Moviola (Rafael Ciccarini)

[-felipe-]

 

Já não era pra ter sido publicada a parte 2?

Vim perguntar justamente a mesma coisa. Acho que já tá atrasada umas duas semanas...

 

[-felipe-]

O que aconteceu com a Moviola?

 

[Noonan]

Será que já era?

[-felipe-]

A segunda parte dos Coen já saiu.

 

[Administrator]

Quando será que publica esse trabalho dele?

[Administrator]

Ah, acabei esquecendo de dizer que achei decepcionante. Eu até achei legal o que ele disse sobre cada filme citado, e a primeira parte interessante, mas ele simplesmente não comentou duas obras-primas dos Brothers, Fargo e O Homem Que Não Estava Lá. Entendo que ele não publique mais por causa desse seu trabalho, mas daí entra o problema: escrevesse a coluna depois, podendo falar de tudo.

Isso, sem falar que quando respondia às perguntas sobre seu TOP 100, e foi perguntado o porquê de achar Fargo uma obra-prima, ele disse que não responderia naquela ocasião pois falaria mais em sua coluna sobre os Coen.

Enfim, não entendi.

[Noonan]

A nova já está no ar?

[Administrator]

 Rafael, vi seus comentários e impressões sobre o Festival de Cinema de Tiradentes gostaria de saber maiores detalhes e sua opinião sobre a intervenção e pontos de vista do Ruy Guerra sobre o ofício da Crítica Cinematográfica.

 Abaixo um post meu sobre matéria publicada no jornal Estado de Minas:

 "Li um comentário muito interessante sobre o papel da crítica e da visão que o cineasta Moçambicano Ruy Guerra considera que a mesma deveria ter em relação, não só a seus filmes, mas do Cinema como um todo.

 Posso ter entendido errado, mas ele reforça minha opinião de que a crítica É e DEVE ser algo subjetivo, uma explanação emotiva sobre o que se acabou de ver, mas sem deixar de lado a inteligência...

 Eis o trecho de entrevista concedida ao jornal "Estado de Minas" edição de quarta-feira 25/01 no festival de Cinema de Tiradentes:

 "Não quero apenas adjetivos e sim, o sentimento dos críticos, o eixo de leitura. Tudo isso com criatividade nas suas observações em relação ao objeto artístico. Exijo da crítica um sentimento dentro do texto. Exijo das análises um objeto de arte." " 

 O que acha?  

[mrcouto]

Realmente o Ciccarini é ótimo !

[mrcouto]

Realmente o Ciccarini é ótimo !

  É mesmo

[bat]

Cade o Moviola???? o Cicca falou que iria escrever sobre Michael Mann e David Fincher!! qundo??? alguem sabe?

[Noonan]

Sei lá, cada vez os hiatos entre uma Moviola e outra são maiores.

[Jack Ryan]

Após ficar muito tempo afastado, voltei a ler a coluna do Rafael hoje. Tinha lido só até a lista dos 100. As colunas continuam muito boas, e achei de extrema elegância e simpatia da parte dele ter respondido a tantos e-mails. Confesso que gostei mais das primeiras colunas (em específico sobre os três grupos que ele abordou da década de 20), mas mesmo as colunas recentes ainda são leitura obrigatória para os cinéfilos de plantão.

[Jack Ryan]

Bá, mas morreu mesmo a coluna do Ciccarini, hein...

Que pena.

[bat]

poxa, poderiam pelo menos nos avisar! falta de respeito com os leitores

 

[G4mbit]

Alguém sabe aonde encontro os textos do Moviola?

Alguém os salvou? Quero muito lê-los.

[Pablo Villaça]

Não estão mais no Cinema em Cena. Não sei onde pode consegui-los.

[Yoh]

Porque a coluna acabou?

 

[superover]

On 9/20/2005 at 4:06 PM, Administrator said:

 

Apenas exemplificando o que eu havia dito: "2001 - Uma Odisséia no Espaço" é um filme que tem como característica imagens formando o principal do filme. Já "Se Meu Apartamento Falasse" é um filme que tem como foco principal o roteiro.

 

Pois bem, se levarmos em consideração que cinema é a arte da imagem, perceberemos que o filme do Kubrick anteriormente citado é cinema em sua mais pura essência. É claro que isso não faz com que seja um filme melhor do que "Se Meu Apartamento Falasse", de Billy Wilder, é apenas uma 'curiosidade'.

 

Os cineastas que dão mais valor ao roteiro também fazem arte.

E digo mais: cinema é a arte da imersão. É por isso que quando eu perco o começo de um filme no cinema eu nem considero como tendo visto de verdade, e o mesmo vale pro resto dele. Alguns podem dizer que isso é besteira, que em boa parte das vezes nem se perde tanto conteúdo assim. Mesmo que seja verdade (o que é discutível), ainda tem o fato de que cinema é imergir, e começar ou terminar um filme de forma tão abrupta não rola. Perder cenas do meio também é ruim, mas é menos pior do que isso. Enfim, essa é a minha opinião.