sobre se ele devia ser banido ou não porque trazia entretenimento ao fórum apesar de ser insuportável? Não sei. Só sei que ninguém pedia a ele pra fazer o Cinegame, BBB, Cinéfilo, etc. Ele fazia porque queria, não por achar que isso o absolviria pra fazer o que quisesse. Ou sei lá, não posso falar dos motivos do Enxak, só ele pode dizer isso. Droga, Dead, pergunta pro Enxak, hahaha. Nem acompanhei esse caso, e diferente do Moviola, infelizmente não sei onde você queria chegar. Mas acho o Xaka um cara legal ( pra não dizer que não respondi sua pergunta, hahahaha). Família, aquela instituição que prezamos tanto... NACKA – Toda família tem suas particularidades, a sua também é assim? O que te agrada ou desagrada neles? Como é tua relação com teus pais FORASTEIRO – Assunto chato da porra, que é que vai querer ler sobre a minha família Nacka? Hahaha A relação é maravilhosa, acho que poucos têm a sorte de se relacionarem como a gente. Descendência italiana, etc... Você tem Nível Superior? NACKA – Você faz jornalismo. Você escolheu ou o jornalismo te escolheu? Quando se formar quer fazer o quê com o que aprendeu? FORASTEIRO – Faço jornalismo mas não sou jornalista nem nunca serei. Quando me formar vou comer um montão de amendoim torrado, beber vinho de garrafão até sair pelas orelhas e enfiar o canudo no cu para ver se cabe. NACKA – Imprensa marrom vale? FORASTEIRO – Claro, a criatividade e a habilidade de manipulação devem ser admiradas, azar de quem não as tem e precisa se contentar em reproduzir informação. NACKA – Quem faz um bom jornalismo hoje no Brasil? FORASTEIRO - Não sei. Não leio jornal e não presto atenção aos créditos das reportagens na tv. JAILCANTE - Forast, você faz (ou fazia - não sei se já se formou), faculdade de cinema. Como sua vida na internet é muito ativa, tanto pelos fóruns, msn, e blogs, qual a balanço que você faz entre o que você ganhou de bagagem cinematográfica na faculdade (tanto em relação às aulas, como com as pessoas que você conheceu lá) e o que você ganhou de bagagem no seu convívio com as pessoas que conheceu e interage na internet? FORASTEIRO - Ó o Jail, hahaha. Faço faculdade de jornal, Jail. VERAS: Ao ser questionado sobre quem faz um bom jornalismo hoje no Brasil, você respondeu: "Não sei. Não leio jornal, e não presto atenção aos créditos das reportagens na tv." No tópico do Pinga-Fogo, sobre sua entrevista, comentei sobre a importância de um jornalista gostar de ler. Ao que você respondeu: Veras, jornalista que não gosta de ler, desconfie. Peça a garantia e veja se não há nenhum selo dizendo "made in Taiwan". Pode-se dizer, então, que você não encontrou no jornalismo o que procurava ou que simplesmente não procurava nada? Além da faculdade, você pretende fazer o que? Vocês tem planos, alguma perspectiva de vida, futuro e família, ou ainda tem uma mente muito imatura, tal qual aquela que o levou a escolher uma faculdade pouco interessante para você na época do vestibular? FORASTEIRO - É meio estranho fazer essa relação entre as duas entrevistas porque eu realmente não me reconheço nessas respostas aí. Odeio ler, sempre odiei, não sei por que respondi isso. Talvez por preguiça de me justificar, sei lá (eu já falei esses tempos que menti pra caramba na entrevista do Movio, espero que ninguém tenha achado que eu táva brincando). Eu procurava uma carreira que gostasse, nada além disso. E eu adorava toda a concepção da profissão de jornalista (não era uma escolha pouco interessante na época, portanto, pelo contrário, entre os cursos, foi a escolha correta), mas fui mudando muito ao longo do curso e cada vez mais só de me imaginar correndo atrás de matéria e fazendo reportagem (uma idéia pela qual eu era apaixonado antes da faculdade) me dava um desânimo desgraçado. Mas é normal. Eu tinha essa idéia de ganhar dinheiro fazendo o que eu gostava e o que eu (pensava que) sabia, que era escrever (e eu realmente achava que só sabia fazer isso), o que ninguém me avisou é que quem gosta de escrever tem que se manter bem longe do jornalismo. Se fosse hoje, em primeiro lugar que eu não faria faculdade a não ser que achasse necessário (e pro jornalismo NÃO É necessário, por mais que os universitários inseguros teimem), e provavelmente seria na área de vendas e administração, e certamente não me formaria porque só faria as matérias que me interessassem. E seria AD, óbvio. Muito mais resultado sem perda de tempo. Respondi pro Jail. Escrevi um livro com meu pai e sou sócio de uma empresa junto com ele, e estamos começando a trabalhar forte agora. Hoje mesmo (pra constar, é segunda, dia 16) tivemos a reunião definitiva com a equipe de marketing que vai cuidar do “Estou Formado. E Agora?” (um dos 14 produtos do instituto), e semana que vem já começamos a vender pra empresas de formatura, DCEs, DAs e reitorias. São milhões de universitários no Brasil, o público-alvo se renova de 6 em 6 meses, tá abrindo faculdade todo dia em todo lugar, e (agora vem a melhor parte) nós somos os únicos a trabalhar com o tema no Brasil. Quem quiser nos contratar, ou adquirir um livro (é o melhor presente pra formandos que existe, e além disso é um brinde fantástico que pode ser usado pelas empresas de formatura, se alguém tem uma ou conhece quem tenha - por favor, entre em contato: [email protected] www.estouformadoeagora.com.br Ou poderíamos dizer que a maturidade veio sim, posteriormente, com a descoberta pessoal de que nem o jornalismo, nem a língua portuguesa são tão interessantes assim? VERAS - Você se considera um jornalista "made in Taiwan?" Defina o termo. FORASTEIRO - O jornalismo é um saco, mas eu ainda adoro escrever. Deve ser um jornalista ‘falsificado’, ou sei lá no que eu táva pensando. De qualquer forma não, porque não finjo ser jornalista, apenas não sou. Isso aqui tá um saco, vou me mandar... (ou como pôr CeC, ccc e multiplot no mesmo saco, ou se preferirem, o êxodo) NACKA - O que gerou o Multiplot? E qual sua relação com os que postam lá? FORASTEIRO – Quem deu a idéia foi o Alexei, mas a gente levou uns bons 3 meses até a começar a falar sobre o assunto. Queríamos um site, queríamos cobrir lançamentos, atualizações, atualizações diárias, especiais, promoções, o diabo. Algumas conseguimos, algumas não, cansamos de outras, etc. No fim o que gerou o Multiplot! Foi pura teimosia, mas é um local bacana. Batemos 3 mil visitas/dia durante o Oscar (fizemos uma coberturazinha), um dos nossos posts entrou pro top do Wordpress (no mundo) , temos aparecido incrivelmente bem no Google, etc. Estamos indo bem, mesmo levando o blog como um hobby (o que é como deveria ter sido feito desde do início). No fim, tudo que importa é que, sem falsa modéstia (vou ficar me fazendo de salame aqui por que afinal) é que o Multiplot! É FODA. O pessoal que escreve, e com quem eu converso praticamente todos os dias, é extraordinário. E aí entra a segunda parte da pergunta: Ótima. Sou fã dos caras. NACKA – O que causou a ruptura com o Cec e a posterior criação do ccc? E porque voltou a postar aqui? FORASTEIRO – Não foi posterior, o que causou a criação do ccc foi o cinéfilo 2. Era a batcave do Enxak, pra organizarmos o jogo. A minha “ruptura” com o Cec foi porque eu nem postava mais aqui. Com a existência do ccc, e como todo o pessoal com quem eu falava aqui estava lá, eu só deixei de entrar aqui e fui pra lá. Concentrar em um lugar só, menos tempo perdido, etc. Voltei a postar aqui porque um dia entrei, li algo que me despertou o interesse e resolvi responder, como faria em qualquer lugar. Acho que me lembro o momento exato, foi num post sobre Persona. Aí houve uma resposta a esse post, aí eu entrei outra vez e vi outras coisas que deram vontade de responder e foi assim. Que coisa, me senti um bobo explicando, isso me parece tão ridiculamente simples, hehe... GAGO: De que modo você enxerga a idéia de fórum de discussões, isto é, qual o conceito por trás de um lugar como o Cinema em Cena? Uma arena de batalha na qual usuários digladiam ferozmente a fim de aniquilar seu oponente, um espaço democrático motivado basicamente pela troca de experiências e sensações ou um local mais impessoal para registro de impressões, sem muita importância? Seria, talvez, um mix de tudo isso, cada um na sua devida proporção? FORASTEIRO - Na essência, um “fórum de discussão” deveria conter discussões, basicamente, não importando quaisquer destes três elementos que sejam utilizados como meio. O ideal é obviamente um equilíbrio entre as duas primeiras opções que você deu (a terceira serve de base e ocupa a maior parte do tempo até que alguma discussão espera para acontecer e o sentido de “fórum” realmente se realiza). A diferença é o valor que cada um confere aos termos “arena de batalha” e “espaço democrático” (que estão soando como 8 e 80 aí na pergunta). “Espaço democrático” ok, mas que não signifique que qualquer debate no sentido mais literal da palavra seja desencorajado. Mal algum na arte da retórica e na noção de “vitória” numa discussão, desde que também esteja implícito o lance de troca de experiências. Um não anula o outro, pelo contrário. GAGO: você está construindo, ao lado de amigos, um site cujo foco precípuo é o cinema. Uma rápida olhada e já dá para sacar que ele é recheado com todos os vícios presentes na vida de um cinéfilo - tops, screenshots, especiais, jogos e muitas linhas acerca de cinema. Essa distinção é válida apenas no sentido de conseguir leitores ou é consequência direta de uma insatisfação com críticos e revistas especializadas? Um Pablo Villaça, por exemplo, vale a pena ser lido? Há textos de alguém em especial que você julga como obrigatórios ou mesmo interessantes? FORASTEIRO - Bem no início, raciocinamos o Multiplot! com o objetivo de angariar leitores, o que tornou todo o processo bem estressante e desagradável, com um caráter de trabalho, prazos a cumprir, etc. Eu só voltei a curtir escrever cinema no dia em que parei de levar tão a sério, aí surgiram os tops, os screenshots, agora no início do ano começamos os cabeçalhos temáticos, em abril começa o Cinegame, vamos estrear outros dois dessas brincadeiras/posts periódicos em breve pra alternar com os tops (quando a entrevista for ao ar, provavelmente eles já estejam lá, só estamos formatando), e etc, sem deixar de lado o foco do blog que são os textos. E outra que, ao menos da minha parte, não há insatisfação nenhuma com a crítica especializada porque de qualquer forma não me interessa muito não. Não é questão de arrogância, de achar que sabe tudo e que não vai encontrar nada de útil fora do MP!, é que sou um cara que adora escrever tanto quanto odeia ler, por paradoxal que isso soe. Portanto, a segmentação do Multiplot! nessa espécie de playground pra cinéfilos se fez (e está se fazendo) naturalmente, reproduzindo idéias que geralmente já surgiam no fórum ou no msn entre a galera. O cara que vê símbolos fálicos até na fila do banco vale a pena ser lido a qualquer hora e qualquer lugar, falando sério. É o único crítico que eu leio de vez em quando, tipo entrar no site especificamente pra ver o que o cara disse. Pablo é gênio. Pode ser até que não saiba disso, mas é. Obrigatório, ninguém nunca jamais, mas eu já li coisas muito legais do Luiz Oliveira Jr. da (ora vejam) Contracampo, e já gostei muito do Krivochein, embora não leia uma linha dele há sei lá, uns 2 anos. Pra te falar a verdade, os melhores quando o assunto é cinema eu acabei conhecendo aqui mesmo. Não se tratando do conhecimento de terminhos técnicos nem bagagem (que eles têm muita, mas não se trata disso), mas em termos de: a) visão de cinema. sensibilidade. c) expressão, habilidade pra colocar no papel o que viu, ouviu e sentiu. Você (sem puxar saco, não faço isso), o Dan, o Noonan e o Thico. De muito longe, os caras mais fodas que etc. MR. SCOFIELD - Sobre o cCc: As bases do cCc se encontram em uma forte amizade formada entre seus fundadores. A aproximação rendeu frutos como o Multiplot e boas discussões no msn, além de um afastamento natural do CeC (com raras exceções). Entretanto, é inevitável admitir que há uma espécie de movimento contrário hoje. Pessoas que deixaram de aqui postar voltaram à ativa, alguns usuários como o Alexei e o Carioca saíram recentemente (eu me incluo nesse grupo e SEI que fui bastante criticado e não creio que eles também não tenham sido) e voltaram a postar ativamente no CeC. Enfim...o que vem acontecendo? Há algum motivo comum para esse desligamento em sua opinião? E principalmente, qual o motivo desse movimento bumerangue de volta ao CeC, fórum tão criticado anteriormente? (embora tenha explicado por você é uma tendência geral e gostaria saber sua opinião) FORASTEIRO - Antes, precisávamos de um espaço, uma “base”, um território ou como o cec ou o ccc. Isso mudou. O ccc não é mais o fórum, o ccc agora é a amizade entre a gente, seja no fórum, no msn, no telefone, cara a cara. Ocorre que vocês não viveram esse processo. Você, o Vinny e o Amílcar se afastaram, não sei por que, enquanto conversávamos 95% do tempo no msn. Aí voltavam ao fórum, a gente falava com vocês como parceiros se falam, e vocês estranhavam (ou sei lá o que acontecia). Você e o Vinny alegaram o “estranhamento”, “não nos encaixamos mais”, etc. O Amílcar, além disso, alegou um fato mais prático (e que foi um mal-entendido exatamente por esse lance de termos passado a falar idiomas diferentes). O ato em si de deletar a conta é que é algo muito interessante e que eu nunca compreendi bem. Mas enfim, o motivo que eu acho e que liga vocês três é esse: se afastam, voltam, encontram tudo correndo num ritmo e de um jeito onde não conseguem se encontrar, e vão embora. Cinema Italiano e............................filmes. NACKA - O que exatamente fez você se aproximar do cinema italiano? No que o modo de fazer cinema deles mexeu com você? FORASTEIRO - Às vezes a gente passa tempo demais num tipo de filme, como uma esquadra de valores bem desenhados, sem nunca ser desafiado por algo novo, que vai de encontro a tudo que você pensava que sabia. Eu fui desafiado, quando vi Prelúdio Para Matar. Estava no auge de minha adoração por Dogville filmes com dúzias de metáforas metidos a bacanudos, na minha devoção ao texto, ao roteiro, à “mensagem”, e vi um filme que, muito além de não dá a mínima pra isso, compõe todo um discurso de ataque, de culto à imagem e à liberdade criativa em detrimento de tudo. Vai ficar chato se eu explicar aqui, vocês teriam que ver o filme... mas enfim, isso foi aí por março/abril do ano passado, eu comecei a ver italianos mesmos de 3 meses pra cá. O que me atrai neles é o que deveria atrair qualquer fã de cinemsa: Estilo, sofisticação visual, cenas embasbacantes, planos belíssimos, seqüências sensacionais, insights geniais, domínio narrativo, etc. Tudo que faz um filme ser grande. O cinema fantástico italiano não é assim tão diferente do resto do cinema, afinal. DEADMAN – O Foras de 2 anos atrás que gostava (gosta?) de Bad Boys II e chegou até mesmo a “defendê-lo” é o mesmo Foras de hoje que é fã de Mario Bava e de filmes como “Banho de Sangue”? FORASTEIRO – Não, mas o paralelo foi péssimo, hehe. Ainda gosto de BB2 sim. É um filme com tiros, explosões, dois negões fazendo piadinhas, etc. Com uma pizza é uma beleza. DEADMAN - O que mais te atrai num filme? A história a ser contada ou cinema é antes de tudo uma arte visual? Pergunto isso porque minha esposa disse ter ouvido falar de projetos que “traduziam” filmes para deficientes visuais (particularmente acho a intenção boa, mas completamente idiota e desprovida de lógica, pois o cinema é calcado no visual, na construção de imagens). O que pensa disso? FORASTEIRO – Arte visual, claro. Não vejo outro motivo pra existência desse projeto a não ser pena mesmo. GAGO: qual é a sua visão a respeito da sétima arte? Ela precisa seguir alguma fórmula? Necessita de conhecimento prévio? É preponderantemente racional ou emotiva? Trocando em miúdos: o Cinema, segundo Forasteiro. FORASTEIRO: 1. Sem fórmulas. 2. Não NECESSITA de conhecimento prévio, embora é claro que não vá atrapalhar. 3. Emotiva. 4. Ih caramba. Sei que já bartzaram isso (o Sapo, na verdade, repete o tempo todo), mas se é verdade não tenho escolha a não ser dizer de novo: arte é pra se sentir. Não anula a razão, é claro, mas o sensorial é prioridade sempre. GAGO: as pessoas cada vez mais confundem a sétima arte com maratona, muito mais preocupadas em construir um respeitável curriculum do que verdadeiramente apreciar o cinema, o que faz com que assistam uma quantidade de filmes muito grande em curto espaço de tempo, prejudicando, assim, a avaliação da obra. Esta é uma realidade? O que você entende de uma atitude desse tipo? E como a arte, então, deve ser processada? FORASTEIRO - É, pois é. Abri um tópico sobre isso aqui mesmo, acho que faz uns 2 anos, e ninguém entendeu o que eu queria dizer (o que não deixa de ser interessante já que o que eu queria dizer, eu disse, literalmente. Mas enfim, isso faz muito tempo). É o que mais ocorre, e geralmente dá pra ver de longe. Já disse isso: de que porra adianta ver 40 mil filmes se você continuar sendo o REF? É como ter um bilhão de dólares e ser tetraplégico. Já cansei de ver por aí, gente compensando falta de imaginação/whatever com bagagem (e não necessariamente conhecimento), e principalmente porque rola uma ansiedade quando se começa a curtir cinema como cinéfilo, e todo mundo passa por isso. Entrar em fóruns, ver listas e tops das 20 melhores comédias musicais da década de 50 e ter uma vontade louca de ver TUDO ao mesmo tempo. Cada um faz o que quiser, mas ver de qualquer jeito é como não ver nada. Você passa a não assistir a filmes pelos filmes, mas pra postar “on" em fóruns. Não deixa de ser também uma tremenda falta do que fazer. “Processar” a arte é meio pesado, assim como “avaliação da obra”, não acho que precise disso. O que eu acho é que a arte deve ser consumida conforme a sua vontade de consumí-la. No fim, TUDO é entretenimento, de Cara Cadê Meu Carro a O Ano Passado em Marienbad. MR. SCOFIELD - Cinema: Outro dia discutia com amigos de uma lista de discussão sobre a atenuação da dicotomia realidade x fantasia em alguns elementos, fator presente de forma cabal em várias obras atuais. O grande vencedor do Oscar "Quem Quer Ser Um Milionário?" foi aplaudido por muitos, vaiado por tantos outros por mostrar uma realidade indiana de pobreza, miséria e violência e pouco se referir aos gigantescos contrastes que por lá existem. Não interessaria mais mostrar os abismos sociais, mas somente o lado ruim. O recente Turistas e O Albergue também são exemplos da concepção de mundo do "é tudo horrível", do que é importante para os personagens e para o filme funcionar. O resto é terminantemente abstraído. Em sua opinião existe um limite para a manipulação da realidade em prol da obra? É válido receber uma crítica cobrando "o outro lado da moeda" (como a "famosa" de Inácio Araújo sobre Slumdog)? É possível se isentar totalmente dos elementos realísticos e assistir a um filme como se realmente fosse inteiramente construído em uma realidade paralela? FORASTEIRO - Não existe limite pra nada no campo da criação, e se o diretor achar que deve mostrar apenas determinada coisa e ocultar outra, ok, se achar que deve inventar as duas, melhor ainda, não é esse tipo de coisa isolada que vai determinar a qualidade de um filme de modo que não sei se a crítica a Slumdog procede ou não (não vi). Depende de como o diretor posiciona o seu filme para eu saber se devo considerar verosimilhança ou não. Se for objetivo do tal filme retratar a realidade, ele deve ser visto desta maneira, considerando aí a habilidade do cara pra manipular os elementos que ele tem à disposição. JAILCANTE - A gente sabe que viver de cinema no Brasil é algo bem difícil, mas se vê que esse é o caminho que você está traçando, tanto pela faculdade que cursa, como pelos blogs que participa. Então, como você se imagina daqui a 10 anos? Pretende estar com a "mão na massa" (tanto dirigindo ou roteirizando filmes), ou só mesmo na escrita (escrevendo criticas ou livros sobre cinema)? Tem "plano B", pretendendo investir em outra profissão algum dia? FORASTEIRO - Huauahua, muito bom. Perguntas todas pautadas numa informação errada. Cinema é hobby, se passar disso vira um saco. Já invisto em outra coisa. Sou co-autor de um livro chamado “Estou Formado. E Agora?”, sobre gestão de carreira e etc, auto-explicativo. O livro é o propulsor de um evento homônimo voltado a faculdades e universidades. Estamos começando agora, mas pretendemos cobrir toda a região sul já em 2009. O projeto é vinculado ao IBQP – Instituto Brasileiro de Qualificação Profissional, criado pelo meu pai e por mim, voltado a prefeituras, que também começa a atuar neste ano. JAILCANTE - Falando de cinema italiano de que você tanto fala e se orgulha: Diga o que te fez e faz adorar os filmes feitos lá, especialmente os "giallo"? E como tem muita gente que não tem acesso a esses filmes, pode citar de filmes que estão acessíveis a todos (disponíveis em DVD no Brasil e tals - filmes americanos ou não) que trazem característcas desse tipo de cinema e que são uma oportunidade do pessoal conhecer pelo menos algo deles? FORASTEIRO - Algo muito interessante e que eu não entendo é essa sensação que eu pareço despertar, nos outros, de que sinto orgulho em gostar dos italianos. Eu só gosto e pronto. Hm, perigoso. Bava preconizou o slasher dez anos antes, por exemplo, mas não tem quase nada a ver. As principais características do cinema do Argento, do Bava e do Fulci (os três maiores do cinema fantástico italiano) são propriedade irrepetível deles mesmos, não dá pra assistir outra coisa esperando um vislumbre do que se trata o horror italiano. Vestida Para Matar é uma espécie de giallo americano, mas apenas na estrutura e nos elementos, a rigor continua sendo ‘um filme de Brian De Palma’, reconhecível a milhas. Mas um ótimo filme tanto pra começo quanto pra noção do contexto mais amplo do horror italiano é mesmo Prelúdio Para Matar, do Argento, que existe em dvd por aqui (embora digam que se trate da edição mais porca da história dos dvds no Brasil) e tem pra baixar fácil fácil em qualquer lugar. Sejamos práticos, não tem como curtir o que o cinema tem a oferecer sem recorrer aos privilégios da banda larga. SITH - Essa sua fixação com o cinema italiano, gênero que pouquíssimas pessoas têm acesso aqui no Brasil, mas que tem uma gama imensa de pesquisa na internet, não é meio provocativo demais para as pessoas consideradas "comuns?" (provocativo no sentido de se mostrar superior a elas) FORASTEIRO - Desculpa do acesso é bobagem, todo mundo fingindo que download de filmes não existe, hahaha. Falta interesse, apenas. Quem quiser encontra o básico do horror italiano em dvdrip com legenda em pt e tudo. E mais uma vez, o problema não é meu. Se eu de repente pareço superior a alguém porque vejo determinado filme, o problema é do infeliz sem auto-estima. Já disse isso várias vezes, mas de novo: não faço as coisas pensando no que vão achar de mim na internet. Eu não veria uma porrada de filmes só pra parecer superior a outras pessoas, primeiro que isso só funcionaria com deficientes/complexados (e olhe lá), segundo que seria uma falta incrível do que fazer. Outros assuntos... MR. SCOFIELD - Brasil: Recentemente se tornou motivo de revolta de várias pessoas a excomunhão pela Igreja Católica de todos os envolvidos no aborto de gêmeos permitido pela lei, de uma menina de 9 anos. Essa questão se embebe da velha temática da "evolução das crenças", como revisão de conceitos e exceções. É razoável em sua opinião, uma instituição antiquíssima que se orgulha de manter a maioria de seus princípios intactos (por serem inspirados por Deus) rever conceitos em benefício de uma situação trágica como essa? Em sua opinião, quais os reflexos de tal evento na menina e nos indivíduos que o cercam com relação a tais aspectos (estupro e excomungação)? Qual sua opinião sobre a modificação de conceitos com o tempo em geral, somos seres em constante mudança mesmo ou só o fazemos para sermos mais aceitáveis socialmente? FORASTEIRO - É razoável rever conceitos em benefício dela mesma. Saca aquela velha pérola de vestibular que dizia “ultimamente a igreja católica tem perdido muita clientela”? Pois então. Se bem lembro das aulas de catequese a “igreja” são as pessoas, não o templo e o conjunto de dogmas (pessoal do tópico de religião, corrija-me se etc), e o que os velhos pedófilos teimam em ignorar é que estas pessoas mudam, e a religião vai ter que acabar se adaptando, não o contrário, assim como já o fez frente à ciência e etc. Nós mudamos porque mudamos e também pela aceitação social, embora este último caso abranja gente insegura. Em relação à Igreja, estes conflitos de conceitos com a sociedade são bem perigosos. Pode parecer chocante pra algumas pessoas, mas a opinião pública SEMPRE vai ficar do lado de uma criança de 9 anos, não importa quantos cabeludos de tanga desçam das nuvens. VERAS - Há um conto, muito interessante, do autor Jostein Gaarder sobre o futuro da internet. O Conto chama-se "O Scanner do Tempo", onde ele vai contando a história da tecnologia desde os primeiros aparelhos de rádio, rebatendo isso na sociedade. Para surpresa do leitor, ao chegar nos dias atuais, ele simplesmente passa e vai falando coisas do futuro, como se aquilo tudo já tivesse ocorrido. E conclui seu conto num futuro onde a internet e a tecnologia da interatividade estão tão evoluídas e alcançando toda a humanidade, que cada um de nós é nada mais que uma célula de um todo maior onipresente, numa época em que a contagem do tempo é abolida, pois nada mais acontece na história. O que você pensa sobre essa visão do futuro da humanidade? O que representa para você a privacidade e a vida ao ar livre que poderiam estar perdidas no futuro? A internet representa o que para você hoje e o que você acha que ela irá representar para os seus filhos, no caso, para as próximas gerações. FORASTEIRO - Esse texto é uma merda, e em geral essas tentativas de se compreender a “era da informação”, “revolução digital”, o diabo etc, acabam sendo bem engraçadas por essa tendência apocalíptica com vocação pro sci-fi (não que o texto seja uma merda por causa disso, nada contra o cara viajar o quanto quiser no campo da ficção). Do mesmo modo que imaginou-se o fim do rádio e do cinema com a chegada da televisão, o fim dos livros com o advento do e-book, já imaginou-se o futuro da interação social – muito semelhante ao colocado pelo Gaarder - no fiasco do Second Life. Porque algumas coisas não mudam, ao menos num contexto que não seja de longuíssimo prazo. Somos seres humanos, e do mesmo modo que ainda precisamos comer e trepar num mundo cheio de bytes e fibra óptica, com ou sem internet, não abriremos mão do convívio físico com outras pessoas nem do contato com o ar livre e a luz do sol. As novas gerações podem estar mudando sua forma de ler, pensar e compreender o mundo, não discuto isso porque se trata de um processo tão antigo quanto o próprio homem, mas a lei dos poros ainda é imperativa, traçando uma linha histórica imaginária onde estamos bem mais próximos do macaco com o osso que do bebê-estrela (não acredito que tô citando 2001 huahuahua, enfim) A internet vai evoluir rapidamente nos próximos anos mas a sua concepção de simples ferramenta, que eu posso desligar com um dedo ou enfiar o pé na tomada, não vai mudar. Você a usa, ela não usa você, e aquele blá blá blá todo, isso vem sendo tão discutido nesses últimos anos e é um falatório do qual tão pouco se aproveita que começo a achar realmente que se trata de uma tentativa unilateral dos velhinhos que cresceram com o repórter Esso de entender os últimos 15 anos, não nossa, que tivemos um computador como parte importante do nosso desenvolvimento e a grande maioria do que se fala não passa de uma complicação trocada em termos acadêmicos do que, para quem nasceu de 80 pra 90, é mais que natural. Enfim, como tudo, a internet pode influir no comportamento assim como a luz elétrica mexeu no relógio biológico das pessoas (chegou-se ao limite da meia-noite com a televisão, atravessou-se a madrugada com o msn), mas não a este nível que teóricos punheteiros sem nada pra fazer fantasiam, porque temos necessidades pra atender. Enquanto formos feitos de carne e de sangue, não vamos viver da luz do monitor nem respirar ondas de satélite. Como ficção, tá liberado, lógico. O Scanner do Tempo tem um sub-texto bem explícito de preconizar as conseqüências dos avanços tecnológicos (que fervilharam no século passado e estão ultrapassando realmente o limite do compreensível pra algumas pessoas, nos últimos anos), mas o conto do Gaarder não funciona em nenhum dos casos, e é mal-escrito pra caramba, ou o tradutor táva drogado. DEADMAN – Se uma mulher pedisse, na hora da transa, para você enfiar a mão na cara dela, você o faria? FORASTEIRO – Enfiaria a mão na cara dela, pela ousadia da pergunta. Fim Nacka2009-03-24 01:55:10 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bat Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 a melhor pergunta foi a do jail, sobre o curso de cinema Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Abelha Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 Para quem foi o entrevistado não ta ruim não! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Perucatorta Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 Sei lá, same old, same old... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Thico Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 A pergunta do Jail foi genial! hahahaha Mas o melhor momento foi o Luigi usando o termo "salame". Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Renato Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 Eu achei que etc. Mas o Foras poderia ter dito sobre etc. Outros assuntos ficaram de foram etc. Faço jornalismo mas não sou jornalista nem nunca serei. Quando me formar vou comer um montão de amendoim torrado' date=' beber vinho de garrafão até sair pelas orelhas e enfiar o canudo no cu para ver se cabe. [/quote'] Depois a gauchada reclama da fama. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Nacka Posted March 23, 2009 Author Report Share Posted March 23, 2009 a melhor pergunta foi a do jail' date=' sobre o curso de cinema [/quote'] Acontece. Eu considero as perguntas do Sith geniais... aliás analisando agora, acho que todas as perguntas foram boas, já as respostas foram reveladoras. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Nacka Posted March 23, 2009 Author Report Share Posted March 23, 2009 Eu achei que etc. Mas o Foras poderia ter dito sobre etc. Outros assuntos ficaram de foram etc. Mas Renato, etc. é muito revelador... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bat Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 se é pra falar sério, poucas perguntas foram realmente interessantes, a maioria foi mais dou mesmo, ou bobagens (tipo, quem quer saber da vô ou da sobrinha do cara?). as do Sith parecem um pouco melhores porque ele posa de agressivo "oh, como o Shit é mau hihihi". mas nhé... sobre as respostas, acho que foram do mesmo tom das perguntas. o legal foi quando falaram do Multiplot!. batgody2009-03-23 15:06:25 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Tensor Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 Putz, o Nacka pediu pra eu mandar uma pergunta mas acabei esquecendo. =/ Ainda não li tudo, mas ta bem bom por enquanto. Pena que não falaram mais dos italianos dele. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Renato Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 Pena que não falaram mais dos italianos dele. Devem ter se perdido junto com o canudo. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Nacka Posted March 23, 2009 Author Report Share Posted March 23, 2009 se é pra falar sério' date=' poucas perguntas foram realmente interessantes, amaioria foi mais dou mesmo, ou bobagens (tipo, quem quer saber da vô ou da sobrinha do cara?). as do Sith parecem um pouco melhores porque ele posa de agressivo "oh, como o Shit é mau hihihi". mas nhé... sobre as respostas, acho que foram do mesmo tom das perguntas. o legal foi quando falaram do Multiplot!. [/quote'] O que você consideraria uma pergunta interessante? Em qualquer entrevista falar sobre a família, faz parte. E embora alguns considerem chato ler sobre isso outros gostam de saber, afinal é a origem do cara e as pessoas com qiuem ele vive. Vai que tem um familiar lunático? Enfim, entrevista né? Não considero as perguntas do Sith como se ele posasse de agressivo, são perguntas de quem conhece ou acompanhava a maneira de postar do entrevistado. Achei incrivelmente escrota a forma como ele respondeu o Jailcante na pergunta que vocês consideraram o máximo. A pergunta é pertinente (como disse, acontece) a resposta não precisava ser daquela forma. Nacka2009-03-23 15:15:22 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members TNT_Karmas Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 Boa entrevista. Renato você gostou do canudo do cara hein hehehe. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bat Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 se é pra falar sério' date=' poucas perguntas foram relamente interessantes, a maioria foi mais dou mesmo, ou bobagens. as do Sith parecem um pouco melhores porque ele posa de agressivo "oh, como o Shit é mau hihihi". mas nhé... sobre as respostas, acho que foram do mesmo tom das perguntas. o legal foi quando falaram do Multiplot!. [/quote'] O que você consideraria uma pergunta interessante? Não considero as perguntas do Sith como se ele posasse de agressivo, são perguntas de quem conhece ou acompanhava a maneira de postar do entrevistado. Achei incrivelmente escrota a forma como ele respondeu o Jailcante na pergunta que vocês consideraram o máximo. A pergunta é pertinente (como disse, acontece) a resposta não precisava ser daquela forma. definir pergunta interessante eu não saberia... mas sei que pergutar de como vai a vó, o cachorro, o papagaio, não se encaixaria nessa definição. no mais, só se eu não conhecesse o sith pra concordar com a afirmação acima, não é nenhuma crítica so sith, é só uma observação. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bat Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 não vale editar enquanto eu respondo, nacka Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bat Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 se é pra falar sério' date=' poucas perguntas foram realmente interessantes, amaioria foi mais dou mesmo, ou bobagens (tipo, quem quer saber da vô ou da sobrinha do cara?). as do Sith parecem um pouco melhores porque ele posa de agressivo "oh, como o Shit é mau hihihi". mas nhé... sobre as respostas, acho que foram do mesmo tom das perguntas. o legal foi quando falaram do Multiplot!. [/quote'] O que você consideraria uma pergunta interessante? Em qualquer entrevista falar sobre a família, faz parte. E embora alguns considerem chato ler sobre isso outros gostam de saber, afinal é a origem do cara e as pessoas com qiuem ele vive. Vai que tem um familiar lunático? Enfim, entrevista né? Não considero as perguntas do Sith como se ele posasse de agressivo, são perguntas de quem conhece ou acompanhava a maneira de postar do entrevistado. Achei incrivelmente escrota a forma como ele respondeu o Jailcante na pergunta que vocês consideraram o máximo. A pergunta é pertinente (como disse, acontece) a resposta não precisava ser daquela forma. já vi ótimas entrevistas sem que se perguntassem da família. nao existe regra pra essas coisas, oras. e não pense que falei o que falei só por causa DESSA pergunta, de uma forma geral todas foram sem sal, ou mais do mesmo - como disse o sapo. acho que a melhor foi a do gago. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Nacka Posted March 23, 2009 Author Report Share Posted March 23, 2009 se é pra falar sério' date=' poucas perguntas foram relamente interessantes, a maioria foi mais dou mesmo, ou bobagens. as do Sith parecem um pouco melhores porque ele posa de agressivo "oh, como o Shit é mau hihihi". mas nhé... sobre as respostas, acho que foram do mesmo tom das perguntas. o legal foi quando falaram do Multiplot!. [/quote'] O que você consideraria uma pergunta interessante? Não considero as perguntas do Sith como se ele posasse de agressivo, são perguntas de quem conhece ou acompanhava a maneira de postar do entrevistado. Achei incrivelmente escrota a forma como ele respondeu o Jailcante na pergunta que vocês consideraram o máximo. A pergunta é pertinente (como disse, acontece) a resposta não precisava ser daquela forma. definir pergunta interessante eu não saberia... mas sei que pergutar de como vai a vó, o cachorro, o papagaio, não se encaixaria nessa definição. no mais, só se eu não conhecesse o sith pra concordar com a afirmação acima, não é nenhuma crítica so sith, é só uma observação. Mas olha que interessante porque a avó do cara tem uma personalidade, digamos bem interessante segundo o que ele mesmo disse no Pinga Fogo, isso você consegue lembrar né Foras? E a maneira como ele trata o cachorro ou o papagagio (nem sei se tem) podia também render. O que quero dizer que tudo só depende de como a coisa é conduzida, temos entrevistas aqui no Cozinha em que as melhores respostas vieram exatamente das perguntas mais banais. E eu só editei porque você editou. Fui mais rápido.... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Nacka Posted March 23, 2009 Author Report Share Posted March 23, 2009 já vi ótimas entrevistas sem que se perguntassem da família. nao existe regra pra essas coisas' date=' oras. e não pense que falei o que falei só por causa DESSA pergunta, de uma forma geral todas foram sem sal, ou mais do mesmo - como disse o sapo. acho que a melhor foi a do gago. [/quote'] Me mostre uma só, aqui no fórum mesmo. Quanto as perguntas sem sal concordo com você. Mas dou um doce se você adivinhar porque elas parecem assim... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bat Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 já vi ótimas entrevistas sem que se perguntassem da família. nao existe regra pra essas coisas' date=' oras. e não pense que falei o que falei só por causa DESSA pergunta, de uma forma geral todas foram sem sal, ou mais do mesmo - como disse o sapo. acho que a melhor foi a do gago. [/quote'] Me mostre uma só, aqui no fórum mesmo. Quanto as perguntas sem sal concordo com você. Mas dou um doce se você adivinhar porque elas parecem assim... hahahaha, adoro quando começam com "me mostre", "me prove" etc. é isso aí que falei, já li, já vi, não tenho essa necessidade de que acreditem no que falo. sobre a segunda parte, isso é bem conveniente... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Abelha Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 Eu gostei da entrevista! Pena que não falaram mais dos italianos dele. Devem ter se perdido junto com o canudo. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Abelha Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 Acho q tavam esperando q aparecesse um fio terra no meio da entrevista! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bat Posted March 23, 2009 Members Report Share Posted March 23, 2009 Acho q tavam esperando q aparecesse um fio terra no meio da entrevista! aí tem que chamar outra pessoa aqui do forum pra ser entrevistado. só pra concluir: sinceramente, Nacka, não sei o que você(s) esperavam a mais do Luís, ele é isso aí mesmo, um cara simples, direto e yada yada. se querem polêmica e respostas reveladoras, acho que filtraram errado. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Nacka Posted March 23, 2009 Author Report Share Posted March 23, 2009 já vi ótimas entrevistas sem que se perguntassem da família. nao existe regra pra essas coisas' date=' oras. e não pense que falei o que falei só por causa DESSA pergunta, de uma forma geral todas foram sem sal, ou mais do mesmo - como disse o sapo. acho que a melhor foi a do gago. [/quote'] Me mostre uma só, aqui no fórum mesmo. Quanto as perguntas sem sal concordo com você. Mas dou um doce se você adivinhar porque elas parecem assim... hahahaha, adoro quando começam com "me mostre", "me prove" etc. é isso aí que falei, já li, já vi, não tenho essa necessidade de que acreditem no que falo. sobre a segunda parte, isso é bem conveniente... E eu esse clima de tribunal.... necessidade você tem, ou então não afirmaria. Conveniente? Nope pedra cantada mesmo, dê uma lida na página anterior. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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