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Forum Cinema em Cena

Avatar - James Cameron


Nacka
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Olha' date=' eu até pus uma risadinha no meu post

 

esperando que ele fosse entendido como uma alfinetada simpática, mas ai

 

já me vem o cara chamar de bilateral e yada yada yada...

 

 

 

O capitalismo (não confundir com imperialismo) é o preço que se

 

paga pela liberdade, mas junto com o capitalismo vem um pacotão de

 

coisas negativas sim. É um dilema que a humanidade deve enfrentar. E a

 

superpopulação gera demanda extra o que contribui para o aumento da

 

atividade industrial e consequente aumento da poluição. Tem gente

 

demais no mundo e com recursos escassos e insubstituíveis em alguns

 

casos, a catástrofe era previsível.

 

Estamos destruindo o planeta? Sim. A culpa é das organizações

 

poluidoras? Não. A culpa é dos consumidores do produto final dessas

 

organizações. A firma só tem uma lógica, produzir sob possibilidade de

 

lucro máximo e custo mínimo. Sempre.

 

É claro que tem a explicação "Xuxa e os Duendes", como tem pra

 

tudo. E óbvio que algumas pessoas a abraçam por incapacidade de

 

enxergar questionamentos gritantes no meio de tanto alarde.[/quote']

 

 

 

quem está falando só em destruir o planeta? saia desse muro contemporâneo. Os africanos não passam fome porque são incompetentes e violentos não, os indianos não passam fome porque são somente pobres e superpopuloso não,... 

 

 

 

Sabia que iriam usar a idéia de Thomas Malthus,

 

que teria gente demais no mundo, idéia já bem ultrapassada por sinal. O

 

problema não é gente demais no mundo, tudo bem que resulta em alguns

 

transtornos, isto é só parte do problema, mas os problemas maiores são os interesses que estão em

 

jogo no mundo.

 

 

 

Os erros do capitalismo vão muito mais além da tal destruição do

 

planeta(que está londe de ser esse famigerado efeito estufa). O

 

declínio dos recursos naturais(como águas poluidas, rios assoriados resultado do desmatamento, desertificação resultado do desmatamento, grande

 

mortandade da vida) é resultado. Não é o capitalismo que tem seus erros, o

 

capitalismo é só um meio, ele tem seus potenciais que podem ser

 

positivos e podem ser negativos. Quem faz erros são alguns dos homens

 

que jogam seus dados e alguns dos que corroboram com os resultados(ou todos, porque todos jogam seus dados e corroboram com cada um dos resultados).

 

 

 

A questão vai muito mais além do que a diametralização moral e política....

 

 

 

Liberdade? como diria Seu Jorge, salve salve ápice da cadeia alimentar... o liberdade... "A gente não quer só comida, a gente quer comida diversão e arte" e o pior é que infindos nem comida tem...  A invasão está, em primeiro lugar, nas idéias, e isso não

 

se resume a capitalista e não capitalista, a gostar de tecnologia e a

 

não gostar de tecnologia...

 

 

 

Agora, se você acha legítimo o que fizeram com os mulçumanos nas cruzadas, os mulçumanos com alguns países europeus antes das cruzadas, o Japão com a China, com os indios

 

norte-americanos, sul-americanos, com os judeus, com a Ásia e a Africa, com o Vietnã, com o

 

Iraque, com o México, com o Jugoslávia,... (e não, eles não foram invadidos porque não há espaço pra tante gente, ou porque os comunistas são comedores de criancinhas, ou porque são terroristas ameaçadores...)(é esse o ponto do filme, e não o capitalismo, a tecnologia,...)

 

 

 

"A culpa é dos consumidores do produto final dessas organizações."

 

 

 

Tal fato tem muito mais implicações do que imaginas, aconselho assistir morrendo em abundância: do Yorgos Avgeropoulos

 

Incrível, mas por mais que o alardeado progresso ande, mais continuamos a agir conforme agíamos no passado. Quem disse que o Vietnã seria a ultima nação a ser invadida e atacada? Se o problema fosse superpopulação, os problemas de hoje seriam diferentes dos da época do egito, de Roma, ...

A SuperInteressante é uma porcaria...
Who is super interessante? ainda existe isto?

 

 

 

 

 

 

Não tem nada a ver com Malthus. Malthus supunha uma população crescente em progressão geométrica X produção alimentícia em progressão aritmética.

 

Alimentos são recursos renováveis de acordo com a disponibilidade do solo e este se esgota por perda de diversos nutrientes. Logo, os alimentos não são escassos, mas a base de toda a produção (que ainda é o solo) tem um limite de exploração plenamente previsível.

 

Com a energia, o processo é idêntico. As fontes atuais são limitadas, mas embora já se estudem outros meios de produzir energéticos em escala industrial no hemisfério norte, já se prevê que com o aumento do poder aquisitivo no terceiro mundo e queda de preço dos carros com motor a gasolina, o consumo de petróleo só vai deslocar a curva acentuada para outro hemisfério. O consumo desenfreado de petróleo vai continuar e é ai que mora a responsabilidade do usuário.

 

 

 

Scarlet Rose2010-02-08 16:43:46

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 Gente, o "buraco" é maior que isso e muito, muito mais embaixo... Pra perceber um pouco mais sobre essa questão de "Produção x Consumo" ou "Desejo x Necessidade" ou "Fantasia x Realidade" recomendo o video abaixo:

 

 

 Apesar de falar coisas óbvias em alguns momentos, no geral, é revelador e...assustador.

 

 Vejam e depois dêem sua opinião.

 

     
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Só um pouco de cultura inútil, para desestressar:

 

 

 

Li uma crítica que desancava o uso da palavra "unobtainium", por achar que era uma "palavra fraca para um macguffin" (!). Enfim, o termo é um nome conhecido na ficção científica, e basicamente, é um termo genêrico para "algo que não pode ser obtido", algo que "seria perfeito para resolver um problema, mas que não existe no mundo real". O adamantium do Wolverine, por exemplo, é um unobtainium. Legal, hein? Li na Veja (azar meu 06.gif)

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Só um pouco de cultura inútil' date=' para desestressar:

Li uma crítica que desancava o uso da palavra "unobtainium", por achar que era uma "palavra fraca para um macguffin" (!). Enfim, o termo é um nome conhecido na ficção científica, e basicamente, é um termo genêrico para "algo que não pode ser obtido", algo que "seria perfeito para resolver um problema, mas que não existe no mundo real". O adamantium do Wolverine, por exemplo, é um unobtainium. Legal, hein? Li na Veja (azar meu 06.gif)[/quote']

 

 Tomei o nome desse mineral como uma brincadeira, uma "homenagem", digamos assim, às outras referências ao mesmo em obras de ficção científica.

 Exemplo mais recente? "O Núcleo - Missão ao Centro da Terra". O metal de que é feito o veículo ("inventado" pelo cientista vivido por Delroy Lindo) que leva a trupe na missão é feito de... Unobtanium!! 06 06     
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 Gente' date=' o "buraco" é maior que isso e muito, muito mais embaixo... Pra perceber um pouco mais sobre essa questão de "Produção x Consumo" ou "Desejo x Necessidade" ou "Fantasia x Realidade" recomendo o video abaixo:

 

 

 

 

 

 

 Apesar de falar coisas óbvias em alguns momentos, no geral, é revelador e...assustador.

 

 

 

 Vejam e depois dêem sua opinião.

 

 

 

     
[/quote']

 

 

 

 

 

Com certeza é maior do que isso, Deadman. Estamos discutindo menos de 10% de tudo que há para se discutir sobre esse tema.

 

É um assunto de extrema complexidade e, infelizmente, a mídia e alguns cientistas meia-boca fazem-no parecer simples, tratando causas e efeitos com uma infantilidade impressionante.

 

 

 

Sobre o vídeo eu já vi duas vezes na faculdade em aulas diferentes. Essa é uma visão descaradamente tendenciosa e maniequeísta da realidade. Até o folclórico burguês de cartola está ali 06.gif

 

Não precisa nem dizer quem está por trás desse vídeo. Ele incorre no mesmo erro do pessoal aqui em transformar um tema extremamente complexo em algo muito simples. E usando estereótipos clássicos de esquerda (capitalista industrial malvado X governo fraco = vamos fortalecer o governo!!!).

 

Mas no "fortalecer o governo" caimos no caos descrito por F. Hayek em "The Rise of Total State and Total War", algo muito parecido com China, Venezuela e as subestimadas tiranias africanas.

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Up?

Loool... Todos da pixar né? Se não gostas do filme' date=' isso é ctg mas

agora lamentares-te por este ganhar uma estatueta em comparaçao com

Up...

Ainda tou ha espera da resposta ao teu comentario na outra

vez. Que tipo de filmes dizes que foram melhor para ti do que avatar. 

Sim avatar e não pocahontas 3d como tu dizes... Não tem nada haver uma

coisa com outra!

[/quote']

 

 

 

é, realmente, Up merecia ganhar o prêmio de filme do século 0906

 

Up foi um filme muito legal, com algumas situações forçadas, e só!

 

Não tem nada a ver com Malthus. Malthus supunha uma população crescente em progressão geométrica X produção alimentícia em progressão aritmética.

 

Alimentos são recursos renováveis de acordo com a disponibilidade do solo e este se esgota por perda de diversos nutrientes. Logo' date=' os alimentos não são escassos, mas a base de toda a produção (que ainda é o solo) tem um limite de exploração plenamente previsível.

 

Com a energia, o processo é idêntico. As fontes atuais são limitadas, mas embora já se estudem outros meios de produzir energéticos em escala industrial no hemisfério norte, já se prevê que com o aumento do poder aquisitivo no terceiro mundo e queda de preço dos carros com motor a gasolina, o consumo de petróleo só vai deslocar a curva acentuada para outro hemisfério. O consumo desenfreado de petróleo vai continuar e é ai que mora a responsabilidade do usuário.

 

 

 

[/quote']

 

o Petróleo se acaba, outras fontes serao utilizadas. Quanto ao uso da terra, há diversos meios de usar a terra sem desgasta-la, não é que a Terra é gasta, é a forma e a produção em excedente(acessível para alguns compradores) que faz-la gastar. E hoje se produz muito mais alimentos do que em qualquer época, a cada ano rompem os recordes de produção de sementes!

 

Mas isto é uma parte dos problemas da sociedade ocidental, existem outros inumeras, e a exploração de outras culturas é uma delas. Mas, como eu disse e volto a repetir, o problema vem antes da ação, está no ideal prepotente e presunçoso das organizações. Aaah, mas os indios querem uma highway para se locomoverem 09

 

É, a culpa é da população que prefere comprar as sementes trangências de uma empresa que detem o monopólio do produto, ao invez de plantar suas sementes e ser processado pela empresa de plágio. Aah, e devido a pressão da OMC ao acusar o governo da India de ferir às leis do comércio livre por vender com pressos acessíveis sementes para a população pobre, a população ficou sem essa opção e adorou comprar caríssimo da empresa(ou melhor, passar fome, uma vez que os preços estavam altissímos devido a entrada de grãos na bolça de valores, e não poder plantar suas próprias sementes devido a idéia da semente não ser mais da natureza e sim de certa empresa)!

 

Sim, Matheus previa que a população cresceria a tal ponto que a comida

acabaria, mas não é este o teor de sua argumentação? o fundamento é

este. A população está grande demais, e portanto, a extração de

recursos está além do que pode suportar a terra, a água, e o ar(não os

alimentos, não os materiais, mas o que os mantém). Só que essa idéia de

superpopulação além de ser uma parte da verdade, é comoda e comodista.

 

 Gente' date=' o "buraco" é maior que isso e muito, muito mais

embaixo... Pra perceber um pouco mais sobre essa questão de "Produção x

Consumo" ou "Desejo x Necessidade" ou "Fantasia x Realidade" recomendo

o video abaixo:

 

 

 Apesar de falar coisas óbvias em alguns momentos, no geral, é revelador e...assustador.

 

 Vejam e depois dêem sua opinião.

 

     
[/quote']

 

já vi este filme, muito bom apesar de ser tendencioso é verdade, uma vez que nem todos as almofadas utilizam produtos tóxicos,e há outras formas e meios para se alcançar o fim. Mas o problema transcende isto também, e é isto que estou discutindo!

 

Vocês estão reduzindo assunto discutido a uma questão. Ora, mas o filme não envolve só problema ambiental, e as criticas ao filme não foram quanto as questões ambientais, e sim quanto a idéia do capitalismo ser ruim. Como disse, o filme não diz que o capitalismo é nocivo, e sim que os interesses que visam em explorar ou invadir outros seres, e outros povos é nocivo, é ilegitimo. Certo a base do capitalísmo é encontrar e explorar produtos para que sejam vendidos formando o capital excedente, o lucro, mas nisto há infinitas possibilidades, nocivas e benignas. O que ocorre no filme é nocivo, independentemente das intenções dos humanos, independentemente da superficialidade de cada povo em confronto.

 

Como falei, o problema vem antes do ambiental, e mesmo antes do capitalismo, uma vez que civilizações comunistas, democráticas, imperialistas, e nativas, invadiram e dizimaram/escravizaram outros povos por interesse e preconceito.

 

Sobre o vídeo eu já vi duas vezes na faculdade

em aulas diferentes. Essa é uma visão descaradamente tendenciosa e

maniequeísta da realidade. Até o folclórico burguês de cartola está ali

06.gif

 

Não precisa nem dizer quem está por trás desse vídeo. Ele incorre

no mesmo erro do pessoal aqui em transformar um tema extremamente

complexo em algo muito simples. E usando estereótipos clássicos de

esquerda (capitalista industrial malvado X governo fraco = vamos

fortalecer o governo!!!).

 

Mas no "fortalecer o governo" caimos no caos descrito por F. Hayek

em "The Rise of Total State and Total War"' date=' algo muito parecido com

China, Venezuela e as subestimadas tiranias africanas.[/quote']

 

Ué, para você só há duas coisas, ou fortalecer o governo ou fortalecer as empresas?

 

Não, a indústria não é malvada, ela apenas quer vender os produtos que fabrica, e pra isso precisa de material. O computador que uso é vindo de uma industria, e tem metal pesado e materiais que são recursos retirados da natureza.

 

Basta conhecer um acontecimento: A séculos uma população ribeirinha usa da pesca como meio de sobrevivência e venda, mas após a chegada das grandes coorporações da pesca, os peixes começaram a entrar em escassez, culminando no fim dos peixes naquela região. Pois é, a Espanha já não tem mais peixes graças a pesca em larga escala das grandes empresas de pesca, e várias outras rotas estão se escasseando, a Indonéisa, que era um país intocado pelo mercado de pesca, está começando a receber a visita ilústre desses grandes barcos. No Ceará(que já foi o maior exportador de crustaceos do Brasil), os pescadores de comunidades que viviam a séculos de pesca fizeram manifestações a dois anos atrás... A diferença é que um dos fundamentos do capitalísmo é a mercadoria em excedente, um caçador que mata animais para alimentar a família e vender o que tiver para quem ali chegar faz isto a séculos sem impactos no ambiente, agora um caçador que mata para vender a pele, ou um que pega os animais para vender como animal doméstico, ele precisa do excedente, de um número que cubra os gastos e de retorno a ele(para que ele possa alimentar a família, tal qual o caçador)!

 

O problema não é consumir, é como e o que e de qual forma. Há meios alternativos, mas o mais rentável é a forma tradicional, que não precisa de investimentos prolongados(a não ser investimentos que facilitem estes métodos), não precisa instalar novos e incertos métodos basta chegar, retirar, e vender, e este método é usado por todas as grandes empresas e o "protecionismo" a tais métodos é com o intuíto de manter o valor do mercado e a economia em alta. Os EUA não quiseram assinar o tratado de Kyoto, justamente porque resultaria na queda do capital que representava diversas empresas. 

 

A culpa também, tal qual, é dos compradores, mas a culpa dos EUA atacar o Vietnã, o Iraque(por mais que tenham argumentos tentadores). Das madereiras explorarem a mão de obra escrava dos indios ocidentalizados(dando centavos por dia), não é só da população e dos compradores...

Gustavo Adler2010-02-08 18:02:46

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 Scarlet, interessante o termo usado por você... Tendencioso. Acredite, se quiser, mas tem certas coisas que acredito não darem margem pra sermos "cinzas". Acredito que se faz necessário escolher "um lado". Isso pode ser tendencioso e maniqueista mas, em alguns temas e situações, acredito que ao adotar uma postura assim, a vida fica mais fácil de ser levada e torna nossa experiência ao lidar com o mundo mais honesta, inclusive, com nós mesmos...

 Ahhh, tô viajando... 08 06  
Deadman2010-02-08 17:08:50
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Gustavo, isso que vc está fazendo é digressão.

 

dê uma olhada nisso...

 

 

 

E hoje se produz muito mais alimentos do que em qualquer época, a cada ano rompem os recordes de produção de sementes!

 

 

 

Ok. E tantas sementes são produzidas para quem? Com qual propósito? Demanda X Oferta explica isso. Tem cada vez mais gente para consumir e um número sensivelmente inferior de possibilidades de produção correlacionado. Se a população fosse menor, a produção seria muito menor, para que o faturamento compensasse a empreitada, cobrindo todos os custos. O incremento tecnológico acelera a produção e garante uma escala maior, o que barateia a unidade do produto ocasionando uma queda de preço significativa para o consumidor final.

 

As coisas seriam muito mais caras e o nível de desperdício muito maior não fosse a tecnologia.

 

 

 

Distribuir sementes para os pobres indianos é menos eficiente do que dar incentivo fiscal para empresas do setor agrícola se instalarem no país, absorvendo a GIGANTESCA mão de obra presente ali. Muitos restariam desempregados? Sim. Mas a responsabilidade por esse exército de reserva é do governo por não garantir uma base educacional à maioria da população (e isso está mudando na Índia nas últimas décadas) e não controlar a natalidade. Foras as questões de saúde pública, muito discutíveis naquele país.

 

 

 

Muitos dos jovens que representarão a nova classe média indiana são hoje operadores de telemarketing que trabalham para call centers terceirizados de empresas americanas para pagarem os estudos. Além do benefício primário da remuneração, eles melhoram a pronúncia do inglês, candidatam-se a bolsas no exterior, estudam e voltam com outra mentalidade. Isso é bom para as empresas americanas que pagam menos pela mão de obra (novamente oferta X demanda) e igualmente vantajoso para esses jovens.

 

 

 

 

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Gustavo' date=' isso que vc está fazendo é digressão.

 

dê uma olhada nisso...

 

 

 

E hoje se produz muito mais alimentos do que em qualquer época, a cada ano rompem os recordes de produção de sementes!

 

 

 

Ok. E tantas sementes são produzidas para quem? Com qual propósito?

Demanda X Oferta explica isso. Tem cada vez mais gente para consumir e

um número sensivelmente inferior de possibilidades de produção

correlacionado. Se a população fosse menor, a produção seria muito

menor, para que o faturamento compensasse a empreitada, cobrindo todos

os custos. O incremento tecnológico acelera a produção e garante uma

escala maior, o que barateia a unidade do produto ocasionando uma queda

de preço significativa para o consumidor final.

 

As coisas seriam muito mais caras e o nível de desperdício muito maior não fosse a tecnologia.

[/quote']

 

 

 

Claro, só que, a tecnologia é voltada a manter a qualidade do produto,

e não preservar a qualidade da Terra pra preservar o ambiente, o maior

problema das grandes plantações é o assoriamento da água, a

desertificação, devido ao desmatamento de matas ribeirinhas e da grande

parte da floresta!

 

 

 

Só que você disse bem: vai pra quem? grande parte do alimento perde-se

na colheita, grande parte perde-se no envio,  grande parte perde-se no

comércio, grande parte perde-se na compra, e grande parte perde-se na

utilização. E, para piorar, quem tem acesso a esses alimentos são

populações de países desenvolvidos, que usam os alimentos importados

por já não haver mais terras para plantio(grande parte do centro da

Espanha está desertificada) e para a população que pode comprar a

comida, ora, comida é um bem básico, quem não puder comprar tem que ter

possibilidade de acesso!

 

 

 

Ou seja, produz alimento que poderia alimentar a população mundial o

ano todo ou mais, mas grande parte dele acaba nas mãos de quem pode

comprar e a outra metade acaba nos lixões, nas ruas, nos mares e

rios....

 

 

Distribuir sementes para os pobres indianos é

menos eficiente do que dar incentivo fiscal para empresas do setor

agrícola se instalarem no país' date=' absorvendo a GIGANTESCA mão de obra

presente ali. Muitos restariam desempregados? Sim. Mas a

responsabilidade por esse exército de reserva é do governo por não

garantir uma base educacional à maioria da população (e isso está

mudando na Índia nas últimas décadas) e não controlar a natalidade.

Foras as questões de saúde pública, muito discutíveis naquele país.

[/quote']

 

 

 

Depende do caso, neste caso específico não, não é menos eficiente, tanto é que estavam se alimentando bem, uma

vez que as sementes poderiam ser replantadas. O que aconteceu foi um

efeito em escala, primeiro os grãos passaram a fazer parte das bolças

de valores, aumentando o preço ilimitadamente. Ora, alimento entrar na

bolça de valores? isto é muito esquisito, para não dizer estupido.

Assim o governo da india começou a disponibilizar sementes mais

baratas, e assim a população tinha alimento para o periodo da compra e

para os períodos posteriores. Só que a organização do livre comércio

internacional começou a pressionar o governo para acabar com essa

medida. Ora, primeiro, o que o livre comércio tem haver com a medida

política de um país em particular? a fome não é problema pra a

organização se preocupar e os problemas do país quem tem que resolver é

a população junto com seus representantes(seus governantes). Depois

instalou-se uma empresa que começou a fazer um milho trangênico que ao

ser usado por um pesticida que ela mesma fabricava a plantação ganhava resistência a uma só praga, e as sementes raramente se tornavam viáveis

nos períodos posteriores, ESTRAGANDO ASSIM grande parte do produto e

resultando na necessidade de comprar mais produtos da empresa. O nome

da empresa eu me esqueci, acho que é MNUR, pena que não me lembro. Dar

insentivo para empresas entrarem no país? Sim, isto é o que Fortaleza

fez, e ai? Fortaleza agora está hiperconcentrada. O Desenvolvimento

proclamado pelos amigos do galeguim dos ói azul só aconteceu para uma

faixa da população. Trazer as empresas só iria aumentar a

dificuldade da população, uma vez que o alimento no mercado estava

muito caro(e isto vém até além das empresas, como disse, surge na

entrada de produtos alimentícios no mercado especulativo). Mas mesmo

sem este aumento, a população se encontra em uma situação que precisa

das sementes distribuidas de forma acessível, barata.

 

 

 

O que se devia fazer era, primeiro suprir a população de alimento e

educação, estrutura-la, para que elas próprias começassem a produzir

pra vender, começassem a entrar no mercado e assim ganhar independência

e não mais depender do governo pra suprir suas necessidades básicas que

é a alimentação. Quanto a saúde pública, educação e outras coisas mais

serem muito

discutível, claro. Assim como é discutivel a intenção do governo de

implementar empresas...

 

 

Muitos dos jovens que representarão a nova

classe média indiana são hoje operadores de telemarketing que trabalham

para call centers terceirizados de empresas americanas para pagarem os

estudos. Além do benefício primário da remuneração' date=' eles melhoram a

pronúncia do inglês, candidatam-se a bolsas no exterior, estudam e

voltam com outra mentalidade. Isso é bom para as empresas americanas

que pagam menos pela mão de obra (novamente oferta X demanda) e

igualmente vantajoso para esses jovens.

[/quote']

 

 

 

Bem, isto é uma parcela pequena, e menor ainda aqueles que vão para o

exterior estudar, se formar e voltar com outra mentalidade. O engraçado

desse tipo de argumento é que ele sempre trabalha com a exceção!

 

 

 

E mais, disse tudo, pagam menos pela mão de obra. Claro, mão-de-obra

baratíssima em um emprego que já é exaustivo e explorador por natureza,

aqui no Brasil, nos EUA ou em qualquer lugar. Ou seja, muitas empresas

americanas investem em mãos de obra baratissimas e mercados

desvalorizados, se apropriam dos recursos naturais(quando precisam), em

nome de alguns indianos que se sujeitam a esse quadro de ovelha, e

acabam tendo sucesso. Agora, por que essas mesmas empresas não vão

adotar tais medidas nos seus países com seu próprio povo(usar imigrantes não

vale 03)?

Na África ocorre que empresas de grandes países(como a pesca que já exauriu os peixes de várias rotas de pesca) vão até a África, utilizam-se de mão de obra barata do povo local, extraem o recurso e exportam com preços bem acima. A população não ve o dinheiro, não vê a comida, não vê o recurso, ao invés de ela mesma estar extraindo, vendendo, e investindo com o lucro, ou então o lucro que as empresas externas dão, poderem ser revertidos  pra população. AAAh, mas a população da africa vive em Guerra, PARCELAS das nações africanas, e justamente por se encontrarem juntas, após o período colonial, várias nações históricamente inimigas, deu merda... 06

 

Mas engraçado, parece que estou vendo o período neo-colonial pré-grande guerras acontecendo de novo, "vamos levar o desenvolvimento para os povos atrasados" 06 É, a história se repete, ou os erros são os mesmos? vice-versa...

 

Não estou em hipotese nenhuma demonizando o capitalísmo, as empresas podem trazer grande benefício, mas isto tem que ser gradativo, comedido. O país primeiro têm que, com a ajuda das empresas privadas também, estruturar e dar condições a população de produzir, de elas próprias serem empreendedoras, potenciais empresas ou pesquisadoras. A vinda de imediato de um aglomerado de empresas só tem um intuito, o lucro. Achar que a empresa de Telemarketing está lá para desenvolver a India, é sonhar demais, elas acreditam que desenvolvem a India, mas estão lá para lucrar. Como disse, há várias formas de lucrar, algumas formas é a longo prazo, outras a curto, há até formas que não dá lucro pra uma específicamente, mas para toda uma nação.

 

Mas sim, também não há nada de legítimo nisto, uma vez que não foi a nação indiana quem requisitou a vinda do mercado extrangeiro, a abertura para os interesses extrangeiros. A população simplesmente se viu neste quadro. O que vai acontecer com o Iraque? será uma puta, todas as grandes empresas vão ali se instalar, utilizar-se da mão-de-obra e dos recursos, o país alçará a um patamar de subdesenvolvimento e neste banho-maria ficará por tempo indeterminado(vide México, África, Ceará...)!

 

 

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Up? Loool... Todos da pixar né? Se não gostas

do filme' date=' isso é ctg mas agora lamentares-te por este ganhar uma

estatueta em comparaçao com Up...

Ainda tou ha espera da resposta

ao teu comentario na outra vez. Que tipo de filmes dizes que foram

melhor para ti do que avatar.  Sim avatar e não pocahontas 3d como tu

dizes... Não tem nada haver uma coisa com outra!

[/quote']

 

 

 

Ver um filme ruim ganhar reconhecimento em detrimento de outros

infinitamente mais criativos, interessantes e melhor executados é

sempre motivo para lamentar.

 

 

 

E eu já apontei alguns filmes muito melhores que Pocahontas 3D. Não sei exatamente que resposta você ainda espera.

 

 

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Gustavo:

 

 

 

Cara, não dá pra discutir esse tipo de coisa sem dados. Poderias me passar um link pra algum review dessa questão das sementes na Índia?

 

Outra coisa: perda em qualquer etapa do processo produtivo significa prejuízo e como as firmas inteligentes (e as americanas são exemplo no que tange gestão de produção) visam sempre custo mínimo, prejuízo é uma palavra impensável.

 

 

 

E sobre os indianos que trabalham em call centers terceirizados, era melhor que fizessem o que? Capinassem pequenas propriedades familiares onde sua numerosa família plantaria grãos com técnicas rudimentares?

 

Como vc acha que a Índia se tornou um pólo de pesquisa e desenvolvimento de softwares? As empresárias indianas vestem sári, comem comida típica de seu país, vivem plenamente sua cultura e óh...produzem softwares para os bancos americanos.

 

 

 

Mas enfim, Gustavo. Não estou desprezando teu ponto de vista, mas volto a dizer: cada caso é um caso. É preciso estudar esses processos com dedicação para não cair em fórmulas fáceis.

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  09/02/2010 09h46

Avatar também é a maior bilheteria de todos os tempos no Brasil


Avatar 

 
 Neste fim de semana, AVATAR, a superprodução de James Cameron, conseguiu novos feitos também no Brasil. O filme, protagonizado por Sam Worthington, rendeu mais R$ 2,7 milhões. O acúmulo de R$ 81,4 milhões (13) fez com que AVATAR se tornasse a maior bilheteria da história do cinema no país, superando A Era do Gelo 3, que tem renda de R$ 80 milhões e 9 milhões de ingressos vendidos. Além da cifra recordista, o longa também é o primeiro a ultrapassar os 3 milhões de ingressos vendidos em salas 3D (no total, já são mais de 7,5 milhões de espectadores).

 Em segundo lugar, o terror Premonição 4, que também está sendo exibido em 3D nos cinemas brasileiros, rendeu R$ 1,8 milhão e soma R$ 3,2 milhões.

 A animação Alvin e Os Esquilos 2 ficou na terceira colocação e acumula R$ 34 milhões, após ter conseguido mais R$ 1,3 milhão nas bilheterias.

 Na quarta posição, Sherlock Holmes, com Robert Downey Jr., rendeu R$ 961,9 mil, seguido por Amor Sem Escalas, com George Clooney, que somou mais R$ 841 mil aos R$ 5,3 milhões até o momento.


Confira os dez filmes mais rentáveis no Brasil, neste fim de semana:

1º) AVATAR - R$ 2,7 milhões

2º) PREMONIÇÃO 4 - R$ 1,89 milhão

3º) ALVIN E OS ESQUILOS 2 - R$ 1,3 milhão

4º) SHERLOCK HOLMES - R$ 961,9 mil

5º) AMOR SEM ESCALAS - R$ 841,2 mil

6º) O FADA DO DENTE - R$ 749,7 mil

7º) O FIM DA ESCURIDÃO - R$ 738,5 mil

8º) HIGH SCHOOL MUSICAL: O DESAFIO - R$ 641 mil

9º) INVICTUS - R$ 505,9 mil

10º) GUERRA AO TERROR - R$ 247,2 mil
Deadman2010-02-09 13:31:44
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Gustavo:

 

 

 

Cara' date=' não dá pra discutir esse tipo de coisa sem dados. Poderias me passar um link pra algum review dessa questão das sementes na Índia?

 

Outra coisa: perda em qualquer etapa do processo produtivo significa prejuízo e como as firmas inteligentes (e as americanas são exemplo no que tange gestão de produção) visam sempre custo mínimo, prejuízo é uma palavra impensável.

[/quote']

 

Bem, esse tema que abordei encontra-se justamente no documentário morrendo em abundancia que passou no festival de goiás e no fica2009. Estou procurando-o para, além de te-lo, ter também as fontes e os nomes dos realizadores afim de pesquisar!

 

Quanto a perda, concordo com você só que é inevitável, principalmente na comercialização onde muitos alimentos são só vendidos em curto espaço de tempo e grande parte são rejeitados pelos compradores(porque a oferta é bem maior que a procura por cada frete, uma vez que é preciso suprir a volatilidade do mercado). Os EUA evitam a perda na venda de enlatados, de comidas pré-prontas o que reduz as perdas, mas ainda sim se perde muito, e pelo amor de Deus comer enlatado...

 

 

 

E sobre os indianos que trabalham em call centers terceirizados' date=' era melhor que fizessem o que? Capinassem pequenas propriedades familiares onde sua numerosa família plantaria grãos com técnicas rudimentares?

 

Como vc acha que a Índia se tornou um pólo de pesquisa e desenvolvimento de softwares? As empresárias indianas vestem sári, comem comida típica de seu país, vivem plenamente sua cultura e óh...produzem softwares para os bancos americanos.

[/quote']

 

Bem, eles chegaram a 1bilhão com técnicas que eles desenvolveram milernamente, e que antes da colonização européia, não enfrentavam os problemas ocasionados pela colonização pré-guerras. Rudimentar? rudimentar para qual intuito? para vender? para nutrir a família, ou para fornecer ao país ou para competir com o mercado? Rudimentar? o que é, para você, rudimentar? Veja, que quando falo na invasão acontece primeiro no campo das idéias, está ai a demonstração. A India é uma nação muito mais antiga que a Européia e teve sua qualidade de vida relativo a cultura que eles traziam com sua experiência. Como você ou eu, que temos por base a visão de grande produção, do excedente, podemos julga-los? É outro mundo, cada ser vive em seu mundo.

 

Você já pensou que as pessoas ali poderiam muito bem preferir ser musico(que existe sem ou com capitalismo), ou sociologia, ou atuar(também não depende do capitalísmo), ou estudar biologia(ou o ambiente, a vida, que também não depende tanto do capitalísmo), ou professor(não depende do capitalísmo), ou estudar astronomia, ou continuar a campinar sem a pressão de tempo e rendimento? E sim, entre vários outros polos de software, a India não é a única, e software é necessário para o desenvolvimento de qualquer empresa que ali queira se instalar. Mais uma vez, ai está o lucro. A empresa não tem esse pensamento filantrópico de "aah, vamos ajudar a India", elas querem mercado consumidor, mercado fornecedor, e recursos básicos e novos para aumentar sua produção e consequentemente sua produção, e consequentemente sua venda, e, enfim, seu lucro.

 

E mais uma vez, estás trabalhando com a exceção, A India é um polo, claro, a India é um polo de população, 10% da população Indiana quer dizer mais do que qualquer outra nação que não seja tão superpopulosa. Mas, como já ocorreu em divérsos outros países que foram invadidos por interesses externos, isto tem um limiar, uma tendencia de horizontalizar, justamente porque  a invasão externa não está lá para formentar na população a humanidade em sua plena essência, está ali para obter retorno, lucro.

 

Seria de interessante sim, que certas áreas fossem relativamente aberto ao mercado externo, e por centros e investimentos de pesquisas externo, aplicando a educação em focus de estruturação. Não cabe as empresas estruturar o povo, e elas não irão faze-lo, mas instituições, seja elas privadas ou patrocinadas, ou de pesquisas cujo o intuíto é o investimento na qualificação das estruturas e do povo, podem trazer bons resultados. Como por exemplo, linhas de pesquisa na Africa que visou em força conjunta a educação ambiental e o negócio agroflorestal. Os fazendeiros realizavam plantio diversificado onde na borda plantavam arvores de rápido crescimento para extrair madeira e carvão, e intercalava com a floresta intacta, assim protejendo o solo e os mananciais, fora o ecoturismo que se tornou forte em outras fazendas. E assim grandes linhas de pesquisas forneceram meio de equilibrio e instalações de pesquisa. Uma empresa pode assim tomar a dianteira em outras regiões visando este objetivo e lucrar. Há possibilidades ainda desconhecidas quanto a novos métodos, mas algumas já dão resultados bastante benéficos, como é o plantio de café nas sombras, sem desmatar a mata nativa e sem gasto com agrotóxicos e fertilizantes além de um café mais caro por conta do gosto.

 

Ou seja, não cabe aos países externos invadir outro país acreditando que o interesse privado resultará em desenvolvimento. Cabe sim a medidas intercaladas, em que há uma interação, e não sobreposição, cujo intuito é fornecer ferramentas e métodos que dêem a população poder de auto-estruturação. Ora, ao invés de dar benefícios toda e qualquer empresa para ali se instalar, poderia-se muito bem oferecer campo e investimentos para pesquisadores e professores, por exemplo...

 

 

E como a história se repete, a abolição da escravidão foi com a mesma intenção: lucro, pois perder metade do mercado consumidor só porque eles não tem poder de compra é um entrave as empresas. Tanto é que, a escravidão acabou, mas o etnocentrismo só foi-se atenuando com as conquistas morais dos povos discriminados, por muita luta e força de influência na cultura.

 

 

Mas enfim' date=' Gustavo. Não estou desprezando teu ponto de vista, mas volto a dizer: cada caso é um caso. É preciso estudar esses processos com dedicação para não cair em fórmulas fáceis.[/quote']

 

Concordo, mas a questão não é formula fácil ou não, uma vez que essa percepção é que é uma parede. Ora, achar que a instalação do seu mercado em outros países resultará em desenvolvimento é uma fórmula tão fácil quanto. Achar que outras culturas são mais atrasadas e por isso precisam de investimento externo é uma fórmula mais fácil ainda.... 

 

Cada caso é um caso, e portanto, não se pode adotar posturas externas, distanciadas da realidade e do mundo que cada povo vive. A relação tem-se que começar por quem está intimo com cada caso, tem-se que necessitar quem está intimo, tem-se que focar do que está intimo pro distante e não do distante pro intimo. Não deve-se haver uma sobrepojução, e sim uma intercalação, em que a quem está interno procura desenvolver-se e requisitar o externo de acordo com o interesse, as necessidades. Não dá para jogar o interesse de desenvolver um país nas mãos da empresa, das iniciativas externas simplesmente.

 

Ah, outro exemplo: Brasil gasta milhões mandando homens do excército pro Haiti(antes do Terremoto), para ajudar no desenvolvimento? não, para fazer do Haiti um centro de treinamento(engraçado, Cuba antes da revolução tinha uma dessas funções pros americanos). Mas como tudo na vida, há resultados negativos e resultados positivos, de fato, mas será que é necessária essa "ajuda"? e o mais importante de tudo, Será que o Brasil tem mesmo o intuito de ajudar o Haiti?! Será que o governo dos EUA derrubou Saddam porque ele era mal? ou será que ele derrubou o Saddam também(principalmente) porque ele era uma barreira para a amplificação do potencial de mercado para as intenções e iniciativas privadas(além do petróleo, claro)?

Gustavo Adler2010-02-09 20:59:36

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Achar que outras culturas são mais atrasadas e por isso precisam de investimento externo é uma fórmula mais fácil ainda...

 

 

 

Bah eu nunca falei isso. Enfim...não é esse o tópico para discutir essas questões. Quando tiveres as informações do documentário que citaste, me passa, ok? 03.gifScarlet Rose2010-02-09 22:45:21

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Tranquilo!

 

mas só um adendo: Ao dizer que um povo tem um metodo rudimentar, é julgar atrasado em comparação a outras técnicas!

 

Acho que não é atrasado, mas não tem o mesmo fim que as técnicas contemporaneas, e técnicas que estão surgindo agora cujo fim é aliar a plantação a manuentação dos recursos que as prove. São fins diferentes, necessidades diferentes, pensamentos diferentes, crenças diferentes, resultados diferentes...

Gustavo Adler2010-02-10 17:52:14

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Gustavo,vou trazer o tema mais gritante do filme só para dar uma avaliada...

 

 

 

Na década de 70 o fetiche da mídia e dos "cientistas" era o congelamento global. O mundo estava estarrecido com a possibilidade de tudo acabar em gelo e isso era religiosamente sustentado por essas "autoridades" do ambientalismo, graças ao poder da assimetria de informação. Tem até um documentário da BBC sobre isso feito na década de 70, auge do "esfriamentismo". Ele se chama The Weather Machine e foi lançado em 1974.

 

Qualquer ciclonezinho faz pipocarem notícias sobre a catástrofe do aquecimento global, o fim da humanidade e etc etc. As pessoas se esquecem de que tragédias naturais sempre fizeram parte do cotidiano planetário e isso nada tem a ver com aquecimento. O furacão Katrina, por exemplo, está intercalado em intensidade com outros dois, um de 1929 e outro do século XIX. Não há uma crescência nesses fenômeno nem nenhum dado conclusivo sobre o aumento na incidência dessas manifestações orgânicas do planeta.

 

Essa é uma das mentiras que Avatar sustenta (e que só funciona pela preservação das florestas, o que é muito válido), mas que não faz o menor sentido em escala real.

 

 

 

Só pra ter uma noção, até o criador do Greenpeace questiona a autenticidade dos movimentos pró ambiente ...Segundo o cara, ativistas estariam utilizando "causas verdes" para difundir ideias anti-capitalistas e anti-globalizacao.

 

 

 

Não duvido nada.Scarlet Rose2010-02-11 02:28:26

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Eu sei disso, antigamente o medo era vir uma nova era do gelo, agora é

o famigerado efeito estufa,  como se o homem interferisse no ambiente

dessa forma....  A população tem um frisson com o fim do mundo 06

 

 

 

O homem interfere no ambiente, assim como qualquer ser vivo. Todo os

seres vivos, ao estarem vivos, já causa interferências e mudanças que

resultam em microclimas, terra mais sedmentada,...  As desertificações,

as grandes enchentes, ... não tem nada haver com o efeito estufa e o

clima mais quente, e sim com o desmatamento, com a pavimentação do solo

pelas grandes cidades desorganizadas cujo sistema de escoamento é falho

e o costume da população é jogar papel no chão... Talvez ação humana

tenha relevância em algum ciclo atmosférico(entre infinitos) e assim

tendo alguma parcela nas constantes mudanças na história do clima na Terra, mas

isto os fitoplanctons, a massa biotica tem suas parcelas de

relevâncias. É extremamente precipitado, para não dizer tendenciosas,

decretar que estamos causando o aumento na temperatura global(que está

acontecendo, mas por infinitos fatores). Possivelmente a emissão

constante de gáses inflija alguma coisa no efeito atmosférico, mas de

forma tão indireta, tão adjunta a tantas coisas, e tão

secundária(comparado a outros fatores bem mais significativas como

erupções vulcanicas, e o sol) que é impossível inferir em que estamos

afetando globalmente. Já em escala local, como em grandes cidades, é

capaz sim de estudar os efeitos, e um deles é a chuva ácida e a

formação de uma camada sobre as cidades.

 

 

 

Quanto a questão das grandes catastrofes, bem, concordo com você, mas

há também interferencias casuais, como fora o caso da erupção do Monte

Pinantubo em 91 que foi a maior erupção do século, e jogou cinzas

suficiêntes ser um dos fatores(entre infinitos fatores que formam um

furacão) que formaram o Furacão Andrews, o mais custoso dos EUA. No

Século 17, se não me engano, houve uma erupção de um vulcão nos EUA da

mais alta escala, na estação seguinte a Europa sofreu uma seca

avassaladora, justamente porque parte da imensa quantidade das cinzas

jogadas por esse megavulcão fora levado pelos ventos para a Europa.

Outro fator importante a se mencionar, é que, por exemplo, na Amazônia

é onde nasce a massa equatorial do norte devido a convergência de

ventos e uma certa pressão, além da úmidade ali presente(uma parcela

resultado da floresta e das bacias hidográficas ali presente)

 

 

 

O criador que você fala é o Paul Watson? pois é, ele já não tá mais no

Greanpeace por achar que a ong está comandada por advogados,

administradores e empreendedores de marketing, ou seja, pessoas que não

tem nenhum conhecimento do que defendem, e tem é a intenção de vender

livrinhos do greanpeace e suas lutas estão mais para defender essa

imagem, a sua empresa e ideologia, do que se embasar de cada caso

envolvido. Aah, uma coisa que está surgindo é a ingressão da proteção

ambiental no politicamente correto, pouquissimas empresas realmente preservam,

mas estão lá se titulando protetoras do ambiente. O ambiente agora

virou um lobby, uma marca que incrementa valor as empresas e

conseqüentemente ao produto. Mas basta ir olhar aos projetos de

preservação das empresas, verá plantação de eucalipto(isto não é reflorestar), projeto visando

só a área de ação da empresa(como se a poluição e as consequencias de uma

mineradora como a Vale se restringisse somente na parte do rio em que

elas atuam).

 

 

Bem, agora o efeito estufa está na moda, virou um lobby, uma euforia mundial, como se fosse uma verdade absoluta, mas

 

"Aos 11 anos de idade eu já desconfiava Da verdade absoluta" 03

 

 

 

Quanto a utilizarem-se da causa verde pra promoverem idéias

anti-capitalistas e anti-globalização, é como eu disse: não há modelo

mais correto e modelo mais errado, tudo é uma tecnologia do cognitivo

social. Cada cultura, cada povo, cada ser, é quem vai decidir,

acreditar, diante das possibilidades a ele apresentadas, qual é a

melhor. As interações interculturais são extremamente importantes para

isso, viabilizar novas possibilidades para o campo de idéias de cada povo, e assim escolher, e assimilar novos traços ou não. Ai é que está a evolução, que não é largar seus costumes e métodos em prol de métodos advindos de outra cultura, e sim acreditar, decidir, entre os mundos novos postos, qual é o melhor, podendo manter o que tem, podendo também incorporar as novos traços vindos do externo, ou assimilar por completo a nova culturua e seus métodos... Ou seja, o progresso cultural advem não com a aceitação simples de uma cultura a novas técnicas, mas sim a sua apresentação, resultando em um fortalecimento das tecnicas da sua cultura ou na aceitação e incorporação das novas, a evolução cultural é em relação a história particular de cada. E é isto que os indios estão lutando em Londrina-Pr, por sua cultura, pois neste caso o confronto de culturas resultou, neles, em reforçar suas tradições.

 E, é esse o ponto forte do filme Avatar. Ao levar-nos ao mundo dos Na´vi está nos dizendo que o saber deles, a crença deles, os métodos deles, são tão ricos e valiosos quanto os nossos, e cabe a eles decidirem se querem Highways ou arvores com que possam andar e pular... Portanto, sem essa visão, o enfoque ambiental, de tudo estar interligado, como células neurais, perde, realmente, a força, cai no sensacionalismo. Mas é este o mundo dos Na´vi, é esse o conhecimento dos Na´vi, é esse o Deus dos Na´vi. E, fazendo um paralelo, para os índios os outros seres são seres como eles, fruto de suas fé, tal qual eles. Engraçado que os ocidentais, surgindo na grécia, viu os outros seres separados de nós, como criaturas, objetos, máquinas um pouco mais que robos, e hoje é visto como nós, animais cujas bases são inerentes tanto neles quanto em nós. Rodamos, rodamos e chegamos no ponto análogo qao de alguns índios, e nativos africanos(há uma nação que utiliza-se de técnicas de caça que, segundo acreditam alguns antropológos, é semelhante as primeiras técnicas de caça das primordiais civilizações humanas, e estas técnicas são mais atrasadas do que as modernas? não, pois tais técnicas vem-se mantendo até hoje, milhões de anos, mesmo depois de se relacionarem com outras culturas, com culturas mais atuais, e está relacionada a forma como eles vêem e crêem o mundo e os seres a sua volta).

 

Gustavo Adler2010-02-11 13:39:57

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Gustavo' date='vou trazer o tema mais gritante do filme só para dar uma avaliada...

Na década de 70 o fetiche da mídia e dos "cientistas" era o congelamento global. O mundo estava estarrecido com a possibilidade de tudo acabar em gelo e isso era religiosamente sustentado por essas "autoridades" do ambientalismo, graças ao poder da assimetria de informação. Tem até um documentário da BBC sobre isso feito na década de 70, auge do "esfriamentismo". Ele se chama The Weather Machine e foi lançado em 1974.
Qualquer ciclonezinho faz pipocarem notícias sobre a catástrofe do aquecimento global, o fim da humanidade e etc etc. As pessoas se esquecem de que tragédias naturais sempre fizeram parte do cotidiano planetário e isso nada tem a ver com aquecimento. O furacão Katrina, por exemplo, está intercalado em intensidade com outros dois, um de 1929 e outro do século XIX. Não há uma crescência nesses fenômeno nem nenhum dado conclusivo sobre o aumento na incidência dessas manifestações orgânicas do planeta.
Essa é uma das mentiras que Avatar sustenta (e que só funciona pela preservação das florestas, o que é muito válido), mas que não faz o menor sentido em escala real.

Só pra ter uma noção, até o criador do Greenpeace questiona a autenticidade dos movimentos pró ambiente ...Segundo o cara, ativistas estariam utilizando "causas verdes" para difundir ideias anti-capitalistas e anti-globalizacao.

Não duvido nada.[/quote']

 

Mentiras que Avatar sustenta? O filme não fala sobre catástrofes naturais... fala sobre falta de cuidado com o meio ambiente... fala da ação direta do homem. Não é preciso fazer discursos gigantes pra saber que sem recursos naturais = it's over, baby. Não é um discurso político... é um alerta, uma posição. Você está caindo na mesma bitolagem ideológica que critica, só que do outro lado... Macartismo verde... hehehehehe...
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Não é bitolagem ideológica. Não estou cobrando a verdade do filme. Discordo de certas orientações, de certos caminhos que ele trilha, mas isso não me impede de me divertir muito com o que está na tela.

 

Não só é bastante clara essa ponte com o "aquecimento global", como ao ser lançado em concomitância com o debate do clima em Copenhague, Avatar virou carro-chefe da campanha para que as medidas da conferência fossem mais objetivas. Muitas das críticas a favor do filme o colocarem nessa posição, como se ele realmente houvesse tomado para si a discussão do tema. Não creio. A bitolagem está em inserir no filme opiniões e posicionamentos íntimos. Foi o que essas pessoas fizeram e não é o que estou fazendo. O filme funciona para mim do jeito que ele é.

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Bem, acabei de assistir o filme 3D!

 

E sim, o filme está totalmente contextualizado e tomado sua parte. Cameron expos sua opinião sobre o que está acontecendo, mas a concordância do público com essa opinião não é fator que seja obrigatório para a apreciação do produto.

 

Aah, e por mais impressionante que seja o 3D não deixa de ser "cenas sobrepostas". É se tivesse um filme na frente do outro, onde o filme fosse só, por exemplo, uma cama com umas pessoas, e a do fundo o piso e as pessoas. Ainda não deu a idéia de 3D mesmo, de continuidade entre o fundo e o próximo, a unica parte que deu essa impressão fora a das "rosas que fecham".

Gustavo Adler2010-02-16 02:38:32
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Bem' date=' acabei de assistir o filme 3D!

 

 

 

E sim, o filme está totalmente contextualizado e tomado sua parte. Cameron expos sua opinião sobre o que está acontecendo, mas a concordância do público com essa opinião não é fator que seja obrigatório para a apreciação do produto.Aah, e por mais impressionante que seja o 3D não deixa de ser "cenas sobrepostas". É se tivesse um filme na frente do outro, onde o filme fosse só, por exemplo, uma cama com umas pessoas, e a do fundo o piso e as pessoas. Ainda não deu a idéia de 3D mesmo, de continuidade entre o fundo e o próximo, a unica parte que deu essa impressão fora a das "rosas que fecham".
[/quote']

 

 

 

Interessante você achar isso (pensei o mesmo do trailer de Alice, mas não de Avatar). Ando desconfiado que nem todos enxergam o efeito 3D da mesma maneira. Talvez, isso tenha a ver com as características individuais dos olhos de cada pessoa? 17.gifRAZIEL2010-02-16 15:38:26

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Bem' date=' acabei de assistir o filme 3D!

 

E sim, o filme está totalmente contextualizado e tomado sua parte. Cameron expos sua opinião sobre o que está acontecendo, mas a concordância do público com essa opinião não é fator que seja obrigatório para a apreciação do produto.

 

Aah, e por mais impressionante que seja o 3D não deixa de ser "cenas sobrepostas". É se tivesse um filme na frente do outro, onde o filme fosse só, por exemplo, uma cama com umas pessoas, e a do fundo o piso e as pessoas. Ainda não deu a idéia de 3D mesmo, de continuidade entre o fundo e o próximo, a unica parte que deu essa impressão fora a das "rosas que fecham".

[/quote']

 

Vc viu nessas 3D comum por aí ou em IMAX onde deve ser visto.

 

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Bem' date=' acabei de assistir o filme 3D!

 

 

 

E sim, o filme está totalmente contextualizado e tomado sua parte. Cameron expos sua opinião sobre o que está acontecendo, mas a concordância do público com essa opinião não é fator que seja obrigatório para a apreciação do produto.Aah, e por mais impressionante que seja o 3D não deixa de ser "cenas sobrepostas". É se tivesse um filme na frente do outro, onde o filme fosse só, por exemplo, uma cama com umas pessoas, e a do fundo o piso e as pessoas. Ainda não deu a idéia de 3D mesmo, de continuidade entre o fundo e o próximo, a unica parte que deu essa impressão fora a das "rosas que fecham".
[/quote']Vc viu nessas 3D comum por aí ou em IMAX onde deve ser visto.

 

 

 

Isso não importa tanto assim. Assisti Avatar em Imax e também em um cinema 3D convencional, e não acho que a qualidade do cinema 3D ficou muito aquém do IMAX. Em ambos, o efeito 3D é bem eficiente (mas em Imax é melhor, lógico, ainda mais pelas dimensões da tela). Se o Gustavo achou isso de um 3D convencional, não creio que ver em IMAX mudaria sua opinião.

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