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Forum Cinema em Cena

Avatar - James Cameron


Nacka
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Um filme em um cinema é algo especial. O 3d é apenas um subterfúgio para lembrar as pessoas disso. Os blockbusters até uma certa época funcionavam bem de forma ampla. Hoje são mais fenômenos que se fecham em si mesmos. Resolvem o problema do estúdio, da produtora... mas não ajudam a criar o hábito de ir ao cinema.

 

Mesmo sendo um sucesso, Avatar pode cair nessa de ser um evento em si mesmo. Mas acho uma tentativa interessante...
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Primeiro eu não acho que as pessoas estão necessariamente ficando desinteressadas pelo rito de ir ao cinema, o que está acontecendo (especialmente nos EUA, mas nem tão especialmente assim) é que as atenções estão se voltando para um número cada vez menor de projetos, os tais blockbusters que estão chegando a um nível de monopólio nunca visto antes. Algo extremamente nocivo

Segundo que filmes como Avatar só tendem a reforçar esse fenômeno que eu acabei de citar. Não acho que vá trazer benefício nenhum ao próprio cinemão de Hollywood a longo prazo.
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Bobagem... apesar do termo blockbuster ter sido cunhado apenas nos anos 70... eles sempre existiram. O que era afinal o Star System? A indústria sobrevive por causa deles... e continuará assim.

 

O que acontece é que hoje os blockbusters não puxam mais os outros filmes para cinema. Mas estes outros filmes continuam sendo produzidos, continuam se pagando. E por quê? Porque as pessoas não pararam de assistir filmes... elas só não os assistem no cinema. É mais barato... menos stress, você pode pausar para ir ao banheiro e a qualidade técnica cada vez mais rivaliza com a do cinema...

 

Aí sim... só os blockbusters se destacam nas salas de cinema... porque têm incluso neles o fator "must see"... que a nerdice internética tratou de vitaminar (olha nós aqui... sorria... hehehehehe). O resto... vai fazer o seu caixa em Home Video e a indústria fica feliz.  Pois descontando crises econômicas e problemas pontuais como a pirataria o mercado funciona.

 

Eu não vejo isso como um problema econômico ou criativo. Estes existem... mas ao mesmo tempo o cinema continua rendendo furtunas e filmes maravilhosos continuam aparecendo. Mas o problema mais importante dessa discussão eu ainda acredito que é a extinção do hábito de se ir ao cinema...
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Claro que sempre existiram filmes populares com mais apelos que outros. O cinema é uma arte "popularesca", mesmo que isso possa ser discutido em alguns aspectos.

Mas pra mim achar que o monopólio que um Star Wars exerceu 30 anos atrás é o mesmo que Transformers e Homem-Aranha exercem hoje é um erro gravíssimo. Os blockbusters de hoje prejudicam a indústria americana. Isso é fato. Tarantino teve que suar a camisa pra conseguir os 70 milhões de Inglorious Basterds, na lista de projetos que oSpielberg (sim, o Spielberg, o cara que institucionalizou o termo arrasa-quarteirão) metade não podem ser feitos por problemas de orçamento. Home Video dá cada vez mais grana, mas não impede que isso aconteça. O próprio Tintin quase não pode ser feito. A obsessão do americano (e por tabela a nossa, já que somos maria-vai-com-as-outras) se tornou grande demias. O que os estúdios querem agora é reduzir o número de projetos, o lema é "fazer poucos filmes, mas maiores". E se isso não for prejudicar a produção diversificada eu não o que é. Daí a necessidade de buscar recursos fora dos EUA, e essa parece ser a única alternativa para indústria.

 

Para ilustrar: Tarantino não conseguiu financiar Bastardos com dinheiro americano, o filme só saiu quando entrou grana alemã.
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A quantidade de braços independentes dos grandes estúdios tem, é verdade, diminuido, e até fechado. O que choca é o Spielberg ter dificuldade para conseguir algum orçamento.

 

É a tendência, co-produções, por isso Cannes se tornou tão importante, lá são arranjados vários contratos e distribuições.
pantalaimon2009-10-25 02:24:41
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A quantidade de braços independentes dos grandes estúdios tem' date=' é verdade, diminuido, e até fechado. O que choca é o Spielberg ter dificuldade para conseguir algum orçamento.

 

É a tendência, co-produções, por isso Cannes se tornou tão importante, lá são arranjados vários contratos e distribuições.
[/quote']

 

 

Já estou com saudade da Paramount Vantage.04
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"Algo especial" para mim é um bom filme. Não uma tela gigante, efeitos 3D, uma multidão de pessoas, um som absurdamente alto e a total falta de controle sobre o que se está assistindo.

 

Para mim não tem qualquer sentido essa tentativa de chamar as pessoas para as salas de cinema. Para que isso? Aqueles cento e poucos espectadores são reunidos ali, mas não estabelecem qualquer interação (só os que se conhecem, é claro). É pela tela grande? Liga um datashow no DVD e projeta na parede da sala.

 

 

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Claro que sempre existiram filmes populares com mais apelos que outros. O cinema é uma arte "popularesca"' date=' mesmo que isso possa ser discutido em alguns aspectos.

Mas pra mim achar que o monopólio que um Star Wars exerceu 30 anos atrás é o mesmo que Transformers e Homem-Aranha exercem hoje é um erro gravíssimo. Os blockbusters de hoje prejudicam a indústria americana. Isso é fato. Tarantino teve que suar a camisa pra conseguir os 70 milhões de Inglorious Basterds, na lista de projetos que oSpielberg (sim, o Spielberg, o cara que institucionalizou o termo arrasa-quarteirão) metade não podem ser feitos por problemas de orçamento. Home Video dá cada vez mais grana, mas não impede que isso aconteça. O próprio Tintin quase não pode ser feito. A obsessão do americano (e por tabela a nossa, já que somos maria-vai-com-as-outras) se tornou grande demias. O que os estúdios querem agora é reduzir o número de projetos, o lema é "fazer poucos filmes, mas maiores". E se isso não for prejudicar a produção diversificada eu não o que é. Daí a necessidade de buscar recursos fora dos EUA, e essa parece ser a única alternativa para indústria.

 

Para ilustrar: Tarantino não conseguiu financiar Bastardos com dinheiro americano, o filme só saiu quando entrou grana alemã.
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Claro que é diferente. Um Tubarão, um Star Wars, nos anos 70 tiveram o poder de não só lucrar para si, mas para o cinema em geral. Estimularam o público a frequentar o cinema não só para ver O Império Contra-Ataca ou o próximo do Spielberg mas também o que estava passando de interessante... pelo prazer de frequentar um cinema e assistir a um bom filme. Hoje os blockbusters funcionam mais de forma auto-suficiente apenas... é o que eu estava dizendo antes. 

 

O exemplos que você usou são claros... e não tenho como discordar. Mas veja que são filmes, mesmo hoje com tudo inflacionado, caros. Aí é óbvio, funciona um selecionamento de quem vende mais... até blockbusters que tiveram bom retorno penaram para garantir a sua sequência. Desde que a geração dos "homens de cinema" foram morrendo e passaram a bola de seus estúdios para executivos a coisa é assim. E já faz um bom tempo isso...

 

Essas crises existem e não são de hoje... impossível negar. Mas a falto hábito de se ver cinema é outro problema, que não vejo tanta ligação assim. Faltam elementos que despertem o interesse do público para o cinema, não para um filme... nesse sentido o 3d pode fazer uma diferença...
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"Algo especial" para mim é um bom filme. Não uma tela gigante' date=' efeitos 3D, uma multidão de pessoas, um som absurdamente alto e a total falta de controle sobre o que se está assistindo.

Para mim não tem qualquer sentido essa tentativa de chamar as pessoas para as salas de cinema. Para que isso? Aqueles cento e poucos espectadores são reunidos ali, mas não estabelecem qualquer interação (só os que se conhecem, é claro). É pela tela grande? Liga um datashow no DVD e projeta na parede da sala.
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E desde quando as duas coisas precisam estar desconectadas?

 

De resto... só posso lamentar...
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Quanto ao trailer... até comecei a ver... mas não... vou esperar um formato decente...
Eu quase fiz o mesmo' date=' mas descobri que só será lançado online na quinta, então não me aguentei.[/quote']

 

 

 

Só quinta? Arghhhh!!! Mas vou esperar, sou paciente.

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Mais uma acusação de plágio recai sobre Avatar

Similaridades com novela sci-fi de 1957 incomodam

27/10/2009Marcelo Hessel

 

Enquanto o novo trailer de Avatar não

chega à web, a produção do filme se vê mais uma vez

diante de uma acusação de plágio. E desta vez não

é nada anedótico, como aquele

Delgo.

Espalham-se rapidamente, a partir do site io9,

as similaridades da história de James Cameron com a

novela Call Me Joe, que o ícone da ficção

científica Poul Anderson escreveu em 1957. Assim como

Avatar, Call Me Joe acompanha um paraplégico, no caso

Ed Anglesey, que se conecta por telepatia com um corpo criado artificialmente,

com o qual Ed consegue explorar a selvagem superfície de Júpiter.

Se a premissa já é parecida o bastante, a capa da novela, com

um ser azul e imponente, deve criar mais polêmica - veja ao lado.

Cameron já teve que ceder créditos a um escritor antes, quando

Harlan Ellison o processou alegando que O Exterminador

do Futuro plagiava dois episódios da série de TV A Quinta

Dimensão. As ideias de Cameron tomavam rumo distinto daquelas apresentadas

por Ellison, mas ele teve que fazer um acordo no tribunal, e o nome de Ellison

passou a constar nos créditos do filme.

Por enquanto o caso Call Me Joe não passou ainda de debate

entre internautas.

 

 

http://www.omelete.com.br/cine/100023061/Mais_uma_acusacao_de_plagio_recai_sobre_Avatar.aspx

 

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Não vai ser com tecnologia 3D que a pirataria de filmes vai acabar. Acho que começar pela redução no preço dos ingressos seria uma boa alternativa para reduzir a pirataria. Outra solução paralela a isso seria colocar os filmes nas locadoras em menos tempo. Quando o filme sair de cartaz nos cinemas já tem que estar na locadora pronto para ser alugado. E pouco tempo depois nas TVs por assinatura também.

 

Mas aí vc cria outro problema. Se a janela entre a estréia nos cinemas e a chegada nas locadoras deixar de existir' date=' as pessoas não irão mais ao cinema, afinal, espera-se mais um pouco, anda dois quarteirões e aluga o filme pela metade do preço do ingresso para assistir no conforto de casa.


Vender os filmes por preços reduzidos, em formatos de alta qualidade, via internet ou TV digital, é outra coisa interessante. Uma grande vantagem do pirata é que você paga pouco para ver um filme que acabou de ser lançado, no conforto e segurança da sua casa. Ora, então porque não vender o filme para quem quer assistir em casa? Por que obrigar todos a irem ao cinema?

 

Pq em 115 anos de cinema ainda não conseguiram emular de forma competente uma sala cinematográfica em uma sala de Televisão particular...
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Mais uma acusação de plágio recai sobre Avatar

Similaridades com novela sci-fi de 1957 incomodam

27/10/2009Marcelo Hessel

 

Enquanto o novo trailer de Avatar não

chega à web' date=' a produção do filme se vê mais uma vez

diante de uma acusação de plágio. E desta vez não

é nada anedótico, como aquele

Delgo.

Espalham-se rapidamente, a partir do site io9,

as similaridades da história de James Cameron com a

novela Call Me Joe, que o ícone da ficção

científica Poul Anderson escreveu em 1957. Assim como

Avatar, Call Me Joe acompanha um paraplégico, no caso

Ed Anglesey, que se conecta por telepatia com um corpo criado artificialmente,

com o qual Ed consegue explorar a selvagem superfície de Júpiter.

Se a premissa já é parecida o bastante, a capa da novela, com

um ser azul e imponente, deve criar mais polêmica - veja ao lado.

Cameron já teve que ceder créditos a um escritor antes, quando

Harlan Ellison o processou alegando que O Exterminador

do Futuro plagiava dois episódios da série de TV A Quinta

Dimensão. As ideias de Cameron tomavam rumo distinto daquelas apresentadas

por Ellison, mas ele teve que fazer um acordo no tribunal, e o nome de Ellison

passou a constar nos créditos do filme.

Por enquanto o caso Call Me Joe não passou ainda de debate

entre internautas.

 

 

http://www.omelete.com.br/cine/100023061/Mais_uma_acusacao_de_plagio_recai_sobre_Avatar.aspx[/quote']

 

Será q a mente de Cameron não é assim tão criativa como ele diz que é?

 

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Mas pra mim achar que o monopólio que um Star Wars exerceu 30 anos atrás é o mesmo que Transformers e Homem-Aranha exercem hoje é um erro gravíssimo. Os blockbusters de hoje prejudicam a indústria americana. Isso é fato. Tarantino teve que suar a camisa pra conseguir os 70 milhões de Inglorious Basterds' date=' na lista de projetos que oSpielberg (sim, o Spielberg, o cara que institucionalizou o termo arrasa-quarteirão) metade não podem ser feitos por problemas de orçamento. Home Video dá cada vez mais grana, mas não impede que isso aconteça. O próprio Tintin quase não pode ser feito. A obsessão do americano (e por tabela a nossa, já que somos maria-vai-com-as-outras) se tornou grande demias. O que os estúdios querem agora é reduzir o número de projetos, o lema é "fazer poucos filmes, mas maiores". E se isso não for prejudicar a produção diversificada eu não o que é. Daí a necessidade de buscar recursos fora dos EUA, e essa parece ser a única alternativa para indústria. [/quote']

 

Eu estou tentando entender de onde vc tirou isso... Até onde me consta, a cada ano, mais e mais filmes são produzidos em relação ao ano anterior. Nunca eu tive tantos filmes como opção de ver. Foi-se o tempo (na verdade, os anos 90 e começo dos 00) em que um blockbuster ocupava 50% das salas de cinema de uma grande cidade por mais de um mês. Hoje isso é inaplicável, o fenômeno ocorre por, no máximo, duas semanas.

 

O problema é que a indústria gasta cada vez mais com filmes blockbusters e cada vez mais o retorno deste investimento, nas salas de cinema, é incerto. E ela vai torrar grana até entrar em colapso...

 

 

Para ilustrar: Tarantino não conseguiu financiar Bastardos com dinheiro americano' date=' o filme só saiu quando entrou grana alemã.[/quote']

 

Não acho que isso tenha com a ver com a sua "teoria" de que os estúdios querem menos projetos, porém maiores. Tarantino sempre terá problemas em financiar seus filmes pois seus filmes passam longe do sistema pregado pela indústria cinematográfica americana. Como ele também passam pelo mesmo problema caras como DePalma, John Carpenter e muitos outros. E suspeito que, do jeito que a coisa anda, Shyamalan seja o próximo a engrossar essa lista.
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