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Forum Cinema em Cena

Cinéfilos


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Dark' date=' seu português por aqui não leva a lugar nenhum.03

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Por aqui = internet?

Salvo engano, meu caro. Isso não é local pra discutir isso, mas acho que a falta de utilização do português não culto, mas ao menos "correto", na internet, é injustificável.
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O Dark não entende nada de português. Ele acha que pleonasmo é dizer "Eu vim nesse tópico...". 06
Não foi esse o pleonasmo' date=' drugue. Agora terei que negritar cada pleonasmo que encontro pra que você o enxergue? Use o google e raciocine.[/quote']

 

 É realmente difícil enxergar pleonasmo em "eu vim nesse tópiko reclamar da comunidade" e etc... E não, eu não faço dever de casa no google.

 

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O Dark não entende nada de português. Ele acha que pleonasmo é dizer "Eu vim nesse tópico...". 06
Não foi esse o pleonasmo' date=' drugue. Agora terei que negritar cada pleonasmo que encontro pra que você o enxergue? Use o google e raciocine.[/quote']

 É realmente difícil enxergar pleonasmo em "eu vim nesse tópiko reclamar da comunidade" e etc... E não, eu não faço dever de casa no google.

Use livros, a inteligência, a imaginação. Sei lá.
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Candidato n.º: 000.016

 

Hal2000

 

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Veredito do Juri:

 

Rubysun: Sim

Mr. Scofield: Não

Alexei: Sim

Dook: Sim

 

Hal2000' date=' com 3 "sim", você está

 

CLASSIFICADO!

 

Parabéns!10



[/quote']



O que o Scofa tem contra mim?1106
HAL20002007-05-05 22:04:02
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Dark' date=' seu português por aqui não leva a lugar nenhum.03

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Por aqui = internet?

Salvo engano, meu caro. Isso não é local pra discutir isso, mas acho que a falta de utilização do português não culto, mas ao menos "correto", na internet, é injustificável.

 

 Dark, vírgula, vírgula, Dark. Eu vos declaro marido e mulher.

 

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Candidato n.º: 000.021

 

Daft Archer

 

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Perguntas e Respostas:

 

Perguntas Padrões

 

a) Quais são suas expectativas em relação a O Cinéfilo?

Resposta: Espero que o programa seja um elemento motivador para que os participantes (e quem mais se interessar) passem a se interessar mais por discutir cinema. Falando sobre mim, muitas vezes deixo de escrever por achar que minha opinião não vale a pena de ser dada - o número de textos meus abortados na metade é impressionante.

Quanto a minha expectativa sobre o formato e aplicação do programa, espero que ele exija BEM dos candidatos.

B) O programa exige dedicação e disponibilidade para ver filmes e escrever. Você está disposto a isso?

Resposta: Disponibilidade: Alta. Tenho as manhãs e início das tardes livres, e no resto do tempo, estou na faculdade, com um computador facilmente disponível num raio de poucos metros (vantagens de estudar Ciência da Computação).
Dedicação: Como respondi na letra a., muitas vezes minha desmotivação é meu próprio algoz. Mas com cobrança e comprometimento envolvidos, costumo funcionar, e vou tentar levar isso como hábito pós-programa.  

 

Perguntas do Juri 

 

Rubysun: O seu texto é muito interessante. Como vc avalia as críticas que alguns filmes recebem por se assumirem como ficção e outros por serem 'manipuladores' demais?

Resposta: É complicado. Um filme que se assume como ficção tem como primeiro grande desafio fazer com que o espectador COMPRE sua história. Sem imersão naquele universo, como fazer uma crítica despida de um certo tom de descrédito embutido? Foi o que aconteceu comigo, por exemplo, em A Dama na Água. Aquele ambiente de sereias, monstros de gramas e afins, simplesmente não me cativou. Claro que minha opinião final sobre o filme é fortemente afetada por isso.

Por isso que é de grande valia quando um diretor consegue fazer daquele seu mundo uma realidade crível ao espectador. Daí nascem Star Wars, Evil Dead, a quadrilogia do Romero, entre outros, que conseguem envolver o público naquele mundo fantástico.

Quanto a ser manipulador, em que sentido você se refere? Ideologicamente? Se sim, acho que a livre expressão é fator fundamental, e cada um expressa a ideologia que quiser. Creio que uma história bem contada consegue cativar qualquer um. Um exemplo disso é o personagem Rorschach, na revista Watchmen. Temos uma pessoa de extrema direita, preconceituosa, sacana, mas que é justamente a preferida dos leitores! Alan Moore imbuiu o personagens de ideologias extremistas, mas assim é o mundo! Querer que um filme seja ideologicamente do seu jeito é contradizer a noção de diversidades de opinião.

Ademais, os filmes PODEM fazer julgamentos, mas o julgamento final é do espectador.

 

Alexei: Seu texto menciona uma certa tendência à comicidade, voluntária ou não, nos filmes de terror atuais. Pelo viés apresentado, isso seria algo ruim para o gênero, que teria deixado de transmitir o medo nas pessoas para simplesmente tranportá-las para uma não-realidade. Tendo em vista as pressões da sociedade moderna, que geram desordens de ordem psicológica cada vez mais graves (a depressão como o mal do século é apenas um exemplo), isso seria necessariamente ruim? A criação dessas válvulas de escape, onde as pessoas poderiam sentir medo em situações sob controle e sem riscos, não seria benéfica para a psiquê dos espectadores?

Resposta: A comicidade que me refiro não parte dos filmes (excluo assim os filmes de terrir, que na maioria das vezes cumpre bem seu objetivo). O nível gráfico dos filmes de terror já atingiram um patamar muito próximo do realismo, não havendo mais por onde tentar chocas mais forçando esse viés (a menos que resolvam filmar snuffs - coisa que não vão fazer).

Então o público se choca cada vez menos com filmes de terror - é difícil fazer afirmações acerca do porquê, mas acredito que ele cada vez menos se permite imergir no filme. Pelo simples fato de repelir àquele mundo previamente (obs. trato desse tema na minha resposta à pergunta do Rubysun). Ao chegar com três camadas de demérito ao filme, o público não é mis afetado pelo filme.

Podem me chamar de tradicionalista, mas filmes de terror foram feitos para entreter através do medo. Se quiserem um escapismo por uma tarde, que assistam (ou façam) uma outra coisa.

É isso.

 

Mr. Scofield: Uma das vertentes do gênero que mais me impressiona e eleva algumas das problemáticas que propôs, no seu ótimo texto, a um nível mais estranho, consiste na que agrega os filmes de terror extremamente violentos tanto física quanto psicologicamente (onde se encontram filmes como a série Guinea Pig, Cannibal Holocaust, August Underground, Visitor Q, dentre outros). Tais filmes apresentam uma influência particular nos espectadores causando reações mais "graves" e diferenciadas em relação aos filmes "comuns". Na sua opinião, qual o objetivo da produção de filmes desse tipo (aborde também os snuff movies, se possível)? Trace um perfil de si próprio e dos motivos pelas quais aprecia o gênero - divida o terror nos subgêneros que desejar e descreva porque gosta ou não gosta de cada um deles.

Resposta: Sobre a intenção dos filmes citados, ela é a mesma de todo filme de terror: assustar. Pra isso se utilizam de cenas mais explícitas para que o choque surte com mais efeito nos espectadores. Mas a tendência é esse "choque" ser cada vez menos frequente. Tem episódios de Guinea Pig (como o He Never Dies) que absolutamente são capazes de chocar pouco hoje em dia.

Acho INTERESSANTÍSSIMO a proposta de filmes extremos, mas eles infelizmente só investem em nível de maquiagem, e existe uma limitação para isso. São necessários bons roteiros para entreter o espectador. August Underground (1 e 2) seriam filmes muito bons se fugissem do esquema xingamento-câmera rodando. É necessário um novo gás nesse filão do terror, pois acredito num potencial GRANDE dele. (ps. bateu uma vontade de ver Aftermath, é um filme que falam muito bem. Gogogo eMule).

Quanto à snuffs, nunca assisti nenhum (animais mortos não contam). Eles continuarão na obscuridade por muito tempo pelo seu conteúdo contraventor. E 99.9% do público não sabe nem vai saber que eles existem.


Quanto ao meu perfil: costumo assistir MUITA coisa de terror, sem distinção. Filmes trash (trash = orçamento limitado), laçamento B para locadora, filmes teen sobre isso no cinema, produções antigas na TV, etc. É uma pena que o gênero tenha sido tão prejudicado na transição VHS-DVD, pois muito filmes continuam inéditos nesse formato aqui do Brasil, sendo obrigado a baixá-los.

Sobre os sub-gêneros:

- Terrir: Quando são bons, são MUITO bons. Todo Mundo Quase Morto e a Trilogia Evil Dead estão aí para provar. Mas costumam sair coisas vergonhosas também (A Volta dos Mortos Vivos parte 2).

- Assassinos icônicos: Adoro. Michael Myers é fascinante, a criatividade do Freddy me encanta, assim como a objetividade do Jason e a tensão sexual do Pinhead. E o que é mais legal: eles voltam!

- Assassinos seriais: Normalmente são classificados como suspense, têm qualidade muito oscilante. Não é dos meus subgêneros favoritos (se bem que Alta Tensão é uma das melhores coisas que apareceu nos últimos tempos).

- Monstros/animais assassinos: mar fértil pros filmes de baixo orçamento. Respeito muito os filmes que se destacam. CARNOSSAURO é uma pequena pérola no meu HD.

- Vampiros/lobisomens: tem MUITA coisa boa, e é um campo sempre fértil de novas situações. Costumam envolver orçamentos maiores, o que nem sempre é bom - não troco um lobisomem-fantasia (Possuída, Cães de Caça) por efeito especial algum (o pavoroso Van Helsing).

- Oriental: Excelente. É uma pena que tanta gente talentosa continue afastada do grande público apenas por serem do outro canto do mundo. E consegue ser tão diverso, navegando por tantos outros subgêneros, que é fonte infinita de comentários, tem sempre MUITA coisa saindo de lá.

- Zumbis: Meu subgênero favorito. Mais que os mortos-vivos, o clima apocalíptico me fascina. Um mundo de pernas pro ar, precisando se reorganizar dá asas a minha imaginação, é pura imersão que sinto ao ver um filme desse. Despertar dos Mortos é O filme de terror, na minha opinião.

É isso.

 

Dook: Tenho um amigo que não considera o 'medo' ou a possibilidade de 'susto' as forças motrizes de um filme de terror, ou seja, se filme de terror 'x' não o assustar, ele não o taxará de ruim, necessariamente. Concordo em parte com ele. Como vc, sendo um fã do gênero, vê a questão? Desenvolva da melhor forma possível, dizendo os comos e porquês da coisa toda.

Resposta: Para mim o medo é força motriz de um filme de terror. Negar isso é negar a essência da película. Se ele não transmite medo, algo saiu errado no processo.

Mas isso invalida todos os outros aspectos do filme, a ponto de transformá-lo num bastardo cinematográfico? Hmm, nem sempre. É complicado porque posso incorrer em generalizações, mas creio que o medo é aquela fina camada que recobre a estrutura básica do filme: direção, atuação, roteiro. Filmes que apostam tudo nessa camada costumam apelar para sustos fáceis, onde com o choque inicial tentam mascarar uma estrutura frágil, mas dificilmente sobrevivem a uma revisitada. Bons filmes de terror assustam e tem bases sólidas.

Já os filmes de terror sem terror guardam sim suas características estruturais (sejam elas boas ou ruins) como qualquer outro filme, mas carregam um quê de desapontamento com eles.

Essa frustração pode também ter outras razões: uma divulgação equivocada ou um pré-conceito por parte do público a respeito de certo diretor/ator/roteirista X (afinal ninguém é obrigado a viver de um gênero só), por exemplo. Nesses casos, infelizmente, o filme é vítima de um hype difícil de ser controlado ( M. Night Shyamalan é prova viva disso).

Portanto, excetuando os casos excepcionais acima, se um filme de terror não traz consigo o medo, ele não cumpre seu objetivo em sendo filme de terror.

 

Veredito do Juri:

 

Rubysun: Não

Mr. Scofield: Não

Alexei: Não

Dook: Não 

 

Daft Archer, com 4 "não", você está...

 

FORA! 

 

Candidato n.º: 000.022

 

J.McClane

 

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Perguntas e Respostas:

 

Perguntas Padrões

 

a) Quais são suas expectativas em relação a O Cinéfilo?

Resposta: Sinceramente, não sei . Mas acho que vou ser o mais "chato", pois a maioria dos filmes que eu vejo o pessoal elogiando aqui são os que eu acho bem chatos, ou não tudo aquilo que pintam, como no texto que eu mandei.

B) O programa exige dedicação e disponibilidade para ver filmes e escrever. Você está disposto a isso?

Resposta: Sim. Gosto de escrever, e tenho tempo sim para ver filmes (pelo menos 1 por dia dá pra ver).

 

Perguntas do Juri 

 

Rubysun: O que significa um filme ter 'substância'? Estilo não pode ser substância?

Resposta: Ele tem que ter uma historia, seguir uma linha plausível e coerente no que se propoe a contar, mesmo que a historia seja absurda, ou ridicula, deve ter elementos que dão sustentação, e não apenas jogar um monte de besteiras na tela e tentar montar o filme da maneira menos pior possivel.

Não, acho que o estilo, por si só não pode ser substancia. Deve ter algo mais, pois num filme estilo pancadaria, poderia colocar dois oponentes brigando o filme todo e não teria substancia. Teria de explicar o pq, dar uma base, mesmo que fosse ridicula, mas coerente.

 

Alexei: Seu texto é repleto de referências a outros filmes e atores que neles trabalham. Há a possibilidade de sua visão de Kill Bill ter sido poluída por tais parâmetros? Como você vê a psicologia da Noiva e o background dado a ela pelo diretor quando comparada com os personagens dos demais filmes citados no texto?

Resposta: Não diria poluída. Citei alguns, mas tem outros inúmeros com o mesmo
tipo de história de Kill Bill. O que eu queria dizer ( sou péssimo pra botar no papel o que eu penso ;D ), era que, esses filmes que eu citei, o tipo de filme que esses atores fazem, muitas vezes rotulados de brucutus, que a história do filme é fraca e só serve pela ação, etc., enquanto Kill Bill rotulam como um ótimo filme. E pq? Os personagens são os mesmos, com mínimas variações. Uns dominam estratégias de guerra com armas de fogo bombas, outros artes marciais, e nesse caso o uso da espada. A motivação é a mesma: se vingar daqueles que a prejudicaram, tentaram lhe matar. E pra que aquele sangue todo? Fica parecendo que é filme de comédia. Não entendi o pq daquilo.Achei aquilo descenessário.
Acho o filme no mesmo estilo dos outros de vingança, sem nada de excpcional, onde os personagens são extremamente parecidos, com o ódio os movendo e eles dominando uma técnica de luta, porém esse tem muitas cenas "forçadas demais". Mais pro estilo de filmes orientais.
Porem, eu vi o filme só uma vez, quem sabe eu vendo outra vez a raiva não diminua? ;D 

 

Mr. Scofield: A retratação dos elementos "exagerados" que sugeriu existirem em Kill Bill e a receptividade da crítica ao filme parecem remeter a uma situação cujo antagonismo é injustificável. A idéia de que a crítica se apóia no nome de Tarantino a fim de justificar a atribuição de uma boa nota ao filme parece (para mim) superficial. Escreva um pequeno texto indicando PORQUE o nome de Tarantino promoveria uma mudança na perspectiva dos críticos (quais são as marcas dele no filme que o diferenciam dos demais diretores e seriam responsáveis pelos elogios) e ARGUMENTE sobre porque a idéia de que a visão do filme é CRÍTICA em relação a tais elementos "exagerados" ou "absurdos" presentes em outras obras não é plausível aqui (fator que justificaria uma visão diferenciada da crítica em relação ao filme de Tarantino e que você não considerou em seu texto).

Resposta: Ao meu ver, só o fato do filme ser dele, muitos ja contam pontos positivos pra ele. Muitos dizem(diziam): Bom, é do Tarantino, então vai ser bom, ou, Se é dele, vem coisa boa por aí, Vou ver esse filme porque é do Tarantino. A pessoa ja ve com outros olhos. As marcas: citaria a violencia/carnificina/sangue em excesso. É um açougue total e isso é ressaltado como positivo, como exagero sadio. Não vejo por esse lado. Se um outro diretor qualquer, desses pequenos, fizessem um filme com sangue aos montes, com mortes e mais mortes retratadas ao extremo, eles iam serem taxados de "açougueiros", como rotulam, principalmente, esses filmes de terror adolescente. O que quero dizer é: pq o que o Tarantino faz é considerado excelente, e outros fazem, considerado oportunista ou falta de ideias ou cliche? Numa comparação bem simples ( já que eu não to conseguindo passar pro papel de forma clara ), é tipo no futebol:um jogador brasileiro e outro de qualquer pais (principalmente se for argentino/ingles) jogam no mesmo campeonato. Os dois jogam igualmente bem, mas os brasileiros sempre vão aumentar a nota do brasileiro, jogar ele sempre mais alto do que é.
Ou se é pra ser escrachado, então faça isso, como por exemplo, Malditas Aranhas e Serpentes a Bordo ( apesar de não terem nada a ver um filme com o outro, a comparação é de como o filme se segue) . Vc ja ve esses filmes sem esperar nada, sabendo que vão acontecer situações ridículas ( não no mau sentido, mas situações que vc vai é rir e não levar a sério).Mas eles deixam isso claro desde o começo. Não tentam serem um filme sério com intervalos periodicos de escrachos absurdos.
Posso ter ficado com essa "raiva" do filme por esperar um filme "normal" e ter esses absurdos como as cenas que o sangue jorra como agua naqueles hidrantes ou dela enfrentar trocentos adversarios ao mesmo tempo, como o Neo de Matrix. Mas até hoje não tive coragem de reve-lo para ver se mudo um pouco de opinião.

 

Dook: Uma das coisas que mais me impressionou nas suas respostas para os jurados é que quanto mais vc tenta justificar seus preconceitos, mais vc se embanana. A questão que te faço é a seguinte: o que te faz pensar que Kill Bill é bem aceito em detrimento de outros filmes 'iguais' somente porque ele é dirigido pelo Tarantino? Desenvolva a questão não se resumindo apenas à 'todo mundo gosta do Tarantino'.

Resposta: Depois me mostre onde me embananei, pois estou seguindo a mesma linha desde que escrevi o texto e as respostas.
Pq preconceito? Pq eu não gostei do filme, do modo "forçado" de algumas partes do filme?
Não disse que "todo mundo gosta do tarantino". O que penso é que muitos dos que gostam dele ( e não de todos que viram o filme) veem com outros olhos justamente por ele ser o diretor. Acham que por ser dele, "tem um toque mágico". Críticas e mais críticas diziam frases como: " tal cena x, como só Tarantino podia fazer", "transforma uma simples cena x numa espetacular cena, como era de se esperar dele". E o que esse filme tem de diferente, que os outros filmes estilo vingança não tenham? Só vejo de diferente que tem cenas extremamente "forçadas", bem surrealistas, mais do que os outros. No texto citei aqueles filmes que alguns chamam de brucutus, principalmente dos anos 80, e que são classificados como histórias/filmes fracos, filmes de pancadaria sem história, com histórias iguais. Porem são os mesmos estilos de filmes. Um sendo críticado e outro elogiado.

 

Veredito do Juri:

 

Rubysun: Não

Mr. Scofield: Não

Alexei: Não

Dook: Não 

 

J.McClane, com 4 "não", você está...

 

FORA! 
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"Salvo engano, meu caro, este não é o local apropriado para discutir isso. A não-utilização do português ao menos correto - já que erudição seria exigir demais - na internete é injustificável".

 

Assim ficaria melhor, Dark. Você já começaria devendo pontos para a primeira prova! Haha
Alexei2007-05-05 22:07:47
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"Salvo engano' date=' meu caro, este não é o local apropriado para discutir isso. A não-utilização do português ao menos correto - já que erudição seria exigir demais - na internete é injustificável".

 

Assim ficaria melhor, Dark. Você já começou devendo pontos para a primeira prova! Haha
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Não concordei com o "internete", explique-se. 
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Foi o contrário. Eu mudei o segundo verbo, não o primeiro, já que não sei se você vai se classificar ou não.

 

E internet é uma palavra estrangeira. Na linguagem culta, deve ser grafada em itálico ou aportuguesada, portanto.
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Candidato n.º: 000.023

 

G4mbit

 

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Perguntas e Respostas:

 

Perguntas Padrões

 

a) Quais são suas expectativas em relação a O Cinéfilo?

Resposta: Espero que "O Cinéfilo" não só altere o fluxo de todo o fórum, visto que ele já se tornou um evento virtual muito esperado, assim como creio que o "jogo" irá me ajudar a desenvolver meu senso analítico ao assistir a filmes e ainda aperfeiçoar o conhecimento que tenho em relação a história da Sétima Arte com provas criativas e exigentes, como pude observar ao ler o tópico da primeira edição. Acho interessantíssimo, além de extremamente prazeroso e divertido, que vocês do júri tenham criado essa proposta tão conveniente para ambos os lados. Pois, para os participantes selecionados, o ato de ver um filme será obrigatoriamente (caso ele esteja disposto a fazer um bom papel durante o jogo), uma tarefa exigente.

B) O programa exige dedicação e disponibilidade para ver filmes e escrever. Você está disposto a isso?

Resposta: Sim. Mesmo estando em ano de vestibular, já terminei o Ensino Médio e tenho um grande espaço livre durante meu dia, pois ainda não estou trabalhando. O que poderia ser um problema é a disponibilidade de certos filmes na minha cidade, já que ela é culturalmente atrasada e as locadoras ainda deixam a desejar em relação a longas antigos, mas sempre posso apelar pra Internet. =P
 

 

Perguntas do Juri 

 

Rubysun: Na sua opinião, qual a 'receita' de um cinéfilo?

Resposta: Diferente do que muitos acham, o conceito etimológico de "cinéfilo" (amante do cinema) não caracteriza alguém apaixonado por filmes. Você pode ir ao cinema toda semana, ver filmes todo dia e jamais entrar no conceito da palavra.
Cinéfilo é aquele apaixonado pela arte cinematográfica, que se interessa tanto pela sua maneira de realizar uma obra como pelo efeito da obra em si. Que gosta de saber da história, das técnicas de todas as áreas que contribuem para a arte, da evolução dela, das idéias dos seus realizadores e profissionais, do ponto de vista industrial... enfim, cinema é uma faculdade de conhecimentos extensos e complexos, mas você pode ser um Cinéfilo possuindo apenas o amor por ela.
Alguns podem achar que estudar os mecanismos da sétima arte compromete a eficácia de um longa, como se descobrissemos o truque por trás da mágica. Esses possuem uma fixação pela magia atrativa do cinema e envolve uma paixão mais inocente. O Cinéfilo, como consequência da sua busca pela idealização da arte, também sente satisfação pelo entreterimento, embora tenha um sentido mais apurado.

 

Alexei: Você afirma que o cinema e a arte de uma maneira geral têm seu lado abstrato, pessoal. Qual seria o outro lado?

Resposta: Bom, sabendo que o lado abstrato parte da interpretação do espectador a uma obra, então o outro lado, nesse sentido, é a idealização dos artistas por trás do filme; a idéia de um diretor para o uso de um certo angulo numa determinada cena, do tom escolhido para a fotografia de um filme...

 

Mr. Scofield: Você resgata, principalmente, no seu texto a relação entre o espectador e o cinema. Entretanto, preste atenção especificamente nessas duas frases:
Pois graças a sua riqueza artística, a indústria cinematográfica certamente tem no catálogo aquilo que o espectador procura, seja isso o que for. Portanto, sorte tem quem é cinéfilo, pois jamais terá seu amor frustrado.
Existe uma contradição intrínseca nas idéias apresentadas. "Se o cinema sempre tem no catálogo tudo que qualquer espectador procura, então porque o cinéfilo é especial? (pela primeira idéia NINGUÉM se sentiria frustrado)" Reescreva as frases, retirando a suposta contradição e redija um pequeno texto explicando o que diferencia o cinéfilo de um espectador comum.

Resposta: Acho que não me expressei bem naquela frase. O que quis dizer é que o cinéfilo JAMAIS se sentiria frustrado na busca de um filme que o agrade, já que, por amar a arte em si, certamente encontraria pontos positivos na maioria do que ela produz que o ajudariam a desenvolver sua idéia quanto a ela. Já o simples espectador pode se frustrar na busca por um longa que o agrade, supondo que ele tenha um apreço apenas por certo gênero ou ator ou diretor.

Quando a diferença entre o cinéfilo e o espectador comum, bom, eu não sei você ainda não leu a minha resposta passada, mas falei justamente disso. Só reafirmaria dizendo que o cinéfilo também pode apreciar um filme pelos motivos do espectador médio/comum: escapismo, diversão. Mas a experiência pra ele jamais se limitará a isso, pois a obra lhe contará também seu valor histórico, técnico e cultural para o cinema.

 

Dook: O que você acha que falta para que o expectador 'médio/comum' possa começar a ver os filmes como algo mais do que 'escapismo/diversão'?

Resposta: Eu não acho que o espectador deva ir ao cinema com intenções mais profundas do que o escapismo. Apesar desse público ter atitudes que tomamos como ofensa pessoal (como, por exemplo, falar mal de filmes de um diretor como Hitchcock, sem ao menos conhecer suas obras a fundo), a própria indústria faz seus filmes com a intenção de divertir, ou entreter e atingí-lo. Fazer de alguém um cinéfilo, atualmente, é mais uma preocupação de outro cinéfilo (que se empolga com um ótimo filme quer compartilhar a experiência com alguém) do que do próprio cinema. Hollywood, por exemplo, tem mais apreço pelo espectador médio do que pelos cinéfilos e, dessa forma, impede esse tipo pessoas de procurar gostar ou ao menos arriscar a conhecer os longas que trazem a alguém o amor pela Sétima Arte. É difícil para alguém já acostumado, e por isso já cativado, pela fábrica de blockbusters se arriscar a assistir a um longa mais indie ou mais velho, porque pode ser mais complexo; ter significado mais singelo, que exige a atenção do espectador que ele está acostumado a reservar pra pipoca no colo; porque é diferente, fora de ritmo, "chato"... A lista de adjetivos é longa e a repulsa, do mesmo tamanho. O primeiro passo de um dos caminhos, seria apresentar alguém assim a um filme alternativo ou clássico sem expectativas. Deixá-lo assistir por curiosidade e caso ele demonstre interesse pelo mesmo, mas encontre dificuldades em gostar do filme, por ele parecer "batido" ou envelhecido, apresentá-lo a crítica do filme ou mostrar-lhe as condições na qual ele foi rodado, o que ele representou pra época e pro cinema... Dessa forma, podemos cultivar um novo amante do cinema.

Veredito do Juri:

 

Rubysun: Não

Mr. Scofield: Sim

Alexei: Não

Dook: Não 

 

G4mbit, com 1 "sim" apenas, você está...

 

FORA!

 

Com isso...

 

Candidato n.º: 000.024

 

Dark

 

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Perguntas e Respostas:

 

Perguntas Padrões

 

a) Quais são suas expectativas em relação a O Cinéfilo?

Resposta: As mesas que tive desde a primeira edição. Acho um jogo divertido, onde o que importa é o quanto o usuário aprende e se desenvolve ao longo dele.

B) O programa exige dedicação e disponibilidade para ver filmes e escrever. Você está disposto a isso?

Resposta: Sim.

Perguntas dos Jurados

 

Rubysun: Na sua opinião, é possível ver uma diferença entre crítica e análise de filmes? O que cada um deve conter e o que vc usa para discernir uma boa de uma ruim em cada caso?

Resposta: Sim. Vejo uma análise como um levantamento das características próprias da obra ou uma explanação das idéias contidas nela. Já a crítica visa enumerar os pontos fracos e/ou fortes dela, a fim de demonstrar opinião. 

 

Alexei: Os filmes estilo quebra-cabeças, com puzzles e twist endings, estão cada vez mais comuns nas telas de cinema (Número 23, O Grande Truque e A Colheita do Mal, citando apenas exemplos mais recentes). Em minha opinião, Donnie Darko vai na contramão dessa maré, pois o surrealismo sobre o qual ele se apóia serve, entre outras coisas, de veículo para mostrar o olhar do diretor sobre os Anos 80 e como alegoria da passagem da adolescência para a idade adulta. Como você vê o subtexto - e não simples puzzles - que os diretores passam em seus filmes? Vez que seu texto é quase integralmente descritivo, se limitando a resumir os acontecimentos mostrados no filme, quais seriam, em sua opinião, as principais metáforas presentes em Donnie Darko?

Resposta: Ok, não vou fingir ter entendido todo o contexto da pergunta, pois não o fiz. Tentarei responder de acordo com aquilo que entendi.

"Como você vê o subtexto - e não simples puzzles - que os diretores passam em seus filmes?"

Esse trecho é referente às diversas simbologias presentes por trás dos filmes "puzzles"? Se sim, acredito que é uma maneira do diretor levar o público alvo a refletir sobre sua obra, tornando-o não um entretenimento esquecível (no caso de um simples quebra-cabeças que resolvido, perde seu "brilho"), mas sim uma exposição de idéias a serem discutidas por aqueles que a admiram ou atacam.

"Quais seriam, em sua opinião, as principais metáforas presentes em Donnie Darko?"

Amei o "em sua opinião" na pergunta, pois me permite maior liberdade na resposta.

Pois bem, acredito que pós trás de toda a trama confusa e picada existem diversas metáforas, indo desde a crença num ser superior/divino, críticas a sociedade em geral (refletidas nos atos de Donnie, considerados como vandalismo para aqueles a sua volta, mas justificáveis do ponto de vista do personagem) à *suposta "existência sem sentido" de Donnie, que deveria ter morrido se não fosse a intervenção de Frank.
Enfim, o filme consegue gerar interpretações diferentes de acordo com o ponto de vista, crença ou ideologia, sendo, pra mim, quase impossível de se chegar a um consenso quanto a todas as mensagens que consegue passar.

*Nota: Fui extremamente pessoal nessa parte.

 

Mr. Scofield: Seu texto consiste em uma exaustiva explicação do filme Donnie Darko em mínimos detalhes, sem muita profundidade em muitos dos possíveis aspectos que poderiam ser discutidos. Isso pode causar uma intensa irritação ao leitor, uma vez que a disposição do texto não é predominamente interpretativa e sim descritiva. Acredito que a compreensão "cronológica" do filme (aqui no sentido da ordem que é mostrada no filme) não é tão importante assim e que haja elementos mais interessantes a considerar. Como sabe, o fator que mais aprecio em um filme é a construção de personagens. Em Donnie Darko considero esse elemento absolutamente perfeito. Explorando esse universo riquíssimo, redija um texto CARACTERIZANDO psicologicamente (e ressalte, se houver, as metáforas envolvidas na criação) e descrevendo o papel na estória dos personagens Cherita Chen, Dra. Lilian Thurman e Elizabeth Darko (mãe de Donnie).

Resposta: Dentro da trama, somos apresentados à diversos personagens, cada um com suas próprias características e dilemas (o que a ajuda no sentido de não centrá-la toda num personagem só, deixando complexo, dramático ou clichê demais). O caso de Cherita é, pra mim, um dos mais simples. Uma personagem comum, esforçada, de boa índole e apaixonada, mas que sofre preconceito por sua etinia e obesidade. Ganha a simpatia de Donnie, talvez por este conseguir enxergar sua personalidade, além da aparência.
Dra. Liliam Thurman, a psicóloga, parece se preocupar realmente com Donnie. Ao questioná-lo, parece impor dúvidas na mente do personagem a fim de conseguir respostas não só pra ele, mas também para si mesma.
Já Elizabeth Darko, apesar de não demonstrar claramente seus sentimentos (spoiler: como na cena final, onde não parece realmente triste com a morte do filho), é a típica mãe comum. De família aparentemente normal e perfeita, é na verdade alienada e conformada perante o mundo ao seu redor, o que acaba causando a revolta de Donnie.

 

Dook: Em sua resposta para o Alexei vc disse que o subtexto é uma maneira utilizada pelo diretor para fazer com que seu público encare o filme não como uma obra esquecível, mas como uma exposição de idéias. Em sua opinião vc acha que esse tipo análise que o diretor promove só pode ser feito através de subtextos?

Resposta: Claro que não. Apenas acredito que o subtexto possa gerar uma leva bem maior de interpretações e, com isso, gera também discussões que remetem não só a temas obviamente levantados pela obra em si mas a opinião geral de cada um sobre vários temas e pontos de vista diferentes.
Sem esse recurso, a obra tende a gerar pontos de vista opostos, sobre um ou dois temas diferentes.
Ps: "Em sua opinião você acha"?

 

Veredito do Juri:

 

Rubysun: Sim

Mr. Scofield: Sim

Alexei: Sim

Dook: Não

 

Dark, com 3 "sim", você está...

 

CLASSIFICADO!

 

Parabéns!10
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